FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR PROFESSOR LÚCIO GALVÃO E NATURALISTA JOSÉ ALBANO FORNO SOLAR VOCÊ AINDA VAI TER O SEU

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1 FORNO SOLAR ALTERNATIVO E ANTIPOLUIDOR PROFESSOR LÚCIO GALVÃO E NATURALISTA JOSÉ ALBANO FORNO SOLAR VOCÊ AINDA VAI TER O SEU O forno solar não é novidade. Existem vários tipos, do artesanal ao industrializado. Nosso objetivo, no entanto, é divulgar um modelo de forno solar barato, simples e que utiliza alguns materiais reciclados que, ao invés do destino ser os lixões, poderão ser reutilizados de forma racional e produtiva. Como exemplo destes materiais poderemos citar: caixas de papelão, cabos de vassoura, jornais, revistas, sacos plásticos e placas metálicas. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de habilidade com ferramentas básicas (como martelo, serrote, tesoura) poderá montar seu próprio forno. Com o forno solar alternativo, o cozimento utiliza a luz do sol como fonte de energia. É uma forma de economizar na queima de combustível fóssil (GÁS BUTANO), diminuir a derrubada de árvores para a formação de carvão vegetal, ajudando assim a proteger o planeta e os indivíduos responsáveis pelo cozimento terão mais tempo livre para atuar em outras atividades. Inventado na Suíça, em 1767, pelo naturalista Horace de Saussure, o forno solar levou séculos para ser difundido pelo mundo. Sua evolução deu um passo decisivo com a utilização de caixas de papelão e o uso de plásticos por duas pesquisadoras americanas, Bárbara Kerr e Sherry Cole. O QUE É O FORNO SOLAR O forno solar alternativo consta de uma caixa de papelão de, no mínimo, 35 por 45 cm, por não mais que 20 cm de fundura, sem tampa, forrada de papel alumínio, contendo no fundo uma chapa de metal pintada de preto, apoiada sobre pequenos calços de madeira. Sobre essa chapa são colocadas as panelas, também pintadas de preto, e com tampas de encaixe para reduzir a saída de vapor. Essa caixa é colocada dentro de uma outra caixa de papelão, maior e mais

2 funda (7 a 10 centímetros para cada lado e para baixo), toda forrada com material isolante térmico como jornal picado, lã de vidro, algodão grosso, palha seca ou material similar. Esse conjunto de duas caixas (uma dentro da outra) é coberto com duas camadas de plástico transparente, sendo a primeira presa com grampos, ou tachinhas, a uma moldura quadrada de sarrafos, ou cabos de vassoura, formando uma tampa, e a segunda, a sobre-tampa, maior, cobrindo a caixa inteira, (a parte de cima e os quatro lados), fixada por um elástico. A camada de ar entre a tampa e a sobre-tampa se mantém uniforme graças ao barbante ou fio de arame, que cruza a moldura de madeira da tampa criando um apoio para o elástico da sobre-tampa que tende a ficar flácido no calor do sol. (Essa forma de cobrir o forno solar difere do modelo americano e resulta de uma adaptação mais adequada à posição mais alta do sol nas latitudes do nordeste do Brasil ou em outras regiões do país). APROVEITAMENTO DA LUZ SOLAR O semi-árido nordestino é definido, na maioria das vezes, como uma região seca e "castigada pelo sol". À irradiação solar constante e intensa é atribuída parte das mazelas dos que ali vivem. No entanto, a maioria dos nordestinos, assim como grande parcela da população brasileira, carece de um conhecimento básico e considerar o sol como um recurso natural fornecedor de energia limpa e gratuita. É muito fácil verificarmos tal situação.basta observarmos o quanto é baixo índice de aproveitamento da energia solar no país. Um projeto que se beneficia dessa energia abundante e antipoluidora, divulgada pela caatinga nordestina é o forno solar alternativo construído e aplicado pelo Químico Ambiental Lúcio Galvão (Professor da UECE) e o Naturalista José Albano. Além de aproveitar o sol abundante em várias regiões do país, o forno solar reduzirá a destruição da caatinga para a produção de lenha. O forno solar alternativo transforma a irradiação solar em calor para o preparo de alimentos. Dados fornecidos por outros pesquisadores indicam que 30% da madeira retirada da caatinga transformam-se em lenha. Este fato foi facilmente constatado em algumas localidades visitadas onde foram executadas as oficinas. "Utilizando o fogão solar, será possível economizar até 55% dessa lenha", garantem alguns pesquisadores.

