CREMERS. Cremers decide aceitar para registro apenas diploma com a denominação de MÉDICO

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1 Novo Corpo de Conselheiros toma posse para a gestão , com Cláudio Balduíno Souto Franzen assumindo a presidência no lugar de Marco Antônio Becker Página CREMERS Publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul ano VI n o 53 out 2008 Mobilização contra título de Bacharel Estudantes de Medicina da Capital (foto) e do Interior realizaram manifestações em repúdio à decisão do Ministério da Educação DR/RS CREMERS Avenida Princesa Isabel, 921 Porto Alegre/RS Páginas 4 a 7 Cremers decide aceitar para registro apenas diploma com a denominação de MÉDICO (Contracapa) outubro/2008 CREMERS 1

2 Notas Presidente: Cláudio Balduíno Souto Franzen Vice-presidente: Marco Antônio Becker 1º Secretário: Fernando Weber da Silva Matos 2º Secretário: Ismael Maguilnik Tesoureiro: Isaias Levy Corregedores: Régis de Freitas Porto e Joaquim José Xavier Diretor do Departamento de Fiscalização: Antônio Celso Ayub Coordenador da Ouvidoria: Ércio Amaro de Oliveira Filho Coordenador das Câmaras Técnicas: Rogério Wolf de Aguiar Coodenador de Patrimônio: Iseu Milman Conselheiros Alberi Nascimento Grando, Antônio Celso Koehler Ayub, Céo Paranhos de Lima, Cláudio Balduíno Souto Franzen, Dirceu Francisco de Araújo Rodrigues, Enio Rotta, Ércio Amaro de Oliveira Filho, Euclides Viríssimo Santos Pires, Fernando Weber Matos, Isaías Levy, Iseu Milman, Ismael Maguilnik, Jefferson Pedro Piva, Joaquim José Xavier, Magno José Spadari, Marco Antônio Becker, Mário Antonio Fedrizzi, Mauro Antônio Czepielewski, Newton Monteiro de Barros, Régis de Freitas Porto, Rogério Wolf de Aguiar, Arthur da Motta Lima Netto, Cláudio André Klein, Clotilde Druck Garcia, Douglas Pedroso, Isabel Helena F. Halmenschlager, Izaias Ortiz Pinto, João Alberto Larangeira, Jorge Luiz Fregapani, Léris Salete Bonfanti Haeffner, Luciano Bauer Grohs, Luiz Carlos Bodanese, Luiz Carlos Correa da Silva, Luiz Alexandre Alegretti Borges, Maria Lucia da Rocha Oppermann, Paulo Amaral, Paulo Henrique Poti Homrich, Philadelpho M. Gouveia Filho, Raul Pruinelli, Ricardo Oliva Wilhelm, Sílvio Pereira Coelho, Tomaz Barbosa Isolan CREMERS é uma publicação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul Avenida Princesa Isabel, 921 Fone (51) Fax (51) cremers@cremers.com.br CEP Porto Alegre/RS Conselho Editorial: Cláudio Balduíno Souto Franzen, Marco Antônio Becker, Fernando Weber da Silva Matos, Ismael Maguilnik e Isaias Levy Redação: W/COMM Comunicação Jornalista Responsável: Ilgo Wink Mat Revisão: Raul Rubenich Fotografias: W/COMM Comunicação, Raphael Felicio (Posse Cremers) e Lucas Casali Projeto e Design Gráfico: Stampa Design (51) stampa@stampadesign.com.br Tiragem: exemplares. Cremers, informativo do Conselho Regional de Medicina do RS, está aberto à participação de toda a classe médica gaúcha, para críticas, sugestões de pauta, artigos, divulgação de eventos e notícias de interesse da categoria. As correspondências serão encaminhadas ao Conselho Editorial. Contatos com Assessoria de Imprensa pelo ai@cremers.org.br 59 a Assembléia Geral da Associação Médica Mundial Entre os dias 15 e 18 de outubro foi realizada a 59ª Assembléia Geral da Associação Médica Mundial (WMA) na cidade de Seul, Coréia do Sul. O presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (Confemel) e vicepresidente do Cremers, Marco Antônio Becker, participou dos debates que giraram em torno de temas importantes da medicina atual. O dirigente relata que, em discussão sobre o uso de placebo em pesquisa com seres humanos, a delegação sul-americana e alguns países africanos votaram contra a decisão que mantém sua aplicação mesmo nos casos em que já exista tratamento. Os países desenvolvidos votaram a favor, claro, porque as experiências são feitas nos subdesenvolvidos. É a força das multinacionais de medicamentos." Apesar das manifestações em contrário, a decisão foi mantida. Prevaleceu o interesse dos países desenvolvidos e dos grandes laboratórios internacionais. Essa decisão foi uma agressão aos princípios éticos." Durante as discussões, uma nova política sobre antibióticos foi aprovada, determinando que o acesso a tais medicamentos precisa ser feito apenas através de prescrição dada por médico ou veterinário qualificado. Tal medida decorre da preocupação com o aumento global da resistência a drogas antimicrobianas, que cria problemas de saúde pública e também econômicos. O direito das mulheres e das crianças à saúde também foi abordado em função das proibições de trabalho impostas a médicas e enfermeiras em países com restrições religiosas e culturais. O uso do mercúrio nos cuidados com a saúde foi outro dos assuntos em pauta. Os delegados defenderam sua diminuição progressiva, de modo que hospitais e clínicas médicas optem por produtos equivalentes a fim de reduzir os índices de contaminação. Foram aceitas as inscrições para novos membros das associações médicas nacionais da Albânia, Angola, Costa do Marfim, Chipre, Mali, Senegal, Polônia e Ucrânia. Agora, o número total de associações médicas nacionais membros da WMA é de CREMERS outubro/2008

