RESTAURAÇÃO DO COMPLEXO DA REITORIA DA UFRGS
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- Isabel da Costa Marques
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1 RESTAURAÇÃO DO COMPLEXO DA REITORIA DA UFRGS Janaína Carla Dalarosa Arquiteta e Urbanista UFRGS Rua Rio Pardo/ nº 431 IAPI Porto Alegre/RS CEP: Telefone: (SPH)
2 RESUMO Apresentação da Universidade e histórico da Reitoria A UFRGS, uma das mais antigas universidades públicas do Brasil, possui um acervo edificado dos mais significativos no contexto urbano da cidade de Porto Alegre. Representa uma síntese da trajetória construtiva do Estado nos períodos de 1898 a 1928, e de 1951 a Este patrimônio possui inúmeros significados identificados nas realizações de arte, ciência, conhecimento, política e humanismo de diferentes gerações, caracterizando uma parte importante da memória da sociedade gaúcha e brasileira.o setor administrativo se encontrava originalmente segmentado junto às edificações de ensino. Com a federalização da Universidade, foram instituídos novos setores tornando-se evidente a falta de espaço. O desenvolvimento da Universidade exigia maiores e melhores condições administrativas, culturais e sociais. A centralização dos serviços administrativos, da unidade cultural da Instituição e da vida associativa de seus professores, funcionários e alunos eram fatores que deveriam determinar a existência de um prédio adequado com salão de festas e auditório. As formaturas eram realizadas em locais pequenos e as festas e bailes em locais públicos, previamente alugados. Por esses motivos, impunha-se um local associativo, necessariamente, nas dependências do edifício que a Reitoria projetava construir. Fernando Lunardi fez o projeto, concretizado em dois edifícios, o da Reitoria e o do Salão de Atos. O edifício da Reitoria pode ser dividido inicialmente em base e corpo. A base, de formato retangular, é composta por dois pavimentos abrigando as atividades sociais. O corpo, de formato retangular, é composto por cinco pavimentos abrigando as atividades administrativas. Esta leitura perde-se quando o projeto é analisado com maior profundidade. Percebe-se uma descontinuidade na altura da base quando esta encontra o corpo do edifício gerando uma segunda leitura. Nesta, defini-se uma edificação a qual unem-se dois blocos lateralmente. No edifício destacam-se elementos da arquitetura moderna tais como: estrutura independente; pé-direito elevado na base; uso de pilotis; parede com tijolo de vidro; brises horizontais fixos na fachada nordeste, brises verticais móveis na fachada noroeste; presença de terraço com pergolado em concreto; uso de pinturas murais e telas em espaços de destaque.sobre o edifício do Salão de Atos, seu formato é em leque e se conecta à Reitoria por meio de pilotis. Abriga o auditório concluído em 1957 e reformado na década de 80 visando sua ampliação. A alteração descaracterizou parcialmente o conjunto, uma vez que lhe conferiu maior diâmetro externo. Por meio desta breve análise do conjunto Reitoria e Salão de Atos, verifica-se que as edificações possuem elementos suficientes que lhe insiram no hall de exemplares da arquitetura moderna em nosso Estado, porém é evidente também a falta de pureza em alguns aspectos compositivos. Proposta de Intervenção e critérios de análise O projeto visa atender a duas demandas: uma de caráter arquitetônico no qual se buscará identificar e exaltar as características que tornam o conjunto um exemplar arquitetônico de valor histórico-cultural para a arquitetura moderna produzida no Estado na década de 50. Isso implicará na recuperação de espaços e materialidade originais; a outra constitui o redimensionamento dos espaços dos setores administrativos. A Secretaria do Patrimônio Histórico procura seguir, em seus projetos, as orientações e preceitos da Preservação de Edificações e Sítios Históricos difundidos através de Cartas, Declarações e Tratados Nacionais e Internacionais. A partir desses documentos e da orientação dos órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio nas instâncias federal, estadual e municipal - IPHAN, IPHAE e EPAHC, o Departamento de Projetos determina os critérios a serem seguidos no desenvolvimento dos projetos. Os critérios das analises por mim desenvolvidas também contarão com tais argumentos para seu desenvolvimento. O trabalho aqui brevemente apresentado será desenvolvido com o apoio da SPH/UFRGS
