Trabalhar a exploração dos recursos hídricos de forma planejada. e conservação
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- Marco Antônio Gesser Pinho
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1 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
2 POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS (PNRH Lei nº 9.433/97)
3 Água: enfrentando a escassez Estima-sese que, atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas vivam em condições insuficientes de disponibilidade de água para consumo. Cerca de 5,5 bilhões de pessoas estarão vivendo em áreas com moderada ou séria falta de água, daqui a 25 anos. 3
4 Situação das águas no Brasil Problemas: Combinação entre Distribuição das águas Crescimento das demandas localizadas Degradação da qualidade das águas 4
5 Função do gerenciamento das águas Trabalhar a exploração dos recursos hídricos de forma planejada Garantir a sua sustentabilidade e conservação Brasil Criação da Lei de 8 de janeiro de 1997 que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 5
6 O que é gestão de recursos hídricos? conjunto de ações que permite a compatibilização entre oferta e demanda resolvendo ou minimizando os conflitos aplicação de medidas estruturais e não estruturais para controlar os sistemas hídricos (naturais e artificiais) em benefício humano e atendendo a objetivos ambientais conjunto de princípios, diretrizes e estratégias de ações determinadas pelos agentes sócio-econômicos (públicos e privados) que interagem no processo de uso dos recursos hídricos garantindo-lhes sustentabilidade 6
7 Fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos a água é bem de domínio público a água é recurso natural limitado, dotado de valor econômico situação de escassez: consumo humano/animais uso múltiplo de águas bacia hidrográfica: unidade de planejamento Gestão: descentralizada e participativa 7
8 Objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos Assegurar: à atual e às futuras gerações, a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, visando o desenvolvimento sustentável; e a proteção e defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrente do uso inadequado dos recursos naturais. 8
9 Bacias Hidrográficas de Rios de domínio da União Bacias Hidrográficas de Rios de domínio da União Política Nacional das Águas Conselho Nacional de Recursos Hídricos Formulação de políticas e diretrizes gerais Aprovação de instalação de Comitês de Bacia Aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos Arbitragem de conflitos entre Conselhos Estaduais Encaminhamento de questões Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos Formulação de políticas e diretrizes gerais Aprovação de instalação de Comitês de Bacia Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos Arbitragem de conflitos entre Comitês de Bacia Encaminhamento de questões Comitês de Bacias Hidrográficas Aprovação do Plano da Bacia Definição de valores da Cobrança Atuação como Secretaria Executiva Elaboração da proposta do Plano da Bacia Operação da arrecadação da Cobrança Agências de Bacias Hidrográficas 9
10 Instrumentos de gestão de RH Planos de recursos hídricos Enquadramento dos corpos de água em classes Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos Cobrança pelo uso dos recursos hídricos Sistemas de informações sobre recursos hídricos Estes instrumentos são importantes ferramentas de suporte à gestão e ao gerenciamento de recursos hídricos 10
11 Planos de Recursos Hídricos POLÍTICAS PÚBLICAS ETAPAS DE PLANEJAMENTO ESPAÇOS GEOGRÁFICOS ENTIDADES COORDENADORAS POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Plano Nacional de Recursos Hídricos Plano de Bacia Hidrográfica * PAÍS Bacia Hidrográfica * Conselho Nacional de Recursos Hídricos SRH Comitê de Bacia Hidrográfica * POLÍTICAS ESTADUAIS DE RECURSOS HÍDRICOS Plano Estadual de Recursos Hídricos Plano de Bacia Hidrográfica ** ESTADOS Bacia Hidrográfica ** Conselho Estadual de Recursos Hídricos Comitê de Bacia Hidrográfica ** Estudos de Viabilidade OBS.: Bacias hidrográficas: * de rios de domínio da União ** de rios de domínio dos Estados Elaboração: LANNA (1999) Projetos Básicos Projetos Executivos PROGRAMAS E/OU PROJETOS Entidades setoriais públicas ou privadas, com atribuições específicas relativas às intervenções 11
12 Complexidade dos Planos de bacias de rios da União 12
13 Situação da elaboração dos Planos Estaduais de Recursos Hídricos 13
14 Enquadramento dos corpos de água Enquadramento de corpos de água refere- se ao estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou mantido em um dado segmento do corpo de água ao longo do tempo. 14
15 Classes de Enquadramento 15
16 Resoluções sobre enquadramento dos corpos de água RESOLUÇÃO Nº 357/05 DO CONAMA Enquadramento de águas superficiais RESOLUÇÃO Nº 396/08 DO CONAMA Enquadramento de águas subterrâneas 16
17 Enquadramento dos corpos de água Lançamento de efluentes (Art. 24) Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos na Resolução e em outras normas aplicáveis. 17
