NORMATIZAÇÃO PARA TRATAMENTO EMPÍRICO DE INFECÇÕES COMUNITÁRIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NORMATIZAÇÃO PARA TRATAMENTO EMPÍRICO DE INFECÇÕES COMUNITÁRIAS"

Transcrição

1 NORMATIZAÇÃO PARA TRATAMENTO EMPÍRICO DE INFECÇÕES COMUNITÁRIAS ORIENTAÇÕES INICIAIS As doses dos antimicrobianos para tratamento de infecções referem-se a pacientes adultos. Em algumas indicações específicas existem as doses pediátricas. Guias de doses pediátricas podem ser consultadas para as demais dosagens. As doses descritas abaixo são para pacientes com clearence de creatinina 50mL/min. Para doses corrigidas para função renal, consultar The Sanford Guide To Antimicrobial Therapy. A duração do tratamento deve ser individualizada de acordo com a resposta clínica de cada paciente de acordo com os critérios abaixo, a não ser quando descrito de forma diferente: o Resolução dos sintomas; o Leucograma normal; o Ausência de febre há 72h. Quando possível, medicamentos por via oral ou tópicos devem ser preferidos em relação aos de outra forma de administração. Em caso de pacientes com intolerância alimentar, síndromes disabsortivas, vômitos, diarréia e com infecção grave, preferir medicações por via endovenosa ou intramuscular. Assim que o quadro for revertido, as medicações deverão ser trocadas para via oral. Procurar, sempre que possível, identificar o agente etiológico das infecções por meio de culturas e ajustar terapia de acordo com resultado dos exames. As culturas devem, preferencialmente, ser colhidas antes do início da terapia antimicrobiana. APARELHO OSTEO-ARTICULAR Artrite Séptica Crianças S. aureus, Staphylococcus coagulase negativa, Streptococcus (grupo B), N. gonorrhoeae Oxacilina + Cefalosporina 3ª geração (ceftriaxona ou cefotaxime) por dias Vancomicina + Cefalosporina 3ª geração (ceftriaxona ou cefotaxime) por dias (quando há hipótese de infecção por MRSA ) Aguda com risco para DST Aguda sem risco de DST Crônica Monoarticular Após injeção intra-articular N. gonorrhoeae, S. aureus, Streptococcus spp, Raro: BGN S. aureus, Streptococcus spp, BGN Brucella, Nocardia, Mycobacteria spp., fungos Staphylococcus spp. (inclusive MRSA ), P. aeruginosa, Propionibacteria sp, Mycobacteria sp Ceftriaxona 1g EV q24h por dias; OU Cefotaxime 1g EV q8h por dias Oxacilina 2g EV 4/4h + Ciprofloxacina 500mg VO 12/2h por dias Puncionar e aguardar resultados da bacterioscopia e cultura Vancomicina 30mg/kg/dia EV 12/12h + Cefepime 2g EV 8/8h. Ajustar após resultados de culturas. BGN: Bacilos gram negativos; MRSA: S. aureus resistente à meticilina. Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h, dias Oxacilina 2g EV 4/4h + Ceftriaxona 1g EV q24h por dias - Aguardar cultura do líquido sinovial ou sinóvia. INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

2 OBS1: O tratamento da artrite séptica requer punção e drenagem da articulação acometida além do tratamento antimicrobiano. Não há necessidade de injeção de antimicrobiano na articulação. OBS2: O líquido sinovial recolhido deve ser encaminhado para cultura para posteriormente guiar o tratamento definitivo de acordo com o agente etiológico identificado. Bursite Séptica S. aureus (>80%), Streptococcus spp. Oxacilina 2g EV 4/4h por dias Vancomicina 30mg/kg/dia EV 12/12h (quando há hipótese de infecção por MRSA ) MRSA: S. aureus resistente à meticilina. OBS: Incisão e drenagem ou aspiração diária até que o fluido pare de acumular. Osteomielite Osteomielite Aguda Osteomielite Crônica Osteomielite pós-cirúrgica S. aureus, Streptococci, BGN entéricos (raro) S. aureus, BGN, P. aeruginosa Staphylococcus spp. (inclusive MRSA ); BGN (menos comum) Ciprofloxacina 500mg VO ou 400mg EV 12/12h +Clindamicina 600 VO ou EV 8/8h por 28 dias ou até resolução dos sintomas Ajustar após resultados de culturas. Aguardar resultados da bacterioscopia e cultura Vancomicina 30mg/kg/dia EV 12/12h por 28 dias ou até resolução dos sintomas Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h + Oxacilina 2g EV 4/4h por 28 dias ou até resolução dos sintomas; OU Oxacilina 2g EV 4/4h, por 28 dias ou até resolução dos sintomas Associar Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h se não houver melhora BGN: Bacilos gram negativos; MRSA: S. aureus resistente à meticilina. OBS1: O diagnóstico microbiológico da osteomielite é essencial. Se a hemocultura é negativa, cultura de fragmento ósseo é necessária. OBS2: O debridamento cirúrgico está associado a aumento da taxa de cura e diminuição do tempo de tratamento. OLHOS Conjuntivite Neonatal Neisseria gonorrhoeae; C. trachomatis Ceftriaxona 25-50mg/kg EV dose única (dose máx: 125mg) + Azitromicina 20mg/kg/dia VO 24/24h por 3 dias Viral Adenovirus Antibiótico não indicado - Bacteriana S. aureus; S. pneumoniae; H. influenzae, N. gonorrhoeae Gotas oftálmicas com quinolona ou aminoglicosídeo cada 2h no período de vigília nos primeiros 2 dias, após 6/6h até o 7 dia. Não usar corticóide tópico, nem preparações oftálmicas contendo essa medicação. Ceftriaxona 25-50mg/kg EV dose única (dose máx: 125mg) + Eritromicina 12,5mg/kg/dia VO 6/6h por 14 dias Se há possibilidade de gonococo, administrar dose única de Ceftriaxona 1g EV ou IM Celulite orbital S. pneumoniae; Oxacilina 2g EV 4/4h + Alergia à INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

3 H. influenzae; M catarrhalis; S. aureus, anaeróbios, BGN BGN: Bacilos gram negativos. Ceftriaxona 2g EV 1x/dia + Metronidazol 500mg EV 8/8h penicilina/cefalosporina: Vancomicina 30mg/kg/dia EV 12/12h+ Moxifloxacina 400mg EV 24/24h + Metronidazol 500mg EV 8/8h PELE E PARTES MOLES Epiderme Impetigo Streptococcus spp (grupo A e menos comum B, C e G), S. aureus Erisipela Erisipela Bolhosa Streptococcus do grupo A S. aureus, Streptococcus do grupo A Mupirocina tópico 2% 3x/dia; OU Cefalexina 500mg VO 6/6h Tratar por pelo menos 3 dias Penicilina G Cristalina 2 milhões UI EV 4/4h; OU Cefalexina 500mg VO 6/6h; OU Cefalotina 1g EV 6/6h Oxacilina 2g EV 4/4h; OU Cefalotina 1g EV 6/6h; OU Cefalexina 500mg VO 6/6h Sulfametoxazol+Trimetropim 800mg+160mg VO 12/12h; OU Clindamicina 600mg VO 8/8h Tratar por pelo menos 3 dias Clindamicina 600mg VO 8/8h; OU 500mg VO 8/8h Clindamicina 600mg VO ou EV 8/8h; OU 500mg VO 8/8h OBS: Assim que possível, passar os antimicrobianos para a via oral. Derme e Hipoderme Celulite S. aureus, S. pyogenes Oxacilina 2g EV 4/4h; OU Clindamicina 600mg VO ou EV 8/8h; OU Celulite em Diabetes mellitus Streptococcus sp, S. aureus, BGN, anaeróbios Cefalotina 1g EV 6/6h; OU Cefalexina 500mg VO 6/6h Ampicilina+Sulbactam 3g EV 6/6h; OU 500mg VO 8/8h Tratar por pelo menos 10 dias 500mg VO 8/8h Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h + Clindamicina 600mg EV 8/8h; OU Clindamicina 600mg EV 8/8h, Tratar por pelo menos INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

