Relatório da Atividade em Cirurgia Programada. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia. em Cirurgia Programada

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1 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Relatório da Atividade em Cirurgia Programada -+ Relatório da Atividade em Cirurgia Programada 22 de Outubro de 2012 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página i de 245

2 Folha de controlo do documento Documento/Arquivo Título Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Data 22 de Outubro de 2012 Nome do ficheiro e versão UCGIC TL Relatório da Atividade Cirúrgica Programada 2011 VE2 Localização na pasta partilhada Z:\04 INDICADORES\02 SIGIC\03 Indicadores e Relatórios\13 Relatórios anuais\2011\relatorio TP e NM 2011\UCGIC TL Relatório da Atividade Cirúrgica Programada 2011 VE2.docx Data da última atualização Registo de Alterações Versão Data Autores Coautores Revisores Aprovação VE Tânia Luis Pedro Gomes Pedro Gomes VE Tânia Luis Pedro Gomes Ana Ferreira Pedro Gomes Distribuição do Documento Nome (ordem alfabética) Organização Cargo/Responsabilidade Alexandre Lourenço ACSS, IP Vogal CD Pedro Gomes ACSS, IP Coordenador Nacional do SIGIC Ricardo Mestre ACSS, IP Diretor DPS ARS Algarve ARS Alentejo ARS Centro ARS LVT ARS Norte CD e URGIC CD e URGIC CD e URGIC CD e URGIC CD e URGIC Página ii de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

3 Documentos Relacionados Título Nome do ficheiro Localização da pasta partilhada Fichas de Indicadores por Hospital do SNS ARS Norte Fichas de Indicadores por Hospital do SNS ARS Centro Fichas de Indicadores por Hospital do SNS ARS LVT Fichas de Indicadores por Hospital do SNS ARS Alentejo & Algarve Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página iii de 245

4 Taxa de crescimento da LIC Nº. episódios Relatório da Atividade em Cirurgia Programada SUMÁRIO EXECUTIVO A procura de cuidados cirúrgicos avaliado através da inscrição de novos episódios em lista de inscritos para cirurgia (entradas) tende a crescer continuamente desde que é efetuada uma medição sistematizada. O crescimento face ao ano de 2010 é de 5,9% e face a 2006 de 40,8%, situandose acima de 600 mil entradas no ano de Evolução das entradas e das saídas desde 2006 até 2011 Entradas Saídas Gráfico 1 Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 2011 A lista de inscritos para cirurgia (LIC) que representa o acumulado de episódios a aguardar cirurgia, tinha vindo a decrescer continuamente desde a instauração do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) e pela primeira vez inverteu a tendência, apresentando em 2011, em relação ao período homólogo um crescimento de 11,2%. 4% Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e % 0% -2% -4% -6% -8% Gráfico 2 Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2011 Página iv de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

5 LIC Mediana TE da LIC (meses) Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O comportamento da mediana do tempo de espera (TE) dos utentes que aguardam cirurgia é semelhante ao da LIC. Em 2006 apresentava um valor de quase 7 meses e desde então tem diminuído progressivamente, apresentando em 2010 um valor de 3 meses. Esta tendência inverteu-se em 2011 com um crescimento de 8,5% (cerca de 8 dias) no tempo de espera mediano da LIC Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2011 LIC Mediana TE LIC Gráfico 3 Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2011 Importa referir que esta inversão da LIC e da mediana do TE decorre do modelo subjacente ao processamento dos episódios inscritos para cirurgia, função das atuais parametrizações. O tempo máximo de resposta garantido (TMRG), para a prioridade 1 (normal), está estipulado em 9 meses, representando esta 71,2% das entradas. Uma preocupação acrescida com a equidade, numa conjuntura em que não existe capacidade de resposta suficiente nos prestadores públicos, obriga necessariamente a aproximação do valor do tempo para transferência (atualmente em 6,7 meses) à mediana da LIC (atualmente em 3,3 meses). O indicador que relaciona o número de utentes em lista com a produção por unidade de tempo é o da LIC, face aos operados por mês. Este indicador representa o pull de reserva de utentes em espera para cirurgia, dá-nos uma indicação para quantos meses de produção daria a reserva estabelecida. O valor desta reserva é de 4,3 meses no país mas ultrapassa os 5 meses nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Centro e do Algarve. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página v de 245

6 77,9 47,8 A região Norte com 78 inscrições (entradas) por habitantes no ano de 2011 tem uma procura assumidamente superior em 73% face à região com menos procura por habitantes. o Algarve. 54,1 53,5 45,0 Gráfico 4 Entradas por habitantes no ano de 2011 O Serviço Nacional de Saúde (SNS) quer através das suas instituições, quer através de convenções e outros acordos, tem vindo a efetuar um número crescente de intervenções cirúrgicas. Curiosamente o número de intervenções cirúrgicas, ponderadas pelo seu índice de complexidade, atingiu o máximo no ano de Se atendermos exclusivamente à produção de hospitais públicos (sem parcerias público-privadas) observa-se uma diminuição de produção entre 2010 e 2011, quer em número de cirurgias, quer em cirurgias ponderadas pelo índice de complexidade 1. O fator que sustenta o crescimento global é a produção ao abrigo dos acordos com as Misericórdias e as parcerias público-privadas (PPP), já que nos hospitais convencionados a produção também diminuiu entre 2010 e Este decréscimo é síncrono com a diminuição da atividade adicional interna (equipas pagas por produção) em muitos hospitais do SNS. Página vi de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

7 100% Evolução das Saídas Op. H.Pub. Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo 80% 60% 40% 20% 0% Gráfico 5 Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2011 O índice de complexidade, ou seja o peso relativo (PR), global das intervenções cirúrgicas tem vindo a diminuir, muito condicionado pelo crescimento de cirurgias de baixa complexidade. Ao inverso, o índice de complexidade nos hospitais convencionados tem vindo a crescer, situandose em cerca de 30% acima dos hospitais públicos. Distribuição dos operados em 2011 Das 504 mil cirurgias em 2011, 78% H.PPP ULS H.Protocolados 5% 8% 4% 5% efetuaram-se em hospitais públicos, 8% em ULS, 5% em PPP e 5% em hospitais convencionados. H.Convencionados 78% H.Públicos Gráfico 6 Distribuição dos operados no ano 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página vii de 245

8 65,2 45,4 40,1 46,2 Em 2011, 29% das intervenções cirúrgicas foram consideradas prioritárias. Nos hospitais públicos 8,4% das cirurgias foram efetuadas em modalidade remuneratória alternativa (MRA) 2, o que representa uma diminuição de 29%, face ao ano anterior. 35,5 A região com mais cirurgias por habitantes, 65, é a do Norte. Gráfico 7 Operados por habitantes no ano de 2011 Da análise do processo de agendamento das cirurgias realizadas sobressai o elevadíssimo valor do coeficiente de variação do tempo de espera dos operados, ajustado à prioridade que apesar de ter melhorado muito desde 2006 mantém-se em 144%. Esta variação é particularmente alta na região Centro e menor na região Norte. Este indicador é relevante pois traduz a equidade na gestão da lista. 2 Modalidade remuneratória alternativa produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido. Página viii de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

9 Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência Viseu Coimbra Setúbal Guarda Faro Bragança Lisboa Vila Real Castelo Branco Aveiro Santarém Portalegre Porto Beja Évora Braga Leiria Viana do Castelo 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Mediana do TE da LIC em meses O tempo que os doentes operados esperaram por uma cirurgia varia significativamente em função do seu distrito de residência. Os utentes que mais tempo esperaram foram os dos distritos de Viseu, Coimbra, Setúbal, Guarda e Faro, todos acima dos 4 meses medianos. No polo inverso, Viana do Castelo, Leiria, Braga e Évora são os distritos com menos tempo de espera. Gráfico 8 Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2011 A observação da curva da distribuição dos operados revela que existe um número significativo de doentes que vai permanecendo muito tempo em espera, enquanto outros, mesmo não prioritários, vêm a sua situação resolvida com brevidade Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2011 P1 P2 P3 P >52 53 Semanas Gráfico 9 Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página ix de 245

10 As transferências asseguram a prestação dos cuidados cirúrgicos nos TMRG, mesmo quando o hospital de origem (HO) não tem capacidade para tal. O número de operados em hospitais de destino (HD) atingiu o máximo em 2008 com mais de 33 mil cirurgias. Em 2011 com a diminuição da mediana do TE da LIC as cirurgias em HD reduziram-se para 25 mil. A emissão de Nota de Transferência/Vale Cirurgia contribuiu para o expurgo da lista de inscritos, representando em ,4% das saídas e 24% do expurgo total. Gráfico 10 Estrutura das transferências em 2011 Página x de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

11 A percentagem de episódios em LIC, que ultrapassam os TMRG, tinha vindo a diminuir até 2010, altura em que atingiu 13%. Em 2011 este indicador teve um crescimento de 21,5%, estando nos 15,8%. As regiões do Centro e do Algarve são as regiões com piores prestações no que respeita a este indicador. Os 10% de utentes que mais tempo permanecem em LIC encontram-se à espera em média 8,7 meses. A 31 de Dezembro de 2011, 53,5% dos utentes em LIC estão em espera há mais de 3 meses. Este marco é relevante uma vez que existe a convicção de que um TE superior a 3 meses, torna a gestão da LIC mais ineficiente, traduzindo-se desta forma por um lado num serviço de pior qualidade, por outro lado em custos acrescidos. Nos últimos anos tem existido uma campanha intensiva no incentivo da promoção da cirurgia de ambulatório, por poder corresponder a um serviço de melhor qualidade a menor custo. Gráfico 11 %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xi de 245

12 As patologias que mais recursos financeiros consomem na atividade cirúrgica são as relacionadas com patologia osteoarticular, seguidas das relacionadas com patologia dos olhos, da pele e patologia cardíaca. A distribuição das patologias nas várias regiões é apresentada nos próximos gráficos. Gráfico 12 Entradas não oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Página xii de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

13 Gráfico 13 Entradas oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Observa-se uma assimetria marcada entre as várias patologias, na distribuição do acesso em função dos vários distritos de residência. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xiii de 245

14 >500 Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O número de inscrições (entradas) para cirurgia, por patologia oncológica, tem vindo sempre a crescer, em 2011 teve um crescimento face a 2010 de 5,6%. Nas neoplasias malignas (NM) as da pele, seguidas das da região abdominopélvica são as mais frequentes. A distribuição dos episódios pelas instituições revela que existe um número significativo de casos operados em hospitais com muito pouco experiência nessa patologia. Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias oncológicas em 2011 NM Pele NM abdominal e pélvica NM Mama NM Cabeça e pescoço Outros NM Nº hospitais Nº episódios com cirurgia Gráfico 14 Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias oncológicas em 2011 Página xiv de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

15 Média do TE dos operados NM em dias Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico 2011 Cancro da próstata Cancro da cabeça e pescoço Outros cancros da região Carcinoma do útero (corpo e cervix) Neoplasias malignas da pele Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis Média de TE dos operados em dias Em oncologia são as patologias da próstata e de cabeça e pescoço que mais tempo aguardam por cirurgia. Chama-se a atenção que as patologias oncológicas de cabeça e pescoço são as que mais cresceram em 2011, quer no número de entradas quer no número de doentes em espera em LIC. Gráfico 15 Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em % das cirurgias oncológicas ocorrem nos hospitais de origem. A mediana do tempo de espera em LIC NM diminuiu até 2010, ano em que atingiu os 22 dias, tendo no ano de 2011 crescido 13,7% (mais 3 dias de tempo mediano de espera) Distribuição da média do TE (em dias) dos operados NM por hospital desde 2006 até A média do TE dos doentes operados tem vindo a diminuir, tal como a dispersão do tempo de espera. Contudo, esta mantém-se elevada, mesmo em 2011, com uma média de TE dos operados, do percentil acima dos 90, 2,3 vezes superior à média global. Gráfico 16 Distribuição da média de TE (em dias) dos operados NM por hospital desde 2006 até 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xv de 245

16 A percentagem de episódios em LIC NM que ultrapassam o TMRG diminuiu até 2010, atingindo 16,5% nesse ano. Em 2011, com um valor de 23,7%, registou-se um acréscimo de 43,6% face 2010 A especialidade com mais cirurgias é a cirurgia geral com 115 mil episódios seguida pela oftalmologia com 98 mil e pela ortopedia com 78 mil. No entanto se ponderamos por complexidade é a ortopedia que consome mais recursos financeiros. A região Norte dispõe de 15 instituições hospitalares do SNS, 25 convenções no âmbito do SIGIC e 9 acordos de cooperação (hospitais protocolados). O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar São João com entradas em 2011, seguido do Centro Hospitalar do Porto com entradas e o Hospital de Braga com , o qual teve um crescimento de 35% 3 face ao ano de A produção global nesta região, em hospitais com protocolos é de e a produção no âmbito de convenções ao abrigo do SIGIC é de As medianas do TE da LIC variam entre 1,2 meses no IPO Porto e 4,3 meses no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. A percentagem de episódios em LIC, com TE superior ao TMRG, varia entre 0,4% no Hospital de Santa Maria Maior Barcelos e 23,1% no Hospital de Braga. 3 Em 2011 o Hospital de São Marcos Braga passou a ser o Hospital de Braga. Página xvi de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

17 A região Centro dispõe de 12 instituições hospitalares do SNS, 21 convenções no âmbito do SIGIC e 1 acordo de cooperação (hospitais protocolados). O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra com entradas em 2011, seguido do Centro Hospitalar de Leiria - Pombal com entradas. A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 366 e a produção nas convenções ao abrigo do SIGIC é de As medianas do TE da LIC variam entre 1,3 meses no Hospital José Luciano de Castro - Anadia e no Centro Hospitalar Leiria - Pombal e 6,8 meses no Centro Hospitalar Tondela - Viseu. O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,0% no Hospital José Luciano de Castro - Anadia e 39,8% no Centro Hospitalar Tondela - Viseu. A região de Lisboa e vale do Tejo (LTV) dispõe de 18 instituições hospitalares do SNS, 21 convenções no âmbito do SIGIC e 2 acordos de cooperação (hospitais protocolados). O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar Lisboa Central com entradas em 2011, seguido do Centro Hospitalar Lisboa Norte com entradas. A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 294 e a produção nas convenções ao abrigo do SIGIC é de As medianas do TE da LIC variam entre 1,27 meses no IPO Lisboa e 8,4 meses no Centro Oftalmológico da Alameda seguido do Hospital Garcia de Orta Almada com 5,98 meses. O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,4% no Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto - Lisboa e 42,3% no Centro Oftalmológico da Alameda seguindo do Centro Hospitalar Barreiro Montijo com 25,4%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xvii de 245

18 A região do Alentejo dispõe de 4 instituições hospitalares do SNS, 9 convenções no âmbito do SIGIC. O hospital com maior procura é o Hospital Espírito Santo - Évora com entradas em A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é de 303. As medianas do TE da LIC variam entre 2,37 meses na Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Alentejo - Beja e 2,87 meses no Hospital Litoral Alentejano Santiago do Cacém. O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,4% no Hospital do Litoral Alentejano Santiago do Cacém e 12% na ULS do Norte Alentejano - Portalegre. A região Algarve dispõe de 2 instituições hospitalares do SNS, 9 convenções no âmbito do SIGIC. O hospital com maior procura é o Hospital de Faro com entradas em A produção global nesta região em hospitais convencionados ao abrigo do SIGIC é de As medianas do TE da LIC são de 3,4 meses no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio - Portimão e de 4,5 meses no H. Faro. O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG é de 17% no Hospital de Faro e de 20,7% no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio - Portimão. Página xviii de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

19 Tabela 1 País: Ranking dos hospitais SNS 2011 Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Total Ponderação Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 89% 55% 100% 78% 66% 75% H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 65% 46% 100% 82% 66% 72% H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira 96% 59% 83% 64% 66% 71% C.H. Tâmega e Sousa 61% 44% 99% 73% 69% 69% C.H. Torres Vedras 61% 37% 98% 78% 68% 69% C.H. Leiria - Pombal 51% 37% 94% 80% 69% 69% H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 59% 36% 97% 57% 75% 67% C.H. Médio Ave - Famalicão 47% 40% 84% 69% 70% 65% C.H. Médio Tejo -T. Novas 50% 37% 98% 68% 66% 65% Hospital de Braga 100% 100% 65% 55% 46% 64% C.H. Póvoa do Varzim/VC 59% 39% 91% 67% 63% 64% C.H. S.João 52% 42% 89% 61% 68% 63% C.H. Porto 34% 14% 81% 54% 86% 62% IPO Porto 48% 32% 92% 81% 52% 61% H. Stª Maria Maior - Barcelos 15% 35% 85% 67% 72% 61% ULS Alto Minho - V. Castelo 45% 27% 91% 63% 65% 61% IPO Coimbra 44% 40% 94% 88% 40% 59% H. José Luc. de Castro - Anadia 31% 0% 99% 72% 67% 59% Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 9% 12% 100% 79% 65% 59% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 37% 34% 84% 59% 67% 59% H. Espírito Santo - Évora 47% 36% 87% 63% 58% 59% C. H. Entre o Douro e Vouga 46% 36% 90% 65% 54% 58% H. Curry Cabral 36% 46% 88% 60% 54% 57% C.H. Cova da Beira - Covilhã 34% 30% 85% 69% 55% 57% ULS Norte Alentejano - Portalegre 34% 36% 81% 63% 57% 56% H. Fern. da Fonseca - Lx 36% 37% 74% 60% 59% 56% ULS Baixo Alentejo - Beja 20% 14% 94% 59% 64% 54% ULS Matosinhos 49% 36% 60% 58% 54% 53% ULS Castelo Branco 34% 22% 88% 55% 56% 53% IPO Lisboa 48% 35% 94% 85% 22% 52% C.H. Nordeste - Bragança 32% 18% 78% 52% 61% 52% HPP - H. Cascais 58% 26% 85% 51% 47% 51% C.H. Lisboa Central 52% 29% 76% 45% 52% 50% C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 50% 31% 56% 49% 49% 48% C.H. Oeste Norte 40% 16% 28% 49% 65% 47% C. H. Lisboa Norte 43% 29% 66% 41% 49% 46% ULS Guarda 53% 29% 67% 42% 44% 46% C.H. Alto Ave - Guimarães 42% 34% 9% 48% 59% 45% H.D. Santarém 29% 16% 61% 46% 52% 44% C.H. Lisboa Ocidental 36% 22% 77% 43% 43% 44% H. Garcia de Orta - Almada 50% 31% 49% 33% 45% 41% H.D. Figueira da Foz 28% 33% 52% 40% 46% 41% H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 0% 7% 56% 53% 53% 41% C.H. Setúbal 39% 38% 47% 38% 42% 41% C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 33% 30% 30% 44% 44% 39% C.H. Baixo Vouga 39% 20% 61% 34% 29% 34% C.H. Univer. de Coimbra 42% 32% 47% 24% 34% 34% H. Faro 26% 25% 0% 42% 40% 32% C. H. Barreiro Montijo 31% 29% 59% 27% 24% 31% C.H.Tondela - Viseu 33% 37% 37% 7% 20% 23% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xix de 245