3 Editorial O diploma de Médico Em 1988, quando deixei a presidência do Cremers, posto que volto a ocupar com muito orgulho 20 anos depois, havia no Brasil 80 faculdades de medicina. Hoje, são 175 cursos (quase cinco abertos por ano desde então), a maior parte deles criado com objetivo mercantilista e com pouca ou nenhuma preocupação social, tudo sob respaldo das autoridades federais, num misto de ganância de empresários e descaso com a qualidade da formação médica. Está em andamento a banalização do ensino médico, justamente aquele que lida com o que há de mais caro: a vida humana. E o que faz o Ministério da Educação para regularizar essa situação? Realiza a cada ano avaliações, que levam a rankings, que, por sua vez, apontam cursos de excelência na formação médica e outros que funcionam precariamente. Até agora, nenhum destes foi fechado para estancar a formação de médicos sem o preparo adequado. Como forma de controle do profissional que ingressa no mercado, o MEC busca o caminho menos penoso, compatível com a política de saúde deste país, que é de nivelar por baixo o atendimento à população: a instituição do exame de proficiência. Inclusive, tramita no Senado um projeto de lei nesse sentido, de autoria do senador Tião Viana, do PT. Na largada do processo, o MEC decidiu, sem qualquer debate com as entidades médicas ou as próprias instituições de ensino, instituir o grau de Bacharel em Medicina, o que está fazendo com portarias específicas na renovação do reconhecimento das faculdades. Por que mudar o que já está consagrado tanto no aspecto legal, conforme comprovado no parecer número 28/2008 da Assessoria Jurídica do Cremers, e consolidado na sociedade desde o Império? A decisão do governo é uma afronta à verdade histórica. Por isso, os acadêmicos de Medicina do Rio Grande do Sul decidiram manifestar seu repúdio, sua revolta, exigindo a manutenção do título de Médico. Nós do Cremers, ao lado do Simers e da Amrigs, estamos nesta luta. Participamos da passeata que reuniu centenas de estudantes no dia 17 em Porto Alegre, e constatamos com entusiasmo que o movimento ganhou corpo também no Interior. Nossos futuros colegas deram uma demonstração de mobilização que devemos seguir em outras demandas de interesse da medicina e da saúde pública. Considerando que nada justifica a alteração promovida pelo MEC, e com amparo na legislação, decidimos, então, que o Cremers só irá registrar diplomas emitidos com o título reconhecido por todos: Médico. Cláudio Balduíno Souto Franzen Presidente do Cremers outubro/2008 CREMERS 3

4 Mobilização Acadêmicos de Medicina protestam contra o novo diploma A lei garante o Estudantes fizeram a manifestação gritando palavras de ordem contra o título de bacharel Com uma grande manifestação nas ruas centrais de Porto Alegre, no dia 17 de outubro, os estudantes de Medicina do Rio Grande do Sul rejeitaram publicamente o diploma de Bacharel em Medicina que o Ministério da Educação (MEC) está impondo às faculdades médicas em substituição ao histórico e consagrado título de Médico. Mais de 800 acadêmicos reuniramse em passeata na véspera do Dia do Médico para protestar contra a decisão do MEC, já aplicada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), além de outras instituições do País. Os alunos dessas duas faculdades e também da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS) percorreram o trecho entre o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Museu de História da Medicina, na Avenida Independência, onde realizaram um breve ato público. Muitos professores aderiram à manifestação, afirmando total apoio à reivindicação pelo título de Médico aos formandos em Medicina. Simpatia à causa foi demonstrada por populares que saíam à rua para observar, aplaudindo a iniciativa dos estudantes. Até mesmo os motoristas, apesar do tráfego interrompido por alguns momentos, demonstraram concordância com o movimento. O presidente do Cremers, Cláudio Franzen, representou a entidade ao lado do segundo-secretário Ismael Maguilnik, que também é professor na UFRGS. Franzen reafirmou o apoio integral do Cremers à reivindicação, visto que a lei garante o título de Médico a quem se forma no curso de medicina. Não é uma portaria ministerial que mudará a verdade histórica e o direito legal do médico a seu título e a sua profissão. Maguilnik comentou: Essa mobilização dos estudantes gaúchos é um exemplo que deveria ser seguido pelos acadêmicos de outros Estados. Também participaram da manifestação a vicepresidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, e o presidente da Amrigs, Dirceu Rodrigues, mostrando que as entidades médicas estão unidas nessa luta pela revogação da portaria do MEC. O evento foi organizado pelo Centro Acadêmico Sarmento Leite (UFRGS), Centro Acadêmico de Medicina (Ulbra), Diretório Acadêmico Garcia do Prado (PUCRS) e Centro Acadêmico XXII de Março (UFCSPA). título de Médico a quem se forma no curso de medicina. Não é uma portaria ministerial que mudará a verdade histórica e o direito legal do médico a seu título e a sua profissão. Dr. Cláudio Franzen 4 CREMERS outubro/2008

