A prevenção da saúde e a LER/DORT Uma formação para alunos da EJA

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2 A prevenção da saúde e a LER/DORT Uma formação para alunos da EJA Autora: Prof.ª Luciane Gabardo Mader 1 Orientador: Prof.º Dr.º Bertoldo Schneider Júnior 2 Resumo Esse trabalho estimula o educando-trabalhador da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a promover a sua saúde no ambiente familiar, no trabalho e também no ambiente escolar. O professor de Ciências é um facilitador para que ocorra um aprendizado significativo dos conteúdos que envolvam a questão da lesão por esforço repetitivo/distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho LER/DORT, para estimular mudanças de atitudes em relação ao homem/trabalho/estudo. A elaboração do material didático, contendo orientações sobre a LER/DORT, sua prevenção, doenças, tratamento e exercícios pode contribuir para que o educando-trabalhador possa ter mais qualidade de vida pessoal, em seu ambiente profissional e também no seu aprendizado. Grande parte dos educandostrabalhadores desconhece a importância da postura correta na execução do seu trabalho diário, como também desconhece a ergonomia e a ginástica laboral que são dois artifícios que podem ser usados no seu cotidiano para amenizar as dores da realização das suas tarefas diárias. Esse trabalho veio para ajudar os educandos-trabalhadores a melhorar o seu dia a dia e tendo como consequência uma melhora na sua saúde. A implementação do projeto do PDE, veio ao encontro com a necessidade e a preocupação que dos educandos-trabalhadores tinham durante a execução do seu trabalho. A ergonomia a e ginástica laboral ajudaram a diminuir as dores sentidas e evitar novas dores. Palavras-chave: LER/DORT; prevenção; educandos-trabalhadores 1 Pós-Graduação: Educação, Ecologia e Meio Ambiente IBPEX, Graduação: Ciências Biológicas UFPR, Professora de Ciências no CEAD Polo Poty Lazarotto. 2. Doutorado: Engenharia Biomédica, Mestrado: Engenharia Biomédica, Licenciatura: Eletrônica. Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR. Professor Pesquisador no CPGEI, PPGEB e DAELN. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB)

3 1 Introdução O objetivo deste trabalho é esclarecer e orientar o educando-trabalhador em como deve agir para reconhecer e identificar em seu ambiente de trabalho os elementos lesivos que podem prejudicá-lo em seu desempenho profissional e dessa forma reconhecer situações que podem levar ao desenvolvimento ou o agravamento da LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). O projeto teve como finalidade orientar os educando da EJA sobre como reconhecer e prevenir a LER/DORT, no seu ambiente de trabalho, é também um trabalho que estimula neles o reconhecimento do exercício de cidadania e de elevação da autoestima bem como os cuidados pessoais com sua saúde e bem-estar. Buscar mais informações sobre a LER/DORT. Alívio das dores com a ginástica laboral. A LER/DORT pode ser confundida com reumatismo, artrite e artrose, pois a desinformação é grande. A prevenção de LER/DORT envolve o conhecimento do próprio corpo, sua musculatura, nervos e ossos, e de qual a posição do corpo durante a realização das tarefas diárias que podem auxiliar seu desempenho ou causar prejuízos à sua estrutura física. A colocação correta no uso dos instrumentos utilizados nas atividades, tais como o computador e seus acessórios, na altura e posição correta, pode contribuir para evitar o aparecimento de LER/DORT. O conhecimento e a realização de exercícios específicos para cada tipo de atividade laboral podem auxiliar na prevenção desse tipo de lesão. Desse modo, é importante reconhecer o comprometimento que o educando-trabalhador poderá ter ao realizar as suas atividades laborais sem a orientação postural conveniente. Pelo perfil do educando que se tem no CEAD Polo Poty Lazzarotto, pode-se identificar que é essencialmente formado por trabalhadores, por isso o presente tema, LER/DORT e sua prevenção, é de extrema importância para essa faixa da população. O objetivo principal é estimular e promover mudanças em seus hábitos de trabalho, na postura e na introdução de exercícios físicos que o auxiliem para que a sua carga de trabalho não venha a lhe causar problemas osteomusculares.

4 Neste sentido, o projeto foi desenvolvido com os educandos-trabalhadores matriculados, no CEEBJA Poty Lazzarotto em Curitiba, na disciplina de Ciências no sistema coletivo, às terças-feiras no período da tarde (13h50 min. às 14h30 min.) e à noite (18h00 min. às 19h40 min.) para que se pudessem orientar esses educandos sobre o tema LER/DORT. Para desenvolvimento da pesquisa, primeiro foi aplicado um questionário diagnóstico (anexo 01) sobre os hábitos de trabalho dos educandos-trabalhadores. A tabulação dos dados referentes a ele serão apresentados e analisados no desenvolvimento deste trabalho. Foram ministradas 10 aulas com o auxílio da TV multimídia para os educandostrabalhadores. Na primeira delas, foi apresentado o filme de Charles Chaplin Tempos Modernos, e ao final deste foi analisado o tema e discutido com os alunos as implicações com o trabalho e as atividades repetitivas desenvolvidas pelo personagem. No término de cada aula, era realizado um exercício específico LER/DORT, para que os educandos-trabalhadores fossem se habituando e introduzindo-os em seu cotidiano. Ao longo do desenvolvimento e da implementação dos exercícios, os educandostrabalhadores foram ficando cada vez mais curiosos para conhecer e utilizá-los, os quais, aos poucos, foram introduzindo os exercícios e alterando sua rotina de trabalho. Ao término da implementação do projeto também estimula os educandostrabalhadores o reconhecimento do exercício de cidadania e de elevação da autoestima bem como os cuidados pessoais com sua saúde e bem-estar.

