Product. (Produto) De e com Mark Ravenhill

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Product. (Produto) De e com Mark Ravenhill"

Transcrição

1 Product (Produto) De e com Mark Ravenhill

2 teatro 27, 28 e 29 de abril de h30 Pequeno Auditório Duração 60 minutos Texto Mark Ravenhill Encenação Lucy Morrison Interpretação Mark Ravenhill Figuração Sofia Correia Desenho de Som e Luz Mat Ort Uma produção Paines Plough com Mark Ravenhill Apoio The British Council Product estreou a 17 de Agosto de 2005 no Traverse Theatre, incluído na programação do Fringe Festival de Edimburgo. Simon Annand

3 Introdução Em 1996, Mark Ravenhill, um dramaturgo relativamente desconhecido, tornou-se a cause célèbre da cena teatral londrina. Shopping and Fucking, com a sua representação determinada da juventude disfuncional dos anos 90, humor negro e a metralha de sexo e violência crus, tornou-se a peça arquetípica do teatro in-yer-face 1. Mas é sempre perigoso colar este tipo de etiquetas aos dramaturgos e às suas obras. As produções seguintes de Ravenhill Faust is Dead (1997), Handbag (1998), Some Explicit Polaroids (1999) e Mother Clap s Molly House (2001) revelaram um dramaturgo empenhado numa exploração determinada e inquisitiva das possibilidades do teatro ao vivo numa era mediatizada. Estas peças desenvolvem um leque de temas que já se podiam encontrar em Shopping and Fucking, incluindo a paternidade, a sexualidade e a sua mercadorização, o fosso entre a noção privada do eu e a sua construção social. No seu conjunto, as peças revelam também um filão distintivo no trabalho de Ravenhill: o modo como a História, seja recente ou longínqua, real ou inventada, é algo que nos condiciona tanto nas nossas vidas privadas como públicas. Product representa uma inflexão significativa para Ravenhill e, não menos importante, é um magnífico conceito. O dramaturgo não se limitou a compor um monólogo para ele próprio interpretar. Nem foi sem ironia que Ravenhill escolheu esta forma para examinar o assunto mais desafiante dos nossos tempos. Mas Product também não é teatro confessional, no sentido de ser sobre as reacções pessoais do dramaturgo ao terrorismo global no novo milénio. Com Product, Ravenhill pega nas convenções dramáticas aceites e oferece-nos uma narrativa veloz com uma intriga engenhosa de âmbito épico. Mas a peça não nos permite apenas concordar ou discordar. Convida-nos antes, com um humor espirituoso e uma análise incisiva, a perguntar como podemos compreender melhor as nossas próprias respostas aos tempos que actualmente atravessamos. Product não aparece apenas como uma das reacções mais eloquentes do teatro à nova (des)ordem mundial, contribui para estabelecer Ravenhill como uma das vozes mais originais e articuladas que surgiu no teatro britânico nos últimos vinte anos. John Deeney (Encenador e Professor de Drama e Teatro na Manchester Metropolitan University. Está a escrever um livro sobre Mark Ravenhill que será publicado pela Routledge em 2007.) 1 Designação aplicada a alguns textos e autores do teatro britânico dos anos 90 referindo-se a um tipo de trabalho que provoca o público com uma linguagem e imagens chocantes ou perturbadoras. Os dramaturgos mais referidos, para além de Ravenhill, são Sarah Kane e Anthony Neilson (N.T.).

4 Reportagem antes da estreia de Product no Festival de Edimburgo em Agosto de 2005 Pensem nisto como: Bridget Jones junta-se à Jihad Já passou mais de uma década desde que a escaldante primeira peça de Mark Ravenhill, Shopping and Fucking, foi posta à solta no Royal Court. Mas como ele próprio diz: Bem podia ter isso no passaporte. Nome: Mark Shopping and Fucking Ravenhill. Embora tenha desde então escrito nove bem sucedidas peças (duas prestes a ser representadas), incluindo o ambicioso musical do National Theatre Mother Clap s Molly House, Mark continua a ser definido pela sua estreia. É como reflecte ele ser a Kylie [Minogue]. Fez o I Should Be So Lucky e levou 15 ou 20 anos a equilibrar isso com Can t Get You Out Of My Head, mesmo estando a ter sucesso atrás de sucesso. A comparação não é má e pensar neste homem de 39 anos num par de hot pants é agradavelmente incongruente: é um homem grande, cuja cabeça rapada e expressão naturalmente combativa lhe dão um aspecto intimidante. Até começar a falar: tem uma voz surpreendentemente suave, com uma linguagem corporal calma e quase reconfortante. Muito longe da sua reputação S and F. Estamos sentados num sofá nos escritórios no centro de Londres da Paines Plough, a companhia de nova escrita teatral que está a produzir a sua última peça, Product. A estrear no Traverse durante o Festival de Edimburgo, Product é outro texto chocante à Ravenhill: desta vez, senhorazissenhores, é só ele. Product é um monólogo e Ravenhill vai ser o actor a representá-lo. Estava a pensar em chamar-lhe Mark Ravenhill: Unplugged, brinca. É uma pequena experiência; queria ver quão simples podia ser uma peça. Porque o verdadeiro prazer do teatro é esse, é só juntarmo-nos para o fazer. Mesmo quando fiz a Mother Clap... no National, pensas Uuh, o National,