5 Mobilização também no interior do Estado Além de Porto Alegre, também ocorreram protestos em Pelotas, Rio Grande e Passo Fundo. Em Pelotas, acadêmicos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) fizeram uma passeata usando jaleco, nariz de palhaço e uma faixa preta no braço para protestar contra a denominação de bacharel em medicina. Estudantes da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) protestaram e distribuíram panfletos contra a mudança. A faculdade ainda não formou nenhum Bacharel em Medicina, entretanto, os formandos de 2008 temem a mudança, que impossibilita o mestrado, o doutorado e a pós-graduação em alguns países, já que o título de bacharel não é Em Pelotas, estudantes da UCPel e UFPel fizeram passeata pelas ruas centrais reconhecido como o de médico. simpatia em relação ao movimento. Em Passo Fundo, o ato reuniu alunos Os estudantes do curso de Medicina e professores da Faculdade de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul da Universidade de Passo Fundo (UPF). (Unisc) optaram por participar da passeata realizada em Porto Alegre. Mais de Para protestar, vestiram roupas pretas com jaleco branco e distribuíram panfletos para a população, que manifestou ocorrida nas ruas centrais da 80 alunos se integraram à manifestação Capital. PATRÍCIA COMUNELLO/DIVULGAÇÃO SIMERS Rio Grande: diploma só de Médico A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) comunicou à diretoria do Cremers, através do ofício 032/08, que continuará fornecendo o título de médico aos alunos formados em Medicina. A decisão partiu da Comissão de Curso, apoiada no Parecer CJ 28/2008, elaborado pela assessoria jurídica do Conselho, que ressalta a legalidade da titulação do médico. A Comissão entendeu que a conferência do grau de bacharel vai contra as normas legais de ensino vigentes, adotando a posição defendida pelo Cremers. De acordo com a coordenadora do curso, Dra. Lulie Susin, os participantes ponderaram que, conforme a lei, o formado em Medicina dispõe de titulação específica referente à profissão a titulação de médico. outubro/2008 CREMERS 5

6 Mobilização Indignação Formado no primeiro semestre deste ano pela Faculdade de Medicina da UFRGS, Diego Menegotto, 24 anos, passou por dois sentimentos distintos ao ser graduado médico: orgulho e indignação. Orgulho pela conclusão do curso e indignação por não ter recebido o sonhado diploma de Médico, mas outro, imposto pelo Ministério da Educação e Cultura, o de Bacharel em Medicina. Eu já sabia que havia mudado o título, porque duas turmas anteriores passaram pela mesma situação na Famed. O diretor da faculdade, prof. Mauro Czepielewski, não queria assinar os diplomas, mas acabou cedendo para não prejudicar os formandos. Foi uma decepção, mas era algo já previsto, relata Menegotto. A maior preocupação do caxiense récem-formado, ex-presidente do Centro Acadêmico Sarmento Leite, da Famed, é sobre as possíveis conseqüências da mudança. O problema maior é com o que pode estar por trás disso. Por exemplo, se fala no exame de proficiência em Medicina, nos moldes do que é feito na Ordem dos Advogados, desprezando o fato de que no Direito a formação é eminentemente teórica e permite diversas atividades após a conclusão do curso, enquanto na Medicina a formação é prática, habilitando o formado a exercê-la. Tem ainda a questão de no futuro poder ser criado o título de Bacharel em Saúde unindo todos os cursos num só, para depois fazer um específico para cada área, bem como de outros bacharelados, a exemplo do recémcriado Bacharelado em Obstetrícia. De acordo com Menegotto, o pro- Dr. Diego Menegotto grama de residência multiprofissional é um exemplo desse nivelamento dos cursos da área da saúde. Uma coisa é trabalhar em um grupo interdisciplinar, o que é muito bom e é o ideal, outra é ter a formação conjunta, nos moldes em que vem sendo feita. Sou contra esse nivelamento, porque cada profissão tem a sua especificidade, sustenta. Projeto de Lei institui exame obrigatório para médicos O senador Tião Viana (PT-AC) apresentou o projeto de lei (PLS 217/04) para exigir que o indivíduo formado em Medicina só obtenha sua inscrição em Conselho Regional de Medicina e seja autorizado a exercer a profissão depois de ser aprovado no Exame Nacional de Proficiência em Medicina. O exame seria organizado pelo Conselho Federal de Medicina e oferecido, pelo menos, uma vez ao ano, a todos os portadores de diploma de graduação em Medicina. Pelo projeto, os serviços públicos que integram o SUS constituem campo de prática para a realização das provas do Exame de Proficiência em Medicina, mediante normas específicas elaboradas, conjuntamente, pelos Ministérios da Saúde e da Educação. Este projeto encontra-se na Comissão de Educação do Senado Federal. A senadora Serys Slhessarenko também apresentou projeto de lei (PLS 102/06) para exigir que, para a obtenção de registro profissional junto aos Conselhos Regionais de Medicina, os médicos sejam aprovados em exame de proficiência destinado a comprovar nível de conhecimento indispensável para o exercício da profissão. Pelo projeto de Serys, também os cirurgiões-dentistas deverão ser aprovados em exame de proficiência. 6 CREMERS outubro/2008

