ESTRUTURA MORFOLÓGICA DAS PLANTAS

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1 ESTRUTURA MORFOLÓGICA DAS PLANTAS

2 Raíz Caule Folha Flor Fruto Semente

3 É um órgão geralmente subterrâneo, que desempenha duas funções importantes: fixação do vegetal absorção da água e sais minerais do solo (raramente faz fotossíntese), condução e, às vezes, reserva de água e nutrientes. Origem: radícula do embrião. Há raízes terrestres, aquáticos e aéreos.

4 Raiz pivotante ou axial: raiz subterrânea que apresenta um eixo principal de onde partem ramificações secundárias. Ex.: Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia)

5 Sistema radicular pivotante DICOTILEDÔNEA

6 Raiz Fasciculada: em forma de cabeleira, sem a formação de um eixo principal. Ex.:Milho (Zea mays).

7 Sistema radicular fasciculado MONOCOTILEDÔNEA

8 Sistema radicular pivotante DICOTILEDÔNEA Sistema radicular fasciculado MONOCOTILEDÔNEA

9 Raiz Adventícia: pode surgir em qualquer parte do sistema caulinar da planta e eventualmente também de folhas, servindo às mais diversas finalidades, mas geralmente muito frágeis para dar sustentação;

10 Raiz Adventícia

11 Raiz Suporte: brota adventiciamente do caule, fixa-se no solo e, sofrendo espessamento, auxilia na sustentação das partes aéreas.

12 Ex: Rhizophora mangle (atualmente caule suporte).

13 Raiz Suporte

14 Raiz Estranguladora: raiz que se enrola nas árvores que lhe serve de suporte provocando posteriormente o estrangulamento delas. Ex: cipós-mata-pau (Ficus sp).

15 Ex: cipós-mata-pau (Ficus sp).

16 Raiz Estranguladora

17 Raiz Tabular ou sapopema: tem o aspecto de tábuas ou pranchas verticais dispostas radialmente em torno da base do caule. Ex: árvores de grande porte.

18 Raiz Tabular

19 Raiz Tabular Raiz tabular de Ficus glabra (Moraceae)

20 Raiz Grampiforme: apresentam grampos, que fixam o vegetal em muros e outras superfícies. Ex: várias trepadeiras.

21 Raiz Grampiforme

22 Raiz sugadora ou haustórios: são encontrados em plantas parasitas, retirando seiva do vegetal hospedeiro.

23 Raiz sugadora ou haustórios

24 COIFA: região terminal formada pela descamação constante da ponta em crescimento; É uma estrutura de proteção, localizada na extremidade da raiz.

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26 REGIÃO LISA OU DE CRESCIMENTO: divisões celulares determinam o crescimento (alongamento). Corresponde à região em que as células produzidas na zona meristemática apresentam aumento de tamanho.

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28 REGIÃO PILÍFERA: células invaginam-se formando pêlos absorventes; É a zona de absorção da raiz, de onde partem numerosos e finíssimos pêlos, cujas células absorvem água do ambiente.

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30 REGIÃO DE RAMIFICAÇÃO: área onde são formadas raízes laterais, com células ricas em suberina.

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32 COLO OU COLETO: região de transição entre caule e raiz. Diferencia-se pelo tipo de tecido que passa a ter o floema e xilema, originalmente alternados na raiz em feixes.

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34 Existem muitas plantas cujas raízes se associam com fungos, formando as micorrizas, que aumentam a capacidade de absorção, especialmente de íons minerais. Macronutrientes: N, P, K, Ca, Mg, S Micronutrientes: Fe, Mn, Mo, B, Co, Cl, Zn

35 Fungos benéficos para o solo Protegem as plantas que crescem em solos desérticos, salinas ou poluídas por metais pesados.

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37 Elas são facilmente reconhecidas pela produção de flores ou, mais especificamente, pela inclusão dos óvulos em um ovário, que quando maduro transforma-se em fruto; As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto;

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39 São plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Ex.: pinheiros, as sequóias e os ciprestes. "planta com semente a descoberto" ou "semente nua".

40 Pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia)

41 Sequóias gigantes (Sequoiadendrum giganteum)

42 As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas hamadas estróbilos. Nos pinheiros e nas sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

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44 Divide-se em nós e entrenós, com uma ou mais folhas em cada nó. As principais funções: suporte e condução. Sustenta as folhas, que são os principais órgãos fotossintetizantes da planta, coloca-as em posições favoráveis para a exposição à luz.

