MODELO DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES PARA A PRODUÇÃO DE CÁPSULAS EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO BASEADO NO PONTO DE RESSUPRIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES PARA A PRODUÇÃO DE CÁPSULAS EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO BASEADO NO PONTO DE RESSUPRIMENTO"

Transcrição

1 31 de Julho a 02 de Agosto de 2008 MODELO DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES PARA A PRODUÇÃO DE CÁPSULAS EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO BASEADO NO PONTO DE RESSUPRIMENTO Adriana Silveira Pereira de Melo (UFF) adrifarma2003@yahoo.com.br Ronaldo Ferreira da Silva (UFF) ronaldorubano@ig.com.br Victor Gomes Simão (UFF) victorsimao@yahoo.com.br Rafael Affonso de Paula (UFF) affonsodepaula@yahoo.com.br Osvaldo L.G.Quelhas (UFF) quelhas@latec.uff.br Resumo Este artigo trata da administração do estoque para a produção de medicamentos em pequena escala. O estudo foi realizado na Farmácia Universitária da Universidade Federal Fluminense (FAU-UFF). O objetivo foi pesquisar um método para gerenciaamento dos estoques dos insumos farmacêuticos na produção de cápsulas da FAU. Através do entendimento dos conceitos sobre previsão de demanda e do levantamento de dados de vendas dos medicamentos produzidos, determinou-se a demanda dos insumos ativos e inertes selecionados e em seguida o ponto de ressuprimento do estoque. O resultado consistiu na elaboração de uma planilha que registrou toda a produção de medicamentos do setor de cápsulas, as entradas dos insumos e a necessidade de reposição. As conclusões apontam para a necessidade de implantação de metodologias simples, mas eficazes que possibilitem ao gestor o controle do estoque. Abstract

2 This paper reports about the stock administration of a medications production in small scale. The study was accomplished in the Academic Pharmacy of the Fluminense Federal University (FAU-UFF). The objective was to develop a form of manage the stock from the capsules production FAU. Through the concepts understanding about demand forecast and of the sales data rising of the medications produced, it determined the demand of the active materials and selected inert and soon after the stock replacement point. The result consisted in the elaboration of a worksheet that registered all the medications production of the capsules sector, the materials entrance and the need to replacement. The conclusion indicates the need to implantation of simple methodologies, but effective that enables to the manager the stock control. Palavras-chaves: Gestão da produção em farmácia de manipulação, ponto de ressuprimento, administração de estoque IV CNEG 2

3 1. INTRODUÇÃO Poucos são os estudos sobre a gestão da produção em farmácias de manipulação. Existem cerca de 5000 farmácias de manipulação no país, a maioria de pequeno porte e este número vem crescendo a cada ano (SILVEIRA, 2007). Com o mercado em ascensão, faz-se necessário a utilização de ferramentas de gestão para torná-las (as farmácias) mais competitivas. Uma das práticas gerenciais mais descuidadas nas pequenas e médias empresas é o controle de estoque (OLIVEIRA & CARNEIRO, 2004). Os estoques podem ser definidos como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação (SLACK et al, 2002, p.381). Para que uma empresa adote uma política de estoques vai depender dos materiais a serem estocados e dos objetivos da empresa. A utilização de estoques em quantidades mínimas para diminuição dos custos pode acarretar a falta de determinados itens em casos de demandas instáveis (LEMOS & FOGLIATTO, 2004). Por esse motivo o gerenciamento dos estoques precisa ser bem planejado. Segundo Tubino (2007) o estoque tem a função de equilibrar os materiais, devido às diferenças entre fornecimento e demanda. Os estudos de Krever et al (2003) mostraram que um controle eficiente de estoques aumenta a disponibilidade dos produtos, a qualidade do serviço e os custos da manutenção. Ketzenberg et al (2007) mostraram em suas pesquisas a importância do gerenciamento das informações no reabastecimento dos estoques. Para a aplicação eficiente de um controle de estoque, muitas vezes é necessária a utilização de softwares sofisticados ou de conhecimentos específicos sobre gestão de estoque. Esta prática torna-se difícil em farmácias de manipulação, em função da estrutura enxuta e da indisponibilidade de equipamentos, softwares e pessoal qualificado para operá-los na maior parte destas empresas. O presente trabalho pretende investigar um método para administração do estoque dos insumos utilizados na produção de cápsulas numa farmácia de manipulação, possibilitando a utilização da técnica por farmacêuticos. IV CNEG 3

