O investimento em Capital humano

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1 O investimento em Capital humano

2 Esquema Introdução Conceito de Capital Humano Os Fatos e as diferentes interpretações O investimento em Capital Humano A Formação Geral e Específica

3 Educação e Capital Humano Há três maneiras diferentes de ver a educação: a. Como um bem de consumo, que proporciona satisfação ou utilidade, sem alterar a produtividade do indivíduo. b. Como um filtro, que permite identificar os indivíduos com maiores capacidades inatas ou caraterísticas pessoais, que os fazem ser mais produtivos para obter maiores remunerações. Portanto, a educação não afeta a produtividade do indivíduo, mas lhe permite enviar um sinal sobre suas caraterísticas inatas. c. Como capital humano, que analisa o gasto em educação como uma forma de investimento, que torna os indivíduos mais produtivos e, desta forma, gera um salário esperado maior no futuro.

4 Entendem-se por investimento em capital humano aqueles gastos que os indivíduos realizam em educação, seja de maneira premeditada ou não, e que podem contribuir para o incremento da produtividade do indivíduo. O enfoque da teoria do capital humano explica a relação entre salários e educação como resultado da maior produtividade que adquirem as pessoas que possuem uma maior educação, isto é, pode atribuir-se à educação o desenvolvimento e a formação de habilidades e competências, que são recompensadas pelo mercado através de uma remuneração maior.

5 Até os anos 60 A partir dos 60 O que é educação para os economistas? Bem de consumo Bem de investimento Educação Conceito de Capital Humano

6 O que é capital humano? Todo investimento que os indivíduos realizam em si mesmos (educação, saúde, etc.) Algumas características especiais do capital humano(que o diferenciam de outro bem de capital): É indissociável à pessoa que o possui, é inalienável e morre com a pessoa. O indivíduo vende os serviços de capital humano no mercado de trabalho e não o estoque de capital humano em si. Influencia todas as outras atividades do indivíduo pois este investimento traz múltiplos efeitos.

7 Duas visões sobre os efeitos da educação FILOSOFIA: PRODUTIVIDADE Visão otimista (Schultz, Becker, Mincer...) Teoria do capital humano Visão pessimista (Spence, Thurow) Teoria da sinalização, Teoria da concorrência por vagas

8 Teoria da sinalização Nos anos 1970 os pesquisador Michael Spence apresentou uma hipótese contrária à teoria do capital humano que dizia que os maiores níveis de renda associados à escolaridade (maior) resultavam de causalidade reversa, isto é, pessoas que nasceram mais inteligentes e habilidosas são mais produtivas. Porem, o mercado de trabalho não tem como auferis as habilidades inatas de cada trabalhador, por isso, a qualificação acadêmica funcionaria como uma sinalização da produtividade individual. Segundo esta teoria a correlação positiva entre renda e educação decorre de um problema de variável omitida. A não observada inteligência inata induz maior nível de escolaridade, mecanismo de sinalização do maior talento.

9 E mais uma teoria radical Ataque ao coração da teoria do capital humano e suas versões posteriores: A educação melhora a produtividade dos indivíduos MAS por razões diferentes àquilo que a teoria do capital humano pessimista pressupõe. A educação treina os indivíduos a aceitar o sistema capitalista. os indivíduos com um menor nível de estudos chegam a acreditar que é justo o fato deles ganharem menores salários. Bowles e Gintis são seus máximos expoentes.

10 Educação: aumento de produtividade A teoria diz que: Indivíduos com maior escolaridade ganham melhores salários.

11 Explicação deste fato Os salários refletem a produtividade dos indivíduos. A educação melhora a produtividade da mão-deobra. Otimistas: quanto mais educação melhor.

12 Educação: um sinal para o mercado Observa-se que: Após uma expansão importante da demanda de educação: Os universitários têm dificuldades para encontrar empregos adequados. A relação entre educação e salários é mais tênue.

13 Cresce acesso à educação, mas desigualdade racial ainda é grande

14

15 Principais teóricos e textos da teoria do capital humano Theodor Schultz : Investment in human capital (1961) Gary Becker: Human capital (1964) Gary Becker e B. Chiswick: Education and the distribuition of earnings (1966) Jacob Mincer: Schooling, Experience and Earnings (1974)

16 Conceito de capital humano Inclui os conhecimentos e técnicas especializadas apreendidas pelo indivíduo, inclui a saúde e a qualidade dos hábitos de trabalho. (Gary Becker). Ensino Formação especializada para exercer a função no trabalho Migrações a outros países e regiões Criação de novos hábitos de trabalho

17 Teoria do Capital Humano Investimento em educação Aumento da produtividade Maiores salários

18 Cálculo dos investimentos em capital humano: análise custo-benefício Custos privados Custos diretos: transporte, livros, taxas, etc. Custos de oportunidade: o que se deseja ganhar pelo tempo dedicado à formação do capital humano; custo dos investimentos de recursos dadas as alternativas disponíveis. Custos sociais Custos privados Gasto público destinado à formação dos recursos humanos.

19 Cálculo dos investimentos em capital humano: análise custo-benefício Benefícios privados Diferença de salários líquidos entre a formação máxima alcançada e o nível de formação prévio. Outros: maior probabilidade de encontrar emprego, flexibilidade, efeitos intergerações. Não pecuniários. Componente de consumo. Benefícios sociais Benefícios privados mais impostos. Economias externas.

20 Métodos para calcular o valor econômico da educação Valor Presente Líquido (VPL): valor atual dos benefícios após deduzir os custos VPL inves,educ,univ = 65 (Yu Y s ) (1 + r) t t=24 23 (Ys C d ) t=18 (1 + r) t Taxa de Retorno: taxa de desconto que iguala o valor atual dos benefícios e os custos esperados r: VPL = B C = 0 Equação de Mincer log n Y = a + bed + cex + dex 2 + u

21 Valor Presente Líquido Gastos na Graduação Baseado nos principais ganhos de trabalhadores em tempo integral Homens Mulheres Custos (18-21 anos) Matriculas, taxas, etc $60.000

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