PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO CAXIAS-MA 2008

2 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO LTDA. Endereço: Rua Aarão Reis no Caxias/ Ma CNPJ: / MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO FACEMA Endereço: Rua Aarão Reis no Caxias / Ma CURSO: BACHARELADO EM DIREITO DURAÇAÕ: Mínima: 10 semestres 5 anos; Máxima: 16 semestres 8 anos. Nº DE VAGAS: 200 vagas anuais (100 diurno / 100 noturno) COORDENADOR (A): Dr. Cláudio Alberto Gabriel Guimarães Endereço Profissional: Rua Osvaldo Cruz S/N Centro São Luis, MA - Brasil Telefone: (98) calguimaraes@yahoo.com.br Formação: Direito Titulação: Doutor Regime de Trabalho: Tempo Integral CARGA HORÁRIA DO CURSO: horas TÍTULO ACADÊMICO: Bacharel em Direito ÁREAS DE ATUAÇÃO: Direcionamento para a atuação no âmbito do Direito Público, tendo em vista o perfil de Direito Constitucional aposto ao egresso. Contudo, a formação o habilitará também à atuação no âmbito do Direito Privado, haja vista o amplo campo de atuação profissional direcionado ao Bacharel em Direito. BASE LEGAL: Resolução: CNE/CES n 9, de 29 de setembro de 2004 (Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências). Parecer CNE/CES 08/2007 e Resolução CNE/CES 02/2007 Carga Horária Mínima de horas.

3 3 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA... RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA Considerações Gerais... Considerações Específicas... Inserção Regional Dados Históricos de Caxias Comarca de Caxias MISSÃO INSTITUCIONAL Missão do Curso PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE DIREITO CARACTERIZAÇÃO DO CURSO Amparo Legal Concepção Finalidades PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO DIREITO CONSTITUCIONAL: BASE EPISTEMOLÓGICA DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA ESTRUTURA PEDAGÓGICA Estrutura Curricular Currículo Pleno Diagramação da Matriz Curricular Ementários e Bibliografia Básica e Complementar Metodologia do Desenvolvimento Curricular Acompanhamento e Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem Estágio Supervisionado Trabalho de Conclusão de Curso Concepção e Composição das Atividades Complementares INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO

4 Aspectos Físicos Salas de Aula Sala de Professores e Reunião Gabinetes de Trabalho para Professores Laboratório de Informática Biblioteca Núcleo de Prática Jurídica Corpo Docente Coordenação do Curso Núcleo Docente Estruturante Atendimento ao Discente Programa de Nivelamento Acadêmico Programa de Acompanhamento Psicológico ao Discente Programa de Acompanhamento Psicopedagógico ao Discente Atividades de Monitoria PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA Pesquisa Extensão ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO REFERÊNCIAS ANEXOS

5 5 1. APRESENTAÇÃO A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA) apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Direito. Trata-se, pois, de um conjunto de diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica do curso. Nessa perspectiva, apresentamos a concepção do curso na descrição do conjunto de capacidades a serem desenvolvidas pelos seus destinatários, os referenciais a ela associados e, por conseguinte, a metodologia adotada. Trata-se de um posicionamento institucional frente ao contexto educacional e o desenvolvimento da área de conhecimento em pauta, amplamente discutido pela comunidade acadêmica. O objetivo central deste Projeto Pedagógico é possibilitar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica do docente com vistas à qualidade do ensino, uma vez que a docência é um ofício feito de saberes e de constantes reflexões e ressignificações. Além disso, pretende definir a identidade, a diferenciação e a originalidade do curso, bem como, sendo documento de reflexão, trazer-lhe novas perspectivas, antecipar e promover mudanças necessárias, reformular disciplinas (quando for o caso), criar mecanismos de avaliação permanente a fim de alcançar a excelência desejada na qualidade de ensino. O Projeto Pedagógico, também, define o perfil do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado; define os modos de articulação teoria e prática, do ensino, pesquisa e extensão, na perspectiva da formação de profissionais com compromisso social, ético para agir de forma individual e/ou coletiva, atendendo às demandas e necessidades relativas ao devir da sociedade. Nessa dimensão, o projeto tece sugestões de articulação e integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso, evitando-se a fragmentação de disciplinas e adotando o princípio da interdisciplinaridade como prática. Por fim, a qualidade de ensino pressupõe a consciência clara das metas educacionais da Instituição com a articulação do Projeto Pedagógico de cada curso que a Instituição oferece e, sobretudo, deste projeto que foi elaborado levando em consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional. A FACEMA visa, portanto, ofertar um Curso de Direito que prime pela formação qualitativa desse profissional para melhor atuar nos mais diversos campos de abrangência.

