Superior Tribunal de Justiça

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1 RECURSO ESPECIAL Nº PR (2006/ ) RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO RECORRENTE : OMAR JOSÉ BADDAUY ADVOGADO : OMAR JOSÉ BADDAUY (EM CAUSA PRÓPRIA) E OUTROS RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DECISÃO. FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 7/STJ. ATO DE IMPROBIDADE. INEXISTÊNCIA. MOMENTO OPORTUNO. PRESCRIÇÃO. CITAÇÃO. SUMULA 106/STJ. PRECEDENTES. I - A pretensão de se discutir sobre a ausência de fundamentação da decisão a quo, na hipótese, esbarra na vedação contida na Súmula 7/STJ, por demandar o reexame do conjunto fático-probatório dos autos. II - Imprópria a verificação de possível afronta ao artigo 17, 6º e 8º, da Lei nº 8.429/92 pois além de depender do reexame de provas, se mostra inoportuna, uma vez que a decisão recorrida foi prolatada em autos de agravo de instrumento na ação civil pública, e tal discussão ainda se dará pelas instâncias ordinárias. III - Nas comarcas aonde existem mais de uma vara, considera-se proposta a ação quando efetivamente distribuída, afastando-se a alegada prescrição na hipótese dos autos. Precedentes: EDcl no REsp nº /RS, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJ de 13/10/2003; REsp nº /BA, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, DJ de 09/06/1997; REsp nº /DF, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 01/02/1999. IV - Observadas pelo autor as exigências para oportunizar a citação do réu, não há que lhe imputarem as conseqüências pela demora na citação por retardamento do Judiciário - Súmula 106/STJ. Precedentes: REsp nº /RS, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 28/09/2006; REsp nº /RS, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ de 26/06/2006. V- Recurso parcialmente conhecido e, nessa parte, improvido. ACÓRDÃO Vistos e relatados os autos em que são partes as acima indicadas, decide a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conhecer parcialmente do recurso especial e, nessa parte, negar-lhe provimento, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Os Srs. Ministros LUIZ FUX, TEORI ALBINO ZAVASCKI, DENISE ARRUDA e JOSÉ DELGADO votaram com o Sr. Ministro Relator. Custas, como de lei. Brasília(DF), 28 de novembro de 2006 (data do julgamento). MINISTRO FRANCISCO FALCÃO Relator Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 1 de 8

2 RECURSO ESPECIAL Nº PR (2006/ ) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO FRANCISCO FALCÃO: Trata-se de recurso especial interposto por OMAR JOSÉ BADDAUY com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, visando reformar decisão assim ementada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná: "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO INOCORRENTE. NULIDADE DA DECISÃO NÃO VERIFICADA. MERO IMPULSO OFICIAL EM DAR PROSSEGUIMENTO À AÇÃO, QUANDO SUPERADA A FASE DE ADMISSIBILIDADE. Interrupção da prescrição retroativa à data de propositura da ação. Nas comarcas onde houver mais de uma vara, considera-se proposta a ação, quando simplesmente distribuída. O impulso oficial e prosseguimento da ação tendente à análise do mérito é consectário lógico quando superada a admissibilidade da ação, não havendo nulidade a ser decretada, por ausência de fundamentação. Referência legislativa : Constituição Federal, artigo 93, inciso IX. Código de Processo Civil, artigos 219, 1º a 4º, 263" (fl. 358). Opostos embargos de declaração, foram os mesmos rejeitados (fl. 388). O recorrente alega violação aos artigos 165, do Código de Processo Civil e 17, 8º, da Lei nº 8.429/92, sustentando que o Tribunal a quo se equivocou ao não declarar a nulidade da decisão de primeiro grau, em razão da ausência de fundamentação da mesma. Afirma, também, violação aos artigos 23, I, da Lei nº 8.429/92, 219 e 263, do Código de Processo Civil e, ainda, ao artigo 212 do Código Civil, sustentando a prescrição da ação, uma vez que os atos tidos por improbos teriam ocorrido em 1996, e o feito somente deu entrada em juízo, em 03/01/02, não sendo válido o mero protocolo da petição inicial do cartório distribuidor, e que não houve citação válida no prazo legal. Alega, por fim, ofensa ao artigo 17, 6º e 8º, da Lei nº 8.429/92, por ausência de indícios que justifiquem o recebimento da petição inicial, em razão da inexistência de ato de improbidade. É o relatório. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 2 de 8

