Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis"

Transcrição

1 Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites Este trabalho tem como foco, uma abordagem sobre a teoria dos limites. Cujo objetivo é o método para avaliação da disciplina GEX110- Laboratório de Matemática ministrada pela Professora Ivana de Vasconcellos Latosinski, do departamento de Ciências exatas da Universidade Federal de Lavras (UFLA). José Natanael Reis

2 P á g i n a 2 Conteúdo 1. Introdução Limites laterais Relações entre limites laterais e bilaterais Limites infinitos Calculando limites Limites de polinômios e funções racionais quando x a Forma indeterminada do tipo 0/ Limites envolvendo radicais Limites de funções definidas por partes Limites no infinito Limites infinitos no infinito... 17

3 P á g i n a 3 1. Introdução Em matemática, o conceito de limite é usado para descrever o comportamento de uma função à medida que o seu argumento se aproxima de um determinado valor. Os limites são usados no cálculo diferencial e em outros ramos da análise matemática para definir derivadas e a continuidade de funções. Para ilustrar o conceito e interpretação do limite de f(x), imaginamos a função : f(x)=x²-x+1 Observemos o gráfico a seguir da função f(x): Figura1 Vejamos agora a notação: Estudando o comportamento da função f(x) podemos observar que: X 1,0 1,5... 1,99 2 2, ,0... f(x) 1,0 1, , , ,0... Se considerarmos um a=2, temos que o Lim f(x) descreve o comportamento de f perto de x tendendo à a, mas não em a. Portanto podemos observar que a medida que escolhemos valores de x mais próximo de 2,por qualquer um dos lados, esquerdo ou direito, o valor da função fica cada vez mais próximo de 3. Definição 1: Se os valores de f(x) puderem ser tão próximos quanto desejamos de um valor L, então escrevemos:

4 P á g i n a 4 Exemplo 1: Use a evidência numérica para conjectura 1 o valor de: Solução: Com a ajuda de uma calculadora ajustada para o modo radianos, obtemos a tabela 1. Os lados da tabela sugerem que O resultado é consistente com o gráfico de f(x)=(sem x)/x, mostrado na figura 2. Quando x tende a 0 pela esquerda ou direita, f(x) tende a 1. Tabela 1: X (RADIANOS) Y= ±1,0 0,84147 ±0,9 0,87036 ±0,8 0,89670 ±0,7 0,92031 ±0,6 0,94107 ±0,5 0,95885 ±0,4 0,97355 ±0,3 0,98507 ±0,2 0,99335 ±0,1 0,99833 ±0,01 0, Conjectura: Ideia, fórmula ou frase, a qual não foi provada ser verdadeira, baseada em suposições ou ideias com fundamento não verificado. Às conjecturas utilizadas como prova de resultados matemáticos dão-se o nome de hipóteses.

5 P á g i n a 5 Proposição 1.1: Unicidade do Limite. Se e ; (L1,L2 ) então: L1=L2 Em outras palavras se o limite existe (é um número real), ele é único. Corolário 1.1: Se as funções f(x) e g(x) são tais que f(x) = g(x) exceto em um ponto a, então: =, desde que exista um dos limites. Esta propriedade nos permite simplificar os cálculos antes de efetuar o cálculo do limite. 2. Limites laterais Pode se dizer que é o limite bilateral, pois requer valores de f(x) fiquem cada vez mais próximos de L quando x tende a a por qualquer um dos lados. Vejamos o seguinte exemplo: Exemplo 1: Seja f(x)= 1 se x > 0; -1 se x < 0. Graficamente podemos deduzir que = 1 e = -1. Nesta notação os índices superiores + e - indicam se a aproximação é para a direita(+) ou esquerda(-).

6 P á g i n a 6 Definição 2: Se os valores de f(x) puderem ser tomados tão próximos de a, o quanto queiramos, desde que estes valores sejam maiores do que a, a notação é a seguinte: Portanto, o f(x) tende a L quando x tende a pela direita. Se os valores de f(x) puderem ser tomados tão próximos de a, o quanto queiramos, desde que estes valores sejam menores do que a, a notação é a seguinte: Portanto, o f(x) tende a L quando x tende a pela esquerda. 2.1 Relações entre limites laterais e bilaterais Não a garantia de que uma função tenha um limite bilateral em um ponto dado, ou seja, os valores de f(x) podem não se aproximar tanto de um único número real L quando x a. Neste caso o limite não existe. O limite bilateral de uma função f(x) só existe em um ponto a se e somente se existirem os limites laterais no ponto a, e tiverem o mesmo valor, ou seja;, se e somente se =. Exemplo 2: Calcule o, se: f(x)= x² se x < 1; 3x se x 1. Pela definição 2, calculamos os limites correspondentes. Portanto: e Demonstrando o cálculo dos limites: Pelo método da substituição temos que:, pois 1²=1, onde o x foi substituído por 1., pois 3*1=3, onde x foi substituído por 1. OBS.: Limite de constante é a própria constante. Logo, o não existe.

