RIO DE JANEIRO SÃO PAULO VITÓRIA RECIFE BRASÍLIA DÜSSELDORF MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS. Mariana Affonso Carneiro Ana Rita Ferreira

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1 ANO 13 Nº RIO DE JANEIRO SÃO PAULO VITÓRIA RECIFE BRASÍLIA DÜSSELDORF Rua de Lisboa INFORME JURÍDICO MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS Mariana Affonso Carneiro Ana Rita Ferreira & Associados Europe LLP - DÜSSELDORF

2 INFORME JURÍDICO Matéria de Capa 04 Artigo do Leitor 08 Notas Informativas 11 Clipping 21 Jurisprudência 28 Acer vo - Sugestão de Leitura 30 Artigos Selecionados 31 Biblioteca.Com 32 Eventos 38 Acredite se quiser 39

3 INFORME JURÍDICO Publicação do Escritório & Associados Advocacia Luís Felipe Sergio Barroso de Mello Produção gráfica Assessoria de Comunicação: Mônica Grynberg Cerginer Bibliotecária responsável Vaneza Fernandes CRB Distribuição Online Participe enviando matérias, artigos e sugestões para: monica.cerginer@pellon-associados.com.br As opiniões expressas nos artigos assinados, bem como o serviço de Clipping (elaborado originalmente por outros veículos) são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do Escritório & Associados. Imagens retiradas da internet, de domínio público. A reprodução de qualquer matéria depende de prévia autorização. FEVEREIRO 2013 INFORMEJURÍDICO Uma publicação Atendimento ao leitor: monica.cerginer@pellon-associados.com.br Rio de Janeiro Rua Desembargador Viriato, 16 Centro - CEP: Telefone: (21) O ato de aquisição de imóvel em território português caracteriza-se por ser um procedimento simples e transparente, sem que porém deva ser ignorada a necessidade de se tomar diversas diligências que trarão maior segurança à celebração do negócio jurídico & Associados Advocacia Todos os direitos reservados

4 Matéria de CAPA MERCADO IMOBILIÁRIO PORTUGUÊS Mariana Affonso Carneiro Ana Rita Ferreira & Associados Europe LLP - DÜSSELDORF Kaiserswerther Straße Tel: carneiro@pellon-associados.eu Por que investir em Portugal? Atendendo aos laços culturais e à proximidade de cariz linguístico, investir falando português em território europeu tem sido a escolha óbvia de grande parte dos brasileiros. Numa época de depressão econômica europeia, o investimento a longo prazo revela-se uma excelente política de crescimento econômico-financeiro de muitas empresas. De fato é impossível ignorar a excelente posição geográfica do país que uma vez inserido na união europeia permite um fácil acesso ao mercados consolidados (como é o caso da Alemanha ou Inglaterra), bem como não será possivel desconsiderar o seu passado colonizador, fazendo dele polo de intersecção de atores de outros mercados emergentes (como Angola ou Moçambique). 4 & Associados

5 Dados revelados pela APEMIP (Associa- Predial e, simultaneamente, deverá soli- ção autônoma. Uma boa qualificação ção dos Profissionais e Empresas de Medi- citar no Registo Predial a Certidão da Con- energética poderá ser ainda o passaporação Imobiliária em Portugal) demons- servatória do Registo Predial, ambas enti- te para uma redução tributária, sendo tram a excelente oportunidade de inves- dades possuidoras de serviço online para tal definido pela autarquia territorialtimento que, em estudo comparativo, fi- o efeito. Os referidos documentos tem ex- mente competente. xa o preço médio do metro quadrado em trema importância no seio de uma ope- Portugal em 1741 contra os ração de transmissão, pois a produção de II. Contrato de Compra e Venda /m2 observados na França. Note-se, efeitos desta depende da legitimidade atique a diferenciação relativa ao preço de va do alienante, ou seja, a transmissão de O art. 874 do Código Civil Português defimercado não é sinônimo de perda na qua- direitos sobre imóvel não se consuma ne, lato sensu, o Contrato de Compra e lidade de construção, pois Portugal conti- sem que os mesmos estejam inscritos a Venda como sendo a transação jurídica binua a apresentar um diferencial no que favor da pessoa proposta à alienação. lateral que vincula ambas as partes à respeita a habitação e escritórios de luxo. Concomitantemente, o adquirente deve- transmissão da propriedade mediante re- Paralelamente, haverá que considerar ou- rá adquirir junto dos Serviços Camarários tribuição pecuniária. Tratando-se de tros fatores de cariz institucional, como (Câmara Municipal) informação relativa bens imóveis, constitui prática comum a a existência de acordos bilaterais de tri- à aptidão construtiva do terreno, aos pla- celebração de Contrato Promessa de butação ou até mesmo a proximidade le- nos urbanísticos, às restrições sobre a Compra e Venda nas situações em que, gislativa, aspectos potencializados pelas propriedade e demais licenças necessári- ainda não reunidas as condições necesrecentes alterações do sistema jurídico as para utilização do imóvel. Salienta-se sárias para a sua efetivação, se pretenda que, postas ao serviço do setor econômi- que, quando se trate de aquisição ou garantir a celebração futura de contrato co, visam colocar Portugal no mapa como constituição de frações autônomas, é de definitivo (art. 410 CC). um polo atrativo de investimento estran- sobeja relevância a verificação da Licença geiro. de Utilização, dado ser esta que determi- Desde 2009 é possível a transmissão de na o fim a que se destina o imóvel, inclu- propriedade, em território português, sive a possibilidade de habitabilidade do por meio de escritura pública ou Regime da Compra e Venda de Imóvel mesmo. documento particular autenticado (art.875 CC). Tem-se por documento par- A partir de junho de 2012, por força de ticular autenticado aquele que, sendo I. Auditoria prévia à situação júridica do instrumento legislativo europeu (Directi- exarado e assinado exclusivamente peimóvel va 2010/31) exige-se a menção em anún- los seus intervenientes, se submete a cio de arrendamento ou de venda de imó- apreciação do notário, por meio de com- O ato de aquisição de imóvel em territó- vel, cuja finalidade seja habitação ou uso parecimento das partes diante deste, rio português caracteriza-se por ser um para efeitos de estabelecimento comer- que emitirá declaração a termo, confirprocedimento simples e transparente, cial, à classe de desempenho energético mando a vontade das partes (art. 35/ 3 e sem que porém deva ser ignorada a ne- (art. 12 ). O Certificado de Desempenho art. 150 Código do Notariado). Tal abercessidade de se tomar diversas diligênci- Energético, que deverá ser obtido junto tura do regime teve como consequência as que trarão maior segurança à celebra- de empresa privada devidamente licen- a possibilidade de praticar os atos e forção do negócio jurídico. ciada para o efeito pela ADENE (Agência malidades necessárias à aquisição de propara a Energia), constitui requisito taxati- priedade em balcões únicos designados O primeiro passo compreende a realiza- vo para realização da escritura pública da para o efeito. ção de auditoria às condições jurídicas do compra e venda ou arrendamento. Este imóvel, capaz de fornecer respostas acer- introduz um maior índice de segurança Dentre os mencionados balcões disponíca da situação fiscal deste e dos encargos nas transações imobiliárias, na medida veis, destaque-se o serviço Casa Pronta sobre ele incidentes (hipotecas, usufru- em que o mercado vai ajustando os pre- criado pelo Decreto-Lei n A/ 2007, tos e penhoras). O eventual adquirente ços de acordo com este indicador, bem que tem como objeto a transmissão, onede qualquer direito real sobre bem imó- como que o potencial adquirente passa a ração e registro imediato de prédios urbavel deverá requerer junto à Administra- apoiar-se em informação mais verossímil nos, ainda que haja possibilidade de exção Tributária a Certidão da Caderneta acerca dos gastos de manutenção da fra- tensão do regime a prédios mistos e rús- & Associados 5