4 Infecção de úlcera vascular crônica Polimicrobiana: Streptococcus sp, S. aureus, P. aeruginosa, anaeróbios Debridamento do tecido necrótico e realização de cultura Ciprofloxacina 500mg VO ou 400mg EV 12/12h + Metronidazol 500mg VO ou EV 8/8h; OU Cefepime 2g EV 8/8h+ Metronidazol 500mg EV 8/8h Tratar por pelo menos 10 dias 10 dias e até 72h sem sinais de Ampicilina+Sulbactam 3g EV 6/6h; OU Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h; OU Imipenem 500mg EV 6/6h Tratar por pelo menos 10 dias OBS: O debridamento de todo o tecido desvitalizado é essencial para a resposta clínica. Fáscia e Músculo Piomiosite S. aureus Oxacilina 2g EV 4/4h Cefalotina 1g EV 4/4h Fasceíte Necrotizante Flora mista com bactérias anaeróbias e aeróbias Tratar por pelo menos 10 dias Debridamento Cirúrgico e coleta de material para cultura Penicilina G Cristalina 4 milhões de UI EV 4/4h + Clindamicina 600mg EV 8/8h; OU Ceftriaxona 2g EV 24/24h+ Clindamicina 600mg EV 8/8h; Tratar por pelo menos 10 dias Ajustar antibiótico após resultado das culturas Tratar por pelo menos 10 dias Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h; OU Imipenem 500mg EV 6/6h Tratar por pelo menos 10 dias Pé Diabético Úlcera sem Flora cutânea Não é indicado tratamento - Inflamação colonizadora antibacteriano Úlcera com <2cm de inflamação superficial S. aureus; S. agalactiae, S. pyogenes Sulfametoxazol+Trimetropim 800mg+160mg VO 12/12h; OU 500mg VO 8/8h Cefuroxima 500mg VO 12/12h; OU Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

5 Úlcera com >2cm de inflamação e extensão até fáscia ou Osteomielite S. aureus; S. agalactiae, S. pyogenes, coliformes fecais 500mg VO 8/8h + Sulfametoxazol + Trimetropim 800mg+160mg VO 12/12h Tratar por dias ou até resolução dos sintomas Piperacilina + Tazobactam 4,5g EV 8/8h + Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h; OU Imipenem 500mg EV 6/6h + + Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h Tratar por dias ou até resolução dos sintomas OBS: Coletar cultura de material através de debridamento cirúrgico. Cultura de swabs não é alternativa válida. Mastite Aguda S. aureus; S. pyogenes, E. coli, Bacterioides spp Oxacilina 2g EV 4/4h; OU Cefalexina 500mg VO 6/6h Clindamicina 600mg VO ou EV 8/8h; OU 500mg/125mg VO 8/8h Se a mastite for não puerperal com abscesso localizado em região sub-areolar e com odor fétido, associar metronidazol 500mg VO ou EV 8/8h para cobertura de anaeróbios OBS: Se houver abscesso, proceder à drenagem cirúrgica com coleta de material para cultura Herpes Simples Primo-infecção ou casos severos de recidiva (oral ou genital) Recidivas sintomas leves à moderados (oral ou genital) Imunodepressão e sintomas graves Vírus Herpes simplex 1 e 2 Aciclovir 400mg VO 5xdia por 7-10 dias Não tratar - Aciclovir 5mg/kg/dose EV 8/8h por 5-7 dias Aciclovir 800mg VO 8/8h por 7-10 dias OBS: O uso de aciclovir reduz o tempo de doença em 1 dia. Esquemas tópicos não mostraram melhora quando utilizado após o aparecimento das vesículas. Herpes Zoster >50 anos Aciclovir 800mg VO 5x/dia - por 7 dias Vírus Varicella Zoster (VZV) Prednisona 30mg VO 2xdia nos dias 1-7; 15mg 2xd nos dias 8-14 e 7,5mg 2xd nos dias para alívio sintomático Imunocompro Vírus Varicella Aciclovir 10mg/kg/dose EV - INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

6 metidos Zoster (VZV) 8/8h por 7-14 dias Não usar corticóide. OBS: Pacientes com Herpes Zoster e imunocomprometidos deverão permanecer em isolamento respiratório por aerossóis e contato até que todas as lesões tenham evoluído para crostas. SISTEMA CARDIO-VASCULAR Endocardite Endocardite Infecciosa (válvula nativa) Streptococcus viridans, S.aureus, BGN Endocardite Infecciosa (prótese valvar) (até 1 ano após cirurgia) S. epidermidis, S. aureus (MRSA ), S. viridans, BGN, difteróides Penicilina G Cristalina 4 milhões UI EV 4/4h + Oxacilina 2g EV 4/4h + Gentamicina 3mg/kg/dia EV 8/8h por dias Vancomicina 30mg/kg/dia EV 12/12h +Rifampicina 600mg VO 24/24h + Gentamicina 3mg/kg/dia EV 8/8h por dias Oxacilina 2g EV 4/4h + Gentamicina 3mg/kg/dia EV 8/8h por dias BGN: bacilos gram negativos Ajustar terapia para o germe identificado pela hemocultura A gentamicina deverá ser utilizada por apenas 14 dias MRSA: S.aureus resistente à meticilina OBS: Coletar série de 3 hemoculturas pareadas, de preferência antes de iniciar o esquema antimicrobiano. Ajustar esquema após resultado das culturas. Trombose do Seio Cavernoso Flebite Supurativa S.aureus, Streptococcus sp, H. influenza, fungos Ceftriaxona 2g EV 12/12h + Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h Considerar drenagem cirúrgica - Ceftriaxona 2g EV 12/12h + Linezolida 600mg EV 12/12h S. aureus (MRSA); S. pyogenes; Streptococcus spp Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h por 7-10 dias - SISTEMA HEMATOLÓGICO Neutropenia Neutropenia Febril (<500 cél/mm³ neutrófilos em pacientes em tratamento quimioterápico imunossupressi BGN ; Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Candida sp (raramente outros fungos), Herpes Vírus Cefepime 2g EV 8/8h; OU Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h Tratar até neutrófilos >500cél/mm³ e ausência de febre Persistência da febre após 48h: associar Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h. Considerar substituir o Cefepime ou Piperacilina+Tazobactam por Imipenem 500mg EV 6/6h Persistência da febre após INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