3 Histórico da Universidade e da Secretaria do Patrimônio Histórico A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma das mais antigas universidades públicas do Brasil, possui um conjunto histórico edificado de grande expressividade no contexto urbano da cidade de Porto Alegre. Considerando o valor histórico e cultural destas edificações e a urgente necessidade de restauração de seu acervo arquitetônico, a Universidade, no ano de 1998, criou o projeto denominado Resgate do Patrimônio Histórico e Cultural da UFRGS. Este projeto conta como o apoio financeiro de diferentes segmentos da sociedade, voltando suas ações à recuperação das condições físicas dos prédios históricos, e seu entorno adjacente, propondo-se despertar a comunidade para a preservação e a valorização desse patrimônio cultural. A partir de então, a Secretaria do Patrimônio Histórico (SPH), criada no ano de 2000, tem o objetivo de trabalhar pela conservação, restauração e re-qualificação do patrimônio histórico edificado dos dois sítios históricos da UFRGS: o Campus Centro, localizado em área central da cidade de Porto Alegre - delimitada pelas Avenidas João Pessoa, Osvaldo Aranha, Paulo Gama, Rua Engenheiro Luiz Englert e Praça Argentina -, e o Prédio da Faculdade de Agronomia e seu entorno imediato, localizado no Campus do Vale, Bairro Agronomia - situado à Avenida Bento Gonçalves. O acervo arquitetônico da UFRGS representa a síntese da trajetória construtiva do Estado nos períodos compreendidos entre os anos de 1898 a 1928 denominados de prédios da 1º geração, representados pela Arquitetura Historicista com tendências ao Ecletismo e ao Art Nouveau, e de 1951 a 1964 denominados 2º geração, representados pela Arquitetura Moderna. Este patrimônio cultural possui suas significações identificadas nas realizações dos diversos campos do conhecimento, da Arte, da Ciência e da Política, em diferentes gerações, se caracterizando como parte da memória da sociedade rio-grandense. Entre os edifícios encontra-se o complexo da Reitoria, componente da 2 geração de edificações, o qual possui um elevado grau de importância para a Universidade já que representava a mesma diante da sociedade. A Secretaria do Patrimônio Histórico procura seguir, em seus projetos, as orientações e preceitos da Preservação de Edificações e Sítios Históricos tidos como consenso em todo o mundo e difundidos através de Cartas, Declarações e Tratados Nacionais e Internacionais. A partir desses documentos e da orientação dos órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio nas instâncias federal, estadual e municipal - IPHAN, IPHAE e EPAHC solicitada através de pareceres técnicos, o Departamento de Projetos determina os critérios a serem seguidos no desenvolvimento dos projetos. Como a restauração de cada edificação histórica é um caso particular, se faz necessário adequar os critérios de acordo com os valores históricos identificados, o programa de
4 necessidades e as condições de conservação em que a edificação se encontra, com o objetivo de atingir um resultado que respeite as questões de preservação histórica e responda as demandas contemporâneas. Histórico da Reitoria Desde a fundação da Universidade, a Reitoria funcionava no prédio da Faculdade de Direito de Porto Alegre. Lá mantinha seu Gabinete e Secretaria muito reduzidos visto que, achando-se na esfera do Governo do Estado, a este pertencia toda a administração. Com a federalização da Universidade, deveria ela organizar seus próprios serviços, tarefa esta iniciada no ano de Após um levantamento geral, foram tomadas as primeiras iniciativas na estruturação dos vários setores: Divisão pessoal, Divisão de Contabilidade, Divisão de Obras e Tesouraria, além da constituição do Gabinete e de sua Secretaria. Conforme a demanda eram instituídos novos setores. Figura 01: Planta de Situação do Campus Centro, em destaque o edifício da Reitoria Fonte: acervo digital SPH O Conselho Universitário, máximo órgão da Universidade, refletia a dedicação à causa universitária nos pareceres das Comissões e nas decisões tomadas em plenário, as quais objetivavam os altos interesses da Universidade. A Faculdade de Direito, além da Reitoria, abrigava as Faculdades de Ciências Econômicas e de Filosofia, sendo evidente a falta de espaço. Desta forma, assim que foram concluídas as obras do prédio da Faculdade de Ciências Econômicas, transferiu-se Gabinete e Secretaria para o edifício onde permaneceram por três anos ( ). Com o desenvolvimento da Universidade exigia-se maiores e melhores condições administrativas, culturais e sociais. A centralização dos serviços administrativos, a unidade cultural da Instituição e a vida associativa de seus professores, funcionários e alunos eram fatores que deveriam determinar a existência de um prédio adequado. As formaturas até então eram feitas em locais pequenos, sendo o maior o da Faculdade de Medicina, enquanto as festas e bailes
