TERAPIA ANTIMICROBIANA PRÁTICA. Prof. Dr. José Abdo A. Hellú

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1 TERAPIA ANTIMICROBIANA PRÁTICA Prof. Dr. José Abdo A. Hellú

2 HISTÓRICO anos Médicos Chineses Bolores anos Médicos Hindus Bolores 460 a 377 a.c. Hipócrates Vinho e Bolores Idade Média Cloreto de Mercúrio Índios Norte Americanos Fungos Era microbiana científica 1938 Alexandre Fleming - Penicilina Década de 40 Sulfonamidas Prontosil rubrum 1945 Isolado Cephalosporium acremonium Década de 50 Tetraciclinas a Cefalosporina para uso clínico

3 IMPORTÂNCIA DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Efeito dos antibióticos no índice de letalidade em algumas Infecções comuns no homem Doença Letalidade(%) Era pré Era pós-antibiótico P. pneumocócica Endoc. bact. aguda 99 5 Mening. H. influenzae Mening. pneumocócica Mening. meningocócica Febre tifóide Weisten&Barza(1977)

4 IMPORTÂNCIA DA TERAPIA ANTIMICROBIANA A grande maioria dos atendimentos clínicos e cirúrgicos no campo são constituídos por tratamento de processos infecciosos e/ou inflamatórios ou profilaxia dos mesmos Doenças infecciosas Feridas contaminadas Infecções secundárias Profilaxia cirúrgica

5 CONCEITO DE AGENTE ANTIMICROBIANO Agentes antimicrobianos são substâncias químicas usadas para combater os microorganismos Penicilina Estreptococcus equi

6 ANTIMICROBIANO Inespecíficos Atuam sobre todos os microorganismos, são os anticéptico e os desinfetantes Específicos Atuam sobre os microorganismos causadores de doenças infecciosas

7 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM (antiga) QUIMIOTERÁPICOS Substância química produzida por síntese laboratorial que introduzida no organismo animal, age de maneira seletiva sobre o agente causador do processo infeccioso sem causar efeito nocivo sobre o hospedeiro; ANTIBIÓTICOS Grego (anti = contra, bios = vida ) Substância química produzida por microorganismos, ou os seus equivalentes sintéticos, que tem a capacidade de, em pequenas doses, inibir ou destruir microorganismos causadores de doenças.

8 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A AÇÃO BIOLÓGICA Bactericida Destrói (Ex: Penicilina) Bacteriostático Inibe o crescimento (Ex: Tetraciclinas)

9 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A AÇÃO BIOLÓGICA BACTERICIDAS BACTERIOSTÁTICOS PENICILINAS Benzilpenicilina G Potássica; Benzilpenicilina G Procaína; Benzilpenicilina G Benzatina; Amoxicilina L.A.; Ampicilina; Cloxacilina. AMINOGLICOSÍDEOS Estreptomicina; Canamicina; Gentamicina; Neomicina. CEFALOSPORINAS Cefoperazone; Ceftiofur. NITROFURANOS Furazolidona; Nitrofurazona (Furacin). Vancomicina Bacitracina; Polimixinas. QUINOLONAS Enrofloxacina; SULFA + TRIMETOPRIM METRONIDAZOL TODOS OS SULFONAMÍDICOS; TETRACICLINAS; CLORANFENICOL; FLORFENICOL. MACROLÍDEOS Tiamulina; Tilosina; Eritromicina. TRIMETOPRIM E OMATOPRIM

10 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ESPECTRO DE AÇÃO Refere-se a diversidade de microorganismos afetados pelos antimicrobianos Gram positivos: penicilinas naturais (Estreptococos) Gram negativos: aminoglicosídeos (Enterobactérias) Amplo espectro:-tetraciclinas -Cloranfenicol -Quinolonas de 2 a geração - Sulfas potencializadas -Cefalosporinas de 3ª e de 4ª geração