4 2. REVISÃO DE LITERATURA: A GESTÃO DO PCP (PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO) EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO A administração do estoque de um determinado item baseia-se em quando e quanto comprar, em função da observação da demanda. Ou seja, é necessário estipular o ponto de ressuprimento e a quantidade a ser reposta, com o intuito de se otimizar gastos com os produtos estocados. O modelo de ponto de pedido consiste em estabelecer uma determinada quantidade, que ao ser alcançado desencadeia um pedido de reposição da matéria prima em questão, sem que ocorra a falta deste componente. O gerenciamento de estoques é uma atividade de importância fundamental e deverá ser integrado tanto com a produção como também com as vendas de modo a otimizar os volumes das compras (TUBINO 2007) CONCEITO DE FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO Farmácia é um estabelecimento de manipulação de formulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos. A fórmula magistral é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de um profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. Já a fórmula oficinal é aquela cuja fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em formulários Internacionais reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (BRASIL 2007) Nesses estabelecimentos podem ser produzidos medicamentos alopáticos e homeopáticos. Nos medicamentos alopáticos a produção concentra-se em cápsulas, cremes, pomadas, xampus, xaropes, géis, soluções orais, loções cremosas, óvulos e supositórios enquanto que nos homeopáticos a manipulação consiste em tinturas-mãe, glóbulos, tabletes, pomadas papéis e fórmulas líquidas. A diferença entre a farmácia e a drogaria é que na drogaria não pode haver manipulação de medicamentos, é permitida somente a revenda de medicamentos industrializados. IV CNEG 4

5 Em ambas é obrigatória a presença de um farmacêutico durante todo o horário de funcionamento (CRÓSTA, 2000) O almoxarifado na farmácia é a área destinada ao armazenamento das matérias-primas, embalagens e deve ter espaço suficiente para que os itens a serem armazenados sejam colocados de maneira organizada, com a luz e umidade controlada, sobre estantes ou prateleiras ou pallets. A função dos depósitos, todavia, é a estocagem de pequenos volumes de produtos que tenham alta rotatividade, e qualquer mudança para grandes volumes de produtos com baixa rotatividade deve ser evitada, devido ao custo que isto pode gerar. A ANVISA na resolução que institui as Boas Práticas de Manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso para uso humano em Farmácias (RDC 67/2007), em seu anexo I, item 4.2, descreve o que é necessário a uma boa armazenagem de matérias-primas farmacêuticas. Tendo em vista a adequação de uma farmácia de manipulação a essas normas, é preciso que cada estabelecimento farmacêutico adote um procedimento escrito para a avaliação e registro de todos os processos que ocorrem no almoxarifado, para garantir a qualidade do produto final (FERREIRA, 2002). O grande diferencial dos medicamentos produzidos numa farmácia de manipulação em relação aos medicamentos industrializados é a adequação da dose dos fármacos a cada paciente. O medicamento manipulado tem importância significativa para pacientes pediátricos e idosos, pois os mesmos na maioria das vezes não encontram o medicamento na dose adequada disponíveis no mercado. Os médicos também podem prescrever diversas associações entre os fármacos numa mesma formulação. Por esta razão a farmácia de manipulação caracteriza-se por trabalhar com variedade de insumos farmacêuticos e de embalagens, para que todos os clientes possam ser atendidos. Uma outra diferença importante é o prazo de validade, pois os medicamentos manipulados possuem prazo de validade menor (CRÓSTA, 2000) COMPOSIÇÃO DAS PREPARAÇÕES FARMACÊUTICAS As preparações farmacêuticas são constituídas por insumos farmacêuticos ativo e por insumos inerte. Os insumos inertes são substâncias complementares, de natureza definida, IV CNEG 5

6 desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas, nas concentrações utilizadas, e empregadas como veículo ou excipiente, na composição do produto final (BRASIL, 2007). Para a preparação de diversas formas farmacêuticas, as farmácias produzem veículos ou bases galênicas que são preparações constituídas somente por insumos inertes. Estes veículos estão diretamente relacionados à produção de cremes, loções, géis, suspensões, soluções e shampoos. Para cada um dos veículos existe uma série de insumos com prazos de validade diferentes. De acordo com a legislação vigente (RDC Nº 67/2007) o prazo de validade do produto final deve estar relacionado ao período do tratamento. Em razão da variabilidade dos insumos farmacêuticos e das quantidades adquiridas, as farmácias estocam inúmeros itens com diferentes prazos de validade. Além disso, a legislação obriga todos os estabelecimentos que lidam com produtos farmacêuticos a manter um programa de gerenciamento de resíduos, responsabilizando estes estabelecimentos pelo destino final dos insumos vencidos (BRASIL, 2004) DETERMINAÇÃO DA DEMANDA As organizações de forma geral sempre se adaptam de acordo com o direcionamento dos negócios. Esse direcionamento pode ser notado de inúmeras maneiras, de acordo com a capacidade operacional, da mão-de-obra, do fluxo do caixa e muitas outras formas. Entretanto a forma mais usual de prever o andamento do negócio é a partir da demanda determinada de dados passados. É essencial que os dados consultados sejam de total confiabilidade, pois será a partir desses dados que por ventura se tomará uma decisão que influenciará o futuro da empresa em questão. Daí, a importância de registrar com precisão as operações de entrada e saída de todos os componentes da empresa, a fim de conseguir no futuro entender o andamento do negócio..(gardner; DIAZ-SAIZ, 2002 apud LEMOS; FOGLIATTO, 2004). Neste sentido, as previsões pelo Planejamento e Controle da Produção (PCP) ocorrem em dois momentos distintos: para planejamento do sistema produtivo gerenciando suprimentos, estoques, entradas e saídas de material e produto acabado - e para o uso do sistema produtivo IV CNEG 6