5 eram realizados em locais públicos, previamente alugados, pelos quais eram pagas altas somas de dinheiro. Por todos esses motivos, impunha-se um local associativo, onde professores, funcionários e alunos convivessem com suas famílias em um ambiente educativo e distinto. Este local teria que ser, necessariamente, nas dependências do amplo edifício que a Reitoria projetava construir. Escolheu-se assim o local bem situado para nele ser construída a Reitoria, sendo ela a sede de vivência social e cultural, com salão de festas e auditório atividades que atrairiam grande número de pessoas e, por isso, exigiriam espaço para estacionamento. O local ideal, sem prejudicar o tráfego urbano, seria ao lado do Parque Farroupilha, circundado por duas amplas avenidas e em frente a um largo. Fernando Petersen Lunardi, então professor da UFRGS foi o responsável pelo projeto do complexo com traços marcantes da arquitetura moderna. Para a concepção dos interiores foi contratado o arquiteto Frederico Michel Muller - professor da disciplina de Composição Decorativa na Faculdade de Arquitetura da UFRGS ( ). Buscou fazer um projeto de forma unitária, integrando pisos paredes e forros em torno de uma idéia central, onde o papel desempenhado pela linguagem do sistema de iluminação empregado surge como fundamental. A reflexão luminosa, a marcação luminosa das curvas, a definição perimetral dos ambientes através dos traços luminosos oriundos das sancas, a hierarquia das formas recortadas nos forros. Tudo concorre para a valorização dos ambientes em torno de uma expressão unitária. Descrição e leitura arquitetônica do Complexo Sobre o complexo da Reitoria pode ser feita uma leitura inicial simplificada: base em formato de barra, que atravessa o corpo parcialmente, gerando um espaço coberto pilotis o qual constitui o acesso principal do edifício. Esta leitura perde-se, todavia, quando o projeto é analisado com maior profundidade. Segue a descrição das partes compositivas e suas respectivas funções originais: BASE: composta por dois pavimentos de formato retangular com extremos em semi-círculos. Abaixo uma descrição detalhada dos espaços pertencentes à base: No térreo, Pé-direito duplo com estrutura independente composta por pilares e vedação com tijolos de vidro na fachada, junto a panos de vidro. Composta pelos seguintes ambientes: Circulação principal restqurante Hal sede Associações Circulação secundária Figura 02: planta baixa do pavimento térreo com as nomenclaturas dos espaços Fonte: acervo digital da SPH
6 - hall de acesso: atravessa a edificação, sob o espaço do corpo, desempenhando a função de rua semi-pública, o espaço abriga uma escada monumental revestida com mármore que conduz ao 2 pavimento. Alem da escada existem os 2 elevadores. É evidente a falta de pureza geométrica do hall que abriga além da recepção, dois sanitários dispostos simetricamente nas laterais da entrada secundária. Um dos sanitários foi transformando em sala de apoio. A presença de tantos elementos construídos diminui em parte a monumentalidade do espaço. Presença de sancas de formato circular consolidam uma característica da edificação na parte social (térreo/2pav). As portas de acesso encontram-se simetricamente posicionadas em lados opostos, e é clara a hierarquia de importância entre elas, sendo evidente a maior importância dada ao acesso sudeste, no qual se encontra o pilotis. Figura 03: Hall de acesso, verifica-se a porta principal, a escadaria em mármore, assim como a porta a direita que acessava o restaurante. As sancas e piso são projeto de Frederico Muller. Fonte: acervo digital SPH - restaurante para funcionários e alunos: o salão tem formato retangular 25x21m Apresenta 5 fileiras de colunas. Presença de sanca tanto central quanto nas laterais. As fachadas são compostas por esquadrias de vidro com caixilhos metálico e com 2 acessos ao exterior em ambos os lados. O piso é parquet.. Em sua extremidade circular localiza-se a sala de apoio munida de uma escada helicoidal que acessa a sala de apoio do Salão de festas no 2 pav. Esta sala possui janela alta em toda a periferia. No lado externo desse pavimento percebe-se pilares deslocados da estrutura, também uma característica da arquitetura moderna. Com a criação da biblioteca central da universidade em 1971 vinculada à Reitoria, o espaço do restaurante teve seu uso alterado passando a abrigar o acervo da biblioteca. Esta anteriormente se encontrava sediada no atual espaço do teatro do Corpo Santo, com dimensionamento inferior ao necessário. - sede para as Associações: espaço possui forma variada já que se encontra em uma das extremidades do edifício com formato arredondado. Presença de pilares, a vedação é feita por esquadrias de vidro com peitoril em todos os lados e portas de acesso direto à rua nas duas laterais. O piso é parquet. A iluminação é feita por meio de sancas. Esse espaço teve sua