11 ESTRUTURADA PAREDE GRAM + GRAM -

12 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO Parede celular: penicilinas, cefalosporinas, bacitracina, vancomicina Membrana celular: polimixinas Síntese de ácidos nucleicos: rifamicinas Síntese protéica: tetraciclinas, cloranfenicol, aminoglicosídeos Metabolismo do ácido fólico: sulfonamídicos e trimetoprin DNA girase: quinolonas Danos ao DNA bacteriano: nitrofuranos e metronidazol

13 ENFOQUE ATUAL DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Os antimicrobianos são importantes ferramentas de trabalho do médico veterinário no sentido de auxiliar a garantir o bem-estar animal, a saúde dos animais de produção e, consequentemente, a saúde do consumidor final.

14 ENFOQUE ATUAL DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Promotores de crescimento melhorar a conversão alimentar; Profiláticos prevenir a ocorrência da doença; Metafiláticos tratamento de animais em risco de contrair a doença. Terapêutico tratar os doentes.

15 PROMOTORES DE CRESCIMENTO Uso atualmente desencorajado em produção animal; Proibido na Europa e restrito nos EEUU.; Administração constante em baixas doses resistência bacteriana.

16 PROFILÁTICOS Amplamente usado prevenção de doenças (via ração ou água) Questionável baixa ingestão do medicamento após a infecção Ingestão de ração Ingestão de água

17 METAFILÁTICOS Tratamento de animais em risco ou em contato com doentes; Uso de produtos com extra-longa ação, injetável, com doses certas e alta eficiência terapêutica; Previne a disseminação de doenças dentro da população.

18 TERAPÊUTICOS Tratamento dos doentes; Preferencialmente injetável. Animais doentes: Diminuem o consumo de alimentos; Diminuem o consumo de água.

19 ENFOQUE ATUAL DA TERAPIA ANTIMICROBIANA

20 FATORES DETERMINANTES NA PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS ANTIMICROBIANO AGENTE ETIOLÓGICO PACIENTE

21 IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE Exame clínico (sintomas) Anamnese ETIOLÓGICO Espécie animal (susceptibilidade) Idade do animal Localização do processo infeccioso Laboratório (cultura + antibiograma), identificação do agente etiológico* Época do ano, etc. *na maioria dos atendimentos, não é possível esperar o exame laboratorial

22 ESCOLHA DO ANTIMICROBIANO Baseia-se no conhecimento: Mecanismo de ação; Espectro de ação; Tropismo; Dose; Intervalo entre doses; Volume e característica da dose; Tempo de tratamento; Custo.

23 VOLUME E CARACTERÍSTICA DA DOSE

24 PACIENTE Deve ser analisado quanto a: Idade Condição patológica prévia (nefropatias, hepatopatias) Espécie animal Preservação da flora ruminal ou intestinal Gestação

25 PROPRIEDADES DO ANTIMICROBIANO IDEAL Possuir amplo espectro de ação; Ter alto índice terapêutico; Agir em presença de fluidos orgânicos; Não perturbar as defesas do organismo; Não produzir reações alérgicas; Não favorecer o desenvolvimento de resistência bacteriana; Distribuir-se por todos os tecidos e líquidos do organismo em concentrações adequados; Pode ser administrado por diferentes vias; Preço acessível.

26 CAUSAS DO INSUCESSO DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Tratamento de infecções não sensíveis (maioria da viroses); Tratamento de processos febris em que o agente causal pode não ser infeccioso(ex: Babesiose, tripanossomíase); Erro na escolha do antimicrobiano e/ou na sua posologia (dose, intervalo entre doses, duração do tratamento); Tratamento iniciado com atraso;

27 CAUSAS DO INSUCESSO DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Presença de focos infecciosos incistados como abscessos, corpos estranhos, cálculos renais, esquírolas ósseas(casco); Processo infeccioso em tecidos não atingidos pelo antimicrobiano, com baixa concentração (encefalites); Resistência bacteriana natural ou adquirida.