45 As substâncias produzidas nas folhas são transportadas para baixo pelo floema do caule para regiões em desenvolvimento de caules e raízes (seiva elaborado água e açúcares). Ao mesmo tempo, a água e os nutrientes minerais são transportados para cima - das raízes para as folhas - através do xilema do caule (seiva bruta ou inorgânica).

46 Caule Seiva elaborada Seiva bruta Floema Xilema

47 Aéreos eretos rastejantes trepadores rizomas Subterrâneos tubercúlos bulbos Aquáticos

48 São os mais comuns de todos e se desenvolvem ao ar livre. Os caules eretos: crescem acima do solo, na vertical para cima. Divide-se em seis tipos: tronco haste estipe Colmo cladódio filocládio

49 Tipo tronco

50 Tipo haste

51 Tipo estipe

52 Tipo colmo

53 Tipo cladódio: são ramos de caule modificados, com presença de clorofila e grande quantidade de água armazenada internamente. Ferocactus echidne

54 Tipo filocládio Aspargo - ornamental

55 Também conhecido como estoliníferos são os que se desenvolvem espalhando-se pele solo, onde se fixam por meio de raízes. Ex.: gramas de jardim, morangueiro

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57 Tipo trepadores: crescem fixando-se em suportes, como estacas, cercas e muros. Quanto ao tipo de fixação podem ser: Volúveis: a fixação pode ser através do enroscamento do caule em torno do suporte. São caules desprovidos de órgãos de fixação, enrolando-se em espiral quando encontra suporte.

58 Tipo volúveis

59 Sarmentosos: são os que apresentam elementos de fixação representados pelas gavinhas e raízes adventícias. Exemplos: chuchu, videira, maracujá

60 Tipo sarmentosos Gavinhas

61 Tipo sarmentosos Maracujá

62 Desenvolve-se debaixo da terra. Podem ser de três tipos: rizomas tubérculos bulbos

63 Os rizomas crescem junto a superfície da terra, emitindo ramos de folhas de espaço em espaço. Ex.: bananeira, samambaia, espadada-desão-jorge

64 Tipo rizomas Gengibre

65 Os tubérculos são usados como alimento. Acumulam nutrientes, caracterizam por serem em geral muito grossos. Ex.: batata inglesa, cará, inhame

66 Tipo tubérculos

67 Os bulbos são órgãos formados por raízes, caules e folhas. Ex.: o alho e a cebola, são usados na alimentação.

68 Tipo bulbos

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70 FLOR

71 A flor é o órgão que reúne as estruturas reprodutivas das Angiospermas; Na maioria dos casos, as flores são estruturas férteis protegidos por folhas estéreis especiais, cujo conjunto é chamado de flor (flor verdadeira).

72 As flores atuam na atração de polinizadores Cores vistosas e odores intensos: sistema de incompatibilidade e reconhecimento. Ainda assim, vários grupos, como as gramíneas, geralmente com flores que não são perceptíveis, são polinizados pelo vento.

73 O cálice é geralmente pouco vistoso e está associado à proteção; A corola geralmente vistosa está associada à atração de polinizadores; Os estames são geralmente compostos de filetes longos e esguios, possuindo em seu ápice anteras. Cada antera apresenta quatro sacos polínicos; Os carpelos são geralmente afilados para o ápice formando um estilete, apresentando uma zona receptiva na ponta, o estigma. Eles envolvem os óvulos e compõem o ovário.

74 (gineceu) (androceu) (corola) (cálice)

75 Pedúnculo ou eixo floral É um ramo modificado, inserido no caule; Em sua extremidade superior, está o receptáculo floral de tamanho e forma variáveis; Suporta também os verticílios florais; Encontram-se nas flores de pessegueiro, de fumo ou tabaco, de roseira, de lírio e outras flores. Fores pedunculadas.

76 (gineceu) (androceu) (corola) (cálice)

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78 Quando falta o pedúnculo, a flor é séssil, como em algumas palmeiras, na pimenta-preta ou pimenta-doreino (Piper nigrum).

