Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I I. O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica

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1 Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I I O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica 2009

2 0 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE 2009 MARIA JOSÉ DOS SANTOS MACEDO SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ESTUDO DE POESIAS: UM RESGATE DO GOSTO DA LEITURA E PRODUÇÃO O Existencialismo na poesia de Vinícius de Moraes ÁREA DO PDE: Português PROFESSORA PDE: Maria José dos Santos Macedo ORIENTADORA: Prof. Drª. Luzia Aparecida Berloffa Tofalini CONCEPÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA: Estética da Recepção MARINGÁ 2009

3 1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 1- IDENTIFICAÇÃO Professora PDE: Maria José dos Santos Macedo Área do PDE: Língua Portuguesa/ Literatura Professora Orientadora: Dª. Luzia Aparecida Berloffa Tofalini IES Vinculada: Universidade Estadual de Maringá (UEM) SEQUÊNCIA DIDÁTICA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ESTUDO DE POESIAS: UM RESGATE DO GOSTO DA LEITURA E PRODUÇÃO O Existencialismo na poesia de Vinícius de Moraes GÊNERO TEXTUAL: poesia COLÉGIO: Colégio Estadual Vera Cruz / Mandaguari-Pr SÉRIE: Ensino Médio DURAÇÃO: 32 aulas MARINGÁ 2009

4 2 2. INTRODUÇÃO A sequência didática aqui proposta como produção de material didático tem como finalidade auxiliar o professor PDE na implementação do seu projeto em sala de aula no terceiro período do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE). Hoje, é necessário (re) pensar a leitura na escola como espaço de humanização para melhorar as relações sociais e culturais. De fato, a leitura pode viabilizar meios para que os educandos desenvolvam o hábito de ler, adquiram novos conhecimentos e possam ampliar seus horizontes. Perceber as desigualdades sociais, as dificuldades nos relacionamentos individuais e coletivos, a falta de respeito para com os outros e até mesmo questões que dizem respeito ao que está no íntimo de cada indivíduo, tem sido algo estressante na atualidade. A intolerância que gera a violência e outros fatores que tornam o ser humano cada vez menos humano, ou seja, coisificado pelo seu próprio individualismo, ronda a existência do ser. Mesmo sabendo que algumas dessas questões dependem de fatores políticos, é importante o papel da escola no sentido de provocar no educando maior criticidade diante de fatos que fogem do âmbito escolar, até porque a escola não se restringe ao ensino das ciências, pelo contrário, vai além delas. Cabe, portanto à escola, no processo

5 3 educacional, abrir espaço para que se discuta sobre tais acontecimentos que influenciam em muito o ensino-aprendizagem. Assim, devemos proporcionar aos educandos uma nova visão de mundo, por meio de textos literários, que se diferencie daquela que os discentes trazem, pois a literatura, no seu objeto de ensino, torna menos caótica a visão conflituosa da realidade e pode despertar no ser humano alguns sentimentos até então sufocados. O gênero poesia pode promover um diálogo entre o eu-lírico e o leitor, no qual este é colocado em sintonia com a visão lírica do ser humano. O texto poético propicia, nos encontros e desencontros do passado com o presente e o futuro, maior inserção do indivíduo no mundo do qual faz parte. Não podemos esquecer que paralelamente à leitura vem a escrita. Esta perpetua a própria leitura. Logo, o que propomos, ao trabalhar com o gênero poesia, está ligado ao ato de ler e de colocar o conteúdo lido em prática, através da escrita de textos poéticos que servirão de motivação para outras leituras, como num ciclo, envolvendo textoautor-leitor. Salete Cara (1989, p.58) afirma que a relação do texto poético (e lírico) com seu leitor não vem de nada que seja anterior à própria matéria verbal do poema. A leitura, em especial a literária, mexe com os horizontes de expectativa do homem, propiciando ao mesmo uma visão de mundo que sai do plano individual para o coletivo. Quando o indivíduo expressa seus sentimentos e os de outros na forma poética, com palavras carregadas de emoções, isso o torna mais humanizado, porque ele deixa de ser apenas sujeito que faz parte de um todo e passa a ser alguém que constrói a própria história. Pensando no aspecto crítico da leitura e da escrita, no estudo do gênero poesia, optamos por propor o Método Recepcional. Tal método constitui, portanto, a base metodológica das atividades propostas na elaboração do material didático. O método recepcional, organizado por Bordini e Aguiar, atende às perspectivas de ensino de Literatura, propostas nas DCEs de Língua Portuguesa e Literatura (2008), para a formação de leitores críticos e visa à recepção de textos na busca por ampliar o horizonte do leitor (aluno). Aqui, propomos aos educandos o redescobrimento, por meio da leitura e produção de textos poéticos, de uma nova percepção de mundo. Queremos desmitificar o ato de ler e escrever o gênero poesia, que na maioria das vezes não é bem aceito no meio escolar, tanto por parte dos alunos como por alguns professores.