18 Situação do enquadramento das águas superficiais no Brasil Fonte:MMA,
19 Outorga de uso da água Conceito É o ato administrativo mediante o qual a autoridade outorgante faculta ao outorgado o Direito de uso de recurso hídrico, por prazo determinado, nos termos e nas condições expressas no respectivo ato. 19
20 Outorga de uso da água A outorga é um instrumento de gestão que atua através da atribuição de cotas entre os usuários. Como o recurso é escasso, sua distribuição é realizada de forma a evitar desperdícios e a atender demandas mais prioritárias sob o ponto de vista da sociedade. A outorga não implica a alienação de uso parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso. 20
21 Cobrança pelo uso da água Instrumento econômico Gera condições de preservação e gestão das águas Cria na sociedade a idéia de valor da água Implanta a cultura de racionalização de uso da água Serão cobrados os usos sujeitos a outorga (Art. 20) (Lei 9433 de 8 de janeiro de 1997)! Objetiva arrecadar recursos financeiros para custear a estrutura organizacional e os programas e obras necessários à gestão de RH 24
22 Onde serão aplicados os valores arrecadados com a Cobrança? Art. 22º... prioritariamente na bacia em que foram gerados e serão utilizados: I - no financiamento de estudos, programas, projetos e obras, incluídos nos Planos de Recursos Hídricos; II no pagamento de despesas de implantação e de custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do SINGREH. 26
23 Quem pode efetuar a Cobrança? Art. 5º A cobrança será efetuada pela entidade ou órgão gestor ou, por delegação destes, pela Agência de Bacia Hidrográfica ou entidade deligatária. CNRH estabelecer critérios gerais para a outorga e para a cobrança Competências da Cobrança Comitês de bacias hidrográficas estabelecer os mecanismos de cobrança e sugerir os valores a serem cobrados Agências de Águas propor comitê(s) de bacia hidrográfica os valores a serem cobrados pelo uso e o plano de aplicação dos recursos arrecadados 27
24 Cobrança pelo uso da água A implementação da cobrança só poderá ser realizada Definição dos usos insignificantes (pelo CBH) Outorga e cadastro de usuários implantados Plano de Recursos Hídricos da Bacia aprovado Proposta de cobrança encaminhada pelo CBH e aprovada pelo CERH Implantação da Agência de Bacia ou delegatária (Resolução do CNRH nº 048 de 2005) 28
25 Limitação de aplicação em custeio e vinculação Estados Percentual arrecadado Vinculação para custeio Espírito Santo 7,5% Aplicação obrigatória na bacia onde foram gerados Minas Gerais 7,5% Aplicação exclusivamente na bacia arrecadadora Paraná 7,5% Aplicação exclusivamente na bacia arrecadadora (mínimo de 80%) Bahia 10% Aplicação preferencial na bacia arrecadadora Rio de janeiro 10% Aplicação prioritária na bacia arrecadadora (mínimo de 50%) Santa Catarina 10% Aplicação prioritária na bacia arrecadadora (mínimo de 50%). Aplicação em outras bacias, se para benefício da bacia de origem e com a autorização do CBH desta. São Paulo 10% Recursos vinculados à bacia arrecadadora; aplicação em outras bacias, se houver benefício proporcional para a bacia de origem dos recursos Distrito Federal Sem definição de Aplicação prioritária na bacia arrecadadora percentual para custeio Paraíba 7,5% Sem vinculação Ceará Sem definição de Sem vinculação percentual para custeio Rio Grande do Norte Sem definição de percentual para custeio Sem vinculação 29
26 Sistemas de Informações sobre RH Definição Sistema de coleta, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão Os dados gerados pelos órgãos integrantes do SNGRH são incorporados ao SNIRH (Lei 9433 de 8 de janeiro de 1997) 30
27 Princípios do SIRH Descentralização da obtenção e produção de dados e informações Coordenação unificada do sistema Acesso aos dados e informações garantido à toda sociedade Não deverá haver, portanto, informações privilegiadas e secretas nos órgãos de RH, nem que os mesmos estejam submetidos a regime de direito privado (Lei 9433 de 8 de janeiro de 1997) 31
28 Sistemas de Informações sobre os recursos hídricos Sem informação não é possível implementar uma Política de Recursos Hídricos respeitadora do interesse coletivo 32
29 Sistemas de Informações sobre os recursos hídricos 33
30 Jun/98 Ago/98 Out/98 Dez/98 Fev/99 Abr/99 Jun/99 Ago/99 Out/99 Dez/99 Fev/00 Volume mensal (milhões m 3 ) Retiradas de água e perdas por evaporação em no Açude Epitácio Pessoa 3,0 2,5 2,0 abastecimento urbano evaporação 1,5 1,0 irrigação 0,5 0,0 34
31 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRS - ( Lei nº /2010)
32 Situação Problema Brasil Aproximadamente 1 Kg lixo/dia 190 milhões de habitantes Resultado: 183 mil toneladas diárias
33 Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Trabalhar para o menor impacto possível ao meio ambiente. Priorizar a coleta de resíduos sólidos segregados conforme sua constituição ou composição, a compostagem e a coleta seletiva com a integração dos catadores, objetivando melhorar a eficiência e aproveitar a oportunidade de gerar novos negócios.