20 A tabela acima apresenta os valores relativos de cada grupo de indicador. Quanto mais perto dos 100% melhor a performance. O ranking dos hospitais SNS teve em conta diversos grupos de indicadores. (1) Procura: variação homóloga das entradas. (2) Oferta: variação homóloga dos operados padrão. (3) Transferências: percentagem dos operados em hospitais de destino + expurgo na sequência de transferência face às saídas. (4) Processo: (mediana TE da LIC + média TE dos operados + coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade)/3. (5) Qualidade: (%Operados> TMRG + %Expurgo face às saídas + %LIC > TMRG) /3. Total: Média das posições relativas dos 5 indicadores. O indicador de processo tem ponderação de 2 e o indicador de qualidade ponderação de 3. Para maior detalhe ver capítulo 9.2. Página xx de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

21 PREFÁCIO A sociedade portuguesa está presentemente a passar por mudanças ímpares face às últimas décadas e em muito pouco tempo a perceção de um forte constrangimento económico e financeiro instalou-se. Num contexto de procura e oferta crescente de cuidados de saúde surge uma redução acentuada dos gastos públicos em saúde. É pois legítimo, mesmo prudente, antever a possibilidade de dificuldades acrescidas ao acesso a cuidados de saúde. Importa compreender o significado de acesso em saúde. Este poderá resumir-se a duas dimensões fundamentais: Corresponder à espectativa do utente ser atendido, sentir que não esperou demasiado, que foi bem recebido e bem tratado e ainda que o contributo financeiro direto que presta é adequado; Corresponder às espectativas da sociedade em ganhos objetivos de saúde, na qualidade do atendimento, incluindo aqui as dimensões de oportunidade, equidade, qualidade técnica dos serviços prestados e ainda a evidência de que o contributo decorrente de impostos, visando o financiamento do serviço público de saúde, é comportável e é ajustado à qualidade percecionada. Sendo que um dos aspetos mais relevantes para a coesão de uma sociedade é o de que o acesso ao sistema de saúde seja efetivo para a globalidade dos cidadãos, existe a forte convicção de que um Serviço Nacional de Saúde (SNS) forte, coeso e de qualidade é um contributo determinante neste acesso. Outro pressuposto, corroborado por várias personalidades, é o de que um tempo de espera excessivo deteriora a qualidade do serviço e cria ineficiências, não devendo portanto ser utilizado como método de controlo ou de moderação do consumo de recursos em saúde. Acredita-se ainda que existe uma margem de manobra para conter a despesa, mantendo ou melhorando o acesso, restruturando o sistema no sentido da eficiência e centrando os serviços no acesso e em ganhos em saúde. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxi de 245

22 Numa conjuntura de escassez, o risco para o acesso e em particular para a qualidade, incrementa. A defesa do serviço público determina que para todos os encargos corresponda um ganho objetivo, que o nível de responsabilização dos protagonistas aumente, que o controlo relativo ao cumprimento das normas e dos contratos se traduza na efetividade dos serviços e na penalização dos infratores. A Administração Central do Sistema de saúde ACSS, IP construiu um rigoroso sistema de recolha, integração e qualificação da informação da atividade clínica e administrativa na área da cirurgia, visando a publicação de relatórios regulares. Neste sentido, pretendendo-se a salvaguarda dos valores civilizacionais adquiridos, a exigência no rigor, na transparência, na responsabilidade, na efetividade e eficiência das soluções a percorrer, torna-se particularmente importante conhecer a realidade da saúde no País. É com esta motivação e pelos princípios enunciados que consideramos particularmente importante esta publicação da procura, resultados e processos relativos à atividade cirúrgica financiada pelo SNS, em Portugal Continental. Esperando que com informação válida todos os interessados possam contribuir para a construção de um sistema de saúde melhor. Página xxii de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

23 Índice Geral 1. INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO RELATÓRIO ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO OBJETIVOS E MÉTODOS OBJETIVOS MÉTODOS E INDICADORES ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS PROCURA OFERTA PROCESSO TRANSFERÊNCIAS QUALIDADE CIRURGIA DE AMBULATÓRIO GRUPOS NOSOLÓGICOS CIRURGIA ONCOLÓGICA PROCURA OFERTA PROCESSO QUALIDADE SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES) HOSPITAIS HOSPITAIS DO SNS ARS Norte ARS Centro ARS LVT ARS Alentejo ARS Algarve HOSPITAIS PROTOCOLADOS HOSPITAIS CONVENCIONADOS Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxiii de 245

24 Convenções com a ARS Norte Convenções com a ARS Centro Convenções com a ARS LVT Convenções com a ARS Alentejo Convenções com a ARS Algarve APÊNDICES DISTRIBUIÇÃO DOS OPERADOS POR HOSPITAL DE DESTINO E GRUPO DE SERVIÇO Hospitais de destino públicos Hospitais de destino convencionados RANKING DOS HOSPITAIS SNS LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS FORMULÁRIO GLOSSÁRIO APURAMENTO DOS GRUPOS NOSOLOGICOS LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE TABELAS Página xxiv de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

25 1. INTRODUÇÃO 1.1. ENQUADRAMENTO O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) foi criado em 2004 com o objetivo de melhorar de forma sustentável o acesso aos cuidados de saúde prestados por serviços cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo progressivamente que o tratamento cirúrgico ocorra dentro de um tempo máximo estabelecido, considerado clinicamente aceitável, em função da respetiva patologia. O SIGIC visa assim, garantir aos beneficiários do SNS o respeito pelos direitos consignados em particular no que respeita a igualdade no acesso ao tratamento cirúrgico programado em tempos máximos estabelecidos para todas as patologias, servindo-se para o efeito de instrumentos de avaliação e controlo de toda a atividade cirúrgica realizada a nível nacional. Faz parte também do âmbito do SIGIC a observância dos princípios da boa gestão em saúde e governação clínica por forma a garantir eficiência e eficácia, contribuído desta forma para a sustentabilidade do sistema RELATÓRIO É neste contexto e no âmbito das suas funções de monitorização e publicação de informação sobre a atividade cirúrgica realizada no país que a Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UCGIC) efetuou mais um estudo sobre os episódios cirúrgicos relativo a utentes que estavam propostos para cirurgia programada nos hospitais da rede SNS tendo em conta o total de patologias. Este relatório procede à análise dos indicadores globais do país, regiões de saúde, grupos de patologias, procedimentos e especialidades cirúrgicas. Apresenta ainda um estudo mais pormenorizado relativo aos hospitais do SNS, hospitais protocolados e hospitais convencionados, uma análise da atividade em cirurgia de ambulatório e em cirurgia oncológica. O conjunto de mapas de indicadores, que passamos a apresentar, insere-se no projeto de transparência, responsabilidade e proximidade entre os serviços e o cidadão. Decorre diretamente dos dados registados nos sistemas de informação hospitalar (SIH) que transitam Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 25 de 245

26 por processos automáticos para uma base de dados central. Traduzem a atividade normal dos hospitais, quer no que respeita à consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que respeita ao registo da atividade cirúrgica. Esta gestão de informação suporta-se nos registos normais da atividade e impôs uma necessidade de atualidade e rigor da informação que tem vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns hospitais, que estão a reformular os seus sistemas de informação, podem ocorrer algumas incorreções na informação disponibilizada, decorrem em geral da não atualização atempada dos registos. Os indicadores foram disponibilizados aos hospitais para que se pudessem pronunciar, encontram-se em documento anexo os comentários enviados. Este relatório aprofunda a análise dos diversos indicadores e estabelece conclusões e recomendações. O objetivo é incrementar a capacidade de organização e controlo nos hospitais, para que estes possam fornecer às populações, de uma forma clara e transparente, um melhor serviço e informação, centrados nas necessidades do cidadão ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO O presente relatório encontra-se dividido em nove capítulos. O presente capítulo tem como objetivo fazer um breve enquadramento do tema e apresentar a organização do relatório. O segundo capítulo apresenta os objetivos principais, assim como os métodos utilizados e os indicadores analisados. A análise dos indicadores agregados ao nível do país e das regiões é efetuada no terceiro capítulo. Este encontra-se dividido em cinco subcapítulos correspondendo cada um deles a grupos de indicadores. O quarto capítulo disponibiliza os dados referentes a cirurgia em regime de ambulatório. Os indicadores por grupo nosológico são apresentados no quinto capítulo. O sexto capítulo aborda aspetos particulares da cirurgia oncológica. A informação relativa aos grupos de serviço (especialidades) é analisada no sétimo capítulo. A análise comparativa dos hospitais do SNS, protocolados e convencionados encontra-se no oitavo capítulo dividido por três subcapítulos respetivamente. Página 26 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

27 Os apêndices a este relatório, tais como a distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço, lista de tabelas, lista de ilustrações, lista de gráficos, lista de siglas, acrónimos e abreviaturas, formulário e glossário encontram-se no nono capítulo. Em documentos complementares a este estão presentes a descrição dos indicadores e valores padrão disponibilizados aos hospitais para comentarem os seus indicadores, uma ficha de cada hospital do SNS, protocolado e convencionado caracterizando-os quanto aos principais indicadores, assim como os comentários dos hospitais do SNS aos seus indicadores. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 27 de 245

28 2. OBJETIVOS E MÉTODOS 2.1. OBJETIVOS O presente relatório foi elaborado com a finalidade de avaliar a procura, oferta, qualidade e produtividade, no âmbito da atividade cirúrgica programada em Portugal Continental e tem como principais objetivos: Analisar aspetos evolutivos entre 2006 e 2011 da atividade cirúrgica em Portugal continental; Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades; Avaliar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à procura de tratamento cirúrgico, numa perspetiva global e segmentada; Avaliar a atividade cirúrgica na área oncológica; Avaliar as transferências de utentes e correspondentes impactos; Identificar constrangimentos; Disponibilizar informação de suporte à gestão e aos processos de decisão; Contribuir para a transparência dos processos públicos, através da disponibilização de informação relativa à gestão da lista de inscritos para cirurgia (LIC) e da atividade cirúrgica programada. Página 28 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

29 2.2. MÉTODOS E INDICADORES A determinação dos indicadores obedece a uma rigorosa metodologia que visa garantir a qualidade dos dados e comprometer os hospitais com a informação que disponibiliza. Ilustração 1 Integração de dados O processo de aquisição de dados, extração e qualificação de indicadores envolve a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.), as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e os hospitais do SNS, protocolados e convencionados (privados e sociais). A aquisição de dados, provenientes dos sistemas de informação dos hospitais é efetuada diariamente. Logo nesta fase são identificadas inconsistências e solicitadas correções. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 29 de 245

30 Existem quatro níveis de extração / qualificação de dados e quatro repositórios: Nível 1: Recolha das mensagens provindas do processo de transferência dos hospitais; Repositório de mensagens; Nível 2: Tratamento do repositório de mensagens para integração de dados; Repositório da base de dados do operacional; o o Subnível a) verifica a conformidade dos dados e rejeita dados incoerentes; Subnível b) qualifica os dados integrados em válidos, suspeitos, inválidos SIH, inválidos Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC). Ilustração 2 Extrações mensais Página 30 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

31 As extrações têm por finalidade calcular indicadores e ocorrem com uma periocidade mensal. Os dados extraídos mensalmente vão representando o acumulado desde o início do ano em curso até ao final do mês de referência 4. As extrações mensais ocorrem por volta do dia 15 do mês seguinte ao período em análise, permitindo-se desta forma que alguns eventuais atrasos nos registos não se repercutam nos indicadores. Nível 3: Processamento dos dados do repositório operacional Extrações mensais: o o o o o o Recolhe e arquiva dados para cálculo de indicadores; Identifica detalhes inválidos; Calcula indicadores excluindo os detalhes inválidos; Assinala indicadores com desvios; Cria avisos; Repositório data warehouse (DW) base de dados (BD), BD de detalhes e BD do repositório de indicadores (inclui informação para o QlikView 5 ) e indicadores inscritos na BD operacional. 4 Por exemplo a extração do mês de março de 2011 tem dados referentes ao período de até Ferramenta de Business Intelligence. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 31 de 245

32 Ilustração 3 Relatórios semestrais/anuais - 1ª extração A preparação dos dados para os relatórios semestrais e anuais, que se destinam à publicação pública, obriga a etapas suplementares de qualificação por forma a garantir maior exatidão nos dados. Assim para estes relatórios são efetuadas duas extrações. Poderão ainda ser efetuadas extrações suplementares caso sejam detetadas inconsistências significativas. A primeira extração é em tudo semelhante às extrações mensais, com base nesta são criados indicadores. Os hospitais com esta informação confirmam os dados. Página 32 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

33 Ilustração 4 Relatório semestrais/anuais - 2ª extração A segunda extração é executada após um período dado aos hospitais para efetuaram correções. Atendendo aos relatórios produzidos com base na segunda extração os hospitais podem anexar comentários/justificações aos valores obtidos para os indicadores. Para facilitar o processo de análise os indicadores que apresentem desvios ao valor padrão ou variações homólogas superiores a 20% ou inferiores a -20% são destacados. Por sua vez os analistas da UCGIC efetuam análises com base nos indicadores da segunda extração e nos comentários/justificações efetuados pelos hospitais. Dos indicadores da segunda extração, dos comentários/justificações dos hospitais e dos analistas da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UCGIC) resultarão os relatórios semestrais /anuais. Nível 4: Processamento de informação dos repositórios de nível 3 duas vezes por ano (extração 1º semestre e anual): o Subnível a) após o processamento da 1ª extração (equivalente ao nível 3) é efetuada uma análise manual dos dados que é reportada aos hospitais, os Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 33 de 245

34 hospitais analisam os dados e corrigem nos sistemas de informação hospitalar (SIH) eventuais erros; o Subnível b) 2ª extração sob o mesmo período três semanas após a primeira; os hospitais analisam os novos indicadores e anexam comentários, os analistas da UCGIC avaliam os novos indicadores integram os comentários e produzem os relatórios finais a publicar. Página 34 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

35 Os indicadores do presente relatório referem-se a episódios que se constituem na inscrição de um utente na lista de inscritos em cirurgia. Traduzem duas realidades diferentes, os atributos referentes a utentes inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 (LIC) e os atributos referentes a utentes operados em cirurgia programada durante o período de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011 (Operados). Os dados são apresentados nos seguintes modos de agregação: País Regiões Grupos Nosológicos Grupos de Serviços (Especialidades) Hospitais Ilustração 5 Tipos de agregações dos indicadores Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 35 de 245

36 São analisados diversos tipos de indicadores, definidos no formulário, dos quais se enumeram alguns dos mais importantes: Relativos à Procura Entradas; Idade média das entradas; LIC; Idade média da LIC; Taxa de crescimento da LIC; LIC prioritária; LIC NM;... Relativos à Oferta Operados; Operados padrão; Operados prioritários; Operados ambulatório; Operados em MRA; Operados em relação à região; Expurgo; Saídas;... Relativos ao Processo Mediana do TE da LIC; LIC intransferível; TE médio pendência da LIC; LIC s/ oferta HD; LIC/(operados/mês); Média do TE dos operados; Coef. variação TE op. ajust. à prioridade;... Página 36 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

37 Relativos às Transferências NT/VC emitidos; Episódios que receberem NT/VC; Cativações; Operados HD; Episódios c/ recusa transferência; Operados após devolução ao HO;... Relativos à Qualidade LIC TE > TMRG; LIC prioritária TE > TMRG; LIC intransferível TE> TMRG; Operados TE > TMRG; Operados prioritários TE >TMRG; Óbitos; Não conformidades;... Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 37 de 245

38 Os dados em análise referem-se aos registos no SIGLIC nas seguintes datas: Indicadores de 2011: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2011 tendo a sua extração sido efetuada a 21 de Fevereiro de Foram realizadas correções decorrentes da análise de reportes por parte dos hospitais até 28 de Maio de 2012; Indicadores de 2010: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2010 tendo a sua extração sido efetuada a 14 de Novembro de 2011; Indicadores de 2009: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2009 tendo a sua extração sido efetuada a 6 de Abril de 2010; Indicadores de 2008: a maioria dos indicadores de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro foram extraídos a 27 de Fevereiro de 2009, exceto os indicadores de não conformidades cuja data de extração foi a 4 de Março de 2009, notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) emitidos foram extraídos a 20 de Abril de 2009 e os indicadores da LIC por semana e mês, extraíram-se a 29 de Abril de 2009; Indicadores de 2007: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2007, tendo a sua extração sido efetuada a 23 de Janeiro de 2008, exceto para os indicadores sobre não conformidades cuja data de extração foi a 18 de Março de 2009, para os indicadores sobre transferências a extração ocorreu a 21 de Abril de 2009 e para os indicadores da LIC por semana e por mês cuja data de extração foi a 29 de Abril de 2009; Indicadores de 2006: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2006, tendo a sua extração sido efetuada a 27 de Março de 2007, exceto para os indicadores sobre não conformidades cuja data de extração foi a 16 de Abril de 2009 e para os indicadores da LIC por semana e por mês cuja data de extração foi a 29 de Abril de Página 38 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

39 Os dados utilizados para a elaboração da análise têm as seguintes características: População: episódios 6 correspondentes a processos hospitalares registados na base de dados SIGLIC provenientes de 51 hospitais do SNS, de 12 hospitais protocolados e de 53 hospitais convencionados e referentes a: Episódios com registos de entradas (propostas cirúrgicas) em LIC para cirurgia programada de: 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2011; Episódios em LIC (a aguardar cirurgia) a: 31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011; Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (operados) e episódios (expurgados) de cirurgias programadas de: 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2011; 6 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efetuados fora do bloco operatório. São excluídos os episódios préinscritos (não consentidos e/ou não validados pelo responsável do serviço) Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 39 de 245

40 Em relação aos indicadores apresentados por hospital, os valores neste relatório referentes a anos anteriores poderão não coincidir com os dos relatórios já publicados, uma vez que tem ocorrido unificações de hospitais. Para permitir comparação ao longo dos anos é atribuído ao centro hospitalar a atividade agregada dos hospitais que lhe deram origem. Na tabela seguinte são apresentados os hospitais que se uniram no decorrer do ano de 2011 (1 de Abril), conforme o Decreto-Lei n.º 30/2011 de 2 de Março. Tabela 2 Unificações de hospitais em 2011 Entidade hospitalar atual Centro Hospitalar de São João, E. P. E. Hospital anterior Hospital de São João, E. P. E. Hospital Nossa Senhora da Conceição de Valongo. Hospitais da Universidade de Coimbra, E. P. E. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E. P. E. Centro Hospitalar de Coimbra, E. P. E. Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra. Hospital Infante D. Pedro, E. P. E. Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E. P. E. Hospital Visconde Salreu de Estarreja. Hospital Distrital de Águeda. Centro Hospitalar Tondela -Viseu, E. P. E. Centro Hospitalar de Leiria -Pombal, E. P. E. Centro Hospitalar do Porto, E. P. E. Hospital Cândido Figueiredo, Tondela. Hospital São Teotónio, E. P. E. Hospital Santo André, E. P. E. Hospital Distrital de Pombal. Centro Hospitalar do Porto, E. P. E. Hospital Joaquim Urbano Pela mesma razão apresentada no ponto anterior a atividade cirúrgica do Hospital de São Marcos foi atribuída ao Hospital de Braga. O Centro Oftalmológico da Alameda não forneceu dados adequados à avaliação da sua atividade. Página 40 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