3 Por necessitar de sol constante e em abundância, o forno não elimina o uso de gás e lenha. Como também não tem baterias ou outras formas de acumuladores de energias, não há como cozinhar em dias chuvosos e à noite. A falta de recursos que possibilitem o armazenamento de energia é justificada pela necessidade de fornecer um produto economicamente viável para as populações carentes do interior do país e nas zonas metropolitanas dos grandes centros urbanos. Forno solar alternativo de caixas de papelão, com capacidade para quatro panelas colocado sobre carrinho para facilitar o transporte e a posição em relação ao sol. O forno solar alternativo dentre outras vantagens, não produz chama, diminuindo as possibilidades de acidentes como queimadura por crianças ou qualquer outro usuário. Queimaduras só ocorrerão se a pessoa tocar a vasilha aquecida, algo que se aprende a não fazer ainda na infância. O tempo de cozimento de alimentos é mais demorado no forno solar alternativo. Porém uma das grandes vantagens, que compensa em muito essa desvantagem, será o tempo que o individuo terá para executar outras atividades inclusive para se qualificar profissionalmente, já que não ficará muito tempo preso ao fogão tradicional. E outra vantagem é a conservação de uma maior quantidade de nutrientes nos alimentos, pois o aquecimento é lento não degradando algumas moléculas nutricionais. Entretanto, um obstáculo real para aceitação do forno é o cultural. "Modificar hábitos é difícil", no primeiro contato o forno causa estranheza e descrença, que são facilmente

4 desmistificados após o trabalho de conscientização e as explicações, nas oficinas executadas por nós, sobre os benefícios ao meio ambiente e as vantagens econômicas e sociais que o uso do forno agrega. Como o sol é essencial, as pessoas terão que cozinhar fora das casas. O forno solar alternativo é essencial para que ele seja adotado pela população brasileira. A idéia do uso da energia solar não é novidade. Nem mesmo a utilização para aquecer é uma descoberta: os vikings ateavam fogo às velas das embarcações inimigas utilizando um equipamento refletor da luz solar. Existem diversos modelos de fornos solares, a maioria do tipo caixa quente, que tem um compartimento fechado, como um forno, onde os alimentos são colocados. a temperatura máxima atingida fica em torno de 160 o que garante o cozimento. Em países como a China e a Índia, o uso dos fornos solares é mais difundido, estima-se que nesses países existam 100 mil unidades em uso. (Hebert França) Feijão branco cozido num forno solar pequeno, para uma panela.

5 Forno solar do tipo "caixa quente", feito com duas caixas de papelão cobertas com duas folhas de plástico. Alguns dos material para confecção de um forno solar do tipo caixa quente 1- Material recolhido para reciclagem e reaproveitamento: - Caixas de papelão de tamanhos variados (GRANDES, MÉDIAS E PEQUENAS) - Jornal velho ou revista ou lã de vidro ou estopa ou algodão grosso ou retalhos de pano ou palha - Sacos plásticos ou sacolas tipo supermercado (MAIS OU MENOS 20) - Sarrafos de madeira de 1,5 x 2,5 cms. ou similar (CABOS DE VASSOURAS) - Rolhas de cortiça ou pedaço de cabo de vassoura - Tira de borracha de câmera de ar de carros - Chapa de metal (QUE CAIBA DENTRO DA CAIXA MÉDIA) 2- Material a serem adequiridos por empréstimo ou no comprados: - Cola plástica branca 1 litro - Rolo de papel de alumínio - Pregos finos de 3 cm ou similar (percevejos) - 2 metros de plástico transparente incolor de 1,40m de largura e 0,15 ou 0,20mm de espessura