7 dimensionamento de capacidade e tempo de processamento. Sendo assim, as previsões serão utilizadas na administração de estoque. Demanda é a quantidade que os consumidores desejam adquirir de determinado produto por alguma unidade de tempo. Essa demanda é influenciada por uma série de fatores que se estendem desde as condições macroeconômicas até questões operacionais, como a disponibilidade do produto e preço no ponto-de-venda. E a partir dessa quantidade estipulada, a produção é acionada para atender as necessidades dos consumidores MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA As técnicas de previsão da demanda podem ser divididas em qualitativas e quantitativas. Nas técnicas qualitativas a previsão é baseada em dados subjetivos, como a opinião e julgamento de pessoas que estejam diretamente relacionadas com o processo produtivo. Nas técnicas quantitativas utilizam-se modelos matemáticos para projetar as demandas futuras, que podem estar relacionadas com o tempo (previsões baseadas em séries temporais), ou associadas com uma ou mais variáveis que tenham relação com a demanda do produto (previsões baseadas em correlações) (TUBINO, 2007). Essas técnicas estão descritas no Quadro 1. Previsão da Média Tendência Técnicas baseadas em séries temporais Média móvel simples Média exponencial móvel Considera-se que as variações são devidas às causas aleatórias e distribuídas igualmente em relação à média. Fácil operação e utilização. Usada para casos em que a demanda é estável. Previsão obtida relacionando as previsões anteriores, acrescidas do erro, corrigida por um coeficiente de ponderação. É aplicável na previsão de dados médios de demanda com pequenas variações. È o movimento gradual de longo prazo no nível de demanda. Busca-se uma equação que descreva este movimento, que pode ser uma equação linear ou ajustamento exponencial para a tendência. Técnicas baseadas em correlações Consiste em prever a demanda de um produto com base na previsão de outra variável que esteja relacionada com o produto. Deve-se estabelecer uma equação que relacione a variável de previsão com a demanda do produto. Quando esta correlação leva a uma equação linear é conhecida como regressão linear. IV CNEG 7

8 Sazonalidade Consiste na variação de alguns produtos que são mais vendidos durante certa época do ano. Para se calcular a previsão se deve empregar o ultimo dado da demanda no período em questão e assumi-lo como previsão. Quadro 1 - Técnicas de previsão de demanda Fonte: Adaptado do Planejamento e Controle da Produção (TUBINO, 2007) Apesar de todos esses cálculos deve-se sempre observar o modelo utilizado comparandose a demanda prevista e a real, para validar a técnica utilizada (TUBINO, 2007). Soares (2006) através de seus estudos concluiu que prever a demanda no setor de operações numa empresa de eletrodomésticos de forma agregada por famílias de produtos gera melhores resultados e que o modelo do sistema de produção deve estar de acordo com as características da demanda. Tubino & Andrade (2003) em trabalhos realizados numa malharia que possuía demandas variáveis, demonstraram que a aplicação de sistemas puxados em ambientes que possuem demandas instáveis é possível, contrariando a teoria convencional de PCP (planejamento e controle da produção). Os autores aplicaram a seguinte metodologia: classificaram as malhas de acordo com o sistema ABC e nas malhas com classe A e B implantou-se o sistema puxado de produção, alcançando um controle de 80% de toda a produção. Um dos resultados obtidos foi à redução do estoque médio na sala de malhas cruas, que passaram de 150 toneladas para 80 toneladas. Outro estudo interessante sobre o assunto foi realizado no sistema bancário, onde ocorria dificuldade na previsão de demanda de um caixa eletrônico. A principal dificuldade era a incerteza dos saques que apresentavam variações em relações aos dias da semana, feriados e pagamentos de acordo com o dia útil do mês. Para tentar minimizar essa questão, Paiva e Mesquita (2007) propuseram um modelo de regressão múltipla com variáveis dummy para o cálculo da previsão de demanda. As variáveis dummy permitem a formulação de uma equação de previsão para cada data, indicando se a causa do comportamento da demanda ocorre ou não. O modelo proposto apresentou ótimos resultados, pois houve redução dos níveis de estoque de numerário, ocasionando ganhos econômicos para os clientes (bancos) e para a empresa administradora dos caixas eletrônicos. IV CNEG 8