7 Resumo do parecer 28/2008 sobre diploma médico Os cursos de graduação podem conferir ao respectivo profissional os graus de Bacharel, Licenciado, Tecnólogo ou Título Específico referente à profissão, conforme consta no Glossário de Termos e Expressões de Educação e Cultura, do Departamento de Ensino e Pesquisa do Ministério da Defesa, o Curso de Graduação. Os cursos de Bacharelado ou Título Específico habilitam o portador a exercer uma profissão de nível superior. O Ministério da Educação e Cultura aborda-os genericamente como curso de graduação. Entretanto, é possível uma diferenciação, já que os cursos de bacharelado têm duração normal de quatro anos (à exceção do curso de Direito) e oferecem uma base teórica generalista, ao passo que os cursos ditos profissionais (títulos específicos) são mais longos (duração normal de cinco anos, ou, no caso de Medicina, seis anos) e oferecem uma formação direcionada. Os cursos de título específico levam a graus acadêmicos designados diretamente pela profissão estudada, ao passo que os bacharelados conferem o título genérico de bacharel. A Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, dispôs, no seu art. 1º, sobre Graduação em Medicina, e, no seu art. 4º, sobre a formação do médico. No art. 1º, não há menção alguma ao vocábulo bacharelado, enquanto o art. 4º destaca claramente que a titulação conferida é MÉDICO. Ao regular o Curso de Odontologia, o CNE fala na formação do Cirurgião Dentista, tampouco referindo-se a bacharel. Já quando normatiza o curso de graduação em Direito, o CNE refere Curso de Graduação em Direito, Bacharelado, e curso de graduação em Direito, respectivamente. Há expressa referência ao termo Bacharelado, não havendo, de outra sorte, a titulação de advogado. Da mesma forma, refere Ciências Contábeis, bacharelado e curso de graduação em Ciências Contábeis, para este curso. Há uma distinção muito clara entre os cursos de bacharelado e os cursos de títulos específicos. E, no caso da Medicina, a titulação do formado é de MÉDICO, e não de bacharel em Medicina. Há um descompasso entre a expedição de diplomas com a titulação Bacharel em Medicina, e a Resolução CNE/CES nº 4, de 07/11/01, quando o chamado bacharel, na verdade, é MÉDICO, que após sua regular inscrição no respectivo Conselho de Medicina de sua jurisdição, está plenamente apto ao exercício profissional. A mudança para Bacharel em Medicina nos diplomas, quando não há previsão legal desta alteração, viola o Princípio da Igualdade, previsto no art. 5º da Constituição Federal de O conceito de justiça exige que se trate desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade, vedando-se, entretanto, as discriminações arbitrárias, as absurdas. Os critérios de diferenciação devem ser albergados pelo ordenamento jurídico. E os critérios no que tange aos formados em medicina são os previstos na Lei 3.268/57, que criou os Conselhos de Medicina, e nas Resoluções do CNE. Não houve alteração nas exigências para o exercício da medicina após 1957, quando da edição da referida lei. O médico formado no Brasil precisa ter sido diplomado em Graduação de Medicina reconhecida pelo Ministério da Educação e apresentar a documentação elencada a fim de inscrever-se nos Conselhos Regionais não há qualquer exigência de provas. A íntegra do parecer 28/2008 elaborado pela assessoria jurídica do Cremers está no site outubro/2008 CREMERS 7

8 Participação Encontro dos Conselhos em Brasília O II Encontro Nacional dos Conselhos Regionais de Medicina 2008 chegou ao fim no dia 10 de outubro, na sede do CFM em Brasília, com a discussão da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS). A adesão obrigatória ao sistema, que entrará em funcionamento em 1º de dezembro, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é contrariada pelo CFM, que defende a liberdade de opção do médico. Além disso, a necessidade de informatização e implantação do sistema nos consultórios oneraria o médico em despesas administrativas e operacionais. No dia anterior, o tema foi a revalidação do diploma expedido no exterior. Foi defendida uma prova unificada de revalidação como comprovação de que o médico está apto a responder às necessidades do sistema de saúde brasileiro. Atualmente, os alunos brasileiros formados em cursos de graduação no exterior precisam validar o diploma em universidade pública do Brasil para que possam exercer a profissão. Esse processo de avaliação varia de acordo com a instituição. Na ocasião, o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB-ES) foi Presidente do CFM, Edson Andrade, presidiu o encontro homenageado numa cerimônia de agradecimento por seu médico, de desconcentração de estímulo à interiorização do projeto contrário à revalidação automática de diplomas do profissional que atenda, do profissional especializado, estrangeiros. de fato, às necessidades A pauta incluiu, também, a maiores da população, que política de recursos humanos envolve, inclusive, o médico do governo. Os conselheiros da família, forçando a uma alertaram que no Brasil ainda superconcentração e uma não estabeleceu uma política distribuição inadequada. NOTA DE DESAGRAVO AO DR. MARCO ANTÔNIO BECKER A PEDIDO O Conselho Federal de Medicina (CFM), diante das acusações veiculadas durante o período eleitoral do CREMERS nos jornais de grande circulação do Estado do Rio Grande do Sul contra o Dr. Marco Antônio Becker, Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado e Conselheiro deste CFM, vem a público: Desagravar o Dr. Marco Antônio Becker, considerando que jamais foi condenado na Justiça Federal ou Estadual e que as acusações carecem de fundamento, uma vez que todas as prestações de contas do CREMERS foram aprovadas pelo CFM e julgadas regulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O Tribunal Regional Eleitoral, à época, também decidiu por unanimidade em seu favor. Portanto, o Dr. Marco Antônio Becker é merecedor do mais elevado apreço e consideração pela sua ilibada conduta e pelos relevantes serviços prestados à classe médica e às sociedades gaúcha e brasileira. Brasília, 12 de setembro de 2008 No dia 12 de setembro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou Nota de Desagravo ao Dr. Marco Antônio Becker, alvo de acusações infundadas e levianas durante o processo eleitoral no Cremers. 8 CREMERS outubro/2008

9 Homanagem Cremers saúda médicos gaúchos O Dia do Médico foi destacado pelo Cremers, que não deixou o dia 18 de outubro passar sem homenagear a classe médica gaúcha, reconhecida no país e no exterior. Nos principais jornais foram publicados um anúncio elaborado pela agência Plenna e uma mensagem institucional de saudação aos médicos, que apesar de todas as dificuldades seguem mantendo elevado nível de credibilidade e de respeito na sociedade. Também foram divulgados textos alusivos à data em emissoras de rádio. Cremers informa: 18 de outubro, Dia do Médico. Proliferação de escolas médicas, falta de condições de trabalho, baixa valorização profissional e ausência de um plano de carreira no Sistema Público de Saúde. São problemas que os médicos enfrentam há muito tempo. Nada disso, porém, impede que o médico continue exercendo a Medicina com ética e responsabilidade em benefício de sua razão de ser: o paciente. outubro/2008 CREMERS 9