5 mas sentamo-nos na sala de ensaios e é só um grupo de pessoas com alguns figurinos e adereços a fazerem-se de parvas. Ravenhill admite que depois de Mother Clap... em 2001 que, com o seu elenco numeroso, partitura musical, cenários que saltavam de época para época e transferência para o West End, não era bem fazer-se de parvo sentiu que qualquer coisa que fizesse a seguir teria de ser grande para a superar. Mas depois, passado uns tempos, pensei: Não, posso fazer o que quiser. Por isso escreveu duas peças para adolescentes (Totally Over You, Cidadania); e agora aqui estão Product (um actor) e The Cut (quatro, incluindo Ian McKellen), sobre um torturador, a ser encenada por Michael Grandage no Donmar [Warehouse] para o ano. Em Product, Ravenhill representa um executivo responsável pelos guiões que está a apresentar o seu filme a uma jovem estrela em ascensão, tipo Sienna Miller. Conta-lhe a história como se fosse uma aventura de acção de Hollywood, mas na verdade é sobre ela apaixonando-se por um bombista suicida. Portanto há sempre uma tensão entre uma narrativa pirosa e uma narrativa bastante real, diz. Às vezes é quase uma espécie de Bridget Jones junta-se à Jihad, porque ela se apaixona por este homem, está preparada para ir numa missão suicida. A Ravenhill interessa-lhe tanto a ideia do terrorismo como assunto ( tem andado no ar há já algum tempo ) e como forma. Uma bomba da Al-Qaeda, ou aviões que vão contra uma torre, não têm história, ao contrário de uma bomba do IRA. Aí havia uma história, porque o IRA dizia Isto vai acontecer, depois havia uma bomba e a seguir uma reivindicação que dizia Sim, fomos nós, e queremos as tropas fora da Irlanda. Aí está um princípio, meio e fim. Mas com a Al-Qaeda, não há nada disto, fazem-no simplesmente. Acho que isso é uma das coisas que nos perturba, porque queremos uma história. Portanto a minha personagem tenta dar ao terrorismo suicida uma história. Para além disso nota ele se se olhar para as notícias de televisão actuais oscilam sempre entre uma emoção real e uma de Hollywood. Nós próprios fazemos isso: damos por nós a contar uma história da nossa vida que é perfeitamente verdade, e deslizamos depois para uma maneira de falar da nossa vida que aprendemos no Heat. Mark é um homem esperto: todas as suas peças fervilham de inteligência incómoda e acertam mesmo em cheio no Zeitgeist. Ao longo da última década, lidou com drogas, pornografia, violência, voyeurismo na internet, o estilo de vida gay, bebés geneticamente modificados, o papel dos homens, a celebridade; e agora acertou de novo, com a topicidade do tópico de Product: Sim, espero que a distância geográfica de Edimburgo e a distância temporal de algumas semanas desde o 7 de Julho [data dos atentados de Londres] permita que haja espaço para as pessoas pensarem sobre bombistas suicidas. Espero que seja a peça certa na altura certa, mas esse é o risco das peças pode haver acontecimentos no mundo real que a transformem na peça errada na altura errada. O que a mim me parece mais arriscado, no entanto, é saber se ele consegue manter as suas habituais emoções dramáticas sem o dinamismo de mais de uma personagem e também sem um actor como deve ser. Da última vez que representou foi na faculdade, há quase vinte anos. E não era muito bom, diz ele (ouvi o contrário). Mas acho que melhorei, com a maturidade e apanhando coisas aqui e ali. Pode ser um desastre mas eu vou gostar. Para além disso acrescenta sou soltei-