9 De acordo com Silveira e Gusberti (2007) as pequenas e médias empresas do setor farmacêutico não utilizam metodologias formais para a previsão de demanda por achar que a ferramenta é dispendiosa e complicada. Os autores realizaram um estudo de caso numa dessas empresas e empregaram um modelo de cálculo da previsão de demanda, segundo uma árvore de definição, utilizando métodos qualitativos e quantitativos. A empresa em questão calculava a previsão da demanda baseada na média de vendas do último período (anual) e estipulava um percentual acima da média passada; ou seja, tratava demanda e meta de vendas conjuntamente. Após a aplicação do modelo proposto observou-se que a metodologia empírica usada pela empresa conferia com o calculado pelo modelo, porém o modelo oferecia informações extras como, por exemplo, a definição de demanda de produtos em desenvolvimento, que precisam de metodologias mais estruturadas TIPOS DE PRODUÇÃO Existem dois tipos de produção, a puxada e a empurrada. No caso da Farmácia Universitária da UFF( FAU) observam-se ambos os tipos de produção: a puxada e a empurrada. A produção é empurrada quando se produz de acordo com uma previsão de demanda que é apresentada. Caso a demanda real seja inferior à projetada, o centro produtor empurra o excedente para o estágio seguinte, que pode ser uma estação de trabalho ou o mercado consumidor. Como não se sabe se o estágio de montagem seguinte está precisando daquela peça que está sendo empurrada, pode ocorrer a formação de estoques. Esse tipo de produção é o que acontece normalmente nas empresas. Já na produção puxada nada é produzido até que o cliente (interno ou externo) solicite a fabricação; ou seja, um processo posterior pede e retira peças do estoque de um processo anterior apenas na proporção e na hora que são necessárias, evitando-se a produção antecipada e a formação de estoque excedente. A produção puxada está relacionada à filosofia just in time. A filosofia just in time tem seus fundamentos na eliminação de desperdícios (TUBINO, 2007). Seu objetivo maior é dispor da peça ou insumo necessário, na quantidade necessária e no momento necessário, pois qualquer espera por falta de insumos em uma linha de produção, ou seu excesso em estoque traduz-se em custos e desperdícios. IV CNEG 9

10 Quantidades IV CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO Na produção puxada não há formação de estoques e os custos com matérias primas são mais baixos, visto que as mesmas somente serão utilizadas quando necessárias PONTO DE RESSUPRIMENTO O ponto de ressuprimento ou ponto de pedido é quantidade de itens em estoque, que quando atingida dá partida ao processo de reposição do item em uma quantidade pré-estabelecida (TUBINO 2007). O modelo de ponto de ressuprimento pode ser ilustrado pela analogia à prática de abastecimento de combustível em um automóvel. Isto se dá quando o proprietário abastece o veículo somente quando o nível de combustível no tanque está na reserva, ou em qualquer outro nível que ele considere como ideal ou limite de alerta para se procurar um posto e encher o tanque. Dessa forma, o modelo se caracteriza por intervalos variáveis de ressuprimento (em função do quantitativo consumido ao longo do tempo), mas pelo seu reabastecimento em quantidades sempre fixas (QUELHAS et al, 2008). A Figura 1 pode representar bem o funcionamento do modelo. Mostrando uma quantidade máxima (Qmax) e uma quantidade mínima (Qmin) de estoque. Modelo de ponto de ressuprimento PR Qmax Qmin Tempo Figura 1 - Modelo de ponto de ressuprimento Fonte: Adaptado de Tubino (2007). IV CNEG 10

11 A quantidade determinada no ponto de pedido tem que ser suficiente para atender a demanda durante o período em que o item é reposto. (Tubino 2007). Onde, PR = Ponto de ressuprimento d = Demanda t = Tempo de ressuprimento Qs = Estoque de segurança PR = d. t + Qs O tempo de ressuprimento deve ser considerado como sendo o intervalo de tempo para repor determinado item, depois que tenha sido feito o pedido de reposição. Levando-se em conta o tempo de preparação do pedido, tempo de preparação da compra ou fabricação, o tempo de entrega do item, e qualquer outro empecilho que possa vir a existir na empresa. O estoque de segurança é o limite da reserva do tanque, ou seja, a quantidade mínima que deve existir no estoque no caso de ocorrer algum imprevisto no processo de ressuprimento do material (TUBINO, 2007). A maioria das farmácias utiliza softwares específicos para venda de seus produtos, que fornecem previsões de demanda, mas, esses dados são generalizados. Na realidade, os dados não podem ser generalizados em função do tempo de ressuprimento, que é diferente em cada farmácia, as especialidades médicas atendidas e perfil sócio-econômico dos clientes. 3. METODOLOGIA A metodologia de pesquisa que foi utilizada baseia-se numa revisão de literatura e pesquisa de campo, com estruturação de um estudo de caso. Caracteriza-se, assim, como uma pesquisa de natureza exploratória. Na FAU são utilizadas cerca de 300 matérias-primas para a produção de medicamentos de uso externo e interno. O setor de produção de cápsulas utiliza 40(quarenta) insumos farmacêuticos entre ativos e inertes. Para análise inicial do consumo de insumos na FAU, foi IV CNEG 11