34 Política Nacional dos Resíduos Sólidos Lei Nº /2010 Art. 1º Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos (...) gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos, responsabilidades dos geradores e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis.
35 Logística Reversa Algumas Definições Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada
36 Algumas Definições Gerenciamento de resíduos sólidos Conjunto de ações exercidas nas etapas de coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos de acordo com o plano municipal de gestão integrada de RS ou com plano de gerenciamento de RS. Gestão integrada de resíduos sólidos Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
37 Gestão de Resíduos sólidos Resultado da avaliação de 177 processos de Agenda 21 Local, que envolveram mais de pessoas de todo o Brasil, sendo 45% representantes da sociedade civil, 43% do poder público e 11% de pessoas ligadas à educação e conselhos. 41
38 Algumas Definições Resíduos sólidos Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Rejeitos Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
39 Princípios da Política Nacional dos a prevenção e a precaução; Resíduos Sólidos a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos a ecoeficiência Compatibilização entre o fornecimento que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta
40 Princípios da Política Nacional dos Resíduos Sólidos a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade; a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
41 Objetivos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos RS, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços e à rotulagem ambiental;
42 Objetivos da Política Nacional dos adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; incentivo à indústria da reciclagem; capacitação técnica continuada na área de RS. Resíduos Sólidos
43 Instrumentos da Política Nacional dos os planos de resíduos sólidos; a coleta seletiva e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária Resíduos Sólidos
44 Instrumentos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos a pesquisa científica e tecnológica; a educação ambiental; os incentivos fiscais, financeiros e creditícios o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir); o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) a avaliação de impactos ambientais.
45 Planos de Resíduos Sólidos Plano Nacional de RS Planos Estaduais de RS Planos microrregionais de RS de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas Planos intermunicipais de RS Planos municipais de gestão integrada de RS Planos de gerenciamento de RS
46 Plano Nacional de Resíduos Sólidos Art. 15. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atualizado a cada 4 (quatro) anos. Diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; Metas de redução, reutilização, reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; Metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; Mais conteúdos na Lei Nº /2010
47 Plano Estadual de Resíduos Sólidos Lei Nº /2010 Art. 16. A elaboração de plano estadual de resíduos sólidos é condição para os Estados terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à gestão de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Art. 17. O plano estadual de resíduos sólidos será elaborado para vigência por prazo indeterminado, abrangendo todo o território do Estado, com horizonte de atuação de 20 (vinte) anos e revisões a cada 4 (quatro).
48 Plano Estadual de Resíduos Sólidos Conteúdo mínimo Diagnóstico, incluída a identificação dos principais fluxos de resíduos no Estado e seus impactos socioeconômicos e ambientais; Proposição de cenários; Metas de redução, reutilização, reciclagem, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada; Metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos; Metas para a eliminação e recuperação de lixões, associadas à inclusão social e à emancipação econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; Programas, projetos e ações para o atendimento das metas previstas.
49 Plano Estadual de Resíduos Sólidos Mais conteúdos na Lei Nº /2010
50 Planos Municipais de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Lei Nº /2010 Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.
51 Conteúdo mínimo para Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas; identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o 1º do art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver; identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais; indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos; Mais conteúdos na Lei Nº /2010
52 Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Art. 20. Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos: Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; Resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; Mais na Lei Nº /2010
53 Responsabilidades dos geradores e do poder público Lei Nº /2010 Art. 29. Cabe ao poder público atuar, subsidiariamente, com vistas a minimizar ou cessar o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à saúde pública relacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos.
54 Responsabilidade Compartilhada Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem.
55 Responsabilidade Compartilhada Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens e produtos cuja embalagem, após uso, constitua resíduo perigoso; Pilhas e baterias; Pneus; Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; Produtos eletroeletrônicos e seus componentes
56 Art. 47. São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: Proibições Lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos; Lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração; Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; Outras formas vedadas pelo poder público. 1º Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde que autorizada e acompanhada pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e, quando couber, do Suasa.
57 Proibições Art. 48. São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades: Utilização dos rejeitos dispostos como alimentação; Catação, observado o disposto no inciso V do art. 17; Criação de animais domésticos; Fixação de habitações temporárias ou permanentes; Outras atividades vedadas pelo poder público.
58 Proibições Art. 49. É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.
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