6 6 2. FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA Os cursos de Direito no Brasil tiveram, desde a sua criação no século XIX, a função de formar a burocracia dirigente da sociedade brasileira, reproduzindo e mantendo uma tradição que remonta à formação jurídica portuguesa a partir da reforma da Universidade de Coimbra em 1772, por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal. Desde 1827, eles têm tido papéis relevantes na formação dos atores jurídicos que atuam junto aos locais de exercício do poder. Após 1930, o bacharel em Direito passou a perder espaços, antes cativos da burocracia estatal, para outros profissionais (tecnocratas), acentuando-se o fenômeno durante o regime militar pós- 64. Com esta nova ordem, os cursos constituíram-se em centros formadores de profissionais, em sua maioria desqualificados e que foram absorvidos em funções subalternas, havendo com isso uma diminuição da pressão da classe média com possibilidade de ascensão social. Os cursos, desde então, conformaram-se com uma pobre visão do positivismo legalista. O exegetismo, nos cursos jurídicos, é o símbolo maior do estado de desqualificação e distanciamento científico a que chegou a formação jurídica. Deixase de ensinar o Direito para ensinar a lei, através de comentários que tocam as raias da evidência ou do uso freqüente do argumento da autoridade. Observamos, com isso, uma crescente perda de significação social do Direito, situação que nos remete com intensidade aos ensinamentos de Roberto Lyra Filho que entende o Direito que se ensina errado em pelo menos dois sentidos: como o ensino do Direito em forma errada e a errada concepção do Direito que se ensina. Se o primeiro aspecto se refere a um vício de metodologia e o segundo, à visão incorreta dos conteúdos que se pretende ministrar, ambos permanecem vinculados, uma vez que não se pode ensinar bem o Direito errado; e o Direito, que se entende mal, determina, com esta distorção, os defeitos da formação do bacharel. Imersas nesta conjuntura, as escolas de Direito no Brasil, detiveram-se em suas práticas de ensino, naquilo que podemos nomear de ethos ideológico com seus deslocamentos teóricos, oscilando entre o jusnaturalismo (aristotélico/tomista) e o juspositivismo. Sobre essa conjuntura teórica construiu-se um modelo de ensino

7 7 jurídico de baixa qualidade, totalmente distanciado da realidade social concreta, permanecendo os juristas e acadêmicos presos em realidades conceituais criadas por eles e que passaram a constituir o seu mundo de trabalho, uma estratégia quase (se não totalmente) esquizofrênica de se relacionar com o mundo. Em seu primeiro momento, a visão naturalista impôs aos cursos de Direito um modelo pautado no universalismo da razão, a partir de uma abordagem transcendental do mundo e, mais adiante, apegada às leis da natureza. Uma metafísica natural. Já na visão juspositivista, o modelo era formatado desde os dogmas do Direito estatal onipresente, tendo como realidade fundamental um simples deslocamento das leis entre o príncipe, o legislador e o Estado. A expressão dessas matrizes construiu um senso comum teórico entre os bacharéis em Direito, impossibilitando-os de responder à pluralidade e às transformações do mundo contemporâneo. Esta incapacidade analítica em relação à pluralidade e a complexidade do mundo e, conseqüentemente, em relação à diversidade de conhecimento que daí surgiu, explica-se pela vinculação acrítica dos responsáveis pelas academias jurídicas ao discurso dominante emanado do poder. Como conseqüência, os discursos teóricos e os que se mantiveram em dissonância com as posturas oficiais receberam indistintamente a predicação de um conhecimento jurídico ilegítimo, panfletário, perfunctório, decorrendo dessa situação a construção histórica de uma cultura jurídica autoritária e submissa, destinada à formação profissional das classes dominantes e da burocracia estatal servil. Ainda hoje, grande parte dos cursos de Direito ainda se constituem num dos mais tradicionais e resistentes focos da universidade no que se refere às mudanças paradigmáticas, e suas características ainda estão ligadas ao velho modelo que privilegia o objeto e a estratégia discursiva centrada no professor. Ainda resiste a idéia de que bastam professores, alunos, códigos, manuais, salas de aula e um repertório de modelos práticos de processos juridicamente exemplares, para a realização da formação jurídica do aluno. De um modo geral, as atividades de pesquisa e extensão, bem como o desenvolvimento de uma visão crítica do fenômeno jurídico, não figuram no rol de atividades primordiais a serem desenvolvidas pela maioria dos cursos de Direito. A metodologia arraigada ao positivismo legalista e ao jusnaturalismo possibilitou a construção de estereótipos que diferenciam os cursos de Direito de