12 levantado o consumo de todos os insumos deste setor no período de janeiro a outubro de Entretanto para uma primeira etapa de estudos foi selecionada uma pequena amostra de insumos para que fossem testados os instrumentos propostos para a administração de estoque. O critério utilizado para a escolha dos insumos foi baseado no fator criticidade e deu-se em virtude da maior saída dos mesmos. Dentre os insumos escolhidos foram selecionados na categoria de ativos: Atenolol, Carbonato de cálcio, Enalapril, Ginkgo biloba, Losartan e Norfloxacino. Na categoria de insumos inertes selecionou-se: amido e celulose. Os dados históricos de consumo dos insumos no período estudado foram organizados em uma tabela, onde se calculou a média de consumo. Em seguida, para determinar a demanda diária dos insumos analisados, dividiram-se as médias mensais de consumo por 30 dias. Os valores em g/dia foram utilizados como previsão de demanda. Determinada a demanda de consumo realizou-se a sua observação do consumo no decorrer dos meses seguintes para comprovar se o valor calculado de fato correspondia à realidade. A partir do valor da demanda obtido, procedeu-se o cálculo do tempo de ressuprimento e o estoque de segurança. O tempo de ressuprimento foi determinado calculando-se o tempo médio em que o pedido é feito, entrega pelo fornecedor e a liberação do insumo pelo controle de qualidade da farmácia. Já o estoque de segurança foi estipulado a partir da quantidade consumida para a fabricação de determinada quantidade de medicamento de acordo com a demanda para 15 dias. Aplicou-se então a fórmula do ponto de ressuprimento para cada insumo analisado. 4. RESULTADOS O levantamento do consumo de cada insumo farmacêutico selecionado no tempo estipulado para o estudo permitiu a elaboração da Tabela 1. IV CNEG 12

13 Tabela 1 - Saída de matéria prima ao longo dos meses de janeiro a outubro de Materia-prima Janeiro(g) Fevereiro(g) Março(g) Abril(g) Maio(g) Junho(g) Julho(g) Agosto(g) Setembro(g) Outubro(g) Media(g) Amido 4098, , , , , , , , , , ,33 Atenolol 2315, , , ,00 20, , , , , , ,51 Carbonato de Calcio 17550, , , , , , , , , , ,80 Celulose 11925, , , , , , , , , , ,00 Enalapril 453,00 405,00 543,00 556,00 487,00 547,00 532,00 373,00 493,00 483,00 487,20 Ginkgo Biloba 1665, , , , , , , , , , ,68 Losartan 1054, , , ,00 974, , , , , , ,00 Noxfloxacino 2797, , , , , , , , , , ,3 Este modelo de registro de consumo foi escolhido devido à simplicidade de implantação e de controle das quantidades de entradas e de saídas de insumos ao longo do tempo. Ela possibilita que qualquer pessoa que tenha acesso aos dados, os compreenda e dê continuidade ao gerenciamento. Na análise dos dados disponíveis verificou-se que não existe muita variação de consumo entre as épocas do ano (tabela 1), para os oito insumos de maior uso, considerados críticos. Para esses insumos, não há indicação de sazonalidade, o que facilitaria a determinação da demanda de cada item presente no estudo. O cálculo do ponto de ressuprimento, através da demanda diária dos insumos, do tempo de ressuprimento e do estoque de segurança, uma segunda tabela foi montada. (Tabela 2). O tempo de ressuprimento foi o mesmo para todos os insumos estudados, ou seja, de 18 dias. Tabela 2 - Determinação do ponto de ressuprimento Materia-Prima Demanda (g/dia) Tempo de ressuprimento (dias) Estoque de segurança (g) Ponto de ressuprimento (g) Amido 144, , ,43 Atenolol 71, , ,00 Carbonato de Cálcio 664, , ,90 IV CNEG 13

14 Celulose 433, , ,80 Enalapril 16, ,00 347,30 Gingko Biloba 78, , ,00 Losartan 41, , ,00 Norfloxacino 85, , ,00 Com o cálculo do ponto de ressuprimento, chegou-se a outra planilha simples e de fácil compreensão (tabela 3) onde estão condensadas as informações necessárias para um melhor gerenciamento do estoque. Tabela 3 - Relatório de entrega para o gestor Quantidade atual do estoque(g) Ponto de Ressuprimento(g) Quantidade a ser comprada(g) Validade mínima Estimativa de duração(dias) Matéria prima Status Amido 6875, , ,00 Não comprar 9 Meses 54 Atenolol 9652, , ,00 Não comprar 9 Meses 114 Carbonato de Cálcio 650, , ,00 Comprar 9 Meses 432 Celulose 37314, , ,00 Não comprar 9 Meses 96 Enalapril 1710, ,30 972,00 Não comprar 9 Meses 89 Ginkgo Biloba 109, , ,00 Comprar 9 Meses 2 Losartan 746, , ,00 Comprar 9 Meses 17 Norfloxacino 4943, , ,00 Não comprar 9 Meses 136 A Tabela 3 permite a visualização da quantidade atual do estoque, do ponto de ressuprimento, da quantidade a ser comprada para uma demanda de 60 dias, a necessidade ou não de compra do insumo, a validade mínima do insumo e uma estimativa de duração do insumo no estoque da FAU para os insumos selecionados.. 6. CONCLUSÃO E SUGESTÃO DE NOVAS PESQUISAS De acordo com a Tabela 3 obtida durante o estudo, o farmacêutico pode programar e efetivar a compra dos insumos. A partir dessa tabela pode-se prever o tempo em que à matériaprima durará, possibilitando que o mesmo possa planejar com precisão quando e quanto comprar de cada insumo em função das particularidades de cada estabelecimento. Este gerenciamento evitará desperdícios, visto que, os insumos não perderão a validade e evitarão que as mesmas sejam descartadas. IV CNEG 14