10 Integração Equivalência de formação de especialidades médicas no Mercosul O Cremers sediou, em 16 de setembro, uma reunião com representantes da Comissão de Integração dos Médicos do Mercosul (CIMS). A ocasião tratou da proposta que pretende tornar equivalente a formação de especialidades médicas nos países do Mercosul, começando com Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Cirurgia e Medicina de Família. O atual vice-presidente do Cremers e presidente da Confederação Médica Latino-Americana e do Caribe (Confemel), Marco Antônio Becker, diz que ficou decidido que o modus operandi de cada país para a inscrição de médicos será respeitado. Afirmou, ainda, que a matriz mínima seria coordenada pelos respectivos Ministérios da Saúde. Reunião no Cremers contou com representantes da Venezuela e Uruguai A reunião contou também com as Sindicato Médico do Uruguai; José presenças de Nestor Belzarena, coordenador da CIMS; Dianela Parra e diretores do Cremers Ismael Maguilnik, Roberto Murisset, da Fenam; e dos Olga Machado, da Federação Médica Antônio Celso Ayub e Joaquim José da Venezuela; Carlos Mosteje, do Xavier. Parecer sobre Exame Pericial A Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Cremers, no intuito de esclarecer os médicos e a população sobre o correto andamento das perícias médicas, solicitou à direção do Conselho, através da Coordenação Geral de CTs, ampla divulgação sobre as normas que delimitam a permanência de profissionais nãomédicos (advogados) no ambiente da perícia médica. De acordo com parecer 97, emitido em dezembro de 2006 pela Câmara Técnica de Perícias Médicas, o exame pericial é um ato exclusivamente médico, implicando no sigilo, que é um dos pilares da profissão. Diante disso, o parecer afirma que advogados não podem acompanhar o momento da perícia por se tratar de ocasião em que a coleta de dados do periciando pode revelar informações de foro íntimo, comprometendo a integridade do sigilo médico. Somente em situações em que o auxílio de um acompanhante seja imprescindível, a critério do médico para a elaboração do laudo, é permitida a presença de terceiros no momento da perícia médica. 10 CREMERS outubro/2008

11 Atualização Ajuris debate Sigilo profissional A Ajuris promoveu fórum multiprofissional sobre a importância do sigilo na atividade profissional A Associação dos Juízes do RS (Ajuris) realizou, no dia 17 de setembro, um fórum multiprofissional sobre a importância do sigilo em diversas áreas de atuação advocacia, jornalismo, sacerdócio e medicina. O evento aconteceu no auditório da Ajuris e foi assistido por profissionais das diferentes áreas e outros interessados. Com enfoques próprios a cada carreira, os participantes concordaram que o sigilo é necessário para proteger a intimidade e a integridade do indivíduo. O presidente da Ajuris, Carlos Marchionatti, citou o caso dos grampos telefônicos no Supremo Tribunal Federal. "Justifica-se que façamos os esclarecimentos possíveis à população, chamando atenção para a importância do sigilo e do exercício profissional-ético". O desembargador refletiu, ainda, que "se o juiz pudesse deitar falação sobre o conteúdo do processo ou sobre as partes envolvidas, o processo deixaria de ser um instrumento de pacificação dos conflitos para se transformar num falatório, corrompendo a imparcialidade e a independência judiciais". O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional RS (OAB/ RS), Cláudio Lamachia, falou sobre a lei que garante a inviolabilidade do escritório de advocacia. A invasão de um escritório de advocacia representa o Estado policial em busca de provas contra o cidadão. Quando um segredo advocatício é violado, não é o advogado que está sendo prejudicado, mas a parte que ele representa e, possivelmente, seus familiares e conhecidos." Representando o Cremers, o ex-presidente Marco Antônio Becker alertou: A partir do momento em que não existe privacidade, acaba o indivíduo. Becker informou que o sigilo médico não é absoluto, pois pode ser quebrado por justa causa ou dever legal, mas somente no que toca aos fatos da investigação: O prontuário médico do paciente não pode ser divulgado sob nenhuma circunstância, pois pode conter informações sobre outras pessoas, como em casos de histórico de doença familiar. Não se pode, na tentativa de esclarecer um crime, cometer outro. O prontuário médico do paciente não pode ser divulgado sob nenhuma circunstância, pois pode conter informações sobre outras pessoas, como em casos de histórico de doença familiar. Não se pode, na tentativa de esclarecer um crime, cometer outro. Dr. Marco Antônio Becker outubro/2008 CREMERS 11

12 Exercício Profissional Regulamentação do trabalho médico em cooperativas Está em tramitação na Câmara o Projeto de Lei 3711/08, do deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), que estabelecimento contratante (hospital ou clínica), desde que o profissional tenha liberdade de se fazer substi- tador do serviço é sócio da cooperativa, sem nenhum vínculo empregatício seja com a cooperativa ou com Proposta do deputado regulamenta o exercício da atividade das cooperativas de profissionais de saúde de nível superior (médicos, fisioterapeutas, terapeutas tuir na escala de atendimentos por outros cooperados. A substituição do cooperado em determinada escala deverá ser precedida de o tomador do serviço e, portanto, não tem qualquer direito trabalhista. "Cada profissional é um associado, e não um empregado", diz o Rafael Guerra (PSDB-MG) prevê medidas que ocupacionais, fonoaudiólogos e odontólogos). Segundo o projeto, não haverá vínculo empregatício entre o profissional de saúde cooperado e o comunicação formal ao estabelecimento, em prazo previamente estabelecido pelo contratante. O deputado ressalta que o pres- parlamentar. Guerra afirma que o projeto é necessário porque o tema é controverso no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quanto ao vínculo entre médicos regulamentam o trabalho das cooperativas dos profissionais e entidades, para efeito de incidência da contribuição de saúde. previdenciária. De acordo com o projeto, também não será reconhe- remuneração proveniente cido o vínculo trabalhista desse estabelecimento, mas nos seguintes casos: sim diretamente do paciente, - do profissional dos convênios, dos segu- médico que utiliza ros de saúde ou do Sistema um estabelecimen- Único de Saúde (SUS). to de saúde aberto para a A proposta estabelece internação ou atendimen- que o SUS terá de adotar to de seus pacientes, as providências necessá- remunerando esse esta- rias para que o valor dos belecimento pelo uso honorários seja previamente direto da estrutura pelo discriminado nas tabelas de paciente ou por seu con- procedimentos. O SUS tam- vênio ou seguro saúde; bém deverá adotar as provi- - do profissional médico dências para que esse valor integrante de corpo clínico seja creditado diretamente fechado de estabelecimento na conta do profissional que de saúde que não recebe assim o solicitar. 12 CREMERS outubro/2008