5 2 Desenvolvimento 2.1. Implementação No primeiro momento, foi aplicado um questionário diagnóstico sobre o trabalho dos educandos-trabalhadores (anexo 01), no qual eles relataram suas atividades laborais e suas atividades cotidianas. Dos educandos-trabalhadores que responderam o questionário, 90% são mulheres (gráfico 01) e estão na faixa etária compreendida entre 16 e 43 anos (gráfico 02). Sendo que 100% dos educandos-trabalhadores estavam realizando algum tipo de atividade remunerada no momento da realização do questionário. As profissões que foram citadas são: secretária, auxiliar administrativo, doméstica, zeladora, serviços gerais, telemarketing, cozinheiro, auxiliar de mecânico e auxiliar de enfermagem. Quase metade dos entrevistados respondeu que é polivalente em seus postos de trabalho, isto é, executa mais de uma função. Com isso, há uma sobrecarga de trabalho e em consequência um aumento nas dores no corpo. Dos educandos-trabalhadores que responderam o questionário, 50% executam as suas atividades sentados, e 50% em pé. Os que trabalham em pé se queixam de muitas dores nas pernas e pés e os que trabalham sentados reclamam de muitas dores nas costas, pescoço e braços. Entre eles, 60% usam algum tipo de instrumentos para auxiliar na execução do seu trabalho diário, como: computador, telefone, caneta, máquina de lavar, máquina de secar roupa, vassoura, aspirador de pó, rodo, balde e enceradeira. Sendo que nas atividades desenvolvidas, seu corpo é muito exigido com constantes movimentos como, torções do tronco, flexões cervicais, suspensão do braço, agachamento, levantamento de peso, doméstica, serviços gerais, zeladora e mecânico. Dos educandos-trabalhadores que responderam o questionário, 70% têm alguma dor nas costas devido ao trabalho executado em que faz mais força que o seu corpo deve suportar. Eles se encontram excessivamente cansados ao final do seu turno de trabalho. (e ainda tem mais uma jornada em sala de aula).

6 Em suas tarefas, 60% mudam de posição para executá-la, pois sentem alguma dor. As dores mais comuns são as da nuca, ombros e braços. Destes, 77% relatam que há movimentos difíceis de serem realizados, mas a sua execução é exigência do trabalho. Relatam 60% deles, que a empresa em que trabalham não tem preocupação em ter móveis e objetos com ergonomia e muito menos ginástica laboral. Apenas 01 educando-trabalhador relatou que no final de novembro de 2011 a empresa em que ele trabalha, iniciou atividades de ginástica laboral. Após a aplicação do questionário, foi passado trecho de aproximadamente 04 minutos do filme de Charles Chaplin Tempos Modernos disponível no endereço: no qual o trabalhador executa uma tarefa com repetição de movimentos e não há pausa para descanso. Foi realizado um debate e uma análise sobre o filme e a relação com o trabalho diário dos educandostrabalhadores. Ocorreu uma forte identificação entre o filme e a realidade dos educandostrabalhadores. Eles se reconheceram em alguns momentos como o personagem do filme e relataram que sofrem muita pressão da chefia, que não há folgas durante a jornada de trabalho, com apenas intervalos para almoço, e que também não há período de tempo para tomar café ou lanchar, isto deve ser feito entre uma tarefa e outra. Em seus desempenhos profissionais, há muita repetição dos mesmos movimentos, cansaço excessivo ao final do turno, frustração por não serem reconhecidos e execução de diferentes e diversas tarefas no mesmo período. De fato, a LER/DORT se tornou um fenômeno social, conforme Antonalia (2008): O principal fenômeno social responsável por essa patologia (LER/DORT) foi à modernização do trabalho, determinando um aumento das tarefas manuais repetitivas, especialmente dos membros superiores, ombros e região cervical. [...] A doença LER/DORT como um fenômeno social: segundo relatos de estudiosos, a doença existe em todo o mundo. Mas os números elevados mostram que existe um interesse social por trás [...] Este fenômeno social torna difícil à