6 - 3 metros de arame ou fio de nylon médio - Uma lata de tinta preta fosca para alta temperatura, em aerosol - Um litro de tinta látex de parede, de qualquer cor (CASO QUEIRA PINTAR O FORNO. NÃO É NECESSÁRIO LEVAR NA CONSTRUÇÃO DO FORNO) - Tachinhas de sapateiro nº 1 ou 2 - Lixa para madeira nº 80 - Lixa para metal nº 220 ou Panelas pequenas cor preta (SÓ PARA QUANDO FOR COZINHAR) 3- Ferramentas: - Lápis ou caneta - Serrote - Alicates (grande e de bico fino) - Tesoura grande - Furadeira com broca fina - Martelo - Pincel chato médio ou rolo pequeno - Tesoura para - Régua metal em folha - Estilete Além das vantagens da utilização em si, usar um forno solar alternativo também significa estar cooperando com a preservação da natureza, reciclando materiais que provavelmente se tronariam lixo, o uso de uma fonte gratuita, renovável e inesgotável de energia (A ENERGIA SOLAR) e ao mesmo tempo, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis (gás) e dos recursos florestais (lenha e carvão) que provocam desmatamento e cuja queima contribui para o aquecimento do planeta, o conhecido "Efeito Estufa". As associações podem, também, utilizar o forno solar para adquirir CRÉDITOS DE CARBONO como uma nova modalidade de arrecadação financeira. PORQUE USAR UM FORNO SOLAR? 1 - Vantagens para o usuário: - Equipamento barato e fácil de fazer e usar. - Economiza gás butano, carvão e lenha, sobrando mais dinheiro para a compra de alimentos.

7 - Reduz o trabalho de cozinhar: toda a comida é colocada no forno ao mesmo tempo e não precisa ser mexida ou vigiada durante o cozimento, pois não queima e deixando o usuário livre para outras atividades. - Menos trabalho lavando panelas, pois a comida não queima, não seca e não gruda. - Pode ser construído pequeno e leve, possibilitando seu transporte para uso no local de trabalho e/ou lazer. - Promove mais saúde, pois a comida cozinha lentamente e a temperaturas mais baixas, preservando os nutrientes. - Reduz as doenças nos olhos e nos pulmões causadas pela fumaça resultante da queima de lenha na cozinha. - Não causa incêndios nem queimaduras. - Pode ser usado com segurança até pelas crianças. - Produz comida mais saborosa pelo cozimento mais lento, (mais tempo para incorporar os temperos) e pela retenção do vapor e do aroma em panelas fechadas no espaço fechado do forno. - Possibilita pasteurizar a água e o leite para o consumo da família, reduzindo o risco de diarréia, náusea e vômitos provocados pela contaminação. - Possibilita fazer conservas e desidratar frutas e sementes, aumentando sua duração. - Possibilita a fabricação artesanal de fornos para venda assim como a restauração, conserto ou reforma de fornos usados. - Possibilita ao usuário promover cursos ou oficinas para ensinar a fazer e usar fornos solares, uma fonte de renda ainda inexplorada e de grande potencial de crescimento. - Possibilita fazer e vender, sem custo de combustível, pães, bolos e biscoitos assados ao sol, aumentando as fontes de renda da família. - Pode ser útil como material didático em projetos de feiras de ciências nas escolas públicas e particulares. - Possibilita o uso em outras tarefas como a esterilização de instrumentos, derretimento de ceras ou parafina, tingimento de tecidos e outros. - Possibilita a utilização, em dias nublados, como ambiente térmico, para completar o cozimento de alimentos fervidos em fogão convencional, pela capacidade de manter o calor por muito tempo.