7 vo) 120h: Associar Anfotericina B 1mg/kg/dia BGN: bacilos gram negativos OBS: Pacientes só são classificados como neutropênicos febris na ausência de foco infeccioso definido. Caso haja foco, tratá-lo de acordo. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Abscesso Cerebral Abscesso Cerebral (primário ou secundário a foco contíguo) Streptococcus, bacterióides, S. aureus Ceftriaxona 2g EV 12/12h + Metronidazol 500mg EV 8/8h + Oxacilina 2g EV 4/4h Pós-Cirúrgico S. aureus (MRSA), BGN Tratar por pelo menos 28 dias e até resposta nos estudos de imagem (TC/RNM) Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h + Cefepime 2g EV 8/8h Tratar por pelo menos 28 dias e até resposta nos estudos de imagem (TC/RNM) Penicilina G 3-4 milhões de unidades EV 4/4h + Metronidazol 500mg EV 8/8h + Oxacilina 2g EV 4/4h Tratar por pelo menos 28 dias e até resposta nos estudos de imagem (TC/RNM) Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h + Meropenem 1g EV 8/8h Tratar por pelo menos 28 dias e até resposta nos estudos de imagem (TC/RNM) BGN: bacilos gram negativos OBS: Sempre que possível, aspirar material para estudo etiológico. Culturas do LCR, quando indicadas, podem ser importantes, principalmente em abscessos periféricos. Meningite Bacteriana Recém- Nascidos Streptococcus do grupo B (50%), E. coli (18%), Listeria sp, BGN 1 mês 50 anos Pneumococo, Meningococo, Haemophilus influenzae >50 anos Pneumococo, BGN, Listeria Meningite póscirurgica ou pós-tce Neurossífilis Pneumococo, S. aureus (MRSA), BGN, Acinetobacter, Pseudomonas Treponema pallidum Cefotaxime 50mg/kg EV 6/6h + Ampicilina100mg/kg EV 6/6h por dias Ceftriaxona ou Cefotaxime 2g EV 12/12h por 7-14 dias (Associar dexametasona para prevenir dano auditivo) Ceftriaxona ou Cefotaxime 2g EV 12/12h +Ampicilina 2g EV 4/4h por 7-14 dias Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h + Cefepime 2g EV 8/8h por dias Penicilina G Cristalina 3-4 milhões de UI EV 4/4h por dias Gentamicina 2,5mg/kg EV 8/8h + Ampicilina100mg/kg EV 6/6h por dias Cefepime 2g EV 8/8h por 7-14 dias (Associar dexametasona para prevenir dano auditivo) Cefepime 2g EV 8/8h12h +Ampicilina 2g EV 4/4h por 7-14 dias Vancomicina 30mg/Kg/dia EV 12/12h + Meropenem 2g EV 8/8h por dias Ceftriaxona 2g EV ou IM 1xd por 14 dias (chance de falha de 23%) BGN: bacilos gram negativos Encefalite INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

8 Encefalite Herpética Toxoplasmose (imunossuprimi dos, HIV) Herpes Simples Vírus Toxoplasma gondii Aciclovir 10mg/kg/dose EV 8/8h por dias (Hidratar o paciente) Sulfametoxazol 1,5g 60kg ou 1g <60kg VO 6/6h + Pirimetamina 200mg VO no primeiro dia, seguido de 50-75mg nos dias seguintes + Ácido Folínico 15mg VO 1xdia, por pelo menos 6 semanas após resolução dos sintomas, seguido por terapia supressiva - Clindamicina 600mg VO ou EV 6/6h + Pirimetamina 200mg VO no primeiro dia, seguido de 50-75mg nos dias seguintes + Ácido Folínico 15mg VO 1xdia; OU Sulfametoxazol+ Trimetroprim 50/10 mg/kg/dia VO ou EV 12/12h por 30 dias TRATO GASTRO-INTESTINAL Apendicite Apendicite grau 1-3 (edematosa ou úlceroflegmonosa) BGN, anaeróbios e Enterococcus Ampicilina 2g EV 6/6h + Gentamicina 3-5mg/kg/dia EV 24/24h + Metronidazol 500mg EV 8/8h por 24h Cefoxitina 1g EV 6/6h por 24h Apendicite grau 4-5 (perfuração, abscesso local ou peritonite) Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h + Metronidazol 500mg EV 8/8h; OU Metronidazol 500mg EV 8/8h. Ampicilina/Sulbactam 3g EV 6/6h; OU Gentamicina 3-5mg/kg/dia EV 24/24h + Metronidazol 500mg EV 8/8h + Ampicilina 2g EV 6/6h BGN: bacilos gram negativos Colecistite Colecistite Aguda ou Colangite BGN, anaeróbios e Enterococcus Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h + Metronidazol 500mg EV 8/8h; OU Metronidazol 500mg EV 8/8h BGN: bacilos gram negativos Ampicilina/Sulbactam 3g EV 6/6h; OU Gentamicina 3-5mg/kg/dia EV 24/24h + Metronidazol 500mg EV 8/8h + Ampicilina 2g EV 6/6h Gastrintestinal Enterocolite BGN, anaeróbios Doença leve à moderada: Doença grave com risco de INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

9 Necrosante em RN prematuros Gastroenterite Bacteriana Diverticulite Colite Pseudomembra nosa e Enterococcus Shigella, E. coli, Salmonella, Enterobactérias anaeróbios e Enterococcus spp Clostridium difficile Piperacilina+Tazobactam (ver doses pediátricas) Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h por 3-5 dias; OU Ceftriaxona 2g EV 24/24h, por 3-5 dias Ciprofloxacina 400mg EV ou 500mg VO 12/12h + Metronidazol 500mg EV ou VO 8/8h; OU Metronidazol 500mg EV 8/8h Metronidazol 500mg VO 8/8h, por dias vida: Meropenem(ver doses pediátricas) Sulfametoxazol + Trimetroprim 800mg+160mg VO 12/12h, por 3-5 dias Ampicilina/Sulbactam 3g EV 6/6h; OU Gentamicina 3-5mg/kg/dia EV 24/24h + Metronidazol 500mg EV 8/8h + Ampicilina 2g EV 6/6h. No Brasil não dispomos da formulação oral da Vancomicina, dessa forma não se trata de esquema válido. Pancreatite Pancreatite - Não há indicação - Aguda Edematosa Pancreatite Aguda Grave ( 30% de necrose em TC abdome) ou critério de gravidade Enterococcus spp, S. aureus, S epidermidis, anaeróbios, Candida spp Imipenem 500mg EV 6/6h por 14 a 21 dias Meropenem 1g EV 8/8h por 14 a 21 dias Abscesso pancreático, pseudocisto infectado, pós pancreatite necrosante Enterococcus spp, S. aureus, S epidermidis, anaeróbios, Candida spp Piperacilina + Tazobactam 4,5g EV 6/6h Tratar por pelo menos 14 dias e até resolução dos sintomas e normalização da imagem Imipenem 500mg EV 6/6h; OU Meropenem 1g EV 8/8h Tratar por pelo menos 14 dias e até resolução dos sintomas e normalização da imagem Ajuste após cultura Critério de gravidade: (IMC 30, DM, derrame pleural, PCR 12mg/dL, Ranson 3, APACHE II 8). Se não houver evolução para necrose, suspender ATB em 3 dias. Sempre coletar material para diagnóstico etiológico Abscesso Hepático Indicar drenagem se abscesso maior que 10cm bacterióides, Enterococcus, Entamoeba Ciprofloxacina 400mg EV ou 500mg VO 12/12h + Metronidazol 500mg EV ou VO 8/8h; OU 500mg VO 8/8h + Metronidazol 500mg EV ou VO 8/8h, por dias INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

10 histolytica Metronidazol 500mg EV ou VO 8/8h Tratar até resolução da imagem Tratar até resolução da imagem Peritonite Peritonite Bacteriana Espontânea S. pneumoniae, Enterococcus spp, Ceftriaxona 2g EV 24/24h por dias Ciprofloxacina 500mg VO ou 400mg EV 12/12, por dias (PBE) anaeróbios (raro) Cirrose Hemorragia Digestiva Varicosa Flora esofágica Norfloxacina 400mg VO 12/12, por 7 dias; OU Ciprofloxacina 500mg VO 12/12, por 7 dias Ceftriaxona 2g EV 24/24h por 7 dias Encefalopatia Hepática Prevenção da PBE Bactérias intestinais produtoras de urease Metronidazol 500mg VO 12/12h + lactulona - Sulfametoxazol + Trimetroprim 800mg+160mg VO 5 vezes por semana - Ciprofloxacina 500mg VO 7/7 dias TRATO RESPIRATÓRIO Trato Respiratório Alto Sinusite Traqueíte, Bronquite Coqueluche (tosse persistente >14 dias, sem febre) Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis, Streptococcus (grupo A),S. aureus, vírus Bordetella pertussis Amoxicilina 500mg VO 8/8h por 14 dias OU Amoxicilina- Clavulanato 500/125mg VO 8/8h por dias Claritromicina 500mg VO 12/12h OU Azitromicina 500mg VO/dia OU Moxifloxacina 400mg EV ou VO 24/24h; OU Levofloxacina 500mg VO 24/24h; OU Azitromicina 500mg VO por 7-14 dias; OU Claritromicina 500mg VO 12/12h por 7 14 dias Claritromicina 500mg VO 12/12h, por dias OU Levofloxacina 500mg VO 24/24h, por dias. 500mg/125mg VO 8/8h; OU Claritromicina 500mg EV 12/12h Eritromicina 500mg VO 6/6h por 14 dias; OU Sulfametoxazol + Trimetroprim 800mg+160mg VO 12/12h por 14 dias OBS: Assim que possível, passar os antimicrobianos para a via oral. A moxifloxacina poderá ser substituída pela levofloxacina na dose de 500mg/dia após estabilização do quadro infeccioso. INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