28 PROCESSO INFECCIOSO EM TECIDOS COM BAIXA CONCENTRAÇÃO DO ANTIMICROBIANO Ex. encefalites: concentração da droga no SNC Penicilinas + Cefalosporinas + Macrolídeos + Aminoglicosídeos +++ Cloranfenicol e análogos ++++ Sulfonamídicos +++ Metronidazol +++ (atravessa a barreira placentária) Dúvida?: consulte a bibliografia!

29 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA Múltiplos, complexos, mas de frequência relativa; Natural estrutural - Ex: Enterobactérias geralmente são resistentes às penicilinas naturais nas doses usuais; Adquirida- modificações - Ex: tratamento repetitivo usando sub-doses.

30 MECANISMOS BIOQUÍMICOS DA RESISTÊNCIA Inativação enzimática da droga; Diminuição da permeabilidade da membrana; Modificação do receptor da droga; Aumento da produção de enzimas inibidoras da droga.

31 MEDIDAS PRÁTICAS DE COMBATE À RESTÊNCIA BACTERIANA Trabalhar com altas doses Ex. penicilina > penicilinase; Uso de antimicrobiano não relacionado entre si; Restrição do uso(só quando necessário).

32 ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS Sempre que possível uma infecção bacteriana deve ser tratada com um só antimicrobiano e de preferência bactericida; Desde que haja a identificação do agente etiológico deve se usar o antimicrobiano mais indicado pela literatura científica. Ex: a) Diarréias bacterianas: antimicrobiano para Gram - b) Mastite estreptocóccica: Penicilinas c) Anaplasmose: Tetraciclinas

33 ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS Na clínica de grandes, é mais difícil o uso de antibiograma; A anamnese em animais é problemática; Lançamos mão da associação de antimicrobianos para melhor eficiência terapêutica; As associações podem ser: Aditivas, sinérgicas ou antagônicas

34 ASSOCIAÇÕES FAVORÁVEIS Ex: Bactericida + Bactericida Ex: Sulfas + Trimetoprim (bacteriostático + bacteriostático) SINERGISMO

35 SINERGISMO Inibição sequencial de metabolismo bacteriano (ex: sulfonamídico + trimetoprim) Facilitação da entrada de um antimicrobiano por outro (ex: beta-lactâmico + aminoglic. ou quinol.) Inibição de enzimas inativantes (ex: amoxicilina + ac. clavulâmico) Prevenção de populações resistentes (ex: eritromicina + rifamicina) bloq. síntese prot.+ bloq. Ac. nucleicos (Rodococos)

36 ASSOCIAÇÕES MAIS INDICADAS 1. Sulfas + Trimetoprim Bacteriostático +Bacteriostático BACTERICIDA DE AMPLO ESPECTRO 2. Penicilinas + Aminoglicosídeos Bactericida Bactericida Gram + Gram - BACTERICIDA AMPLO ESPECTRO

37 ASSOCIAÇÕES INDESEJÁVEIS 1. Bactericida +Bacteriostático: Ex: Penicilina + Tetraciclinas Quinolonas + Forfenicol 2. Grupo de antimicrobianos que não aceitam associações: Ex: Macrolídeos + outro qualquer ANTAGONISMO Clinicamente é pouco importante (desconhecimento)

38 TERAPIA ANTIMICROBIANA CONFORME A GRAVIDADE DO CASO CLÍNICO MIC x OBC MIC- Minimal Inhibitory Concentration: é a menor concentração de um agente antimicrobiano capaz de inibir o crescimento microbiano OBC- Optmal Bactericidal Concentration: é a menor concentração de um agente antimicrobiano capaz de reduzir a contagem microbiana em 99,9% Ex 1: Oxitetraciclina LA - Geralmente é pouco eficiente contra mastite aguda quando aplicada IM, pois, a liberação do antibiótico é lenta, mantendo o CIM por 72 horas,porémsematingiracbm Ex 2: Gentopen 20 milhões - Ideal para casos super agudos Penicilina G Potássica + Gentamicina de12em12horas,ivouim,mantendoocbmpor12horas