6 ro e pensei que estar em palco podia ser bom para o engate. Gostava de aproveitar esta oportunidade para dizer que, em Edimburgo, vou estar disponível depois de cada espectáculo. Max Stafford-Clark, que encenou Shopping and Fucking e Some Explicit Polaroids, disse que Ravenhill gosta de escrever com os actores presentes, portanto os seus textos tendem a estar bastante confusos quando os lemos pela primeira vez mas com Product, foi muito mais rígido consigo mesmo. Sabia que o actor que faria a personagem, ou seja eu, não tinha muita experiência, portanto não ia ser capaz de aguentar um texto que não funcionasse bem. Às vezes, antes, entregava uma coisa e sabia que actores muito bons podiam preencher o que faltava ou tornar um pedaço de escrita aborrecida um pouco mais excitante. Não há muitos escritores que confessem isto: Ravenhill é refrescantemente aberto, sobre todos os aspectos da sua vida. Deriva da sua confiança: embora não seja de todo arrogante, é o produto de um ambiente familiar seguro, e nota-se. Os meus pais disseram-me: Faz o que quiseres, mas fá-lo o melhor que puderes. Estabelece objectivos difíceis, trabalha duro, não entres em competição com mais ninguém, mas fá-lo só por ti. Ele acha que é por causa desta segurança, desta atmosfera apoiada, que pode mergulhar no lado mais sombrio do mundo moderno. Acho que algumas pessoas escreveriam uma peça como Shopping and Fucking por terem passado por coisas horrendas, mas também se pode escrever uma peça assim porque se está estupefacto com um mundo que pode ser tão terrível. Este horror atravessa a sua escrita: embora alguns críticos tenham descartado as suas peças por serem amorais ou imorais há nelas na verdade um laivo de raiva que as eleva e faz delas obras políticas. Gosta de desafiar o seu público: mesmo quando esse público é constituído por jovens. Cidadania, por exemplo, é sobre um adolescente que dorme com a melhor amiga, mas depois experimenta com um colega. Quando ele o beijou, metade dos miúdos no público fizeram aah (inspirando de repente) e a outra metade assobiou, recorda. Foi espectacular. O próprio Ravenhill sempre soube que era gay mas, quando chegou à puberdade, olhou à volta em Hayward s Heath, a sua pequena cidade suburbana, e pensou: Não há muita coisa que eu possa fazer aqui. Decidiu comprar tempo e acabou por esperar 10 anos. Não tive problemas com isso, diz. Gostava de engatar miúdas nas festas. O esquisito é que as miúdas dessa idade também te acham muito atraente, portanto engatas muitas, talvez mais do que se fosses hetero. Conta história da sua primeira marmelada a sério: Era uma rapariga chamada Sarah, e sabia a sidra e a gloss de morango; foi óptimo. E estava a tocar Tainted Love, ri-se. Que grande confusão, não é? (Recentemente, o National disse-lhe que Marc Almond queria trabalhar com ele: Foi estranho, como alguém a sair de um poster. ) Na verdade, nunca fez o seu coming out oficial: os amigos na universidade de Bristol diziam: Achas aquele tipo giro? e ele não se dava ao trabalho de negar. Antes disso, gostou dos seus anos de escola menos do desporto, onde era sempre o último a ser escolhido para a equipa. Sempre soube que queria estar ligado ao teatro, embora os seus pais Angela e Ted, uma secretária e um designer industrial, respectivamente não fossem nem de longe teatrais. Mesmo assim, o jovem Mark montava espectáculos, consigo, o seu irmão, Action Men e fantoches. Uma vez montámos um espectáculo muito impressionante dos Anjos de Charlie com um vizinho. Acho que eu era a Jaclyn Smith, a mandona. Seja como for, tinha um belo bi-

7 kini amarelo. Juntou-se ao grupo de teatro local, teve aulas particulares, representou em peças escolares, foi para Bristol estudar inglês e teatro e, quando acabou, mudou-se para Londres, esforçando-se por ser encenador. Mas ao longo dos cerca de oito anos seguintes, nada parecia resultar, e, embora tenha evitado a depressão lendo livros de auto-ajuda ( A Louise L. Hay ajudou imenso: pode parecer piroso, mas o pensamento positivo resolveu-me bastantes coisas ), foi uma época difícil. Para além disso, em 1990, Ravenhill descobriu que era seropositivo, o que foi um choque, já que tinha sempre tido cuidado com o sexo seguro. Ainda assim, a confiança interior veio em seu auxílio: ao contrário da maioria, nunca ficou obcecado com saber quem o infectou ou quando é que aconteceu ( Nunca me passou pela cabeça, nunca tive uma cena de culpa, de vingança ). Também tomou uma decisão muito rápida e firme sobre o tratamento de AZT potencialmente devastador que era oferecido na altura, escolhendo não o fazer. Nem sequer mudou o seu estilo de vida, vivendo à custa de cigarros e chocolate depois do diagnóstico. Foi só oito anos mais tarde, quando leu sobre um tratamento novo no jornal, que voltou a uma clínica ( Voltam a fazer-nos o teste para ver se estamos a mentir, ri-se). Agora está a fazer uma terapia de combinação, que consiste basicamente em tomar uma selecção de comprimidos a alturas certas do dia. É mais ou menos como ter uma doença crónica controlável, como diabetes. Gosto bastante da estrutura. Estrutura, segurança, felicidade: quem pensaria nisto para um escritor in-yerface? Pois, a minha reputação é muito mais exótica do que a verdade, confessa. Depois de Shopping and Fucking, as pessoas pensaram que eu era um prostituto drogado. O que era óptimo, nada contra, mas nunca tomei sequer um droga de classe D. Não quero fazer nada quer altere a minha consciência tenho quase uma fobia disso. Por não querer perder o controlo? Bem, nunca percebi bem porquê. Na verdade é uma parvoíce, diz. Talvez seja porque eu gosto de auto-controlo, mas pode ser porque sou controlador. Uma das razões pelas quais quis fazer este monólogo foi porque normalmente, depois de se escrever uma peça, fica-se impotente. Está-se à espera que os encenadores decidam se a querem encenar, que os actores escolham se querem entrar. Mas, se for preciso, uma peça pode ser só eu a contar uma história. Isso diz com firmeza ainda é teatro. Miranda Sawyer The Observer, 31 de Julho de 2005