7 administração e o gerenciamento da questão. [itálico e entre aspas do autor] (ANTONALIA, 2008, p. 12 e 13) Durante a implementação desenvolveu-se um estudo teórico sobre os sistemas ósseo, muscular, articular, e nervoso, utilizando cartazes para que os educandostrabalhadores pudessem compreender quais estruturas físicas podem ficar comprometidas na realização do trabalho diário. Ao apresentar a estrutura do corpo humano e especificar como a LER/DORT afeta essas estruturas, muitos desejaram conhecer o porquê das dores que sentiam. Estavam ansiosos para conhecer as causas das dores e principalmente em como não sentir mais dores na execução das tarefas no trabalho. Na apresentação sobre o sistema nervoso, foi observado que a dor é um alerta para que se identifique que alguma coisa no corpo não está correta, e por isso ocorre o sinal da dor. Houve questionamento se todos sentem uma dor igual. Se há algum exame para identificar as dores e as possíveis causas desta dor e também se há exames específicos para determinar se uma pessoa está com LER/DORT. A partir do 4ª encontro, quando se começou a explicação sobre o histórico, conceito, sintomas, doenças relacionadas, tratamento, prevenção, diagnóstico, ergonomia e exercícios laborais de LER/DORT, os educandos-trabalhadores começaram a relacionar as dores que sentiam com a execução da sua tarefa diária. Durante a implementação ocorreu uma expressiva identificação entre suas atividades e o que estava sendo apresentado. A LER (lesão de esforço repetitivo) é um conjunto de doenças causadas pelo esforço repetitivo, que envolve doenças como tenossinovite, tendinite, bursite, entre outras. Também conhecida como DORT (doença osteomuscular relacionada ao trabalho). A LER/DORT podem ser causadas por trabalho com esforço repetitivo, devido à má postura, stress ou trabalho excessivo. Na Instrução Normativa INSS/DC N.º 98 de 05 de dezembro de 2003 DOU de 10/12/2003. Foi atualizada a nomenclatura onde são utilizados os termos Lesão de Esforço Repetitivo/Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (LER/DORT).

8 A utilização do termo DORT tem sido preferida por alguns autores, mas também encontramos outros termos, tais como: Lesão por Traumas Cumulativos (LTC), Doença Cervicobraquial Ocupacional (DCO), Síndrome da Sobrecarga (SSO). A LER/DORT é uma síndrome relacionada ao trabalho. Nela podem ocorrer vários sintomas juntos ou não, tais como: dor, parestesia (distúrbio em que o paciente acusa sensações anormais, como formigamento, picadas, queimadura), sensação de peso e fadiga, geralmente nos membros superiores. Podem causar incapacidade laboral temporária ou permanente. No Brasil, a ocorrência de LER/DORT iniciou-se em meados da década de 1980 nos digitadores e, posteriormente, outros segmentos de risco se juntaram, engrossando a doença. Inclusive leigos falando em LER ou tendinite/tenossinovite, alguns até se mostrando profundos conhecedores da doença e dos fatores que entram em jogo. (entre aspas do autor) (ANTONALIA, 2008, p. 13) As doenças que estão relacionadas com a LER/DORT foram esplanadas para os educandos-trabalhadores e foram elas: tendinite, tenossinovite, sinovite, fascite, neurite, síndrome do túnel do carpo, síndrome miofascial, bursite, epicondilite, síndrome cervicobraquial, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome de De Quervian (enfermidade de De Quervian, torcedura da lavadeira, tendinite estenosante de De Quervian), cisto sinovial, síndrome do supinador, síndrome do pronador redondo, síndrome do interósseo anterior, lesão do nervo mediano na base da mão, síndrome do canal ulnar, síndrome do canal de Guyon, síndrome do interósseo posterior, epicondilite medial ou epitrocleíte, tendinite do biciptal, tendinite do supra-espinhoso, tenossinovite dos extensores dos dedos e do carpo, tenossinovite dos flexores dos dedos e dos flexores do carpo, tendinite distal do bíceps, tenossinovite do braquirradial, distrofia simpática reflexa, fibromialgia, contratura de Dupuyton, síndrome de Wartenberg. Em alguns casos podem ser encontrados um ou mais doenças relacionadas com a LER/DORT.

9 Vários educandos-trabalhadores relataram que já tiveram alguma doença relacionada com a LER/DORT. Uma inclusive já tinha operado a mão direita, pois havia apresentado síndrome do túnel do Carpo, mas não tinham consciência que era a LER/DORT e estava relacionado à forma de como eles realizavam o seu trabalho. Os profissionais mais frequentemente relacionados com a LER/DORT são: digitadores, montadores de componentes eletrônicos, bancários, caixa de supermercados, costureiras, passadeiras, lavadeiras, arrumadeiras, cozinheiras, escriturário, telefonista, embaladores, operadores de telemarketing, esportistas, trabalhos manuais (tricô, crochê, artesão). Os fatores de risco para a ocorrência de LER/DORT são: repetitividade, esforço, força, posturas inadequadas, trabalho muscular estático, invariabilidade de tarefa, choques, impacto, pressão mecânica, vibração, frio e fatores organizacionais. Os principais sintomas relatados pelos trabalhadores são: sensação de peso e fadiga, dor, sensação de edema, sensação de enrijecimento muscular, choque, dormência, formigamento, cãimbras, falta de firmeza nas mãos, sensação de fraqueza muscular, sensação de frio e calor, limitações nos movimentos, dificuldades para dormir (devido à dor intensa), acometimento psicológico: frustração, medo, ansiedade, irritação, sentimento de culpa. O diagnóstico deve ser feito por médicos com especialização em medicina do trabalho. Ainda podem diagnosticar a LER/DORT médicos ortopedistas, fisiatras, reumatologistas, especialistas em membros superiores e neurologistas. Na realização do exame físico o médico deverá realizar uma série de testes que incluem a palpação, inspeção e outras manobras e testes que ache necessário. O médico deverá realizar exame neurológico. Após a realização de um exame clínico e observação do que o trabalhador não consegue realizar no seu dia-a-dia, o médico pode solicitar exames complementares. Que são: exames de laboratório (hemograma, ácido úrico, provas reumáticas), radiografias, ultrassonografias, ressonância magnética, cintilografia óssea, tomografia computadorizada e eletroneuromiografia. Um dos grandes problemas da LER/DORT é que não existe exame ou instrumento qualquer que possa provar que o quadro clínico é causado por fatores laborais. Para se chegar a um diagnóstico correto é necessário uma equipe multidisciplinar. Cada membro dessa equipe deverá realizar a sua rotina para ter certeza desse