8 8 todas as demais áreas científicas: o professor distanciado do aluno e das atividades acadêmicas extraclasse, a impossibilidade de participação do aluno na construção dos conteúdos a serem desenvolvidos, a crença na sinonímia entre lei e Direito e na possibilidade de incorporação do justo pelos operadores jurídicos a partir do simples estudo dos textos legais. Ora, tais conjunturas jurídico-culturais não possuem mais qualquer função na sociedade contemporânea, se é que algum dia teve, dentro de uma perspectiva ética humanista. Não há mais espaço e tempo para serem dispensados no culto a modelos totalmente ultrapassados e disfuncionais que contribuição alguma pode dar para o desenvolvimento de um projeto social ecológico, visando unicamente à transformação social, no sentido de oferecer uma melhoria nas condições de vida de todos os cidadãos que necessitam de soluções para o atendimento de tal fim. Esse perfil imposto ao ensino jurídico do Brasil inteiro acabou desembocando na atual crise do ensino que teve seu apogeu nos anos oitenta, mas ainda permanece intensamente viva. Como conseqüência máxima dessa situação, o operador jurídico, egresso das instituições que oferecem um ensino superior tradicional, não consegue ir além das práticas advocatícias manualescas, sendo insatisfatório seu desempenho quando tenta enfrentar os conflitos numa sociedade que, historicamente, se construiu, pelo modo de ser dos operadores e atores sociais, indiferente à solidariedade social e à idéia de democracia, como forma de convivência sustentada por um Direito ético e solidário. Não podemos olvidar que, por outro lado, o fenômeno do Estado, ao qual esteve e continua a estar extrema e intimamente ligado o Direito moderno, tem apresentado, nas últimas décadas, câmbios radicais que alteraram profundamente suas características e sua funcionalidade. Temos hodiernamente sistemas políticos estatais que cada vez mais se reduzem e, em contrapartida, observamos o crescimento, cada vez mais intenso, de instâncias de tomada de decisões políticas não estatais, que têm abrangido normativamente âmbitos progressivamente maiores, antes abarcados pela atuação dos poderes públicos. Isto revela uma impotência do Estado em satisfazer todas as demandas que tradicionalmente lhe foram impostas, havendo, em razão desta situação, a necessidade de repensarmos os limites da atuação estatal, paralelamente à investigação de outras alternativas. A execução desta tarefa histórica é inviável dentro dos modelos curriculares e conteudistas tradicionalmente desenvolvidos nos cursos de Direito. Assim, há

9 9 enormes obstáculos epistemológicos existentes em função da manutenção do velho paradigma de ensino e conhecimento, que não permitem um estudo satisfatório dos fenômenos sociais contemporâneos, nem tampouco imaginar alternativas para a solução de novos conflitos, pois para a velha e ultrapassada dogmática, não há qualquer modificação fenomenológica que justifique a reengenharia do ensino jurídico. A não percepção pela dogmática tradicional desta crise do Estado moderno e do seu modelo normativo gera sérios reflexos na formação jurídico-cultural de nosso país, na medida em que permanece vigente um modelo de ensino jurídico conservador, que impede a transformação social pelo Direito, uma vez que se detém no estudo de fenômenos sociais cuja ocorrência não tem mais a mesma importância na configuração das condições sociais contemporâneas. Diante deste quadro, poderíamos elencar as seguintes características conservadoras e descontextualizadas do atual modelo de ensino jurídico: - deformação do ensino pela matriz ideológica liberal-individualista, cujas potencialidades para solução dos conflitos contemporâneos apresentam-se profundamente limitadas; - defasagem metodológica imposta pela manutenção da matriz positivista, e uma conseqüente impotência analítica dos fenômenos contemporâneos; - inexistência de produção do saber, uma vez que na maioria das escolas de Direito somente há a reprodução; - transformação de algumas escolas em mercados pedagógicos; - falta de qualificação de grande parte do corpo docente das escolas de Direito do país, em razão do não atendimento de uma série de exigências formuladas pelo Ministério da Educação, especialmente em relação à carga horária de comprometimento do professor com o curso e sua formação didático-pedagógica; - não cumprimento, por parte dos profissionais do Direito, das funções sociais que lhes são atribuídas, situação que lança graves reflexos sobre a coletividade a qual deve (ria) servir. Cientes de tal complexidade, após vários anos de estudos, efetivados por grupos de pesquisa, especialmente desde o início dos anos 90, os especialistas do Ministério da Educação acolheram uma quantidade significativa de idéias, sugestões e procedimentos formulados pelos pesquisadores, a fim de viabilizar a transformação do paradigma até então vigente para os Cursos de Direito em todo o país. O objetivo era estabelecer um padrão de qualidade para o ensino jurídico,