79 Androceu Estame Gineceu Carpelo Perianto

80 Gineceu Carpelo Androceu Estame

81 O pedúnculo pode sofrer modificações apreciáveis como: Flor do cajueiro, o qual se desenvolve muito, tornandose suculento e comestível, passando por ser o fruto (falso fruto ou pseudo fruto).

82 CAJU Pedúnculo modificado falso fruto

83 No amendoim (Arachis hypogaea), o pedúnculo floral após a fecundação da flor, cresce fica mais forte e encurva-se para o solo, sob a qual o fruto se desenvolve.

84

85 Não possuem flor verdadeira, e sim estróbilo

86 São muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins residenciais e públicos; Algumas plantas do gênero Cycas (palmeirinhas-de-jardim) fornecem amido para a confecção do sagu; Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis;

87 Fornecem madeira para a construção e fabricação de móveis; A madeira é utilizada na fabricação de papel; A resina dos pinheiros é utilizada na fabricação de desinfetantes e na perfumaria;

88 O pinheiro Abis balsamea fornece o bálsamo-do-canadá, utilizado na preparação de lâminas nos laboratórios de análises; Os pinheiros chamados cedros-do-líbano possuem madeira muito resistente que era utilizada na construção naval; Alguns pinheiros como a araucária do sul do Brasil produzem sementes comestíveis, conhecidas por pinhões;

89 Alguns pinheiros do gênero Pinus produzem a terebintina utilizada como solvente na fabricação de tintas e vernizes, além de outras aplicações;

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91 Apresenta formatos variados e está associado a uma boa captação de luz. Originam-se a partir dos primórdios foliares na região meristemática caulinar. Composta por: Limbo ou lâmina foliar; Pecíolo; Base; Estípulas;

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93 Principais órgãos responsáveis pela elaboração de elementos orgânicos, em presença de luz: fotossíntese. Realiza transpiração e respiração vegetal. As moléculas de clorofila fixam a energia luminosa, utilizada para a elaboração de compostos orgânicos (glicose, amigo e celulose), a partir de compostos inorgânicos simples, como H 2 O e CO 2.

94 Limbo ou lâmina foliar : superfície geralmente achatada e ampla da folha, adaptada à captação de luz e CO 2. Responsável pela fotossíntese; Pode ser: Liso ou recoberto de pêlos, cera, espinhos, etc; Inteiro ou partido em folíolos, como nas folhas de pata de vaca Pode ser pinado;

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98 Pata de vaca

99 As bordas podem ser lisas, denteadas, incisas, crenadas, etc;

100 Processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária para a sua sobrevivência. Absorve CO 2 e libera O 2.

101 Pecíolo: geralmente cilíndrico, une o limbo ao caule através da base; Pode estar preso à base ou ao meio do limbo. Folhas que não possuem pecíolo são chamadas sésseis.

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103 Base ou bainha: parte terminal do pecíolo; Pode ser simples ou constituir uma bainha. Ex.: folhas de milho. A bainha é freqüente nas monocotiledôneas; Rara nas dicotiledôneas.

104 Estípulas: emitidas, às vezes, pela base foliar. Ex.: no café - Coffea arabica, encontram-se estípulas interpeciolares; Um bom caráter taxonômico para a identificação da família Rubiaceae.

105 Folhas simples: quando o limbo é indiviso.

106 Quando o limbo apresenta uma reentrância pronunciada, chegando quase a formar duas partes. Ex.: pata-de-vaca (Bauhinia spp).

107 Folha composta: quando o limbo é formado por várias partes denominadas folíolos, cada um com uma gema na base.

108 Sibipiruna folhas dividida em folíolos

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110 Folhas paralelinérveas: são comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si. Bambu, cana-de-açúcar, grama, milho, arroz, cebola, gengibre, coco, palmeiras.

111 Folhas reticuladas: costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede. Eucalipto, abacate, morango, maçã, pera, feijão, ervilha, mamona, jacarandá, batata.

112 Heterofilia: presença de mais de um tipo de folha na mesma planta. Ex.: feijão - Phaseolus vulgaris 1º par de folhas é simples e o restante é trifoliolado.

113 Anisofilia: diferentes tipos de folhas numa mesma altura do caule. Ex.: Selaginella.

114 Catáfilos (ou escamas): modificações da porção basal da folha, sem a parte superior. protegem as gemas (palma-de-santa-rita - Gladiolus); acumulam substâncias nutritivas (cebola - Allium cepa).