8 - Promove a participação pessoal do usuário na campanha mundial pela preservação do meio ambiente. 2 - VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE - Possibilita grande redução no uso de combustíveis fósseis como gás butano ou querosene que poluem a atmosfera e que vão se esgotar. - Possibilita grande redução no uso de combustíveis renováveis como a lenha e o carvão que poluem a atmosfera e contribuem para o desmatamento com suas conseqüências graves para o meio-ambiente como a erosão e o empobrecimento dos solos, a poluição das águas, a redução das chuvas e da oxigenação do ar e o avanço do processo de desertificação. O forno solar não dispensa totalmente o uso do fogão tradicional, pois você vai precisar, de vez em quando, preparar ou aquecer um alimento de manhã, ou à noite, fazer um café, ou cozinhar em dias de chuva. Também não é possível fazer frituras no forno solar. COZINHANDO COM O FORNO SOLAR ALTERNATIVO É possível cozinhar tudo no forno solar: arroz, feijão, verduras, carne, frango, peixe, batatas, pães, bolos, etc. (A única coisa que não pode ser feita é fritura). Em geral o cozimento mais eficiente se faz em panelas médias ou pequenas, de preferência panelas rasas em vez de fundas, sempre pretas ou de cores escuras e com tampas. Panelas de ferro fundido ou de barro, mesmo sendo escuras, demoram mais a cozinhar por causa da espessura das paredes. Panelas leves e de metal fino são, pois preferíveis. (Na ausência de tampas adequadas, as panelas podem ser cobertas com lâminas de vidro, com as bordas lixadas para impedir cortes acidentais). Um volume maior de comida dentro de uma panela grande cozinha mais lentamente. Por isso, para fazer um quilo de feijão, por exemplo, é melhor dividi-lo em duas panelas menores, com meio quilo cada. Existe um tempo mínimo de cozimento mas não existe limite de tempo máximo pois a comida não queima, não gruda no fundo das panelas, não fica seca, esturricada, pois as tampas mantêm a umidade dentro das panelas e do espaço interno do forno. Por isso, é possível preparar, juntos, vários tipos de alimentos, mesmo que tenham tempos de cozimento diferentes. O horário ideal para o uso do forno solar vai das 8 da manhã às 3 da tarde, aproximadamente, e o tempo de cozimento da maioria dos alimentos vai de 2 a 5 horas. O feijão é um dos alimentos mais demorados para cozinhar no sol; por isso, além de pernoitar de molho na água, recomenda-se o

9 aquecimento até a fervura no fogão convencional e a colocação no forno solar, já quente, o mais cedo possível. À esquerda, batata doce, cortada em rodelas, numa panela simples, de alumínio pintada com tinta fosca em aerosol. À direita, arroz com cenoura e batata inglesa numa panela preta de esmalte por fora e teflon por dentro. A regra universal que garante o sucesso no forno solar alternativo é: coloque a comida para cozinhar cedo e não se preocupe se ela vai cozinhar demais ou queimar. (Essa regra é válida para quase tudo, mas o tempo excessivo pode prejudicar verduras verdes, que poderão ficar muito moles, além de perderem a cor verde, ou biscoitos, pães e bolos, que poderão ficar muito secos ou duros). EM GERAL COZIMENTO DE GRÃOS: É adequado colocar de molho em água morna na noite anterior, assim usa-se menos água no preparo de arroz, feijão, ervilhas, lentilhas, e outros grãos já que grande parte do vapor fica dentro da panela. BAIÃO-DE-DOIS Pode colocar o feijão com arroz e todos os temperos que você usa. Inclusive pode colocar logo a carne de sol e o queijo para cozinhar junto. NO PREPARO DE CARNES: Carne, peixe ou frango não precisa de água, pois a própria umidade dos mesmos auxilia no cozimento. Basta temperar como de costume e colocar dentro da panela fechada com tampa. Assim, também, no cozimento de ovos não há necessidade de uso de água.