41 O Hospital Cândido de Figueiredo em Tondela apresenta poucos episódios com cirurgia realizada, em 2010, pois o bloco esteve fechado para obras. Reabriu dia 25 de Outubro de Os hospitais da Cruz Vermelha Portuguesa e Hospital Ortopédico de Sant Ana apesar de intervencionarem utentes ao abrigo do SNS em 2011 não se encontravam recenseados no SIGIC pelo que a atividade que lhes diz respeito não é contabilizada. Apesar de ter sido integrado no SIGIC em 2010 o Hospital da Prelada não forneceu dados adequados à avaliação da sua atividade em Apenas são tidos em conta os dados do Hospital da Prelada a partir de Em 2011 passaram a hospitais de origem vários hospitais da Misericórdia com acordos estabelecidos com as ARS e Ministério da Saúde (MS). São tidos em conta os dados destes hospitais. Em relação a dados referentes aos grupos nosológicos, os valores presentes neste relatório referentes aos anos anteriores a 2009 poderão não coincidir com os dos relatórios dos anos 2007 e 2008, uma vez que estavam incluídos no grupo de neoplasias - as de comportamento incerto e as de natureza não especificada. Estas deveriam representar um valor residual e a razão da sua inclusão decorria do princípio - na dúvida tratar em tempo útil como se de uma neoplasia maligna (NM) se tratasse. Não obstante, a verificação de um número inadequadamente elevado de classificações nesta classe em alguns hospitais obrigaram à exclusão destas patologias deste agrupamento. Nas comparações evolutivas referentes a anos transatos, os indicadores foram recalculados para permitir ter dados comparáveis. A exclusão destes episódios do grupo nosológico das neoplasias também afeta os valores referentes aos tempos máximos de resposta garantido (TMRG). Os dados apresentados referentes aos operados por grupos serviço, tipos de serviço, serviços, unidades funcionais poderão não coincidir com versões anteriores pois estes estavam a ser apresentados na perspetiva do hospital de origem e não na do hospital que operou. Neste relatório os dados foram alterados por forma a serem apresentados na perspetiva do hospital que operou. Em 2010 o SNS passou a incluir os seguintes subsistemas, ADSE, ADM, SAD/GNR, SAD/PSP, MJ. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 41 de 245

42 Os dados apresentados anteriormente referentes aos subsistemas foram corrigidos pois identificaram-se incorreções nas classificações. Os dados utilizados provêm primariamente e em exclusivo dos sistemas de informação dos hospitais, sendo estes responsáveis pelos mesmos. Os hospitais têm acesso autónomo, através da aplicação SIGLIC, a indicadores e aos dados desagregados que estão na base das análises aqui efetuadas. Os dados foram agregados por cirurgia de ambulatório, região, hospital, agrupamentos nosológicos e grupos de serviços (agrupamento de especialidades). Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em anexo e tiveram em conta os procedimentos, a região anatómica a ser intervencionada, as especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a frequência de ocorrência. Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a possibilitar a comparação de serviços. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas envolvidas, desde que surjam registadas como proponentes ou executantes de técnicas no bloco operatório. Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído o tempo em que o utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo de pendência) e o tempo entre a emissão de NT/VC e a sua cativação no hospital de destino (HD), no caso das transferências. Estes tempos que são excluídos pressupõem sempre a indisponibilidade expressamente consentida pelo utente. O tempo em que por motivos administrativos o episódio está suspenso para evitar transferência ou agendamento (tempo de suspensão) não é excluído. Também é contabilizado o tempo de espera no hospital de destino após transferência. A soma da produção dos hospitais de uma determinada ARS é diferente do valor da ARS. Esta situação deve-se ao facto que a produção em hospitais de destino é referenciada à ARS do hospital de origem que não é necessariamente a ARS em que o hospital se insere. Os somatórios dos operados padrão nos diferentes agrupamentos poderão não ser iguais devido aos arredondamentos efetuados. Página 42 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

43 O valor dos operados padrão poderá não ser exatamente igual ao número de operados multiplicado pela média do peso relativo devido aos arredondamentos efetuados. Para efeitos de cálculos da média do peso relativo não são tidos em conta episódios com peso relativo zero (esta situação ocorre quando a codificação está errada e o respetivo GDH corresponde a GDH de erro). No entanto para cálculo de operados padrão, todos os operados são tidos em conta e são ajustados a média do peso relativo anteriormente calculado. As médias do peso relativo poderão não corresponder às apresentadas anteriormente pois nestas estavam a ser contabilizados os pesos relativos iguais a zero. O peso relativo decorre do apuramento do GDH da cirurgia corrigida na conclusão não entra em conta com situações que possam ter ocorrido no internamento, não corresponde portanto ao episódio de internamento. Não obstante trata-se de valores em termos médios muito aproximados. A LIC atual poderá não ser igual ao somatório da LIC do período anterior com as entradas subtraindo as saídas, pois existem correções que vão sendo efetuadas pelos hospitais. Só em 2011 foram tidos em conta os dados do Hospital da Prelada. Foram utilizados métodos de estatística descritiva. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 43 de 245

44 3. ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS O presente capítulo faz a análise do país e das Administrações Regionais de Saúde (ARS), apresentado os indicadores distribuídos por grupos, procura, oferta, processo, transferências e qualidade. A procura refere-se aos utentes que entraram em lista (entradas) e aos que se encontram a aguardar cirurgia (LIC). Estes indicadores caraterizam a necessidade da população de tratamento cirúrgico após reconhecimento pelas instituições. A oferta é representada pela capacidade de resposta dos hospitais face à procura, cirurgias realizadas (operados). São consideradas duas grandes dimensões nos indicadores de oferta: uma referente a doentes operados (episódios cirúrgicos) independentemente da complexidade das cirurgias, outra relativa aos episódios cirúrgicos ponderados pelo nível de complexidade 7. É através desta última dimensão que as diversas prestações devem ser comparadas. Os indicadores de processo relatam a forma como é abordada a gestão da lista, apresentam informação relativa aos tempos de espera, tempos de pendências e episódios intransferíveis. Os indicadores pertencentes ao grupo de transferências relatam os movimentos dos episódios decorrentes da incapacidade do hospital de origem (HO) gerir a totalidade dos casos, agregam informação relativa às notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) e operados em hospitais de destino (HD). Os indicadores de qualidade analisam o ajustamento as melhores práticas e explicam as não conformidades processuais. 7 Índice do GDH apurado para o episódio cirúrgico à data da conclusão. Página 44 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

45 3.1. PROCURA Na tabela seguinte observa-se à evolução da procura nos últimos 6 anos em relação aos episódios entrados e aos episódios a aguardar cirurgia (LIC) a 31 de Dezembro de cada ano em análise. Tabela 3 País: Evolução dos resultados da procura desde 2006 até 2011 Indicadores de procura homóloga 2010/2011 (%) Indicadores das entradas Entradas ,9% %Entradas do SNS 9 82,0% 82,6% 82,9% 82,8% 92,2% 91,9% -0,3% %Entradas do sexo masculino 42,2% 42,3% 41,9% 42,1% 42,1% 42,1% 0,0% Idade média das entradas ,0% Indicadores da LIC LIC ,2% Mediana do TE da LIC em meses 6,9 4,4 3,7 3,4 3,1 3,3 8,5% % LIC prioritária 10 7,7% 7,2% 7,3% 6,8% 6,7% 6,6% -1,5% % LIC NM 1,6% 1,8% 2,0% 1,9% 2,0% 2,0% 0,0% Idade média da LIC ,9% O número de utentes inscritos para cirurgia a 31 de Dezembro de 2011 era de episódios 11, o que representa cerca de 1,8% da população nacional. 12 Destes no grupo de utentes inscritos para cirurgia oncológica de recessão (NM) contabilizavam-se 3.624, o que corresponde a 2,0% da totalidade de inscritos. 8 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos Hospitais Protocolados (Misericórdias com acordos com as ARS e MS), assim como o hospital de Prelada. 9 Os dados dos subsistemas não correspondem aos apresentados em anos anteriores pois foram corrigidos por se terem identificadas incorreções. 10 São consideradas prioritárias as prioridades 2, 3 e Se não fosse incluído o Hospital da Prelada e os hospitais protocolados, a LIC seria de Fonte: INE (censos 2011). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 45 de 245

46 O número de utentes a aguardar cirurgia classificados como prioritários representa 6,6% da LIC total. O tempo de espera mediano em LIC aumentou 8,5% o que corresponde a mais nove dias de espera face ao período homólogo. Em 2011 verifica-se um acentuado aumento das entradas em 5,9% 13 face ao ano anterior. Parte deste acréscimo decorre da incorporação na lista de inscritos de novos hospitais (H. Prelada, e outros hospitais sociais com acordos com as ARS). A média etária dos utentes entrados em LIC é de 54 anos, 42,1% são homens e 91,9% são beneficiários do regime geral do SNS. 13 Se não fosse incluído o Hospital da Prelada e os hospitais protocolados, o aumento seria de 2,2% face a Página 46 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

47 A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas distribuídos por ARS para o ano de Tabela 4 ARS: Resultados da procura em 2011 Indicadores de procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais Indicadores de entradas Entradas homóloga entradas 13,2% 0,5% 2,2% -0,8% -3,0% 5,9% %Entradas do SNS 92,1% 91,3% 91,7% 93,3% 92,6% 91,9% % Entradas do sexo masculino 41,1% 41,2% 43,6% 41,9% 45,4% 42,1% Idade média das entradas Indicadores de LIC LIC homóloga LIC 13,2% 8,6% 10,5% 9,4% 13,9% 11,2% Mediana do TE da LIC em meses 2,70 4,53 3,60 2,60 4,07 3,33 % LIC prioritária 5,9% 7,8% 5,7% 4,8% 13,4% 6,6% % LIC NM 1,6% 2,0% 2,7% 1,2% 1,0% 2,0% Idade média da LIC LIC/(Operados/mês) 4,0 5,4 4,1 3,6 5,8 4,3 A tendência do número de utentes a aguardar cirurgia aumentar verifica-se em todas as ARS, assim como o aumento da mediana do tempo de espera da LIC face ao período homólogo. As situações no Algarve e na região Centro são as mais precárias dado que representam as regiões com maior dificuldade a dar resposta à população. As regiões Norte e do Alentejo são as que apresentam a situação mais favorável. A ARS Norte é a que tem mais hospitais protocolados, estes representam 8% das entradas e 7% da LIC desta ARS. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 47 de 245

48 Nº Saídas Nº entradas Relatório da Atividade em Cirurgia Programada A figura seguinte reflete a evolução do número de novas inscrições para cirurgia (entradas) e correspondentes saídas seja por motivos de realização da cirurgia (operados) seja por efeito de cancelamento da correspondente proposta (cancelados). Evolução das entradas e saídas entre 2006 e Gráfico 17 País: Evolução das entradas e saídas entre 2006 e 2011 Ao longo dos anos verifica-se que o número de saídas é superior ao número de entradas o que se traduz na diminuição do número de utentes em LIC, no entanto esta tendência inverteu-se em 2011 tendo havido um aumento considerável de 5,9% de entradas e apenas um discreto aumento de saídas de 3,2% dando assim origem ao aumento da LIC pela primeira vez nos últimos seis anos. Apesar do número de saídas em 2010 ser menor do que em 2009, esta diminuição ocorreu devido a diminuição do expurgo. Página 48 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

49 Taxa de crescimento da LIC Relatório da Atividade em Cirurgia Programada A figura seguinte apresenta a evolução da taxa de crescimento da LIC 14 no país nos últimos 6 anos. Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e % 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% Gráfico 18 País: Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2011 Quer as entradas, quer as saídas de episódios em LIC têm vindo a crescer ao longo dos últimos 6 anos, tendo sido esse crescimento no ano de 2011 de 5,9% e 1,6% respetivamente. Até ao ano de 2010 o volume das saídas tinha sido superior ao das entradas em LIC, ocorrendo de forma sistemática um crescimento negativo da LIC, invertendo-se esta situação em Taxa de crescimento da LIC = [(Entradas-Saídas)/Entradas]*100 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 49 de 245

50 % Episódios entrados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Na figura seguinte encontra-se representada a distribuição dos utentes entrados na lista desde 2006 até 2011 de acordo com os seus sistemas de financiamento % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Distribuição das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2011 % Não SNS % SNS 18,0% 17,4% 17,1% 17,2% 82,0% 82,6% 82,9% 82,8% 7,8% 8,1% 92,2% 91,9% Gráfico 19 País: Evolução das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2011 Cerca de 91,9% dos episódios entrados em LIC são beneficiários do regime geral (SNS). A diferença observada entre 2009 e 2010 decorre de incorporação dos subsistemas ADSE, ADM, SAD/GNR, SAD/PSP e MJ no regime geral. 15 Estes valores não correspondem aos anteriormente apresentados pois foram recalculados. Página 50 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

51 A próxima figura representa o número de entradas por 1000 habitantes no ano de 2011, considerando a área de residência e a ARS a que pertencem. Entradas por habitantes no ano de 2006 e ,8 77,9 46,2 47,8 40,2 54,1 29,2 53,5 30,5 45,0 Gráfico 20 ARS: Entradas por habitantes no ano de 2006 e 2011 Pode observar-se que a distribuição do acesso à inscrição de doentes em lista não é homogénea, ainda que tenha evoluído favoravelmente entre 2006 e Um parâmetro que poderia influenciar esta distribuição seria a idade dos doentes mas observa-se que é justamente na região com mais entradas que a idade média é menor. Conclui-se existirem fortes indícios de não existir equidade no acesso entre regiões. Importa salientar a extraordinária evolução observada no Alentejo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 51 de 245

52 Nº entradas por hab. Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas nos hospitais do SNS e protocolados distribuídos pelas respetivas ARS desde 2006 até ao ano de Evolução das entradas por habitantes por ARS desde 2006 até 2011 Norte ( ) Centro ( ) LVT ( ) Alentejo ( ) Algarve ( ) Gráfico 21 ARS: Evolução das entradas por habitantes 16 desde 2006 até 2011 Em complemento com a informação anterior este gráfico mostra que a forma como se agrupam as regiões no que respeita à equidade no acesso sofreu alterações significativas entre 2006 e 2011 partindo de dois grupos: um melhor situado representado pelas regiões Norte, LVT e Centro e outro pior (Algarve e Alentejo), para uma aproximação entre quatro regiões (LVT, Centro, Alentejo, Algarve) e o Norte que se destaca positivamente. De notar que a ARS Norte é a que tem mais entradas em hospitais protocolados (96,3% das entradas em hospitais protocolados pertencem a ARS Norte) que foram introduzidos em 2011, justificando o aumento acentuado de 2010 para O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis. Página 52 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

53 % Episódios Relatório da Atividade em Cirurgia Programada A figura seguinte representa a evolução anual da LIC por prioridade, referindo-se à data de 31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e Evolução da LIC por prioridade entre 2006 e % P1 P2 P3 P4 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 22 País: Evolução da LIC por prioridade 17 entre 2006 e 2011 A 31 de Dezembro de 2011 encontravam-se em LIC episódios não prioritários 18, que corresponde a um aumento de cerca de 11,3% relativamente à LIC não prioritária na mesma data em 2010 ( episódios) e a um decréscimo de 17,5% quando comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2006 ( episódios). Chama-se a atenção que 93,4% da LIC de 31 de Dezembro de 2011 corresponde a episódios considerados não prioritários. Os episódios de prioridade 4 (urgência diferida) correspondem apenas a 0,1% da LIC total a 31 de Dezembro de P1 Prioridade normal; P2 Prioridade prioritário; P3- Prioridade muito prioritário; P4 Urgência diferida. 18 Episódios não prioritários correspondem aos episódios classificados com prioridade 1. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 53 de 245

54 %LIC %LIC Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Nas figuras seguintes observam-se a distribuição por classes etárias e género da LIC a 31 de Dezembro de 2006 e % Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2006 Homens Mulheres 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40< idade Classe etária 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 25% 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 Gráfico 23 País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2006 Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2011 Homens Mulheres 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40< idade Classe etária 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 24 País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2011 A distribuição etária manteve-se semelhante entre 2006 e 2011 muito semelhante. A maioria dos utentes em LIC situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade, sendo que nas mulheres o pico da classe etária situa-se no grupo dos 50 aos 60 anos de idade. A média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2011, era de 53 anos. Página 54 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

55 LIC por hab. Relatório da Atividade em Cirurgia Programada No gráfico seguinte observa-se a evolução do número de inscritos para cirurgia nos últimos 6 anos, nas diferentes regiões. Evolução da LIC por hab. por ARS desde 2006 até 2011 Norte ( ) Centro ( ) LVT ( ) Alentejo ( ) Algarve ( ) Gráfico 25 ARS: Evolução da LIC por habitantes 19 desde 2006 até 2011 A ARS com maior número de utentes em LIC por habitantes é a ARS Norte. O aumento acentuado da LIC é justificado pelo facto desta ARS deter 98% da LIC dos hospitais protocolados 20. A ARS que apresenta melhores progressos ao longo destes 6 anos é a ARS Centro que tinha em 2006 mais de 27 utentes por habitantes em LIC e em 2011 tem menos de 18. A ARS Alentejo apesar de se encontrar bem situada tem vindo a piorar ao longo destes anos. De um ponto de vista geral pode concluir-se que ao longo destes 6 anos observou-se uma redução na dispersão deste indicador. Chama-se a atenção que este indicador tem de ser analisado em função da capacidade produtiva da cada região. 19 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis. 20 Se não fossem contabilizados os hospitais protocolados a LIC por 1000 habitantes na ARS Norte seria de 19,9. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 55 de 245

56 Mediana do TE da LIC (meses) Relatório da Atividade em Cirurgia Programada No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana do tempo de espera dos utentes inscritos em lista para cirurgia nos últimos 6 anos, nas diferentes regiões. 9 Evolução da mediana do TE (meses) da LIC por ARS Norte Centro LVT Alentejo Algarve Gráfico 26 ARS: Evolução da mediana do TE da LIC em meses desde 2006 até 2011 A evolução é genericamente favorável, observando-se uma diminuição da mediana do tempo de espera em todas as regiões bem como uma diminuição da dispersão. Não obstante esta tendência parece tender a inverter-se a partir de As ARS que apresentam a menor mediana do tempo de espera da LIC são as ARS Alentejo e Norte. Página 56 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