115 Espinhos: com função de defesa e economia hídrica. Possuem sistema vascular (figo-da-índia - Opuntia - Cactaceae). Gavinhas: possuem tigmotropismo (enrolam-se a suportes). Ex.: folíolos da ervilha.

116 Brácteas: transformações vistosas, com finalidade de atrair polinizadores. Ex.: primavera - Bouganvillea spectabilis - Nyctaginaceae.

117 Pulvino: na base de algumas folhas, responsáveis por movimentos násticos. Ex.: dormideira (Mimosa pudica).

118 Folhas de plantas insetívoras: formas especializadas para a captura de insetos. Ex.: Drosera.

119 É a maneira como as folhas se distribuem ao redor de um caule. Está relacionada com a melhor disposição para a captação de luz. Existem três tipos básicos:

120 Filotaxia oposta: quando as folhas se inserem no caule, no mesmo nível, mas em oposição (pecíolo contra pecíolo).

121 Filotaxia verticilada: três ou mais folhas se inserem no mesmo nível.

122 Em Pinus as folhas saem do mesmo ponto e a filotaxia é chamada fasciculada.

123 Filotaxia alternada: as folhas se colocam em níveis diferentes no caule;

124 alternada oposta verticilada fasciculada

125 Sistema dérmico (epiderme); Sistema vascular (proveniente em sua maior parte do procâmbio); Sistema fundamental.

126 A epiderme é revestida pela cutícula e suas células são compactadas, com estômatos;

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128 São estruturas responsáveis pelo controle de saída de água da planta (folha) pela transpiração e também por realizar as trocas gasosas com o ambiente.

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131 Em ambas as faces = folha anfiestomática; Apenas na face superior ou adaxial = folha epiestomática; Apenas na face inferior ou abaxial = folha hipoestomática.

132 A abertura dos estômatos depende de diversos fatores: Luminosidade; Concentração de gás carbônico (CO 2 ); Disponibilidade de água nas raízes.

133 A maioria das plantas abre seus estômatos pela manhã e os fecha com a diminuição da luminosidade; Permitindo a absorção do gás carbônico durante o dia para a realização da fotossíntese; Reduzindo a perda de água para o ambiente durante a noite;

134 O movimento das células-guarda se constitui no efeito causado pela entrada ou saída de saís de potássio nas células.

135 Quando a concentração de potássio aumenta, as células-guarda absorvem água e ficam inchadas; Modificando sua forma e permitindo a formação do ostíolo; Troca de gases com o meio externo. OSTÍOLO

136 Quando a quantidade de potássio diminui, a célula cede água para as células acessórias e retornam à sua forma, fechando assim o ostíolo.

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139 O fruto é o resultado do amadurecimento do ovário; Garante a proteção da semente; Auxilia a dispersão das sementes surgidas após a fecundação. Ocorre exclusivamente nas Angiospermas.

140 Não apenas aquelas estruturas conhecidas como "frutas" (maçã, laranja, etc.); Mas também as conhecidas como "legumes" (feijão, ervilha, a abobrinha, o tomate, e o quiabo) que são frutos por terem se desenvolvido a partir de ovários fecundados, e por apresentarem sementes em seu interior. "cereais (arroz, milho, etc.) são frutos.

141 Proteção da semente em desenvolvimento; As plantas com flores e frutos desenvolveram novos tipos de frutos, e novas estratégias para a dispersão das sementes, de forma que nas espécies atuais há uma variedade imensa de cores, formas, estruturas assessórias e sabores; Cada qual especializada em uma forma diferente de dispersão de sementes.

142 Certos frutos armados de espinhos agarram-se à pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos providos de alas e pêlos, que permitem que flutuem por alguns momentos antes de atingir o solo.

143 (A) (B) (A) a Sâmara é um fruto alado característico da família do bordo. (B) uma semente de coco germina quando é lançada à praia no sul do pacífico.

144 A partir da fecundação, inicia-se o desenvolvimento da semente, através de uma série de transformações no saco embrionário e outros tecidos do óvulo. A parede do ovário desenvolve-se em PERICARPO, o qual é formado por 3 camadas: Epicarpo ou exocarpo; Mesocarpo; Endocarpo.