7 configuração alterada com a colocação de paredes devido a alteração de uso. Perdeu se a leitura do espaço como um todo, não sendo mais possível observar a continuidade das esquadrias que conformam a extremidade curva da edificiação. Figura04: Vista da Sede das Associações sem divisórias. Ao fundo a porta de acesso para o Hall na qual se percebe a escadaria que acessa o 2º pavimento. Fonte: Revista do Globo, fascículo 727 pg. 42 Figura 05: Vista da Sede das Associações sem divisórias. Ao fundo as janelas que constituem o fechamento da aresta circular. Verifica-se ainda as sancas assim como os pilares e o desenho do piso tipo parquet. Fonte: Revista do Globo, fascículo 727 pg. 45 No 2º pavimento: estrutura independente composta por pilares e laje tipo caixão. Os espaços são predominantemente de uso social, sendo eles: Hall Salão Social Sala Fahrion Panteão Figura 06: planta baixa do 2 pavimento com as nomenclaturas dos espaços Fonte: acervo digital da SPH
8 - Hall: situado sobre o hall de acesso, constituindo um espaço de espera e congregação de pessoas, é de amplo dimensionamento já que a sala Fahrion, o Salão de Festas e a Sala do Panteão são de grandes dimensões. É Acessado pela escada monumental, revestida com mármore ou pelos elevadores. Pode ser dividido em dois espaços, um de estar e outro de espera na circulação dos elevadores. Ao lado da escada principal existe outra escada de menor dimensão e monumentalidade que acessa os demais pavimentos administrativos. Figura 07: Vista do hall, ao fundo aparece parcialmente o acesso à sala Fahrion Fonte: SPH Figura 08: Vista interna da Sala Fahrion em direção ao Hall, percebe-se a iluminação do hall e ao fundo a esquadria do Salão Social Fonte: Revista do Globo, fascículo 727 pg. 45 Figura 09: Vista interna da Sala Fahrion em direção ao Hall, percebe-se a continuidade espacial perdida com a segmentação do espaço Fonte: Relatório: Reitorado do Professor Elyseu Paglioli 1952/64 ( 1964, p.32)
9 Descrição técnica do espaço: Espaço com formato variado totalizando uma dimensão de 327,70m². Apresentava pilares pintados com tinta PVA branca; Sua iluminação artificial era por meio de sanca na periferia e luminárias pendentes presas no centro de 3 sancas centrais com formato oval. A iluminação natural é feita por janelas altas compostas por caixilho metálico e tipo basculante; O piso é tipo granitina com desenho alternando figuras geométricas; rodapé em gesso. - Panteão:Ao longo de sua história esse espaço tem sua nomenclatura e uso alterados. Originalmente chamado de Panteão era destinado a eventos. Posteriormente passa a ser utilizado como Sala do Conselho Universitário. Esta sala situa-se sobre o pilotis no térreo. No que concerne à volumetria da edificação pertence ao corpo da mesma, porém se encontra inserida no pavimento da base retangular que atravessa o corpo, o que constitui uma falta de pureza entre a composição volumétrica e a funcionalidade das partes. Figura 10: Vista da Reitoria em destaque sala Panteão constituindo parte do corpo do edifício sobre área de pilotis. Fonte: Anais Científicos (1958, ) Descrição técnica do espaço: Espaço subdividido em sala com 171,50m² e Ante-sala com 22,00 m². Apresenta 2 pilares; esquadrias de correr com caixilho metálico e presença de basculante na parte superior; o piso é tipo parquet. compondo figura quadrada de 35cmx35cm. Na ante sala o piso é granitina conforme a circulação do pavimento.possui laje tipo caixão. A Iluminação original não fora identificada. Elementos Decorativos Mural das Profissões de Aldo Locatelli ( ), óleo sobre tela, medindo 3,62mX7,94m. Esta obra foi realizada em 1958, ano do Cinqüentenário do Instituto de Belas Arte do Rio Grande do Sul. O referido Mural das Profissões é uma das obras mais significativas de Aldo Locatelli, representando a Universidade. Segue uma breve descrição da obra: O Reitor se cerca de professores sendo que, em primeiro plano, em cores apagadas, está Locatelli. À direita, estão simbolizados a Justiça, a Filosofia, a Arquitetura, a Engenharia e a Arte; à esquerda, encontram-