7 P á g i n a 7 3. Limites infinitos Quando os limites laterais ou bilaterais de uma função não existem, dizemos que os valores desta função crescem ou decrescem sem uma cota, ou seja, não possui um ponto que delimite o seu gráfico. Vejamos alguns exemplos:

8 P á g i n a 8 Definição 3: Limites infinitos(ponto de vista informal): Pelas expressões e, podemos concluir que f(x) cresce sem cota quando x tende a a pela esquerda ou pela direita, respectivamente. Portanto podemos dizer de um modo geral que: Os mesmo vale quando o limite de f(x) quando x tende a zero pela esquerda ou direita, é infinito para o lado negativo. Logo:

9 P á g i n a 9 Exemplo. Pelo gráfico da figura, descreva o limite em x=a na notação de limite apropriado. Solução: Pelo gráfico, a função decresce sem cota quando x tende a a pela direita, e cresce sem cota quando x tende a a pela esquerda. Portanto; e 4. Calculando limites Vejamos alguns limites básicos: Sejam a e k dois números reais. (a) (b) (c) (d)

10 P á g i n a 10 Teorema 1: a) O limite da soma é igual à soma dos limites; [ ] b) O limite da diferença é igual à diferença dos limites; [ ] c) O limite do produto é o produto dos limites; [ ] d) O limite do quociente é o quociente dos limites, desde que o limite do denominador ao seja igual a zero; [ ] e) O limite da raiz enésima é a raiz enésima do limite; = = f) Um fator constante pode ser removido para fora de um símbolo de limite; ( ) Todas estas afirmações valem para os limites laterais quando x a - ou x a +. Embora os teoremas sejam enunciados apenas com duas funções, os mesmos podem ser aplicados para um número finitos de funções. Além do mais, estes teoremas podem ser aplicados combinados uns aos outros para reformular expressões matemáticas que envolvem limites. Vejamos um exemplo para demonstrar o teorema 1; Exemplo. Desenvolva o seguinte limite: ( ) Solução: Fazendo o desenvolvimento por partes temos: Pelo teorema 1(a e b): ( ) ( )

11 P á g i n a 11 Pelo teorema 1(c): ( ) Pelo teorema 1(f): ( ) Pelo teorema 1(e): Portanto: ( ) = 5. Limites de polinômios e funções racionais quando x a O limite de um polinômio p(x) quando x a é igual ao valor do polinômio em a. Exemplo 1. Encontre o. Solução: A função considerada é um polinômio,de modo que o limite pode ser obtido calculando o valor do polinômio em x=1. Portanto; = 0 Lembre que uma função racional é um quociente de dois polinômios. Teorema 2: Para qualquer polinômio p(x)= e qualquer número real a; =p(a) Demonstração do teorema: = = =

12 P á g i n a 12 Este teorema não é aplicável em funções racionais em que o denominador é nulo, pois o teorema 1(d) não é aplicável. Neste caso há duas situações em que devemos considerar: 1ª) Quando o limite do denominador é zero e o do numerador não é zero; Neste caso podemos provar que o limite da função racional não existe e que: O limite tende para - ; O limite tende para + ; O limite pode tender para - de um lado e para + do outro lado. Veja o gráfico de algumas funções racionais: ; ;

13 P á g i n a 13 ; Exemplo 2. Encontre o. Solução: Observamos que substituindo o 2 zeramos o denominador e o numerador. Para obter o limite da função devemos prosegui da seguinte maneira: Primeiro desenvolvemos o produto notável:

14 P á g i n a 14 Agora podemos simplificar a equação onde temos (x 2); 5.1 Forma indeterminada do tipo 0/0 Um grande problema com limites em o quociente de f(x)/g(x) em que ambos os limites de f e g são zero quando x a, é dizer por inspeção se o limite existe ou não, e qual seria seu valor se o limite existisse. Vejamos o teorema; Teorema 3: Sejam uma função racional e a um número real qualquer. a) Se q(a) 0, então b) Se q(a)=0 mas p(a) 0, então não existe. Portanto, se queremos resolver este problema para este tipo de limite, devemos utilizar a simplificação algébrica, como fizemos no exemplo Limites envolvendo radicais Quando no calculo de limites aparece uma raiz n-ésima qualquer em uma função, podemos chegar em uma indeterminação do tipo 0/0, logo para acharmos este limite é necessária algumas manipulações algébrica n função. Um dos métodos mais fácil é tentar achar um produto notável que multiplicado pela equação em que se encontra a raiz, faça com que simplifique a raiz da equação. Este método consiste na racionalização da equação para simplificar o calculo do limite. Vejamos uma explemlo; Exemplo 3. Encontre o Solução:.