145 Epicarpo: camada externa, normalmente uma camada membranácea e fibrosa; pode ser lisa, rugosa, pilosa ou espinosa; Mesocarpo: camada imediatamente abaixo do epicarpo, suculenta; Endocarpo: camada mais interna, normalmente a camada mais rigida que envolve as sementes.

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148 Não possuem sementes. Podem formar-se sem fecundação prévia. Alguns frutos, como a banana (Musa) e o abacaxi (Ananas comosus).

149 Em alguns frutos, como ameixas e pêssegos, o mesocarpo é grande e suculento, Enquanto o "caroço" corresponde ao endocarpo lenhoso envolvendo a semente, ou amêndoa.

150 O mesocarpo é uma camada espessa e resistente, O endocarpo corresponde à polpa vermelha. Pericarpo Mesocarpo Endocarpo

151 Frutos simples: quando os carpelos são unidos entre si, ao menos nos primeiros estágios de desenvolvimento. São frutos oriundos do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo de uma única flor

152 Ex: a maior parte dos frutos como limões, pêras, maracujás, mamões, pepinos e goiabas.

153 Frutos compostos: os carpelos são separados desde a flor, e desenvolvem-se separadamente. São frutos que se originam do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, porém com muitos ovários.

154 Ex: morango, magnólia.

155 O abacaxi é considerado pelos leigos como um único fruto, ou um fruto composto. Na verdade, cada "gomo" do abacaxi corresponde a um fruto, originado de um ovário de uma flor. Estas flores são agrupadas formando um eixo, de forma que seus ovários aderem-se uns aos outros, formando uma estrutura compacta. Se originam a partir do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma mesma inflorescência, e crescem juntos, unidos.

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157 Frutos deiscentes: frutos que abrem-se na maturação, normalmente secos. Ex: castanha e a maior parte das leguminosas.

158 Frutos indeiscentes: frutos que não se abrem espontaneamente. Podem ser secos, lenhosos, ou carnosos. Ex: maçãs, laranjas, melões.

159 Baga Drupa Folículo Cápsula Legume Aquênio Aquênio Sâmara Síliqua Noz Cariopse Pixídio

160 Existem dois tipos: Baga: um ou mais carpelos; uma ou mais sementes livres. Ex.: tomate, uva. Drupa: geralmente um só carpelo; uma só semente, concrescida com o endocarpo. Ex.: ameixa, azeitona, pêssego.

161 Estão divididos em: Deiscentes: abrem na maturidade Folículo: derivado de ovário unicarpelar, abre através de uma fenda longitudinal. Ex.: esporinha. Legume: derivado de ovário unicarpelar, abre através de 2 fendas longitudinais. Ex.: leguminosas, como o feijão e a vagem.

162 Síliqua: derivado de ovário com dois carpelos. Na abertura persiste um septo mediano. Ex.: couve, mostarda. Lomento: derivado de ovário unicarpelar, fragmenta-se transversalmente. Ex.: carrapicho

163 TIPOS DE CÁPSULA Septicida: abre pela linha de união dos carpelos. Ex.: azaléa; Loculicida: abre pelo meio de cada carpelo. Ex.: algodão;

164 TIPOS DE CÁPSULA Pixidiária: abre por uma linha transversal. Ex.: castanha-do-pará; sapucaia; Poricida: abre através de poros. Ex.: papoula, quaresmeira;

165 Aquênio: possui 1 semente, ligada à parede do fruto num único ponto. Ex.: girassol (Helianthus annus) Cariopse: possui 1 semente, ligada à parede do fruto em toda sua extensão. Ex.: gramíneas - trigo, milho, arroz.

166 Sâmara: possui, em geral, 1 semente; a parede do ovário apresenta expansões aliformes. Ex.: várias leguminosas, guaraná, murici (fruta da Amazônia); Noz: geralmente 1 carpelo, uma só semente livre do endocarpo. Ex.: noz-moscada.

167 SEMENTES

168 Estrutura de propagação das plantas superiores; Origina-se do óvulo fecundado; Unidade reprodutiva que dá início a uma nova geração; Presente em Gimnospermas e Angiospermas; Importância vital para o sucesso evolutivo das plantas terrestres.