10 OUTROS ALIMENTOS: Frutas, batatas, cenouras, beterrabas, chuchu, inhame, macaxeira, abóbora, corta-se em fatias finas, coloca dentro da panela fechada com tampa e sem água. Batatas e cebolas pequenas podem ser cozidas inteiras. pedaços maiores. Para tudo mais vale a regra:pedaços menores cozinham melhor e mais rápidos do que SECAGEM DE GRÃOS: Embora a função principal do forno solar seja cozinhar alimentos, é possível também usá-lo para SECAR OU TORRAR GRÃOS COMO GERGELIM OU AMENDOIM, usando assadeiras ou tabuleiros sem tampa. Para a umidade dos grãos poder escapar, é preciso levantar uma ponta da sobre-tampa e levantar também uma ponta da tampa, apoiando com um pequeno calço de madeira, um lápis, por exemplo. O forno solar também serve para pasteurizar a água, eliminando a forma mais comum de infecção intestinal que é a água contaminada. PURIFICAÇÃO DE ÁGUA: Pode ser utilizado para pasteurizar água. Pasteurizar não é o mesmo que ferver: a água estará purificada se for mantida a pelo menos 65 graus centígrados por, no mínimo, 20 minutos. Para tanto, é necessário colocar a água em recipientes fechados (GARRAFAS DE VIDRO OU METAL) e deixar dentro do forno solar, já aquecido previamente, por 3 horas. PREPARO DE BOLO, PÃES E BISCOITO: O forno solar alternativo é particularmente útil no preparo de pães e bolos que consomem muito gás butano. BOLOS: No caso dos bolos, pode-se usar os tipos pré-misturados à venda nos supermercados (basta lembrar de usar um pouco menos leite, para que a mistura fique menos líquida, e usar uma panela untada e com uma tampa em vez das formas convencionais). PÃES E BISCOITOS: Siga suas próprias receitas. Mas os mais fáceis são os que levam fermento químico (para bolos) em vez de fermento biológico, de ação mais lenta. O fato de o vapor escapar menos em panelas fechadas, combinando com o cozimento lento, a temperaturas mais baixas, aumentam o valor nutritivo dos alimentos e realça o sabor dos

11 temperos resultando numa comida deliciosa apesar de possíveis diferenças na cor, no sabor e na textura dos alimentos cozidos na lenha ou no fogão a gás. Além da economia de gás butano ou de carvão ou lenha, a grande vantagem do forno solar é a economia de tempo: uma vez colocadas às panelas dentro do forno, ao sol, entre 7:30 e 8:00 horas da manhã, não é preciso mexer, adicionar água ou controlar o tempo para não queimar. Com isso, é possível sair de casa ou se ocupar com outros afazeres até a hora do almoço quando tudo estará cozido, quente e pronto para a mesa. E nem é preciso ter sol pleno: num dia parcialmente nublado, é possível usar com sucesso o forno solar desde que o sol brilhe por pelo menos 20 minutos em cada hora. (O isolamento térmico nas tampas e nas paredes e no fundo, entre as caixas, garante a permanência do calor durante a passagem das nuvens.) E se o céu nublar totalmente durante o tempo de cozimento, ao chegar a casa é possível completar o processo em alguns minutos no fogão a gás ou no fogareiro de carvão ou fogão a lenha. O baixo custo e a simplicidade da fabricação tornam possível ter mais de um forno na casa, para maiores quantidades de comida ou maior flexibilidade no preparo das refeições. Uma questão que preocupa os novos usuários do forno solar alternativo é a questão das receitas para o preparo dos alimentos. A regra é: use suas próprias receitas e temperos, fazendo pequenos ajustes no tempo ou na quantidade de água dentro das panelas. CONTATOS Aqui no Ceará, onde a luz solar é intensa, o Professor Lúcio Galvão(UECE) e o fotógrafo e naturalista José Albano, vêm divulgando a confecção e utilização de um forno solar bastante adequado para as regiões próximas da linha do equador, onde o sol incide de maneira direta sobre a superfície, ou seja, o sol a pino. Aprenda a fazer e utilizar seu forno solar. Caso pretendam entrar em contato, ligue para (85) ou ou galvão_lucio@hotmail.com e jalbanobr@yahoo.com.br.