11 Pneumonia Neonatal Vírus (CMV, rubéola, HSV) Streptococcus (grupo B) Listeria, S. aureus, P. aeruginosa, C. trachomatis, sífilis Ampicilina + Amicacina por dias (ver doses pediátricas) Se risco para clamídia (afebril, tosse paroxística, conjuntivite), associar eritromicina 12,5mg/kg VO 6/6h por 14 dias Crianças Pneumonia Adulto Adultos (sem indicação de internamento - SEM fator de risco para Pseudomonas) Adultos (sem indicação de internamento - COM fator de risco para Pseudomonas) Pneumonia moderada e grave (SEM fator de risco para Pseudomonas) Pneumonia moderada e grave (COM fator de risco para Pseudomonas) VSR, metapneumovírus humano, rinovírus, vírus influenzae, adenovírus, vírus parainfluenzae, Mycoplasma, H. influenzae, Pneumococo, S. aureus(raro) VER PROTOCOLO DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS EM ANEXO VER PROTOCOLO DE PNEUMONIA EM CRIANÇAS EM ANEXO Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis, Mycoplasma Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis, Mycoplasma, Pseudomonas spp Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis, Pseudomonas spp Claritromicina 500mg VO 12/12h OU Azitromicina 500mg VO/dia OU Levofloxacina 500mg VO 24/24h por 7-10 dias Levofloxacina 500mg VO 24/24h por 7-10 dias Preferir esquema duplo: Claritromicina 500mg EV 12/12h por 7-10 dias SEM uso prévio de antibiótico (último mês): Levofloxacina 500mg EV 24/24h por 7-10 dias COM uso prévio de antibiótico (último mês): Cefepime 2g EV 8/8h + Claritromicina 500mg EV 12/12h por dias Pneumonia Pneumococo, 500mg VO 8/8h por 7-10 dias; 500mg VO 8/8h + CIPROFLOXACINA 500MG vo 12/12H, por 7-10 dias; Uso anterior de ATB sem melhora clínica: Cefepime 2g EV 8/8h + Claritromicina 500mg EV 12/12h por dias SEM uso prévio de antibiótico (último mês): ciprofloxacina 400mg EV 12/12h por 7-10 dias COM uso prévio de antibiótico (último mês): Cefepime 2g EV 8/8h + Levofloxacina 500mg EV 24/24h por dias INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

12 aspirativa ou Abscesso Pulmonar anaeróbios, enterobactérias Clindamicina 600mg EV 12/12h por dias OBS: 1. Fator de risco para Pseudomonas spp: doença estrutural pulmonar, bronquiectasias, uso de corticoterapia crônica ( > 10mg/dia), desnutrição. 2. Considerar substituir antibioticoterapia venosa por oral após estabilização do quadro infeccioso (resolução dos sintomas, leucograma normal e ausência de febre há 72h). A ceftriaxona poderá ser substituída pela amoxicilina-clavulanato. 3. Em pacientes portadores de HIV/SIDA considerar na investigação diagnóstica as hipóteses de pneumocistose, histoplasmose e tuberculose. Em abscesso pulmonar o tempo de tratamento é de dias ou até resolução da imagem radiológica Empiema Realizar drenagem para estudo microbiológico e resolução sintomática Pneumococo, Streptococcus (grupo A), S. aureus, enterobactérias Ceftriaxona 2g EV 24/24h ± Oxacilina 2g EV 4/4h por dias - OBS: Ajustar a terapia após resultado das culturas. Pneumocistose Leve Moderada Sulfametoxazol + Trimetroprim 800mg+160mg VO 8/8h por 21 dias Pneumocystis Grave Sulfametoxazol + jiroveci Trimetroprim (15mg/kg/dia do trimetroprim) EV 6/6h por 21 dias Clindamicina mg VO 6/6h + Primaquina 15mg VO 1xd por 21 dias Clindamicina 600mg EV 8/8h + Primaquina 30mg VO 1xd por 21 dias OBS 1: Em pacientes portadores de HIV, após tratamento, proceder profilaxia secundária. OBS 2: Se PaO 2 > 70 mm Hg, associar corticóide (Prednisona 40mg VO 12/12h por 5 dias, depois 40mg 1xd por mais 5 dias, seguido de 20mg 1xd por 11 dias) Otite Otite Externa Maligna Otite Média Aguda Pseudomonas aeruginosa (90%), S. aureus Pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h por 14 dias Amoxicilina 500mg VO 8/8h por 14 dias OU Amoxicilina- Clavulanato 500/125mg VO 8/8h por dias Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h, por 14 dias; OU Cefepime 2g EV 12/12h por 14 dias; OU Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h por 14 dias Ceftriaxona 2g EV ou IM 24/24h, por 14 dias; OU Levofloxacina 500mg VO 24/24h por 14 dias Mastoidite Mastoidite Ceftriaxona 2g EV ou IM Aguda 24/24h, por 14 dias; OU Pneumococo (>20%), S. pyogenes, S. aureus, H. Amoxicilina 500mg VO 8/8h por 14 dias OU Amoxicilina- Clavulanato 500/125mg VO Levofloxacina 500mg VO INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

13 influenzae, Pseudomonas spp Mastoidite Anaeróbios, S. Crônica aureus, Enterobacteriacaea Pseudomonas 8/8h por dias 24/24h por 14 dias Piperacilina+Tazobactam 4,5g EV 6/6h Imipenem 500mg EV 6/6h; OU Meropenem 1g EV 8/8h Tratamento de exarcebações agudas ou perioperatório. Não iniciar tratamento antes da coleta de material. TRATO URINÁRIO Clasificação Bacteriúria Assintomática S. haemolyticus Não é indicado tratamento Se gestante, necessidade de abordagem cirúrgica urológica, transplante renal, tratar conforme resultado do antibiograma Cistite Pielonefrite Enterococcus Cefalexina 500mg VO 6/6h, por 3-7 dias; OU Norfloxacina 400mg VO 12/12h por 3-7 dias Ciprofloxacina 400mg EV 12/12h ou 500mg VO 12/12h (se pielonefrite não complicada) OBS: Assim que possível, passar os antimicrobianos para a via oral. Sulfametoxazol + Trimetroprim 800/160mg VO 12/12h por 3-7 dias Ampicilina/Sulbactam 3g EV 6/6h; OU Ceftriaxona 2g EV 24/24h Tratar por pelo menos 5 dias TRATO GENITAL Clasificação Herpes Simples Genital Herpes Simples tipo 2 ou tipo 1 Aciclovir 400mg VO 8/8h por 7-10 dias Valaciclovir 1000mg VO 12/12h por 7 dias. Sífilis Treponema pallidum Aciclovir 5mg/kg/dose EV 8/8h (imunossuprimidos) por 7-10 dias Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI IM Primária: dose única Secundária ou latente precoce: 2 doses em intervalo de 7 dias Terciária ou latente tardia: 3 doses em intervalo de 7 dias Cancro Duro H. ducreyi Ceftriaxona 250mg IM ou EV dose única; OU Azitromicina 2g VO dose única (primária); OU Doxiciclina 100mg VO 12/12h, por 14 dias na primária ou 28 dias nas outras formas; OU Tetraciclina 500mg VO 6/6h, por 14 dias na primária ou 28 dias nas outras formas Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h por 3 dias; OU INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