15 P á g i n a 15 Este limite é uma forma de indeterminação do tipo 0/0, portanto precisamos de uma estratégia algébrica para torná-lo mais evidente, ou seja, deixá-lo mais simples, caso exista. Para isto iremos racionalizar o denominador. Portanto; ( ) ( )( ) ( ) (x 1) Logo; 5.3 Limites de funções definidas por partes Para funções que são definidas por partes a melhor forma de se obter seu limite é calculando seu limite bilateral em um ponto no qual a fórmula muda encontrando primeiro os limites laterais no ponto. Exemplo 4. Dado: 1/(x + 2), x< -2; f(x)= x² - 5, -2 < x 3; Encontre o Solução:, x > 3. Determinamos o limite bilateral solicitado considerando primeiro os limites laterais correspondentes. Para cada limite lateral, devemos usar a parte da fórmula que é aplicável no intervalo sobre o qual x varia. Logo: ( ) Como os dois limites laterais são iguais, temos que:

16 P á g i n a Limites no infinito Quando os valores de uma variável x crescem sem parar, dizemos que x tende ao infinito positivo (x + ), quando ocorre o contrário, ou seja, x decresce sem parar, dizemos que x tende ao infinito negativo (x - ). Assim: e

17 P á g i n a 17 Exemplo 1. De acordo com o gráfico de f(x)=(1 + 1/x)², o que ele sugere? Solução: Este gráfico diz que; e de modo que a reta y=e é uma assíntota i horizontal para f tanto no sentido positivo quanto no sentido negativo. 6.1 Limites infinitos no infinito Da mesma maneira que limites em um número real a, os limites podem deixar de existir por vários motivos. Uma possibilidade é que os valores de f(x) cresçam ou decresçam sem cota quando x + ou x -. Podemos utilizar a seguinte anotação para descrever essa situação. i Assíntota: Quando f se aproxima tanto quanto queiramos de uma reta y=l quando x cresce sem parar, e, no segundo caso, f se aproxima tanto quanto queiramos de uma reta y=l quando x decresce sem parar.

3. Limites e Continuidade

3. Limites e Continuidade 3. Limites e Continuidade 1 Conceitos No cálculo de limites, estamos interessados em saber como uma função se comporta quando a variável independente se aproxima de um determinado valor. Em outras palavras,

Leia mais

Material Básico: Calculo A, Diva Fleming

Material Básico: Calculo A, Diva Fleming 1 Limites Material Básico: Calculo A, Diva Fleming O conceito de Limite é importante na construção de muitos outros conceitos no cálculo diferencial e integral, por exemplo, as noções de derivada e de

Leia mais

AULA 1 Introdução aos limites 3. AULA 2 Propriedades dos limites 5. AULA 3 Continuidade de funções 8. AULA 4 Limites infinitos 10

AULA 1 Introdução aos limites 3. AULA 2 Propriedades dos limites 5. AULA 3 Continuidade de funções 8. AULA 4 Limites infinitos 10 Índice AULA 1 Introdução aos limites 3 AULA 2 Propriedades dos limites 5 AULA 3 Continuidade de funções 8 AULA 4 Limites infinitos 10 AULA 5 Limites quando numerador e denominador tendem a zero 12 AULA

Leia mais

LIMITES E CONTINUIDADE

LIMITES E CONTINUIDADE LIMITES E CONTINUIDADE Marina Vargas R. P. Gonçalves a a Departamento de Matemática, Universidade Federal do Paraná, marina.vargas@gmail.com, http:// www.estruturas.ufpr.br 1 NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I CDI I

Cálculo Diferencial e Integral I CDI I Cálculo Diferencial e Integral I CDI I Limites laterais e ites envolvendo o infinito Luiza Amalia Pinto Cantão luiza@sorocaba.unesp.br Limites 1 Limites Laterais a à diretia b à esquerda c Definição precisa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO Realização: Fortaleza, Fevereiro/2010 1. LIMITES 1.1. Definição Geral Se os valores de f(x) puderem

Leia mais

Limites de Funções. Bases Matemáticas. 2 o quadrimestre de o quadrimestre de / 57

Limites de Funções. Bases Matemáticas. 2 o quadrimestre de o quadrimestre de / 57 2 o quadrimestre de 2017 2 o quadrimestre de 2017 1 / Visão Geral 1 Limites Finitos Limite para x ± 2 Limites infinitos Limite no ponto Limite para x ± 3 Continuidade Definição e exemplos Resultados importantes

Leia mais

AULA 7- LIMITES VERSÃO: OUTUBRO DE 2016

AULA 7- LIMITES VERSÃO: OUTUBRO DE 2016 CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS MATEMÁTICA 01 AULA 7- LIMITES VERSÃO: 0.2 - OUTUBRO DE 2016 Professor: Luís Rodrigo E-mail: luis.goncalves@ucp.br