10 10 atacando a massificação acelerada e desqualificada que até então estava sendo praticada, e que vinha imprimindo uma série de características aos operadores jurídicos, não mais desejadas por sua descontextualização com o novo momento sócio-político-econômico vivido por nosso país, mas, sobretudo após o advento da nova Carta Constitucional de Desse processo resultou a elaboração da Portaria Ministerial de nº. 1886/94 e, mais recentemente, o Parecer 211/2004 e a Resolução 09/2004, que assumiram o lugar de principais instrumentos direcionadores e regulamentadores dos padrões de qualidade desejados para todos os cursos de Direito do Brasil. Essa legislação federal estabeleceu uma série de exigências didáticometodológicas e curriculares que instaram os cursos jurídicos a desvincularem-se dos padrões tradicionais. Diante desta situação, a proposição do atual projeto pedagógico justifica-se na medida em que busca contemplar todos os critérios desta legislação, bem como os princípios fundamentais estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases para o ensino superior. A Portaria, revogando as Resoluções de números 03/72 e 15/73, do extinto Conselho Federal de Educação, veio promover significativa influência na disciplina dos cursos jurídicos. Mas, a Resolução 09/2004, que revogou a Portaria 1886/94, consolidou o processo da efetiva modernização do ensino jurídico no Brasil. As exigências em relação a aspectos curriculares, que predominam no texto do referido documento normativo e diferenciam a atual regulamentação do ensino jurídico das disposições revogadas, são as seguintes: a) Carga horária mínima do Curso: a Resolução 09/2004, em seu artigo 11, define que a duração e a carga horária dos cursos de graduação serão estabelecidas em Resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O Parecer CNE/CES n. 08/2007 e a Resolução CNE/CES 02/2007 definiram em horas a carga horária mínima do curso. b) Integralização: mínimo de cinco anos. c) Conteúdos: O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu projeto pedagógico e em sua organização curricular, conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação:

11 11 I - Eixo de Formação Fundamental - tem por objetivo integrar o estudante no campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia. II - Eixo de Formação Profissional - abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual. III - Eixo de Formação Prática - objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares. As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. A realização destas atividades é adicional às atividades do Estágio Supervisionado e as do Trabalho de Curso. d) Núcleo de Prática Jurídica - o Núcleo de Prática Jurídica será estruturado e operacionalizado de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente, podendo, em parte, contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia; em serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da OAB ou ainda em departamentos jurídicos oficiais, importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de

12 12 relatórios que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a avaliação pertinente. e) Estágio Supervisionado - é um componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização. As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, na forma definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até que se possa considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício das diversas carreiras contempladas pela formação jurídica. Tais são as referências que fundamentam a construção de um curso jurídico no Brasil, ainda com a discussão iniciada a partir da edição do Parecer CES/CNE 211/2004, que embasou a Resolução 09/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Direito, entrando em choque com muitos aspectos que já pareciam consolidados e até mesmo referenciados pelas políticas adotadas pelo Ministério da Educação através de seus órgãos, em particular a SESu e o INEP. Entretanto, a reação da comunidade jurídica se fez presente, em especial através da Ordem dos Advogados do Brasil, ao encaminhar Ofício ao Senhor Ministro da Educação visando manter os parâmetros em vigor, os quais contemplam as expectativas postas para a formação dos bacharéis em Direito. A ABEDI Associação Brasileira de Ensino do Direito, também apoiou a iniciativa. Dessa forma, enquanto posto o debate, não há como desconhecer que o salto de qualidade obtido pela formação jurídica, desde a edição da Portaria 1886/94 até o Parecer CES/CNE 211/2004 e a Resolução 09/2004, não sofrerá solução de continuidade, apontando para, cada vez mais, uma formação que contemple um caráter humanista, solidário e interdisciplinar.