8 Mark Ravenhill Shopping and Fucking, a primeira peça longa de Mark Ravenhill, foi produzida pela companhia Out of Joint e pelo Royal Court Theatre em 1996, com encenação de Max Stafford-Clark. Estreou no Ambassadors Theatre, teve uma digressão nacional, foi transferida para o West End (Queen s Theatre), fez uma tournée internacional. Foi feita em Nova Iorque em 1998 e, em tradução, em muitos outros países. Seguiram-se Faust Is Dead (Actors Touring Company, 1997), Sleeping Around (co-escrita por Stephen Greenhorn, Abi Morgan e Hilary Fannin, 1998), Handbag (ATC, 1998), Some Explicit Polaroids (Out Of Joint, 1999) e Mother Clap s Molly House (National Theatre, 2001). Para o projecto Shell Connections do National Theatre, escreveu as peças para a juventude Totally Over You (2002/2003) e Citizenship (2004/2005). Product integrou o Fringe Festival de Edimburgo de 2005, no Traverse Theatre. Este one-man show é a estreia profissional de Ravenhill como actor. A sua última peça, The Cut, estreou em Fevereiro de 2006, no Donmar Warehouse, com Ian McKellen e encenação de Michael Grandage. Em Portugal, foram já apresentadas as peças Shopping and Fucking (Teatro Plástico, 1999), Algumas Polaróides Explícitas (Companhia de Teatro de Braga, 1999) e Fausto Morreu (Metamorfose Total / Casa d Os Dias da Água, 2005). Cidadania, em tradução de Jorge Louraço Figueira, integra o projecto PANOS palcos novos palavras novas da Culturgest, será estreada em Junho de 2006 e publicada pela Cotovia. Lucy Morrison É actualmente Directora de Nova Escrita para a Clean Break, uma companhia de teatro, educação e nova escrita. A companhia encomenda a dramaturgos profissionais que pesquisem e escrevam uma peça que reflicta as experiências de mulheres cujas vidas tenham sido afectadas pelo sistema de justiça criminal. A peça resultante é produzida e faz digressões pelo país e em prisões. Anteriormente, Lucy foi Directora Literária da Paines Plough durante quatro anos. Durante esse período, a companhia trabalhou com escritores como Sarah Kane, Abi Morgan, Gary Owen, Philip Ridley e Enda Walsh. Apresentou várias muitíssimo bem sucedidas temporadas do projecto Wild Lunch e encenou várias leituras de peças. Recentemente, para a Paines Plough, desenvolveu a peça de Dennis Kelly After the End e dirigiu Future Perfect, apoiado pelo Channel Four e Film Four, um programa para jovens escritores talentosos. Foi dramaturgista do espectáculo Peepshow da Frantic Assembly em 2002.

9 Mat Ort Colaborou com a Companhia Paines Plough no projecto This Other England na Menier Chocolate Factory, em The Straits (com a Hampstead & Drum Theatre Plymouth), e Tiny Dynamite (com a Frantic Assembly/ Contact Manchester) e fez o desenho de som para The Small Things (Paines Plough). Trabalhou ainda em Underground (Dreamthinkspeak CSM), Heavenly, Underworld (Frantic Assembly - TSM), The Tale That Wags The Dog (Drum Theatre Plymouth/A&BC Theatre - CSM) e The Chair Woman (Scarlet Theatre - Direcção Técnica).

10 A Companhia Paines Plough é uma companhia de teatro itinerante reconhecida nacional e internacionalmente, tendo recebido vários prémios e especializando-se na encomenda a dramaturgos contemporâneos, desenvolvimento de peças novas e respectiva montagem. Faz digressões na Grã-Bretanha e no estrangeiro, para que o maior número possível de pessoas possa assistir. A Paines Plough trabalha tanto com escritores novos como experientes e desenvolve peças através de um programa inovador e muito respeitado de workshops e leituras. De forma a inspirar novos dramaturgos e encontrar novos públicos, têm também um programa educativo pioneiro que se concentra em encorajar pessoas a escrever. A Paines Plough foi fundada em 1974 pelo encenador John Adams e o dramaturgo David Pownall para encomendar e fazer digressões com peças novas. Na altura, era a única companhia do género em Inglaterra e tornou-se rapidamente conhecida como a Companhia dos Escritores, pelo seu empenho em colocar o escritor no centro da companhia. Embora a Paines Plough tenha mudado de direcção com a visão de cada Director Artístico, houve sempre uma consistência na encomenda aos melhores escritores de cada geração, fazendo depois digressões nacionais. Escritores como David Pownall, Stephen Jeffreys, Heathcote Williams, Terry Johnson, Tony Marchant, Pam Gems, Mark Ravenhill, Sarah Kane, Abi Morgan, Gary Owen, David Greig, Philip Ridley, Douglas Maxwell, Enda Walsh, Gregory Burke e Dennis Kelly. Muitos destes escritores receberam encomendas posteriores de teatros nacionais e regionais, produtoras de cinema e televisão, no Reino Unido e no estrangeiro. No final de 2004 Paines Plough nomeou a sua oitava Directora Artística, Roxana Silbert, e a sua primeira produção para a companhia, After the End de Dennis Kelly, estreou no Traverse Theatre em Agosto de Para mais informações visite o site: ou contacte a Companhia através do office@painesplough.com