57 A tabela seguinte apresenta um resumo dos indicadores sobre a procura por região em Tabela 5 ARS: Indicadores da procura no ano de 2011 Mediana Entradas LIC/ homóloga do TE da ARS Entradas por 1000 LIC operados entradas LIC em habitantes por mês (%) meses Norte ,9 13,2% ,7 4,0 Centro ,8 0,5% ,5 5,4 LVT ,1 2,2% ,6 4,1 Alentejo ,5-0,8% ,6 3,6 Algarve ,0-3,0% ,1 5,8 País ,9 5,9% ,3 4,3 Do lado da procura, as regiões que registaram maior número de entradas em 2011 e que tinham a 31 de Dezembro de 2011 mais utentes a aguardar por cirurgia são a região Norte e a região de LVT. Na ARS Norte se não fossem contabilizadas as entradas dos hospitais protocolados a variação homóloga seria de 4,2%. Todas as regiões registaram um aumento na LIC e na mediana do tempo de espera da LIC, face ao ano anterior, acompanhando a tendência nacional. A ARS Norte é a que apresenta uma maior variação de entradas face ao período homólogo, no entanto é necessário relembrar que em 2011 passou a ser contabilizado o Hospital de Prelada 21 assim como os hospitais protocolados 22 e que esta ARS é a que tem maior número de acordos Hospital que pertence a ARS Norte. 22 Misericórdias com acordos com as ARS e MS. 23 Na ARS Norte os hospitais protocolados representam 8% das entradas e 7% da LIC da ARS. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 57 de 245

58 Nº episódios em LIC Nº episódios operados e entradas Relatório da Atividade em Cirurgia Programada A figura seguinte ilustra a evolução semanal da LIC, das entradas e dos episódios operados no ano de Evolução semanal da LIC, entradas e operados no País em 2011 LIC Entradas Operados Semanas 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Gráfico 27 País: Evolução semanal da LIC, entradas e operados em 2011 A LIC 24 teve uma evolução desfavorável ao longo do ano 2011, apresentando no final do ano um acréscimo em episódios em relação ao ano de 2010, deste são da responsabilidade dos hospitais protocolados (inclui o hospital de Prelada). A evolução semanal das entradas acompanhou a dos utentes operados, no entanto o rácio entre entradas e saídas manteve-se positivo justificando a acumulação de utentes. 24 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios do Hospital da Prelada e dos hospitais protocolados (misericórdias com acordos com as ARS e MS), por esta razão a LIC na primeira semana do ano de 2011 não se inicia com os valores idênticos a LIC de 31 de Dezembro de Página 58 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

59 3.2. OFERTA A oferta corresponde a saídas da lista de inscritos os episódios com cirurgia realizada (operados) e expurgo (episódios saídos da lista sem que tenha sido efetuada a cirurgia programada ao abrigo do SNS). A produção cirúrgica pode ser realizada em hospitais públicos (Op. H. Pub.) ou em hospitais convencionados (Op. H. Conv.) ou ainda em hospitais protocolados (Op. H. Prot.). O próximo gráfico apresenta a distribuição das saídas ao longo dos últimos seis anos. 100% Evolução das Saídas Op. H.Pub. Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo 80% 60% 40% 20% 0% Gráfico 28 País: Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2011 Nos primeiros anos, fruto de listas de inscritos com muitos utentes em espera há vários anos o expurgo 25 ultrapassava os 20%, paulatinamente, a partir de 2008 começou a diminuir situando-se em 14,5% em Um aspeto relevante diz respeito à produção em hospitais convencionados que se reduz de 6,5% para 4,9% entre 2008 e Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 59 de 245

60 A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada desde de 2006 até 2011, assim como a variação desses indicadores entre 2010 e São apresentados valores para a totalidade dos episódios com cirurgia e estas são também desagregadas consoante se realizaram em hospitais de origem (HO) 26 destino (HD) 27. Tabela 6 País: Evolução dos indicadores de oferta desde 2006 até 2011 ou em hospitais de Indicadores de oferta /2011 hom. (%) Oferta Operados total ,1% Média peso relativo op. Total 29 1,22 1,24 1,11 1,04 1,00 0,99-1,0% Operados padrão total ,1% Operados HO ,6% Média peso relativo HO 1,23 1,26 1,10 1,03 0,98 0,97-1,0% Operados padrão HO ,6% Operados HD ,1% Média peso relativo HD 1,05 1,10 1,20 1,22 1,30 1,30 0,0% Operados padrão HD ,6% Expurgo ,6% Saídas ,2% %Op. prioritários 31 27,9% 26,9% 29,2% 29,9% 29,7% 28,9% -2,7% %Op. MRA 32 H.SNS face operados H.SNS Diferencial entre procura e oferta 10,7% 10,9% 13,4% 14,3% 11,8% 8,4% -28,8% 33 Entradas - saídas ,7% 26 HO Hospitais que receberam primariamente os utentes. 27 HD Hospitais que receberam doentes transferidos. 28 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos Hospitais Protocolados (Misericórdias com acordos com as ARS e MS), assim como o hospital de Prelada. 29 As médias do peso relativo apresentadas anteriormente poderão não corresponder pois o seu cálculo estava a contabilizar valores a zero, situação que foi corrigida. 30 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso relativo devido a arredondamentos. 31 São consideradas prioritárias as prioridades 2, 3 e Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido. 33 Esta diminuição ocorre pelo facto de diversos hospitais terem deixado de realizar cirurgias em MRA. Página 60 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

61 O número de operados tem vindo a crescer desde 2006 a par da diminuição na média de complexidade dos episódios cirúrgicos. Efetivamente de 2007 para 2011 observa-se uma redução de 0,7% no esforço cirúrgico global (operados padrão). O crescimento do número total de cirurgias a par com a diminuição dos operados padrão traduz um acréscimo relativo nas cirurgias de menor valor. Nos hospitais de destino (maioritariamente hospitais convencionados) apesar da diminuição do número de cirurgias observa-se um acréscimo de complexidade médio. Outro aspeto relevante prende-se com a diminuição da produção em MRA 34 nos hospitais que entre 2009 e 2011 sofre uma redução de 41,3%. Apesar do número de saídas ter diminuído de 2009 para 2010 foi devido à diminuição do expurgo pois o número de cirurgias aumentou. 34 Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 61 de 245

62 A próxima tabela apresenta a distribuição dos operados por classes de peso relativo 35 desde 2006 até Classes Peso relativo Tabela 7 País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até hom. 2010/2011 (%) Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 0 PR < 0, ,5% ,7% ,0% ,5% ,4% ,4% 8,5% 4,1% 0,5 PR < 0, ,2% ,7% ,6% ,3% ,0% ,8% 1,3% -2,7% 0,8 PR < 1, ,3% ,1% ,6% ,7% ,3% ,6% 6,8% 2,4% 1,1 PR < 1, ,2% ,1% ,3% ,8% ,2% ,1% 0,5% -3,1% 1,4 PR < 1, ,8% ,6% ,5% ,0% ,7% ,8% 7,8% 3,7% 1,7 PR < 2, ,7% ,0% ,7% ,8% ,6% ,5% 1,4% -3,8% 2,0 PR < 2, ,5% ,6% ,5% ,8% ,8% ,7% 0,1% -3,6% 2,3 PR < 2, ,8% ,8% ,6% ,4% 598 0,1% 607 0,1% 1,5% 0,0% 2,6 PR < 2, ,5% ,6% ,5% ,6% ,8% ,8% 2,3% 0,0% 2, ,6% ,0% ,7% ,1% ,1% ,2% 5,0% 1,6% Os episódios cirúrgicos mais frequentes correspondem aos de peso relativo entre 0,5 e 0,8 logo seguidos dos inferiores a 0,5 no seu conjunto representa mais de 50% dos episódios. 35 Os somatórios do número de operados poderá não corresponder ao total de operados pois existem episódios que por motivos de erros de codificação não têm peso relativo atribuído. Página 62 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

63 %Operados %Operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Os próximos gráficos apresentam a distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até % Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até % 30% 20% 10% 0% 0 PR < 0,5 0,5 PR < 0,8 0,8 PR < 1,1 1,1 PR < 1,4 1,4 PR < 1,7 1,7 PR < 2,0 2,0 PR < 2,3 2,3 PR < 2,6 2,6 PR < 2,9 2,9 Gráfico 29 País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até % 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até PR < 0,8 0,8 PR < 1,4 1,4 PR < 2,0 2,0 PR < 2,6 2, Gráfico 30 País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até Podemos constatar que a maior percentagem de episódios operados tem peso relativo entre os 0,5 e os 0,8. Esta classe é mais representativa nos anos de 2010 e Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 63 de 245

64 A próxima tabela apresenta a oferta em 2006, 2010 e 2011 para os diferentes tipos de hospitais. Tabela 8 País: Evolução dos indicadores de oferta entre 2010 e 2011 Indicadores de oferta homóloga 2010/2011 (%) Oferta Nº MPR Op. Pad. 36 Nº MPR Op. Pad. 37 Nº MPR Op. Pad. 38 Operados H. públicos , , ,1% 0,0% -1,6% Operados H. PPP , , ,1% -3,1% 33,2% Operados ULS , , ,5% -4,3% -5,6% Operados H. protocolados 40 n.a. n.a. n.a , n.a n.a. n.a. Operados H. convencionados , , ,6% 0,8% -3,3% Total operados , , ,1% -1,0% 3,1% n.a. Não aplicável Esta distribuição permite identificar que só as cirurgias nos hospitais com parcerias públicoprivadas (PPP) estão a crescer quer em valor absoluto quer em cirurgias padrão (com o aumento absoluto de cirurgias) 36 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso relativo devido a arredondamentos. 37 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso relativo devido a arredondamentos. 38 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso relativo devido a arredondamentos. 39 A variação homóloga significativa no número de operados e nos operados padrão deve-se essencialmente ao Hospital de Braga que aumentou a sua produção cirúrgica consideravelmente. 40 Os hospitais protocolados só assinaram os acordos com as ARS e MS em Página 64 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

65 A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada nas diversas regiões, reportando-se ao ano de Tabela 9 ARS: Indicadores de oferta em 2011 Indicadores de oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Oferta Operados total homóloga operados 11,8% 41-1,4% -0,04% -1,3% -5,4% 4,1% Média peso relativo op. total 0,98 1,00 1,01 0,93 0,92 0,99 Operados padrão total Operados HO Média peso relativo HO 0,96 0,98 1,00 0,92 0,88 0,97 Operados padrão HO homóloga operados padrão HO 12,8% -1,6% -2,1% -2,8% -5,5% 3,6% Operados HD Média peso relativo HD 1,43 1,25 1,29 1,17 1,08 1,30 Operados padrão HD homóloga operados padrão HD -5,3% -10,3% 1,0% -2,7% 15,0% -3,6% %Operados HD H.SNS/ operados HD 1,4% 7,9% 3,7% 0,3% 0,9% 3,7% Expurgo Saídas %Op. prioritários 27,9% 33,7% 25,9% 24,8% 49,2% 28,9% %Op. MRA H.SNS face operados H.SNS 9,5% 8,1% 5,2% 19,8% 14,9% 8,4% homóloga %Op. MRA H.SNS face 42 operados H.SNS -21,0% -27,7% -43,9% -35,5% 0,5% -28,8% Diferencial entre procura e oferta Entradas - saídas Pode-se observar que o diferencial entre entradas e saídas é positivo em todas as ARS, significando que todas elas contribuíram para o crescimento global da LIC. O índice de complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do Algarve e Alentejo 41 Neste aumento é contabilizado os operados nos hospitais protocolados que são hospitais de origem. Se estes não fossem tidos em conta o aumento da ARS Norte seria de 2,5%. 42 Esta diminuição ocorre pelo facto de diversos hospitais terem deixado de realizar cirurgias em MRA. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 65 de 245

66 como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a procedimentos particularmente complexos. A região com maior variação negativa do número de operados padrão nos hospitais de origem é a do Algarve como 5,5% de variação. Sobressai o Algarve atendendo ao crescimento da produção em HD a par da redução da produção pública. O aspeto relevante é a percentagem de casos classificados como prioritários muito superior às outras regiões. A atribuição de prioridades não obedece a critérios rígidos. Observa-se que a região do Algarve classifica os doentes operados como prioritário no dobro de frequência que a região do Alentejo. As restantes regiões têm critérios mais homogéneos. A variação dos operados padrão em hospitais de destino é mais expressiva na região de Algarve com um crescimento 15,0% de variação face ao período homólogo. A participação dos hospitais do SNS como hospitais de destino é muito discreta tendo alguma expressão apenas na região Centro representando cerca de 8% 43 da atividade transferida. Quanto a percentagem de operados em MRA 44 podemos observar que esta é significativamente mais elevada nas regiões do Alentejo e Algarve, sendo a menor na região de LVT. 43 (Operados HD SNS/ Operados HD SNS + Convencionado) x Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de produção. Página 66 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

67 A tabela que se segue apresenta indicadores de oferta por ARS em relação à população residente. Tabela 10 ARS: Relação entre os episódios operados em cada região e a região de residência dos utentes no ano 2011 Região onde foram operados 45 Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total Região de residência 46 Alentejo Algarve Centro LVT Norte Outras Total A ARS que mais opera utentes de outras regiões é a ARS Norte. A ARS do Algarve é a que opera menos utentes de outras regiões do país. 45 Caso o HD seja um hospital convencionado a ARS onde o utente é operado é considerada a ARS de origem (ARS com convenção). 46 Região onde a morada do utente está inserida. 47 Corresponde a residentes das ilhas ou com morada desconhecida. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 67 de 245

68 A próxima figura apresenta o número de episódios operados por cada habitantes por ARS no ano de Operados por habitantes no ano de 2006 e ,8 65,2 37,4 40,1 31,6 45,4 24,5 46,2 25,2 35,5 Gráfico 31 ARS: Operados por habitantes no ano de 2006 e de 2011 Na distribuição do número de cirurgias por região de residência observa-se que a região Centro, LVT e Alentejo apresentam valores entre os 40 e 46 cirurgias por habitantes. Na região Norte o valor é de 65 e na região Algarve de 35. Importa ainda salientar que apesar de em todas as regiões se observar um crescimento no número de operados por 1000 habitantes, é na região Norte que este crescimento é mais expressivo. Página 68 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

69 Nº operados por hab. Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução do número de operados por ARS desde 2006 até ao ano de Evolução dos operados por hab. por ARS desde 2006 até 2011 Norte ( ) Centro ( ) LVT ( ) Alentejo ( ) Algarve ( ) Gráfico 32 ARS: Evolução dos operados por habitantes 48 desde 2006 até 2011 Podemos constatar que de dois grupos iniciais, Norte, Centro e LVT melhor posicionados e outro constituído pelo Alentejo e Algarve, em 2011 verificamos que todas as ARS se aproximam exceto a ARS Norte que se apresenta isolada como uma produção por habitantes 1,8 vezes superior à pior colocada (Algarve). Sem os operados dos hospitais protocolados na ARS Norte o número de operados por 1000 habitantes seria cerca de O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 69 de 245

70 Média do TE dos operados (meses) Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte apresenta a evolução da média do tempo de espera (TE) dos operados nas diferentes regiões nos últimos 6 anos. 7 Evolução média do TE (meses) dos operados por ARS Norte Centro LVT Alentejo Algarve Gráfico 33 ARS: Evolução da média do TE (em meses) dos operados desde 2006 até 2011 Em 2011 em todas as ARS observa-se uma diminuição na média do tempo de espera dos operados. Outro aspeto a destacar é a da diminuição da dispersão da média do tempo de espera entre as diversas ARS. Página 70 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

71 A próxima tabela apresenta a distribuição dos episódios por distrito de residência, no que se refere ao número de episódios cirúrgicos (operados), a média do tempo de espera de episódios com cirurgia realizada e a ainda a mediana do tempo de espera da LIC. Distrito de residência Tabela 11 Distritos residência: Distribuição dos episódios em 2011 Nº hab. Nº Op./1.000 hab Média do TE dos Op. (meses) Mediana TE da LIC (meses) Porto ,3 2,81 2,73 Coimbra ,7 3,49 5,03 Braga ,7 2,74 2,63 Aveiro ,1 3,02 3,13 Vila Real ,7 2,29 3,17 Évora ,7 2,41 2,67 Leiria ,3 2,39 2,57 Castelo Branco ,2 2,47 3,13 Guarda ,7 2,88 4,50 Viseu ,3 3,78 6,57 Lisboa ,0 2,16 3,33 Santarém ,1 2,73 3,07 Viana do Castelo ,7 2,82 2,37 Bragança ,1 2,70 3,80 Portalegre ,0 2,53 2,80 Beja ,7 2,05 2,73 Setúbal ,3 3,09 4,90 Faro ,1 3,08 4,10 Os distritos com mais operados por habitantes são Porto, Coimbra, Braga e Aveiro. Este quadro permite-nos observar indicadores de oferta nos diversos distritos do país. Apesar das diferenças observadas serem menores que as observadas no passado continuamos a verificar diferenças acentuadas entre os vários distritos. Em 7 distritos a mediana do tempo de espera da LIC situa-se abaixo dos 3 meses e em 5 acima dos 4 meses. Um dado relevante que se prende com a equidade no agendamento dos utentes em LIC diz respeito à diferença entre a mediana do tempo de espera da LIC e a média do tempo de espera dos operados, quanto maior a diferença, menor a equidade, esta situação é mais marcante os casos de Viseu, Coimbra, Setúbal e Guarda. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 71 de 245

72 Nº episódios operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte representa a evolução da produção cirúrgica (operados) mensal no ano de 2006 e 2011, referenciando os períodos com picos de baixa produção cirúrgica Evolução mensal da produção cirúrgica em 2006 e Carnaval Páscoa Natal Período de férias de verão Gráfico 34 País: Evolução mensal dos operados em 2006 e em 2011 A evolução da produção cirúrgica entre 2006 e 2011 foi positiva. A distribuição ao longo do ano é semelhante, sendo que os períodos onde se verificam maiores quebras na produção correspondem aos períodos de feriados e de férias. A maior quebra verifica-se no período das férias de Verão e logo a seguir na época do Natal. A diferença entre a produção semanal máxima e a média é de 15,4% em 2006 e 9,7% em 2011, face ao máximo (Produção máxima semanal - produção média semanal)/ Produção máxima semanal Página 72 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

73 Nº episódios operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada No gráfico seguinte observa-se a evolução da atividade cirúrgica programada nos hospitais do SNS na modalidade remuneratória alternativa 50 (MRA) e na modalidade remuneratória convencional 51 (MRC), em hospitais convencionados e em hospitais protocolados Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados entre 2006 e 2011 H.SNS MRC H.SNS MRA H. Convencionados H. Protocolados Gráfico 35 País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados desde 2006 até 2011 O aumento global da produção decorre essencialmente do setor MRC. A produção MRA tem vindo a diminuir desde Relativamente aos hospitais convencionados a atividade cirúrgica diminuiu em relação ao ano 2010, esta diminuição pode ser explicada pelo facto da mediana do tempo de espera em lista estar nos três meses e o tempo para ocorrer transferências na prioridade 1 (mais frequente) ser aos 6 meses e 22 dias. 50 MRA (modalidade remuneratória alternativa) - Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de produção. 51 MRC (modalidade remuneratória convencional) - Produção realizada pela equipa cirúrgica dentro do seu horário de trabalho estabelecido e paga no âmbito do seu vencimento mensal. 52 Só iniciaram os acordos em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 73 de 245