6 4 Esse método visa à recepção de textos, ampliando os horizontes do aluno/leitor em fase de desenvolvimento. Ler, compreender, interpretar e inferir a partir de textos poéticos levará a descobrir como a leitura e produção desse gênero poderá transportar o aluno a um mundo de fantasia e imaginação, provocando no mesmo uma ruptura de seus horizontes. O gênero poesia propicia, de fato, essa metamorfose no ato da leitura e, por conseguinte, na reescritura do texto. O leitor assume um ponto de vista que, proporcionado pelo texto, pode preencher os espaços vazios, pois a leitura literária se concretiza com seu leitor, porque a mesma se dá e funciona com vários sentidos. Daí a impressão de viver uma transformação durante a leitura (ISER, 1999, p.90). Com o tema escolhido para trabalhar as atividades desta unidade didática, O Existencialismo na poética Viniciana, pretendemos proporcionar aos educandos uma visão mais aprofundada do sentimento poético proposto na poesia lírica. O poeta em questão viveu grande parte do que escreveu. Embora suas experiências sejam recriadas no texto poético, ele usa, muitas vezes, um tom existencialista em seus poemas musicalizados ao revelar as emoções vividas, buscando nas profundezas do humano a confluência entre razão e emoção. Propomos, portanto, a leitura de textos poéticos, na perspectiva das teorias da Estética da Recepção, e a reescritura dos mesmos. O Corpus é constituído pelo trabalho de análise de poemas (Sonetos) do poeta Vinícius de Moraes. As atividades serão desenvolvidas com alunos das séries iniciais do Ensino Médio, do Colégio Estadual Vera Cruz, na cidade de Mandaguari-Pr. Esperamos que nossos educandos interajam, de forma poética, com seu próprio eu e vislumbrem, nessa viagem sentimental, o que é o gênero poesia, ampliando seus horizontes de expectativa. O Método Recepcional, proposto por Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar, é dividido em cinco etapas, a saber: - Determinação do horizonte de expectativas. - Atendimento do horizonte de expectativas. - Ruptura do horizonte de expectativas. - Questionamento do horizonte de expectativas. - Ampliação do horizonte de expectativas.

7 5 3.1 DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS Objetivos: - sondar os conhecimentos do aluno acerca de poesia; - despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita de poemas a partir de outros textos, para que o mesmo exponha sua ansiedade e expectativa diante do que lhe é proposto. Esta primeira etapa constitui o momento no qual a atividade deverá ser realizada através de questionamentos referentes à poesia lírica. A princípio, será uma análise informal, uma sondagem dos hábitos de leitura dos alunos, em especial no que se refere a textos poéticos. Intencionamos, por meio de questões que envolvam afetivamente os educandos, verificar o interesse dos alunos por temas ligados a sentimentos diversificados, à emoção e, por conseguinte, levar à reflexão sobre a existência humana. Nesta etapa, buscaremos conhecer um pouco mais do mundo de cada aluno, sobre sua existência, e averiguar até que ponto eles conseguem situar um texto literário no seu próprio contexto de vida (real ou ficcional). O que se pretende, de fato, é focalizar o aluno/leitor e sondar o horizonte de expectativa dele. Para aguçar a curiosidade dos alunos, será utilizado um texto em forma de poema/música do poeta Vinícius de Moraes: Apelo. Será realizada a leitura e audição

8 6 da música por todos os alunos. Logo após, será feito um momento de reflexão sobre o que leram e ouviram. Em seguida, os alunos exteriorizarão seus pontos de vista a respeito do tema do existencialismo, que será sugerido para o debate. Após alguns questionamentos orais, os alunos receberão um questionário para que seja respondido individualmente, sempre observando aspectos relacionados ao cotidiano dos mesmos, mais especificamente, acerca do hábito de leitura e escrita em sala de aula. 1- Para você, o que é leitura? 2- O que é leitura literária? 3- Você gosta de ler e escrever? Justifique sua resposta. 4- De que tipo de leitura você mais gosta? 5- Você escolhe os textos que vai ler pelo número de páginas? 6- O que você entende por literatura? 7- Em que aspecto a literatura pode ser importante para a formação do cidadão? Fale a respeito. 8- Você sabe a diferença entre um texto literário e um não-literário? Comente. 9- Como os textos literários diferem dos demais textos? 10- Você já leu poesias? 11- O que você sabe sobre o gênero poesia? Fale a respeito. 12- O que é gênero lírico? Comente. 13- Você gosta de ler textos poéticos? Justifique sua resposta. 14- Cite alguns elementos que compõem e estruturam o gênero poesia. 15- Que tipo de linguagem é predominante no gênero poesia? Comente. 16- Para você o que significa no poema o eu-lírico e o eu-poemático? Cite alguns poetas que você conhece da literatura brasileira. 17- O que você sabe sobre o poeta Vinícius de Moraes? 18- O que significa para você, o termo existencialismo?

9 7 19- Observe a fotografia abaixo e relate o que você pode ver e relacionar ao tema do Existencialismo. Após a aplicação das questões anteriores, o questionário será recolhido e, em seguida, será feito um levantamento das respostas com o intuito de realizar uma sondagem dos horizontes de expectativa dos alunos. As respostas às questões terão grande valia no decorrer das atividades, uma vez que o desenvolvimento destas depende das respostas dadas pelos alunos. O passo seguinte será uma discussão na qual todos os alunos participarão. Os pontos principais da discussão centrar-se-ão nos vários gêneros textuais, na problemática existencial e, especialmente, no gênero da poesia lírica. Depois, será pedido para que os alunos registrem, por escrito, suas impressões acerca do que leram, ouviram e responderam ATENDENDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVA

10 8 Objetivo: ler, refletir, analisar e interpretar um texto fílmico. Nesta etapa, serão propostas atividades cuja temática se coaduna com os textos artístico-literários que compõem o corpus desta unidade. O texto fílmico, O Ensaio Sobre a Cegueira, constitui uma proposta para fomentar reflexões e ampliar a discussão sobre as questões existenciais e sobre a atmosfera lírica. Depois da apresentação do filme, serão postas em prática algumas técnicas como: trabalhos em grupo, debates, exposições orais, dramatizações. Além dos objetivos propostos, objetiva-se, também, com tais exercícios, maior interação entre alunos e professor. Nesta etapa, será trabalhado o filme O Ensaio Sobre a Cegueira, da obra de José Saramago, escritor português, como pretexto para um pequeno debate sobre o tema do existencialismo. Ao ser trabalhado o filme, pretendemos levar o aluno a: perceber formas diversificadas de leituras; interagir com tais leituras, relacionando-as ao seu mundo e a possíveis outras leituras que venham a provocar e enriquecer seu conhecimento; acrescentar novos conhecimentos ao seu universo; e a ler mais, na busca de ampliar sua própria visão de mundo. Após a apresentação do filme O Ensaio sobre a Cegueira, os alunos serão divididos em grupos para que façam pesquisas dos elementos que compõem o texto desse filme, especialmente aquele que se refere à temática existencial. Ainda em grupo, deverão pesquisar sobre a BOSSA NOVA e o poeta Vinícius de Moraes na MPB. A apresentação dos resultados também será em grupos. Por fim, haverá comentários gerais sobre as pesquisas realizadas. 3.3 ROMPENDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVA

11 9 Objetivos: - desenvolver nos educandos o gosto pela leitura e escrita de poemas a partir de outros textos previamente estudados; - ler, interpretar e analisar textos poéticos/sonetos do poeta Vinícius de Moraes; - ensinar ao aluno, da série inicial do ensino médio, a leitura literária da poesia lírica; - identificar a característica existencialista presente nos poemas/sonetos do poeta Vinícius de Moraes. - Compreender e identificar o existencialismo a partir do lirismo e do efeito poético no texto literário/soneto. Será distribuído um texto do poeta Vinícius de Moraes, Soneto de Fidelidade, para leitura. Feita a leitura, serão trabalhados os elementos estruturais que compõem um soneto (conteúdos da teoria da versificação) tais como: estrutura fixa do soneto, versos decassílabos, rimas, esquemas de rimas, estrofes (quartetos e tercetos), verso de ouro e outros elementos da análise poética. Será realizada também a análise interna do soneto, a partir de elementos semânticos, lexicais, fônicos e estilísticos, como: função das palavras no contexto lírico, carga emocional provocadora através das palavras, vários sentidos que as palavras provocam no texto, figuras de linguagem, característica literária do texto no seu aspecto conotativo e, especialmente, a questão existencialista, muito valorizada no texto, uma vez que constitui o pano de fundo usado pelo eu-poemático para expressar seu modo de ver e sentir o mundo à sua volta e em especial o amor. Nesta etapa serão sugeridos ainda outros textos literários poéticos, nos quais os temas estejam ligados e/ou direcionados à temática em questão. Tomando por base os textos do poeta Vinícius de Moraes, Soneto da Fidelidade, Soneto do Amor Total, Soneto de Devoção e Soneto de Separação (De Repente). Os alunos deverão refletir sobre aspectos que interferem na sua própria mundividência, ou seja, buscarão nos poemas, fatos que possam estar relacionados à sua existência e à atualidade. Nessa oportunidade, os alunos serão divididos em grupos e cada grupo fará o levantamento, nos textos propostos, de elementos relacionados à análise literária, bem como à temática abordada no projeto. É importante, nesta etapa, que os alunos

12 10 percebam que há novos horizontes a serem explorados nos textos. Pretendemos que os mesmos se desvinculem do senso comum e ampliem seus horizontes de expectativa, especialmente aqueles relacionados ao texto poético. Objetiva-se, afinal, a percepção de que o texto poético não é enfadonho, mas rico de expectativas. Os alunos desenvolverão atividades de leitura e análise (externa e interna), seguidas de comentário geral (escrito), ao final de cada atividade. Após a realização das atividades propostas para cada um dos poemas, os alunos farão questionamentos sobre o tema abordado, provocando um grande debate sobre a problemática existencial. Com os alunos em círculo na sala, será feita a correção dos itens trabalhados em cada poema/soneto. Confrontaremos as possíveis leituras dos grupos, visando à ampliação das possibilidades de leitura. É nesse momento que ocorrerá a ruptura do horizonte de expectativa do aluno/leitor, uma vez que esperamos dele a percepção de diferentes formas de se ler um mesmo texto e de que o fato de se ler algo não implica em certeza, principalmente na leitura literária, a qual quanto mais é aprofundada mais plurissignificativa se torna. Na verdade, o leitor de um texto literário é antes de tudo um coautor, ou seja, aquele que preenche lacunas, mas que pode ter decepções, dependendo da intensidade do texto. Isto ocorre principalmente no texto poético, uma vez que desde a sua gênese, ele traz a característica da intensidade, marcas próprias e é carregado de sentidos. Nesta etapa, pretendemos que o aluno/leitor amplie seu horizonte de expectativas e saia do senso comum, explorando novos mundos relacionados, ou não, à sua existência. I Soneto de Fidelidade a) Leia o Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes. SONETO DE FIDELIDADE E tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto

13 11 Dele se encante mais meu pensamento Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive) Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure b) Leia novamente o soneto, observando os elementos estruturais que compõem o texto poético (rimas, estrofes, versos e esquema rimático). SONETO DE FIDELIDADE 1 E/ tu/do, ao/ meu a/mor/ se/rei/ a/ten/to A [ER] interpoladas com 2 Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto B paralelas 3 Que mesmo em face do maior encanto B A=rica 4 Dele se encante mais meu pensamento A B=rica 5 Que/ro/ vi/vê/-lo em/ ca/da/ vão/ mo/men/to A [ER] interpoladas com 6 E em seu louvor hei de espalhar meu canto B paralela 7 E rir meu riso e derramar meu pranto B A=pobre 8 Ao seu pesar ou seu contentamento A B=pobre 9 E as/sim/ quan/do/ mais/ tar/de/ me/ pro/cu/re C [ER] misturadas 10 Quem sabe a morte, angústia de quem vive D e alternadas 11 Quem sabe a solidão, fim de quem ama E para os tercetos 12 Eu/ pos/sa/ me/ di/zer/ do a/mor/ (que/ ti/ve) D C= pobre 13 Que não seja imortal, posto que é chama E D= pobre 14 Mas que seja infinito enquanto dure C E= rica c) Em seguida, analise os níveis sintático, semântico e estilístico (figuras de linguagem).

