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1 DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais II. Fontes. A Lei Penal III. Teoria Geral do Crime IV. Concurso de Crime V. Teoria do Tipo VI. Ilicitude VII. Teoria Geral da Culpabilidade VIII. Concurso de Agentes IX. Teoria Geral da Pena X. Extinção da Punibilidade PARTE ESPECIAL XI. Crimes em Espécie Crimes contra a pessoa Crimes contra o patrimônio Crimes contra a propriedade imaterial e intelectual Crimes contra a organização do trabalho Crimes contra o sentimento religioso e contra os respeito aos mortos Crimes contra a dignidade sexual Crimes contra a família Crimes contra a incolumidade pública Crimes contra a paz pública Crimes contra a fé pública Crimes contra a administração pública Crimes contra as finanças públicas

2 DIREITO PENAL (...) 3.2. A LEI PENAL NO ESPAÇO No que diz respeito ao lugar do crime, o ordenamento jurídico pátrio adotou a já referida Teoria da Ubiquidade (artigo 6.º do Código Penal). Existem também duas teorias contrapostas, no Direito Penal brasileiro, regulando a aplicação da lei penal no espaço: a da Territorialidade e a da Extraterritorialidade Teoria da Territorialidade (Art. 5.º do Código Penal) Embora não fosse preciso na prática estabelecer que a lei penal nacional se aplique no território brasileiro, por uma mera formalidade técnica, o art. 5.º do Código Penal 1 expressamente prevê a aplicação da nossa legislação penal aos crimes cometidos em território nacional. Esse dispositivo, na realidade, objetiva definir o que se entende por Território Nacional, e o faz através dos seus parágrafos 1.º e 2.º: todo espaço, terra, mar e ar, sujeito à soberania do país, estendendo-se este por 12 milhas mar adentro. Assim, para efeitos penais, são alcançados pela lei penal brasileira aqueles atos praticados em embarcações e aeronaves brasileiras de natureza pública (ou oficialmente a serviço do governo brasileiro), não importando a sua localização, bem como as aeronaves e 1 Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 2

3 embarcações brasileiras mercantes ou de propriedade privada localizadas em alto-mar ou no espaço aéreo correspondente Teoria da Extraterritorialidade (Art. 7.º do Código Penal) A chamada Teoria da Extraterritorialidade foi positivada no ordenamento jurídico brasileiro pelo artigo 7.º do Código Penal e na verdade é baseada em três outras teorias: Teoria da Nacionalidade; Teoria da Defesa; e Teoria da Justiça Universal Teoria da Nacionalidade A Teoria da Nacionalidade está presente, entre outros, no artigo 7.º, inciso I, d, do Código Penal, que dispõe que ficam sujeitos à legislação penal brasileira os crimes de genocídio, mesmo aqueles cometidos no estrangeiro, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. O critério, portanto, que determina a extraterritorial da lei penal nacional nesse caso é a nacionalidade do agente. No inciso II, b, daquele mesmo artigo do Código Penal, também encontramos esta Teoria, uma vez que ele dispõe que ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados por brasileiro, desde que, conforme o parágrafo 2º, aquele agente entre em território nacional, o fato também for punível no país onde praticado, trate-se de crime que permita extradição 2, bem como que não tenha sido o agente julgado e absolvido no estrangeiro ou, caso condenado, desde que não tenha cumprido a pena imposta, nem sido perdoado ou que se tenha sido extinta a punibilidade (por lei mais favorável) Teoria da Defesa A Teoria da Defesa, também chamada de Teoria da Defesa Real Objetiva, que se encontra positivada nas letras a, b e c do inciso I, do art. 7.º, tem como base de seu fundamento o bem jurídico lesado (e, eventualmente, a condição da vítima). Depreende-se da leitura do referido artigo, que estão em questão aqui o patrimônio público brasileiro e os organismos brasileiros, bem como, a vida do Presidente da República, e os órgãos nacionais atingidos. 2 Os crimes em que a Lei brasileira permite extradição são aqueles punidos com pena privativa de liberdade superior a um ano, de acordo com o Estatuto do Estrangeiro (Lei n º 6.815, de 19 de agosto de 1980). 3

4 Teoria da Justiça Universal A Teoria da Justiça Universal, também conhecido como Teoria Cosmopolita, leva em conta a existência de crimes que seriam, por assim dizer, universais, uma vez que elencados em convenções ou tratados, como os crimes contra a humanidade (genocídio, tráfico de drogas, terrorismo, entre outros). São crimes que atingem interesses supranacionais, cuja repreensão incumbe a todos os países. Assim, de acordo com o artigo 7.º, inciso II, do diploma penal nacional, estão sujeitos à legislação brasileira os autores de crimes que, "por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir". Nesses casos há a chamada extraterritorialidade absoluta, não sendo necessário qualquer vínculo do Brasil com o local do crime, com a nacionalidade do agente, ou mesmo com a nacionalidade da vítima Reflexo de penas cumpridas fora do território nacional O artigo 8.º do Código Penal estabelece que a pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Esse artigo é alvo de muitas críticas dos juristas e doutrinadores brasileiros, uma vez que estaria indo de encontro a um princípio básico do ordenamento jurídico, o do ne bis in idem, segundo o qual ninguém poderá ser indiciado, processado, julgado e punido mais de uma vez pelo mesmo fato Contagem do Prazo (Art. 10 do Código Penal) O artigo 10 4 do Código Penal estabelece a forma de contagem de prazo das leis penais materiais. Flagrante é a diferença entre a contagem dos prazos processuais e materiais, como se denota do artigo 798 5, parágrafo 1.º, do Código de Processo Penal. Assim temos: Prazo Processual Penal diz respeito ao andamento do processo, regulado pelo art. 798, 1.º, do Código de Processo Penal; 3 SALIM, Alexandre. Teoria da Norma Penal. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 1008, pág Art O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 5 Art Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. 1º. Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento. 4