74 %Operados %Operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Na figura seguinte observa-se a distribuição por classes etárias e género dos episódios que foram operados no ano de 2006 e % 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Distribuição dos operados por classes etárias e género em < idade 10 10< idade 20 20< idade 30 Homens 30< idade 40 40< idade 50 Mulheres 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade idade >90 90 Gráfico 36 País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em % 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2011 Homens Mulheres 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 37 País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2011 Pode observar-se que a distribuição é muito semelhante entre os dois anos. Quando comparado com a distribuição dos inscritos Gráfico 17 também não se observa diferenças significativas, o que significa não estar a ocorrer uma seleção adversa em função da idade. Página 74 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

75 Os gráficos seguintes apresentam a distribuição dos operados por ARS e por prioridade operacional em 2006 e % Distribuição dos operados por prioridade operacional em % 60% 40% 20% 0% Norte Centro LVT Alentejo Algarve País P4 P3 P2-NM P2-Geral P1-NM P1-Geral Gráfico 38 ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em % Distribuição dos operados por prioridade operacional em % 60% 40% 20% 0% Norte Centro LVT Alentejo Algarve País P4 P3 P2-NM P2-Geral P1-NM P1-Geral Gráfico 39 ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2011 Esta representação gráfica mostra a assimetria na distribuição dos episódios operados em função da prioridade. Sobressai um volume de muito prioritários muito marcado na região do Algarve sugerindo a utilização de critérios diferentes nesta classificação. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 75 de 245

76 Nº episódios Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo quadro representa a evolução do número de episódios com cirurgias realizadas e o número de episódios expurgados 53. Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2011 Operados/mês Expurgo/mês Gráfico 40 País: Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2011 O número de cirurgias tem vindo a aumentar desde 2006 observando-se um crescimento de 4,1% face a O expurgo diminuiu 1,6% face ao ano de Expurgo: Doentes que tenham sido inscritos em lista e que saíram por não terem sido operados (cancelamento) ou operados de forma programada (urgência). Página 76 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

77 3.3. PROCESSO Estes indicadores revelam como a lista de inscritos é organizada e processada. A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a média do tempo de espera (TE) dos operados, o coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade, percentagem do tempo de pendência dos operados. Tabela 12 País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2011 Indicadores de processo homóloga 2010/2011 (%) Mediana TE da LIC em meses 6,9 4,4 3,7 3,4 3,1 3,3 8,5% Média TE da LIC em meses 10,4 6,8 6,0 5,7 4,7 5,2 10,6% Tempo médio de pendência 54 6,3 2,8 5,5 4,5 3,4 3,7 8,8% por episódio em LIC em dias % LIC intransferível 5,3% 8,4% 7,2% 7,6% 8,4% 6,0% -29% LIC/ (operados/mês) 55 7,7 5,9 4,6 4,2 4,0 4,3 7,5% Média TE dos operados em meses 4,9 4,1 3,5 2,9 2,6 2,7 3,8% Coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade 639,1% 169,6% 146,0% 150,2% 193,5% 144,1% -25,5% % Tempo de pendência dos 56 operados 0,8% 1,5% 1,3% 2,0% 1,5% 3,1% 106,7% A média do tempo de espera dos operados aumentou 3,8% face ao ano anterior, corresponde a um aumento de 3 dias. A mediana do tempo de espera da LIC cresceu 8,5% o que corresponde a 8 dias. O tempo de resolução da LIC 57 aumentou 7,5% o que neste caso representa mais 9 dias para resolver a LIC, caso não ocorresse novas entradas e o ritmo mensal das cirurgias se mantivesse, face ao período homólogo. 54 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. 55 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio de operados por mês se mantivesse estável. 56 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. 57 LIC/(Operados/mês) Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 77 de 245

78 A tabela seguinte apresenta-nos por prioridade o tempo médio de pendência por episódios em LIC e a percentagem do tempo de pendência dos operados desde 2006 até Tabela 13 País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2011 Indicadores de processo Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias 58 homóloga 2010/2011 (%) P1 - não NM 6,6 2,7 5,6 4,5 3,4 3,7 8,8% P1 - NM 4,5 1,6 1,5 1,9 2,9 4,0 37,9% P2 - não NM 3,4 5,1 5,0 5,1 3,0 5,0 66,7% P2 - NM 0,7 0,7 1,4 4,0 2,5 2,7 8,0% P3 - não NM 5,5 3,4 6,1 2,7 2,4 2,9 20,8% P3 - NM 3,4 2,1 2,3 2,5 2,0 1,0-50,0% P4 - não NM 4,6 2,2 1,0 0,8 7,3 1,3-82,2% P4 - NM 0,0 1,6 4,4 0,0 12,8 0,0-100,0% % Tempo de pendência dos operados 59 P1 - não NM 0,9% 1,5% 1,2% 2,0% 1,5% 3,1% 106,7% P1 - NM 0,3% 0,6% 0,5% 1,5% 0,4% 3,9% 875,0% P2 - não NM 0,8% 2,2% 1,9% 2,4% 2,2% 3,1% 40,9% P2 - NM 0,2% 0,7% 0,6% 2,4% 0,9% 4,0% 344,4% P3 - não NM 0,9% 1,7% 1,6% 0,9% 1,1% 1,0% -9,1% P3 - NM 0,2% 0,9% 0,3% 0,7% 0,3% 0,9% 200,0% P4 - não NM 0,2% 0,2% 0,6% 0,2% 1,7% 0,3% -82,4% P4 - NM 0,0% 2,2% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 58 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. 59 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. Página 78 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

79 A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a média do tempo de espera dos operados, o coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade, percentagem do tempo de pendência dos operados, percentagem de operados em modalidade remuneratória alternativa para as diferentes ARS em Tabela 14 ARS: Evolução dos indicadores de processo em 2011 Indicadores de processo Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Mediana TE da LIC em meses 2,70 4,53 3,60 2,60 4,07 3,33 homóloga mediana TE da LIC em meses 2,5% 24,8% 9,1% 18,2% 19,6% 8,5% Média TE da LIC em meses 4,0 7,5 5,2 3,5 5,9 5,2 homóloga média TE da LIC em meses 6,5% 17,4% 7,7% 21,0% 14,4% 10,6% Tempo médio de pendência por 60 3,8% 5,5% 2,5% 2,6% 2,7% 3,7% episódio em LIC em dias % LIC intransferível 4,4% 11,3% 4,9% 2,4% 1,5% 6,0% homóloga % LIC intransferível -23,0% -31,9% -17,9% -62,8% -73,6% -29,0% Média TE dos operados em meses 2,76 3,09 2,43 2,48 3,18 2,72 homóloga média TE dos operados em meses Coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade 2,5% 13,9% 1,9% 16,4% 26,9% 3,8% 113,8% 160,9% 149,4% 151,4% 135,5% 144,1% % Tempo de pendência dos operados 61 1,0% 1,4% 1,4% 0,9% 1,0% 1,3% A ARS Centro é a que apresenta maior percentagem de utentes em LIC classificados como intransferíveis, sendo o seu valor quase o dobro da média nacional. 60 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. 61 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 79 de 245

80 Meses Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução da resolução da LIC desde 2006 até 2011, isto é, se não houvesse mais inscrições e a média de operados por mês se mantivesse, seria o tempo que se demoraria à resolver o número de episódios a aguardar cirurgias. Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até ,0 País Norte Centro LVT Alentejo Algarve 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Gráfico 41 ARS: Evolução da LIC/op. mês 62 desde 2006 até 2011 O tempo de resolução da LIC aumentou em ,5% face a 2010 o que representa um aumento de 9 dias. A região com maior tempo para resolução da LIC é o Algarve seguindo-se do Centro. As ARS LVT, Centro e Alentejo têm tempos de resolução inferiores ao do país. 62 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio de operados por mês se mantivesse estável. Página 80 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

81 No gráfico seguinte, observa-se a mediana do tempo de espera (TE) da LIC em meses por distrito de residência ordenado por ordem crescente. Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência Viseu Coimbra Setúbal Guarda Faro Bragança Lisboa Vila Real Castelo Branco Aveiro Santarém Portalegre Porto Beja Évora Braga Leiria Viana do Castelo 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Mediana do TE da LIC em meses Gráfico 42 Distrito residência: Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2011 Em todos os distritos observou-se uma melhoria no acesso entre 2006 e Os distritos de residência com maior mediana de TE são os distritos de Viseu e Coimbra com 6,57 e 5,03 meses respetivamente. O distrito que mais melhorou a sua mediana foi o distrito de Leiria passando de 10,6 meses em 2006 para 2,57 em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 81 de 245

82 Média do tempo de espera dos operados (meses) Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução da média do tempo de espera dos operados em meses desde 2006 até 2011, esta média está representada para os operados em regime de ambulatório, em internamento e para o total de operados. 6,0 Evolução da média do tempo de espera dos operados em meses desde 2006 até 2011 Operados Ambulatório Operados Internamento Total Operados 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Gráfico 43 País: Evolução do tempo de espera dos operados desde 2006 até 2011 Podemos observar que a média do tempo de espera dos operados em meses é mais elevada em cirurgia de internamento. De notar que desde 2008 que a diferença tem vindo a manter-se mais ou menos constante sendo que entre 2010 e 2011 cresceu. Página 82 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

83 O próximo gráfico apresenta para cada prioridade a distribuição do número de operados por tempo de espera (semanas) em Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2011 P1 P2 P3 P >52 53 Semanas Gráfico 44 País: Distibuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2011 Pode observar-se que a distribuição dos episódios pelo tempo de espera que aguardaram pela cirurgia mantem um número muito importante de episódios com TE muito superior ao da mediana. O SNS no seu todo não consegue dar um acesso equitativo aos seus utentes. Se o acesso fosse equitativo estaríamos a ver uma curva normal centrada na média e mediana e com um desvio padrão não superior a 15 dias para P1. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 83 de 245

84 3.4. TRANSFERÊNCIAS A tabela seguinte apresenta indicadores referentes a transferências, tais como número de notas de transferências/vales cirurgia (NT/VC) emitidos, recusas de transferências, cativações em hospitais convencionados e públicos e devoluções após a cativação. Tabela 15 País: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2006 até 2011 Indicadores de transferências hom. 2010/2011 (%) NT/VC emitidos ,9% Episódios para os quais foram ,5% emitidos NT/VC Recusas de transferência ,4% Expurgo na sequência de transferência ,02% Cativados em H. SNS ,6% Cativados em H. convencionados ,2% Devoluções (após cativação) ,0% No que se refere às transferências de utentes no âmbito do SIGIC, no ano 2011 existiam 53 hospitais convencionados que receberam utentes por esta via. Foram emitidos NT/VC, o que corresponde a um ligeiro aumento de 3,9%, face ao ano de Já o número de episódios com NT/VC foi de o que representa uma diminuição de 1,5% face a O número de cativações diminuiu quer em hospitais do SNS, quer em hospitais convencionados. A percentagem de cativações em hospitais do SNS tem vindo a diminuir ao longo dos anos, representando 4,3% do total das cativações em Este valor para os anos de 2007 e 2008 não corresponde aos valores presentes no relatório de 2008, pois os valores dados anteriormente correspondiam aos episódios com NT/VC emitidos e não ao total de NT/VC emitidos. 64 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2011, isto é, o número de utentes que receberam NT/VC em Página 84 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

85 A tabela seguinte apresenta indicadores referentes às transferências, tais como número de NT/VC emitidos, recusas de transferências, cativações em hospitais convencionados e devoluções após a cativação por ARS em Tabela 16 ARS: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC em 2011 Indicadores de transferências Norte Centro LVT Alentejo Algarve País NT/VC emitidos Episódios para os quais foram emitidos NT/VC Recusas de transferência Expurgo na sequência de transferência Cativados em H. SNS Cativados em H. convencionados Devoluções (após cativação) No que se refere às transferências de utentes no âmbito do SIGIC, a ARS LVT é a que tem maior número de utentes com NT/VC mas em percentagem de episódios que recebem NT/VC sobre o número de episódios entrados em LIC a região Algarve é a que apresenta maior valor com 33,5% de casos. A transferência entre hospitais públicos é residual representado 4,3% do total de transferências e 0,2% do total das entradas. 65 Este valor para os anos de 2007 e 2008 não corresponde aos valores presentes no relatório de 2008, pois os valores dados anteriormente correspondiam aos episódios com NT/VC emitidos e não ao total de NT/VC emitidos. 66 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2011, isto é, o número de utentes que receberam NT/VC em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 85 de 245

86 O próximo gráfico apresenta a distribuição dos episódios com NT/VC emitidos durante o ano de Gráfico 45 País: Estrutura das transferências em 2011 Em 2011 foram emitidos NT/VC a episódios dos quais 38,3% foram recusados utentes estão em posse de NT/VC que a 31 de Dezembro de 2011 não tinham ainda decidido sobre a transferência. Dos NT/VC emitidos e cativados em 2011 foram realizadas cirurgias e devolvidos ao HO episódios. O processo de transferência para além de possibilitar soluções alternativas para os episódios sem solução atempada nos respetivos hospitais de origem é um mecanismo importante na manutenção das listas, permitindo expurgar os utentes que já não aguardam cirurgia. 67 Este gráfico refere-se exclusivamente a NT/VC emitidos em 2011, isto é, um utente com NT/VC emitido em 2010 e operado em 2011 não aparecerá neste mapa. Página 86 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

87 No próximo gráfico observa-se a distribuição das devoluções ao hospital de origem (HO) após cativação por motivos em Distribuição das devoluções ao HO por motivos em 2011 Sem indicação cirúrgica Utente s/ condições operatórias por motivos clínicos A pedido do utente por motivos pessoais plausíveis Desistência Outros Motivos Cuidados especiais não disponíveis Proposta não adequada à situação clínica do utente Desacordo com a proposta cirúrgica O HD opta por não realizar a cirurgia Já operado no hospital de origem Incapacidade técnica para realizar a cirurgia Devoluções: Devoluções Gráfico 46 País: Distribuição das devoluções ao HO por motivos em 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 87 de 245

88 3.5. QUALIDADE A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade tais como a percentagem de episódios em lista de inscritos para cirurgia (LIC) com tempo de espera (TE) superior ao tempo máximo de resposta garantido (TMRG) 68 para a respetiva prioridade e patologia, percentagem de não conformidades (NC), entre outros. Tabela 17 País: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2011 Indicadores de qualidade homóloga 2010/2011 (%) % LIC > TMRG 43,5% 24,2% 21,6% 18,4% 13,0% 15,8% 21,5% % LIC > 3 meses 72,0% 62,6% 56,5% 54,4% 50,9% 53,5% 5,1% Média do TE da LIC acima do percentil 90 (em meses) % LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível % LIC não transferida por falta de oferta > TMRG 23,6 14,3 10,6 9,0 8,1 8,7 7,4% 43,0% 22,4% 37,4% 36,9% 34,8% 44,8% 28,7% 43,5% 24,2% 21,6% 18,4% 12,8% 15,6% 21,9% % Operados >TMRG 25,6% 21,1% 16,0% 9,8% 7,7% 9,1% 18,2% % Operados prioritários > TMRG 29,5% 24,6% 19,9% 15,3% 12,1% 13,2% 9,1% %Expurgo face às saídas 22,1% 23,8% 17,5% 17,0% 15,2% 14,5% -4,6% % Óbitos face às saídas 0,5% 0,6% 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,0% %NC administrativas face às 69 n.a. 26,1% 33,3% 35,9% 35,3% 15,0% -57,5% entradas Um indicador importante de qualidade é o referente à percentagem de inscritos que ultrapassaram os tempos máximos de resposta garantido estabelecidos para as respetivas prioridades. Este que tinha vindo a reduzir-se desde 2006 em 2011 volta a crescer traduzindose numa variação homóloga de 21,5%. A percentagem de LIC intransferível com tempo de espera superior ao TMRG face à LIC intransferível refere-se a um subgrupo de utentes para os quais foi considerado pelo hospital ser prejudicial a transferência. Neste subgrupo os utentes estão particularmente fragilizados. A 68 TMRG: P1-Geral 270 dias; P1-NM 60 dias; P2-Geral 60 dias; P2-NM 45 dias; P3 15 dias; P4 3 dias. 69 Em 2006 não erram geradas não conformidades. Em 2008 houve um aperfeiçoamento. Página 88 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

89 percentagem de casos que ultrapassam os TMRG é muito elevada e atinge o seu valor máximo em Existem estudos que apontam para que a permanência em LIC de um utente por mais de 3 meses traduz uma gestão ineficiente por parte do hospital. Ainda que o número de casos tenha vindo a diminuir, manteve-se em 2011 acima dos 50%. No que se refere ao tempo de espera em LIC, o grupo de utentes que se encontram nos 10% que mais tempo esperaram em 2011, esperam em média cerca de 9 meses (2 vezes mais que a média de todos os utentes em LIC). Este indicador quando comparado com a mediana nacional indica a equidade com que a gestão da LIC é efetuada. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 89 de 245

90 A próxima tabela apresenta os indicadores de qualidade tais como a percentagem de episódios em lista com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido para a respetiva prioridade e patologia, percentagem de não conformidades por ARS para Tabela 18 ARS: Indicadores de qualidade em 2011 Indicadores de qualidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País % LIC > TMRG 9,0% 25,1% 17,7% 7,8% 18,4% 15,8% % LIC > 3 meses 47,1% 60,5% 56,6% 42,9% 59,3% 53,5% Média do TE da LIC acima do percentil 90 % LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível % LIC não transferida por falta de oferta > TMRG 8,1 10,2 8,8 6,9 9,1 8,7 14,6% 68,6% 37,1% 42,1% 38,9% 44,8% 8,9% 24,9% 17,5% 7,7% 18,3% 15,6% % Operados >TMRG 7,5% 13,0% 8,7% 3,4% 17,4% 9,1% % Operados prioritários > TMRG 9,9% 17,2% 13,8% 6,8% 23,0% 13,2% %Expurgo face às saídas 15,7% 13,5% 13,5% 11,5% 16,9% 14,5% % Óbitos face às saídas 0,2% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% %NC administrativas face às entradas 14,0% 9,3% 19,2% 20,4% 14,1% 15,0% As ARS do Centro e Algarve são as que apresentam em 2011 piores indicadores de qualidade. Podemos observar que a ARS Centro é a região com mais utentes a aguardar com tempo de espera desadequado, com uma maior percentagem de utentes em lista há mais de 3 meses, com uma média de TE mais elevada para os utentes em LIC acima do percentil noventa. O Algarve supera a ARS Centro na percentagem de episódios com tempo de espera superior ao TMRG, nos operados prioritários com tempo de espera superior ao TMRG e no expurgo. O Alentejo destaca-se pela positiva em quase todos os indicadores. Página 90 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