11 Próximo espectáculo música sexta-feira, 28 de abril 21h30 Grande Auditório da Culturgest Dur. aprox. 1h30 Susana Baca Os portadores de bilhete para o espectáculo têm acesso ao Parque de Estacionamento da Caixa Geral de Depósitos. Susana Baca nasceu em Lima, no Peru, e cresceu numa pequena cidade costeira chamada Chorrillos, nos arredores da capital. O seu pai era motorista de uma família rica, a sua mãe cozinheira. O pai era cantor e guitarrista amador, tocava músicas tradicionais peruanas que escutava dos povos dos Andes que vinham junta à costa na época da colheita do algodão. A mãe ensinou aos filhos as danças afro-peruanas. Embora sempre quisesse ser cantora, estudou para professora, para satisfazer a sua mãe. Farta de bater a portas para pedir apoio porque, como explica numa entrevista, é negra e canta música negra com o seu marido, Ricardo Pereira, criou a sua própria editora para gravar o primeiro disco. Em 1995 recebeu um telefonema de David Byrne que lhe disse querer encontra-se com ela. Convidou-o para jantar em casa. Deixou o cão lá fora, com medo que pudesse incomodar o seu convidado. Foi o primeiro encontro no que se veio a revelar uma parceria artística frutuosa. Gravou três CD s para a editora de Byrne, Luaka Bop, e ganhou fama internacional, apresentando se pelos Estados Unidos e pela Europa. Embaixadora da música afro-peruana, em 2002 recebeu um Grammy. Paralelamente à sua carreira de cantora, fundou, com o marido, que além de seu agente é sociólogo e investigador, o Instituto Negro Continuo, que tem como objectivo investigar e divulgar a cultura afro-peruana, a contribuição dos descendentes dos escravos negros para a sociedade e a cultura peruanas. Biblioteca, arquivo, estúdios de gravação, estúdio de dança (onde Susana ensina as danças tradicionais) fazem parte desse Instituto. O espectáculo que vem apresentar na Culturgest baseia-se no seu último CD, Travesías.

12 Conselho de Administração Presidente Manuel José Vaz Vice-Presidente Miguel Lobo Antunes Vogal Luís dos Santos Ferro Assessores Gil Mendo (Dança) Francisco Frazão (Teatro) Miguel Wandschneider (Arte Contemporânea) Raquel Ribeiro dos Santos (Serviço Educativo) Direcção de Produção Margarida Mota Produção e Secretariado Patrícia Blazquez Mariana Cardoso de Lemos Jorge Epifânio Exposições António Sequeira Lopes (Produção e Montagem) Paula Tavares dos Santos (Produção) Fernando Teixeira (Montagem) Susana Sameiro (Culturgest Porto) Comunicação Filipe Folhadela Moreira Maria João Franco (estagiária) Publicações Marta Cardoso Rosário Sousa Machado Actividades Comerciais Catarina Carmona Serviços Administrativos e Financeiros Cristina Ribeiro Paulo Silva Direcção Técnica Eugénio Sena Direcção de Cena e Luzes Horácio Fernandes Audiovisuais Américo Firmino (Chefe de Imagem) Paulo Abrantes (Chefe de Audio) Tiago Bernardo Iluminação de Cena Fernando Ricardo (Chefe) Nuno Alves Maquinaria de Cena José Luís Pereira (Chefe) Alcino Ferreira Técnico Auxiliar Álvaro Coelho Frente de Casa Rute Moraes Bastos Bilheteira Manuela Fialho Edgar Andrade Joana Marto Recepção Teresa Figueiredo Sofia Fernandes Auxiliar Administrativo Nuno Cunha Culturgest, uma casa do mundo. Informações Edifício Sede da CGD, Rua Arco do Cego, Lisboa culturgest@cgd.pt

Corpo de Baile. de Miguel Pereira

Corpo de Baile. de Miguel Pereira Corpo de Baile de Miguel Pereira DANÇA 23, 24 E 25 DE JUNHO 21h30 Grande Auditório Duração 1h00 (aprox.) Concepção e Direcção Miguel Pereira Assistência artística Antonio Tagliarini Intérpretes Andreas

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

4ª - Sim, já instalei o programa em casa e tudo. Vou fazer muitas músicas e gravar-me a cantar nelas também.

4ª - Sim, já instalei o programa em casa e tudo. Vou fazer muitas músicas e gravar-me a cantar nelas também. Entrevistas: Por escrito: A_5: 1ª - É fazer uma música sozinha, como eu gosto, com a ajuda do computador. Abrimos a Ableton Live, criamos as faixas que precisamos, escolhemos a forma e como é que cada

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

Selecção através do computador A_1 a seguir vai se às músicas A_3 A_4 A_5 A_6 A_7 A_8 A_9 A_1 A_1 1 A_1 2

Selecção através do computador A_1 a seguir vai se às músicas A_3 A_4 A_5 A_6 A_7 A_8 A_9 A_1 A_1 1 A_1 2 Composição Selecção através do computador a seguir vai se às músicas A_ liga-se, vemos as músicas, os instrumentos oiço a voz, os instrumentos e a seguir começo a alinhar, com a voz e o instrumento Usando

Leia mais

[Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo]

[Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo] [Visionamento das fotos] [Comentários sobre isso. Não transcrito, mas explicado em diário de campo] E- Então o que é que achaste das fotos? E7- Boas. Tá fixe. E- Faz-te lembrar coisas boas ou más? E7-

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Questionário Sociodemográfico e Clínico

Questionário Sociodemográfico e Clínico Questionário Sociodemográfico e Clínico dados pessoais do sujeito: data: local: contacto telef.: nome: idade: naturalidade: estado civil: S C UF D V outros: escolaridade (nº anos c/ sucesso): habilitações

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL Lembro-me que haviam me convocado para uma entrevista de trabalho no NOVOTEL. Lembro-me de estar ansioso e ter passado a noite anterior preparando a minha entrevista. Como iria

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS

AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS AULA DE PORTUGUÊS: CRIAÇÃO DE POEMAS Até onde vai a força da Motivação? Glorinha Aguiar glorinhaaguiar@uol.com.br Uma proposta criativa motivadora na sala de aula pode deixar o professor bem impressionado

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

R I T A FERRO RODRIGUES

R I T A FERRO RODRIGUES E N T R E V I S T A A R I T A FERRO RODRIGUES O talento e a vontade de surpreender em cada projecto deixou-me confiante no meu sexto sentido, que viu nela uma das pivôs mais simpáticas da SIC NOTÍCIAS.