13 13 3. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA 3.1. Considerações gerais Hodiernamente no Brasil, por força do disposto no artigo 207 da Constituição Federal, o ensino superior, deve dedicar-se ao ensino, à pesquisa e à extensão, variando de acordo com as características da IES e da região, como dispõe a Lei de Diretrizes e Bases. Por um longo período, os cursos de Direito tornaram-se centros de reprodução do saber instituído, legitimando, sem qualquer questionamento, o saber político de uma determinada forma de dominação social através da lei, com total despreocupação de compreender a significação social do que se ensinava, nem tampouco as especificidades e necessidades regionais nos quais os cursos estavam inseridos. Para estes cursos, não há mais lugar na sociedade contemporânea. Os operadores acadêmicos, responsáveis pelo acontecimento do fenômeno universitário devem estar conscientes de que a funcionalidade de um curso de Direito atual e comprometido exige a sua interferência não só na produção do conhecimento pedagógico efetivo, mas, sobretudo, na construção teórica e na mudança das práticas vinculadas às soluções de conflitos, construindo oportunidades e caminhos plurais para resolvê-los. Propõe-se um curso de Direito comprometido com a finalidade de adequar-se ao seu ambiente de inserção, sem descuidar da formação de um egresso que também esteja apto a interferir nas principais questões que compõem o universo do fenômeno jurídico, bem como em todos os espaços característicos da sociedade contemporânea globalizada, cosmopolita e ao mesmo tempo regionalizada. O desenho da proposta curricular está voltado para, a par da complexidade e dinamicidade do mundo jurídico atual, preparar o profissional para utilizar-se do processo como instrumento técnico a serviço da ordem jurídica justa. A constante renovação do mundo contemporâneo exige a sensibilidade e o domínio do saber do operador do Direito, o que, pela flexibilização desta proposta

14 14 permite elevar consideravelmente a qualidade do ensino e, via reflexa, de nossos futuros graduandos. Assim, legitima-se a relevância social da proposta do Curso de Direito pelos seguintes aspectos: necessidade de implantação de um curso de Direito que contemple as características sócio-econômicas da região de abrangência da IES; distanciamento dos tradicionais padrões de ensino jurídico caracteristicamente legalista; ênfase na compreensão do processo como meio de efetivação e análise crítica do direito material; adoção de um modelo didático-pedagógico diferenciado privilegiador de processos de interação e construção do conhecimento; renovação da estrutura pedagógica, adequando-a a necessidade de uso de novas e inéditas metodologias e tecnologias educacionais, a fim de implementar novos padrões de ensino, pesquisa e extensão, a serem permanentemente monitorados através de uma constante avaliação das condições infra-estruturais, humanas e pedagógicas, a partir da referência do papel do Curso no contexto da sociedade; cumprimento integral das disposições legais previstas no Parecer 211/2004 e na Resolução 09/2004. necessidade de transformação do perfil do operador jurídico, para agir na sociedade e no mercado de trabalho regional Considerações Específicas A cidade de Caxias hoje desponta como um modelo de cidade para o Estado do Maranhão. Aos poucos esta cidade de localização geográfica privilegiada e de arquitetura clássica onde realçam suas avenidas largas e arborizadas e suas praças limpas, vem conquistando seu espaço como uma das mais promissoras cidades do Estado.

15 15 A FACEMA reconhece esse fato e vem trabalhando para, através dos seus cursos, elevar cada vez mais o nome da cidade e satisfazer a expectativa e a necessidade dos seus moradores. A minimização dos problemas sociais e estruturais da cidade de Caxias é uma das metas delineadas pelo corpo organizativo da FACEMA, e o direcionamento destas ações vem sendo fundamentado em estudos que mostram as carências e potencialidades do município, fato que orientou os dirigentes na correta seleção para oferta dos cursos, buscando possibilitar a implantação de formações superiores indicadas pela população atual de estudantes caxienses que concluem o ensino médio, evitando, portanto a migração destes jovens para outros centros a fim de que concluam seus estudos na cidade natal sem deslocamentos, distanciamentos do seio familiar, e ainda garantindo uma diminuição dos gastos financeiros. A expectativa de escolarização mais elevada, de níveis de qualificação crescente, tem se revelado no comportamento da comunidade de Caxias, detentora de uma significativa infra-estrutura sócio-cultural e uma população fortemente apegada às suas tradições e atenta às mudanças sociais, políticas e econômicas. Tal afirmativa se faz pela análise da demanda em todos os níveis de ensino e mais recentemente pela continuidade dos estudos e preparação para o mercado de trabalho pela via de acesso ao ensino superior. A dimensão geopolítica, a representatividade nacional e institucional, bem como a especificidade referente aos níveis de escolarização já alcançados, ao estímulo e expectativa da população, constitui referência para a concepção da ampla necessidade social de crescimento desta cidade em todas as áreas educacionais, justificando, portanto, na esfera regional, a execução do presente projeto. Frente aos conflitos sociais ora existentes e aos futuros, urge a esperança de se conseguir num mundo democrático e humano, a dinâmica necessária para a defesa da cidadania e da vida social, em que todo aprendizado nos âmbitos teórico e prático se expressem com mais precisão e ainda, que os direitos e obrigações estabelecidos provoquem transformações sociais significativas, tornando a sociedade mais participativa. Um indivíduo dotado de uma formação jurídica de qualidade, como a que se propõe oferecer a FACEMA, empregará sua formação fundamental em defesa de uma sociedade politicamente organizada, tendo em vista os conhecimentos