14 12 Faça análise literária (externa interna) e 1) O que o título, Soneto de Fidelidade, sugere? 2) Qual o tema abordado no poema lido? 3) O que sugere o 1 verso do poema? Comente. 4) Qual é o propósito do poeta nos versos 5 e 14, em relação ao tema abordado no poema? Fale a respeito. 5) Retire do texto os versos que possuem antíteses e, em seguida, comente sobre o efeito expressivo dessa figura de linguagem em relação ao tema. 6) Destaque palavras e expressões que se referem ao eu-lírico e ao sentimento vivido pelo poeta. 7) Releia o poema Soneto de Fidelidade e, em seguida, comente cada estrofe.

15 13 I Soneto de Fidelidade 1) O título Soneto de Fidelidade sugere postura correta, ética, de alguém em relação à outra pessoa. 2) Trata-se do tema do amor. O eu-lírico fala de um sentimento amoroso, de sua fidelidade ao amor, de um sentimento que transcende a vida e se direciona para a eternidade, para o infinito. 3) No verso De tudo ao meu amor serei atento, o eu-lírico expressa seu mais intenso sentimento em relação ao amor. Sua fidelidade está em tudo, ou seja, no cuidado, na atenção dispensada ao mais puro e divino dos sentimentos. O eu-poemático quer ser fiel a seu favor, uma vez que se torna um tratamento de reciprocidade entre o poeta e seu sentimento, quando diz ao meu amor, o poeta revela-se possuidor de um sentimento único que merece toda sua devoção. 4) Sobre os versos: Quero vivê-lo a cada vão momento e Mas que seja infinito enquanto dure, podemos afirmar que o eu-lírico compreende a vulnerabilidade do ser humano e sabe que deve aproveitar cada momento porque tudo é finito. Sabe que a existência é repleta de pequenos e grandes momentos e tem receio de ser impedido de viver em plenitude seu sentimento. Quer vivê-lo intensamente nos momentos de alegria, de tristeza, de solidão. Não importa o tempo, mas que sejam momentos de plenitude enquanto viver, ou seja, enquanto dure. Para ele, o viver e o morrer fazem parte da existência humana, logo, o que vale aqui, agora, é o que está sentindo. 5) Eis os versos: E rir meu riso e derramar meu pranto (verso 7) e Quem sabe a morte, angústia de quem vive (verso10). Nesses versos, o eu-lírico usa expressões que se contradizem para se revelar como alguém que vive todas as formas de sentimento, revelando o sentimento maior que é o amor que está sentindo, com dores, angústias e alegrias, próprias de quem realmente ama. O eu-lírico, ao mesmo tempo em que ri,

16 14 também chora por esse amor (riso x pranto); e reafirma o fim de todos em relação à vida. É a certeza de que tudo vai acabar no momento em que o indivíduo se encontrar frente a frente com a morte. Trata-se de uma espera angustiante. Todavia, para o eulírico, esse momento de amor é infinito, enquanto durar. 6) EU-LÍRICO X SENTIMENTOS DO POETA - meu, serei atento, antes, zelo, - Amor, dele, vivê-lo, seu louvor, - sempre, tanto, meu pensamento, - ao seu pesar, seu contentamento, - quero, hei, meu canto, rir meu riso, - morte, angústia, de quem vive, - derramar meu pranto, me procure, - solidão, fim de quem ama, - eu possa me dizer, que tive. - seja imortal, chama, infinito. 7) Após a leitura, seguem comentários sobre cada uma das estrofes: 1ª estrofe: (quarteto = estrofe de quatro versos), percebemos de maneira forte a explícita declaração de amor e o valor, o cuidado do poeta para com seu sentimento. A atenção é até mesmo exagerada. É uma verdadeira adoração, pois mesmo havendo outros encantos, o amor deve prevalecer sempre fortificado, mesmo em pensamento. A presença marcante da figura de construção, o polissíndeto, evidencia a ideia da intensidade que o eu-lírico demonstra ao viver esse sentimento de modo gradativo e sempre: Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto (verso 2). 2ª estrofe: (quarteto = estrofe de quatro versos), o eu-lírico faz um verdadeiro canto de louvor ao amor e quer vivê-lo em cada vão momento, não importa se será vivido nos momentos de alegria e tristeza, porque para o eu-lírico o mais gratificante é que em homenagem a esse sentimento, é preciso espalhar um riso solto, agradável e ao mesmo tempo derramar o pranto, a tristeza e até mesmo um contentamento, a própria felicidade. O que importa é viver com intensidade esse amor, mesmo sendo contraditório em alguns pontos. 3ª estofe: (1 o terceto = estofe de três versos), percebemos que o eu-lírico fala com palavras fúnebres do futuro sentimento de perda, quando chegar o fim, ou seja, Trata-se,