13 União Proposta a criação do Fórum Permanente Interinstitucional das Entidades Médicas Em uma reunião realizada no dia 8 de setembro no Cremers, foi proposta a criação do Fórum Permanente Interinstitucional das Entidades Médicas. A idéia de criação do grupo, que será um novo canal de lutas em defesa do trabalho médico, foi elaborada pela diretoria do Cremers em conjunto com o presidente do Simers e da Fenam, Paulo de Argollo Mendes, e com o presidente eleito da Amrigs, Dirceu Rodrigues. A reunião que decidiu pela criação do Fórum teve também as presenças do atual presidente, Cláudio Franzen, e dos diretores da entidade, Marco Antônio Becker, Fernando Matos, Ismael Maguilnik, Régis Porto, Joaquim José Xavier, Antônio Celso Ayub, Rogério Aguiar e Iseu Milman. Cremers, Amrigs e Simers irão estreitar ainda mais as relações Principais metas do Fórum Permanente Melhores honorários para os médicos, com mobi lização por reajuste na tabela do SUS e também lnos planos privados de saúde. Implantação de plano de carreira para os médicos do SUS. Mais investimento na área da saúde. Regulamentação da Emenda 29. Combate à abertura de novas faculdades de medicina. Aprovação da Lei do Ato Médico. Intensificação do combate ao exercício ilegal da medicina. As entidades médicas já estiveram juntas em diversas ações, como na manifestação contra o diploma de bacharel. Na foto, o presidente do Cremers, Cláudio Franzen (D), Maria Rita de Assis Brasil, na condição de presidente em exercício do Simers; e Dirceu Rodrigues, presidente da Amrigs. outubro/2008 CREMERS 13

14 Justiça Optometria: Cremers participa de ação judicial Dr. Joaquim José Xavier Já está disponível a todos os médicos e operadoras de planos de saúde a 5 a edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), publicada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). O novo volume, que entrou em vigên- O subcorregedor do Cremers, Joaquim José Xavier, participou como testemunha de defesa da Prefeitura Municipal de Porto Alegre em ação judicial (processo 01/ ) envolvendo a atividade de optometria na Capital. Um optometrista teve negado o pedido de alvará para exercer sua atividade em Porto Alegre e entrou com recurso contra o Município. A Procuradora Cláudia Padaratz, que atua no caso, solicitou a manifestação do Cremers sobre o assunto. Ao participar da audiência na 3ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, perante o Juiz Martim Scholze, Xavier utilizou todo seu conhecimento sobre oftalmologia para mostrar a importância de um exame acurado dos olhos para a saúde como um todo e os requisitos necessários para isso, desde a formação profissional, que requer nove anos de estudo. - Enfatizei que é fundamental um exame total, que só o oftalmologista está habilitado a fazer, não se limitando ao exame de refração. Este serve basicamente para verificar o grau. Com o exame de fundo de olho, com equipamentos de uso privativo do oftalmologista, é possível constatar doenças como glaucoma, diabete, hipertensão arterial, cia no dia 18 de outubro de 2008, possui degeneração da retina e catarata. Problemas que o exame de procedimentos médicos, dos quais estão contidos também no Rol de refração não detecta. Procedimentos e Eventos em Saúde da O advogado Flávio Winckler, ANS (Resolução Normativa ANS 167/2008). do Conselho Brasileiro de Além disso, todas as alterações e exclusões Oftalmologia e da Sociedade aprovadas pela Câmara Técnica da CBHPM Oftalmológica do RS, acompanhou o depoimento do repre- e editadas por meio de resoluções normativas estão agora listadas. sentante do Cremers. Lançada 5 a edição da CBHPM 14 CREMERS outubro/2008

15 Fiscalização Hospital de Taquara permanece interditado até assinatura de TAC Em reunião realizada com representantes da administração do Hospital de Caridade de Taquara no dia 22 de outubro no Cremers, foi decidido que a interdição ética será parcialmente levantada quando for assinado umtermo de Ajuste de Conduta (TAC). De acordo com o primeiro-secretário do Cremers, Dr. Fernando Matos, o Termo deve levar cerca de 30 dias para ser elaborado, e será assinado também pela Promotoria de Justiça de Taquara, pela Prefeitura de Taquara e pela Vigilância Sanitária. É preciso também recolher toda a documentação dos médicos que trabalharão no local, além de verificar a adequação de pessoal e estrutura que será liberada em primeiro lugar." O diretor técnico do hospital, Renato Fagondes, afirma que a ação do Conselho foi decisiva para precipitar a solução do impasse. A partir dessa atuação houve um envolvimento do governo do Estado através do convênio firmado com o Grupo Mãe de Deus, criando Termo de Ajuste de Conduta deve ser concluído em cerca de 30 dias novas expectativas para que o hospital ciação para que pudéssemos atingir o passe a atender como um estabelecimento regional de média complexidade, rência nas clínicas básicas e, futuramen- objetivo de transformar o hospital em refe- suprindo a carência da região." te, em outras especialidades. A abertura O administrador Sérgio Machado, só depende agora de cumprir algumas representante do Grupo Mãe de Deus, determinações do Conselho e de nos reunirmos com os médicos e a diretoria do concorda ao afirmar que o papel do Cremers foi preponderante nesta nego- hospital para elaborar esse TAC. Principais irregularidades constatadas pelo Cremers no hospital Ausência de Alvará de Saúde. Sinais de deterioração na área física do Bloco Cirúrgico. Carência de profissionais de enfermagem. Sobrecarga de trabalho para os médicos plantonistas. Na escala da obstetrícia do mês de maio de 2008, havia um único médico plantonista designado para 29. Plantões de 24 horas acumulando plantões noturnos da urgência e emergência. Não havia escalas de plantonistas nas especialidades de anestesiologia, traumatologia e pediatria. Atuação irregular de empresas na instituição sem o respectivo registro no Cremers. Os prontuários dos casos obstétricos analisados não apresentavam descrição cirúrgica dos procedimentos. outubro/2008 CREMERS 15