10 diagnóstico. Essa equipe deve ser formada por médicos ortopedista, do trabalho e psicólogos. Houve relato das dores no corpo na execução do trabalho diário e da desconfiança dos chefes, acreditando que as dores fossem apenas um motivo para não trabalhar, pois a dor não podia ser diagnosticada e nem medida facilmente em exames. Quanto mais precoce o diagnóstico e o início do tratamento adequado, maiores as possibilidades de sucesso no tratamento. Na maioria dos casos os trabalhadores são tratados com anti-inflamatórios e analgésicos. São eficazes para as crises agudas de dor. Em casos mais graves, o médico que está acompanhando o caso, pode fazer a associação dos remédios com um antidepressivo, que proporcionam um efeito analgésico e ansiolítico. Para que ocorra a prevenção, devem-se utilizar estratégias que melhorem os postos de trabalho, programas de informação e amparo aos trabalhadores acometidos com a LER/DORT. A ergonomia detecta pontos de desequilíbrio entre o homem e seu posto de trabalho, torna-se possível prever as principais consequências negativas como: acidentes de trabalho, doenças profissionais e do trabalho, fadiga industrial e psicopatologias do trabalho. Quando utilizada corretamente, permite que ocorram transformações no ambiente de trabalho, adaptando-as às possibilidades e capacidades do trabalhador. Tendo como função de transformar a situação de trabalho e permite o melhor conhecimento sobre a atividade real do trabalhador. A Norma Regulamentadora NR17 Ergonomia que é uma portaria do SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) Portaria Nº. 13 de 21 de junho de 2007, publicado no D.O.U. (Diário Oficial da União) no dia 26 de junho de 2007, visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficientes. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao: mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. A ginástica laboral é o conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, com a finalidade de colocar previamente o trabalhador bem preparado para a sua rotina diária de trabalho. São técnicas de alongamento, que são realizadas para várias partes do corpo, como: cabeça, tronco, ombros e mãos. O

11 alongamento tem a função de relaxar e contribui para: a eliminação da fadiga muscular e do estresse, o aumento da circulação sangüínea, melhorando a oxigenação dos músculos e tendões, o melhoramento da mobilidade e flexibilidade músculo-articular e da postura, a diminuição da tensão muscular, a diminuição do esforço na execução das tarefas diárias, a facilidade a adaptação ao posto de trabalho, a prevenção da LER/DORT, e a modificação da rotina de trabalho. A implantação no ambiente de trabalho mostra a preocupação da empresa com seus funcionários, desenvolve o conhecimento corporal e, favorece o contato social. A ginástica laboral deve ser feita no mínimo 3 vezes ao dia, durante o período de trabalho. Deve-se fazer o exercício que está ligado diretamento com a necessidade de trabalho. O exercício deve ser realizado de forma a não sentir dor. No caso de sentir dor deve-se parar o exercício. Mesmo durante a realização do seu trabalho, deve-se respirar fundo, relaxar e fazer o movimento de espreguiçar. Na execução da ginástica laboral, foi ressaltado que para a realização de uma tarefa onde o corpo é exigido, deve haver uma preparação, um aquecimento anterior à realização dessa tarefa e cuidados pessoais. A ginástica laboral foi o ponto alto na implementação do trabalho, pois todos os educandos-trabalhadores apresentaram interesse em conhecer como diminuir as dores que sentiam e evitar que outras pudessem ocorrer (observar fotos). Durante a implementação, após cada encontro era realizado um ou dois exercícios laboral. No decorrer da implementação os educandos-trabalhadores iam identificando o exercício com um das doenças relacionadas com a LER/DORT, e de quais exercícios poderiam introduzir na execução da sua tarefa diária. Ao final da implementação do projeto, no último encontro, foram executados todos os exercícios (ver fotos), onde os educandos-trabalhadores puderam ver a diversidade dos exercícios e também quais são os melhores para introduzir na sua rotina de trabalho, evitando assim a LER/DORT. Quase todos os educandos-trabalhadores autorizaram a publicação das fotos, a pessoa que não autorizou o seu rosto está coberto.