39 GRÁFICO COMPARATIVO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS OBTIDOS COM AS DIVERSAS FORMAS DE PENICILINA Penicilinas 3 em1 Comuns do mercado Potássica 25% DICLOPEN Penicilina potássica+procaina Potássica 25% Procaína 25% Procaína 75% BENZATINA 50% Biodisponibilidade Baixa Biodisponibilidade Alta

40 GRÁFICO COMPARATIVO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS OBTIDOS COM AS DIVERSAS FORMAS DE PENICILINA DICLOPEN Penicilina Potássica+Procaina OBC Mcg/ml % MIC Mcg/ml % Penicilinas 3 em1 Comuns do mercado % 24h 48h 72h

41 GRÁFICO COMPARATIVO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS OBTIDOS COM AS DIVERSAS FORMAS DE PENICILINA Penicilinas 3 em1 Comuns do mercado (CIM) Potássica 25% GENTOPEN Penicilina potássica (CBM) Potássica 100% Procaína 25% BENZATINA 50% Biodisponibilidade Baixa Biodisponibilidade Alta

42 GRÁFICO COMPARATIVO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS OBTIDOS COM AS DIVERSAS FORMAS DE PENICILINA GENTOPEN Penicilina Potássica CBM Mcg/ml % CIM Mcg/ml % Penicilinas 3 em1 Comuns do mercado % 24h 48h 72h

43 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ATIVIDADE DOS ANTIMICROBIANOS Atividade Concentração Dependente Quanto > o nível sérico do antimicrobiano acima do CIM > a taxa de erradicação das bactérias, a qual, por outro lado, cai na medida em que diminui o nível do antimicrobiano. Ex: Aminoglicosídeos e Quinolonas Atividade Tempo Dependente Quanto > o tempo que a CIM do antimicrobiano fica circulando > a eficácia do fármaco. Ex: Betalactâmicos, Tetraciclinas, Sulfas, Trimetoprim e Macrolídeos

44 TERAPIA ANTIMICROBIANA CONFORME A GRAVIDADE DO CASO CLÍNICO Super agudo IV, doses altas, intervalos curtos Agudo IV ou IM -intervalo máximo de 24 horas Crônico IM, SC, oral usar antibióticos de longa ação (repositórios) para diminuir custo Ex -Penicilina G Benzatina - Oxitetraciclina LA -Sulfa na ração ou no leite

45 DURAÇÃO DA TERAPIA ANTIMICROBIANA Ideal : 3 dias após desaparecer os sintomas Tempo ideal: 7 dias Tempo mínimo admissível: 3 dias Depende paciente agente etiológico antimicrobiano usado

46 EFEITOS COLATERAIS Evitar o uso de antimicrobianos que dependendo da dose, do volume e do local da aplicação podem causem efeitos colaterais nocivos ao paciente. Ex: Nitrofuranos: irritante local para mucosas e peritônio; Aminoglicosídeos em altas doses por longos períodos DIARRÉIA:destruição da flora intestinal em equinos; Quinolonas: quando usadas por longos períodos interfere no processo de crescimento ósseo em equinos, IV hipotensão(?) Tetraciclinas: destruição da flora intestinal em equinos(?)