6 ticos, de acordo com portaria governa- e/ou ato, ou sobre o valor patrimonial tri- tar ou usufrutuário do(s) prédio(s), urbamental. Comprometida com as exigênci- butário do imóvel, caso este se revele su- nos ou rurais. A alíquota a ser aplicada vaas de celeridade que carcterizam o pró- perior (art. 17 Decreto-Lei n.º 287/2003). ria entre o intervalo percentual de 0,5 - prio sistema, fora abolido em 1 de Janei- Será ainda possível a aplicação de alíquo- 0,8 para prédios urbanos, variável estriro de 2009 a competência territorial das ta superior sempre e quando o adquiren- tamente dependente da localização do Conservatórias de Registo Predial, pelo te tiver sede ou residência em território imóvel, e é fixada em 0,8% para prédios que o adquirente poderá dirigir-se a qual- com regime fiscal mais favorável (Porta- rurais. Sem embargo, salienta-se que a alíquer uma das Conservatórias que dispo- ria n.º 292/2011). Salienta-se, ainda, a quota referenciada tem caráter geral, sennham do mencionado serviço, indepen- possibilidade de haver lugar a isenção do do cabível a aplicação de alíquota especídentemente da localização do imóvel. imposto nas situações taxativamente pre- fica superior, quando os prédios urbanos Reunidos em um só dia e num só local, se- vistas em dispositivo legal (art. 6 Decre- se encontrem abandonados ("devoluto") rá possivel proceder a todas as formali- to-lei n.º 287/2003), sendo que, para o ou quando os prédios rurais se encondades legalmente exigidas, das quais ano de 2013, se prevê em sede de Orça- trem em estado de degradação efetivo constitui exemplo a celebração de con- mento de Estado possibilidade de isen- ("em ruínas"). Cumpre, ainda, ressaltar trato de alienação e/ou oneração de imó- ção de IMT na aquisição de imóveis quan- que a alíquota aplicável será inferior, na vel, perante oficial público; o pagamento do enquadrado em plano de recupera- margem do 0,3 % - 0,5%, caso os prédios dos impostos devidos; a realização de to- ção de empresa. urbanos já tenham sido avaliados de acordos os registros exigidos e, ainda, a even- do com as normas do CIMI (Código do tual alteração do domicílio fiscal. O IS é um imposto incidente sobre todos Imposto Municipal sobre Imóveis). Tratamento Tributário os atos, contratos, documentos, títulos, papéis e outros fatos jurídicos taxativa- II. Acordo para evitar Dupla Tributação mente previsto na Tabela Geral (DL n.º I. Tributação do investimento em imobi- 287/2003), onerando quer transações Os acordos para evitar Dupla Tributação liário gratuitas quer onerosas. A obrigação tri- são instrumentos jurídicos que visam elibutária relativa a atos e contratos nasce- minar ou reduzir o efeito de dupla tribu- Por ocasião da aquisição do imóvel o rá no momento da sua assinatura pelos tação sobre os rendimentos sujeitos a imeventual adquirente deverá ter em conta outorgantes ou, quando a documenta- posto em duas Nações diferentes. Ora, os encargos jurídico-fiscais associados, ção tenha sido expedida fora do territó- haverá dupla tributação sempre e quanquer à aquisição, quer à propriedade do rio português, no momento em que a do se verificar dupla cobrança de tributo imóvel, particularmente no que refere ao mesma venha a ser apresentada diante detentor da mesma natureza jurídico- Imposto Municipal sobre as Transmis- das autoridades portuguesas competen- fiscal, que tenha por base de incidência o sões Onerosas (IMT), Imposto de Selo (IS) tes. A alíquota aplicada será de 0.8 % do mesmo fato gerador, onerando um mese o Imposto Municipal sobre Imóveis valor da transação, a ser acrescida ao va- mo contribuinte relativamente a um mes- (IMI). lor a ser pago a título de IMT. O pagamen- mo período de tempo. to deverá ser processado nas tesourarias O IMT é um imposto municipal incidente das Finanças (órgão com competências Com efeito e, dada a tradição comercial sobre qualquer transmissão onerosa de análogas à Receita Federal) até o dia 20 existente entre os dois Países, em Debens imóveis (ou situações legalmente do mês seguinte aquele em que a obriga- zembro de 2000 fora celebrado Convenequiparadas), isto é, quando se observe ção tributária se constituiu (art. 44 DL n.º ção entre a República Federativa do Brauma contrapartida de cunho monetário, 287/2003). sil e a República Portuguesa destinada a ficará o adquirente do imóvel vinculado evitar a Dupla Tributação e a prevenir a ao pagamento. Este tributo, que é passí- Por fim o IMI, também imposto de cará- Evasão Fiscal em matéria de Impostos sovel de ser comparado ao Imposto sobre ter municipal, cuja base de cálculo assen- bre o Rendimento, sendo a mesma insti- Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) brasi- ta no valor tributário do imóvel, gera anu- tucionalizada em território brasileiro por leiro, apresenta uma alíquota geral de almente obrigação fiscal que onera o pro- meio do Decreto 4.012/2001. Este prevê, 6,5% ou, nas situações em que o imóvel prietário. Assim, será sujeito passivo do entre outras questões, qual o tratamento se destine à habitação, alíquota progres- imposto o contribuinte que em 31 de De- fiscal aplicado a rendimentos proveniensiva sobre o valor constante do contrato zembro do ano correspondente seja titu- tes de bens imobiliários sito em território 6 & Associados

7 Será possível a obtenção de Autorização de Residência por nacional de país não- europeu, que realize investimento em ter- ritório português passível de ser traduzi- do na transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de eu- ros; na criação de pelo menos 30 postos de trabalho; ou na aquisição de bens imó- veis de valor igual ou superior a 500 mil euros. Uma vez observados os requisitos quantitativos mínimos, poderá o investidor requerer Visto de Residência, o que terá de ocorrer em um período máximo de 90 dias subsequentes a sua entrada em território português, pelo que reque- re apenas a posse do visto Schengen aquando da transposição da fronteira, até o esgotamento do lapso temporal aci- ma mencionado. Assumindo-se como um procedimento simplista e célere, também o prazo de re- novação fora contemplado com tais adje- tivos, pelo que apenas será exigível a per- manência do requerente em território português por 30 dias no primeiro ano e 60 dias nos dois anos subsequentes. Sem embargo, será condição sine qua non de dito regime a observância de um requisito temporal mínimo, fixado em 5 anos, no que à manutenção das atividades de investimento diz respeito, contados des- de o momento da concessão de Autoriza- ção de Residência. estrangeiro (art. 6 ), quer tenham origem em exploração direta ou por via de aluguel, bem como regula o tratamento fiscal aplicável aos proveitos que derivem da alienação de bens imóveis (art.13). Em ambos os casos, abre-se possibilidade para tributação no Estado contratante territorialmente responsável, em consonância com a localização do imóvel, mesmo que a residência do titular esteja fixada no outro Estado contratante. Assim sendo e, uma vez comprovado pagamento do tributo (por meio de Atestado de Residência Fiscal no Brasil - IN RFB n 1.226) no Estado de origem dos rendimentos, haverá lugar à sua compensação em razão de redução do imposto devido no Brasil (art.23). Mencionada compensação é passível de ocorrer, quer na apuração mensal do imposto, quer na declaração anual de rendimentos, até o limite do valor correspondente à diferença entre o imposto calculado com a inclusão dos rendimentos de fonte no exterior e o imposto calculado sem a inclusão desses rendimentos. Vistos Gold - Autorização de Residência para atividade de Investimento Uma vez que uma operação de investimento é indissociável de outras questões de cariz burocrático, foi pretensão do legislador português, em coerência com o Regulamento (CE) n. 810/2009 que institui o Código Comunitário de Visto, regular no sentido da flexibilização das fronteiras para todo e qualquer nacional de país estrangeiro que queira investir em Portugal. Ora, por meio do Despacho n.º A/2012 estabelecem-se algumas alterações ao regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional português, adquirindo caráter vinculativo com a sua entrada em vigor em 8 de outubro de Uma vez observados os requisitos quantitativos mínimos, poderá o investidor requerer Visto de Residência, o que terá de ocorrer em um período máximo de 90 dias & Associados 7

8 Artigo do Leitor SEGURO OBRIGATÓRIO DE CONSTRUTOR DE IMÓVEIS EM ÁREAS URBANAS Osvaldo Haruo Nakiri Analista do IRB-Brasil Re Serviço de Responsabilidade Civil de SP (SEREC-SP/COSUB-SP/ GEREG-SP) É praxe nas indenizações envolvendo danos corporais em acidentes de trânsito, subtrair da indenização proporcionada pelo seguro opcional de RCF-V o correspondente ao montante indenizável pelo DPVAT, tendo em conta que este é obrigatório por lei. Existem outros seguros obrigatórios por lei, constantes do artigo 20 do Decreto-Lei 73/66, que aparentemente não são abatidos nas indenizações de seguros facultativos. Ou pelo menos não é praxe fazê-lo. 8 & Associados