12 2.2. GTR O GTR (Grupo de Trabalho em Rede) é um programa da Secretaria de Estado da Educação (SEED) para a capacitação dos professores da Rede Estadual de Ensino, na qual o professor cursista faz a sua inscrição e desenvolve as suas atividades em um ambiente virtual o Moodle/e-escola, sendo importante recurso para que o professor cursista obtenha pontuação e possa ascender em sua carreira no magistério. No Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) o professor atua como tutor no GTR. O desenvolvimento do GTR foi sobre o tema A prevenção da saúde e a LER/DORT- Uma formação para alunos da EJA. Foi desenvolvido no período compreendido entre 10 de outubro até 21 de novembro de Inicialmente, foram inscritos 09 professores, sendo que apenas 04 realizaram todas as atividades e concluíram o GTR. Abaixo seguem os temas sobre os quais ocorreram as discussões no GTR. Temática 1 Na temática 1, foram discutidas a relevância, a importância, a aplicabilidade e o conhecimento dos educandos-trabalhadores sobre o tema da LER/DORT. Houve uma concordância geral que, o tema é importante e pertinente, porém são poucas ou quase nenhuma informação as que chegam às escolas sobre o tema. Os professores que se interessam pelo assunto devem ir buscar informações em fontes variadas, pois não é tratado em livros didáticos, e mesmo quando é tratado, é feito de forma superficial. Desse modo, o material didático para EJA deveria ser diferenciado, principalmente nesse tema abordado, que envolve educação e desempenho profissional e saúde. Na escola, também se pode observar que a altura e tamanho das carteiras deles não estão de acordo com sua estatura dos alunos, pois as carteiras são compartilhadas com diferentes alunos em diferentes níveis de desenvolvimento, fazendo com que possam começar a surgir problemas de má postura e como consequência a LER/DORT, na própria sala de aula. Como a LER/DORT é uma consequência da vida moderna, a

13 preocupação com a qualidade de vida dos alunos e também dos profissionais da educação é de alta importância e todos devem estar alerta para este problema. A preocupação dos professores se fez presente nessa discussão em relação à somatória da postura dos alunos, da sobrecarga de atividades profissionais e da escola. Fórum 1 Questionamento sobre a relevância do tema LER/DORT, na realidade dos educandos-trabalhadores e se eles estão informados sobre o assunto. A resposta demonstrou que têm pouca informação sobre sua saúde e, como consequência, sobre a LER/DORT. Preocupam-se com a qualidade de vida. Querem buscar mais informações sobre LER/DORT. Acreditam que o assunto é pouco discutido nas escolas. Reconhecem que a altura e tamanho das carteiras não estão de acordo com a estatura dos alunos, pois, são compartilhadas com diferentes alunos em diferentes níveis de desenvolvimento. Diário 1 Importância e aplicabilidade do tema O tema é pouco explorado e são poucas as informações ofertadas nas escolas, portanto a EJA precisa ter um olhar diferenciado em seu material sobre esse assunto. Como o problema de LER/DORT é uma consequência da vida moderna e torna-se muito relevante para os dias atuais e para o futuro, pois o problema só tende a aumentar no decorrer do tempo. Temática 2 No fórum, foram discutidos os pontos positivos e negativos da Produção Didático Pedagógica. Material de fácil compreensão, enriquecedor, redigido de forma clara, objetiva e prática. Material para ser discutido com os profissionais da educação e com os alunos para promoção da saúde pessoal. No diário, foi feita uma reflexão crítica sobre a Produção Didático Pedagógica.

14 Proporcionar discussão sobre o tema. A utilização da ginástica laboral deve ser um hábito para todas as pessoas. Estudar as doenças é uma forma de prevenção, saber como sentar corretamente, estudar, carregar malas, mochilas e bolsas, forma correta de usar o computador e demais instrumentos de trabalho. Deve ser amplamente divulgada, discutida, trabalhada para alertar sobre os sintomas. Ergonomia como forma de prevenção. A Produção Didático Pedagógica deve proporcionar discussão sobre o assunto e estimular a utilização da ginástica laboral que deve ser um hábito cotidiano na vida das pessoas. O aluno deve estudar as doenças como forma de prevenção, para saber como sentar, estudar, carregar malas, mochilas e bolsas, e a forma correta de usar o computador. Deve ser amplamente divulgada, discutida, trabalhada, para alertar sobre os sintomas. Deve-se usar a ergonomia como forma de prevenção. Temática 3 Fórum 1 As pessoas não associam as dores e formigamentos do corpo ao trabalho. Desenvolvem doenças por má postura, excesso de trabalho, e forma errada ao usar computador ou outro instrumento de trabalho. Não se ensina a prevenir as doenças, só se sabe tratá-las, depois que elas aparecem. Buscar mais informações sobre a LER/DORT. Alívio das dores com a ginástica laboral. A LER/DORT pode ser confundida com reumatismo, artrite e artrose, pois a desinformação é grande. Fórum 2 Estimular a prática da ginástica laboral com a finalidade de prevenir o aparecimento de doenças osteomusculares. Ao início da 1º aula, reservar alguns minutos para fazer a ginástica com os alunos.

15 Estimular os profissionais da educação e os educandos-trabalhadores a promoverem uma melhora na qualidade de vida, tanto no trabalho como no ambiente familiar e escolar. Trabalhar palestras, debates, sobre os principais aspectos de LER/DORT. Realizar atividades que possam prevenir a LER/DORT, ginástica laboral, como forma de prevenção e melhoria na qualidade de vida. Identificar no local de trabalho pontos, situações e ações que podem levar a LER/DORT. A forma como estão posicionados os móveis e equipamentos de trabalho. Promover, se possível, mudanças na forma de organização dos móveis, melhoria no posicionamento das mesas e computadores. Nessa discussão, foi abordada a forma de aplicação do projeto. As pessoas não associam os sintomas com a doença LER/DORT. Desenvolvem doenças por má postura, e excesso de trabalho. As sugestões abaixo foram desenvolvidas pelos professores cursistas desse GTR são: Estimular a prática da ginástica laboral com a finalidade de prevenir o aparecimento de doenças osteomusculares. Estimular os profissionais da educação e os educandos-trabalhadores a promover uma melhora na qualidade de vida, tanto no trabalho, no ambiente familiar e escolar. Trabalhar palestras, debates, sobre os principais aspectos de LER/DORT. Realizar atividades que possam prevenir a LER/DORT, ginástica laboral, como forma de prevenção e melhora na qualidade de vida. Ensinar a identificar no local de trabalho pontos que podem levar a LER/DORT e a forma em que estão posicionados os móveis e equipamentos de trabalho. Mudar a forma de organização dos móveis, melhoria no posicionamento das mesas e computadores. Síntese Final do GTR Na temática 1 foram discutidos a relevância, a importância, a aplicabilidade e se os educandos-trabalhadores estão informados sobre o tema da LER/DORT.