47 ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS COM ANTI-INFLAMATÓRIOS Corticóides(AIES): - Dexametazona 24/24 horas - Flumetazona 48/48 horas *Cuidados: - não aplicar em fêmeas prenhes - encerrar a aplicação antes de acabar o efeito do antimicrobiano Não corticóides(aines): - Diclofenaco: baixo custo e eficiente -Fenilbutazona: mais usado em Ulcerogênicos equinos (membros) - Flunixin Meglumine: eficiente, + caro Não ulcerogênicos - Meloxican: bom ani-inflamatório - Dipirona: bom analgésico

48 LIDERANÇA DO DICLOFENACO

49 TERAPIA ANTIMICROBIANA NO ÚTERO Processos inflamatórios agudos em vacas: Medicação parenteral direcionada para Gram negativo Antimicrobiano de amplo espectro, associado a anti-inflamatório / analgésico e estimulantes de contração uterina Flora contaminante produz penicilinase Presença de anaeróbicos, limita o uso de aminoglicosídeos Restos placentários inativa os sulfonamídicos

50 TERAPIA ANTIMICROBIANA NO ÚTERO Processos inflamatórios crônicos em vacas: Medicação local direcionada para Gram positivo TETRACICLINA + mucolítico: Alta sensibilidade da flora contaminante Soluções de ph alcalino curetagem química Luteolítica

51 INTERVALO

52 PRINCIPAIS ANTIMICROBIANOS USADOS NA CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS

53 QUIMIOTERÁPICOS Metronidazol Sulfas potencializadas Quinolonas

54 METRONIDAZOL É um derivado nitroimidazol, com atividade bactericida, antiprotozoária e antibacteriana contra: bacilos gram-negativos anaeróbios; bacilos gram-positivos esporulados; todos os cocos anaeróbios. Indicação: Mais usado em equinos contra bactérias anaeróbicas e protozoários.

55 SULFONAMÍDICOS + TRIMETOPRIM Sulfas bacteriostático; Trimetoprim bacteriostático Sulfas + Trimetoprim = bactericida; Amplo espectro Gram +, Gram -; Baixo custo; MIC- alto; Intervalo entre aplicação bom, 24 horas; Atravessa a barreira hematoencefálica; Dose inicial o dobro das subsequentes, 15 a 60 mg/kgv BOVINOS: - actinobacilose, actinomicose, pasteurelose, coccidiose, mastite, poliartrite, pododermatite EQUINOS: - trato respiratório, poliartrite

56 MECANISMO DE AÇÃO DOS SULFONAMÍDICOS + TRIMETOPRIM

57 ESTUDO DE SENSIBILIDADE AO SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM(MASTISSULFA) Staphilococcus aureus (185); 67,0% Streptococcus sp (98); 80,0% E. coli spp (200); 90,0% Salmonella spp (7); 41,0% Shigela sp (5); 22,0% Klebsiela spp (11); 55,0% 100,0% 75,0% 50,0% Eficiência 25,0% 0,0% Culturas

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59 QUINOLONAS DE 2 A GERAÇÃO Amplo espectro : Gram +, Gram -, Anaplasma*; Pseudomonas, Estafilococus; Bactericida; MIC alto; Intervalo entre aplicação bom: 24 horas; Enrofloxacina a 10%. Dose: - 1ml/40kg PV/24 horas - 1ml/ 20kg PV/24 horas casos graves, anaplasmose* - 2,5 a 5mg/kg PV/24 horas

60 ESTUDO DE SENSIBILIDADE À ENROFLOXACINA(DICLOTRIL) 100,0% 75,0% Staphilococcus aureus (276); 83,0% Streptococcus sp (123); 91,3% E. coli (233); 93,0% Klebsiella sp (20); 90,0% Salmonela sp (17); 82,0% Shigela sp (22); 95,5% 50,0% 25,0% 0,0% Culturas Eficiência

61

62 ANTIBIÓTICOS Betalactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Aminoglicosídeos Tetraciclinas Cloranfenicol e análogos Macrolídeos

63 BETA-LACTÂMICOS - Penicilinas - Cefalosporinas Bactericidas: impede a síntese da parede celular das bactérias

64 PENICILINAS Photo: Alexander Fleming/1908 O Penicilinum inibia o crescimento em placas de Estafilococos

65

66 Vantagens: eficácia baixo custo baixa toxicidade PENICILINA G É a droga de escolha para mais infecções do que qualquer outro antibiótico First is the best

67 PENICILINA G. POTÁSSICA (CRISTALINA) Uso IM e IV; Dose: UI/Kg PV; Latência: 30 minutos; Intervalo máximo: 6 horas Grandes animais: UI /12 horas.