91 % LIC >TMRG Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico representa a distribuição dos utentes inscritos a aguardar cirurgia que ultrapassam o tempo máximo de resposta garantida para a respetiva prioridade. Neste gráfico podemos ver a distribuição da LIC com tempo de espera (TE) superior ao TMRG 70 pelas diferentes prioridades e por sua vez a percentagem apresentada na tabela abaixo representa a percentagem de LIC com TE superior ao TMRG face a LIC para a prioridade. Evolução da % LIC > TMRG por prioridade operacional desde 2006 até % P4 P3 P2-NM P2-Geral P1-NM P1-Geral 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 47 País: Evolução da % LIC> TMRG por prioridade operacional desde 2006 até P4 91% 88% 79% 81% 62% 82% P3 88% 82% 61% 61% 57% 56% P2-NM 47% 37% 28% 16% 13% 20% P2-Geral 68% 52% 42% 36% 31% 31% P1-NM 55% 51% 47% 23% 18% 26% P1-Geral 41% 22% 20% 17% 12% 15% 70 TMRG: P1-Geral 270 dias; P1-NM 60 dias; P2-Geral 60 dias; P2-NM 45 dias; P3 15 dias; P4 3 dias. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 91 de 245

92 O quadro anterior mostra que não obstante a melhoria no acesso com menos utentes a ultrapassarem os TMRG, para as prioridades mais elevadas as instituições continuam a não ter capacidade em oferecer uma resposta adequada. Em ,6% de utentes que ultrapassam o TMRG são da prioridade 4 (urgência diferida), apesar de poucos, ultrapassam quase todos o TMRG (82% dos utentes). Página 92 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

93 No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana de tempo de espera dos utentes que aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2006 e 2011 em cada ARS. Evolução da LIC por habitantes LIC TMRG/1.000 hab. LIC > TMRG/1.000 hab. Alentejo Algarve Centro LVT Norte LIC/1.000 Hab. Gráfico 48 ARS: Evolução da LIC por habitantes em 2006 e 2011 A ARS com menos utentes em LIC a ultrapassar o TMRG por habitantes é a ARS Alentejo e em 2011 é no Centro que se observa o maior número de episódios com tempo de espera superior ao TMRG por habitantes. Há uma tendência que sobressai em todas as regiões é a redução da proporção da LIC superior ao TMRG no total de LIC entre 2006 e Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 93 de 245

94 O próximo gráfico apresenta por ordem decrescente a percentagem de episódios em LIC que ultrapassam o TMRG, por distrito de residência em 2006 e PORTALEGRE CASTELO BRANCO VIANA DO CASTELO Distribuição da % LIC > TMRG por distrito de residência VISEU COIMBRA GUARDA SETUBAL FARO AVEIRO LISBOA SANTAREM BRAGANCA EVORA BRAGA LEIRIA VILA REAL BEJA PORTO 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% %LIC > TMRG Gráfico 49 Distrito residência: Percentagem da LIC> TMRG em 2006 e 2011 Sobressai genericamente que entre 2006 e 2011 existiu uma melhoria significativa na redução dos episódios em LIC que ultrapassavam os TMRG. Outro aspeto relevante é o da assimetria entre regiões nas mudanças observadas, como é o caso de Leiria que passa de 60% de casos para 10% quando comparado com outros com menos de 20% de redução. Os distritos de Setúbal, Guarda, Coimbra e Viseu apresentam percentagens de episódios em LIC com TE superior aos TMRG, acima dos 20%. Por sua vez os distritos que apresentam menor percentagem são Beja, Porto e Viana do Castelo com 8,9%, 7,8% e 3,0% respetivamente. Página 94 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

95 % Op>TMRG Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico representa a distribuição dos utentes operados que ultrapassam o tempo máximo de resposta garantida e a respetiva prioridade operacional desde 2006 até A altura de cada coluna representa a parcela em cada prioridade dos utentes que ultrapassaram o TMRG. O valor percentual na tabela abaixo representa a percentagem de operados com tempo de espera superior ao TMRG face aos operados para a respetiva prioridade. Evolução da %operados > TMRG por prioridade operacional 100% P4 P3 P2-NM P2-Geral P1-NM P1-Geral 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 50 País: Evolução dos operados> TMRG por prioridade operacional de 2006 a P4 21% 17% 14% 12% 12% 14% P3 29% 21% 15% 12% 11% 11% P2-NM 26% 27% 28% 20% 13% 12% P2-Geral 35% 28% 22% 17% 12% 15% P1-NM 12% 17% 17% 13% 13% 12% P1-Geral 24% 17% 14% 7% 6% 7% Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 95 de 245

96 Podemos observar que a distribuição dos utentes operados fora do TMRG é em valor absoluto mais expressivo na prioridade 1 não NM. A prioridade 2 sem NM e a prioridade 4 são as que tem maior percentagem de operados com TE superior ao TMRG com 15% e 14% respetivamente em No entanto em termos de valores relativos é na prioridade 2 não NM que se observa mais episódios. Ao longo do período de observação ( ) observam-se em todas as prioridades exceto na prioridade 1 NM uma redução da percentagem de casos que ultrapassam os TMRG. Página 96 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

97 O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem dos operados com TE acima do TMRG, distribuído por distrito de residência e ordenado por ordem decrescente. Distribuição da %operados > TMRG por distrito de residência FARO COIMBRA VISEU GUARDA SETUBAL AVEIRO CASTELO BRANCO LISBOA BRAGA LEIRIA PORTO VILA REAL VIANA DO CASTELO BRAGANCA SANTAREM PORTALEGRE EVORA BEJA 0% 10% 20% 30% 40% 50% %operados > TMRG Gráfico 51 Distrito residência: Percentagem dos operados> TMRG em 2006 e 2011 As considerações tidas para o gráfico da LIC (Gráfico 49) também se aplicam a este gráfico. Os distritos que apresentam mais operados com TE superior ao TMRG são Coimbra com 15,3% e Faro com 16,7%. Os distritos de Évora e Beja distinguem-se por terem a menor percentagem 4,3% e 3,3% respetivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 97 de 245

98 O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos motivos de expurgo por cada região em Em cada ARS é apresentada a percentagem de expurgo face às saídas. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Distribuição do expurgo em cada região por motivos em 2011 Perda de indicação cirúrgica Outros Operado fora do SIGIC Óbito NT/VC expirado Erro processual Desistência Norte (15,7%) Centro (13,5%) LVT (13,5%) Alentejo (11,5%) Algarve (16,9%) Gráfico 52 ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2011 O expurgo por motivo de desistência é os mais comuns. O motivo que apresenta menor valor é o óbito. No Algarve o expurgo na sequência de transferência adquire particular relevância. Na região Norte um motivo que atinge aqui a sua expressão máxima é o expurgo por cirurgia fora do âmbito da atividade pública programada (o que significa que se realizou numa instituição privada fora do âmbito SIGIC ou por via dos serviços de urgência). Página 98 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

99 O próximo gráfico mostra a distribuição dos motivos de expurgo no país em Distribuição do expurgo em 2011 Desistência 16% Erro processual 30% NT/VC expirado 20% 16% 8% 2% 8% Óbito Operado fora do SIGIC Outros Perda de indicação cirúrgica Gráfico 53 País: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2011 No país o motivo com mais frequência é a desistência. O tempo de espera médio nos casos de desistência é de 6,6 meses. 2,4 vezes superior ao da média do tempo de espera dos doentes operados nas respetivas prioridades. A percentagem de expurgo com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido é de 98,5%., quase 11 vezes mais que para os operados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 99 de 245

100 Na tabela seguinte observa-se o expurgo no ano de 2011, distribuído em cada região por motivos. Tabela 19 ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano de 2011 Motivos de expurgo dos episódios Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Desistência homóloga desistência -15,7% -13,85-18,5% 3,2% -28,7% -16,1% Erro processual homóloga erro processual 123,2% 71-20,4% -16,3% 28,1% 15,4% 33,8% NT/VC expirado homóloga NT/VC expirado -4,2% -53,6% -39,6% 49,6% -21,3% -33,5% Óbito homóloga óbito -14,6% -19,6% -6,5% -9,1% 0,0% -12,3% Operado fora do SIGIC homóloga operado fora do SIGIC 193,2% 72 0,3% 11,1% -7,5% 2,8% 73% Outros homóloga outros 12,3% 33,2% -18,8% 56,3% 32,7% 5,0% Perda de indicação cirúrgica homóloga perda de indicação cirúrgica -2,2% -10,8% -7,3% -1,5% -20,2% -6,6% Total expurgo %Expurgo/Saídas 15,7% 13,5% 13,5% 11,5% 16,9% 14,5% A região com expurgo mais elevado é a região Norte. As regiões do Norte e Alentejo aumentam o expurgo. 71 Representa mais episódios expurgados por este motivo. 72 Representa mais episódios expurgados por este motivo. Página 100 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

101 4. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO 73 A cirurgia de ambulatório representa cerca de 48% do total da atividade cirúrgica, a nível nacional, no ano de 2011, correspondendo a episódios operados nos hospitais. No quadro seguinte, observa-se a evolução dos indicadores da cirurgia de ambulatório nos últimos 6 anos e respetiva variação entre 2010 e Tabela 20 Cirurgia de ambulatório: Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2006 até 2011 Indicadores de cirurgia de ambulatório hom. 2010/2011 (%) % Operados em ambulatório 15,5% 9,9% 37,6% 44,7% 47,0% 47,9% 1,9% Operados em ambulatório ,3% Média de TE dos op. em amb. em meses 4,0 3,9 2,9 2,4 2,2 2,2 0,0% Coeficiente da variação do TE dos op. amb. ajustado à prioridade 176,0% 148,5% 142,5% 143,7% 148,8% 125,1% -15,9% Média de idade dos op. em amb ,0% Operados grupo A ,3% % Operados em amb. grupo A 17,9% 12,1% 52,9% 62,9% 66,2% 67,8% 2,4% Operados grupo B ,3% % Operados em amb. grupo B 4,4% 0,7% 3,2% 5,5% 6,2% 6,8% 9,7% % Operados em amb. > TMRG 17,7% 16,9% 8,8% 5,0% 4,1% 4,2% 2,4% % de conversões em cirurgias de 76 7,3% 1,0% 0,7% 0,3% 0,4% 0,4% 0,0% internamento 73 Foram consideradas cirurgias de ambulatório, as cirurgias que os hospitais assinalaram como tal. 74 É um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário. 75 É um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário. 76 Número de cirurgia que foram consideradas de ambulatório mas que efetivamente tiveram internamento. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 101 de 245

102 Observou-se um crescimento da cirurgia em regime de ambulatório no ano 2011 de 6,3% em relação ao ano de 2010, quanto aos tempos de espera dos utentes operados nesse regime manteve-se igual a 2010, sendo de 2,2 meses. A idade média dos utentes operados em ambulatório é de 55 anos. A percentagem de utentes operados em ambulatório com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (TMRG) é de 4,2%. Parte significativa (68%) da lista de procedimentos ajustados à cirurgia de ambulatório já é executado neste regime. Página 102 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

103 A próxima figura apresenta a percentagem de episódios operados em ambulatório face ao total de operados por cada distrito de residência no ano de 2006 e de %Operados em ambulatório face ao total de operados no ano de 2006 e 2011 Gráfico 54 Cirurgia de ambulatório: %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2011 Podemos observar que em 2006 a percentagem de cirurgias em regime de ambulatório era pouco significativo em todo o país. Em 2006 eram os utentes residentes no distrito de Coimbra que mais cirurgia tinham neste regime com uma valor acima do 25%. Em 2011 podemos observar que a percentagem de operados em regime de ambulatório aumentou consideravelmente em todos os distritos. Os distritos de Santarém, Porto e Braga apresentam percentagens acima dos 50%. Os distritos com menos utentes operados neste regime são os de Bragança e Portalegre com valores abaixo dos 40%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 103 de 245

104 Operados Padrão Operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Os próximos quadros apresentam o número de operados e operados padrão em cirurgia de ambulatório e internamento Evolução dos operados desde 2006 até 2011 Internamento Ambulatório Gráfico 55 Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados desde 2006 até Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2011 Internamento Ambulatório Gráfico 56 Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados padrão 77 desde 2006 até 2011 Os quadros acima mostram um crescimento da cirurgia de ambulatório em grande medida à custa da diminuição das cirurgias em regime de internamento. 77 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso relativo devido a arredondamentos Página 104 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

105 A tabela seguinte traduz os valores observados nos gráficos anteriores mostrando a evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até Tabela 21 Cirurgia de ambulatório: Evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até 2011 Ano Total operados % Operados ambulatório Total operados padrão % operados padrão amb. MPR amb. MPR. int ,9% ,9% 0,58 1, ,0% ,6% 0,59 1, ,7% ,6% 0,53 1, ,6% ,7% 0,46 1, ,9% ,0% 0,50 1, ,5% ,6% 0,68 1,32 Apesar do número de cirurgias de ambulatório representar cerca de metade das intervenções cirúrgicas, quando ponderadas pelo indicador de complexidade o esforço mais significativo está associado à cirurgia em regime de internamento. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 105 de 245

106 O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico em Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico em 2011 Doença do Olhos e anexos Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 3,7% 4,4% 4,7% 4,9% 5,6% 13,4% 5,8% 7,3% 13,1% 37,0% Ossos, tecidos moles e articulações Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Doença do útero e anexos Outras doenças da cabeça e pescoço Neoplasias malignas da pele Outros Gráfico 57 Cirurgia de ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico em ano 2011 Tabela 22 Cirurgia de ambulatório: Grupos nosológicos que estão incluídos em outros em 2011 Grupo Nosológico %Op. amb. face ao total de op. amb. Hérnias Inguino-femurais 3,3% Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 2,7% Varizes dos membros inferiores 2,6% Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 1,5% Doença benigna da mama 1,2% Doença da Vesícula Biliar 0,6% Cancro da cabeça e pescoço 0,5% Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 0,3% Coluna Vertebral 0,1% Outros cancros da região abdominopélvica 0,1% Doença do Coração 0,1% Doença da Tiroide 0,1% Cancro da mama 0,1% Outros cancros da região torácica 0,1% O grupo nosológico que realiza mais cirurgias em regime de ambulatório são os procedimentos nas doenças dos olhos e anexos com 37,0% do total de cirurgias realizadas em ambulatório. Página 106 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

107 %Operados %Operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Os gráficos seguintes mostram a distribuição dos operados por sexo e classe étaria em 2006 e % Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2006 Homens Mulheres 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 58 Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em % Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2011 Homens Mulheres 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 59 Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2011 Em 2011 a classe etária com mais cirurgias realizadas em regime de ambulatório está entre os 70 e 80 anos. Nesta análise comparativa entre 2006 e 2011 pode observar-se que o número de operados com idades dos 70 aos 80 anos cresceu significativamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 107 de 245

108 %Operados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte mostra a distribuição dos operados por classe étaria em internamento e ambulatório. 25% Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias em 2011 Internamento Ambulatório 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40 40< idade 50 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 60 Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias em 2011 Observa-se que o maior pico nas cirurgias em regime de ambulatório se encontra entre ao 50 e 70 anos. Nas idades dos 30, 40, 50 e 60 anos 44% de casos foram realizados em cirurgia de ambulatório. A idade média dos utentes operados em ambulatório é de 55 anos e dos operados em regime de internamento é de 54 anos. Página 108 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

109 %Operados em ambulatório Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução da percentagem dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até % Evolução da %Operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2011 Norte Centro LVT Alentejo Algarve 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 61 Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2011 As regiões que aumentaram a sua percentagem de produção em ambulatório no ano de 2011 foram o Norte e o Centro. Destacam-se a região do Algarve e Norte com uma percentagem de 51% face ao total de operados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 109 de 245

110 %Operados ambulatório Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por distrito de residência em As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição relativamente ao ano de % 50% %Operados em ambulatório por distrito de residência em 2011 Média nacional 47,9% 40% 30% 20% 10% 0% Distrito de residência Variação face a n-1 Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Gráfico 62 Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por distrito de residência em 2011 A maioria dos distritos apresentam uma taxa de ambulatório entre os 40% e 50%. Em 2011 os distritos com mais residentes operados em ambulatório são os de Braga, Porto e Santarém com percentagem acima do 50%. Página 110 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

111 %Operados em ambulatório Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo de serviço em As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição relativamente ao ano de % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% %Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2011 Grupo de serviço Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição Gráfico 63 Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2011 Os grupos de serviço com mais operados em ambulatório em 2011 são Oftalmologia, cirurgia pediátrica e cirurgia plástica/dermatologia com percentagens acima dos 60%. As posições dos grupos de serviço face a 2010 mantiveram-se quase para todos os grupos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 111 de 245

112 %Op. amb. grupo/ operados total grupo Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem de cirurgias de ambulatório do grupo A 78 e B 79 face ao total de operados para esse mesmo grupo. 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% %Operados em ambulatório grupo A e B Gráfico 64 Cirurgia de ambulatório: Evolução do número de operados em ambulatório do grupo A e B desde 2006 até 2011 O crescimento de cirurgias de ambulatório é particularmente mais expressivo nas cirurgias do grupo A que representa os casos menos complexos. 78 Grupo A (em CA) é um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). 79 Grupo B (em CA) é um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Página 112 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

113 5. GRUPOS NOSOLÓGICOS Os grupos nosológicos 80 agrupam os episódios de acordo com a patologia e os procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não especializados. Os gráficos seguintes ilustram a distribuição da lista de inscritos para cirurgia (LIC) por grupos nosológicos não oncológicos e por grupos nosológicos oncológicos no ano de 2011, por ordem decrescente. Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2011 LIC TMRG LIC>TMRG Ossos, tecidos moles e articulações Doença do Olhos e anexos Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Varizes dos membros inferiores Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Hérnias Inguino-femurais Doença da Vesícula Biliar Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Coluna Vertebral Doença do útero e anexos Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Outras doenças da cabeça e pescoço Doença benigna da mama Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Doença da Tiróide Obesidade Doença benigna da próstata Doença do Coração Doença do Cólon (intestino grosso) Doença do Sistema nervoso central Outras doenças da região torácica Nº episódios em LIC Gráfico 65 Grupos nosológicos: Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em No glossário pode encontrar a constituição dos grupos nosológicos Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 113 de 245

114 Grandes agrupamentos de patologias não NM Entradas não oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Gráfico 66 Grupos nosológicos: Entradas não oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Página 114 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

115 Idade média dos utentes referentes às Entradas não oncológicas por distrito de residência em 2011 Gráfico 67 Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas não oncológicas por distrito de residência em 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 115 de 245

116 Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2011 LIC TMRG LIC>TMRG Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região abdominopélvica Cancro da cabeça e pescoço Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Cancro da próstata Carcinoma do útero (corpo e cervix) Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Nº episódios em LIC Gráfico 68 Grupos nosológicos: Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2011 Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em doença dos olhos e anexos. O grupo nosológico oncológico mais frequente em LIC são os procedimentos em neoplasias malignas (NM) da pele. Página 116 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