16 Há uma concordância geral de que o tema é importante, mas não chega quase nenhuma informação às escolas. Os professores que se interessam por esse assunto devem buscar informações em fontes variadas, pois o assunto não é tratado em livros didáticos, e quando é tratado é apenas de forma superficial. O material didático para EJA deve ser diferenciado e apropriado para seus alunos. A altura e tamanho das carteiras dos alunos não estão de acordo com o tamanho dos alunos, pois, as carteiras são compartilhadas com diferentes alunos em diferentes níveis de desenvolvimento, fazendo com que comecem a surgir problemas de má postura e como consequência a LER/DORT. A LER/DORT, é uma consequência da vida moderna, preocupação com a qualidade de vida dos alunos e dos profissionais da educação. A preocupação dos professores se faz presente nessa discussão em relação à postura dos alunos, da sobrecarga de atividades profissional e da escola. Sobre a Produção Didático Pedagógica A Prevenção da Saúde e a LER/DORT Uma Formação para Alunos da EJA, os professores do GTR acharam que é um material de fácil compreensão, enriquecedor, de forma clara, objetiva e prática. Pode ser discutido com os profissionais da educação e com os alunos para promoção da saúde. Esse material proporciona discussão sobre o assunto. A utilização da ginástica laboral deve ser um hábito de todas as pessoas. O aluno deve estudar as doenças como forma de prevenção, para saber como sentar, estudar, carregar malas, mochilas e bolsas, e a forma correta de usar o computador. Deve ser amplamente divulgada, discutida, trabalhada, para alertar sobre os sintomas. Usar a ergonomia como forma de prevenção. Os professores devem levar até as suas escolas algumas atividades e sugeriam outras: Estimular a prática da ginástica laboral com a finalidade de prevenir o aparecimento de doenças osteomusculares. Estimular os profissionais da educação e os educandos-trabalhadores a promover uma melhora na qualidade de vida, tanto no trabalho, no ambiente familiar e escolar. Trabalhar palestras, debates, sobre os principais aspectos de LER/DORT. Realizar atividades que possam prevenir a LER/DORT, ginástica laboral, como forma de prevenção e melhora na qualidade de vida.

17 Identificar no local de trabalho pontos que podem levar a LER/DORT. A forma em que estão posicionados os móveis e equipamentos de trabalho. Mudar na forma de organização dos móveis, melhoria no posicionamento das mesas.

18 3 Figuras, gráficos e tabelas 3.1 Gráficos Gráfico 1 Distribuição do sexo dos educandos-trabalhadores que realizam o questionário Gráfico 2 Idade dos educandos-trabalhadores

19 3.2 Fotos Figura 1 Educandos-trabalhadores do período da tarde realizando exercícios laborais Esticar os braços para frente com os dedos entrelaçados. Figura 2 Educandos-trabalhadores do período da tarde realizando exercícios laborais Fazer um movimento com a cabeça pra frente e para trás.

20 Figura 3 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais Inclinar a cabeça para um lado para outro. Figura 4 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais Esticar os braços para trás, com seus dedos entrelaçados.

21 Figura 5 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais Dar as mãos nas costas, caso não consiga, pegue uma toalha e fazer o movimento. Figura 6 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais Virar a mão para baixo e com a outra faça pressão. Repetir na outra mão.

22 Figura 7 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais Fazer um movimento de rotação com a cabeça. Figura 8 Educandos-trabalhadores do período da noite realizando exercícios laborais - Com os dedos cruzados em forma de gancho, o indicador com indicador, e assim por diante, tente fazendo pressão pra desengatá-los.