9 Se a mesma prática pudesse ser estendi- CAPÍTULO V Do seguro obrigatório de clausulado específico estabelecido da para outros seguros obrigatórios, responsabilidade civil do construtor de pelas autoridades competentes, com haveria uma boa economia para o setor imóveis em zonas urbanas por danos a relação ao seguro obrigatório de resde seguros. Então, por que não se verifi- pessoas ou coisas ponsabilidade civil do construtor de car tal possibilidade? Seria desconheci- imóveis em zonas urbanas. Se solicitada mento ou falta de tentativa? Porque a Art. 11. Os construtores de Imó- a uma seguradora, a emissão do seguro regra não é especifica a DPVAT/RCF-V. É veis em zonas urbanas, são obrigados a obrigatório de responsabilidade civil do genérica! contratar seguro de sua responsabilida- construtor de imóveis em zonas urbade civil que garanta indenização mínima nas de acordo com o estabelecido em Para demonstrar a economia que pode- de vinte mil cruzeiros novos, por evento. lei, certamente a Seguradora terá dúviria vir a ser obtida pelas seguradoras, das quanto ao clausulado. Não se sabe vamos tomar como exemplo o seguro de 1º O seguro de que trata este se para efeito de cumprimento da lei, responsabilidade civil para obras em artigo não abrange a responsabilidade seria aceito qualquer seguro especifico, áreas urbanas, não menosprezando os a que se refere o artigo do Código desde que o LMI seja o mínimo estabeledemais seguros obrigatórios previstos Civil (no Código Civil atual é o artigo cido. no Decreto-Lei 73/66, levando-se em 618). consideração o imenso canteiro de A apresentação de seguro responsabiliobras que o país se tornou/tornará, para 2º Os órgãos do poder público dade civil de RC-Construção, obrigatório atender as demandas da Copa do Mun- federal, estadual e municipal de admi- (ou não), devidamente quitado, deveria do, da Olimpíada, do PAC, apenas citan- nistração direta ou indireta estão sujei- ser requisito prévio para o registro de do os principais motores desse grande tos às disposições dêste artigo. obra no CREA, constatada a falta de canteiro de obras. mão-de-obra que fiscalize efetivamente Utilizando ferramenta de atualização de a sua contratação. De qualquer modo, Infelizmente acidentes ocorrem e pro- valores, facilmente encontrável na uma revisão no estabelecido pelo porcionalmente quanto mais obras internet, vinte mil cruzeiros novos cor- Decreto se faria urgente tamforem tocadas, o número de acidentes responderia na atualidade a algo em bém, pois venhamos e convenhamos, a também poderá ser maior, mesmo com torno de cento e cinqüenta mil reais. importância segurada deveria ser pelo o gerenciamento de risco, as práticas de menos condizente com o tipo, magnituboas técnicas construtivas, a criteriosa Além do mais, pelo Decreto o de da obra e das suas características escolha de materiais e outras normas seguro obrigatório se refere a danos a inclusive com relação a vizinhança e o observadas pelas construtoras. pessoas e coisas, o que seria mais abran- potencial de causar danos a terceiros. gente que a relação DPVAT/RCF-V, res- Pois bem, de acordo com o artigo 20 do trito a danos corporais. Trocando idéias com pessoas do mercamencionado Decreto-Lei : do, alguns foram bastante sinceros, Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis A Lei 126 de 15 de janeiro de 2007, por argumentando que nunca houve na especiais, são obrigatórios os seguros seu turno, atualizou a multa imposta a verdade interesse na existência de um de: quem não contrata o seguro obrigatório seguro obrigatório de responsabilidade de responsabilidade civil do construtor civil do construtor de imóveis em zonas a)... de imóveis em zonas urbanas, para 10% urbanas, que dependendo, não resolveb)... da importância segurada. Multa por ria grande coisa, considerados o LMI c) responsabilidade civil do cons- multa, o valor é baixo, se aplicada sobre mínimo, eventual clausulado especifico trutor de imóveis em zonas a importância segurada instituída pelo bastante restritivo em função de um urbanas por danos a pessoas Decreto preço social, além de ser uma atividade ou coisas; com freqüência e severidade em termos Por outro lado, no Decreto que Um aspecto curioso nessa sugestão é de sinistro, ênfase feita em eventos regulamenta o DL-73/66 em seu capítu- que, ao contrário do DPVAT, do DPEM, envolvendo danos corporais, assim lo V, encontramos: da garantia RETA (aeronáutico), não há como no caso do DPVAT. É uma realida- & Associados 9

10 de, mas se o DPVAT existe e cumpre Como se viu os contornos legais exissua função, porque não o seguro em tem, mas não sendo colocados em prátiquestão? ca, tornam-se letra morta, perdendo o seu objetivo principal que é a proteção Se instituído, o seguro obrigatório de da sociedade. E é esse o objetivo primeiresponsabilidade civil do construtor de ro de todo seguro obrigatório. imóveis em zonas urbanas diluiria a freqüência da sinistralidade entre os Agora, se seria lucrativo ou não, isso já é participantes do consórcio, admitindo a tarefa dos atuários de plantão. Como formação de um. dizia o velho conto infantil, dar a idéia de colocar um sino no gato foi dado, agora Em um segundo momento, se as segura- quem será o corajoso que o colocará doras pudessem passar a subtrair da efetivamente no pescoço do felino, já indenização, uma faixa primária de R$ não é mais comigo. *Este artigo foi publicado na revista do IRB e é ,00 que seria por conta exclusisentando exclusivamente opinião do seu autor, não repreva de nenhuma forma a opinião oficial (ou do segurado (ou do seguro obrigatónão) da empresa da qual é funcionário. rio se este tiver sido contratado) independentemente da franquia aplicável, quem sabe se o seguro facultativo de obras passaria a ser mais interessante. Até em termos de sinistralidade como um todo. E se o seguro for por obra, o premio coletado pode ser significativo. Um aspecto pouco lembrado é a possível concentração de várias empresas em uma construção.quanto maior for, mais envolvidos. Em caso de uma catástrofe, uma seguradora pode ter que acionar mais de uma apólice, pois são raras as seguradoras que possuem um sistema operacional que indique concentrações ou acúmulos de risco indesejados. Contribui para tanto, o visão muito comercial do mercado segurador, em que cada vez mais, visando bater metas de produção, mais riscos são aceitos, cobrando prêmios menores e aplicando franquias ínfimas por sinistro. 10 & Associados

11 Área Tributária Notas Informativas Nijalma Cyreno Oliveira Coordenador do Setor Tributário de & Associados No último dia 14/02/2013, foi publicada no DOE-RJ, a Portaria da Subsecretaria Estadual da Receita do Rio de Janeiro SSER/RJ nº 35, pela qual o Fisco carioca determinou como deve ser apurada a base de cálculo do ICMS nas operações de transferência interestadual que envol- vam mercadorias fabricadas por contri- buinte do Rio de Janeiro, remetidas a estabelecimentos de sua titularidade, localizados em outros Estados. A edição da citada Portaria é carregada de polêmica, pois é inconstitucional a exi- até Súmula do STJ: Súmula Não gência de ICMS sobre meras transferênci- constitui fato gerador do ICMS o simples as entre estabelecimentos do mesmo deslocamento de mercadoria de um para titular (filiais, depósitos, etc.). outro estabelecimento do mesmo contribuinte. O ICMS somente pode incidir, por força da natureza da sua hipótese de incidência Contudo, devido à ganância arrecadatória constitucionalmente prevista ( fato gera- fiscal em voga no Brasil, muitos Estados dor ), quando houver efetiva transmis- ressuscitaram o tema, defendendo a são jurídica de propriedade mediante tese de que a Súmula STJ nº 166 e demais operação mercantil (compra e venda decisões do STF teriam sido superadas comercial). O tema é antiquíssimo, tendo pela Lei Complementar nº 87/1996 ( Lei gerado muita discussão no passado, e foi Kandir ), cujo inc. I do art. 12 previu: consolidado a favor dos contribuintes nos Tribunais Superiores. Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: No STF, desde 1991, conforme trecho da decisão publicada naquele ano, a seguir I da saída de mercadoria de estabelecitranscrita: O simples deslocamento de mento de contribuinte, ainda que para coisas de um estabelecimento para outro estabelecimento do mesmo titular. outro, sem transferência de propriedade, não gera direito à cobrança de ICM. O Os Estados alegam ainda que a posição emprego da expressão 'operações', bem cristalizada sobre o tema no STJ e no STF como a designação do imposto, no que não se aplicaria às operações interestaduconsagra o vocabulário 'mercadoria' são ais, pois, nesta espécie de movimentação, conducentes à premissa de que deve a filial deveria ser considerada como haver o envolvimento de ato mercantil e sendo estabelecimento autônomo para este não ocorre quando o produtor sim- fins da incidência do ICMS. Felizmente, o plesmente movimenta frangos. (AI STJ vem refutando estes argumentos dos Rel. Min. Marco Aurélio un. Estados para manter o entendimento DJ , p. 4583) favorável (e correto) aos contribuintes, Tantas foram as decisões pró- conforme atestam as ementas dos julgacontribuinte, que em 1996 o tema virou dos do STJ, a seguir transcritas: & Associados 11