14 Uretrite Orquite Epididimite Prostatite Corrimento Vaginal (excetuando-se candidíase) Doença Inflamatória Pélvica Gonococo, Chlamydia trachomatis Gonococo, Chlamydia trachomatis, Enterobactérias Gonococo, Chlamydia trachomatis, Enterobactérias Trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginalis, flora vaginal Gonococo, Chlamydia trachomatis, U. urealyticum, S. agalactiae, Azitromicina 1g VO dose única Ciprofloxacina 500mg VO + Azitromicina 2g VO, dose única Ceftriaxona 250mg IM ou EV dose única + Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 10 dias Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h por dias + Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 10 dias Metronidazol gel vaginal aplicar à noite por 5 dias Ceftriaxona 250mg EV ou IM (dose única) + Metronidazol 500mg VO 8/8h + Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 14 dias Eritromicina 500mg VO 6/6h por 7 dias Ceftriaxona 250mg EV ou IM + Azitromicina 2g VO, dose única Se >35 anos ou homem que faz sexo com homem (ativo): Ciprofloxacino 500mg VO 12/12h por dias Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias; OU Secnidazol 2g VO dose única Metronidazol 500mg EV 8/8h + Doxiciclina 100mg VO 12/12h por 14 dias Anaeróbios OBS: Sempre solicitar ao paciente autorização para coleta de sorologia para sífilis, HIV, Hepatite B/C CANDIDÍASE Classificação Candidíase oral leve Candidíase vaginal Candidíase oral ou vaginal extensa OU recidivante OU Candidíase esofágica Candidemia Candida albicans, Candida tropicalis, Candida parapsilosis Nistatina solução oral bochechar 3x/dia por dias Miconazol creme vaginal à noite por 7-10 dias; OU Clotrimazol creme vaginal à noite, por 7-10 dias Fluconazol 150mg VO 24/24h por 14 dias Fluconazol 800mg EV no primeiro dia e 400mg nos dias seguintes, por 14 dias após última cultura positiva e resolução de sintomas clínicas Fluconazol 150mg VO 24/24h por 5-7 dias Nistatina Creme vaginal à noite por dias Itraconazol 200mg VO 24/24h por 14 dias; OU Cetoconazol 200mg VO 24/24h por 14 dias Anfotericina B 0,7-1mg/kg/dia EV 24/24h, por 14 dias após última cultura positiva (considerar esta opção de houver uso prévio de azólico) Para pacientes com candidíase oral severa ou esofágica, pode ser necessário que o início do tratamento seja por via endovenosa. Solicitar hemocultura no quarto dia de tratamento INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

15 OBS: Candida glabrata e Candida krusei são intrinsecamente resistentes aos azólicos. DATA: ABRIL/ 2014 AUTOR: Dra. Thaís Lobo Herzer REVISÃO: Dr. Bráulio Matias de Carvalho INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR RUA SOCORRO GOMES, 190 BAIRRO: GUAJERU FORTALEZA/CE CEP: CNPJ:

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE

PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE PROTOCOLO DE TRATAMENTO ANTIMICROBIANO EMPÍRICO PARA INFECÇÕES COMUNITÁRIAS, HOSPITALARES E SEPSE Sumário Introdução...6 Informações Importantes...6 Infecções Comunitárias...8 Infecções Relacionadas

Leia mais

Normatização para Tratamento Empírico de Infecções Comunitárias

Normatização para Tratamento Empírico de Infecções Comunitárias Normatização para Tratamento Empírico de Infecções Comunitárias Página 1 E L A B O R A Ç Ã O Bráulio Matias Carvalho Consultor Técnico CCIH ISGH Thaís Lobo Herzer Infectologista do SCIH HGWA COLABORAÇÃO

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2010 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA DR BERNARDO MONTESANTI MACHADO DE ALMEIDA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA, 15 DE AGOSTO DE 2017 CASO CLÍNICO Masculino, 26 anos, previamente

Leia mais

Tratamento da ITU na Infância

Tratamento da ITU na Infância Definições: Infecção Urinária Baixa= Cistite: Infecção limitada a bexiga Tratamento da ITU na Infância Infecção Urinária Alta=Pielonefrite Infecção atinge o parênquima renal Para fins de conduta terapêutica,

Leia mais

Quadro Clínico O idoso, ao oposto do paciente jovem, não apresenta o quadro clássico (febre, tosse e dispnéia), aparecendo em apenas 30,7%. Alteração status mental 44,6%. A ausculta não é específica e

Leia mais

Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde.

Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde. Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde. Definição de ITU-H segundo CDC (NHSN) Critérios de infecção urinária sintomática (ITU-S) Critério I Cultura de urina com

Leia mais

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Antibióticos. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Antibióticos Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Introdução São produtos que eliminam os microorganismos vivos que causam danos aos pacientes. Os agentes antimicrobianos podem ser de origem

Leia mais

Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci

Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci Abordagem sindrômica das DSTs Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci DST - conceito Doença infecciosa adquirida por meio do contato sexual, que pode ser causada por vírus, bactéria ou protozoário. Glossário

Leia mais

Protocolo de antibioticoterapia nas infecções comunitárias

Protocolo de antibioticoterapia nas infecções comunitárias Protocolo de antibioticoterapia nas infecções comunitárias Última Revisão: abril /2015 Versão: 00 Elaboração: Dra. Simony da Silva Gonçalves Verificação: Dra.Marina Donnard Aprovação: Dra Marisa Lages

Leia mais

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018

Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 , epe Unidade Local de Saúde de M atosinhos Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia Evolução de Resistências e Carta microbiológica 2018 Os dados apresentados correspondem às estirpes isoladas no

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos Herpes Simples Lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial vírus tipo 1) e da genitália

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

Infecções do Sistema Nervoso Central. FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Infecções do Sistema Nervoso Central FACIMED Disciplina DIP. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Objetivos da aula de hoje Apresentar as principais características clínicas e laboratoriais das infecções do

Leia mais

Princípios de Antibioticoterapia. Valdes R Bollela

Princípios de Antibioticoterapia. Valdes R Bollela Princípios de Antibioticoterapia Valdes R Bollela Introdução Antibióticos: Substâncias produzidas por organismos vivos (fungos, bactérias, etc.) que inibem o crescimento ou destroem outros m.o. Em sentido

Leia mais

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão.

Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. 1 Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão. SÍNDROMES OU CONDIÇÃO CLÍNICA PATÓGENOS POTENCIAIS PRECAUÇÕES EMPIRICAS Diarréia: Aguda, por provável

Leia mais

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Processos sistêmicos conhecidos desde tempos

Leia mais

Antimicrobianos. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas FMRP/USP

Antimicrobianos. Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas FMRP/USP Antimicrobianos Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais Departamento de Clínica Médica do Hospital das Clínicas FMRP/USP BETA-LACTÂMICOS Penicilinas: Penicilina G (Benzil-penicilina): penicilina cristalina,

Leia mais

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS SEPSE Não protocolado NÃO Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg Confusão Mental SIM Pacote SEPSE (SOFA) o Lactato e Gasometria arterial o Hemograma o Creatinina o Bilirrubina

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL DEFINIÇÕES Pneumonia nosocomial: Pneumonia adquirida > 48 horas após internamento hospitalar Pneumonia definitiva provável: Infiltrado pulmonar de novo/progressivo,

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES 1 GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES Elaboração: Peron Ribeiro Soares (Infectologista Presidente da CCIH/HU-UFPI) Revisão: Carlos Gilvan N de Carvalho (Infectologista Membro da

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas CHOQUE SÉPTICO Infecção Conceitos Resposta inflamatória à invasão de tecidos, normalmente estéreis, por microrganismos. Bacteremia Presença de bactérias viáveis

Leia mais

Meningite. Introdução. Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral. Bacteriana: Definição:

Meningite. Introdução. Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral. Bacteriana: Definição: Meningite Introdução Serão abordados os dois tipos de meningite, bacteriana e viral Bacteriana: Definição: Infecção purulenta aguda no espaço subaracnóide. Está associada com uma reação inflamatória no