3 RECURSO ESPECIAL Nº PR (2006/ ) VOTO O EXMO. SR. MINISTRO FRANCISCO FALCÃO (RELATOR): No que diz respeito à alegada nulidade da decisão, em razão da ausência de fundamentação, assim decidiu o Tribunal a quo, in verbis: "Se o contido nos autos não induziu o magistrado à extinção do processo sem julgamento de mérito, pois constada a presença das condições de ação e dos pressupostos processuais, o consectário lógico, em observância ao princípio do impulso oficial, é o prosseguimento da ação, para que se proceda à análise final do mérito. E foi como procedeu, adequadamente, o magistrado "a quo", sem incorrer em qualquer ofensa ao artigo 93, inciso IX, da Lei Fundamental" (fl. 366). Considerando o que restou definido pelo decisum atacado, tenho que a pretensão ora esposada esbarra na vedação contida na Súmula 7/STJ, por demandar o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, o que é totalmente inviável. No que diz respeito à pretensa afronta ao artigo 17, 6º e 8º, da Lei nº 8.429/92, além da discussão também esbarrar no enunciado da referida Súmula, não é cabível no presente momento, uma vez que estamos diante, tão somente, de agravos de instrumentos interpostos contra a decisão que, preliminarmente, recebeu o feito pelo procedimento comum ordinário e determinou a exclusão do município de Londrina da lide. Dessa forma, o debate acerca da inexistência ou não do ato de improbidade ainda há de ser feito pelas instâncias ordinárias. Quanto ao mais, presentes os pressupostos de admissibilidade do recurso especial. Em relação à prescrição, o apelo não merece amparo, uma vez que o acórdão recorrido bem enfrentou o tema ao definir que na comarca aonde existir mais de uma vara, considera-se proposta a ação quando efetivamente distribuída. Outro não é o entendimento jurisprudencial desta eg. Corte de Justiça, verbis: "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PROPOSITURA ANTERIOR À MP N.º /2001. CITAÇÃO ORDENADA APÓS A EDIÇÃO DO DIPLOMA LEGAL. IRRELEVÂNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 1. A teor do art. 263, primeira parte, do Código de Processo Civil, nas localidades onde existe mais de uma Vara, considera-se proposta a ação pela sua simples distribuição. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 3 de 8

4 2. Embargos de declaração rejeitados" (EDcl no REsp nº /RS, Rel. Min. LAURITA VAZ, DJ de 13/10/2003, p. 425). "PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. ART. 263 DO CPC. RECURSO ESPECIAL. LETRA "A". 1 - A EXTINÇÃO DO PROCESSO, MEDIANTE ACOLHIMENTO DE CAUSA EXTINTIVA, SOMENTE SE JUSTIFICA QUANDO O AUTOR DA AÇÃO CONCORRE COM CULPA PARA O RETARDAMENTO DA CITAÇÃO QUE, SEGUNDO ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL, SE EFETIVA PELO "PRINCIPIO DA MEDIAÇÃO". A DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL, ONDE HOUVER MAIS DE UMA VARA, IMPORTA NA PROPOSITURA DA DEMANDA (...)omissis. 2 - RECURSO CONHECIDO" (REsp nº /BA, Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES, DJ de 09/06/1997, p ). "PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. NAS COMARCAS COM MAIS DE UMA VARA, CONSIDERA-SE INTERROMPIDA A PRESCRIÇÃO PELA SIMPLES DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL, AINDA QUE A CITAÇÃO SEJA, SEM DESIDIA DO DEMANDANTE, DETERMINADA APOS O PRAZO PRESCRICIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO" (AgRg no Ag nº /MS, Rel. Min. ATHOS CARNEIRO, DJ de 06/04/92, p. 4501). "PROCESSUAL CIVIL. PROPOSITURA DA AÇÃO. CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA COM MAIS DE UMA VARA. DATA DA DISTRIBUIÇÃO DA INICIAL. ART. 263, CPC. PRECEDENTES. PREVENÇÃO. JUÍZES DE MESMA COMPETÊNCIA TERRITORIAL. ART. 106, CPC. CPC, ART INAPLICABILIDADE. RECURSO DESACOLHIDO. I - Nas comarcas com mais de uma vara, considera-se proposta a ação na data em que distribuída a petição inicial (art. 263, CPC). II - Se as ações conexas tramitam na mesma comarca, fica preventa a competência do juiz que despacha em primeiro lugar (art. 106, CPC), sendo inaplicável em tal hipótese o art. 219 do Código de Processo Civil, para os fins de prevenção. Na espécie, todavia, a questão não se põe em termos de competência, mas de fixação do ajuizamento, para fins de aplicação, ou não, do art. 923, CPC. III - Não se há de cogitar da incidência ou não da regra do art. 923, CPC, se a ação petitória foi ajuizada antes da possessória" (REsp nº /DF, Rel. Min. SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ de 01/02/1999, p. 201). No tocante à alegação de violação ao artigo 219, do Código de Processo Civil em razão da falta de citação válida, o apelo também não merece melhor sorte, pois o acórdão recorrido bem elucidou a controvérsia quando assim deliberou, in verbis: Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 4 de 8

