Marlene Soranso Engenheira Agrônoma
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1 AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ DIRETORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA GERÊNCIA DE SANIDADE VEGETAL CURSO PARA HABILITAÇÃO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PARA CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE ORIGEM CULTURA DO PINUS - PRAGA Sirex noctilio Marlene Soranso Engenheira Agrônoma
2 Florestas e Plantios Florestais Portaria MAPA nº 125 de 06 de agosto de 1998 Resolução Estadual IMA nº 940 de 02 de outubro de 2008 Resolução Estadual nº 115 de 26 de agosto de 2009 Livro de Acompanhamento
3 Distribuição das florestas no mundo Fonte: FAO, 2012
4 Cobertura florestal mundial - 4 bilhões de hectares Os países com maior cobertura são: Rússia, Brasil, Canadá, EUA e China - juntos têm 53% das florestas do mundo Brasil milhões de hectares, sendo cerca de 7,2 milhões com florestas plantadas (pinus e eucalipto representam cerca de 93% desse total) - SFB, 2014.
5 Mapa representativo da distribuição dos plantios florestais no Brasil Fonte: ABRAF, 2012.
6 Tabela 1 Composição das florestas plantadas no Brasil (SFB, 2013) ESPÉCIE NOME CIENTÍFICO ÁREA (ha) % Eucalípto Eucalyptus spp ,00 Pinus Pinus spp ,75 Acácia Acacia mearnsii / Acacia mangium ,12 Seringueira Hevea brasiliensis ,36 Paricá Schizolobium amazonicum ,22 Teca Tectona grandis ,97 Araucária Araucaria angustifolia ,16 Populus Populus spp ,06 Outras ,12 Total
7 Distribuição dos plantios florestais no Paraná em hectares Fonte: DERAL, 2012.
8 Setor florestal nacional movimentou VBP R$ 56,3 bilhões com 7,6 bilhões de contribuição tributária e 4. 4 milhões de empregos diretos e indiretos Paraná VBP R$ 3,53 bilhões representa 6,5% receita total do Estado Setor Florestal Paranaense é o 3 produto de exportação Quadro 1 Exportação no agronegócio paranaense 2013 Exportação do Paraná em 2013 Bilhões de Milhões de Colocação US$ toneladas Complexo Soja (farelo, grão e óleo) 6,15 11,34 1º Carnes (bovina, frango e suína) 2,53 1,27 2º Produtos Florestais (madeira, móveis e papel) 1,36 1,51 3º Sucroalcooleiro (açúcar e álcool) 1,31 2,80 4º Milho (grão) 0,92 3,84 5º Café (grão e solúvel) 0,39 0,06 6º Fonte: AGROSTAT, 2014
9 Paraná - área plantada: 1,5 milhões de hectares, 7 % do território do Estado Gerou cerca de 112 mil empregos diretos Tabela 2 Distribuição da produção industrial madeireira no Paraná em 2012 SEGMENTO UNIDADES PARTICIPAÇÃO NO BRASIL (%) Serrarias ,00% Painéis ,5% Papel e Celulose ,8% Móveis de Madeira ,6% Fonte: DERAL (2012)
10 Portaria MAPA nº 125 de 06 de agosto de 1998 Dispõe sobre o trânsito de madeira bruta, serrada e beneficiada de Pinus sp. entre os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e desses para as demais unidades da Federação. Art. 1º - O trânsito de madeira bruta, serrada e beneficiada de Pinus sp entre os Estados acima citados e desses para as demais unidades da Federação deverá, obrigatoriamente, estar companhado de Permissão de Trânsito com declaração adicional fornecida por técnico devidamente credenciado, conforme Portaria n.º 60, de 14 de abril de 1989, ou de Certificado Fitossanitário de Origem, constando que o material está livre de Sirex noctilio, tanto na fase adulta como na imatura. Parágrafo único: Excetuam-se da exigência da Permissão de Trânsito e da declaração adicional ou do Certificado Fitossanitário de Origem o trânsito de compensados ou cavacos de 2,5 cm de espessura ou menores, móveis e pequenos objetos de madeira.