Leia mais

Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria

Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria Infecções por Gram Positivos multirresistentes em Pediatria FABIANE SCALABRINI PINTO JUNHO DE 2017 Principais tópicos Importância dos Gram positivos nas infecções pediátricas Fatores relacionados à resistência

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella

Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem. Brucella Microbiologia Doenças de animais que podem ser transmitidas ao homem Brucella Bacillus anthracis Pasteurella multocida Leptospira spp Chlamydophila psicttaci Estrutura Epidemiologia Reservatório Modo de

Leia mais

PROTOCOLO CLÍNICO - ANTIBIOTICOTERAPIA E PROFILAXIA ANTIMICROBIANA

PROTOCOLO CLÍNICO - ANTIBIOTICOTERAPIA E PROFILAXIA ANTIMICROBIANA PROTOCOLO CLÍNICO - ANTIBIOTICOTERAPIA E PROFILAXIA ANTIMICROBIANA Sumário Protocolo Clínico Página 2 de 1. Meningites... 5 2. Fistula Liquórica... 8 3. Abscesso Cerebral... 9 4. Encefalite... 9 5. Infecções

Leia mais

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde

O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde O papel do Laboratório de Microbiologia na Prevenção e Controlo das Infeções associadas aos Cuidados de Saúde Sandra Paulo Laboratório de Microbiologia Serviço de Patologia Clínica - CHCB Infeções associadas

Leia mais

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 11 de julho de 2011

Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF   Brasília, 11 de julho de 2011 Carina Leão de Matos - R2 Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 11 de julho de 2011 Doença aguda caracterizada por: febre, hipotensão, eritrodermia difusa, descamação e

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Sepse Aumento da incidência Idade avançada Imunossupressão Infecções multiresistentes Maioria por bactérias gram + Conceitos

Leia mais

Projeto Recém-Ingresso

Projeto Recém-Ingresso Projeto Recém-Ingresso Farmacologia: Uso de Antibióticos Bárbara Bastos de Oliveira bolsista do PET Medicina UFC Março/2008 Gram-Positivas Gram-Negativas Mecanismos de resistência 1) Produção de beta-lactamase:

Leia mais

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar

Histórias de Sucesso no Controle da Infecção Hospitalar. Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar Utilização da informática no controle da pneumonia hospitalar Médico Assistente da Disciplina de Moléstias Infecciosas e Tropicais HC-FMRP-USP Médico da CCIH do Hospital Estadual de Ribeirão (HER) e HSP

Leia mais

Vancomicina Teicoplanina. Clindamicina. Quinupristina Dalfopristina. Metronidazole. Linezolido. Tigeciclina. Daptomicina

Vancomicina Teicoplanina. Clindamicina. Quinupristina Dalfopristina. Metronidazole. Linezolido. Tigeciclina. Daptomicina GLICOPEPTÍDEOS Vancomicina Teicoplanina ESTREPTOGRAMINAS Quinupristina Dalfopristina LINCOSAMIDAS Clindamicina Lincomicina NITROIMIDAZOLES Metronidazole OXAZOLIDINONAS Linezolido GLICILCICLINAS Tigeciclina

Leia mais

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse

Leia mais

Diretrizes. Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites

Diretrizes. Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Diretrizes Clínicas para o Manejo de Meningoencefalites Gabriella Vanderlinde

Leia mais

GINECOLOGIA D S T ( I S T )

GINECOLOGIA D S T ( I S T ) GINECOLOGIA D S T ( I S T ) VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL Saúde sexual: abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa Estratégia de atenção integral

Leia mais

Terapêutica antimicrobiana. Antibióticos e antifúngicos

Terapêutica antimicrobiana. Antibióticos e antifúngicos Terapêutica antimicrobiana Antibióticos e antifúngicos Era antes dos antibióticos Década de 40. Sulfas. Penicilinas. Antibioticoterapia Marco na história da medicina Importante queda da morbimortalidade

Leia mais

As opções para tratar Grampositivos:

As opções para tratar Grampositivos: As opções para tratar Grampositivos: vantagens e desvantagens Dra. Thaís Guimarães Hospital do Servidor Público Estadual Instituto Central HC-FMUSP Antimicrobianos - Gram positivos Glicopeptídeos: Vancomicina

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA

PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILAÇÃO MECÂNICA Clinical Infectious Diseases 2016;63(5):575 82 EPIDEMIOLOGIA Prevalência muito variável 2010-2015: 12,2 por 1000 VM-dias The International Nosocomial Infection

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

Princípios do uso de antimicrobianos: perguntas e respostas. Using antimicrobial drugs: questions and answers

Princípios do uso de antimicrobianos: perguntas e respostas. Using antimicrobial drugs: questions and answers Rev Med (São Paulo). 2014 abr.-jun.;93(2):63-8. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v93i2p63-68 Princípios do uso de antimicrobianos: perguntas e respostas Using antimicrobial drugs: questions

Leia mais

Guia Terapia Antimicrobiana Empírica. Hospital Dom Antonio Alvarenga

Guia Terapia Antimicrobiana Empírica. Hospital Dom Antonio Alvarenga Guia Terapia Antimicrobiana Empírica Hospital Dom Antonio Alvarenga Impresso por: João Martins dos Santos Filho em 26/06/2018 as 08:39 Cópia não controlada Página 1/53 1. Introdução O principal objetivo

Leia mais

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL

ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA ANTIBIÓTICOS ESQUEMAS TERAPÊUTICOS COMUNS E APRESENTAÇÕES COMERCIAIS NO BRASIL Revisão em 2010 Prof Solange Maria Dieterich

Leia mais

Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada

Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada SMS-GUAUAI-005 GUIA DE USO DE ANTIMICROBIANOS NAS UNIDADES DE ATENÄÑO INTEGRADA Guia de uso de antimicrobianos nas Unidades de Atenção Integrada Histórico das Revisões Revisão Data Descrição Dezembro/09

Leia mais

GUIA RÁPIDO DE ANTI-INFECCIOSOS DO HGV 2014

GUIA RÁPIDO DE ANTI-INFECCIOSOS DO HGV 2014 GUIA RÁPIDO DE ANTI-INFECCIOSOS DO HGV 2014 Elaboração: Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Médico Infectologista 1 APRESENTAÇÃO O Hospital Getúlio Vargas (HGV) coloca à disposição de seus profissionais

Leia mais

Infecção do Trato Urinário

Infecção do Trato Urinário Infecção do Trato Urinário Introdução O termo infecção do trato urinário (ITU) abrange uma grande gama de quadros clínicos a saber: bacteriúria assintomática, cistite, pielonefrite e prostatite. Em nossa

Leia mais

Complicação severa das feridas oculares abertas % de todos os casos de endoftalmites infecciosas

Complicação severa das feridas oculares abertas % de todos os casos de endoftalmites infecciosas Complicação severa das feridas oculares abertas 25-30% de todos os casos de endoftalmites infecciosas 3,4% de incidência em feridas oculares abertas [0% - 60%] Diagnóstico A endoftalmite não é um diagnóstico

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO. revisão: 12/2016 Elaborado por: Patricia de Almeida Vanny, Daiane Santos, Ivete I. Data da criação: 23/10/2015

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO. revisão: 12/2016 Elaborado por: Patricia de Almeida Vanny, Daiane Santos, Ivete I. Data da criação: 23/10/2015 Procedimento Operacional Padrão (POP) POP nº 10 - CCIH/HU SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇAO Título: Manejo de pneumonia adquirida Versão: 01 Próxima na comunidade (PAC) em adultos revisão: 12/2016 Elaborado

Leia mais

Cefazolina + 2g 4/4h 1g 8/8h 48h a 5 dias Clindamicina + 600mg 6/6h 600mg 6/6h. (conforme. (conforme

Cefazolina + 2g 4/4h 1g 8/8h 48h a 5 dias Clindamicina + 600mg 6/6h 600mg 6/6h. (conforme. (conforme Fratura fechada; Osteossínteses eletivas; HOSPITAL SÃO PAULO - Hospital Universitário da UNIFESP CIRURGIA ORTOPÉDICA / CASA DA MÃO Cefazolina 2g 4/4h Clindamicina 600mg 6/6h Cefuroxima 1,5g 4/4h 750mg

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

Quando Suspender as Precauções?