10 se a Medicina, a Física, a Química, e as áreas Agrícola e Veterinária; ao fundo, estão a Indústria e a cidade. A figura do Saber delineia-se sobre todas as especializações destacadas, como que sobrevoando-as. Locatelli Incorporou-se à gente do Rio Grande do Sul, semeou a formação da universidade moderna, enquanto mestre do Instituto de Artes da UFRGS, sendo chamado também de O Mago das Cores. Figura 11:O Mural das Profissões de Aldo Locatelli Fonte: site locatelli.htm - Salão Social. Originalmente se realizavam atividades sociais e culturais como conferências, concertos e bailes com capacidade para 700 pessoas. Era atendido pelo restaurante do pavimento inferior, possuindo comunicação direta com a cozinha por meio de uma escada helicoidal situada na parte de apoio atrás do palco, junto à fachada curva. Nas laterais do salão existem sacadas em toda a extensão. O salão atualmente tem seu uso restringido para conferências e exposições. Figuras 12: Foto aérea do Campus central, em destaque o volume do Salão Social Fonte:SPH Figura 13: Vista interna do Salão de Festas, observa-se as sancas, a iluminação junto aos pilares e a monocromia de cores do ambiente Fonte: Relatório: Reitorado do Professor Elyseu Paglioli 1952/64 ( 1964, p.33)
11 Descrição técnica do espaço: Espaço com formato retangular e dimensionamento de 711,00m². Apresenta pilares aparentes junto às fachadas, com dimensionamento variado entre base e topo. Eram originalmente pintados com tinta PVA branca; esquadrias de correr com caixilho metálico e presença de basculante na parte superior; com sistema de iluminação feito originalmente com arandelas junto aos pilares e às sancas no forro. No palco também existiam luminárias assim como sobre as portas de acesso às salas de apoio. O piso possui desnível de 10cm revestido com dois tipos de parquet conforme o nivel; rodapé em madeira. Palco com assoalho em madeira. - Sala Fahrion: Originalmente servia como local de recepções com capacidade para 300 pessoas. Passa a ser utilizado como local de exposições e seminários. É um espaço de muita incidência solar possuindo três fachadas. Sua posição no edifício é próxima à Avenida Paulo Gama o que ocasiona forte presença de ruído proveniente do trânsito. Uma de suas fachadas se abre para um terraço o qual possui um pergolado em concreto. Este foi restaurado no ano de Figura 14: Vista da Reitoria em destaque sala Fahrion e pergolado sobre a Sala da Sede das Associações. Fonte: Anais Científicos (1958, p. 145) Figura 15: Vista interna da Sala Fahrion no período em que era utilizado para recepções. Fonte: Relatório: Reitorado do Professor Elyseu Paglioli 1952/64 ( 1964, p.32) Descrição técnica do espaço: Espaço com formato retangular e dimensionamento de 235,60m². Apresenta pilares aparentes pintados com tinta PVA branca; escada em concreto revestida por granitina; esquadrias de correr com caixilho metálico e presença de basculante na parte superior; dotado de sanca em toda a
12 periferia da sala, com sistema de iluminação embutido; luminárias de sobrepor e trilho com spots. A laje é tipo caixão e revestida com pintura PVA. Sobre esta encontra-se telhado. O piso é revestido com parquet compondo figura quadrada de 46cmx46cm, foi restaurado no ano de Elementos Decorativos Duas obras de João Fahrion ( ), realizadas em 1958, ano do cinqüentenário do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul. O artista plástico João Fahrion participa ativamente da constituição do perfil feminino da época. A pintura sobre grandes superfícies expostas em espaços públicos esteve presente nas obras de João Fahrion como é o caso dos dois murais que retratam a beleza gratuita da vida que emanam do trabalho e da coletividade. As pinturas foram restauradas no ano de 2001 na mesma situação em que foi refeito o sistema elétrico com a relocação da caixa de interruptores. Figuras 16 e 17: Foto das pinturas murais no estado atual Fonte: SPH (2007) CORPO: Com 5 pavimentos. Esta parte da edificação abrigou as atividades administrativas como o Conselho Administrativo, Gabinete da Reitoria e sua Secretaria. Possui uma modulação de 5,60m entre pilares, gerando uma planta retangular de aproximadamente 17 por 42m. Abriga junto à fachada sudoeste um nicho de circulação vertical composto por escada e dois elevadores, assim como dois sanitários.tal posicionamento corresponde ao zoneamento funcional, critério freqüentemente adotado pela arquitetura moderna. Desde a inauguração até os dias atuais os pavimentos sofreram transformações, no que concerne às suas necessidades, uma vez q. o setor administrativo ampliou-se com a criação de Próreitorias. As alterações atingiram até mesmo a área da circulação dos pavimentos, que por vezes teve sua largura reduzida. Para exemplificação seguem as plantas de alguns dos pavimentos com suas subdivisões originais.