12 PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ções mercantis encontra-se insculpida na legis dispositio. ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTRO- Constituição Federal de 1988, in verbis: (Precedentes: REsp 77048/SP, Rel. Ministro VÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. ICMS. "Art Compete aos Estados e ao Distri- MILTON LUIZ PEREIRA, 1ª TURMA, julgado: TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIA ENTRE to Federal instituir impostos sobre: (...) II - 04/12/95, DJ: 11/03/96; REsp 43057/SP, ESTABELECIMENTOS DE UMA MESMA operações relativas à circulação de merca- Rel. Ministro DEMÓCRITO REINALDO, 1ª EMPRESA. INOCORRÊNCIA DO FATO dorias e sobre prestações de serviços de TURMA, julgado: 08/06/1994, DJ: GERADOR PELA INEXISTÊNCIA DE ATO DE transporte interestadual e intermunicipal e 27/06/94) MERCANCIA. SÚMULA 166/STJ. DESLO- de comunicação, ainda que as operações e (...) CAMENTO DE BENS DO ATIVO FIXO. UBI as prestações se iniciem no exterior;» 8. Recurso especial provido. Acórdão sub- EADEM RATIO, IBI EADEM LEGIS metido ao regime do art. 543-C do CPC e DISPOSITIO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO 4. A circulação de mercadorias versada no da Resolução STJ 08/2008. CPC NÃO CONFIGURADA dispositivo constitucional refere-se à circu- (REsp /SP, Rel. Ministro LUIZ FUX,. lação jurídica, que pressupõe efetivo ato PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/08/2010, 1. O deslocamento de bens ou mercadori- de mercancia, para o qual concorrem a fina- DJe 10/09/2010) as entre estabelecimentos de uma mesma lidade de obtenção de lucro e a transferênempresa, por si, não se subsume à hipóte- cia de titularidade. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. se de incidência do ICMS, porquanto, para VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS E 482. a ocorrência do fato imponível é imprescin- 5. "Este tributo, como vemos, incide sobre PREQUESTIONAMENTO AUSENTE. TRIBUdível a circulação jurídica da mercadoria a realização de operações relativas à circu- TÁRIO. ICMS. NÃO-INCIDÊNCIA. com a transferência da propriedade. lação de mercadorias. A lei que veicular DESLOCAMENTO DE MERCADORIA. ESTA- (Precedentes do STF: AI AgR, Re- sua hipótese de incidência só será válida se BELECIMENTOS DO MESMO CONTRIBUlator Min. CELSO DE MELLO, 2ª Turma, jul- descrever uma operação relativa à circula- INTE. SÚMULA 166/STJ. gado em 02/03/10, DJe: 25/05/10; AI ção de mercadorias AgR, Relator Min. RICARDO - Não se conhece do recurso em cujas vio- LEWANDOWSKI, 1ª Turma, julgado: É bom esclarecermos, desde logo, que tal lações não houve debate na instância de 30/06/09, DJe: 20/08/09. Precedentes do circulação só pode ser jurídica (e não mera- origem. Súmula 282/STF. STJ: AgRg nos EDcl no REsp /RJ, mente física). A circulação jurídica pressu- Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, 2ª põe a transferência (de uma pessoa para - Não constitui fato gerador do ICMS o des- TURMA, julgado: 06/05/10, DJe: outra) da posse ou da propriedade da mer- locamento de mercadorias entre estabe- 17/05/10; AgRg no Ag /SC, Rel. cadoria. Sem mudança de titularidade da lecimentos do mesmo contribuinte, haja Ministra ELIANA CALMON, 2ª TURMA, jul- mercadoria, não há falar em tributação por vista a ausência de caráter mercantil da gado: 05/03/09, DJe: 02/04/09; AgRg no meio de ICMS. (...) O ICMS só pode incidir operação. Consagrando esse posiciona- AgRg no Ag /RJ, Rel. Ministro sobre operações que conduzem mercado- mento, foi editada a Súmula 166 do STJ: BENEDITO GONÇALVES, 1ª TURMA, julga- rias, mediante sucessivos contratos mer- "Não constitui fato gerador do ICMS o simdo: 17/02/09, DJe: 04/03/09; AgRg no cantis, dos produtores originários aos con- ples deslocamento de mercadoria de um REsp /RJ, Rel. Ministro MAURO sumidores finais." (Roque Antonio Carraz- para outro estabelecimento do mesmo CAMPBELL MARQUES, 2ª TURMA, julga- za, in ICMS, 10ª ed., Ed. Malheiros, contribuinte." - Agravo regimental nãodo: 04/09/08, DJe: 06/10/08; REsp p.36/37) provido /DF, Rel. Ministro LUIZ FUX, 1ª (AgRg no REsp /RJ, Rel. Ministro TURMA, julgado: 19/06/08, DJe: 6. In casu, consoante assentado no voto MAURO CAMPBELL MARQUES, 2ª 07/08/08) condutor do acórdão recorrido, houve re- TURMA, julgado: 04/09/08, DJe: messa de bens de ativo imobilizado da fá- 06/10/08) 2. "Não constitui fato gerador de ICMS o brica da recorrente, em Sumaré para outro Há de se concluir, portanto, pela inconstisimples deslocamento de mercadoria de estabelecimento seu situado em estado di- tucionalidade da Portaria SSER/RJ nº um para outro estabelecimento do mesmo verso, devendo-se-lhe aplicar o mesmo re- 35/2013. contribuinte." (Súmula 166 do STJ). gime jurídico da transferência de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo titu- 3. A regra-matriz do ICMS sobre as opera- lar, porquanto ubi eadem ratio, ibi eadem 12 & Associados