Leia mais

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência)

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência) Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em uma agência) MANUAL final2.indd 1 14/3/2006 23:19:58 Flávio Waiteman Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em

Leia mais

NOME Serviço de Voluntariado Europeu (SVE)

NOME Serviço de Voluntariado Europeu (SVE) PROGRAMA DE VOLUNTARIADO Nº 0004 NOME Serviço de Voluntariado Europeu (SVE) EMAIL WEBSITE www.sve.pt O QUE É O Serviço de voluntariado Europeu (SVE) é um programa da Youth in Action que pretende estimular

Leia mais

Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz

Porque evitar o NÃO e a linguagem negativa. M. H. Lorentz Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz A linguagem tem por objetivo a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado de nossa

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates 1º ano do Ensino Fundamental I O que você gosta de fazer junto com a sua mã e? - Dançar e jogar um jogo de tabuleiro. - Eu gosto de jogar futebol

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento

Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento Direitos Humanos em Angola: Ativista é detido na entrada do Parlamento por Por Dentro da África - quinta-feira, outubro 15, 2015 http://www.pordentrodaafrica.com/noticias/direitos-humanos-em-angola-ativista-e-detido-na-entrada-doparlamento

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto.

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto. Boa tarde a todos, para quem não me conhece sou o Ricardo Aragão Pinto, e serei o Presidente do Concelho Fiscal desta nobre Fundação. Antes de mais, queria agradecer a todos por terem vindo. É uma honra

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

O PERCURSO ACADÉMICO NA FBAUL E AS PERSPECTIVAS FUTURAS

O PERCURSO ACADÉMICO NA FBAUL E AS PERSPECTIVAS FUTURAS O PERCURSO ACADÉMICO NA FBAUL E AS PERSPECTIVAS FUTURAS QUE OPORTUNIDADES PÓS-LICENCIATURA ESPERAM? EXPECTATIVAS QUE INQUIETAÇÕES TÊM OS ALUNOS DE DC? MADALENA : M QUAL É A TUA PERSPECTIVA DO MERCADO

Leia mais

A última relação sexual

A última relação sexual PARTE G QUESTIONÁRIO AUTO-PREENCHIDO (V1 - M) As próximas perguntas são sobre a sua vida sexual. É muito importante que responda, pois só assim poderemos ter informação sobre os hábitos sexuais da população

Leia mais

AULA CRIATIVA DE HISTÓRIA - FOLCLORE

AULA CRIATIVA DE HISTÓRIA - FOLCLORE AULA CRIATIVA DE HISTÓRIA - FOLCLORE Mesmo não acreditando na Educação Criativa, o professor pode fazer uma experiência para ver o resultado. É o caso da professora deste relato. Glorinha Aguiar glorinhaaguiar@uol.com.br

Leia mais

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter Distribuição digital, não-comercial. 1 Três Marias Teatro Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter O uso comercial desta obra está sujeito a direitos autorais. Verifique com os detentores dos direitos da

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Áustria Viena. Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas.

Áustria Viena. Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas. Áustria Viena Foi uma grande surpresa o facto de todos os alunos andarem descalços ou de pantufas. Apenas fui assistir a uma aula, que acabou por não ser dada devido à presença dos alunos estrangeiros

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

E quando Deus diz não?

E quando Deus diz não? E quando Deus diz não? 1 Cr 17:1-27 Como é ruim ouvir um não! Enquanto ouvimos sim, enquanto as coisas estão acontecendo ao nosso favor, enquanto Deus está aprovando ou permitindo o que fazemos, enquanto

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

MÚSICA 8 DE OUTUBRO 21h30 Grande Auditório Duração 1h30

MÚSICA 8 DE OUTUBRO 21h30 Grande Auditório Duração 1h30 Hermeto Pascoal MÚSICA 8 DE OUTUBRO 21h30 Grande Auditório Duração 1h30 Voz, Teclados e outros instrumentos Hermeto Pascoal Percussão Fabio Pascoal Bateria Marcio Bahia Baixo Itiberê Zwarg Sopros Vinícius

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente?

Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Projeto - por que não se arriscar com um trabalho diferente? Gisele Bischoff Scherer 1 Resumo O texto a seguir defende um trabalho diferenciado em sala de aula a partir de um planejamento conjunto entre

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Informações e instruções para os candidatos

Informações e instruções para os candidatos A preencher pelo candidato: Nome: N.º de inscrição: Documento de identificação: N.º : Local de realização da prova: A preencher pelo avaliador: Classificação final: Ass: Informações e instruções para os

Leia mais

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Atividade: Leitura e interpretação de texto Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Orientações: 1- Leia o texto atentamente. Busque o significado das palavras desconhecidas no dicionário. Escreva

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

Eu sei o que quero! Eu compro o que quero!