Leia mais

Derivadas Parciais. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Derivadas Parciais. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 14 Derivadas Parciais Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 14.2 Limites e Continuidade Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Limites e Continuidade Vamos comparar

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Limites Aula 0 208/ Projeto GAMA Grupo de Apoio em Matemática Ideia Intuitiva

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o : Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Denir ite no innito e ites innitos; Apresentar alguns tipos

Leia mais

O limite de uma função

O limite de uma função Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 O ite de uma função Se s(t) denota a posição de um carro no instante t > 0, então a velocidade instantânea v(t) pode ser obtida calculando-se

Leia mais

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro Resolução dos Eercícios Propostos no Livro Eercício : Considere agora uma função f cujo gráfico é dado por y 0 O que ocorre com f() quando se aproima de por valores maiores que? E quando se aproima de

Leia mais

3 Limites. Exemplo 3.1

3 Limites. Exemplo 3.1 3 Ao expor o método dos incrementos fizemos uso da expressão limite. Muito mais que uma notação a noção de limite alcança um horizonte bem mais amplo dentro do contexto matemático, na realidade muito pouco

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS 14.2 Limites e Continuidade Nesta seção, aprenderemos sobre: Limites e continuidade de vários tipos de funções. LIMITES E CONTINUIDADE Vamos comparar o

Leia mais

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit MATEMÁTICA I AULA 03: LIMITES DE FUNÇÃO, CÁLCULO DE LIMITES E CONTINUIDADES TÓPICO 02: CÁLCULO DE LIMITES Neste tópico serão estudadas as técnicas de cálculo de limites de funções algébricas, usando alguns

Leia mais

Teoremas e Propriedades Operatórias

Teoremas e Propriedades Operatórias Capítulo 10 Teoremas e Propriedades Operatórias Como vimos no capítulo anterior, mesmo que nossa habilidade no cálculo de ites seja bastante boa, utilizar diretamente a definição para calcular derivadas

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Limite e Continuidade

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Limite e Continuidade Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Limite e Continuidade Professora Renata Alcarde Sermarini Notas de aula do professor Idemauro

Leia mais

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos LIMITE DE FUNÇÕES REAIS JOSÉ ANTÔNIO G. MIRANDA versão preinar). Revisão: Limite e Funções Continuas Definição Limite de Seqüências). Dizemos que uma seqüência de números reais n convergente para um número

Leia mais

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Assíntotas Prof.:

Leia mais

Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a

Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a Santos Alberto Enriquez Remigio 10 de abril de 2018 Notação Seja f uma função e y = f (x) sua regra de correspondência, então:

Leia mais

Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a

Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a Limite de uma função quando a variável independente tende a um número real a Santos Alberto Enriquez Remigio Março de 2018 Notação Seja y = f (x) a regra de correspondência da função f, então: 1. x tende

Leia mais

Limites infinitos e limites no infinito Aula 15

Limites infinitos e limites no infinito Aula 15 Propriedades dos ites infinitos Limites infinitos e ites no infinito Aula 15 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 03 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014

Leia mais

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015

Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 bras.png Cálculo I Logonewton.png Aula 05 - Limite de uma Função - Parte I Data: 30/03/2015 Objetivos da Aula: Definir limite de uma função Definir limites laterias Apresentar as propriedades operatórias

Leia mais

REVISÃO DE ALGUMAS MATÉRIAS

REVISÃO DE ALGUMAS MATÉRIAS Análise Matemática MIEC /4 REVISÃO DE ALGUMAS MATÉRIAS INEQUAÇÕES Uma das propriedades das inequações mais vezes ignorada é a que decorre da multiplicação de ambos os membros por um valor negativo. No

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling Parte 1 - Limites Limites envolvendo o infinito, Continuidade, Retas tangentes. 1) Introdução

Leia mais

Bons estudos e um ótimo semestre a todos!

Bons estudos e um ótimo semestre a todos! Cálculo 206.2 Caro aluno, O Dáskalos tem como objetivo proporcionar aos universitários um complemento de ensino de qualidade, por meio de aulas particulares, apostilas e aulões. Tendo isso em vista, a

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o 206-207 DISCIPLINA / ANO: Matemática A - ºano MANUAL ADOTADO: NOVO ESPAÇO - Matemática A º ano GESTÃO DO TEMPO Nº de Nº de Nº de tempos tempos tempos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIENCIAS-IEG PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIENCIAS-IEG PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIENCIAS-IEG PROGRAMA DE COMPUTAÇÃO NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA DE CÁLCULO 1 MATERIAL EM CONSTRUÇÃO

Leia mais

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos.

Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. O teste da derivada segunda para extremos relativos. MÓDULO 2 - AULA 22 Aula 22 O teste da derivada segunda para extremos relativos. Objetivo: Utilizar a derivada segunda para determinar pontos de máximo

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Diferencial e Integral I Faculdade de Engenaria, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling Parte 1 - Limites Definição e propriedades; Obtendo limites; Limites laterais. 1) Introdução

Leia mais

3 Limites. Exemplo 3.1

3 Limites. Exemplo 3.1 3 Ao expor o método dos incrementos fizemos uso da expressão limite. Muito mais que uma notação a noção de limite alcança um horizonte bem mais amplo dentro do contexto matemático, na realidade muito pouco

Leia mais

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo CÁLCULO DIFERENCIAL INTEGRAL AULA 09: INTEGRAL INDEFINIDA E APLICAÇÕES TÓPICO 01: INTEGRAL INDEFINIDA E FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO Como foi visto no tópico 2 da aula 4 a derivada de uma função f representa

Leia mais

Conjuntos Numéricos. É o conjunto no qual se encontram os elementos de todos os conjuntos estudados.

Conjuntos Numéricos. É o conjunto no qual se encontram os elementos de todos os conjuntos estudados. Conjuntos Numéricos INTRODUÇÃO Conjuntos: São agrupamentos de elementos com algumas características comuns. Ex.: Conjunto de casas, conjunto de alunos, conjunto de números. Alguns termos: Pertinência Igualdade

Leia mais

CONTINUIDADE E LIMITES INFINITOS

CONTINUIDADE E LIMITES INFINITOS MATEMÁTICA I CONTINUIDADE E LIMITES INFINITOS Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari Parte 1 Continuidade de Funções Definição Tipos de Descontinuidade Propriedades Parte 2 Limites Infinitos Definição

Leia mais

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital. Limites s CÁLCULO I Aula 11: Limites s e no... Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará Limites s 1 Limites no 2 Limites s 3 4 5 Limites s Denição Seja f uma função denida

Leia mais

Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais.

Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais. MÓDULO - AULA 5 Aula 5 Limites infinitos. Assíntotas verticais. Objetivo lim Compreender o significado dos limites infinitos lim f(x) = ±, f(x) = ± e lim f(x) = ± + Referências: Aulas 34 e 40, de Pré-Cálculo,

Leia mais

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS Capítulo 4 Limites e assíntotas 4.1 Limite no ponto Considere a função f(x) = x 1 x 1. Observe que esta função não é denida em x = 1. Contudo, fazendo x sucientemente próximo de 1 (mais não igual a1),

Leia mais

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. (Material de Nivelamentos,Conceitos de Limite, Diferencial e Integral)

Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. (Material de Nivelamentos,Conceitos de Limite, Diferencial e Integral) Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina Sistemas de Controle e Modelagem (Material de Nivelamentos,Conceitos de Limite, Diferencial e Integral) Prof. Wagner Santos C. de Jesus wsantoscj@gmail.com

Leia mais

LIMITES E CONTINIDADE

LIMITES E CONTINIDADE MATEMÁTICA I LIMITES E CONTINIDADE Prof. Dr. Nelson J. Peruzzi Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari Parte 1 Parte 2 Limites Infinitos Definição de vizinhança e ite Limites laterais Limite de função

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral Profa. Dra. Andreia Adami deiaadami@terra.com.br Limite Limites infinitos: resultado é +

Leia mais

Limite e continuidade

Limite e continuidade Limite e continuidade Noção intuitiva de ite Considere a função f qualquer que seja o número real o Eemplo Se f ( ) Esta função está definida para todo R, isto é, f está bem definido, o valor ( ) o então

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, veremos que o sinal da derivada segunda de uma função dá informações

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, veremos que o sinal da derivada segunda de uma função dá informações CÁLCULO L NOTAS DA DÉCIMA SEGUNDA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, veremos que o sinal da derivada segunda de uma função dá informações sobre a concavidade do gráfico desta função.

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 1) O Cálculo Diferencial e Integral, também chamado de Cálculo Infinitesimal, ou simplesmente Cálculo, é um ramo importante da matemática, desenvolvido

Leia mais

Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Conceitos Número de Aulas

Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Conceitos Número de Aulas DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: MATEMÁTICA A ANO:11.º Planificação (Conteúdos)... Período Letivo: 1.º Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Conceitos Número de Aulas Trigonometria e Funções

Leia mais

LIMITES. Prof. Danilene Donin Berticelli

LIMITES. Prof. Danilene Donin Berticelli LIMITES Prof. Danilene Donin Berticelli Considere um gerente que determina que, quando x% da capacidade de produção de uma fábrica estão sendo usados, o custo total de operação é C centenas de milhares

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 4: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L Hôspital. Definir e calcular a aproximação linear

