CASTAS PORTUGUESAS um património único!
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- Augusto Barroso Arruda
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1 CASTAS PORTUGUESAS um património único! UTAD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real I 19 de abril de 2012 Paulo Costa I paulo.costa@advid.pt
2 Sumário: A ADVID, breves referências Evolução da videira A Sua variabilidade Vitis silvestris A seleção clonal Os nossos contributos A adaptação a novas nessecidades O futuro da selecção clonal
3 Uma associação singular Renovamos a tradição
4 Modelo Estratégico Missão: I&D pré-concorrencial; Esforço diferenciado benefício equitativo; Partilha de resultados pelo todo Regional; Abertura a todos os operadores privados; Financiamento 100% privado; Alinhamento estratégico pelas necessidades dos Associados.
5 Meios 200 Associados; Estrutura 100% profissionalizada; 1 mestre, 2 mestrandos, 3 licenciados, 2 bacharéis, 1 técnico-profissional; Total do activo: , integralmente financiado pelo Capital Próprio; Orçamento anual de funcionamento: ; Experimentação em situação real em toda a Região; 1 laboratório; Parcelas experimentais em vinhas comerciais de associados; Rede alargada de técnicos dos associados; Ligação privilegiada aos principais centros do SCT; Base de dados técnico científica da Região; Serviços vitivinícolas com introdução directa dos conhecimentos Disseminação.
6 Abrangência geográfica
7 Representatividade Base associativa responsável por 55% do negócio total de Vinho do Porto e determinante para a economia da RDD: 98 % de área vitícola associada com UP > 10 ha (total RDD 31%). A maior empresa vitivinícola nacional (Sogrape Vinhos, S.A.); O maior exportador de Vinho do Porto (Symington Vinhos, S.A.); O maior proprietário vitícola da RDD (Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro); Actores subsidiários da fileira: Syngenta Crop Protection, Lda. Bayer Cropscience Portugal, Lda. Sapec Agro, S.A. Biosani - Agricultura Biológica e Protecção Integrada, Lda. Sinergiae - Ambiente, Lda.
8 Contributo económico e organizacional Suporte da decisão sobre castas e porta-enxertos; Viabilização económica da Touriga Nacional; Criação de material seleccionado para distribuição ; Redução de custos no cultivo em encosta; Optimização económica de tratamentos e fertilizações; Formação profissional para o sector; Avaliação anual das práticas e estratégias de produção; Reconhecimento público das competências técnica e científica do sector e da região. Contribuição técnica para os fóruns políticos: CI-IVDP; AEVP; Casa do Douro. Elaboração de propostas sectoriais: Alteração método classificação parcelas; Proposta de projecto sobre adaptação às alterações climáticas. Estreita colaboração com entidades públicas: IVDP; DRAP-N; CCDR-N / EMD; IVV. Intermediação de candidaturas às MAA.
9 Utilização de financiamentos e Parcerias de I&D - projectos FSE: Formação de técnicos e agricultores. PAMAF: PROAGRI e IED: Previsão de produção; ferramentas para a avaliação da qualidade de castas tintas; modelação de doenças; selecção clonal. AI: Ergonomia nas práticas da viticultura de encosta. ON AIBT (POTENCIAR-V): Formação: intervenção inovadora no Douro. AGRO DED: Previsão de produção; selecção clonal; mecanização das vinhas tradicionais do Douro; macro-zonagem da RDD; castas tintas - influências vitícolas na qualidade dos vinhos. UTAD: Mecanização da vinha de encosta na RDD Macro-zonagem da RDD ISA: Previsão do potencial de colheita Selecção clonal de castas autóctones UCP ESB: Avaliação de castas tintas da RDD Ferramentas para análise sensorial de vinhos
10 CLUSTER DOS VINHOS DA REGIÃO DO DOURO Oportunidade de desenvolvimento As questões actuais e do futuro Aquecimento global Adaptação aos impactos previstos (ameaças e oportunidades) Biodiversidade Enologia Mercado Conservação da biodiversidade, balanço de CO 2, gestão de resíduos Preservação das castas e sua variabilidade, sistemas de condução e implantação da vinha de encosta, genómica, monitorização de pragas e doenças Avaliação objectiva da aptidão enológica das uvas, prevenção de contaminantes Álcool e saúde, antioxidantes, apoio ao marketing (imagem de modernidade técnico-científica do sector)
11 Primeiros sinais da videira Vitis 65 milhões de anos Vitis presente na europa 50 milhões de anos Primeiros sinais de Vitis Vinifera 1 milhão de anos
12 A evolução da videira - variabilidade Evolução temporal Videiras silvestres Domesticação clone casta A. Martins, 2010
13 O que se passou depois da domesticação? Com as videiras silvestres quase nada: mesmos mecanismos de variação, talvez com mais deriva genética, maior pressão humana e maior stress biótico. As plantas domesticadas representam agora dois novos compartimentos de variação: intervarietal, semelhante às videiras silvestres, com a ressalva das características seleccionadas; intravarietal, baseada na propagação vegetativa e na mutação somática de características quantitativas.