15 O principal ganho da Farmácia Universitária da Universidade Federal Fluminense (FAU- UFF) com este trabalho foi a obtenção de um sistema eficiente e simples de controle de estoque baseada nas entradas e saídas de matéria-prima. Será possível evitar paradas de produção em função da falta de insumos, bem como a formação de estoques excessivos de ativos e inativos no almoxarifado da FAU, otimizando a ocupação de espaços em prateleiras e mitigando os riscos de perdas de insumos. O estudo realizado deixa evidente a necessidade por novas pesquisas mais aprofundadas para a otimização da produção nas instalações da FAU-UFF. Através da elaboração de um planejamento de produção mais abrangente, englobando além do controle de estoques de matériaprima, a análise histórica da demanda e a disponibilidade de recursos produtivos seria possível realizar planejamento mestre de produção firmes em um horizonte de tempo adequado aos pontos de ressuprimento para os principais insumos analisados. 7. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 306, de 7 de dezembro de Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos para os serviços de saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília - DF, 10 de dezembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 67, de 8 de outubro de Dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, DF, 9 de outubro de CRÒSTA, Vera Maria Duch. Gerenciamento e qualidade em empresas de pequeno porte: um estudo de caso no segmento de farmácia de manipulação f. Dissertação (Mestrado me Matemática). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica, Campinas, FERREIRA, A Oliveira. Guia prático de farmácia magistral. 2.ed. Juiz de Fora: Tecnopress, KETZENBERG, et al. A framework for the value of information in inventory replenishment. European Journal of Operacional Research,v.182,n 3,p , nov KREVER et al. Inventory control based on advanced theory, an application. European Journal of Operational Research, v.162, n 2, p , IV CNEG 15

16 LEMOS, Fernando O.; FOGLIATTO, Flávio S. Modelagem estocástica do estoque de itens revisados periodicamente com pedidos sujeitos a múltiplas datas de entrega. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24, 2004, Florianópolis. OLIVEIRA, Rosana C; CARNEIRO, Savana CP. Elaboração e implementação de um modelo de administração de estoque baseado em faixa de ressuprimento. IN: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 24, 2004, Florianópolis. PAIVA, Rodrigo C; MESQUITA, Marco A. Previsão de demanda e reposição de numerários em uma rede de caixas eletrônicos. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 27, 2007, Foz do Iguaçu. QUELHAS, Osvaldo L.G.; MESQUITA, Marco A.; LUSTOSA, Leonardo J.; OLIVEIRA, Rodrigo J. Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: Campus, SILVEIRA, Kaka. Mudanças na RDC 214 mobilizam o mercado. Revista Canal Aberto. São Paulo, ano 1, edição nº SILVEIRA, Patrícia; GUSBERTI, Tomoe D H. Modelo de definição de demanda de produtos farmacêuticos no contexto de pequenas e médias empresas. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 27, 2007, Foz do Iguaçu. SOARES, Hugo Freneda. O comportamento da demanda e suas implicações na gestão de operações: um estudo de caso de uma empresa de eletrodomésticos. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, TUBINO, Dalvio; ANDRADE, Gilberto, JP. A implantação de sistemas puxados de programação da produção em ambientes de demandas instáveis. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 23, 2003, Ouro Preto. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, IV CNEG 16

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Roberto Ramos de Morais Engenheiro mecânico pela FEI, mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Naval pela Escola Politécnica

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC

GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES. Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC GERENCIAMENTO DE MATERIAIS HOSPITALARES Farm. Tatiana Rocha Santana 1 Coordenadora de Suprimentos do CC DEFINIÇÕES GERENCIAR Ato ou efeito de manter a integridade física e funcional para algo proposta

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade Operacional AULA 04 Gestão

Leia mais

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E Profa. Marinalva Barboza Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Custos dos estoques Para manter estoque, é necessário: quantificar; identificar. Quanto custa manter estoque? Quais os custos envolvidos

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

Dimensionamento dos Estoques

Dimensionamento dos Estoques Administração Dimensionamento, Planejamento e Controle de Profª. Patricia Brecht Dimensionamento dos s Cada área possui interesse em aumentar os níveis de estoque para garantir a segurança e reduzir o