16 GESTÃO Cremers renovado para seguir na O novo presidente, Cláudio Franzen, e Conselheiros, eleitos em setembro, tomaram posse em cerimônia realizada dia 1º de outubro na sede do Cremers O Corpo de Conselheiros, eleito em 16 de setembro, a nova diretoria e os novos dirigentes das Delegacias Seccionais do Cremers tomaram posse em cerimônia solene no dia 1º de outubro, na sede do Conselho. O evento foi prestigiado por autoridades dos setores público e entidades representativas da sociedade. O fisiatra Cláudio Balduíno Souto Franzen assumiu como presidente, em eleição realizada pelo novo quadro de conselheiros durante reunião plenária extraordinária. Também assumiram seus cargos os novos diretores da entidade para os primeiros 20 meses da gestão 2008/2013. O presidente Cláudio Franzen iniciou seu discurso lembrando que ingressou no Cremers em 1973, observando que desde então trabalha pelo fortalecimento da instituição, pelo exercício ético da Medicina, mas, fundamentalmente, pela valorização do médico. Salientou que o Cremers faz parte de sua trajetória de cidadão e profissional e que os desafios hoje são ainda maiores do que em outros tempos. O médico hoje, mais do que nunca, sofre com as mazelas do sistema, não raras vezes se sujeitando a uma remuneração indigna e péssimas condições de trabalho. Por vezes, é vítima de agressões morais e até mesmo físicas. No entanto, não descura do seu dever de prestar assistência ao paciente e de exercer seu ofício com zelo e dignidade, frisou Franzen. O presidente do Cremers passou, então, a desfiar uma série de problemas que atingem o trabalho médico e prejudicam a assistência de saúde, como as péssimas condições que apresentam os hospitais públicos e filantrópicos e a baixíssima remuneração repassada pelo poder público para as despesas médicas no âmbito do SUS. Mercantilização da medicina Franzen destacou a tentativa de mercantilização da Medicina com o surgimento de empresas que oferecem financiamento para atos médicos na área da cirurgia plástica, numa brutal ameaça ao mais sagrado na nossa atividade profissional, que é a relação médico-paciente. A proliferação de cursos de medicina, que hoje chegam a 175 no país e onze no Estado, também foi alvo de pesada crítica: Como se não fosse de conhecimento público que o problema da saúde pública no Brasil não estabelece nenhuma relação com o número de médicos. Informou que o país é o segundo no mundo em número de escolas médicas, superado apenas pela Índia. Franzen acentuou: É imperioso persistirmos no combate ao surgimento de novas faculdades de Medicina, mesmo que para tanto seja indispensável recorrer ao poder Judiciário. Da mesma forma, criticou os artifícios usados por médicos formados no exterior, que se apóiam em liminares para não revalidar o diploma, contrariando a legislação, e, assim, colocando em claro risco a saúde pública. Atacou, ainda, o privilégio que se pretende conceder aos médicos formados em Cuba, desobrigando-os do exame de revalidação de diploma exigido de Precisamos nos fortalecer como instituição, sempre tendo a valorização do prof issional da medicina como nosso objetivo primeiro. Cláudio Balduino Souto Franzen Presidente do Cremers 16 CREMERS outubro/2008

17 defesa ética do trabalho médico Novo Corpo de Conselheiros conta com 15 novos integrantes em relação ao da gestão anterior todos os médicos formados no exterior, brasileiros ou não. Precisamos nos fortalecer como instituição para administrar com competência esta e outras questões de igual relevo. Sempre tendo a valorização do profissional da medicina como nosso objetivo primeiro, comentou, ressaltando que a união das entidades médicas será cada vez mais decisiva e fundamental. Valorização do trabalho médico Nesse sentido, Franzen afirmou que é preciso continuar a luta política para criação de um plano de carreira para os médicos do SUS, para que esses profissionais possam exercer a Medicina de forma digna. Para tanto, justamente remunerados pelos relevantes serviços que prestam no âmbito da saúde pública. Enfatizou que o SUS está sempre no foco do Cremers: É nosso dever manter uma posição firme e intransigente em prol da reformulação da tabela SUS e do resgate das estruturas físicas e de pessoal dos hospitais públicos e filantrópicos, para que a Medicina possa ser exercida com qualidade e eficiência, beneficiando a todos, pacientes e médicos. Lutemos, também, por uma verdadeira reformulação do SUS, para que o médico seja o sujeito principal, e não um mero coadjuvante que acaba sofrendo de forma solitária as conseqüências negativas da crise do sistema de saúde. Outro ataque à Medicina será enfrentado com disposição pelo Cremers, conforme deixou evidente o presidente Franzen: Não podemos tolerar essa afronta à verdade histórica e legal que é a portaria do Ministério da Educação instituindo a titulação de Bacharel em Medicina. Essa decisão nada acrescenta à formação médica e desperta dúvidas sobre o que há por trás de tão inoportuna e arbitrária medida. Exigimos a volta do título de médico aos acadêmicos formados nas escolas de Medicina do País. A valorização do exercício qualificado da Medicina será uma das metas principais. Franzen defendeu a residência médica como única forma de preparação de especialistas. E manifestou que o Cremers fará todo o empenho para apoiar os jovens médicos e os residentes, que sabidamente passam por dificuldades naturais no início de carreira. outubro/2008 CREMERS 17