5 "Deste modo, tendo o autor da ação observado as exigências que lhe competia tendente a oportunizar a citação do réu, não merece suportar as conseqüências decorrentes da demora de sua efetivação, se esse retardamento está ligado ao mecanismo judiciário. Nesse exato sentido a Súmula 106 do Superior Tribunal de Justiça: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência"" (fl. 365). Nesse sentido, colhem-se alguns precedentes desta eg. Corte de Justiça: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EX-PREFEITO. PRESCRIÇÃO AFASTADA. SÚMULA Nº 106/STJ. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. ART. 17, 7º, DA LEI Nº 8.429/92. ATRIBUIÇÃO DO MAGISTRADO. 1. A ação civil pública decorrente de ato de improbidade administrativa, deve ser proposta até cinco anos após o término do exercício do mandato ou cargo em comissão, consoante o art. 23, I da Lei nº 8.429/ In casu, o mandato do ex-prefeito foi extinto em (fls. 540) e a ação civil restou proposta pelo Ministério Público em (fls. 02), respeitando-se, portanto, o prazo quinquenal. 3. É cediço nesta Corte de Justiça que: O 1º do art. 219 do CPC dispõe que "A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação.". Tendo a demanda sido ajuizada tempestivamente, não pode a parte autora ser prejudicada pela decretação de prescrição em razão da mora atribuível exclusivamente aos serviços judiciários. Incidência da Súmula nº 106/STJ ("Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência.") - REsp / RS, Ministro JOSÉ DELGADO, DJ Consoante o art. 17, 7º, da Lei de Improbidade, não compete ao autor da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, mas ao magistrado responsável pelo trâmite do processo, a determinação da notificação prevista pela lei. 5. Consequentemente, a ausência da notificação requerida pelo Ministério Público nos termos do art. 17, 7º, da Lei nº 8.429/92, não influi no prazo processual, impondo-se a observância ao artigo 219, 1º, do Código de Processo Civil. Precedentes: REsp / RS, Relator Ministro FRANCISCO FALCÃO, DJ REsp / RS, Ministro FRANCISCO FALCÃO, DJ Recurso especial provido" (REsp nº /RS, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de 28/09/2006, p. 207). "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EX-PREFEITO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRESCRIÇÃO NÃO CARACTERIZADA. RETROAÇÃO DOS EFEITOS DA CITAÇÃO À DATA DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. SÚMULA Nº 106/STJ. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. ART. 17, 7º, DA LEI Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 5 de 8