13 Circulação horizontal Circulação vertical Sanitários 4 pavimento 6 pavimento 7 pavimento No que se refere às fachadas, estas representam elementos de identidade da arquitetura moderna, sendo portanto de interesse sua recuperação: -fachada nordeste: composta por nichos e com brises horizontais -fachada sudeste: é uma fachada cega pintada. Nesta fachada que se encontra o brasão de identificação da universidade como propriedade federal. -fachada sudoeste: tem a pretensão de seguir um dos princípios da arquitetura moderna que é de fachada em fita. No presente caso, porém, diversas vezes a esquadria é interrompida pela estrutura vertical da edificação, subdividindo-se em 5 partes, em 5 esquadrias. É possível fazer uma leitura aonde é visível a simetria na qual a circulação vertical encontra-se no centro entre os conjuntos de esquadrias já citados. Esta fachada, sem valor formal para a edificação. -fachada noroeste. Assim como a fachada nordeste, esta contribui para a inserção da edificação no hall da arquitetura moderna no que se refere aos brises que nesse caso são verticais e encontram-se inseridos em uma grande malha que incorpora a fachada inteira. Edifício do Auditório Uma edificação conjunta à sede da Reitoria, em formato de leque abrigando o grande auditório iniciado em 1954 e concluído em com capacidade para mais de duas mil pessoas com palco de 18 metros de boca; instalação cinematográfica e poço para orquestra. Os estudantes se utilizavam do Auditório e os Salões de Festas da Reitoria para a sua tradicional festa de formatura, a colação de grau e o seu baile comemorativo. O edifício sofreu ampliação na década de 80.
14 Considerações: Após a leitura das partes componentes do complexo da Reitoria é possível avalia-lo arquitetonicamente. O seu projeto pode ser considerado um estudo, uma tentativa de incorporar os princípios vigentes da arquitetura moderna no Brasil à uma edificação que desempenharia o papel de representar a Universidade do Estado. Ainda que não se encontre documentação que faça referência, idenfica-se uma possível influência do Edifício do Ministério da Educação (Rio de Janeiro 1934) no que se refere à composição volumétrica, base/corpo, assim como a presença do pilotis caracterizando a área de ingresso e a escada no hall em formato circular. É importante mencionar a ausência ou escassez da relação entre o corpo e a base no que se refere à continuidade de fachada, esquadrias, encaixe volumétrico das partes e até mesmo quanto à circulação, já que a escada que acessa os pavimentos tipo não remete em nada à escada monumental que vêm do térreo. Ainda que o resultado não tenha sido de grande pureza arquitetônica seu valor é garantido como marco de um período da arquitetura em nosso estado. Além do seu valor simbólico como elemento representativo de uma sociedade, de seu conhecimento, de seu saber. A final, nunca o povo participara tanto da Universidade como após o funcionamento da Reitoria. Foram derrubados os muros ao redor dos quarteirões que impediam o contato com a população. Os muros derrubados foram não somente física, mas espiritualmente, para que se criasse na população a mentalidade de uma universidade democrática com as portas abertas. A qual oferecia festas, cinema, teatro, música da sinfônica ou do coral e as conferências dos Mestres. Diretrizes projetuais da Secretaria do Patrimônio Histórico O processo projetual desenvolvido pela Secretaria do Patrimônio Histórico desenvolveu-se a partir dos seguintes itens: coletânea de referências bibliográficas, fotografias históricas coletadas em diversas fontes e relatos sobre a edificação. Foram efetuados levantamentos físicos e fotográficos a fim de cadastrar e diagnosticar a atual situação da edificação, no que se refere tanto ao seu estado de conservação quanto de uso. A partir dos dados históricos coletados juntamente com uma demanda de necessidades, elaborou-se um plano de projeto no qual foram estabelecidas as prioridades. Segundo uma análise critica da edificação, foram eleitos os elementos que lhe conferem identidade, valor histórico e cultural e que portanto devem ser preservados, recuperados, ou por vezes resgatados quando constatada a sua necessidade. Assim como a possível remoção ou readequação de outros elementos que descaracterizam a edificação.