14 Vitis Silvestris
15 Vitis Silvestris 2 >60, ou 1? >5 12
16 Para que serve a prospecção e conservação da diversidade da Vitis silvestre? Genes para o futuro. Preservar os valores da natureza e afirmar a consciência ambiental do sector. Criar imagem de ancestralidade para o vinho português.
17 A imprensa - Decanter, Novembro de 2009 Arca de Noé de vinho Portugal é a casa de algumas fantásticas variedades indígenas, mas elas estão em perigo de desaparecer. Isso seria uma tragédia, diz Paul Whit. A. Martins, 2010
18 Compartimento intervarietal +/- 290 Castas autóctones
19 Densidade de castas autóctones (nº/km 2 ) em Portugal e noutros países 1,0 A. Martins, 2010
20 Nomenclatura/classificação das castas Problemas: Sinonímia Homonímia Incidência: 1. Legislação 2. Selecção 3. Actividade viveirista 4. Trabalhos de divulgação e científicos Referência: Portaria 428/2000 de 17 de Julho Métodos de classificação: Visual empírica, a necessidade da competência do classificador Microsatélites SNPs Métodos dicotómicos e variantes Outros
21 Problemas de sinonímia / homonímia
22 Cruzamentos Mourisco Tinto / Marufo Touriga Nacional Touriga Franca Tinta Barroca
23 Compartimento intravarietal Uma casta nasceu como clone. Terá variabilidade? As mutações, efeito raríssimo, produz algum efeito prático? 1 planta num ano 1 kg de madeira células (=mitoses=reduplicações de DNA) X plantas x 500 anos x 10-6 = 1,5x10 14 mutações =
24 Variabilidade genética intravarietal Rendimento (kg/planta) Indice Refract. 26,00 Acidez total (mg/l) 9,50 2,5 24,00 8, ,00 7,50 1,5 20,00 6, ,00 5,50 0,5 16,00 4, ,00 3,50 Variabilidade genética intravarietal (Arinto) do rendimento, açúcar e acidez do mosto A. Martins, 2010
25 A selecção da videira - diferentes metodologias Ganhos significativos e previsíveis Conserva toda a variabilidade Avaliação de mostos e vinhos Possibilidade de múltiplos objectivos Diagnóstico viral (exaustivo) Colecção de clones (30) Homologação Ensaios de adaptação regional (15) Metodologia tradicional (Internacional) Ganhos genéticos imprevisíveis Perda de variabilidade Orientada pela avaliação do vinho Apenas selecção 1 clone 7 clones Dagnóstico viral (critico) População experimental de clones (300) Ensaios de adaptação regional (30) Homologação Metodologia melhorada (Portugal)
26 Exemplo de um mapa POP Viosinho - Alijó CCClo: 36 clones x 8 rep (blocos) x 6 plantas emxertia: 2006 p.e. 1103P Compasso: 2,20m x 1 m N
27 Quantificação da variabilidade genética intravarietal, através do CVG do rendimento (e outras características) Casta h G2 (%) CV G (%) Seara Nova Jaen Avesso Bical Trincadeira Castelão Touriga Franca Alfrocheiro Ratinho Tinto Cão Azal Branco Camarate Tinta Barroca Trajadura Vinhão Baga Fernão Pires Aragonez Alvarelhão Cercial Moscatel-Galego-Branco Casta h G2 (%) CV G (%) Jampal Antão Vaz Alvarinho Espadeiro Moscatel Graúdo Touriga Nacional Síria Rufete Tinta Miúda Borraçal Loureiro Rabigato Vital Malvasia Fina Arinto Rabo de Ovelha Tinta Francisca Viosinho Negra Mole Sercial
28 A selecção da videira - origem Progressão geográfica Vinho Verde Trás-os- Montes Douro ARINTO Casta 50 clones Variação confirmada por análise de genética molecular de microssatélites de DNA Bairrada Dão Beiras Ribatejo Progressão cronológica Algarve
29 Erosão genética Diversidade delapidada pelo progresso por ela permitido
30 UMA CATÁSTROFE SILENCIOSA: Castas extintas ou em vias de extinção
31 [ [ Evolução dos encepamentos na RDD [ 120 Castas 70 Tintas 50 Brancas PDRITM Castas 5 Tintas 5 Brancas HOJE 20 Castas 15 Tintas 5 Brancas
32 A selecção da videira Selecção massal genotípica 50 castas seleccionadas > 500ha de multiplicação > ha vinhas plantadas > de mais valias/ano Selecção clonal 24 castas seleccionadas 30 ha de materiais base em 10 viveiristas
33 A Selecção da videira - visão e dedicação Luís Carneiro Antero Martins Nuno Magalhães
34 A Selecção da videira - o nosso contributo 1.º Campo de selecção clonal dos país: TOURIGA NACIONAL Colaboração desde a fundação da ADVID nos trabalhos de selecção clonal: PROSPECÇÃO E RECOLHA DAS PRINCIPAIS CASTAS CULTIVADAS NA REGIÃO (Tour. Nacional, Tour. Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão, Tinta Roriz e Malvasia Fina) Instalação de campos de selecção clonal nas vinhas dos seus Associados. Identificação, recolha e distribuição de varas para as plantações/reconversão ao abrigo do PDRITM.
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