Leia mais

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Assíntotas Os limites

Leia mais

Capítulo 1: Limite de funções de uma variável real

Capítulo 1: Limite de funções de uma variável real Notas Matemática para Economia I: Capítulo 1: Limite de funções de uma variável real Felipe Rivero e Thiago Salvador Revisado por: Emilia Neves, Juliana Coelho e Yuri Ki F. Rivero e T. Salvador 2 Matemática

Leia mais

Aula 11. Considere a função de duas variáveis f(x, y). Escrevemos: lim

Aula 11. Considere a função de duas variáveis f(x, y). Escrevemos: lim Aula 11 Funções de 2 variáveis: Limites e Continuidade Considere a função de duas variáveis f(x, y). Escrevemos: f(x, y) = L (x,y) (a,b) quando temos que, se (x, y) (a, b) então f(x, y) L, isto é, se (x,

Leia mais

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite.

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite. Derivadas 1 DEFINIÇÃO A partir das noções de limite, é possível chegarmos a uma definição importantíssima para o Cálculo, esta é a derivada. Por definição: A derivada é a inclinação da reta tangente a

Leia mais

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx

Leia mais

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (11º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 1º Período (13 de setembro a 15 de dezembro) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Leia mais

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E INFORMÁTICA DISCIPLINA: Matemática A (11º Ano) METAS CURRICULARES/CONTEÚDOS... 1º Período (15 de setembro a 16 de dezembro) Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Leia mais

parciais primeira parte

parciais primeira parte MÓDULO - AULA 3 Aula 3 Técnicas de integração frações parciais primeira parte Objetivo Aprender a técnica de integração conhecida como frações parciais. Introdução A técnica que você aprenderá agora lhe

Leia mais

Limites. Slides de apoio sobre Limites. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 7 de outubro de 2013

Limites. Slides de apoio sobre Limites. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 7 de outubro de 2013 Cálculo 1 ECT1113 Slides de apoio sobre Limites Prof. Ronaldo Carlotto Batista 7 de outubro de 2013 AVISO IMPORTANTE Estes slides foram criados como material de apoio às aulas e não devem ser utilizados

Leia mais

Planificação Anual Matemática A 11º Ano

Planificação Anual Matemática A 11º Ano ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ Planificação Anual Matemática A 11º Ano Ano letivo 2017 / 2018 PERÍODO Nº de AULAS PREVISTAS (45 min) 1º 78 2º 60 3º 48 Total: 186 1º Período Total

Leia mais

Sequências numéricas:

Sequências numéricas: Sequências numéricas: Sequências de número com uma lógica entre elas. Exemplos: P.A. P.G. Sequência Fibonacci (1;1;2;3;5;8;13;...) Uma sequência pode ser Convergente : tem um limite bem definido. Divergente

Leia mais

Capítulo 1: Fração e Potenciação

Capítulo 1: Fração e Potenciação 1 Capítulo 1: Fração e Potenciação 1.1. Fração Fração é uma forma de expressar uma quantidade sobre o todo. De início, dividimos o todo em n partes iguais e, em seguida, reunimos um número m dessas partes.

Leia mais

Matemática Básica. Capítulo Conjuntos

Matemática Básica. Capítulo Conjuntos Capítulo 1 Matemática Básica Neste capítulo, faremos uma breve revisão de alguns tópicos de Matemática Básica necessários nas disciplinas de cálculo diferencial e integral. Os tópicos revisados neste capítulo

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS POR PERÍODO

DISTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS POR PERÍODO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de Matemática 11.º ano Ano Letivo de 2016/2017 Manual adotado: Máximo 11 Matemática A 11.º ano Maria Augusta Ferreira

Leia mais

O problema da velocidade instantânea

O problema da velocidade instantânea Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo O problema da velocidade instantânea Supona que um carro move-se com velocidade constante e igual a 60 km/. Se no instante t = 0 ele estava no

Leia mais

Planificação Anual Matemática 11º Ano

Planificação Anual Matemática 11º Ano ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ Planificação Anual Matemática 11º Ano Ano letivo 2016/2017 PERÍODO Nº de AULAS PREVISTAS (45 min) 1º 78 2º 72 3º 36 Total: 186 1º Período Total de

Leia mais

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática A 11º ano Ano Letivo

Leia mais

Limites. 2.1 Limite de uma função

Limites. 2.1 Limite de uma função Limites 2 2. Limite de uma função Vamos investigar o comportamento da função f definida por f(x) = x 2 x + 2 para valores próximos de 2. A tabela a seguir fornece os valores de f(x) para valores de x próximos

Leia mais

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I 1 MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I GEOMETRIA ANALÍTICA Coordenadas de pontos no plano cartesiano Distâncias entre pontos Sejam e dois pontos no plano cartesiano A distância entre e é dada pela expressão