17 15 para quem vive, do fim de quem ama, ou seja, a eterna contradição humana. Evidenciam-se os sentimentos do eu-poemático em relação à morte, à angústia e à solidão como fim de quem ama com tanta intensidade como ele ama. Logo, percebemos que a existência é curta para tanto amor ou amores, deixando transparecer que o eu deseja uma morte tardia, para viver ao máximo esse amor. 4ª estrofe: (2 o terceto= estrofe de três versos), o poeta deixa clara sua relação com esse sentimento, O Amor, ao ponto de pedir ao mesmo que não seja imortal, posto que é chama, algo que queima, arde, está vivo, que acende e pode apagar a qualquer momento, mas que tais chamas sejam infinitas, isto é, eternas enquanto durarem, pelo tempo de vida do poeta, que tenha tempo de duração, Mas que seja infinito enquanto dure (verso de ouro). II Soneto do Amor Total a) Leia o Soneto do Amor Total, de Vinícius de Moraes. Soneto do Amor Total Amo-te tanto meu amor... não cante O humano coração com mais verdade... Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade. Amo-te enfim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante. Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente. E de te amar assim, muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude. b) Leia novamente o soneto, observando os elementos estruturais que compõem o texto poético (rimas, estrofes, versos e esquema rimático).

18 16 Soneto do Amor Total 1 A/mo/-te/ tan/to/ meu/ a/mor/... não/ can/te A [ER] cruzadas ou alternadas 2 O humano coração com mais verdade... B (ABAB) 3 Amo-te como amigo e como amante A A=rica (v+subst) 4 Numa sempre diversa realidade. B B=pobre(subst+subst) 5 A/mo/-te en/fim,/ de um/ cal/mo a/mor/ pres/tan/te A [ER]interpoladas com 6 E te amo além, presente na saudade. B paralelas (ABBA) 7 Amo-te, enfim, com grande liberdade B A=rica (adj+subst) 8 Dentro da eternidade e a cada instante. A B=pobre(subst+subst) 9 A/mo/-te/ co/mo um/ bi/cho,/ sim/ples/men/te C [ER] misturadas e cruzadas 10 De um amor sem mistério e sem virtude D (para os tercetos) 11 Com um desejo maciço e permanente. C 1 terceto CDC e 2 DCD 12 E/ de/ te a/mar/ as/sim,/ mui/to e a/mi/ú/de D C= pobre (adj+adj+adv) 13 É que um dia em teu corpo de repente C D= rica subst+adj+verbo) 14 Hei de morrer de amar mais do que pude. D c) Em seguida, analise os níveis sintático, semântico e estilístico (figuras de linguagem). Faça análise literária (externa e interna) Análise externa (estrutura do soneto) Trata-se de um poema de forma fixa que possui 14 versos, distribuídos em dois quartetos (estrofes de 4 versos) e dois tercetos (estrofes de 3 versos) e versos decassílabos (heróicos). Sendo que as estrofes estão assim estruturadas:

19 17 1 quarteto: [ER] Esquema Rimático = [ABAB] Rimas cruzadas ou alternadas, sendo A= rima rica (verbo+subst) e B= rima pobre (subst+subst); 2 quarteto: [ER] Esquema Rimático= [ABBA] Rimas interpoladas e paralelas/emparelhadas, sendo A=rima rica (adv+subst) e B=rima pobre (subst+subst); 1 terceto: [ER] = [CDC] e 2 terceto [ER]= [DCD], com rimas Misturadas (cruzadas ou alternadas), classificadas em: C=pobre (adv+adv+adv) e D=rica (subst+adj+verbo). Análise interna 1ª e 2ª estrofes: tese de confirmação do amor sentido por alguém em relação a outro alguém, de modo incondicional; 3ª estrofe: percebemos uma espécie de contradição (calmaria, serenidade, quase uma normalidade amorosa), mas que não impede que o eu-lírico continue disposto a sentir esse amor; 4ª estrofe: há uma síntese sobre o que de fato envolveu todo o sentimento vivido pelo eu-poemático, o qual se revela num ser pleno, tomado por esse sentimento de Amor Total. A linguagem poética explora o sentido conotativo das palavras, ou seja, a alteração do sentido que consta do dicionário, adotando os vários significados passíveis de interpretações, bem como as marcas básicas da poesia: musicalidade, repetição (o ritmo do poema). O Soneto do Amor Total fala sobre um sentimento de Amor de alguém para outro alguém. Os sentimentos do eu poemático aproximam-se dos sentimentos do autor, uma vez que este vivia sua plenitude amorosa, seus vários, grandes e intensos amores. É possível notar a influência destes em seus poemas e canções. Daí a recorrência aos problemas existenciais e às palavras embebidas do mais puro lirismo. Ao analisarmos os versos que compõem a primeira estrofe, temos a plenitude do sentimento do eu-lírico, da essência desse amor, Amo-te tanto meu amor que não se consegue definir o quanto não cante ; a expressão que evoca o amor, meu amor, dá ao poeta posse total desse sentimento; com a expressão O humano coração, o eu se torna indefeso em relação à intensidade desse amor, que o torna um ser especial, incapaz de mentir, com mais verdade... ; no terceiro verso, ele se revela como amigo