16 16 que lhe serão garantidos durante o curso. Não obstante, sua formação sociopolítica o levará, a apreender sobre os problemas contemporâneos carregados de transformações, cabendo-lhe a tarefa de buscar as melhores soluções dentre padrões ético-sociais. Já a formação técnico-jurídica, aperfeiçoará o graduado em Direito à reflexão, análise e aplicabilidade das leis à sociedade, percebendo suas necessidades e seus limites construídos historicamente. Diante desta sólida formação dar-se-á uma prática efetiva, à construção de uma sociedade que pensa e realiza. A partir da inserção da FACEMA em Caxias, visualiza-se a prestação de serviços sociais mediada por atividades de prática jurídica em consonância com as Diretrizes Curriculares que prevêem atividades de natureza jurídica a serem complementadas a partir de convênios firmados com a Defensoria Pública e outras entidades públicas, judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais que possibilitem a participação dos alunos na prestação de serviços jurídicos e em assistência jurídica, ou em juizados especiais que venham a ser instalados em dependências da própria instituição de ensino superior. Assim, a FACEMA poderá além de otimizar as ações no campo judiciário de Caxias, dividindo as obrigações jurídicas em um atendimento social, como também estará contribuindo enquanto organização, no âmbito da Responsabilidade Social junto à comunidade caxiense. Essa prática do estágio, sob a supervisão de seus professores, realizada no âmbito da própria Faculdade, no escritório padrão para essa finalidade, propiciará ao aluno a complementação de sua formação acadêmica, de modo a compreender o Direito na sua ampla dimensão humana, pois o acadêmico de Direito, prestando serviços à comunidade estará obtendo a formação jurídica que no conceito de Franco Montoro não se confunde com simples conhecimento das leis vigentes, para a sua aplicação mecânica aos casos concretos, mas corresponde na compreensão do direito em todas as suas dimensões, com os valores da dignidade humana, liberdade, segurança e justiça social. (Citado em OAB. Ensino Jurídico, Novas Diretrizes Curriculares. CF OAB 1996, pág. 670). Entretanto, para que esta compreensão seja real, faz-se necessário que o futuro profissional do direito seja preparado para o exercício da cidadania, que tenha um ensino jurídico apto à criação de uma consciência participativa como operador do Direito, de modo que possa integrar-se nos múltiplos processos sociais, como agente da sociedade.

17 17 Uma das características principais da sociedade que se delineia no começo desse novo milênio é a pluralidade de opiniões, e complexidade de relações. Cada vez mais, vemos surgir mudanças nas relações sociais. Conseqüentemente, se clama por uma educação que insira as novas gerações de forma plena nesta saudável pluralidade, condição necessária para fortalecimento de um estado democrático, onde se afastem os perigos de autoritarismo, ingerências e abuso de poder que privem os cidadãos de uma verdadeira participação social. Como cita Marilena Chauí, autora da área de filosofia, em seu livro Cultura e Democracia, que para se ter uma sociedade justa, é necessário que a cultura não seja privilégio de poucos, entendida não como um simples consumo, mas também a produção dessa cultura, que deve ser estendida à totalidade da população. Baseando-se nesse pressuposto, não se pode entender um curso jurídico, senão voltado para a defesa dessa totalidade social, das sutis relações que surgem a todo instante, baseadas no direito e nas leis. Como já fazia, no século XVIII, o jurista italiano, César Beccaria, preocupado em condenar as penas cruéis e a tortura, abrindo espaço para a discussão a respeito do mundo que se descortinava, onde as novas e complexas relações sociais, já não podiam mais conviver com os imperativos da lei de uma sociedade imobilista, daquele século. Hoje vivemos a realidade da globalização das comunicações; da formação de grandes mercados, como o Nafta; o Mercado Comum Europeu, ou o mais próximo a nós, o Mercosul. O ensino de direito mira-se nessa direção. Como lembra José Geraldo de Souza Júnior, o ensino de direito deve desenvolver padrões de qualidade que levem o estudante a pensar juridicamente a sociedade em dimensão totalizadora. (OAB - Ensino Jurídico - Novas Diretrizes Curriculares. CF.OAB. 1996, pág. 28). Já o professor Silvino Lopes Neto lembra que: não raro ocorre um distanciamento entre o plano de verbalização e o plano do agir. Muitos operam no magistério do direito como que em uma verbalização em circuito fechado. Tem sido freqüente o esquecimento de municiar-se o futuro bacharel com um elenco de capacidades para a práxis profissional (OAB - Ensino Jurídico - Novas Diretrizes Curriculares. CF OAB pág. 34). Essa práxis só é verdadeira quando se alia o conhecimento teórico com a sociedade real, em toda a sua plenitude, complexidade, e positivismo. É isso que pretende a Faculdade: propiciar uma formação sociopolítica, técnico-jurídica e prática a seus alunos, O futuro profissional de Direito da FACEMA deverá atender integradamente a estes três perfis: o do jurista teórico,