15 Descrição do sistema cadastral e critérios de intervenção Após o recolhimento dos dados e elaboração do projeto, as informações são reunidas em um Dossiê a fim de que futuros estudos possam ser desenvolvidos sobre a edificação. Este compendio dividi-se em 2 partes sendo a primeira de caráter histórico, cadastral. A segunda é composta pelo projeto, com a respectiva descrição dos critérios adotados na intervenção. Quanto à primeira parte, esta foi brevemente apresentada na parte inicial deste trabalho, porém sob outro formato. Segue, todavia, como fonte de estudo, a estrutura adotada pela secretária: 1. Dados gerais da edificação; 2. Situação e Ambiência da edificação; 3. Descrição da edificação (tipologia arquitetônica/ composição dos espaços); 4. Sistema Construtivo e Materiais; 5. Características Especiais 6. Elementos Decorativos 7. Bens Integrados 8. Evolução da Construção A seguir a segunda etapa do dossiê contendo as diretrizes e os critérios projetuais. Alguns itens serão apresentados brevemente devido à sua secundariedade para este trabalho. 1. Proposta de Uso : em um contexto geral a edificação permanecerá com o mesmo uso atual, de sede administrativa. Alguns espaços serão alterados como: a atual sala do Conselho que voltará a desempenhar sua função de espaço público, mas agora sendo ocupada como local de recepção de encontros oficiais da reitoria. 2. Programa de Necessidades: ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS Hall / Foyer de Recepção e Informações; Biblioteca Central da universitdade; Salão de festas; Sala de exposições; Sala de Conferências; ESPAÇOS ADMINISTRATIVOS Direção Vice-direção Recepção e Assessoria Administrativa Secretarias Salas de Reunião Sala de apoio logístico para eventos Sala de Arquivo
16 ESPAÇOS DE SERVIÇOS Sanitários em todos os pavimentos Sanitário Direção Copas Depósitos Espaço de infra-estrutura Espaço para reservatórios Casa de Máquinas elevadores 3. Conceito Gerador: O desenvolvimento do Projeto Arquitetônico de Restauração do do Complexo da Reitoria está baseado na discussão dos conceitos intrínsecos a um projeto de restauração: conservação das características estéticas essenciais à edificação original, assim como suas técnicas e materiais construtivos x adaptação da edificação a um novo cotidiano, novas funcionalidades e necessidades As intervenções visam a valorização das técnicas e materialidades originais, percepção espacial, funcionalidade e simetria. Nesse sentido, as ações projetuais vão além de objetivos essencialmente físicos com respeito à restauração, realizam adições e subtrações que qualificam o uso atual do edifício assim como revelar texturas, formas, cores que ativam a percepção dos usuários no sentido de despertar para a importância da valorização do patrimônio enquanto representação da história e cultura do país. 4. Critérios de Intervenção e Diretrizes de Projeto Preservar as características originais da edificação, para conservar sua autenticidade: - No que se refere às fachadas, estas representam elementos de identidade da arquitetura moderna. Sua recuperação implica na readequação do sistema de ar condicionado, um problema muito freqüente nas edificações. Por vezes acabam danificando a estrutura de alvenaria ou até mesmo de esquadria com sua remoção parcial. Como resolução projetual adota-se uma padronização dos locais nos quais as máquinas devem ser inseridas sem que prejudique a leitura das partes da fachada. Na nordeste que é composta por nichos e com brises horizontais optou-se por distribuir seus aparelhos de ar condicionado organizados de forma padrão. Na fachada noroeste, assim como a fachada nordeste com brises verticais inseridos em uma grande malha que incorpora a fachada inteira evita-se a colocação de ar condicionado ou qualquer outro elemento que descaracterize a composição. Conservar e restaurar a materialidade e as técnicas construtivas originais dos elementos que compõem o edifício. Na impossibilidade da manutenção dos materiais originais, estes serão substituídos por outros compatíveis com os existentes: - resgate da