20 18 e como amante, um amor amigo, companheiro, algo ligado ao espírito, à alma, à existência dos seres que amam incondicionalmente, ao passo que amante está ligado a Eros (erótico), o sensual, a carne, ao corpo, ao material, ao que se pode tocar, sentir, no plano físico. No quarto verso, ele se revela um eterno apaixonado, independente do que possa acontecer, seu sentimento não mudará em relação ao ser amado, Numa sempre diversa realidade. Na segunda estrofe, temos a revelação do eu-lírico como um vassalo do amor, um escravo desse amor, como se estivesse a serviço desse amor Amo-te afim de um calmo amor prestante, ou seja, ele remete à ideia dos poetas do Trovadorismo, nas Cantigas de Amor e de Amigo, quando os eus-líricos prestavam vassalagem amorosa, não se importando com a dura realidade: se eram ou não correspondidos. No segundo verso, E te amo além, presente na saudade, o eu-lírico já sente saudades do ser amado antes de sua partida. No terceiro e quarto versos, Amo-te, enfim, com grande liberdade / Dentro da eternidade e a cada instante, ao usar as expressões: enfim, grande liberdade, eternidade, e a cada instante, ele demonstra a relação de tempo e espaço, ou seja, a infinita grandeza desse amor que se revela em Amor Total, pleno, sem limites, algo que nunca se acaba, nem na vida, a cada instante, nem morte, na eternidade. Na terceira estrofe (1 terceto), o primeiro verso Amo-te como um bicho, simplesmente, faz do eu-lírico um ser irracional, diante desse amor. Alguém que não sabe ao certo a medida desse sentimento. Algo que foge aos limites do consciente, desvairado, enlouquecedor e que, em alguns momentos de pouca lucidez, se torna sem mistério, ou seja, vivido abertamente e, ao mesmo tempo, como algo sem virtude, despojado do que é humano, permanecendo apenas no plano espiritual, como um êxtase, algo que muito forte, maciço, para a vida inteira e permanente, duradouro, sem fim para o eu-lírico. Na quarta estrofe (2 terceto), temos a síntese desse amor total cantado pelo eulírico, pois ele tende a sucumbir nesse amor, de modo tão intenso, que o que mais importa para o mesmo é ter sentido esse amor de forma tal que se confunda existência com realidade, a ponto de desejar estar na vida do ser amado É que um dia em teu corpo de repente. No último verso do soneto (verso de ouro), há a revelação do eulírico em relação a esse Amor Total, ou seja, o porquê de tanto amor, o porquê do desejo

21 19 de morrer e o porquê de ter amado mais do que podia ter amado. Para ele, esse amor só se revela na sua plenitude quando se vive e se ama muito e amiúde, de modo incondicional: Hei de morrer de amar mais do que pude. Neste ponto, temos um paralelo entre AMOR (sentimento do eu-lírico) e AMAR (ação sentimental do poeta), pois ambos vivem com muita intensidade as duas formas, sendo a primeira de modo individual e intenso, ao passo que a segunda forma parece remeter aos vários sentimentos, aos muitos amores vividos pelo poeta. III SONETO DE SEPARAÇÃO a) Leia o Soneto de Separação, de Vinícius de Moraes. Soneto de Separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto. De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama. De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente. Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente b) Leia novamente o soneto, observando os elementos estruturais que compõem o texto poético (rimas, estrofes, versos e esquema rimático). Soneto de Separação (de repente) 1 De/ re/pen/te/ do/ ri/so/ fez/-se o/ pran/to A [ER] Interpoladas com 2 Silencioso e branco como a bruma B paralelas (ABBA)

22 20 3 E das bocas unidas fez-se a espuma B A= pobre (subst+subst) 4 E das mãos espalmadas fez-se o espanto. A B= pobre (subst+subst) 5 De/ re/pen/te/ da/ cal/ma/ fez/-se o/ ven/to A [ER] Alternadas ou cruzadas 6 Que dos olhos desfez a última chama B (ABAB) 7 E da paixão fez-se o pressentimento A A= pobre (subst+subst) 8 E do momento imóvel fez-se o drama. B B= pobre (subst+subst) 9 De/ re/pen/te,/ não/ mais/ que/ de/ re/pen/te C [ER] misturadas e paralelas 10 Fez-se de triste o que se fez amante D ( para os tercetos) 11 E de sozinho o que se fez contente. C (1 terceto CDC ) 12 Fez-/se/ do a/mi/go/ pró/xi/mo o/ dis/tan/te D (2 terceto DDC) 13 Fez-se da vida uma aventura errante D C= pobre (adv+adj+adv) 14 De repente, não mais que de repente C D= pobre (subs+subs+adj) c) Em seguida, analise os níveis sintático, semântico e estilístico (figuras de linguagem) Faça análise literária (externa e interna) 1) Qual o tema abordado no poema lido? Fale a respeito. 2) Explique a expressão De repente, presente várias vezes no poema e sua relação com o tema. 3) Retire do texto as antíteses presentes e explique-as de acordo com a temática abordada no poema. 4) Comente os tipos de rimas presentes nas duas primeiras estrofes (classificação), citando-as. 5) Explique a função do que, como pronome relativo no primeiro terceto do poema. 6) Explique o último verso do poema em relação ao tema abordado, bem como sua classificação na teoria da versificação. 7) Como você relaciona a temática do poema com o existencialismo humano? Faça um comentário em forma de texto de, no mínimo, 10 linhas.

23 21 8) Agora é sua vez, com a expressão De repente, escreva, em forma de poema, o que tal expressão sugere para você. Use sua imaginação poética. IV SONETO DE DEVOÇÃO a) Leia o Soneto de Devoção, de Vinícius de Moraes. Soneto de Devoção Essa mulher que se arremessa, fria E lúbrica em meus braços, e nos seios Me arrebata e me beija e balbucia Versos, votos de amor e nomes feios. Essa mulher, flor de melancolia Que se ri dos meus pálidos receios A única entre todas a quem dei-os Os carinhos que nunca a outra daria. Essa mulher que a cada amor proclama A miséria e a grandeza de quem ama E guarda a marca dos meus dentes nela. Essa mulher é um mundo! uma cadela Talvez... mas na moldura de uma cama Nunca mulher nenhuma foi tão bela! b) Leia novamente o soneto, observando os elementos estruturais que compõem o texto poético (rimas, estrofes, versos e esquema rimático). Soneto de Devoção 1 Es/sa/ mu/lher/ que/ se ar/re/mes/sa/, fri/a A [ER] alternadas ou cruzadas 2 E lúbrica em meus braços, e nos seios B (ABAB) 3 Me arrebata e me beija e balbucia A A=rica(adj+v) 4 Versos, votos de amor e nomes feios. B B=rica(s+adj) 5 Es/sa/ mu/lher,/ flor/ de/ me/lan/co/li/a A [ER] interpoladas com 6 Que se ri dos meus pálidos receios B paralelas (ABBA)