117 Grandes agrupamentos de patologias NM Entradas oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Gráfico 69 Grupos nosológicos: Entradas oncológicas por habitantes por distrito de residência em 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 117 de 245

118 Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de residência em 2011 Gráfico 70 Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de residência em 2011 Página 118 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

119 Nos gráficos seguintes observam-se a evolução da mediana de tempo de espera da LIC em 2011 face a 2006 por grupos nosológicos não oncológicos e oncológicos, encontrando-se por ordem decrescente, em relação ao ano Mediana de TE da LIC (em meses) não oncológica por grupo nosológico em 2006 e Obesidade Coluna Vertebral Varizes dos membros inferiores Ossos, tecidos moles e articulações Doença benigna da próstata Doença da Vesícula Biliar Doença benigna da mama Outras doenças da região torácica Doença da Tiróide Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Hérnias Inguino-femurais Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença do Sistema nervoso central Doença do Cólon (intestino grosso) Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da Doença do Coração Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Outras doenças da cabeça e pescoço Doença do Olhos e anexos Doença do útero e anexos Mediana de TE da LIC em meses Gráfico 71 Grupos nosológicos: Mediana de TE (em meses) da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 119 de 245

120 Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos* 54 casos 49 casos Cancro da próstata Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região abdominopélvica Cancro da cabeça e pescoço Carcinoma do útero (corpo e cervix) Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica *Excisão de lesão de tecido mole ncop 12 casos *Excisões ou destruições de lesão ou de tecido do cérebro ncop 10 casos Mediana de TE da LIC em dias Gráfico 72 Grupos nosológicos: Mediana de TE (em dias) da LIC oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2011 Exceto para obesidade em todos os outros procedimentos observa-se entre 2006 e 2011 uma redução significativa da mediana do TE da LIC. Os grupos nosológicos não oncológicos com mediana do tempo de espera mais baixa são os procedimentos em doenças do útero e anexo e em doenças dos olhos e anexo com 2 meses e 2,2 meses respetivamente. O grupo nosológico oncológico com mediana do tempo de espera mais baixa são os procedimentos em cancros da região torácica e cancro do cólon e reto ambas com 16 dias. Página 120 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

121 As figuras seguintes ilustram a distribuição da atividade cirúrgica padrão por grupos nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano 2011, por ordem decrescente. Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2011 Ossos, tecidos moles e articulações Doença do Olhos e anexos Doença do Coração Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Coluna Vertebral Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Outras doenças da cabeça e pescoço Doença do útero e anexos Hérnias Inguino-femurais Doença da Vesícula Biliar Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Varizes dos membros inferiores Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença benigna da mama Doença do Sistema nervoso central Doença da Tiróide Doença do Cólon (intestino grosso) Doença benigna da próstata Obesidade Outras doenças da região torácica H.SNS H.Conv. H.Prot Nº operados padrão Gráfico 73 Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2011 Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em doenças dos olhos e anexos, com 25,6% e 14,1% do total de operados padrão no País, respetivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 121 de 245

122 Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2011 H.SNS H.Conv. H.Prot. Outros cancros da região abdominopélvica Cancro do Cólon e recto Neoplasias malignas da pele Cancro da cabeça e pescoço Cancro da mama Cancro da próstata Outros cancros da região torácica Carcinoma do útero (corpo e cervix) Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Nº operados padrão Gráfico 74 Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2011 Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos hospitais são os procedimentos em cancros na região abdominopélvica e os procedimentos em cancro do cólon e reto, com 27,4% e 24% do total de operados padrão NM no País, respetivamente. Página 122 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

123 A figura seguinte ilustra a distribuição dos operados por prioridade e por grupos nosológicos não oncológicos no ano de 2011, por ordem decrescente. Distribuição dos operados não oncológicos por prioridade por grupo nosológico em 2011 Doença do Olhos e anexos Ossos, tecidos moles e articulações Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Doença do útero e anexos Outras doenças da cabeça e pescoço Hérnias Inguino-femurais Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Varizes dos membros inferiores Doença da Vesícula Biliar Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença benigna da mama Coluna Vertebral Doença do Coração Doença da Tiróide Doença benigna da próstata Doença do Sistema nervoso central Doença do Cólon (intestino grosso) Obesidade Outras doenças da região torácica P1 P2 P3 P Nº episódios operados Gráfico 75 Grupos nosológicos: Distribuição dos operados não oncológicos por prioridade por grupo nosológico em 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 123 de 245

124 >5000 Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta o número de hospitais com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias não oncológicas em Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias não oncológicas em 2011 Patologias dos tecidos moles Patologias cabeça e pescoço Patologias osteoarticular Oftalmologia Patologias abdominal e pélvica Nº hospitais Nº episódios com cirurgia Gráfico 76 Grupos nosológicos: Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias não oncológicas em 2011 Página 124 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

125 A figura seguinte ilustra a distribuição dos operados por prioridade e por grupos nosológicos oncológicos no ano de 2011, por ordem decrescente. Distribuição dos operados oncológicos por prioridade por grupo nosológico em 2011 P1 P2 P3 P4 Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região abdominopélvica Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Cancro da cabeça e pescoço Carcinoma do útero (corpo e cervix) Cancro da próstata Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Nº episódios operados Gráfico 77 Grupos nosológicos: Distribuição dos operados oncológicos por prioridade por grupo nosológico em 2011 Quando observamos os procedimentos em patologias não oncológicas estes têm maioritariamente prioridade 1 associada, já no que se refere aos operados em neoplasias malignas a prioridade 2 é a mais frequente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 125 de 245

126 >500 Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta o número de hospitais do SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias oncológicas em Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias oncológicas em 2011 NM Pele NM abdominal e pélvica NM Mama NM Cabeça e pescoço Outros NM Nº hospitais Nº episódios com cirurgia Gráfico 78 Grupos nosológicos: Distribuição do número de hospitais SNS com determinado volume de cirurgias em determinadas patologias oncológicas em 2011 É muito significativo o número de hospitais que aborda patologias para a qual não conseguem ter casuística significativa para garantir experiência adequada. Página 126 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

127 Os gráficos seguintes apresentam a média do tempo de espera (TE) dos utentes operados por grupo nosológico não oncológico e oncológico, em 2006 e 2011, estando por ordem decrescente, em relação ao ano de Média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo nosológico Obesidade Varizes dos membros inferiores Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido Coluna Vertebral Doença da Tiróide Doença benigna da próstata Doença da Vesícula Biliar Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência Doença benigna da mama Hérnias Inguino-femurais Ossos, tecidos moles e articulações Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho Doença do útero e anexos Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da cabeça e pescoço Doença do Olhos e anexos Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos Doença do Cólon (intestino grosso) Doença do Sistema nervoso central Doença do Coração Outras doenças da região torácica Média de TE dos operados em meses Gráfico 79 Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo nosológico em 2006 e 2011 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 127 de 245

128 Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico Cancro da próstata Cancro da cabeça e pescoço Outros cancros da região abdominopélvica Carcinoma do útero (corpo e cervix) Neoplasias malignas da pele Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Média de TE dos operados em dias Gráfico 80 Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em 2006 e 2011 Em relação à média de tempo de espera dos utentes operados dos grupos nosológicos não oncológicas, os procedimentos em obesidade, doenças do cólon e doenças na região torácica tiveram um aumento face a 2006 de cerca de 68 dias, 13 dias e 2 dias, respetivamente. Nos restantes grupos nosológicos houve uma diminuição do tempo médio de espera, sendo mais significativo nos procedimentos das doenças das amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido e nas varizes dos membros inferiores. No ano 2011, os procedimentos em doenças da região torácica, doenças do coração e doenças do sistema nervoso central, destacam-se dos restantes grupos, com menos de 1 mês de tempo de espera médio dos utentes operados. Página 128 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

129 No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos todos eles diminuíram a média do tempo de espera dos operados, no entanto a maior diminuição verifica-se nos procedimentos do cancro da próstata que apesar de ainda ter o maior tempo de espera este diminui desde dias, encontrando-se em 49 dias. Também a média do tempo de espera dos procedimentos em neoplasias malignas da pele diminui significativamente encontrando-se nos 22 dias o que representa uma diminuição de quase 50% desde Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 129 de 245

130 As tabelas seguintes apresentam um conjunto de indicadores sobre a LIC, a 31 de Dezembro de 2011, distribuída pelos vários grupos nosológicos, referindo a sua variação em relação a Tabela 23 Grupos nosológicos não oncológicos: Indicadores da LIC a Grupo Nosológico Não Oncológico LIC hom. LIC (%) hom. Entradas (%) Mediana do TE da LIC (meses) hom. mediana TE da LIC (%) % LIC >TMRG Ossos, tecidos moles e articulações ,0% 8,2% 4,57 19,1% 19,8% Doença do Olhos e anexos ,1% 10,7% 2,23 19,6% 7,7% Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido ,8% 0,8% 3,43-5,5% 11,4% Varizes dos membros inferiores ,9% 2,0% 5,27 28,5% 20,7% Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) ,4% 6,0% 2,73 5,1% 12,8% ,4% 5,6% 2,63-1,3% 13,8% Hérnias Inguino-femurais ,9% 1,2% 3,20 9,1% 13,1% Doença da Vesícula Biliar ,4% 0,9% 4,20 18,9% 19,0% Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho ,5% 5,3% 3,57 16,3% 11,8% Coluna Vertebral ,1% 11,7% 5,30 2,6% 23,7% Doença do útero e anexos ,5% 1,4% 1,97-7,8% 6,1% Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência ,1% 0,7% 3,17-3,1% 14,1% Outras doenças da cabeça e pescoço ,9% 12,2% 2,50-3,8% 11,0% Doença benigna da mama ,2% 5,3% 4,17 26,3% 21,4% Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos ,6% -1,2% 2,67-1,2% 13,3% Doença da Tiroide ,2% 10,4% 3,73 13,1% 15,1% Obesidade ,3% -10,1% 10,30 82,8% 55,4% Doença benigna da próstata ,4% 5,3% 4,33 20,4% 22,6% Doença do Coração ,6% 2,4% 2,70 11,0% 15,6% Doença do Cólon (intestino grosso) 476 9,9% 3,4% 2,95 4,1% 18,5% Doença do Sistema nervoso central 392 0,3% -3,7% 3,02-26,4% 30,9% Outras doenças da região torácica ,1% 9,4% 3,87 45,0% 29,1% Os grupos nosológicos não oncológicos com mais utentes em LIC são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e doença dos olhos e anexos no entanto estes também são os procedimentos mais operados. Página 130 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

131 Tabela 24 Grupos nosológicos oncológicos: Indicadores da LIC a Grupo Nosológico Oncológico LIC hom. LIC (%) hom. Entradas (%) Mediana do TE da LIC (dias) hom. mediana TE da LIC (%) % LIC >TMRG Neoplasias malignas da pele ,7% 7,4% 31 24,0% 29,9% Outros cancros da região abdominopélvica 876 6,8% 2,9% 25 4,2% 23,6% Cancro da cabeça e pescoço ,1% 13,7% 24 13,6% 26,6% Cancro da mama 407 6,3% 4,8% 18 5,9% 8,8% Cancro do Cólon e reto ,7% 5,9% 16-5,9% 14,3% Cancro da próstata 293 2,1% 7,0% 33 10,0% 31,1% Carcinoma do útero (corpo e cérvix) ,3% -1,3% 22 29,4% 13,0% Outros cancros da região torácica 84 0,0% 6,6% 16 3,3% 13,1% Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 44-9,3% -5,6% ,4% 59,2% No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos os procedimentos com mais utentes a aguardar cirurgia são em neoplasias malignas da pele. A mediana do tempo de espera dos utentes a aguardar por uma cirurgia em neoplasias malignas (NM) situa-se em quase todos os procedimentos em cerca de um mês. Importa destacar as situações de cancro de cabeça e pescoço com um crescimento de LIC em 34,1%, nestas patologias frequentemente agressivas, 26,6% de utentes excederam os TMRG. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 131 de 245

132 As tabelas seguintes apresentam a produção cirúrgica realizada no ano de 2011, em cada região e no país, por cada habitantes residentes, estando agrupada por grupo nosológico. Tabela 25 Grupo nosológico: Indicadores sobre os episódios operados não oncológicos por habitantes em relação à população residente no ano de 2011 ARS de residência Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Maior Rácio 81 Doença do Olhos e anexos 130,0 90,9 77,8 133,0 56,9 99,2 2,3 Ossos, tecidos moles e articulações 87,3 58,3 65,7 81,9 71,5 71,9 1,5 Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido 68,8 28,9 36,6 18,1 32,0 44,2 3,8 50,3 34,9 40,5 28,7 27,1 41,2 1,9 48,5 19,3 26,8 19,2 26,8 31,8 2,5 Doença do útero e anexos 31,6 21,8 23,8 0,0 17,6 24,6 1,8 Outras doenças da cabeça e pescoço 23,4 9,2 21,4 4,9 5,9 17,8 4,8 Hérnias Inguino-femurais 21,2 13,4 15,0 21,0 14,7 16,9 1,6 Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho 24,3 14,9 12,5 12,6 11,1 16,8 2,2 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 20,2 10,0 15,5 10,4 4,0 15,0 5,1 Varizes dos membros inferiores 21,7 11,4 9,4 8,9 9,5 13,8 2,4 Doença da Vesícula Biliar 15,8 11,3 12,3 18,2 13,2 13,5 1,6 Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 16,1 9,2 9,9 12,5 5,7 11,6 2,8 Doença benigna da mama 11,0 7,1 8,5 7,0 6,9 8,9 1,6 Coluna Vertebral 11,5 5,0 8,9 0,7 3,3 8,2 17,4 Doença do Coração 6,7 7,5 8,0 15,5 0,6 7,4 24,9 Doença da Tiróide 6,2 5,2 4,2 3,6 2,3 5,0 2,7 Doença do Sistema nervoso central 2,8 2,3 4,0 23,3 2,0 4,0 11,9 Doença benigna da próstata 4,3 2,7 3,7 6,0 3,0 3,7 2,2 Doença do Cólon (intestino grosso) 1,9 1,5 2,0 1,5 2,8 1,9 1,8 Obesidade 2,9 0,9 1,3 2,4 1,4 1,8 3,4 Outras doenças da região torácica 0,6 1,2 0,9 0,0 0,2 0,8 6,1 81 O valor inscrito nesta coluna representa entre regiões qual é o maior rácio observado, ou seja, quantas mais vezes a região com mais utentes seus residentes operados tem face à região com menos residentes operados para cada grupo nosológico. Página 132 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

133 Tabela 26 Grupo nosológico: Indicadores sobre os episódios operados oncológicos por habitantes em relação à população residente no ano de 2011 ARS de residência Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Maior Rácio 82 Neoplasias malignas da pele 9,5 9,3 10,7 10,4 15,9 10,2 1,7 Outros cancros da região abdominopélvica 11,0 6,7 9,5 6,7 7,1 9,1 1,6 Cancro da mama 6,1 4,8 6,4 5,7 5,5 5,8 1,3 Cancro do Cólon e recto 5,5 4,4 5,7 4,2 4,5 5,2 1,4 Cancro da cabeça e pescoço 5,8 4,1 5,0 2,1 0,6 4,7 10,0 Carcinoma do útero (corpo e cervix) 2,2 1,6 3,0 1,5 1,6 2,3 2,1 Cancro da próstata 2,1 1,5 1,6 1,7 1,0 1,7 2,1 Outros cancros da região torácica 1,7 1,4 2,2 0,8 0,7 1,7 3,4 Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 1,4 0,6 0,9 0,1 0,2 0,9 15,3 Neoplasias malignas da pele 9,5 9,3 10,7 10,4 15,9 10,2 1,7 Outros cancros da região abdominopélvica 11,0 6,7 9,5 6,7 7,1 9,1 1,6 Cancro da mama 6,1 4,8 6,4 5,7 5,5 5,8 1,3 82 O valor inscrito nesta coluna representa entre regiões qual é o maior rácio observado, ou seja, quantas mais vezes a região com mais utentes seus residentes operados tem face à região com menos residentes operados para cada grupo nosológico. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 133 de 245

134 6. CIRURGIA ONCOLÓGICA O tratamento do cancro faz-se com recurso a um conjunto integrado de procedimentos médicos, cirúrgicos, psicológicos e de intervenção social. O papel da cirurgia é o mais significativo determinante da possibilidade de cura para os tumores sólidos. O tempo de resposta às necessidades da população no tratamento oncológico é da máxima relevância dada a gravidade e o estigma social associado a estas situações. É neste contexto que se efetuou mais um estudo dos episódios cirúrgicos, relativo a utentes que estavam propostos para cirurgia de ressecção por doença oncológica. O presente capítulo foi elaborado com o objetivo de avaliar o acesso e a atividade cirúrgica em neoplasias malignas no país. Página 134 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

135 Nº episódios NM em LIC Nº episódios NM Operados e Entrados Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico ilustra a evolução semanal do número de episódios em lista de inscritos (LIC) com neoplasias malignas (NM), número de episódios entrados NM e operados NM. Evolução semanal da LIC, entradas e operados em NM em LIC NM Entradas NM Operados NM Semanas 1º 2º 3º 4º Gráfico 81 Cirurgia oncológica: Evolução semanal da LIC NM, entradas NM e operados NM em 2011 A LIC em neoplasias malignas tal como a LIC em geral teve uma evolução desfavorável ao longo do ano 2011, apresentando no final do ano um acréscimo em 337 episódios em relação ao ano de A evolução semanal das entradas acompanhou a dos utentes operados, no entanto o rácio entre entradas e saídas manteve-se positivo justificando a acumulação de utentes. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 135 de 245

136 6.1. PROCURA A próxima tabela apresenta os resultados da procura referentes às neoplasias malignas nos últimos 6 anos quer no que respeita a episódios entrados (inscrições para cirurgia no período de 1 ano), quer a episódios a aguardar cirurgia (LIC NM) a 31 de Dezembro de cada ano. Tabela 27 Cirurgia oncológica: Evolução dos resultados da procura referentes às neoplasias malignas desde 2006 até 2011 Indicadores de Procura Indicadores das Entradas homóloga 2010/2011 (%) Entradas NM ,6% %Entradas NM/ Total 7,2% 7,2% 7,6% 7,4% 7,8% 7,8% 0,0% %Entradas NM do sexo masculino Indicadores da LIC 47,6% 48,1% 47,8% 49,3% 48,1% 47,9% -0,4% LIC NM ,3% Mediana do TE da LIC NM em dias ,6% % LIC P1 NM 38,4% 37,1% 36,2% 29,8% 33,4% 34,1% 2,1% % LIC P2 NM 46,8% 51,2% 55,7% 64,0% 61,4% 60,3% -1,8% % LIC P3 NM 14,0% 11,1% 7,5% 5,5% 5,0% 5,3% 6,0% % LIC P4 NM 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,2% 0,3% 50,0% O número de utentes inscritos para cirurgia com neoplasias malignas a 31 de Dezembro de 2011 era de episódios, o que representa cerca de 2,0% da LIC total, no entanto o número de episódios operados em neoplasias malignas representa 9,3% do universo dos operados. O tempo de espera (TE) mediano em LIC NM aumentou 13,6% o que corresponde a mais 3 dias de espera face ao período homólogo. Em 2011 verifica-se aqui também um acentuado aumento das entradas NM em 5,6% face ao ano anterior. A média etária dos utentes entrados em LIC NM é de 66 anos e 47,9% são homens. Página 136 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