13 CIRCULAR BACEN Nº 3.624/2013 MARCUS VINICIUS DEFENDE POSIÇÃO HISTÓRICA DA OAB EM HONORÁRIOS DO CPC do de Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), calculados com base em créditos decorrentes de Foi publicada no DOU de 06/02/2013, a O presidente nacional da Ordem dos Advo- diferenças temporárias oriundas das pro- Circular BACEN nº 3.624/2013, a qual trata gados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, visões para créditos de liquidação duvidodos prazos de entrega da Declaração de defendeu nesta terça-feira (26) a fixação sa. Capitais Brasileiros no Exterior DCBE, pelo novo Código de Processo Civil (CPC) obrigação prevista na Resolução BACEN nº de honorários advocatícios de sucumbên- Este benefício fiscal poderá ser usufruído 3.854/2012.A mencionada Circular BACEN cia (aqueles pagos à parte vencedora pelos contribuintes acima referidos que estabeleceu um cronograma fixo de pra- pela parte perdedora) de 10% a 20%, nas possuam, simultaneamente: zos de entrega da citada declaração, nos causas contra a Fazenda Pública Nacional. seguintes termos: Ele defendeu essa faixa percentual de (a) créditos decorrentes de diferenças honorários como posição histórica da temporárias oriundos de provisões para -DCBE Anual (data-base 31/12) Prazo de OAB, ao participar na Câmara dos Depu- crédito de liquidação duvidosa existentes entrega: De 15 de fevereiro a 05 de abril do tados de uma rodada de negociações com no ano-calendário anterior; e, ano subsequente; o presidente da Comissão Especial que examina o novo CPC, deputado Fábio Trad (b) saldo de prejuízo fiscal acumulado no -DCBE 1º Trimestre (data-base 31/03) (PMDB-MS), e o relator da matéria, depu- ano-calendário anterior. Prazo de entrega: De 30 de abril a 5 de tado Paulo Teixeira (PT-SP). junho do ano corrente; O crédito presumido ora tratado será Participaram também das discussões os obtido mediante aplicação das respectivas -DCBE 2º Trimestre (data-base 30/06) conselheiros federais da OAB Felipe Sar- alíquotas de IRPJ e de CSLL sobre a diferen- Prazo de entrega: De 31 de julho a 5 de mento (Alagoas) e Gedeon Pitaluga Júnior ça entre o valor das despesas incorridas setembro do ano corrente; e, (Tocantins); o advogado-geral da União com provisões para crédito de liquidação (AGU) substituto, Fernando Luiz Albuquer- duvidosa, desde que decorrentes de ativi- -DCBE 3º Trimestre (data-base 30/09) que Faria, além de integrantes do grupo de dades das pessoas jurídicas citadas, e Prazo de entrega: De 31 de outubro a 5 de trabalho de representantes do governo deduzidas de acordo com a legislação dezembro do ano corrente. federal e de diversas entidades, para bus- contábil e societária, e o valor das despecar um consenso em torno da definição sas autorizadas pela legislação para fins de Lembrando que estão obrigadas à apre- dos honorários. O relator do CPC, deputa- dedução na apuração do Lucro Real. sentação da DCBE Anual, as pessoas físicas do Paulo Teixeira, afirmou que é sua e jurídicas, residentes ou domiciliadas no expectativa chegar a esse consenso nos A MP nº 608/2013 permite que a utiliza- Brasil, que detinham no exterior, em 31 de próximos dias. O novo CPC foi proposto ção dos créditos presumidos ocorra medidezembro do ano anterior, ativos (bens e em 2009 ao Senado, onde já foi aprovado, ante ressarcimento em espécie ou em direitos, incluindo imóveis, depósitos e por uma comissão de juristas chefiada títulos da dívida pública mobiliária federal, disponibilidade em moeda estrangeira, pelo atual ministro do Supremo Tribunal formulado pelo contribuinte em pedido dentre outros) de valor igual ou superior Federal, Luiz Fux. administrativo, e após dedução de ofício a US$ ,00 (cem mil dólares ameri- de valores de natureza tributária (ou não), canos).por seu turno, as DCBE s trimes- eventualmente devidos pelo contribuinte trais são de apresentação obrigatória MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608/2013 à Fazenda Nacional. pelas pessoas físicas e jurídicas, residentes ou domiciliadas no Brasil, que detenham Publicada no Diário Oficial da União de 01º O benefício não se aplica às cooperativas no exterior, nas datas citadas (31/03, de Março de 2013, a Medida Provisória nº de crédito e às administradoras de consór- 30/06 e 30/09 do ano corrente), ativos 608/2013 autoriza que instituições finan- cio, e dependerá ainda de regulamentação nos ter-mos acima descritos, a partir de ceiras e demais instituições cujo funciona- por parte da Receita Federal do Brasil, US$ 100,000, (cem milhões de mento seja autorizado pelo Banco Central produzindo efeitos somente a partir de 1º dólares). do Brasil possam apurar crédito presumi- de janeiro de & Associados 13

14 Área Trabalhista Notas Informativas Ao apelar ao TST, a trabalhadora susten- tou que o pré-aviso não significa o fim da relação empregatícia, "mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais". O relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, des- tacou que o próprio Tribunal Regional ad- mitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado. to da indenização não usufruída está garantido. Em processo analisado no Tribunal Superior do Trabalho, uma trabalhadora que ficou grávida durante o período do aviso prévio conseguiu o direito de receber o pagamento dos salários e demais direitos correspondentes ao período da garantia provisória de emprego assegurada à gestante. A Terceira Turma deu provimento ao seu recurso e reformou as decisões das instâncias anteriores. José Paulo Sócio da área Trabalhista de & Associados jose.paulo@pellon-associados.com.br GRAVIDEZ DURANTE AVISO PRÉVIO GERA O DIREITO A ESTABILIDADE A empregada recorreu à Justiça do Traba- lho pedindo reintegração ao emprego. Entretanto, o juízo de origem decidiu pelo não reconhecimento da estabilidade por gravidez, uma vez que a concepção ocor- aviso prévio, ainda que indenizado, enreu em data posterior à rescisão contra- tendeu que a estabilidade estava confitual, conforme argumentou a empresa em sua defesa. Diante da decisão, a trabalhadora recor- reu ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) argumentando que, vo to. conforme comprovado em exames médi- Ao adotar a Orientação Jurisprudencial nº 82 da SDI-1 do TST, que dispõe que a data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do gurada. "Incontroverso, portanto, que a concepção ocorreu durante o avisoprévio indenizado, ou seja, antes da des- pedida, configurada está a estabilidade provisória," destacou o ministro em seu A concepção ocorrida durante o curso do cos, a concepção ocorreu durante o aviso Assim, com base na Súmula 396 do TST, aviso prévio, ainda que indenizado, ga- prévio, período que integra o tempo de decidiu que a trabalhadora tem direito ao rante à trabalhadora a estabilidade provi- serviço. Mas o Regional negou o provi- pagamento dos salários do período comsória no emprego. Assim, se a rescisão do mento ao recurso e confirmou a senten- preendido entre a data da despedida e o contrato de trabalho ocorrer por desco- ça, entendendo que, no momento da res- final do período de estabilidade, não lhe nhecimento do estado gravídico por par- cisão do contrato, a trabalhadora não es- sendo assegurada a reintegração. O voto te do empregador ou até mesmo da pró- tava grávida, e não faria jus à proteção f oi acompanhado por unanimidade. (Propria trabalhadora, o direito ao pagamen- invocada. cesso: RR ). 14 & Associados