6 Nº 8.429/92. ATRIBUIÇÃO DO MAGISTRADO. PRECEDENTES REITERADOS DESTE SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO CONHECIDO E PROVIDO. 1. Ação civil pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul contra ex-prefeito e ex-secretário municipal, em que se discute irregularidade na prestação de contas referente a viagens realizadas ao exterior pelos réus para assinatura de contratos com a Associação Mundial de Ecologia - AME. O TJRS reconheceu a prescrição da pretensão punitiva em relação ao ex-prefeito e determinou a cisão do processo para o prosseguimento da ação em primeira instância, quanto aos demais pedidos. Entendeu o Tribunal a quo que os réus não foram notificados, na forma prevista na Lei nº 8.429/92; aproveitando-se o ato citatório como notificação, de forma a restar ausente a citação propriamente dita, dando causa à prescrição. Recurso especial do MP/RS alegando violação dos arts. 219 e 535 do CPC e 23 da Lei nº 8.429/92, em razão de a Lei de Improbidade Administrativa possuir norma especial sobre a interrupção do prazo prescricional, segundo a qual a interrupção da prescrição ocorre com a propositura da ação, não importando quando e como será feita a citação. Sustenta, ainda, que caso se entenda pela aplicação do art. 219 do CPC, esta também restou inobservada, posto que a ausência da notificação prévia não invalida o ato citatório e o pedido de notificação não é reputado essencial pelo art. 282 do CPC. Ultrapassados tais argumentos, deveria ter havido a abertura de prazo para emenda à inicial. Contra-razões pela manutenção do acórdão. Parecer do MPF pelo provimento do recurso. 2. O 1º do art. 219 do CPC dispõe que "A interrupção da prescrição retroagirá à data da propositura da ação.". Havendo a demanda sido ajuizada dentro do qüinqüênio previsto na lei de improbidade (art. 23, I), não pode a parte autora, no caso o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, ser prejudicada pela decretação de prescrição em razão de mora atribuível aos serviços judiciários. Incidência da Súmula nº 106/STJ ("Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência"). 3. Na espécie, o mandato do ex-prefeito se encerrou em 31/12/1996, e ação civil pública foi proposta em 11/10/2001, portanto, antes de expirado o qüinqüênio prescricional reservado para o exercício desse ato processual. 4. Não compete ao autor da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, mas ao magistrado responsável pelo trâmite do processo, a determinação da notificação prevista pelo art. 17, 7º, da Lei de Improbidade, não podendo a parte sofrer prejuízo algum em caso de não-cumprimento. 5. O colendo Supremo Tribunal Federal, em data de 15/09/2005, apreciou o mérito da ADI nº 2797/DF, declarando, por maioria de votos, a inconstitucionalidade da Lei nº , de 24 de dezembro de 2002, que acresceu os 1º e 2º ao artigo 84 do Código de Processo Penal. Por essa razão, é competente o juízo singular, de primeiro grau, para processar e julgar Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 6 de 8

7 as ações propostas contra ex-prefeitos. 6. Recurso especial conhecido e provido, com finalidade de que, afastada a prescrição, sejam os autos encaminhados ao juízo singular de primeiro grau, para que dê continuidade ao regular exame do feito" (REsp nº /RS, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ de 26/06/2006, p. 120). Em razão de todo o exposto, conheço parcialmente do presente recurso e, nessa parte, NEGO-LHE PROVIMENTO. É o voto. Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 7 de 8

8 CERTIDÃO DE JULGAMENTO PRIMEIRA TURMA Número Registro: 2006/ REsp / PR Números Origem: PAUTA: 14/11/2006 JULGADO: 28/11/2006 Relator Exmo. Sr. Ministro FRANCISCO FALCÃO Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. DEBORAH MACEDO DUPRAT DE BRITTO PEREIRA Secretária Bela. MARIA DO SOCORRO MELO RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO AUTUAÇÃO : OMAR JOSÉ BADDAUY : OMAR JOSÉ BADDAUY (EM CAUSA PRÓPRIA) E OUTROS : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ ASSUNTO: Ação Civil Pública - Improbidade Administrativa CERTIDÃO Certifico que a egrégia PRIMEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, conheceu parcialmente do recurso especial e, nessa parte, negou-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Luiz Fux, Teori Albino Zavascki, Denise Arruda e José Delgado votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 28 de novembro de 2006 MARIA DO SOCORRO MELO Secretária Documento: Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 18/12/2006 Página 8 de 8