18 18 o jurista técnico e do jurista crítico. Deverá saber pensar, criar e atuar com elevada qualificação técnica e refletir criticamente na busca de solução aos conflitos crescentes e diferenciados. Paralelamente à tradicional atividade forense, deverá ainda, estar presente de maneira crescente as atividades jurídicas preventivas, as mediações, as conciliações e arbitragens, como modos alternativos de realizações do direito. Inseridos como estamos nessa sociedade, preocupados com a fragilidade das relações interpessoais, buscamos o resgate de preceitos fundamentais ao cidadão, visando resgatar os princípios de cidadania e sociabilidade. É justa, pois, a pretensão da FACEMA de instalar um Curso Jurídico, em Caxias. Entendemos que a extensa proliferação de Cursos Jurídicos no Brasil causa descontentamento da OAB, como dito no livro que aponta os problemas e soluções para o ensino jurídico no país, intitulado OAB - Ensino Jurídico: Parâmetros para Elevação da Qualidade e Avaliação, editado pelo Conselho Federal da OAB, em 1993, como resultado da segunda fase de trabalho da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB. No entanto, a pretensão desta Instituição, não é favorecer a proliferação de Cursos Jurídicos, porque, mais que uma necessidade social, esse curso representa JUSTIÇA para uma região bastante ampla, com uma população que busca avidamente o resgate de sua cidadania, isto é por um crescimento pessoal, profissional e conseqüentemente por uma sociedade mais justa e de melhores oportunidades. O jovem profissional terá melhores condições e oportunidades de participar das atividades políticas e sociais em busca de soluções dos problemas que conhece, e assim colaborar com o desenvolvimento da região. Seguindo a orientação contida no referido trabalho da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, esta Instituição se propõe a criar um Curso Jurídico de elevado padrão de qualidade e que venha realmente contribuir para o desenvolvimento sócio cultural de Caxias região Com isso, estará também fixando na região, os filhos da terra. Além da qualificação de seus professores, que garantirão a disponibilidade pedagógica do curso, propiciando aos graduandos, uma formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais, o curso jurídico da FACEMA

19 19 promoverá o desenvolvimento do senso ético profissional, associado à responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade. O desenvolvimento da capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente atualização; o desenvolvimento da capacidade de equacionar problemas e buscar soluções harmônicas conforme as exigências sociais; o desenvolvimento de uma visão atualizada de mundo e, em particular, a consciência dos problemas locais e nacionais. O curso de Direito da FACEMA manterá no próprio local, um Núcleo de Prática Jurídica, com as mais modernas instalações para prestação de assistência jurídica gratuita à população carente e para a realização de estágios, sempre orientados pelos professores da respectiva área, onde os alunos terão oportunidade de conviver e participar efetivamente das atividades forenses, atividades jurídicas preventivas, como elaboração de peças processuais, acompanhamento de processos, júris simulados, dentre outros. O Corpo Docente terá disponibilidade de horário para desenvolver amplo trabalho de pesquisa. Paralelamente a essas atividades, a FACEMA estará constantemente promovendo atividades extracurriculares, realizando cursos de extensão universitária, seminários e painéis de debates, convidando juristas de renome regional e nacional para a realização desses cursos e palestras. Os órgãos de justiça da cidade encontram-se aptos, a absorverem estagiários em formação e profissionais qualificados, egressos de cursos jurídicos. Não obstante isso é de se ressaltar que, além da estrutura judiciária, Caxias se encontra em região cuja demanda jurídica, contenciosa ou não, representa, ou mesmo explica a demanda por cursos jurídicos. Registra-se, adicionalmente, referenciando-se em novos parâmetros legislativos e em novos padrões dos processos de ensino e aprendizagem, que o PPC de Direito da FACEMA foi concebido visando à superação das posturas acadêmicas tradicionais locais em relação ao ensino jurídico. Para tanto, foram levadas em conta, além das peculiaridades locais e da região de influência da IES, as perspectivas do desenvolvimento social, político e econômico de Nação, numa