15 HORAS EXTRAS NÃO SE APLICAM À "SEMANA ESPANHOLA" com fundamento na inexistência de horas rios advocatícios em ações de indenizaextras pelo regime de escala adotado e na validade da compensação em consonân- Comum (que detinha a competência socia com as normas coletivas. Em seu acórdão, o juiz do Trabalho Convocado Marcelo Antero de Carvalho, relator, observa que a Constituição Federal facul- ta a implantação de jornada de labor supe- rior a oito horas diárias ou a 48 semanais, mediante compensação - sendo certo, en- tretanto, que tal compensação deve estar FISSIONAL. AJUIZAMENTO PERANTE A JUSprevista em acordo ou em convenção cole- ção por danos morais iniciadas na Justiça bre a matéria antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/2004). O texto integral da OJ 241 é o seguinte: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRABALHO OU DE DOENÇA PRO- TIÇA COMUM ANTES DA PROMULGA-ÇÃO tiva de trabalho. DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 45/2004. POSTERIOR REMESSA DOS O magistrado ainda lembrou que a com- AUTOS À JUSTIÇA DO TRABALHO. ART. 20 pensação de horário é perfeitamente ad- DO CPC. INCIDÊNCIA. missível quando a jornada adotada é a de- A 10ª Turma do TRT/RJ negou provimento nominada "semana espanhola", que al- A condenação em honorários advocatíciao recurso ordinário interposto por um terna a prestação de 48 horas em uma se- os nos autos de ação de indenização por empregado da Guarda Municipal do Rio mana e de 40 horas em outra. danos morais e materiais decorrentes de de Janeiro, que pleiteava horas extras ale- acidente de trabalho ou de doença progando que o acordo de compensação O TST reconhece essa forma de compen- fissional, remetida à Justiça do Trabalho com o empregador ultrapassava a décima sação de jornada, tendo editado a Orien- após ajuizamento na Justiça comum, anhora diária. tação Jurisprudencial nº 323 da SDI-I, que tes da vigência da Emenda Constituciotrata do assunto. nal nº 45/2004, decorre da mera sucum- O funcionário recorreu da decisão do juiz bência, nos termos do art. 20 do CPC, do Trabalho José Veillard Reis, da 15ª Vara Nas decisões proferidas pela Justiça do não se sujeitando aos requisitos da Lei nº do Trabalho do Rio de Janeiro, que julgou Trabalho são admissíveis os recursos enu /1970. seu pedido improcedente. merados no art. 893 da CLT. De acordo com o Regimento Interno do Na inicial, o reclamante contou que labo- Nova OJ trata de honorários em ação de TST (artigo 167), a OJ 241 foi aprovada, no rava em escala de 12x36, das 8h às 20h, to- danos morais iniciadas na Justiça Comum dia 4/12/2012, pela Comissão de Juristalizando 12 horas diárias. Por ultrapassar Imprimir Nova OJ trata de honorários em prudência e Precedentes Normativos do a décima hora diária, ele argumentou fa- ação de danos morais iniciadas na Justiça TST, integrada pelos ministros Ives Gandra zer jus às horas extras e ao adicional de Comum Filho, Brito Pereira e Alberto Bresciani. 50%, com as repercussões salariais. Na contestação, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro afirmou que a jornada de COVERTER NOVA OJ TRATA DE HONORÁRIOS EM AÇÃO DE DANOS MORAIS INICIADAS NA JUSTIÇA As OJs, assim como as Súmulas do TST, não têm caráter vinculante e, portanto, não obrigam as instâncias inferiores a trabalho em regime de escala de reveza- aplicá-las automaticamente. mento 12x36, quando excedida, era devi- O Diário Eletrônico da Justiça do Trabadamente compensada nos dias ou nas se- lho (DEJT) divulgou, na sexta-feira (1º), Elas refletem o entendimento sobre demanas subsequentes - de acordo com pre- com republicação ontem (4) e hoje (5), o terminadas matérias predominante no visão estabelecida em acordo coletivo. teor da Orientação Jurisprudencial nº TST, que tem como atribuição principal a 421 na Subseção 1 Especializada em Dis- uniformização da jurisprudência traba- Tanto na primeira, como na segunda ins- sídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Su- lhista no Brasil, e são aplicadas aos protância, o pedido foi julgado improcedente perior do Trabalho, que trata de honorá- cessos que chegam ao Tribunal. & Associados 15

16 TURMA CONSIDERA INDEVIDO ESTORNO DE COMISSÃO POR CANCELAMENTO DE VENDA A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou indevido o estorno de comissões em função do cancelamento da venda ou por inadimplência do comprador. Em julgamento realizado em 18 de dezembro de 2012, foi dado provimento à reclamação de uma vendedora de seguros e previdência privada da xxx VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. Segundo o acórdão, a devolução das comissões significaria repassar ao empregado os riscos da atividade econômica. Na reclamação trabalhista, a vendedora informou que a instituição financeira realizou o estorno de comissões nos casos de desistência do comprador ou de sua inadimplência. O juiz da face da insolvência do adquirente e não em maio de 2012, o acórdão já expressava de sua mera inadimplência -, como sus- que a jurisprudência do TST é firme no sententava o banco, o que contrariaria o prin- tido de que, respeitado o limite semanal, cípio da alteridade. Com base em juris- o regime de compensação previsto em prudência do Tribunal, no sentido de que norma coletiva é válido, sendo indevido o a venda é considerada realizada a partir pagamento de adicional de horas extras do fechamento do negócio, e não no mo- relativamente às horas trabalhadas após a mento do efetivo cumprimento de suas décima diária. O caso diz respeito a um obrigações o ministro Godinho enten- empregado de empresa de segurança que deu como "indevido o estorno das comis- pleiteava o recebimento de horas extras. sões pelo cancelamento da venda ou pelo inadimplemento do comprador, sob pena A Turma deu razão à empresa e julgou prode transferir para o empregado os riscos cedente o seu recurso, decidindo que a jorda atividade econômica". nada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso é válida, sendo indevido o paga- A decisão da Turma conheceu parcialmen- mento de adicional de horas extras relatite do recurso de revista, quanto ao reem- vamente às horas trabalhadas após a décibolso das comissões, para determinar o pa- ma diária. gamento das comissões descontadas indevidament e e sua integração ao salário.pro- O fundamento se deu com base no artigo 7ª Vara da Justiça Trabalhista de Salvador cesso: RR º, XXVI, da Constituição Federal que reconhece (BA) entendeu que o estorno seria admissível as pactuações celebradas por e que não houve qualquer prejuízo para a empregada. TST REAFIRMA JURISPRUDÊNCIA COM PUBLICAÇÃO DE SÚMULA SOBRE JORNADA 12X36 meio de convenções e acordos coletivos de trabalho. Também na previsão do inciso XIII do mesmo dispositivo, que trata da O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região "duração do trabalho, consagrando como (BA) manteve a decisão da primeira A chamada jornada 12x36 horas em que direito dos trabalhadores a duração do tra- instância entendendo que "à medida que o empregado trabalha 12 horas e descan- balho normal não superior a oito horas o cancelamento do contrato pelo cliente sa 36 horas muito comum em empresas diárias e quarenta e quatro semanais, fade do empregador constitui faculdade ínsita vigilância e em hospitais, é um tema re- cultada a compensação de horários e a re- e indissociável da própria contratação que corrente na Justiça do Trabalho. Em 2012, dução da jornada, mediante acordo ou originaria a comissão devida ao trabalhador, cumprindo sua função de uniformizar a ju- convenção coletiva de trabalho". tal elemento também se insere como risprudência trabalhista no Brasil, o Tribu- condição válida de execução do contrato nal Superior do Trabalho (TST) sumulou o Posteriormente à publicação da Súmula de trabalho". tema para orientar as decisões proferidas 444, a Corte proferiu decisões em que a sobre a questão. Conforme o texto da Sú- jornada 12x36 não foi reconhecida por No recurso de revista apresentado ao TST, mula 444, a jornada diferenciada será váli- não ter sido estabelecida por meio de conda a reclamante sustentou que o pagamento quando prevista em lei ou firmada ex- venções coletivas. Em julgamento da Ter- da comissão estava atrelado à venda do clusivamente por acordo coletivo, sendo ceira Turma, ocorrido em dezembro, foi ga- e não à manutenção do cliente produto que o empregado não fará jus a adicional rantido a um trabalhador de uma empre- nos planos comercializados. de hora extra pelo trabalho nas 11ª e 12ª sa de urbanização em Guarulhos (SP) o dihoras. A nova Súmula foi anunciada em se- reito ao recebimento de horas extra por O relator do processo, ministro Maurício tembro, na 2ª Semana do TST, em que os ter tido o seu regime de trabalho alterado Godinho Delgado, destacou que o caso ministros da Corte discutiram temas de ju- por decisão unilateral do empregador. Em não pode ser analisado à luz da hipótese risprudência passíveis de atualização. outro caso, a Subseção I Especializada em prevista no art. 7º da Lei 3.207/57, que au- Dissídios Individuais (SDI-1) do TST não cotoriza o estorno das comissões pagas em Em decisão da Sétima Turma, proferida nheceu o recurso de empregado do muni- 16 & Associados