169 O tempo, o local de estabelecimento do novo indivíduo, o vigor da plântula jovem dependem das características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas da semente; A semente é o óvulo maduro fecundado e consta de 3 partes: o embrião; o endosperma (às vezes ausente), o tegumento (casca).

170 embrião

171 Funções: Proteção o embrião contra a dessecação, danos mecânicos e ataques de organismos diversos (microrganismos, insetos etc.). Dispersão das características morfológicas, biológicas e bioquímicas; Desempenham importante papel no sucesso da plântula.

172 ALBUMINOSAS: endospermadas, quando o endosperma persiste durante todo o desenvolvimento do embrião; Ex.: mamona.

173 EXALBUMINOSAS: exospermadas, quando o endosperma é consumido no início do desenvolvimento do embrião; Nesse caso, as reservas vão para os cotilédones. As reservas podem ser: Amido (feijão); Óleo (amendoim); Proteína (soja).

174 Estrutura carnosa existente em sementes de muitas Euphorbiaceae: mamona, pinhão-manso Atua na dispersão: Por ser adocicada, atrai formigas; Por ser higroscópica, atua na germinação.

175 Semente de mamona

176 Surge do funículo (pedúnculo do óvulo) e envolve o óvulo parcial ou totalmente, após a fecundação. Na semente madura, atrai dispersores.

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178 Carnoso e vermelho no melão-de-são-caetano;

179 Na noz-moscada (Myristica fragans) o arilo é desenvolvido, ramificado, de cor roxa e possui substância odoríferas.

180 Carnoso e alaranjado no maracujá;

181 Semelhante ao arilo, porém, proveniente dos tecidos próximos da micrópila e, como envoltório, reveste a semente. Encontra-se na semente da pimenta-do-sertão (Xylopia grandiflora) Sarcotesta: quando a testa da semente se torna pulposa e comestível (mamão, ingá).

182 Cicatriz deixada pelo funículo As sementes estão ligadas a parede do fruto pelo funículo, e ao se destacarem, fica uma cicatriz na testa, denominada hilo, que corresponde ao hilo do óvulo.

183 Na testa distingue-se, ainda, a micrópila, que também corresponde a do óvulo, identificada por pequeno orifício próximo ou não do hilo. A testa pode apresentar os seguintes aspectos: liso no feijão; rugoso no mamão; piloso no algodão; gelificado na romã; reticulado no agrião (Nasturtium officinale); alveolado na papoula; colorido no feijão; manchado na mamona.

184 2. Radícula 3. Plúmula 1. Cotilédone 4. Tegumento 5. Hilo 6.Micrópila

185 Rafe: parte do hilo que permanece unida ao tegumento. A segunda membrana do tegumento, o tégmen, envolve a amêndoa como uma película delgada, e, em muitos casos, de difícil remoção. Muitas vezes pode não existir.

186

187 A formação da semente se dá na fecundação, o encontro dos núcleos masculino e feminino, formando o zigoto, ainda no ovário da flor; Após a fecundação, dentro do óvulo, o zigoto sofre divisões sucessivas, dando origem ao embrião e cotilédone(s).

188 Em alguns casos, como houve uma dupla fecundação, formouse no interior do óvulo uma célula denominada "célula-mãe-doendosperma ; Ao se multiplicar, origina um tecido de reserva denominado albúmem ou endosperma; É frequentes nas monocotiledôneas, pode aparecer em algumas dicotiledôneas; Enquanto isto, as duas camadas de células externas do óvulo, a primina e a secundina, originam a casca ou tegumento da semente.

189 É a parte da semente que germina, isto é, que dá origem ao novo vegetal. O embrião ou planta embrionária, tem aspectos diferentes nas diversas espécies de semente;

190 Plúmula - caule embrionário. Cotilédones - folhas seminais, às vezes apenas uma. Hipocótilo - parte do embrião entre a inserção dos cotilédones e a extremidade superior da radícula, muito curta em algumas sementes.

191 EMBRIÃO

192 Radícula, raiz embrionária Durante a germinação da semente, a plúmula desenvolve-se a dá o caule; A radícula dá origem á raiz primária; Os cotilédones são folhas inseridas lateralmente no eixo do embrião e são de duração limitada.