Leia mais

Planificação Anual Matemática 11º Ano

Planificação Anual Matemática 11º Ano ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ Planificação Anual Matemática 11º Ano Ano letivo 2018 / 2019 PERÍODO Nº de AULAS PREVISTAS (45 min) 1º 72 2º 72 3º 36 Total: 180 1º Período Total

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA. Conteúdos programáticos/unidades

ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA. Conteúdos programáticos/unidades ESCOLA SECUNDÁRIA DA AMADORA Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias e de Ciências Socioeconómicas 018/019 Disciplina de Matemática A - 11ºAno Planificação Anual e Critérios de Avaliação

Leia mais

Polinômios e Funções Racionais

Polinômios e Funções Racionais Capítulo 7 Polinômios e Funções Racionais 7. Polinômios Ao iniciarmos nosso estudo sobre funções, consideramos o problema de construir uma caia sem tampa a partir de um pedaço quadrado de plástico maleável

Leia mais

Capítulo 1. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas.

Capítulo 1. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas. Capítulo 1 Funções Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento em A associa um único elemento em B. A notação usual para uma função f

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO 018/019 DISCIPLINA: Matemática A ANO: 11º CURSO GERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS Total de aulas previstas: 15 Mês Unidades Temáticas Conteúdos Conteúdos programáticos Descritores N.º Aulas Avaliação Primeiro

Leia mais

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. Extensão da definição das razões trigonométricas aos

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. Extensão da definição das razões trigonométricas aos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática A 11º ano Ano Letivo

Leia mais

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3 Página 1 de 4 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC 118 Gabarito segunda prova - Escola Politécnica / Escola de Química - 13/06/2017 Questão 1: (2 pontos) Determinar

Leia mais

Limites, derivadas e máximos e mínimos

Limites, derivadas e máximos e mínimos Limites, derivadas e máimos e mínimos Psicologia eperimental Definição lim a f ( ) b Eemplo: Seja f()=5-3. Mostre que o limite de f() quando tende a 1 é igual a 2. Propriedades dos Limites Se L, M, a,

Leia mais

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração Técnicas de Capítulo 7 Integração TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO f ( xdx ) a Na definição de integral definida, trabalhamos com uma função f definida em um intervalo limitado [a, b] e supomos que f não tem uma

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS Como vimos no Capítulo 4, no Volume I, um dos principais usos da derivada ordinária é na determinação dos valores máximo e mínimo. DERIVADAS PARCIAIS 14.7

Leia mais

2. Expressões Algébricas, Equações e Inequações

2. Expressões Algébricas, Equações e Inequações Capítulo 2 2. Expressões Algébricas, Equações e Inequações Como exposto no tópico 1.3, uma expressão algébrica é uma a expressão matemática na qual se faz uso de letras, números e operações aritméticas.

Leia mais

Apostila Cálculo Diferencial e Integral I: Limites e Continuidade

Apostila Cálculo Diferencial e Integral I: Limites e Continuidade Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Vitória da Conquista Coordenação Técnica Pedagógica Programa de Assistência e Apoio aos Estudantes Apostila Cálculo Diferencial e Integral

Leia mais

A sequência é ordenada pois existe um primeiro termo,, um segundo termo,, e, se denota um número inteiro positivo arbitrário, um n-ésimo termo.

A sequência é ordenada pois existe um primeiro termo,, um segundo termo,, e, se denota um número inteiro positivo arbitrário, um n-ésimo termo. MATERIAL DIDÁTICO Professora Sílvia Victer CÁLCULO 2 SEQUÊNCIAS INFINITAS A importância de sequências infinitas e séries em cálculo surge da ideia de Newton de representar funções como somas de séries

Leia mais

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0:

4.1 Preliminares. 1. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = 1=x; x 6= 0 (c) f (x) = 1= p x; x > 0: 4. FUNÇÕES DERIVÁVEIS ANÁLISE NO CORPO R - 208. 4. Preinares. Em cada caso, use a de nição para calcular f 0 (x) : (a) f (x) = x 3 ; x 2 R (b) f (x) = =x; x 6= 0 (c) f (x) = = p x; x > 0: 2. Mostre que

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO 07/08 PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO DISCIPLINA: Matemática A ANO: º CURSO GERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS Total de aulas previstas: 53 Mês Unidades Temáticas Conteúdos Conteúdos programáticos Descritores

Leia mais

Continuidade INTRODUÇÃO 1 CONCEITOS INICIAIS DE LIMITES

Continuidade INTRODUÇÃO 1 CONCEITOS INICIAIS DE LIMITES Continuidade INTRODUÇÃO Para podermos continuar avançando no estudo dos limites, precisamos definir o conceito de continuidade, que é essencial no estudo das funções no curso de Cálculo I. 1 CONCEITOS