11 Resolução Estadual IMA nº 940 de 02 de outubro de 2008 Disciplina a produção, a entrada, o comércio e o trânsito de madeira de pinus no Estado de Minas Gerais. Art. 3º. Ficam condicionadas a entrada, o comércio e o trânsito em território mineiro de madeira de Pinus (tora, tábuas e ripas) à Permissão de Trânsito Vegetal - PTV, fundamentada no Certificado Fitossanitário de Origem - CFO e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado - CFOC, em relação a Sirex notilio. 1º Deverá constar da declaração adicional do Certificado Fitossanitário de Origem - CFO e da Permissão de Trânsito Vegetal - PTV que a partida está livre da Vespa da Madeira, Sirex noctilio. 2º Nas áreas com ocorrência da praga deverá constar da Declaração Adicional do CFO, CFOC e PTV que a madeira de Pinus foi tratada termicamente em estufa, em temperatura de pelo menos 56ºC, durante 30 minutos no centro da madeira, conforme recomendação da pesquisa.
12 Resolução Estadual nº 115/2009 Dispõe sobre a obrigatoriedade de adoção de medidas sanitárias para o controle de pragas quarentenárias nos cultivos florestais no Estado do Paraná e dá outras providências Art. 1º Determinar a obrigatoriedade do cadastramento de áreas destinadas aos cultivos florestais hospedeiros de pragas quarentenárias junto à ADAPAR, a partir de sua implantação Entende-se como hospedeiros de pragas quarentenárias para efeito desta Resolução as espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus.
13 Art. 3º Determinar, para as espécies do gênero Pinus, com idade superior a sete anos e em áreas superiores a 5 (cinco) hectares, com a finalidade de detectar e controlar a praga vespa-da-madeira (Sirex noctílio), a adoção, alternativamente, de uma das ações que seguem: I - a instalação de árvores armadilhas, anualmente, no período compreendido entre os meses de agosto e setembro; II a realização da Amostragem Seqüencial, no período compreendido entre os meses de março a maio. 30 dias após determinados os prazos, o proprietário deverá apresentar relatório junto à ADAPAR na URS ou ULSA inspeção de árvores armadilha, no período compreendido entre os meses de março a maio do ano subsequente à instalação. e encaminhar relatórios à ADAPAR até 30 de julho do ano corrente
14 Art. 4º Determinar, para as espécies do gênero Pinus plantadas em áreas de até 5 (cinco) hectares, a realização de inspeção visual objetivando a detecção de sintomas de ataque da vespa-da-madeira. 1º Constatada a presença da vespa-da-madeira, nos métodos de árvores armadilha, amostragem sequencial ou de inspeção visual, o proprietário deverá seguir rigorosamente as recomendações preconizadas pelo CNPF/EMBRAPA, em especial a aplicação do nematóide Deladenus siricidicola. 2º Sendo constatada a presença da vespa-da-madeira, fora do período mencionado no caput e onde não foi realizada a aplicação do nematóide, o proprietário deverá remover todas as árvores atacadas, fazendo a imediata utilização do material resultante para a produção de energia e/ou processamento industrial que elimine o foco da praga.
15 Art. 6º Sujeitar os infratores das disposições desta resolução às sanções administrativas previstas nos artigos 9º, da Lei Estadual nº /95, e 60, do Regulamento anexo ao Decreto Estadual nº 3.287/97, sem prejuízos da responsabilização cívil e criminal. Anexos da Resolução 115/2009 ANEXO I: Cadastro de Propriedade; ANEXO I: Cadastro de Produtor; ANEXO II: Relatório de Instalação de Árvores-amadilha; ANEXO III: Relatório de Amostragem Sequencial; ANEXO IV: Relatório de Inspeção de Grupamento de Árvores-armadilhas.
16 Livro de Acompanhamento O RT fará a inscrição da UP a ser certificada; 1. Ficha de cadastro do produtor, cópia do RG e CPF; 2. A ADAPAR fará a fiscalização, poderá pedir correções e emitirá o parecer final; 3. O RT fará a inscrição no Sistema SISE/CFO da UP que gerará o número 4. RT iniciará o Livro de Acompanhamento
17 Livro de Acompanhamento 1 Temo de Abertura 2 Cópia do RG e CPF do produtor 3 Ficha de Cadastro da Propriedade (Resolução 115/2009) 4 Ficha de Cadastro do Produtor (Resolução 115/2009) 5 Laudo de Vistoria para Validação de UP (IN 55/2007 MAPA) 6 Ficha de inscrição da UP(IN 55/2007 MAPA) 7 Relatório de Monitoramento da Praga (IN 55/2007 MAPA) 8 Termos de Fiscalização ADAPAR 9 Relatório Técnico do RT (Emissão de CFO - IN 55/2007 MAPA) 10 CFO emitidos 11...
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