Eu sei o que quero! Eu compro o que quero! Eu sei o que quero! Eu compro o que quero! As pessoas com dificuldades de aprendizagem têm o poder para escolher os seus serviços de apoio. Este folheto está escrito em linguagem fácil. O que é um consumidor?

Leia mais

Avaliação da Unidade Curricular de Segurança Alimentar pelos alunos 2010-2011. Aluno 1

Avaliação da Unidade Curricular de Segurança Alimentar pelos alunos 2010-2011. Aluno 1 Aluno 1 Em termos negativos, não existe muita coisa a apontar 1º Talvez se houvesse disponibilidade existir uma maior rotação dos grupos a apresentar para que não estivéssemos por exemplo 1 mês sem apresentar

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

coleção Conversas #19 - fevereiro 2015 - Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #19 - fevereiro 2015 - Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. coleção Conversas #19 - fevereiro 2015 - Eu posso dizer para "NÃO" filho? meu Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Matemática. Prova a de Aferição de. 1.º Ciclo do Ensino Básico. Prova de Aferição de Matemática 1.º Ciclo do Ensino Básico. A preencher pelo Aluno

Matemática. Prova a de Aferição de. 1.º Ciclo do Ensino Básico. Prova de Aferição de Matemática 1.º Ciclo do Ensino Básico. A preencher pelo Aluno Prova de Aferição de Matemática 1.º Ciclo do Ensino Básico A preencher pelo Aluno 2007 Nome: A preencher pela U.E. N.º convencional do aluno: N.º convencional da escola: N.º convencional do aluno: N.º

Leia mais

Os pequenos nadas. Uma criação de Anton Coimbra e Nuno Pinto. Produçao de Último Comboio.

Os pequenos nadas. Uma criação de Anton Coimbra e Nuno Pinto. Produçao de Último Comboio. Os pequenos nadas Uma criação de Anton Coimbra e Nuno Pinto. Produçao de Último Comboio. "Teatro artesanal (...) Tudo em vista: a máquina de cinema minúscula, que eles resgataram do desmantelamento, os

Leia mais

UM LOBO CULTO. Autor do texto: Becky Bloom. Ilustrador: Pascal Biet.

UM LOBO CULTO. Autor do texto: Becky Bloom. Ilustrador: Pascal Biet. UM LOBO CULTO Autor do texto: Becky Bloom Ilustrador: Pascal Biet. Depois de caminhar durante muitos dias, um Lobo chegou a uma pequena cidade. Estava cansado e com fome, doíamlhe os pés e só lhe restava

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

ENCONTRO 2: ESTABELECENDO LIMITES AOS FILHOS 11 DE FEVEREIRO DE 2015

ENCONTRO 2: ESTABELECENDO LIMITES AOS FILHOS 11 DE FEVEREIRO DE 2015 Serviço de Atendimento Psicopedagógico Silvany Brasil Serviço Socioeducacional Divaneid Araújo ENCONTRO 2: ESTABELECENDO LIMITES AOS FILHOS 11 DE FEVEREIRO DE 2015 Datas JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

Leia mais

Gravidez na adolescência: narrativas da paternidade

Gravidez na adolescência: narrativas da paternidade Gravidez na adolescência: narrativas da paternidade ANTÓNIO MANUEL MARQUES IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE SAÚDE, CULTURA E SOCIEDADE Portalegre, Julho 2008 Tópicos Gravidez na adolescência e paternidade

Leia mais

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM Era o dia 22 de dezembro. O Natal aproximava-se e o Pai Natal estava muito atarefado a preparar os sacos com os brinquedos. Muito longe dali, em Portugal, um menino chamado João

Leia mais

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses?

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses? Transcrição da entrevista: Informante: nº15 Célula: 5 Data da gravação: Agosto de 2009 Geração: 2ª Idade: 35 Sexo: Masculino Tempo de gravação: 10.24 minutos INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional.

Apresentação. Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Apresentação Olá! O meu nome é Paulo Rebelo e sou apostador profissional. Ao longo dos últimos anos, tem aumentado o interesse em redor das apostas. A imprensa tem-se interessado pelo meu trabalho pelo

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É Descobrindo-se... Fácil é olhar à sua volta e descobrir o que há de

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

Português Língua Estrangeira Teste (50 horas)

Português Língua Estrangeira Teste (50 horas) Português Língua Estrangeira Teste (50 horas) Nome: Data: A Importa-se de responder a umas perguntas? Está bem. Obrigado. 1 Como é que se chama? 2 O que é que faz? 3 Vive aqui agora? 4 Há quanto tempo

Leia mais

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM

COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM COMO SE PREPARA UMA REPORTAGEM i DICAS PARA PREPARAR UMA REPORTAGEM Ver, ouvir, compreender e contar eis como se descreve a reportagem, nas escolas de Jornalismo. Para haver reportagem, é indispensável

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Richard Uchôa C. Vasconcelos. CEO LEO Brasil

Richard Uchôa C. Vasconcelos. CEO LEO Brasil Richard Uchôa C. Vasconcelos CEO LEO Brasil O tema hoje é engajamento, vamos falar de dez maneiras de engajar o público em treinamentos a distância. Como vocês podem ver, toda a minha apresentação está

Leia mais

Política de Afiliados

Política de Afiliados Política de Afiliados Obrigações do Produtor 1- Pagamento de R$1.000 a cada venda do Programa Expert Milionário que será gerenciada pela plataforma POST AFILIATE da produtora 2- Caso o afiliado venda mais

Leia mais

O que Vês na Imagem?