Leia mais

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO

ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Pós Graduação em Engenharia de Produção Ênfase na Produção Enxuta de Bens e Serviços (LEAN MANUFACTURING) ESTRUTURANDO O FLUXO PUXADO Exercícios de Consolidação Gabarito 1 º Exercício Defina os diferentes

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

ESTUDO DE PREVISÃO DE DEMANDA PARA EMPRESA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS DE DIAGNÓSTICO

ESTUDO DE PREVISÃO DE DEMANDA PARA EMPRESA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS DE DIAGNÓSTICO ESTUDO DE PREVISÃO DE DEMANDA PARA EMPRESA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS DE DIAGNÓSTICO Andréa Crispim Lima dekatop@gmail.com Manoela Alves Vasconcelos manoelavasconcelos@hotmail.com Resumo: A previsão de demanda

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA

GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA GERENCIAMENTO DE ESTOQUE NA FARMÁCIA Em qualquer empresa que atua na comercialização de produtos, o estoque apresenta-se como elemento fundamental. No ramo farmacêutico, não é diferente, sendo o controle

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Universidade Federal do Rio Grande FURG Universidade Aberta do Brasil UAB Curso - Administração Administração da Produção I Prof.ª MSc. Luciane Schmitt Semana 7 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1 PLANEJAMENTO

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B 2 INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS B GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Guilherme Demo Limeira SP 2005 3 GUILHERME DEMO GERÊNCIAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE Projeto científico

Leia mais

Previsão de demanda em uma empresa farmacêutica de manipulação

Previsão de demanda em uma empresa farmacêutica de manipulação Previsão de demanda em uma empresa farmacêutica de manipulação Ana Flávia Brito Rodrigues (Anafla94@hotmail.com / UEPA) Larissa Pinto Marques Queiroz (Larissa_qz@yahoo.com.br / UEPA) Luna Paranhos Ferreira

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

Controle de Estoques

Controle de Estoques Controle de Estoques Valores em torno de um Negócio Forma Produção Marketing Posse Negócio Tempo Lugar Logística Atividades Primárias da Logística Transportes Estoques Processamento dos pedidos. Sumário

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação;

Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação; 2. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Área da Administração responsável pela coordenação dos esforços gerenciais relativos às seguintes decisões: Administração e controle de estoques; Gestão de compras; Seleção

Leia mais

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO

PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA URBANA NA ENTREGA DE MATERIAIS HOSPITALARES UM ESTUDO INVESTIGATIVO Frederico Souza Gualberto Rogério D'Avila Edyr Laizo Leise Kelli de Oliveira PROBLEMAS ATUAIS DA LOGÍSTICA

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços Módulo 5 MRP e JIT Adm Prod II 1 MRP Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção MRP Decisão de quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Demanda de produtos

Leia mais

PROJETO GESTÃO DE ESTOQUES. Frente Almoxarifado

PROJETO GESTÃO DE ESTOQUES. Frente Almoxarifado PROJETO GESTÃO DE ESTOQUES Frente Almoxarifado Belo Horizonte, setembro de 2011 Agenda Projeto Gestão de Estoques Cartilhas Agendamento de Recebimentos e de Expedições Recebimento Armazenagem Carregamento

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

A respeito da administração de recursos materiais, julgue os itens que se seguem.

A respeito da administração de recursos materiais, julgue os itens que se seguem. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Prof. Vinicius Motta A respeito da administração de recursos materiais, julgue os itens que se seguem. 1 - ( CESPE / ANS / 2013 / TÉCNICO ADMINISTRATIVO ) Nos dias atuais,

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

TESTE RÁPIDO (ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS)

TESTE RÁPIDO (ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS) TESTE RÁPIDO (ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS) ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS A respeito da administração de recursos materiais, julgue os itens que se seguem. 1 - ( CESPE / ANS / 2013 / TÉCNICO

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Planejamento, Programação e Controle da Produção

Planejamento, Programação e Controle da Produção Planejamento, Programação e Controle da Produção Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso

Leia mais

MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos

MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos MPU Gestão de Materiais Parte 03 Janilson Santos 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL PROF.: JANILSON EXERCÍCIOS CESPE 1) (TJ-DF Técnico)

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí

Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Gerenciamento e planejamento de estoque em lojas de mini departamentos do município de Bambuí Warlei Laurindo Martins¹; Andriele de Oliveira Bernades¹; Juliana de Souza Santos¹;Pedro H. Gomes Lima¹; Diego

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos Bloco Suprimentos Controle de Produção PCP Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Controle de Produção PCP, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE EM INFRA-ESTRUTURAS SUPORTADAS POR SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE EM INFRA-ESTRUTURAS SUPORTADAS POR SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE EM INFRA-ESTRUTURAS SUPORTADAS POR SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DE REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Roosevelt Belchior Lima Neste artigo será apresentada uma proposta de acompanhamento

Leia mais

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes.

Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Planejamento da produção: Previsão de demanda para elaboração do plano de produção em indústria de sorvetes. Tiago Esteves Terra de Sá (UFOP) tiagoeterra@hotmail.com Resumo: Este trabalho busca apresentar

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA.