193 Radícula, raiz embrionária Radícula

194 2. Radícula 3. Plúmula 1. Cotilédone 4. Tegumento 5. Hilo 6.Micrópila

195 A amêndoa é a parte mais importante da semente, constituída de albúmem ou endosperma; O albúmem é um tecido de reserva;

196 Quando a amêndoa tem albúmem, a semente é denominada de, semente albuminada. Ex. pinhão, algodão, mamão, café, milho, trigo, centeio, cevada e demais gramíneas. O embrião ocupa posição variável no albúmem central na mamona e lateral no milho.

197 Segundo a natureza químicas das reservas e a consistência, o albúmem pode classificar-se nas seguintes categorias: Oleaginoso: quando contém substância oleaginosas. Ex.: Mamona, coco-da-bahia, noz, algodão e girassol.

198 Córneo: paredes das células muito espessas e endurecidas, devido ao acúmulo de reservas representadas pela celulose. Ex: Café

199 Amiláceo: A principal reserva é o amido; No milho, no arroz, no trigo e no fruto de outras gramíneas, a camada periférica do albúmem não tem amido, mas substância albuminóides; A conhecida camada aleurônica (proteína).

200 Gelatinoso: As reservas são constituídas pela celulose que impregna as paredes celulares, porém, com a absorção da água, elas amolecem e se gelificam. Ex.: certas gramíneas.

201 A embebição é o primeiro passo para a germinação; Aumento de volume interno; Rompimento do tegumento, permitindo o crescimento do embrião para o meio exterior; A raiz primária penetra na terra, por geotropismo positivo; No outro eixo, desenvolve o caule e as folhas geralmente por geotropismo negativo.

202 Plúmula Radícula

203 São condições internas, da própria semente, necessárias para a germinação. Maturidade: a semente deve estar completamente desenvolvida e madura. Em alguns frutos, a maturação da semente não coincide com a maturação do pericarpo que, em alguns casos, amadurece antes.

204 Boa constituição: As sementes devem estar completas, com todas as suas partes essenciais perfeitamente constituídas.

205 São as condições do ambiente necessária à germinação, tais como: Água: geralmente é o fator que desencadeia o processo, pois as sementes, antes de germinar, necessitam passar por um processo de embebição, que vai permitir a hidrólise do amido e o início da respiração.

206 Ar: o solo deve ser devidamente arejado para que, com o início do processo respiratório, se inicie a germinação. Calor: todos os processos biológicos são condicionados pela temperatura e cada espécie tem uma temperatura ideal para que suas semente germinem.

207 Luz: Algumas sementes tem a sua germinação influenciada pela presença ou ausência de luz. Este fenômeno é denominado de fotoblastismo. Dormência: É a incapacidade que algumas sementes têm de germinar, causada por fatores internos, como a demora na maturação ou pela presença de produtos inibidores que desaparecem com o passar do tempo.

208 Quiescência: É a incapacidade que todas as sementes têm de germinar quando os fatores externos sejam desfavoráveis.

209 Fenômeno extremamente desejável e necessário para a preservação da espécie que, quanto mais variado e vasto seja o seu habitat, melhores condições de sobrevivência; A disseminação é feita através de diversos agentes, que são: Vento: Vegetais anemocóricos Água: Vegetais hidrocóricos Animais: Vegetais zoocóricos Homem: Vegetais antropocóricos

210

211 Existe um único cotilédone: daí o nome desse grupo de plantas ser monocotiledôneas (do grego mónos: 'um', 'único'). As substâncias que nutrem o embrião ficam armazenadas numa região denominada endosperma. O cotilédone transfere nutrientes para as células embrionárias em desenvolvimento.

212 capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, Bromélias orquídeas.

213 Existem dois cotilédones - o que justifica o nome do grupo, dicotiledôneas (do grego dís: 'dois'). O endosperma geralmente não se desenvolve nas sementes de dicotiledôneas; Os dois cotilédones, então armazenam as substâncias necessárias para o desenvolvimento do embrião.

214 Feijão Amendoim Soja Ervilha Grão-de-bico Macieira Morango Algodoeiro Café Pau-brasil Ipê Peroba Cerejeira Abacateiro Acerola Roseira Girassol Margarida.

215 MONOCOTILEDÔNEA DICOTILEDÔNEA

216 dicotiledônea

217 A agricultura é o fundamento de toda cultura, ela tem algo a vê com todos. Rudolf Steiner

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