18 GESTÃO Convidados manifestaram apoio às lutas da classe médica O evento de posse do novo Corpo de Conselheiros e de dirigentes das Delegacias Seccionais contou com a participação de representantes de importantes entidades e instituições da sociedade gaúcha, todos manifestando apoio à nova diretoria e suas lutas em defesa do exercício ético da medicina. A vice-presidente do Simers, Maria Rita de Assis Brasil, representando o presidente Paulo de Argollo Mendes, enfatizou a importância da união das entidades médicas. O Fórum Permanente das Entidades Médicas vai formalizar essa união em busca de ideais comuns." Representando a Amrigs, o ex-presidente Newton Barros falou no mesmo tom. "A integração cada vez maior entre a Amrigs e o Cremers será sempre nosso objetivo. Vamos trabalhar em benefício da saúde da população e da medicina do nosso Estado." O juiz de direito Renez Trindade, representando o Tribunal de Justiça do Estado, salientou: O Tribunal tem ciência das dificuldades do médico hoje no trabalho pela saúde, bem maior de qualquer cidadão. Esperamos que a classe política possa dar melhores condições de trabalho ao médico e de assistência à população". O deputado federal Germano Bonow desejou sucesso aos novos dirigentes e afirmou que o Cremers é mesmo a casa dos médicos gaúchos. E voltou a defender mudança na política de saúde mental no País: Urge uma revisão dessa política. Essa é uma luta que venho mantendo há muito tempo em Brasília". O presidente do Sindicato Médico de Caxias do Sul, Marlonei Silveira dos Santos, focou as lutas da classe médica. Devemos questionar a política de saúde como um todo e lutar por melhorias no sistema, a começar pela criação de um plano de cargos e salários, como piso salarial digno aos médicos." O desembargador Carlos Cini Marchionatti, presidente da Ajuris, fez questão de dizer que sentia em casa. Minha família é formada por médicos. Portanto, é uma imensa honra estar aqui representando os juízes, que têm enorme admiração pelos médicos. Nas pessoas do Dr. Becker e do Dr. Franzen, pelo trabalho que vêm fazendo, a todos os médicos, os cumprimentos dos juízes de Direito do Rio Grande do Sul." 18 CREMERS outubro/2008

19 Solenidade contou com representantes de entidades municipais, estaduais e federais Autoridades prestigiaram o evento A cerimônia foi conduzida pelo vicepresidente eleito, o ex-presidente Marco Antônio Becker. A mesa foi composta ainda pela conselheira decana Céo Paranhos de Lima, presidente Cláudio Franzen, Newton Barros (presidente da Amrigs), Maria Rita de Assis Brasil (vice-presidente do Simers), Marlonei Silveira dos Santos (presidente do Sindicato Médico de Caxias do Sul), deputado federal Germano Bonow, pelo juiz Rinez Trindade (representando o presidente do Tribunal de Justiça do RS, Desembargador Armínio Abreu Lima da Rosa), desembargador Carlos Cini Marchionatti, presidente da Ajuris, Dr. Paulo Roberto Azambuja (diretor do Hospital de Pronto Socorro, representando o Prefeito de Porto Alegre), e João Pedro Marques Pereira (Academia Sul- Rio-Grandense de Medicina). Foram homenageados os conselheiros que encerraram sua contribuição para o Cremers e também os integrantes da Comissão Eleitoral, Drs. La Hore Correa Rodrigues, Airton Malinksy e Dirceu Rodrigues. Presidente: Cláudio Balduíno Souto Franzen Vice-presidente: Marco Antônio Becker Primeiro secretário: Fernando Weber Matos Segundo-secretário: Ismael Maguilnik Tesoureiro: Isaias Levy Corregedor: Régis de Freitas Porto Subcorregedor : Joaquim José Xavier Diretor do Departamento de Fiscalização: Antônio Celso Ayub Coordenador da Ouvidoria: Ércio Amaro de Oliveira Filho Coordenador das Câmaras Técnicas: Rogério Wolf de Aguiar Coordenador de Patrimônio: Iseu Milman A nova Diretoria do Cremers outubro/2008 CREMERS 19

20 GESTÃO Becker destaca união das entidades médicas Evento lotou o anfiteatro do Cremers "É com alegria que vejo, ao final da gestão, que conseguimos a união pétrea das entidades médicas. E é importante essa união, porque tem gente sempre determinada a explorar e a manchar a classe médica. O resultado dessa união foi o Movimento mais Saúde para o SUS, que reuniu milhares de pessoas no centro de Porto Alegre. Devemos continuar lutando contra a abertura de novas faculdades de Medicina. Hoje, temos 370 mil médicos no País. Muitos saem despreparados. Existem cursos que nem possuem hospital. Essa é uma luta que sei que o Franzen vai seguir e até reforçar. Sou contra o exame no final do curso de Medicina. Mas a favor de uma avaliação externa durante o curso, tanto de alunos como de professores. Se a faculdade não tiver índices satisfatórios, deve fechar. É preciso lutar também contra a intromissão de não-médicos na Medicina e buscar a aprovação da lei do médico, algo que outras profissões já conquistaram. Precisamos de um plano de carreira para os médicos, a exemplo do que existe para os juízes, como forma de interiorizar o médico. Para concluir, quero perdoar aqueles que, de forma vil, tentaram me atingir durante o processo eleitoral. Em boa hora, o CFM publicou nos jornais um desagravo contra as acusações, as calúnias e infâmias proferidas contra mim. A classe médica felizmente entendeu e acreditou em nosso trabalho nesses anos todos, nos reconduzindo para mais uma gestão. A Dra. Céo Paranhos de Lima, decana do Cremers, conduziu a reunião de posse administrativa do Corpo de Conselheiros para o período , que tem entre seus novos integrantes Paulo Amaral, coordenador do Núcleo do Jovem Médico da entidade. 20 CREMERS outubro/2008

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