5 Prazo Penal diz respeito ao direito de liberdade dos cidadãos 6, regulado pelo art. 10, do Código Penal, são prazos não sujeitos à suspensão ou interrupção Eficácia da lei penal em relação a pessoas que exercem determinadas funções As denominadas imunidades penais também dizem respeito à incidência da lei penal no espaço. Dividem-se em: Imunidades Diplomáticas; Imunidades do Chefe de Governo; e Imunidades Parlamentares Imunidades Diplomáticas Possuem imunidade penal absoluta os diplomatas e seus familiares. Seus auxiliares diretos também possuem imunidade, mas relativa, pois restrita à atividade em que atuam na embaixada. Nesse caso, há causa pessoal de exclusão de jurisdição, podendo, assim, o diplomata ser processado no país que representa Imunidades do Chefe de Governo O Chefe de Governo, ou seja, o Presidente da República, bem como seu vice e os Ministros de Estado, possuem a prerrogativa de somente serem processados, seja por crimes comuns, seja por crimes de responsabilidade, após autorização de pelo menos dois terços dos deputados federais, conforme disposto no artigo 51, inciso I, da Constituição Federal 7. O artigo 86 8 da Carta Magna, por sua vez, estabelece a prerrogativa do Presidente da República (uma vez aprovado o processo pelo Congresso nos termos do artigo 51, I, da 6 Refere Rogério Grecco que determinados prazos, embora processuais, sejam contados como se fossem materiais quando ligados diretamente ao direito de liberdade do cidadão. 7 Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. 8 Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 5

6 mesma) de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, nos casos de crimes comuns, ou pelo Senado Federal, nos casos de crimes de responsabilidade Imunidades Parlamentares As imunidades parlamentares, previstas no artigo 53 da Constituição Federal, são concedidas em razão da função exercida e não da pessoa do parlamentar, ou seja, são prerrogativas de função, e referem-se a opiniões, palavras e votos daqueles. Constituem garantia de independência para melhor e fielmente desempenhar a função do parlamentar, livre de quaisquer pressões, razão pela qual não se apresentam como circunstâncias violadoras do princípio da igualdade. No que diz respeito aos crimes comuns, o parlamentar responde normalmente, mas além do foro especial, sua casa legislativa pode determinar o trancamento da ação penal em curso. Nesse caso, o processo fica suspenso, e também a prescrição, até o dia em que o agente deixa de exercer mandato. Essa imunidade processual é, como se vê, relativa, e sua natureza jurídica é causa pessoal condicionada e temporária de exclusão de jurisdição. A prisão daqueles que exercem mandato no Poder Legislativo, após a expedição do diploma, só pode ocorrer na hipótese de flagrante de crime inafiançável, oportunidade na qual os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à casa legislativa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Ressalte-se que essa imunidade abrange a prisão civil e penal. Importante também ressaltar que apenas a prerrogativa de foro prevalece na hipótese do parlamentar vir a ocupar algum Ministério do Poder Executivo (ou outro cargo público que não seja incompatível com o seu mandato) não subsistindo, assim, neste caso, a imunidade parlamentar. III. TEORIA GERAL DO CRIME 1. CONCEITO Existem duas formas de se conceituar os crimes, sob o aspecto formal ou material: Conceito material de crime: Ação ou omissão, imputável a pessoa, lesiva ou perigosa a interesse penalmente protegido, constituída de determinados elementos e eventualmente 6