23 4 Conclusão O objetivo principal do trabalho do PDE era identificar o conhecimento dos alunos jovens e adultos nas aulas de Ciências sobre a LER/DORT e a forma como eles podem adquiri-lo no seu cotidiano profissional e também orientar aqueles que já podem ter sido atingidos por ela. Através do questionário aplicado, pode-se observar que, em sua maioria, os alunos desconheciam os fatos referentes a ela. Comprovou-se que sentiam dores e alguns já eram vítimas das difíceis condições da realização das tarefas. Buscou-se resgatar a autoestima e o reconhecimento dos seus direitos de cidadania. A apresentação do filme de Chaplin conduziu ao reconhecimento das atividades mecânicas que reproduzem cotidianamente. A introdução dos exercícios foi gradativa, após cada encontro eram realizados um ou dois exercícios, no decorrer do trabalho os próprios educandos-trabalhadores esperam pelo fim da explicação para a execução de um exercício. Eles já associavam os exercícios às doenças relacionadas com a LER/DORT e quais poderiam ser introduzidos no decorrer da sua jornada de trabalho. Os educandos-trabalhadores aprovaram os exercícios, sentiram-se melhor depois da realização destes e comprometeram-se a introduzi-los na sua rotina trabalho, e também a ensinarem os seus colegas de trabalho os exercícios para aliviar as dores. Fazendo com que evitem a LER/DORT, ou para aqueles que já estão com algum problema minimizem os efeitos da LER/DORT. Outro fator importante foi à participação em evento relativo ao tema, no qual se pode constatar que existe preocupação da secretária de Estado da Educação e de vários outros envolvidos nesse projeto. As sugestões apresentadas coincidem com o resultado deste trabalho e propõe ao estado ações que possam beneficiar e auxiliar todos os educando-trabalhador da EJA a conhecer e conviver com a LER/DORT. Com isso, pode-se comprovar que objetivo foi alcançado com sucesso, pois todos que participaram no projeto disseram que aprenderam a ficar alerta para a forma como executam as suas tarefas diárias e o perigo que correm devido aos movimentos repetitivos e em relação às posturas prejudiciais ao ser humano.

24 5 Referências Bibliográficas Disponível em Charles Chaplin acessado em 07/05/2012. ANTONALIA, C. LER/DOR: Prejuízos e fator multiplicador do custo Brasil. São Paulo, 2ª edição, Editora LTr, AURÉLIO Dicionário Eletrônico versão 6.0. Curitiba, 4ª edição, Positivo Informática cd-rom. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde do Trabalhador. Lesão de Esforço Repetitivo (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Série A. Normas e Manuais e Técnicas; n.º 103. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: < Acessado em 05 jul BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde do Trabalhador. LER/DORT: dilemas, polêmicas e dúvidas, Série A. Normas e Manuais e Técnicas. N.º 104. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: < Acessado em 05 jul BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde do Trabalhador. Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação, Prevenção e Fisiopatologia das LER/DORT. Série A. Normas e Manuais e Técnicas; n.º 105. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: < Acessado em 05 jul

25 BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde do Trabalhador. Saber LER para prevenir a DORT. Série A. Normas e Manuais e Técnicas; n.º 106. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: < Acessado em 05 jul BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Organização Pan-Americana da saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de Saúde do Brasil. Série A. Normas e Manuais e Técnicas; n.º 114. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em < ho.pdf>. Acessado em 05 jul BRASIL. Instrução Normativa INSS/DC N.º 98 de 05 de dezembro de Norma Técnica sobra Lesões de Esforço Repetitivo LER ou Distúrbio Osteomusculares Relacionado ao Trabalho DORT. Diário Oficial da União de 10 de dezembro de Disponível em: < Acessado em 05 jul BRASIL. Norma Regulamentadora N.º 17 Portaria MTPS N.º 3751 de 23 de novembro de Estabelece Normas para Ergonomia. Diário Oficial da União de 26 de novembro de Disponível em: < Acessado em 16 jul NOVO ATLAS DO CORPO HUMANO. São Paulo, Edição Especial, Editora Planeta, p. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação SEED. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Curitiba, p.

26 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação SEED. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, p. SILVA, A. F. Atlas Básico de Anatomia Osteologia Sistema Esquelético Disponível em: < Esqueletico>. Acessado em 04 jul Bernardino Ramazzini. Disponível em: < Acessado em 04 jul Caderno 08 CUT. Disponível em: < Acessado em 18 jul Cisto sinovial. Disponível em: < Acessado em 01 jul Epicondilite. Disponível em: < Acessado em 01 jul Ergonomia. Disponível em: < Acessado em 16 jul Ginástica laboral. Disponível em: < Acessado em 28 jul

27 LER Lesão de Esforço Repetitivo. Conceito de LER. Disponível em: < Acessado em 28 set Músculos do Corpo humano. Disponível em: < Acessado em 04 jul O que é dor. Disponível em: < Acessado em 11 jul Organização Mundial da Saúde. Conceito de saúde. Disponível em: < Acessado em 28 set Ortopedia. Disponível em: < Acessado em 16 jul Por que sentimos dor. Disponível em: < Acessado em 11 jul Síndrome de Quervain. Disponível em: < Acessado em 01 jul Síndrome do desfiladeiro torácico. Disponível em: < Acessado em 01 jul Síndrome do túnel do carpo. Disponível em: < Acessado em 01 jul

28 Síndrome Miofascial. Disponível em: < Acessado em 01 jul Sistema articular. Disponível em: < Acessado em 05 jul Esqueleto humano figura 1. Disponível em: < uma1.jpg>. Acessado 04 jul Esqueleto humano figura 2. Disponível em: < mano.jpg>. Acessado 04 jul Sistema imunitário figura 3. Disponível em: < unitario.jpg>. Acessado em 08 ago Sacro figura 4. Disponível em: < g>. Acessado 04 jul Escápula figura 5. Disponível em: < g>. Acessado em 08 ago

29 Ossos da mão figura 6. Disponível em < smao.jpg>. Acessado em 08 ago Sistema nervoso figura 7. Disponível em: < erv.jpg>. Acessado em 11 jul Síndrome do túnel do carpo figura 8. Disponível em: < carp.jpg>. Acessado 04 jul