A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. KAIHATU, Rodrigo. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG E-mail: rodrigo.hiroshi@hotmail.com

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Unidade I GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS Prof. Fernando Leonel Conteúdo da aula de hoje 1. Planejamento e controle de estoques. 2. A importância dos estoques. 3. Demanda na formação dos estoques.

Leia mais

Lista de exercícios 01

Lista de exercícios 01 PARTE I Lista de exercícios 01 1. Defina os seguintes termos: entidade, atributo, valor do atributo, atributo composto, atributo multivalorado, atributo derivado, atributo-chave, domínio. 2. Explique as

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. A Gestão de Estoques Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas,

Leia mais

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa Controle de estoques Capítulo 6 Sumário Conceito de estoque Tipos Sistemas de controle de estoques Fichas de estoque Classificação de estoque Dimensionamento de estoque Logística e Cadeia de suprimentos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Definição. Planeamento Industrial Aula 13. MRP ou ponto de encomenda? Procura dependente e ponto de encomenda. MRP (Materials Requirements Planning):

Definição. Planeamento Industrial Aula 13. MRP ou ponto de encomenda? Procura dependente e ponto de encomenda. MRP (Materials Requirements Planning): Planeamento Industrial Aula 13 Material Requirements Planning (MRP):. introdução. requisitos. plano mestre de produção. funcionamento. loteamento Definição 2 MRP (Materials Requirements Planning): Conjunto

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação MSc. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Posicionamento em relação à Produção e Interação com outras áreas CQ FO ORNECEDORES Matéria Prima Material de Consumo

Leia mais

Planejamento da produção

Planejamento da produção Planejamento da produção Capítulo 3, parte B Sumário Capacidade de produção Elaboração do plano de produção Just-in-time Capacidade de produção O que é capacidade de produção? Capacidade de produção O

Leia mais

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização.

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização. Cap. II PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO No atual contexto da economia globalizada, a velha estratégia da produção em massa, derivada da economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP Prof a. Nazaré Ferrão

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP Prof a. Nazaré Ferrão 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: ADM. DE REC. MATERIAIS E PATRIMONIAIS Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: Turma: 5 ADN FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, F.

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler Sumário Introdução O Almoxarifado conceito Organização do Almoxarifado: Recebimento Armazenagem

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

RESUMO RESENHA E RIO. LIP - Profa. KATIUSCIA

RESUMO RESENHA E RIO. LIP - Profa. KATIUSCIA RESUMO RESENHA E RELATÓRIO RIO LIP - Profa. KATIUSCIA QUANDO SE FALA EM PESQUISA, TRABALHO, O QUE VOCÊ PENSA??? Grupo de 4 pessoas Tempo: alguns dias para a elaboração 15 minutos apresentação (cada grupo)

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC PAULINO BOTELHO EXTENSÃO EE ESTERINA PLACCO Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Procedimento para licenciamento de software

Procedimento para licenciamento de software Procedimento para licenciamento de software O processo de licenciamento de software representa a aquisição, junto à empresa fabricante ou a um fornecedor/representante, de um conjunto de licenças de software.

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS. Profa. Marinalva Barboza

Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS. Profa. Marinalva Barboza Unidade III RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Profa. Marinalva Barboza Atividades da gestão de materiais e a logística Segundo Pozo, as atividades logísticas podem ser vistas por duas grandes áreas: atividades

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE TRANSPORTE DE CARGAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ENFOQUE LOGÍSTICO Pré-logística: gestão voltada para o custo do transporte (redução do frete de frotas contratadas ou redução dos custos

Leia mais

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está,

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE

GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE GESTÃO DE ESTOQUES SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUE Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Prof. Rafael Roesler Aula 5 Sumário Classificação ABC Previsão de estoque Custos

Leia mais

GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES

GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES T É C N I C O E M A D M I N I S T R A Ç Ã O P R O F. D I E G O B O L S I M A R T I N S 2015 ESTOQUES São acumulações de matérias-primas, suprimentos, componentes,

Leia mais

Administração de Materiais

Administração de Materiais Administração de Materiais vanessa2010.araujo@gmail.com EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Subsistemas Adm. Materiais 1) (CESPE-SGA/AC 2008) A Administração de materiais busca coordenar os estoques e a movimentação

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Prática e Gerenciamento de Projetos

Prática e Gerenciamento de Projetos Universidade de São Paulo Escola de Artes, Ciências e Humanidades Prática e Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Custos do Projeto Equipe: Jhonas P. dos Reis Marcelo Marciano Mário Januário Filho

Leia mais

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES

ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO EM ORGANIZAÇÕES V CONGRESSO BRASILEIRO DE METROLOGIA Metrologia para a competitividade em áreas estratégicas 9 a 13 de novembro de 2009. Salvador, Bahia Brasil. ANÁLISE DOS REQUISITOS NORMATIVOS PARA A GESTÃO DE MEDIÇÃO

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais