PASSAGENS DE PEIXES EM USINAS DO RIO MADEIRA. Alexandre Godinho Centro de Transposição de Peixes UFMG.
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- Maria de Begonha Carreiro Lacerda
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2 PASSAGENS DE PEIXES EM USINAS DO RIO MADEIRA Alexandre Godinho Centro de Transposição de Peixes UFMG
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4 Entrada Saída Entrada
5 Região da futura passagem de peixes Escavação da entrada
6 Entrada da passagem
7 BERCÁRIO SÍTIOS DE DESOVA SÍTIO DE ALIMENTAÇÃO DE JOVENS Barthem & Goulding (1997)
8 Migração rio abaixo de adultos (nunca documentada) Para o berçário Migração de jovens para os sítios dos adultos (domiciliante e vagante) Barragem de Santo Antônio Porto Velho
9 Passagem técnica Canal seminatural
10 Canais seminaturais precisam ser construídos com conceitos e critérios de engenharia adequados
11 A entrada é, possivelmente, o o elemento mais importante de uma passagem. Clay (1995)
12 Quanto mais distante da casa de força estiver a entrada, mais difícil será para o peixe achá-la. Clay (1995)
13 Define-se, primeiro, a posição da Welson Corrêa Pinto entrada gerente de engenharia para depois projetar o restante welson@santoantonioenergia.com.br da passagem. Clay (1995)
14 Espécies-alvo Dourada Babão Piraíba Tambaqui Outras espécies migradoras (30+)
15 Welson Corrêa Pinto gerente de engenharia A entrada precisa abranger toda a coluna d água do canal de fuga
16 O escoamento d agua da passagem precisa ser atrativo aos peixes Água de atração (> 2m/s) Canal de fuga (~ 1,3 m/s)
17 Canais terão hidráulica não usual em passagens
18 Canal Experimental de Transposição (CET)
19 CARACTERÍSTICAS DO CET Funcionamento: nas cheias (fevereiro a maio) Comprimento total: 51 m Seção experimental: ~ 30,0 m Largura interna: 3,75 m Altura: ~ 5,0 m Dissipadores: matacos e manilhas Soltura dos peixes: tanque lateral de 3 x 4 m
20 OBJETIVOS Avaliar a influência da velocidade da água na passagem dos peixes Avaliar a influência de matacos e manilhas na passagem dos peixes Definir os dissipadores de energia dos canais das usinas de Santo Antônio e Jirau
21 TESTES CONDUZIDOS NO CET Teste Tipo de dissipador Velocidade do escoamento superficial (m.s -1 ) 1 Mataco 1,0 2 Mataco 2,0 3 Mataco 1,5 4 Manilha 0,8 e 1,0
22 Didson AVALIAÇÃO DA PASSAGEM DOS PEIXES
23 AVALIAÇÃO DA PASSAGEM DOS PEIXES (identificação por radiofrequência-irf) Fluxo
24 CAPTURA E TRANSPORTE DE PEIXES Pescadores locais Caceia Tarrafa Espinhel Malhadeira e/ou anzol
25 MARCAÇÃO E SOLTURA DOS PEIXES Tanques de espera Manejo Marcação com PIT
26 Número de peixes testados Curimba Barba-chata Surubim Babão Piramutaba Peixe-lenha Cuiu-cuiu Tambaqui Dourada Piraíba Outras 340 indivíduos 22 espécies
27 Número de transectos do IRF que detectou peixe 300 Número de tra ansectos Teste
28 Tempo de permanência de cada peixe no CET 8 Tempo (d dias) Teste
29 Peixes registrados pela última vez Teste Transecto Total
30 Peixes registrados pela última vez Espécie Transecto Babão Barba-chata Curimba Dourada Peixe-lenha Piramutaba Surubim
31 CONCLUSÕES Matacos e menor velocidade escoamento superficial: melhor passagem Aumento velocidade do escoamento superficial: piora passagem Substituição de matacos por manilhas: piora passagem Causas da piora da performance Velocidade da água (pouco provável) Aumento da turbulência (causa mais provável) Outros dissipadores precisarão ser investigados
32 Velocidade da água e turbulência Welson Corrêa Pinto gerente de engenharia welson@santoantonioenergia.com.br Dissipadores a serem testados
33 EquipeTécnica Ricardo Junho(Hidricon) Alexandre Godinho(UFMG) Boyd Kynard(CAFRC/Umass) Don Pugh(CAFRC) Raoni Rosa(Bios) Gabriel Torquato(Bios)
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35 Número de peixes marcados e registrados pelo IRF Teste Peixes marcados Peixes detectados % , , , ,1 Total ,8
36 ARRANJO GERAL DO CANAL
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39 Canal de Piracema Itaipu Canal seminatural pode ser esteticamente agradável aos humanos, mas inapropriado aos peixes Larinier (19??)
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