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Escolas João de Araújo Correia ORGANIZAÇÃO DO ANO LETIVO 16 17 GESTÃO CURRICULAR DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA A 11º ANO 1º PERÍODO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Material Didático de Apoio INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS LIMITES

Material Didático de Apoio INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS LIMITES Material Didático de Apoio INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS LIMITES 1.1 INTRODUÇÃO O limite observa o comportamento de uma função f(x)quando x tende a a. Considere a função f(x) = x + 4. Se montarmos uma tabela

Leia mais

Material Teórico - Inequações Produto e Quociente de Primeiro Grau. Inequações Quociente. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Inequações Produto e Quociente de Primeiro Grau. Inequações Quociente. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Inequações Produto e Quociente de Primeiro Grau Inequações Quociente Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 27 de

Leia mais

Primitivação de funções reais de variável real

Primitivação de funções reais de variável real Capítulo 3 Sugere-se a seguinte bibliografia adicional que completa o estudo a efectuar nas aulas teóricas e nas aulas práticas: Maria Aldina C. Silva e M. dos Anjos F. Saraiva. Primitivação. Edições Asa,

Leia mais

Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário.

Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. MÓDULO - AULA 7 Aula 7 Os teoremas de Weierstrass e do valor intermediário. Objetivo Compreender o significado de dois resultados centrais a respeito

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA A

PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA A ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS Ano Letivo 2017/2018 PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA A 11.º ANO OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA: Adquirir conhecimentos, factos, conceitos e procedimentos;

Leia mais

Concavidade e pontos de inflexão Aula 20

Concavidade e pontos de inflexão Aula 20 Concavidade e pontos de inflexão Aula 20 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 22 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica

Leia mais

Volume de um gás em um pistão

Volume de um gás em um pistão Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo Volume de um gás em um pistão Suponha que um gás é mantido a uma temperatura constante em um pistão. À medida que o pistão é comprimido, o volume

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Primeiro Ano - Médio. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Primeiro Ano - Médio. Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Material Teórico - Módulo de Função Exponencial Gráfico da Função Exponencial Primeiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 0 de dezembro de 018 1 Funções convexas

Leia mais

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A.

A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A. Capítulo 1 Números Reais 1.1 Conjuntos Numéricos Um conjunto é uma coleção de elementos. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos

Leia mais

Módulo 1 Limites. 1. Introdução

Módulo 1 Limites. 1. Introdução Módulo 1 Limites 1. Introdução Nesta disciplina você vai estudar o cálculo diferencial e integral e suas aplicações em diversos problemas relacionados à Economia. O conceito de limite é conceito mais básico

Leia mais

Resolvendo inequações: expressões com desigualdades (encontrar os valores que satisfazem a expressão)

Resolvendo inequações: expressões com desigualdades (encontrar os valores que satisfazem a expressão) R é ordenado: Se a, b, c R i) a < b se e somente se b a > 0 (a diferença do maior com o menor será positiva) ii) se a > 0 e b > 0 então a + b > 0 (a soma de dois números positivos é positiva) iii) se a

Leia mais

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS O conjunto dos números reais,, que possui as seguintes propriedades:, possui uma relação menor ou igual, denotada por O1: Propriedade Reflexiva:

Leia mais

MATEMÁTICA - 8.º Ano. Ana Soares ) Catarina Coimbra

MATEMÁTICA - 8.º Ano. Ana Soares ) Catarina Coimbra Salesianos de Mogofores - 2016/2017 MATEMÁTICA - 8.º Ano Ana Soares (ana.soares@mogofores.salesianos.pt ) Catarina Coimbra (catarina.coimbra@mogofores.salesianos.pt ) Rota de aprendizage m por Projetos

Leia mais

Fórmulas de Taylor. Notas Complementares ao Curso. MAT Cálculo para Ciências Biológicas - Farmácia Noturno - 1o. semestre de 2006.

Fórmulas de Taylor. Notas Complementares ao Curso. MAT Cálculo para Ciências Biológicas - Farmácia Noturno - 1o. semestre de 2006. Fórmulas de Taylor Notas Complementares ao Curso MAT0413 - Cálculo para Ciências Biológicas - Farmácia Noturno - 1o. semestre de 2006 Gláucio Terra Sumário 1 Introdução 1 2 Notações 1 3 Notas Preliminares

Leia mais

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis

Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática

Leia mais

LIMITE. Para uma melhor compreensão de limite, vamos considerar a função f dada por =

LIMITE. Para uma melhor compreensão de limite, vamos considerar a função f dada por = LIMITE Aparentemente, a idéia de se aproimar o máimo possível de um ponto ou valor, sem nunca alcançá-lo, é algo estranho. Mas, conceitos do tipo ite são usados com bastante freqüência. A produtividade

Leia mais