17 cípio de Mogi Guaçu (SP), que pretendia vas tecnologias, tem chegado cada vez de trabalho devem ser observados a étireceber horas extras decorrentes da esca- com mais frequência no Tribunal Superior ca, a disciplina e a seriedade." la 12x36 a que era submetido. Como ha- do Trabalho (TST). Para a ministra Delaíde via lei municipal prevendo a jornada espe- Miranda Arantes (foto), a falta de regula- A ministra relembrou ainda, um caso recial, a Seção aplicou entendimento da Sú- mentação sobre o assunto dificulta a aná- cente julgado no TST de uma exmula 444 e concluiu pela validade da jor- lise de cada caso. empregada de uma pet shop que fez conada 12x36. mentários ofensivos aos proprietários da As leis trabalhistas não impedem que as loja em sua página pessoal de uma rede Em outro caso julgado pelo TST, a Terceira empresas estipulem, no contrato de tra- social e confessou que maltratava os ani- Turma deu provimento a recurso de em- balho, condutas e posturas relativas ao mais sob seus cuidados. O comportamenpregado da xxx de Guarulhos que traba- uso das tecnologias se aquele tipo de ca- to da trabalhadora resultou em condenalhava em regime 12x36 estabelecido me- nal pode ser utilizado, qual ferramenta e ção de indenização por danos morais aos diante acordo individual. como. Tais parâmetros também podem fa- antigos patrões. Segundo a inicial, após zer parte de convenção coletiva. Algumas rompido o contrato de trabalho, a empre- A empresa foi condenada ao pagamento empresas possuem até mesmo cartilhas gada começou a difamar o casal através de horas extras, pois não havia acordo ou ou manuais de redação corporativo, ori- do Orkut utilizando palavrões e fazendo convenção coletiva que permitissem o re- entando os empregados sobre a lingua- comentários ofensivos sobre a vida íntima gime de escala de revezamento 12x36. gem apropriada e palavras consideradas deles. Os ex-patrões afirmaram, também, indevidas. que a ex-empregada teria confessado a Na sessão em que foi decidida a adoção prática de maus tratos aos animais de proda Súmula 444, os ministros destacaram Em entrevista recente à TV TST, a ministra priedade do casal, que eram chutados. que as decisões do TST sobre o assunto Delaíde Miranda abordou o tema. Para tem se firmado com os seguintes aspec- ela, a previsão em contrato permitindo, Em outro caso, uma enfermeira que postos: o artigo 7º, XIII, da Constituição Fede- ou não, o uso das redes sociais no ambi- tou fotos da equipe de trabalho tiradas dural, permite a flexibilização da jornada de ente corporativo daria mais segurança ao rante o expediente foi demitida por justa trabalho por meio de negociação coletiva; trabalhador. Outro ponto destacado pela causa. Para o hospital, as imagens relatana jornada 12x36 existe efetiva compen- ministra foi a questão da produtividade e vam "intimidades" dos integrantes da equisação de horas; no regime de 12x36 a jor- rendimento do empregado quando o pe da UTI. Segundo a contestação, cada fonada mensal tem um total de 180 horas, acesso às redes é liberado totalmente na to postada continha abaixo "comentários número mais favorável do que o limite empresa. "A liberação total interfere no fo- de mau gosto, não apenas da enfermeira constitucional de 220 horas; a jornada es- co do trabalho e na produtividade. Exis- demitida, mas também de terceiros" que pecial não pode ser imposta e só poderá tem levantamentos também que de- acessavam a rede social. As fotos mostraser adotada por meio de negociação cole- monstram o montante do prejuízo finan- vam ainda o logotipo do estabelecimento tiva; e se reconhecida a validade do regi- ceiro que causaria a inteira liberação das sem sua autorização, expondo sua marca me, não poderá haver pagamento das ho- redes sociais no ambiente de trabalho." "em domínio público, associada a brincaras posteriores à 10ª tendo como limite deiras de baixo nível, não condizentes com a 12ª hora - como extraordinárias. No entanto, se esse acesso for liberado, a o local onde foram batidas". Em ação traministra orienta que o trabalhador tenha balhista, a enfermeira pedia a descaractebom EM 2012, TST DECIDIU DIVERSOS senso nos comentários, uma vez que rização da justa causa e o pagamento de CASOS SOBRE O USO DE REDES publicações ofensivas à empresa, ao che- dano moral pelo constrangimento causafe SOCIAIS NO TRABALHO ou aos colegas podem gerar demissão do pela demissão. O pedido foi negado por por justa causa. "A penalidade que o tra- unanimidade pela Segunda Turma do TST. O uso das redes sociais no local de traba- balhador pode vir a receber depende da lho, apesar de ser tema recente, já provo- gravidade do ato praticado. Ele pode estar Em 2012, a Sétima Turma do Tribunal Supeca grande demanda de ações na Justiça sujeito a uma advertência, uma suspen- rior do Trabalho entendeu também que trabalhista. Questões como intimidade, in- são e inclusive a uma justa causa. O traba- não há ilicitude no ato da empresa que vasão de privacidade e liberdade de ex- lhador deve se atentar que mesmo se libe- acessa caixa de correio eletrônico corporapressão, relacionadas com o uso das no- rado o uso de redes sociais no ambiente tivo de empregado. A decisão manteve a & Associados 17

18 demissão por justa causa concedida em e fiquei mal falado dentro da secretaria", panhada dos documentos pertinentes, inoutras instâncias, ao entender que, se o lembra ele. dependentemente do recolhimento dos trabalhador utiliza o corporativo pa- emolumentos, que, nos termos da lei, "sera assuntos particulares, seu acesso pelo Em 2007, ele entrou com ação trabalhista rão pagos ao final pela parte interessada" empregador não representa violação de contra o município. Ganhou em primeira e em levantar o gravame. A mudança deve correspondência pessoal nem de privaci- segunda instâncias. Segundo a decisão, agilizar as execuções trabalhistas cujo andade ou intimidade, como alegou o em- não havia provas de que as postagens ti- damento depende de registro da penhora pregado, pois se trata de equipamento e vessem ocorrido em horário de trabalho, do imóvel no competente cartório, princitecnologia fornecidos pela empresa para e os comentários diziam respeito aos acon- palmente nos casos em que o reclamante utilização no trabalho. tecimentos políticos da cidade de Itu, os não possui condições financeiras de adiquais, segundo o juiz, "eram de conheci- antar o recolhimento dos emolumentos. Segundo o relator do agravo, ministro Ives mento público e notório de qualquer cida- Gandra Martins Filho, o corporati- dão". Hoje, já reintegrado, o funcionário Para a aprovação desta alteração legislativo não se enquadra nas hipóteses previs- aguarda receber quatro anos e nove me- va, foram fundamentais a sensibilização tas nos incisos X e XII do artigo 5º da Cons- ses de salários e demais benefícios. do Governo do Estado - através de seu Setituição Federal (que tratam, respectiva- cretário da Casa Civil, Regis Fichtner, e do mente, da inviolabilidade da intimidade e Os ministros do TST também começaram Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; a codo sigilo de correspondência), pois é uma a discutir, em 2012, se recados trocados laboração dos juízes de Cooperação Judiferramenta de trabalho. entre amigos de redes sociais constituem ciária Ricardo Georges Affonso Miguel (do prova de amizade íntima suficiente para TRT/RJ) e Gilberto Abdelhay (do TJ/RJ); Há casos, porém, em que o motivo alega- caracterizar a suspeição de testemunha bem como o empenho do presidente da do para demissão não se deu no ambiente em ação trabalhista. O julgamento foi in- Assembleia Legislativa do Estado do Rio de trabalho ou por meio de equipamentos terrompido por pedido de vista regimen- de Janeiro, deputado Paulo Melo. fornecidos pela empresa, e sim na esfera tal do ministro Emmanoel Pereira, que depessoal. Aí, mais do que a violação de re- ve trazê-lo de volta na próxima sessão da gras de conduta, o que está em jogo é a li- Subseção 2 Especializada em Dissídios Indiberdade de expressão e suas implicações viduais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trana relação de trabalho. A matéria especial balho, prevista para fevereiro deste ano. que abordou o tema citou o caso vivenciado por A. F. A. P. G., servidor da prefeitura de Itu (SP), demitido por justa causa depois de publicar em uma rede social palavras consideradas ofensivas ao prefeito da cidade, Herculano Passos Júnior (PV). Em um REGISTRO DE PENHORA DE IMÓVEL DISPENSARÁ PRÉVIO PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS Foi publicada no Diário Oficial de 21 de dedos posts, ele incitava a população a não zembro a Lei estadual nº 6368/2012, que mais votar em "certos pilantras que nome- dispõe sobre o recolhimento de emoluiam incompetentes para administrarem mentos devidos aos serviços notariais e os setores da municipalidade". de registros no estado do Rio de Janeiro, dando nova redação ao artigo 38 da Lei O funcionário conta que foi surpreendido 3.350/1999. em sua sala de trabalho pela visita do prefeito e de um secretário pedindo que ele A modificação determina que, a partir de se explicasse em relação às mensagens. 21/3/2013, as penhoras efetivadas em Embora alegasse liberdade de expressão, bem imóvel no estado do Rio de Janeiro dois meses depois foi demitido com a jus- pela Justiça do Trabalho serão registradas tificativa de ter atentado contra a moral no cartório de registro correspondente do empregador. "Fui ignorado por colegas por simples comunicação do Juízo, acom- 18 & Associados