24 22 7 A única entre todas a quem dei-os B A= rica (s+v) 8 Os carinhos que nunca a outra daria. A B=rara (s+v+ pron) 9 Es/sa/ mu/lher/ que a/ ca/da a/mor/ pro/cla/ma C [ER] misturadas e cruzadas 10 A miséria e a grandeza de quem ama C ( para os tercetos ) 11 E guarda a marca dos meus dentes nela. D 1 terceto(ccd) 12 Es/sa/ mu/lher/ é um/ mun/do! u/ma/ ca/de/la D C=pobre (v+v+subst) 13 Talvez... mas na moldura de uma cama C D=rica (pron+subst+adj) 14 Nunca mulher nenhuma foi tão bela! D 2 terceto(dcd) c) Em seguida, analise os níveis sintático, semântico e estilístico (figuras de linguagem) Faça análise literária (externa e interna) Neste poema temos, de forma nítida, a presença do existencialismo viniciano, pois o poeta, através do eu-lírico e do fazer poético e da recriação artísticas dos fatos, parece estabelecer uma relação entre sua vida pessoal, seus amores e o tema abordado no poema que é o amor sensual, erótico, bem como a presença da mulher amada, que fora sua eterna inspiração, tanto na poesia quanto na música, tornando-o um eterno e inveterado amante de uma e de todas as mulheres ao mesmo tempo, um sempre apaixonado, que procurou repassar, em suas produções artísticas, os seus sentimentos. Soneto de Devoção é, portanto, um poema de caráter sensual, no qual o poeta/eu-lírico, recria o erotismo a partir de uma forma clássica, o soneto, com uma linguagem direta e explícita, usando uma temática do cotidiano e, ao mesmo tempo, palavras clássicas. Neste poema, temos a presença de uma mulher que vive o amor de forma sedutora, apaixonante, sem pudor, Essa mulher que se arremessa, fria, que se entrega ao amor de uma forma própria, única, constrangendo seu parceiro na hora da intimidade, pois a mesma se joga, fala palavrões, Me arrebata e me beija e

25 23 balbucia / Versos, votos de amor e nomes feios, e até mesmo ri da timidez de seu amante Que se ri dos meus pálidos receios. Essa mulher age assim com cada um que a procura para o amor, Essa mulher que a cada amor proclama, pois é de cada um e do mundo, ao mesmo tempo, comparada a uma cadela (no cio), Essa mulher e um mundo! - uma cadela, mas, ao mesmo tempo, uma bela mulher, sensual, erótica, que deixa transbordar em si mesma a personificação do amor, EROS, avassalador, do amor vassalo, escravo, cantado nas cantigas medievais pelos trovadores e que, neste poema, é cantado por Vinícius de Moraes. O eu-lírico refere-se à mulher com uma expressão anafórica no início de cada estrofe: Essa mulher.... É quase como se fosse um ato devocional para com a mulher amada. O eu-lírico revela-se dedicado totalmente e intensamente ao momento que está com essa mulher, E guarda a marca dos meus dentes nela, transformando-a ao final num quadro, numa moldura, Talvez... mas na moldura de uma cama, tornando-a como a mais bela entre tantas outras com as quais já estivera, Nunca mulher nenhuma foi tão bela. Os alunos deverão realizar uma pesquisa sobre a produção literária de Vinícius de Moraes, especialmente enfocando sua temática e a importância de suas obras para a literatura brasileira QUESTIONANDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVA Objetivos: - compreender, a partir do lirismo, o efeito poético provocado pelo texto literário; - aprender a sustentar, com firmeza e com sobriedade, seus pontos de vista. Os alunos serão questionados de forma que os mesmos possam demonstrar, através das etapas anteriores, o que realmente assimilaram. Trata-se de um momento de

26 24 autoavaliação em que cada um exporá, através de textos escritos, suas reflexões e sentimentos extraídos dos textos sugeridos, que os mesmos trouxeram-lhes e o enriquecimento de seus conhecimentos. Ainda nesta etapa, os alunos terão oportunidade de estabelecer comparações quanto aos diferentes textos pertencentes ao gênero poesia, em especial os que compõem o gênero lírico literário. Nesta etapa, o aluno/leitor e, por conseguinte, escritor, fará uma autoavaliação tomando por base as atividades desenvolvidas até o momento: o que de fato alterou, modificou, acrescentou em seu conhecimento a respeito do assunto proposto; o que sabia sobre o tema trabalhado e o que sabe nesse momento sobre o tema em discussão; se de fato ampliou seus horizontes; se o grau de dificuldades diminuiu a partir das atividades propostas. Após tais questionamentos entre professor e alunos, estes darão suas opiniões em forma de texto escrito ( opinião ) sobre os passos até aqui trabalhados. Promoção de debates (modelo de grupo (GV+GO) GV: grupo verbal, aquele que, num primeiro momento, fica encarregado de falar sobre o tema proposto e as atividades até então realizadas, lembrando que esse mesmo grupo também se tornará um GO; GO: grupo que, num primeiro momento, observa e anota as falas do grupo GV. Em seguida, esse mesmo grupo também se tornará um GV; Os debates serão realizados de acordo com os itens trabalhados, ressaltando os pontos positivos e/ou negativos do que fora desenvolvido nas etapas anteriores, sempre observando o que realmente foi alterado, ou não, em relação ao conhecimento do aluno com tais atividades. Para confirmação, os alunos, após debate, farão um texto por escrito ( texto opinião ) com o que puderam assimilar nesta e em outras etapas.