17 monocromia dos espaços, um traço da arquitetura moderna, visto que as alterações de cor feitas não têm valor para a edificação Agregar novos usos e funções, compatíveis com a dinâmica funcional da Universidade, respeitando a vocação arquitetônica original do prédio: transformação da sala do Conselho em sala de conferências. Figura 18 : Sala do Conselho, verifica-se a presença de revestimento em madeira competindo em destaque com a tela Mural das Profissões. Na mesma parede encontram-se os aparelhos de ar condicionado tipo console. O sistema de iluminação com luminária de sobrepor. Fonte: acervo digital da SPH 4.4 Marcar as intervenções com uma linguagem arquitetônica contemporânea, evidenciando a arquitetura de cada momento histórico e a diferença entre os elementos novos e antigos. Uso de canaletas, feitas com chapas metálicas perfuradas, em todo o novo sistema elétrico aparente. 4.5 Incorporar os acréscimos significativos como parte da história do prédio e conserválos. Remover os acréscimos quando interferirem na percepção e qualidade do espaço: - remoção dos anexos feitos com divisórias leves junto ao hall no segundo pavimento, de forma a resgatar o espaço original e a iluminação natural. -remoção das divisórias de alvenaria na antiga Sala das Assembléias com reorganização espacial, de maneira a retomar sua configuração espacial. Figura 19 : foto do Hall no 2 pav. Atual situação com a presença de divisórias e frisos de madeira. Fonte: Acervo digital SPH 4.6 Proporcionar a acessibilidade universal à edificação e às suas atividades: manutenção dos elevadores e projeto de rampa móvel para a sala Fahrion e Salão Social. 4.7 Adequar as instalações e espaços físicos às necessidades atuais e novos usos (instalações elétricas, hidrossanitárias, etc): remodelamento das instalações elétricas para
18 o Salão social. Novo sistema de iluminação para a Sala do Conselho que passará a ser sala de Conferências. Figura 20 : fotos do Salão social e seu atual estado de conservação, deficiências no sistema elétrico e a a cores adotadas Fonte: acervo digital da SPH 4.8 Qualificar os espaços abertos, através da revitalização e criação de espaços de estar, inserção de áreas verdes, iluminação e demais equipamentos urbanos adequados ao conforto dos usuários e exaltação das edificações históricas: os edifícios da Reitoria e Salão de atos fazem parte de um projeto do campus que vem sendo implantado. Algumas das atitudes foram a melhoria de pavimentação, o nivelamento do piso entre as edificações, assim como implantação de mobiliário urbano e esculturas, valorizando assim o espaço Projetar as intervenções visando a segurança dos usuários, tanto nos prédios, como no seu entorno situado dentro do Campus: - Escadas e guarda-corpos de acordo com as normas técnicas de segurança e conforto; - Colocação de grades nas aberturas de fácil alcance; - Sistema de proteção contra incêndio como extintores; - Portas de acesso ao prédio abrindo para fora; - A Iluminação dos espaços externos já vem sendo desenvolvida no plano geral do Campus.
19 Considerações finais A partir do material aqui exposto é possível considerar o projeto de intervenção para a Reitoria algo de pequenas dimensões. É praticamente ausente a intervenção com adição. São visíveis apenas algumas remoções de anexos. A maior preocupação se encontra na compatibilização dos usos e na requalificação do sistema de infraestrutura, como ar condicionado e sistema elétrico. É valida a preocupação com a cor e com seu resgate que também corresponde à identidade visual arquitetônica dos espaços. A intervenção aplica-se fundamentalmente nos 2 primeiros pavimentos, ditos pavimentos sociais. Estes são considerados os espaços fundamentais no que desrespeito ao valor arquitetônico interior da edificação, além de abrigarem os bens integrados. Podem ser considerados mais estáticos, ou seja, não tendem a alterações freqüentes de cunho construtivo. Já os pavimentos superiores estão em constante transformação, como é natural a um setor administrativo. Dessa forma o projeto não busca resgatar o que fora o projeto original, o que seria uma atitude inviável à demanda atual, busca no máximo que esta constante metamorfose seja feita de forma ordenada, seguindo a modulação da estrutura e das esquadrias, presente na arquitetura moderna. Nestes pavimentos a preocupação projetual de recuperação e manutenção recai sobre o exterior, sobre as fachadas. Nestas, encontra-se o valor arquitetônico nos variados tipos de brise, na modulação das esquadrias e até mesmo na empena cega. Desta forma a intervenção suave busca manter as características que dão significado à edificação.ao mesmo tempo não objetiva seu congelamento, mantendo-a em seu formato original, pois é sabido que tudo que tem um uso está em constante movimento e que esse movimento também faz parte da história de cada edificação. É necessário somente ser crítico nos interventos a realizar e isso a Secretaria do Patrimônio tem buscado ser. E pode mesmo ser inserida junto à linha de restauro crítrico, de Brandi.
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