7 integrada por certas condições ou acompanhada de determinadas circunstâncias previstas em lei 9. Conceito formal de crime: É a conduta proibida por lei, sob ameaça de aplicação da pena, numa visão legislativa do fenômeno 10, ou seja, a conduta típica, antijurídica e culpável. 2. ELEMENTOS 2.1. Fato típico Tendo em vista o Princípio da Legalidade o legislador, para impor ou proibir condutas, deve se utilizar de uma lei. Fato típico nada mais é do que a conduta (omissiva ou comissiva) descrita pelo legislador. Nas palavras de Damásio Evangelista de Jesus, o tipo é o modelo descritivo da conduta contido na lei 11. O tipo penal tem, basicamente, três funções distintas, segundo Rogério Grecco 12 : Garantidora: fornece garantia ao cidadão, uma vez que este só poderá ser penalmente responsabilizado caso cometa uma das condutas proibidas ou deixar de praticar uma daquelas impostas pela lei penal. Fundamentadora: o Estado, por meio do tipo penal, fundamenta suas decisões, fazendo, assim, valer o seu ius puniendi. Enquanto a função garantidora é dirigida ao indivíduo, a fundamentadora é dirigida ao Estado. Selecionadora de Condutas: através do tipo são selecionadas as condutas que deverão ser proibidas ou impostas pela lei penal, sob a ameaça de sanção Elementos do Fato Típico Os elementos que integram o tipo podem ser objetivos ou subjetivos: 9 JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal Parte Geral, vol. 1, 31. ed., Saraiva, NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 7 ed. rev. atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, p JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal Parte Geral, vol. 1, 31. ed., Saraiva, GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal Volume 1. 9 ed. Rio de Janeiro: Impetus,

8 Elementos Objetivos: são aqueles que descrevem a ação, o objeto da ação, eventualmente, o resultado, as circunstâncias externas do fato, a pessoa do autor e, também eventualmente, o sujeito passivo. Existem os elementos objetivos normativos, que são aqueles que são criados e traduzidos por outra norma, ou que, para sua devida compreensão, carecem de valoração por parte do intérprete, e os elementos objetivos descritivos, que são aqueles que têm a finalidade de traduzir o tipo penal, ou seja, evidenciar o que pode ser facilmente constatado pelo intérprete. Elementos Subjetivos: são aqueles referentes à vontade do agente, ao elemento anímico, ou seja, ao dolo Elementos Objetivos do Fato Típico O fato típico é composto dos seguintes elementos: Conduta (ação ou omissão); Resultado (nos crimes materiais); Nexo de causalidade entre a conduta e o resultado (nos crimes materiais); Tipicidade (enquadramento do fato material a uma norma penal) Conduta Conduta é toda ação ou omissão humana, consciente e voluntária, voltada a uma finalidade (visão finalista). O pensamento não existe para o Direito Penal, ou seja, uma pessoa não pode ser punida somente por pensar em praticar um crime. Se alguém, por exemplo, pensa em matar outrem, somente será punido se exteriorizar seu pensamento praticando a ação ou a omissão delitiva. A ação é um comportamento positivo, é um fazer. A omissão é uma abstenção de movimento, é um não fazer. A conduta é, portanto, a exteriorização de um pensamento por meio de uma ação ou uma omissão. Características: Comportamento humano; Repercussão externa da vontade do agente; 13 Ato voluntário Por isso não constituem conduta: o simples pensamento, a cogitação, o planejamento intelectual. 8

9 A conduta não se confunde com o ato, sendo este momento daquela. Podem existir condutas ou fatos que se compõem de um único ato, havendo uma coincidência entre ato e fato (unissubsistentes). Em contrapartida, existem fatos ou condutas compostas de diversos atos (plurissubsistentes). Somente a pessoa física pode praticar fato típico, visto que este pressupõe vontade e somente os seres humanos possuem vontade. Quanto à pessoa jurídica, embora haja divergência, grande parte da doutrina sustenta que não poderá praticar o fato típico por não possuir vontade. Hoje, no entanto, em relação aos crimes ambientais (Lei n /98, artigos 3.º e 21 a 24), a pessoa jurídica pode praticar fato típico, sendo possível ser responsabilizada criminalmente. Não haverá conduta sem vontade. Ou seja: O caso fortuito ou força maior eliminam a vontade, inexistindo a conduta e, por consequência, o fato típico; Atos reflexos (causados por excitação de um nervo sensitivo) não caracterizam a conduta, pois não há vontade; ato instintivo. A conduta praticada mediante coação física (vis absoluta) elimina a vontade, no entanto, a conduta praticada mediante coação moral (vis compulsiva), ainda que seja irresistível, não exclui a vontade, apesar de neste caso não haver culpabilidade. Também não há conduta nos casos de movimentos praticados durante o sonho ou sonambulismo, sob sugestão ou hipnose e em estado de inconsciência Conduta Comissiva Ação é o comportamento positivo, movimentação corpórea, facere. Segundo o Professor Damásio de Jesus, a ação é a que se manifesta por intermédio de um movimento corpóreo tendente a uma finalidade. A maioria dos núcleos dos tipos se consubstancia em modos positivos de agir, como matar, apropriar-se, destruir etc. 14 Neste passo, vale referir os ensinamentos de PIERANGELLI, quando afirma que (...) a conduta é voluntária ainda quando a decisão do agente não tenha sido tomada livremente, ou quando este a tome motivado por coação ou por circunstâncias extraordinárias, uma vez que isso se resolve no campo da culpabilidade e não no da conduta, pois em ambas as situações a conduta sempre existirá. Assim, o ato é voluntário quando existe uma decisão por parte do agente, quando não é um simples resultado mecânico. 9

DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Princípios Penais Constitucionais... 003 II. Fontes do Direito Penal. Aplicação da Lei Penal... 005 III. Do Crime... 020 IV. Concurso de Crime... 027 V. Teoria do Tipo... 034

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