27 AMPLIANDO O HORIZONTE DE EXPECTATIVA Objetivos: - produzir textos poéticos que levem a uma compreensão das diferentes manifestações de linguagem como maneiras de dizer e de (re) significar o mundo à sua volta. -pesquisar sobre o poeta Vinícius de Moraes, a Bossa Nova, o Existencialismo, o gênero lírico e a poesia lírica; -dramatizar poemas que falem sobre o tema trabalhado nos textos selecionados para análise no Projeto de Implementação na Escola, músicas que revelam e falam do existencialismo na poética de Vinícius de Moraes e situações que possam contribuir nas atividades práticas dos alunos; -realizar atividades de produção de textos poéticos individuais e coletivas, ilustrações dos textos produzidos e do poeta estudado, atividades em grupos como a montagem do varal de poesias e proposta de um sarau (com apresentações de músicas, declamações de poemas, instrumentais e outros). Após realização das etapas anteriores, o que esperamos dos alunos é que os mesmos sintam que não fora apenas mais uma atividade escolar, conteudista, mas sim uma busca interior, uma tomada de consciência individual e coletiva, partindo do seu próprio eu, envolvidos num mundo que proporciona os mais diferentes sentimentos e que, para alguns, se torna tão obscuro, porém necessário que se deixem expor a outros de modo reflexivo e consciente. O ato de falar através da escrita sobre algo que se julga oculto, não significa declarar o que é real, mas sim se encontrar através de palavras poéticas. É dizer aos futuros leitores que eles têm sentimentos próprios e que estes são, em determinados momentos, de todos. Nesta etapa, o aluno/leitor colocará em prática todas as outras etapas com a criação de novos textos poéticos sobre o tema trabalhado nos poemas, música e filme.

28 26 Será proposta uma atividade de produção de texto gênero poesia como forma de avaliação, na qual os alunos poderão expor duas formas de textos: na primeira, em grupo, a produção de um poema/soneto, obedecendo à sua essência que é a mensagem a ser transmitida e aos elementos de estrutura fixa: o lirismo poético, as rimas, quartetos, tercetos e versos decassílabos; na segunda, cada aluno produzirá seu poema de forma livre, no qual o mesmo exporá todo o lirismo, refletindo todas as formas de sentimentos, porém não fugindo do gênero poesia. Os textos poéticos produzidos pelos alunos deverão levar a uma compreensão das diferentes manifestações de linguagem como maneiras de dizer e de (re) significar o mundo à sua volta. Após a realização das atividades desta etapa, será feita a correção dos textos e devolvidos aos alunos (grupo e individual) para digitação e ilustração dos poemas para serem expostos à comunidade escolar em forma de Varal de poemas, sendo que, nessa oportunidade, os alunos explicarão os passos trabalhados e a conclusão que cada um chegou ao final das atividades. Para finalizar, haverá apresentações artísticas pelos alunos com músicas do poeta Vinícius de Moraes, bem como dramatizações de outros poemas do referido poeta que se relacionam ao tema abordado durante as atividades propostas. Após a produção de textos poéticos pelos alunos, para finalizar, serão elaboradas algumas atividades em grupo, tais como: - Dramatização, declamação e musical de poemas vinicianos aos colegas de sala e de outras séries. - Inter-relação entre a Literatura e Arte através de desenhos ilustrativos nos textos a partir do tema abordado nos textos produzidos pelos alunos. - Varal de Poemas e produção de um Sarau, no qual os alunos farão exposição de seus textos poéticos e outras atividades que correspondam à proposta de trabalho à toda comunidade escolar e convidados. - Classificação dos melhores poemas (um de cada série) e escolha do melhor para publicação em jornal da cidade.

29 27 Os alunos participarão da montagem do Varal de Poemas, no qual serão expostos seus textos. No Sarau, serão realizadas dramatizações dos textos e apresentações de músicas, ao estilo do Romantismo, como atividade final do projeto de implementação na escola. 4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os critérios das avaliações estarão de acordo com o desenvolvimento das atividades (em cada etapa), pois a cada etapa trabalhada será feito um tipo de avaliação seguindo o que fora desenvolvido na mesma, portanto, de modo contínuo. 5. AVALIAÇÃO Ao final das atividades propostas durante a implementação do projeto na escola, será feito uma apresentação por parte dos alunos, exposição de suas produções de textos poéticos, envolvendo Arte e Literatura, com declamações, ilustrações, músicas, dramatizações e outros, todas ligadas ao tema trabalhado durante as atividades do projeto. A atividade final, Varal de Poemas e Sarau, será a avaliação geral final da implementação do projeto na escola, seguida de relatos dos participantes (alunos, professores e comunidade escolar/visitantes) e relatório final dos resultados obtidos pela professora que aplicou o projeto (PDE). 6. REFERÊNCIAS AGUIAR, Vera Teixeira de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura e Formação do Leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Hucitec, CARA, Salete de Almeida. A Poesia Lírica. 3ª ed. São Paulo: Ática, ISER, Wolfgang, O Ato da Leitura: uma teoria do Efeito Estético. V. 1. São Paulo: Editora 34, 1996.

30 28 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DCEs da Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, ZILBERMAN, Regina: Estética da Recepção e História da Literatura. São Paulo: Ática, 1989.

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