Quando Suspender as Precauções? Quando Suspender as Precauções? Nuno Canhoto Serviço de Patologia Clínica do SESARAM. E.P.E. Sector de Microbiologia 1 Transmissão dos Microrganismos Vias de transmissão Reservatório/ Fonte Dinâmica da

Leia mais

Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas. Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr.

Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas. Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr. Antibioterapia no tratamento de feridas crónicas Autoras / Orientadores: Diana Bernardes / Dra. Eduarda Luzia Soraia Monteiro / Dr. João Luís Faro, 3 de junho de 2014 ÍNDICE 1.Introdução 2.Objetivo 3.Metodologia

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

Antimicrobianos IV. Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango. Universidade Estadual de Londrina

Antimicrobianos IV. Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango. Universidade Estadual de Londrina Antimicrobianos IV Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango Universidade Estadual de Londrina Antimicrobianos - Mecanismos de ação: 1) Parede celular penicilinas, cefalosporinas, glicopeptídeos, aztreonam

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4 Profª. Lívia Bahia Cervicite por clamídia ou gonococo Cervicite mucopurulenta ou endocervicite é a inflamação da mucosa endocervical

Leia mais

PROTOCOLO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA NOS PROCEDIMENTOS DO CENTRO DIAGNÓSTICO ATUALIZAÇÃO

PROTOCOLO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA NOS PROCEDIMENTOS DO CENTRO DIAGNÓSTICO ATUALIZAÇÃO PROTOCOLO DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA NOS PROCEDIMENTOS DO CENTRO DIAGNÓSTICO ATUALIZAÇÃO - 2015 Conhecer para cuidar 1 ÍNDICE BIÓPSIA DE PRÓSTATA TRANSRETAL...4 BRAQUITERAPIA DE PRÓSTATA...4 PROFILAXIA EM

Leia mais

1. Cefalosporina de segunda geração ativa contra bacteroides:

1. Cefalosporina de segunda geração ativa contra bacteroides: PROVA GLOBAL FCM JUNHO 2018- PROFA SONIA-DIP. 1. Cefalosporina de segunda geração ativa contra bacteroides: a. ( ) cefoxitina. b. ( ) cefazolina. c. ( ) ceftriaxona. d. ( ) aztreonan. e. ( ) cefalexina.

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina INFECÇÃO HOSPITALAR 2.000.000 internados infecções 350.000 infecções bacteremias 90.000 bacteremias óbito 3 a 5% - População mundial INCIDÊNCIA

Leia mais

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse

Leia mais

Cefalosporinas Introdução

Cefalosporinas Introdução Cefalosporinas Cinara Silva Feliciano Introdução As cefalosporinas constituem uma classe de antibióticos pertencente ao grupo dos beta-lactâmicos. Assemelham-se quimicamente às penicilinas, apresentando

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico

Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico Vigilância Epidemiológica da Infecção Resultados de Inquéritos de Prevalência num Hospital Pediátrico Maria Teresa Neto, Olinda Pereira Comissão de Controlo de Infecção e Antibióticos ticos HOSPITAL DONA

Leia mais

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico

Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Grupo de Interesse de Infecciologia Ana Inácio 23 de Fevereiro de 2018 Lisboa 1 CASO CLINICO Mulher, 72 anos, caucasiana, reformada, recorre à Urgência por,

Leia mais

European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - EUCAST Tabelas de pontos de corte para interpretação de CIMs e diâmetro de halos

European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - EUCAST Tabelas de pontos de corte para interpretação de CIMs e diâmetro de halos European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing - EUCAST Tabelas de pontos de corte para interpretação de CIMs e diâmetro de halos Versão 5.0, válida a partir de 01-01-2015 Versão para o Português

Leia mais

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Rotinas Gerenciadas Departamento Materno Infantil Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Prevenção doença estreptocócica neonatal Versão eletrônica atualizada em Outubro 2007

Leia mais

PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS

PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS PEDIATRIA INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS INFERIORES PNEUMONIAS LOCALIZAR ABORDAGEM DA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA ALTA MÉDIA SEM ESTRIDOR SEM TAQUIPNEIA ESTRIDOR BAIXA COM TAQUIPNEIA E SEM ESTRIDOR PNEUMONIA

Leia mais

PUERPERIO PATOLÓGICO. 1. HEMORRAGIAS PÓS PARTO (vide protocolo específico) 2. MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL

PUERPERIO PATOLÓGICO. 1. HEMORRAGIAS PÓS PARTO (vide protocolo específico) 2. MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL PUERPERIO PATOLÓGICO 1. CONCEITO São complicações que se instalam após o terceiro período de trabalho de parto até algumas semanas pós parto. São elas: - Hemorragias pós parto; - Infecções; - Doenças tromboembólicas;

Leia mais

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas

Quimioterápicos Arsenobenzóis Sulfas ANTIBIÓTICOS 1 INTRODUÇÃO: História: Penicillium notatum Antibiose S. aureus Ser Vivo x Ser Vivo Antibiótico Fungo x Bactéria Quimioterápicos Antibiótico Sir Alexander Fleming 1909 Arsenobenzóis 1935 -

Leia mais

Pneumonia: Qual antibiótico eu escolho?

Pneumonia: Qual antibiótico eu escolho? Pneumonia: Qual antibiótico eu escolho? Maria de Fatima Bazhuni Pombo Profa Titular de Pediatria da UFF Profa Associada de Pediatria da UFRJ Pneumologista Pediátrica 1 DESAFIO Hospedeiro X Agente etiológico

Leia mais

Infecção pelo HIV-AIDS

Infecção pelo HIV-AIDS Infecção pelo HIV-AIDS Doenças Oportunístas Valdes Roberto Bollela Divisão de Moléstias Infecciosas Departamento de Clínica Médica da FMRP-USP Contagem de CD4 Infecções Oportunistas/CD4+ 800 700 600 500

Leia mais

Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies

Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies Introdução 340 milhões de novos casos por ano de DST s curáveis no mundo. 10 a 12 milhões no Brasil

Leia mais

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011

GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR GUIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPÍRICA PARA O ANO DE 2011 INFECÇÕES S SITUAÇÃO CLÍNICA

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Amoxicilina Cinfa 500 mg cápsulas Amoxicilina Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade

Leia mais

BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE

BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE BACTÉRIAS MULTI-RESISTENTES E O USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS COMO OFERECER SEGURANÇA AO PACIENTE DIZE-ME QUE ANTIBIÓTICO USAS E TE DIREI QUE BACTÉRIA TERÁS Penicilina ANTIBIÓTICO EM EXCESSO Cefalosporinas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Caxumba = Parotidite Infecciosa aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares,

Leia mais

Doença Inflamatória Pélvica- DIP

Doença Inflamatória Pélvica- DIP Doença Inflamatória Pélvica- DIP Definição Infecção ascendente, que inicia no epitélio colunar do colo uterino, propagando-se para endométrio, tubas uterinas e cavidade peritoneal Etiologia Gonococo e

Leia mais

Caderno de Prova. Clínico Geral. Prefeitura Municipal de São José Secretaria de Saúde. Processo Seletivo Edital 001/2014

Caderno de Prova. Clínico Geral. Prefeitura Municipal de São José Secretaria de Saúde. Processo Seletivo Edital 001/2014 Prefeitura Municipal de São José Secretaria de Saúde Processo Seletivo Edital 001/2014 http://2014saojose.fepese.org.br Caderno de Prova abril 6 6 de abril das 14 às 16 h 2 h de duração* 15 questões CG