O que Vês na Imagem? O que Vês na Imagem? Fonte: Farol, versão portuguesa do COMPASS: www.humanaglobal.com Duração aproximada: 30 minutos a 1 hora Palavras-chave: direitos humanos, interpretação/visão individual dos direitos

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA. Alícia Flores Jardim

FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA. Alícia Flores Jardim FAZENDO SEXO APÓS O CÂNCER DE PRÓSTATA Alícia Flores Jardim Dedicatórias Dedico este trabalho a meu pai que morreu em janeiro de 2013, após um câncer de próstata descoberto tardiamente. Ao meu marido

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Compartilhando a Sua Fé

Compartilhando a Sua Fé Livrinho 2 Pàgina 4 Lição Um Compartilhando a Sua Fé O Propósito desta Lição Agora que você descobriu a alegria de pecados perdoados e de uma nova vida em Cristo, sem dúvida quer que os seus familiares

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa

Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa 12 Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa 2 Jogo da corrida das ovelhas 11 1. Monta-se o presépio (8 de dezembro). 2. Faz-se um caminho para a manjedoura. 3. Cada elemento da família

Leia mais

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:...

ALEGRIA ALEGRIA:... TATY:... ALEGRIA PERSONAGENS: Duas amigas entre idades adolescentes. ALEGRIA:... TATY:... Peça infanto-juvenil, em um só ato com quatro personagens sendo as mesmas atrizes, mostrando a vida de duas meninas, no

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO Código Entrevista: 2 Data: 18/10/2010 Hora: 16h00 Duração: 23:43 Local: Casa de Santa Isabel DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS Idade

Leia mais

Ensine a Regra Aqui ninguém toca aos seus filhos.

Ensine a Regra Aqui ninguém toca aos seus filhos. 1. Ensine a Regra Aqui ninguém toca aos seus filhos. Cerca de uma em cada cinco crianças é vítima de violência ou abuso sexual. Ajude a impedir que a sua criança seja uma vítima. Ensine-lhe a Regra Aqui

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM RECUPERAÇÃO DE IMAGEM Quero que saibam que os dias que se seguiram não foram fáceis para mim. Porém, quando tornei a sair consciente, expus ao professor tudo o que estava acontecendo comigo, e como eu

Leia mais

CURSOS DE FORMAÇÃO COM ANIMAÇÃO NO PLANO DE ESTUDOS

CURSOS DE FORMAÇÃO COM ANIMAÇÃO NO PLANO DE ESTUDOS CURSOS DE FORMAÇÃO COM ANIMAÇÃO NO PLANO DE ESTUDOS Portugal, 2010 Documento elaborado pelo grupo de trabalho designado como Formação com base em orientações determinadas no encontro nacional de profissionais

Leia mais

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui.

mundo. A gente não é contra branco. Somos aliados, queremos um mundo melhor para todo mundo. A gente está sentindo muito aqui. Em 22 de maio de 2014 eu, Rebeca Campos Ferreira, Perita em Antropologia do Ministério Público Federal, estive na Penitenciária de Médio Porte Pandinha, em Porto Velho RO, com os indígenas Gilson Tenharim,

Leia mais

Entrevista sobre o Programa Pica

Entrevista sobre o Programa Pica Entrevista sobre o Programa Pica Ficha de Identificação Nome: Artur Ribeiro Cargo/Função: Co-Argumenista Programa: Pica Questões 1. Qualidade - Na sua opinião, o que pode ser considerado qualidade em televisão

Leia mais

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 1 1. Objetivos: Ensinar que Jacó fez trabalho duro para ganhar um prêmio Ensinar que se nós pedirmos ajuda de Deus, Ele vai nos ajudar a trabalhar com determinação para obter

Leia mais

[Pequenas interrompem, imperceptível]

[Pequenas interrompem, imperceptível] E- A ideia é: vou-vos fazer algumas perguntas e vocês respondem consoante aquilo que quiserem dizer. E a ideia do grupo de discussão não é vocês desatarem todos à porrada mas é se vocês ah sei lá por exemplo

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

Entrevista 1.02 - Brenda

Entrevista 1.02 - Brenda Entrevista 1.02 - Brenda (Bloco A - Legitimação da entrevista onde se clarificam os objectivos do estudo, se contextualiza a realização do estudo e participação dos sujeitos e se obtém o seu consentimento)

Leia mais

Problemas, todos temos. Os chefes PONTO. direto ao

Problemas, todos temos. Os chefes PONTO. direto ao Se você usa alguma delas, entre imediatamente em estado de alerta; você pode não ser um líder tão capaz quanto imagina Problemas, todos temos. Os chefes então, nem se fale. Mas, se aqueles que são terríveis

Leia mais

Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN)

Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN) Instituto Superior Técnico Programa de Estágios do Núcleo de Engenharia Biológica (PEN) Núcleo de Engenharia Biológica Em primeiro lugar, a direcção do NEB gostaria de deixar claro que a resposta de forma

Leia mais