20 20 dimensão e perspectiva de transversalidade social, respeitando as novas fronteiras de País e de Mundo. Em uma região com uma vocação econômica já bem caracterizada um Curso de Direito precisa formar bacharéis voltados para a reformulação das condições de existência que caracterizam o nordeste brasileiro, além de formar profissionais que possam estar inseridos no mercado de trabalho internacional e que trafeguem com tranqüilidade no universo econômico e empresarial. Na região geo-educacional da FACEMA os índices de desenvolvimento humano IDH nordestinos convivem com produções econômicas características de universos menos desenvolvidos. Assim, todo ensino superior deve observar esta dicotomia e contribuir tanto para a diminuição dos espaços de identidade quanto para a preparação de profissionais aptos a conviverem com esferas de desenvolvimento menos favorecidas. Para que as modificações na estranha realidade de subdesenvolvimento do nordeste sejam corretamente levadas a efeito, e para que um profissional gerado no interior de uma zona geo-educacional com limitações econômicas como esta, faz-se mister que o conteúdo das disciplinas tenha atenção aos três eixos que compõe o ensino jurídico e também que a IES possa dialogar com o entorno e sentir não apenas as preocupações de mercado e o contexto internacional, mas também as demandas do próprio subdesenvolvimento ao qual ela está geograficamente adstrita. Para tanto, em primeiro lugar as disciplinas teóricas são compatíveis com o eixo de formação fundamental proposto pela Resolução CNE nº 9 e dotam o aluno de uma sensível carga teórica que o permita construir o alicerce sobre o qual advirão as competências do eixo de formação profissional e do eixo de formação prática. Em segundo lugar, as atividades de extensão e de pesquisa estarão conectadas com a sociedade civil, com as organizações não governamentais e com as entidades públicas, tudo para garantir a inserção da instituição no contexto que se deseja transformar. Neste sentido, o PPC do Curso de Direito da FACEMA privilegia estes dois aspectos importantes: a qualidade e profundidade dos conteúdos teóricos acadêmicos e o constante diálogo com o entorno social no qual o curso está inserido. Com isto, visa criar as melhores condições possíveis para que os egressos se coloquem no mercado de trabalho.

21 21 A proposta para o Curso de Direito da FACEMA, além de visar a competitividade do curso no mercado regional, pretende construir um novo perfil do operador jurídico, sintonizado com as necessidades do presente momento histórico local e regional. O Curso de Direito que ora se propõe é parte integrante do projeto institucional da IES, estando totalmente de acordo com as políticas e diretrizes estabelecidas no PDI, com investimentos arrojados, infra-estrutura física própria, tecnologia apropriada e recursos instrucionais diferenciados. Fica evidente a partir do montante dos investimentos aportados ao Projeto do Curso de Direito da FACEMA, que os propósitos institucionais são sérios, diferenciados e implicitamente contemplam uma qualidade conectada com a longevidade do Curso e com a efetiva contribuição para a realização dos projetos de vida dos seus alunos e egressos. Também, observa as linhas fundamentais da IES no seu comprometimento com a concretização de um processo de transformação social, a partir de critérios holísticos, humanista-solidários, o que coloca o Curso em sintonia com os movimentos acadêmicos, tendo como escopo primordial propiciar ao profissional a consciência do processo como um meio de efetivação dos direitos individuais e coletivos. A concepção do Curso de Direito recepciona um novo paradigma do ensino jurídico contextualizado às demandas e necessidades da região de abrangência da IES. A inserção desse curso no contexto social da região é, sem dúvida, relevante e necessário, uma vez que o desenvolvimento econômico regional se deve, primordialmente a uma característica ímpar, se comparada com outras regiões: o fato de ser composta por uma estrutura fundiária descompactada e menos concentradora de renda e por uma pluralidade econômica pelos setores de serviços, comercial, industrial e agrícola. E todos necessitam de profissionais da área jurídica, bem preparados para lidar com os problemas contemporâneos à globalização e às novas e inusitadas demandas que dela emanam. A dinâmica pedagógica do Curso de Direito da FACEMA busca enfatizar uma abordagem questionadora dos conteúdos, dentro de uma perspectiva dialética de trabalhar o saber, de modo a envolver os acadêmicos no estudo crítico do saber jurídico instituído.

22 Inserção Regional MARANHÃO Informações Gerais Fonte: Acessado em 10/03/2008 Área: ,293 km². População: habitantes (Censo 2007). Capital: São Luís com habitantes. Densidade demográfica: 18,43 habitantes/km². Distribuição demográfica: urbana: 59,5 %, rural: 40,5 %. Localização: região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 01º S e 10ºS. Hora local: G.M.T. menos 3 (três) horas. Temperatura: Apenas pequenas variações no decorrer do ano. o média das mínimas: 21ºC. o média das máximas: 32ºC. Precipitação pluviométrica: média de 1200 mm a 2000 mm / ano. Quantidade de Municípios: Maiores Cidades Maranhenses: o São Luís habitantes. o Imperatriz habitantes. o Caxias habitantes. o Timon habitantes. o Codó habitantes

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