19 Área Regulatória LEGISLAÇÃO Notas Informativas Ministério da Saúde, no dia 30/04/13 consi- b) Com registro ativo e que não possuem derando: beneficiários em todo ano base; c) Com registro ativo, mas que não recebea)sistema de Informação de Beneficiários - ram contraprestações pecuniárias e não SIB, dados de janeiro a dezembro de 2012; realizaram pagamentos a prestadores b)sistema de Informações de Produtos - SIP durante todo o ano de 2012; dados trimestrais relativos ao ano de d) Com registro ativo e que estejam em 2012; processo de cancelamento. c)documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Receberá zero no Índice de Desempenho da Saúde - DIOPS - dados trimestrais relativos Dimensão, sendo esse valor incluído no ao ano de 2012; cálculo de seu IDSS, a operadora que: d)sistema Integrado de Fiscalização - SIF- a)em qualquer dimensão, apresentar incondados relativos ao ano de 2012; sistência dos dados necessários ao cálculo e)sistema de Registro de Planos de Saúde - do respectivo índice de desempenho; RPS: b)na dimensão atenção à saúde: Aluízio Barbosa Sócio da Área Regulatória de & Associados aluizio.barbosa@pellon-associados.com.br ATOS NORMATIVOS ANS Resolução 318/13 Adia o início da vigência da Resolução 304/12 (que altera critérios para a elabora- ção de Nota Técnica de Registro de Produ- tos NTRP) para 10 de abril de 2013 Instrução Normativa 13/13 Destaca-se: O processamento da avaliação tomará por base os dados inerentes a 2012 constantes nos sistemas da ANS ou do (i)dados referentes às características e à (i)não enviar dados do Sistema de Inforsituação dos produtos - dados do ano de mações de Produtos - SIP referentes a um 2012; ou mais trimestres do ano avaliado até 30 (ii)dados de rede credenciada - dados de abril de 2013; disponíveis no dia 30 de abril de 2013; VI - (ii)informar eventos, beneficiários e des- Cadastro Nacional de Estabelecimentos pesas com valores repetidos (maiores de Saúde - CNES - dados disponíveis no que zero) em dois ou mais trimestres do dia 30 de abril de Sistema de Informações de Produtos - SIP do ano avaliado; Não será utilizado nenhum tipo de arredon- (iii)informar eventos, beneficiários e damento. despesas com valores iguais a zero em um ou mais trimestres do Sistema de Ficarão excluídas do cálculo do Índice de Informações de Produtos - SIP do ano Desempenho da Saúde Suplementar - IDSS avaliado. relativo ao ano base 2012 as operadoras: c)na dimensão econômico-financeira, não a) Com registro ativo e que não possuem enviar os dados do DIOPS referentes ao nenhum plano ativo ou plano ativo com quarto trimestre do ano avaliado, até a data comercialização suspensa em todos os de 30 de abril de meses do ano base; & Associados 19

20 SUSEP e CNSP desta faculdade, além de incluir as devidas estar condenados por crime falimentar, análises na Avaliação Atuarial; sonegação fiscal, prevaricação, corrupção Circular SUSEP 459/12 b)em caso de aumento da taxa de juros ativa ou passiva, entre outras exigências; aplicada à Caderneta de Poupança, os títu- - o pretendente a distribuidor deverá Altera a Circular 365/08 onde merece des- los que estabelecerem valor fixo para a taxa apresentar à companhia certidões negatitaque: de juros que não atendam ao mínimo esta- vas cíveis, criminais e falimentares das - A taxa de juros efetiva mensal utilizada belecido no caput terão sua comercializa- Justiças estaduais e federal, bem como para remuneração do título e/ou sua equi- ção automaticamente suspensa, até que a das contribuições à Previdência Social, valente anual, com exceção das Modalida- sociedade de capitalização obtenha nova Dívida Ativa da União e tributos estaduais, des Popular e Incentivo, deixa de ser 90% da aprovação, adequando a taxa de juros, federais e municipais, devendo tais certitaxa de juros aplicada às cadernetas de podendo excepcionalmente ser mantido o dões serem renovadas anualmente; poupança e passa a ser, no mínimo, 0,35% mesmo número de processo Susep; - a Susep passará a ter acesso às depen- (zero vírgula trinta e cinco por cento) e c)a sociedade de capitalização que não dências do distribuidor, aos contratos e deverá constar da Nota Técnica Atuarial e adotar a faculdade prevista no letra a convênios firmados, dados e documentos das Condições Gerais do Título de Capitali- deverá constituir em "Outras Provisões" os vinculados à oferta dos títulos de capitalização; montantes necessários para o cumprimen- zação; to das obrigações assumidas no título, - fica vedado ao distribuidor cobrar dos - Na modalidade popular, a taxa de juros devendo, ainda, encaminhar na Avaliação consumidores quaisquer valores relacioefetiva mensal utilizada para remuneração Atuarial os estudos relacionados às diferen- nados ao título de capitalização, além dos do título e/ou sua equivalente anual, deixa ças entre as taxas de juros. já contemplados no produto; de ser 20% da taxa de juros aplicada às - fica proibida propaganda ou promoção cadernetas de poupança e passa a ser, no Circular SUSEP 460/12 sem a prévia anuência da sociedade de mínimo, 0,08% (zero vírgula zero oito por capitalização e sem respeitar a fidedignicento) e deverá constar da Nota Técnica Tal Circular, que entrará em vigor em dade das informações, e a vinculação de Atuarial e das Condições Gerais do Título de 15/07/2013, estabeleceu normas sobre qualquer de seus produtos à contratação Capitalização; distribuição, cessão, subscrição e publici- de títulos. Tais medidas ficam dispensadas dade na comercialização de títulos de às entidades distribuidoras que já sejam Na modalidade incentivo, a taxa de juros capitalização. A medida tem como objeti- sujeitas regularmente à fiscalização da efetiva mensal utilizada para remuneração vo proteger os diretos do consumidor e Susep, Banco Central e CVM; do título e/ou sua equivalente anual, deixa reprimir qualquer tipo de irregularidade - em relação à publicidade, as companhias de ser 20% da taxa de juros aplicada às que por ventura aconteça no setor. As de capitalização deverão zelar para que cadernetas de poupança e passa a ser, no empresas deverão informar à Susep a sejam claramente identificados as respecmínimo, 0,08% (zero vírgula zero oito por relação de distribuidoras do produto tivas modalidade, suas características cento) e deverá constar da Nota Técnica previamente ao início das operações. principais, a periodicidade de pagamento, Atuarial e das Condições Gerais do Título de Podemos destacar: a vinculação a contrato de microsseguro, Capitalização; - a Coordenação-Geral de Fiscalização da os direitos dos consumidores, bem como Susep (CGFIS) poderá convocar os distri- a aprovação no âmbito da Susep; Para os títulos já comercializados até a data buidores ou a sociedade de capitalização - toda e qualquer publicidade deverá de hoje aplicam-se as seguintes regras: para prestar esclarecimentos sobre suas apresentar em destaque o nome da sociea)caso haja alteração na taxa de juros apli- operações; dade de capitalização; cada às Cadernetas de Poupança, e sendo - caso sejam constadas ilegalidades, a - na modalidade popular, fica vedada a esta menor que a taxa de juros utilizada Coordenação-Geral de Produtos (CGPRO) utilização do nome do distribuidor nas para a elaboração da Tabela de Resgate poderá propor a suspensão, em âmbito peças publicitárias; apresentada na Nota Técnica Atuarial e nas nacional ou regional, dos produtos comer- - no caso de título em que haja cessão de Condições Gerais e do título, fica facultada a cializados fora das normas estabelecidas direito de resgate, cujos sorteios sejam utilização desta última nos critérios mate- que causem danos ao consumidor; apresentados na televisão, a informação máticos de constituição das provisões técni- - os sócios e administradores dos distribui- deverá constar do texto apresentado cas do plano, devendo a sociedade informar dores de título de capitalização deverão durante a transmissão e comunicado à Susep, em até 30 (trinta) dias, a adoção possuir reputação ilibada e não poderão pelos apresentadores. 20 & Associados

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