137 De 2006 para 2011 operaram-se mais utentes o que representa um crescimento de 54% face aos valores de 2006, este crescimento é discretamente superior ao da atividade global cirúrgica. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 137 de 245

138 A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas numa distribuição por ARS para o ano de Tabela 28 Cirurgia oncológica: Resultados da procura referentes às neoplasias malignas em 2011 por ARS Indicadores de Procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais Indicadores de Entradas Entradas NM homóloga entradas NM 4,0% 5,7% 4,9% 33,0% 8,5% 5,6% %Entradas NM/total 6,5% 7,9% 9,4% 6,7% 8,8% 7,8% % Entradas NM do sexo masculino 47,8% 47,7% 47,8% 47,3% 50,4% 47,9% Idade média das entradas NM Indicadores da LIC LIC NM homóloga LIC NM 8,5% 5,5% 16,4% 83-19,8% 18,5% 84 10,3% Mediana do TE da LIC NM em dias % LIC NM prioritária 60,4% 89,2% 56,3% 63,0% 74,0% 65,9% Idade média da LIC NM A tendência do número de utentes a aguardar cirurgia aumentar verifica-se em todas as ARS face ao período homólogo, exceto na ARS Alentejo que apesar do aumento das entradas em 33% (391 episódios), a sua LIC NM diminui em 19,8% (18 episódios). Este aumento das entradas é acompanhado pelo número de operados que aumentou 367 episódios face a A frequência relativa de episódios neoplásicos face ao total em LVT é superior ao observado na região Norte, no entanto o número de entradas por 1000 habitantes é semelhante nas duas regiões. 83 Corresponde a um aumento de 210 episódios em LIC face ao período homólogo. 84 Corresponde a um aumento de 12 episódios em LIC face ao período homólogo. Página 138 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

139 Nº entradas NM por hab. Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas NM por ARS desde 2006 até ao ano de Evolução das entradas NM por hab. por ARS desde 2006 até 2011 Norte ( ) Centro ( ) LVT ( ) Alentejo ( ) Algarve ( ) Gráfico 82 Cirurgia oncológica: Evolução das entradas NM por habitantes desde 2006 até 2011 Este gráfico mostra que a forma como se agrupam as regiões no que respeita à equidade interregional no que respeita ao acesso em neoplasias malignas. O panorama nacional sofreu alterações significativas entre 2006 e Podemos observar que na ARS Centro ocorrem pequenas variações enquanto que nas ARS Norte e LVT se destacam. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 139 de 245

140 %LIC %LIC Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Nas figuras seguintes observam-se a distribuição por classes etárias e género dos episódios em LIC NM a 31 de Dezembro de 2006 e % 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 0< idade 10 Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em < idade 20 20< idade 30 Homens 30< idade 40< idade Classe etária Mulheres 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 83 Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2006 Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em % 30% 25% 20% 15% 10% 5% Homens Mulheres 0% 0< idade 10 10< idade 20 20< idade 30 30< idade 40< idade Classe etária 50< idade 60 60< idade 70 70< idade 80 80< idade 90 idade >90 Gráfico 84 Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2011 A maioria dos utentes em LIC NM situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade. A média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia de neoplasias malignas a 31 de Dezembro de 2011, era de 67 anos. Página 140 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

141 6.2. OFERTA A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada de neoplasias malignas (NM) desde de 2006 até 2011, assim como a variação desses indicadores, entre 2010 e Tabela 29 Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas desde 2006 Oferta até 2011 Indicadores de Oferta homóloga 2010/2011 (%) Operados NM total ,6% Média Peso Relativo Op. NM Total 1,68 1,70 1,61 1,45 1,29 1,27-1,6% Operados padrão NM Total ,6% Operados NM HO ,6% Operados NM HD ,7% %Expurgo NM/saídas NM 9,9% 10,4% 9,2% 9,6% 8,4% 7,7% -8,3% Saídas NM ,7% %Operados P1 NM 29,2% 30,8% 29,2% 26,9% 27,3% 28,5% 4,4% %Operados P2 NM 40,0% 45,6% 49,9% 52,9% 54,5% 55,7% 2,2% %Operados P3 NM 27,0% 20,6% 17,5% 17,3% 15,5% 13,2% -14,8% %Operados P4 NM 3,8% 3,1% 3,3% 3,0% 2,8% 2,5% -10,7% O número de operados tem vindo a crescer desde 2006 a par da diminuição na média de complexidade dos episódios cirúrgicos (MPR). De 2006 para 2011 observa-se um aumento de 16,8% no esforço cirúrgico global (operados padrão). O crescimento do número total de cirurgias a par com a diminuição do peso relativo decorrem de um crescimento significativo das neoplasias malignas da pele. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 141 de 245

142 A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada referente a neoplasias malignas para o ano de 2011 por ARS. Tabela 30 Cirurgia oncológica: Indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas em 2011 por ARS Indicadores de Oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País Oferta Operados NM total homóloga operados NM 6,3% 5,0% 5,3% 33,9% 9,8% 6,6% Média Peso Relativo Op. NM Total 1,33 1,22 1,28 1,04 1,01 1,27 Operados padrão NM Total Operados NM HO Operados NM HD %Expurgo NM/saídas NM 7,1% 7,3% 8,7% 7,6% 6,1% 7,7% Saídas NM %Op. NM Prioritários 72,7% 83,6% 63,0% 69,7% 85,2% 71,5% O índice de complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do Algarve e Alentejo como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a procedimentos particularmente complexos. A ARS Alentejo é a que apresenta maior variação do número de operados face ao período homólogo de 33,9% (367 episódios), justificando desta forma a diminuição da LIC apesar do crescimento das entradas. Página 142 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

143 A próxima figura apresenta o número de episódios operados com neoplasias malignas (NM) por cada habitantes por ARS no ano de Operados NM por habitantes no ano de 2006 e ,73 4,54 2,66 3,45 2,99 4,51 1,49 3,30 1,61 3,70 Gráfico 85 ARS: Operados NM por habitantes no ano de 2006 e de 2011 Observa-se um crescimento de 2006 para 2011 do número de operados NM por habitantes em todas as ARS. A ARS Alentejo mantém a sua posição com menos cirurgia NM. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 143 de 245

144 6.3. PROCESSO A tabela seguinte apresenta-nos os indicadores como a média do tempo de espera (TE) dos operados, o coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade, percentagem do tempo de pendência dos operados. Tabela 31 Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2011 Indicadores de Processo homóloga 2010/2011 (%) Mediana TE da LIC NM em dias ,6% Tempo médio de pendência por episódio em LIC NM em dias 85 2,5 1,2 1,5 3,3 2,7 3,0 11,1% % LIC NM intransferível 4,1% 6,2% 8,8% 13,0% 12,3% 16,0% 30,1% Média TE dos Operados NM em dias ,0% % Tempo de pendência dos 86 Operados NM 0,3% 0,7% 0,6% 2,0% 0,7% 3,8% 442,9% A média do tempo de espera dos operados NM manteve-se em relação a 2011 nos 24 dias. A mediana do tempo de espera da LIC NM cresceu 13,6% o que corresponde a 3 dias, representando no entanto face a 2006 uma redução de 51%. 85 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. 86 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não. Página 144 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

145 Mediana do TE da LIC NM em dias Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte mostra a distribuição do tempo de espera dos episódios NM em LIC por hospital desde 2006 até O valor inscrito representa a mediana do TE da LIC NM no país. 250 Distribuição da mediana do TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até Gráfico 86 Cirurgia oncológica: Distribuição da mediana de TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até 2011 Em 2011 a mediana do TE da LIC NM aumentou 3 dias face a 2010, estando nos 25 dias. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 145 de 245

146 O gráfico que está apresentado abaixo representa a evolução da mediana do tempo de espera (TE) dos episódios em lista de espera para cirurgia (LIC) por grupo nosológico. Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2011 Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos* casos 49 casos Cancro da próstata Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região abdominopélvica Cancro da cabeça e pescoço Carcinoma do útero (corpo e cervix) Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica *Excisão de lesão de tecido mole ncop 12 casos *Excisões ou destruições de lesão ou de tecido do cérebro ncop 10 casos Mediana de TE da LIC em dias Gráfico 87 Cirurgia oncológica: Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2011 O cancro da próstata e as neoplasias da pela são as patologias que apresentam maior mediana do TE da LIC NM com 33 e 31 dias respetivamente. Um aspeto relevante que se observa neste gráfico é a distribuição significativa nas assimetrias observadas entre patologias em Página 146 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

147 O gráfico que se segue apresenta a evolução da média do tempo de espera dos episódios operados por grupo nosológico. Evolução da Média do TE (em dias) dos Operados NM por Grupo Nosológico Cancro da próstata Cancro da cabeça e pescoço Outros cancros da região abdominopélvica Carcinoma do útero (corpo e cervix) Neoplasias malignas da pele Cancro da mama Cancro do Cólon e recto Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos Média do TE dos Operados NM em dias Gráfico 88 Cirurgia oncológica: Evolução da média de TE (em dias) dos operados NM por grupo nosológico em 2006 e 2011 O cancro da próstata é o procedimento que apresenta maior média de tempo de espera nos operados NM com 49 dias, ainda assim o que, a par com o das neoplasias da pele, sobressai uma maior evolução positiva face a Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 147 de 245

148 Média do TE dos operados NM em dias Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O gráfico seguinte mostra a distribuição do tempo de espera dos episódios NM operados por hospital desde 2006 até O valor inscrito representa a média do TE dos operados NM no país. 70 Distribuição da média do TE (em dias) dos operados NM por hospital desde 2006 até Gráfico 89 Cirurgia oncológica: Distribuição da média de TE (em dias) dos operados NM por hospital desde 2006 até 2011 Em 2011 a média do TE dos operados NM manteve-se face a 2010, estando nos 24 dias. Página 148 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

149 6.4. QUALIDADE A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade tais como a lista de inscritos para cirurgia (LIC) face aos operados por mês, percentagem de episódios em lista com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (TMRG) 87. Tabela 32 Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2011 Indicadores de Qualidade homóloga 2010/2011 (%) LIC NM face aos Operados NM 88 por mês 1,52 1,29 1,19 0,99 1,00 1,04 4,0% % LIC NM> TMRG 55,1% 47,0% 37,5% 19,9% 16,5% 23,7% 43,6% % LIC NM intransferível > TMRG face à LIC NM intransferível 54,9% 56,3% 54,6% 26,8% 26,2% 24,7% -5,7% % Operados NM >TMRG 25,8% 25,3% 21,2% 15,2% 13,2% 12,6% -4,5% % Operados NM prioritários > TMRG 31,4% 28,9% 26,0% 18,4% 14,2% 13,6% -4,2% %Expurgo NM face às Saídas NM 9,9% 10,4% 9,2% 9,6% 8,4% 7,7% -8,3% A LIC face aos operados por mês representa uma reserva operacional de procura. O valor apresentado representa quanto tempo teria o fornecedor de produção caso não existisse mais procura. Este valor correlaciona-se com a média do tempo de espera dos operados e tinha vindo a diminuir até 2009, altura a partir da qual inverteu-se a tendência. Em relação aos episódios em LIC NM cujo tempo de espera ultrapassa o TMRG para a respetiva prioridade clínica, no ano 2011, houve um aumento em 43,6%, face ao ano 2010, correspondendo a 318 episódios a mais. Já no que diz respeito aos operados NM com tempo de espera superior ao TMRG este diminuiu 4,5% face ao período homólogo. 87 TMRG: P1-NM 60 dias; P2-NM 45 dias; P3 15 dias; P4 3 dias. 88 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número de operados por mês se mantivesse estável. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 149 de 245

150 No gráfico seguinte, observa-se a evolução da LIC NM por habitantes, a 31 de Dezembro, em 2006 e 2011 em cada ARS. Evolução da LIC NM por habitantes por ARS LIC NM TMRG/ hab. LIC NM> TMRG/ hab. Centro LVT Norte Alentejo Algarve LIC NM por habitantes Gráfico 90 Cirurgia oncológica: Evolução da LIC por ARS em 2006 e 2011 A LIC NM tem vindo a aumentar em todas as ARS exceto na ARS Centro. A tendência notória é a da redução no número de utentes com tempo de espera superior ao TMRG. A ARS Centro é a que apresenta mais utentes NM com tempo de espera superior ao TMRG, cerca de 12 utentes por habitantes, o que representa o dobro da ARS Norte. As ARS com menos utentes NM a ultrapassar os TMRG são as ARS Algarve e Alentejo com 2 e 3 utentes respetivamente. Página 150 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

151 O gráfico seguinte apresenta a evolução da LIC NM, em função dos tempos máximos de reposta garantidos dos utentes por grupo nosológico em 2006 e LIC NM por Grupo Nosológico em 2006 e 2011 LIC NM TMRG LIC NM > TMRG Neoplasias malignas da pele Outros cancros da região abdominopélvica * Cancro da mama Cancro da cabeça e pescoço Cancro do Cólon e recto Cancro da próstata Carcinoma do útero (corpo e cervix) Outros cancros da região torácica Neoplasias malignas não enquadráveis em outros 2011 *EXCISAO OU DESTRUICAO TRANSURETRAL DE LESAO OU TECIDO DA BEXIGA, NCOP 384 casos Nº episódios em LIC NM Gráfico 91 Cirurgia oncológica: LIC NM por grupo nosológico em 2006 e 2011 Os episódios com maior frequência em LIC são os referentes a neoplasias malignas da pele. Os episódios propostos para procedimentos em cancros da região torácica e carcinoma do útero (corpo e cérvix) são os que apresentam menos utentes a aguardar a mais tempo que o TMRG com 11 e 21 utentes respetivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 151 de 245

152 6.5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO A próxima tabela apresenta indicadores síntese para os três IPO, tais como número de episódios entrados com neoplasias malignas (NM), número de episódios inscritos NM (LIC NM), operados NM, média do tempo de espera (TE) dos operados NM, entre outros. Tabela 33 Cirurgia oncológica: Síntese dos indicadores oncológicos nos IPO em 2011 IPO Coimbra IPO Lisboa IPO Porto Indicadores 2011 hom. 2010/ 2011 (%) 2011 hom. 2010/ 2011 (%) 2011 hom. 2010/ 2011 (%) Entradas NM ,9% ,8% ,3% LIC NM ,8% ,4% ,4% Mediana TE da LIC NM em dias 26 18,2% ,4% ,3% %LIC NM> TMRG 21,5% 351,5% 93 35,3% 50,5% 94 13,8% 49,4% 95 Operados NM ,5% ,3% ,8% Média TE dos Operados NM em dias 31 6,9% 33 1,9% 20-16,6% Operados NM padrão ,0% ,0% ,3% % Operados NM> TMRG 14,3% 12,5% 28,6% 3,2% 5,3% -34,6% % Operados NM prioritários 95,8% 2,9% 88,9% 6,6% 62,3% -16,2% 89 Corresponde a mais 62 episódios em LIC face a Corresponde a um aumento de 140 episódios face a Corresponde a um aumento de 4 dias de espera face a Corresponde a um aumento de 5 dias de espera face a Este aumento corresponde a mais 52 episódios em LIC com tempos de espera superior aos TMRG. Em 2010 o IPO de Coimbra tinha apenas 11 episódios em LIC que ultrapassavam os TMRG. 94 Corresponde a um aumento de 104 episódios face a Este aumento corresponde a mais 12 episódios em LIC com tempos de espera superior aos TMRG. Em 2010 o IPO do Porto tinha 29 episódios em LIC que ultrapassavam os TMRG. Página 152 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

153 7. GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES) Os grupos de serviços agregam serviços afim de concentrar as propostas operatórias em grupos homogéneos em que as especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos encontrar, para além dos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, a atividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia. Foram identificados 12 grupos de serviço. Na tabela seguinte, observam-se os indicadores de 31 de Dezembro de 2011 e respetiva variação homóloga sobre a lista de inscritos para cirurgia (LIC) distribuída e ordenada pelos grupos de serviço. Grupo de serviço Tabela 34 Grupos de serviço: Indicadores da LIC a LIC homóloga LIC (%) Mediana de TE da LIC (meses) homóloga mediana de TE da LIC (meses) (%) % LIC > TMRG Ortopedia ,3% 4,57 19,1% 19,0% Cirurgia Geral ,3% 3,37 17,4% 17,5% Oftalmologia ,1% 2,20 17,9% 7,5% Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) ,6% 3,20-5,9% 11,6% Cirurgia Plástica / Dermatologia ,6% 3,40 12,1% 19,2% Ginecologia/ Obstetrícia ,5% 1,97-7,8% 5,5% Cirurgia Vascular ,3% 5,73 17,0% 23,3% Urologia ,0% 2,97 9,9% 19,1% Neurocirurgia ,0% 4,73-7,8% 24,7% Cirurgia Pediátrica ,7% 2,60-2,5% 6,4% Cirurgia Cardiotóracica ,3% 2,70 14,1% 16,9% Outros 401-4,1% 14,27 28,8% 60,3% País ,2% 3,33 8,7% 15,8% Em relação aos tempos de espera (TE) para cirurgia, destacam-se as especialidades de Ginecologia/Obstetrícia e Oftalmologia com medianas de TE da LIC de 1,97 e os 2,2 meses respetivamente. As especialidades de Neurocirurgia e Cirurgia Vascular são as que apresentam mais utentes que já ultrapassaram o seu tempo máximo de espera para a prioridade, com 24,6%% e 23,3% da LIC, respetivamente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 153 de 245

154 Nº episódios em LIC Relatório da Atividade em Cirurgia Programada O próximo gráfico relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias realizadas por mês (volume da esfera) e taxa de crescimento da LIC (cor da esfera) Características da LIC em 2011 Taxa Cresc. LIC C.Geral Ort Oftal. C.Cabeça e Pescoço taca Gin/Obs C.Plast./Derm Urologia C.Pediátrica C. Cardiotor. Neuro. C.Vascular Volume da esfera: LIC face aos operados por mês Cor da esfera: Taxa de crescimento da LIC Mediana do TE da LIC em meses Gráfico 92 Grupos de serviço: Características da LIC no ano 2011 Neste gráfico de esferas, a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC fase aos operados por mês) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e Taxa de crescimento) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). A cirurgia vascular é a que apresenta maior mediana do tempo de espera, maior taxa de crescimento da LIC assim como o tempo de resolução da LIC é maior, 9,48 meses. A cirurgia cardiotorácica é a que apresenta menor tempo de resolução da LIC, 1,59 meses. Página 154 de 245 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

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