30 Anexo 1

31 QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO SOBRE TRABALHO 1) 1) Feminino ( ) Masculino ( ) 2) Idade: 3) Você trabalha? 4) 5) Se a resposta for não. Já trabalhou? É aposentado ( ) Qual a função que você ocupa ou (ocupava)? 6) Você é polivalente (desempenha mais de uma função)? 7) Se você é polivalente, quais postos você ocupa? Posto 1 Posto 2 Posto 3 8) Se você é polivalente, qual posto julga ser o mais penoso fisicamente? Posto 1 ( ) Posto 2 ( ) Posto 3 ( ) 9) Você trabalha há quanto tempo: A partir do primeiro emprego? No atual? 10) Há um dia da semana em que você se sente particularmente cansado (a)? Se sim, qual? Segunda ( ) Terça ( ) Quarta ( ) Quinta ( ) Sexta ( ) Sábado ( ) Domingo ( ) 11) Há uma semana no mês em que você se sente particularmente cansado (a)? Se sim, qual? 1ª semana ( ) 2ª semana ( ) 3ª semana( ) 4ª semana ( ) 5ª semana ( ) 12) Há um mês no ano em que você se sente particularmente cansado (a)?

32 Se sim, qual? Janeiro ( ) Fevereiro ( ) Março ( ) Abril ( ) Maio ( ) Junho ( ) Julho ( ) Agosto ( ) Setembro ( ) Outubro ( ) Novembro ( ) Dezembro ( ) 13) A pressão durante o trabalho é: Inexistente ( ) Suportável ( ) Insuportável ( ) 14) Os movimentos no trabalho são repetitivos? Nunca ( ) Mais ou menos ( ) Muito ( ) 15) A exigência de rapidez é: Fraca ( ) Média ( ) Insuportável ( ) 16) A força muscular feita pelos membros superiores no trabalho é: Fraca ( ) Média ( ) Muito intensa ( ) 17) Você usa uma das mãos mais que a outra? Se sim, qual? Esquerda ( ) Direita ( ) 18) Você trabalha: Sentado Nunca ( ) O tempo todo ( ) Apoiado (a) sobre os antebraços. Nunca ( ) O tempo todo ( ) Apoiado (a) sobre os cotovelos. Nunca ( ) O tempo todo ( ) Apoiado (a) sobre a palma da mão. Nunca ( ) O tempo todo ( ) Apoiado (a) sobre outra parte do corpo? Se sim, qual? 19) Seu trabalho necessita de movimentos finos (de precisão)? Nunca ( ) Mais ou menos ( ) Muito ( ) 20) Após seu trabalho, a fadiga nos membros superiores é: Inexistente ( ) Suportável ( ) Insuportável ( ) 21) Você já se sentiu esgotado (a) durante o trabalho? Se sim, quanto? Nada ( ) Mais ou menos ( ) Muito ( ) 22) Você utiliza instrumentos? Se sim, quais?

33 23) Seu trabalho exige: Posturas fixas do tronco? Jamais ( ) Constantemente ( ) Torções do tronco? Jamais ( ) Constantemente ( ) Deslocamento? Jamais ( ) Constantemente ( ) Flexões cervicais? Jamais ( ) Constantemente ( ) Movimentos de pinça com o polegar? Jamais ( ) Constantemente ( ) Outros movimentos, quais? 24) Seu trabalho provoca fadiga considerável nas costas? Insignificante ( ) Média ( ) Excessiva ( ) 25) Você considera que seu trabalho exige mais força do que você suporta? 26) O seu trabalho exige concentração? Pouca ( ) Média ( ) Muita ( ) 27) O seu trabalho é monótono? Pouco ( ) Médio ( ) Muito ( ) 28) Você se sente esgotado (a) ao final do expediente? Nem um pouco ( ) Médio ( ) Excessivamente ( ) 29) Alguma coisa no trabalho, em relação à sua execução o incomoda? Se sim, o quê? 30) Durante a jornada de trabalho, há algum momento em que a carga de trabalho é maior? Se sim, em qual? 31) Há situações em que você interrompe o que está fazendo para fazer outra coisa? 32) Isso acontece sempre? 33) Há momentos em que você muda de posição ao trabalhar devido a dores na nuca, ombros e/ou braços?

34 Quais são esses momentos? 34) Há movimentos difíceis de serem realizados? 35) Essa dificuldade ocorre em períodos específicos da jornada de trabalho? 36) Você se sente cansado (a)? 37) Se sim, a partir de que momento? Antes da pausa do almoço ou no final do expediente? 38) Você conhece outros trabalhadores que apresentam esses sintomas? 39) O quê eles dizem a respeito? 40) Há alguém que deixou seu posto ou serviço? Por quê? Era ligado a alguma tarefa específica?

35 41) Certas sequências de trabalho colocam você em situações de risco? 42) A empresa que você trabalha atualmente tem preocupação com a ergonomia dos trabalhadores? Em caso afirmativo, que tipo de atividades são desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida do trabalhador? 43) Você gosta do seu trabalho? 44) Descreva com é seu dia de trabalho. Desde a hora em que você começa até o seu término. Colocando inclusive as pausas. (se for mulher, inclua o seu serviço doméstico).

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