Leia mais

Monitor: Fernando Pessuti Prof. Luiz Antonio Ranzeiro Bragança

Monitor: Fernando Pessuti Prof. Luiz Antonio Ranzeiro Bragança Monitor: Fernando Pessuti Prof. Luiz Antonio Ranzeiro Bragança Carbapenêmicos Nova classe de betalactâmicos Tienamicina: 1976. Instável quimicamente Imipenem: 1979 Meropenem: 1987 Ertapenem Carbapenêmicos

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN MAGNÓLIA CARVALHO ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ARTRITE CELULITE DIARRÉIA IMPETIGO ITU MENINGITE OTITE ONFALITE OSTEOMIELITE OFTALMIA PNEUMONIA

Leia mais

Exame Bacteriológico Indicação e Interpretação

Exame Bacteriológico Indicação e Interpretação Exame Bacteriológico Indicação e Interpretação Clínica Augusto Cezar Montelli 2009 Clínica Médica Departamento de Clínica Médica M Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Unesp Diagnóstico Microbiológico

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu

Faculdade de Medicina de Botucatu Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Pediatria - UNESP unesp Pneumonia Comunitária em Crianças Dra. Giesela Fleischer Ferrari Disciplina de Pneumologia Pediátrica Pneumonia Comunitária em

Leia mais

Pacientes Imunocomprometidos

Pacientes Imunocomprometidos Pacientes Imunocomprometidos Profº Benedito Bruno de Oliveira Fatores Predisponentes Granulocitopenia Disfunção Imune Celular Disfunção Imune Humoral Principais Patógenos Granulocitopenia Bactérias. Bacilos

Leia mais

1. Sobre os fármacos antimicrobianos, marque a alternativa INCORRETA.

1. Sobre os fármacos antimicrobianos, marque a alternativa INCORRETA. Prova global FCM, Profa Sonia Souza DIP- abril 2018 1. Sobre os fármacos antimicrobianos, marque a alternativa INCORRETA. a. ( ) Os antibióticos beta lactâmicos são antimicrobianos úteis e frequentemente

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE Pseudomonas aeruginosa E Escherichia coli ISOLADAS DE PACIENTES EM UTI PEDIÁTRICA

PERFIL DE SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE Pseudomonas aeruginosa E Escherichia coli ISOLADAS DE PACIENTES EM UTI PEDIÁTRICA PERFIL DE SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE Pseudomonas aeruginosa E Escherichia coli ISOLADAS DE PACIENTES EM UTI PEDIÁTRICA Roselle Crystal Varelo Dantas (1); Patrícia da Silva Oliveira (1);

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA ENDOCARDITE INFECCIOSA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA ENDOCARDITE INFECCIOSA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA ENDOCARDITE INFECCIOSA DEFINIÇÃO: Infecção microbiana da superfície endocárdica do coração. Na maioria das vezes envolve as válvulas cardíacas, mas pode também ocorrer no local

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. FEBRE TIFOIDE CID 10: A 01.0 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO É

Leia mais

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal

A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal A Evolução do Controlo de Infecção em Portugal Maria Teresa Neto Grupo Coordenador do PNCI Coordenadora do Programa de Controlo de IACS em UCIN UCIN Hospital de Dona Estefânia Faculdade de Ciências Médicas,

Leia mais

DIOGRANDE DIÁRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS

DIOGRANDE DIÁRIO OFICIAL DE CAMPO GRANDE-MS DIOGRANDE Digitally signed by RODRIGO LENZ:51860678149 DN: c=br, o=icp-brasil, ou=secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=rfb ecpf A3, ou=(em BRANCO), ou=ar NAPTON, cn=rodrigo LENZ:51860678149

Leia mais

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis)

PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) PRECAUÇÕES PADRÃO Contato Respiratório (Gotículas, aerossóis) 1- Precauções Padrão As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes

Leia mais

Antimicrobianos III. Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango. Universidade Estadual de Londrina

Antimicrobianos III. Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango. Universidade Estadual de Londrina Antimicrobianos III Prof. Dra. Jaqueline Dario Capobiango Universidade Estadual de Londrina Antimicrobianos - Mecanismos de ação: 1) Parede celular penicilinas, cefalosporinas, aztreonam, glicopeptídeos

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 21 Profª. Lívia Bahia Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) no âmbito da Atenção Básica Paciente com queixa de corrimento uretral Atenção Básica e

Leia mais

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado

Anexo II. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado Anexo II Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das Autorizações de Introdução no Mercado 14 Conclusões científicas Resumo da avaliação científica do Zinacef e nomes associados

Leia mais

PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICROORGANISMOS ISOLADOS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS DE PACIENTES SUBMETIDOS A TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICROORGANISMOS ISOLADOS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS DE PACIENTES SUBMETIDOS A TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE DE MICROORGANISMOS ISOLADOS DE MATERIAIS BIOLÓGICOS DE PACIENTES SUBMETIDOS

Leia mais

Elaboração: Prof. Me Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Médico Infectologista

Elaboração: Prof. Me Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Médico Infectologista Elaboração: Prof. Me Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Médico Infectologista PREFÁCIO O uso de antimicrobianos não é uma tarefa simples. Pcos são os profissionais que dominam, de fato, o uso de

Leia mais

CURSO: MEDICINA. a) Sulfametaxazol-trimetoprima b) Mebendazol c) Praziquantel e metronidazol d) Praziquantel e mebendazol e) Metronidazol

CURSO: MEDICINA. a) Sulfametaxazol-trimetoprima b) Mebendazol c) Praziquantel e metronidazol d) Praziquantel e mebendazol e) Metronidazol CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: FARMACOLOGIA II PROFESSOR (A): Francisco José Batista PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / /2018 Leia o texto abaixo para responder as questões 01 e 02. Em março

Leia mais

Que droga?! Prescrição de medicamentos em odontopediatria - não desista, assista!

Que droga?! Prescrição de medicamentos em odontopediatria - não desista, assista! Que droga?! Prescrição de medicamentos em odontopediatria - não desista, assista! Profa. Dra. Luciane R. R. S. Costa Crianças com dor de dente em Goiânia, 2011 531 fichas de crianças menores de 6 anos

Leia mais

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019

Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção. Março de 2019 Doença Meningocócica e Doença Invasiva por Haemophilusinfluenzae: Diagnóstico e Prevenção Março de 2019 Conteúdo Etiologia Epidemiologia Definição de caso Diagnostico laboratorial Diagnóstico diferencial

Leia mais

Antimicrobianos 09/05/2016. Antimicrobianos. Antibacterianos. Quimioterápicos. Antiprotozoários Anti-helmínticos. Antibacterianos.

Antimicrobianos 09/05/2016. Antimicrobianos. Antibacterianos. Quimioterápicos. Antiprotozoários Anti-helmínticos. Antibacterianos. http://elrincondepablospok.blogspot.com.br/2012/07/anti bioticos-mitos-y-realidades.html http://virologiaemdemasia.blogspot.com.br/2010/01/vi rus-seres-vivos-ou-nao-vivos.html http://cantinhodaunidade.com.br/especialidadede-fungos-aprendendo-a-pesquisar/

Leia mais

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica Câmara Hiperbárica Hospital de Base Serviço de Medicina Hiperbárica Sobre nosso serviço: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na administração ao paciente de oxigênio puro em um equipamento, chamada

Leia mais

Penicilinas. Curso Básico de Antimicrobianos Divisão de MI CM FMRP-USP. Rodrigo C Santana

Penicilinas. Curso Básico de Antimicrobianos Divisão de MI CM FMRP-USP. Rodrigo C Santana Penicilinas Rodrigo C Santana Introdução A estrutura básica das penicilinas é composta por um anel tiazolidínico ligado ao anel β-lactâmico e por uma cadeia lateral. Modificações na cadeia lateral são

Leia mais