68 PENICILINA G. POTÁSSICA Vantagens de seu uso: (CRISTALINA) Aplicação endovenosa; Toxicidade muito baixa; Título terapêutico imediato; Tropismo por locais inflamados (permeabilidade nas membranas); Em doses normais age contra gram +; em doses altas e frequentes atua contra germes gram -, e produtores de penicilinase. Limitação: intervalo curto de aplicações.

69 A PRIMEIRA ASSOCIAÇÃO ANTIBIÓTICA SINÉRGICA INTRAVENOSA DE ALTA EFICÁCIA DO MERCADO

70 PENICILINA G. PROCAÍNA Uso IM; Dose: UI/kg PV; Latência: 2 horas; Intervalo máximo: 24 horas; Espectro de ação: Gram +.

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72 PENICILINA G. BENZATINA Uso IM; Dose : a UI/kg PV; Latência: 8 horas; Intervalo de aplicação: 3 a 30 dias; Espectro de ação: Gram +; METAFILÁTICO.

73

74 O uso estratégico de antibióticos de longa ação temse mostrado eficaz. A administração de penicilina benzatina em animais nas primeiras semanas de vida, reduz a incidência da doença clínica subsequente nas fazendas que apresentam a doença na sua forma enzoótica. BLOOD, D. C. et. al. Clínica Veterinária; Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Eqüinos. 9 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro: p.

75 AMOXICILINA L.A. (VEÍCULO OLEOSO) Grupo das alfa-aminobenzilpenicilinas: ampicilina, amoxicilina e ciclacilina; Penicilinas de amplo espectro de ação; Uso: IM; Dose: 15mg/kg; Casos graves: Aplicações de 24/24 horas Casos normais: Aplicações de 48/48 horas Espectro de ação: Gram + e Gram (mastite contagiosa e ambiental, pneumonias, diarréias, MMA, pododermatites, etc. )

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77 CLAVAMAST Amoxicilina 200mg Ácido clavulâmico 50mg Prednisolona 10mg Tratamento das mastites clínicas causadas por bactérias Gram+ e Gram-e produtoras de penicilinase (Estafilococos) Ótima opção para o período da seca

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79 CLOXACILINA Grupo das Isoxazolilpenicilinas: oxacilina, cloxacilina, dicloxacilina, flucloxacilina, meticilina e nafcilina Penicilinas resistentes a penicilinase* Uso: mais usada em intra-mamários (local), eliminação muito rápida quando aplicada parenteral (4 a 6 h) * Enzima produzida por algumas cepas de estafilococos e microorganismos Gram -, que destrói a penicilina

80 INTRASEC Cloxacilina benzatina 600mg Antimastítico para secagem (resistente a penicilinase produzida pelo estafilococos) Tratamento da mastite subclinica e prevenção da mastite no período seco Mastites por bactérias Gram+

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82 CEFALOSPORINAS

83 CEFALOSPORINAS Bactericidas: impede a síntese da parede bacteriana; Amplo espectro; LMR alto para leite; Custo mais alto para grandes animais; Cefoperazone e Ceftiofur (3ª geração) mais indicado para bactérias Gram- (coliformes).

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85 AMINOGLICOSÍDEOS Bactericida: interfere no metabolismo da proteína bacteriana; Gram negativo, Pseudomona, Estafilococos; Estreptomicina: Adjuvante da penicilina 10 mg/kg/pv; Leptospirose 30mg/kg PV; Neomicina: uso local e oral; Gentamicina: 2 a 4mg/kg PV 12/12 horas ( o mais potente e de maior espectro de ação)

86 A ÚNICA ASSOCIAÇÃO SINÉRGICA DE BETALACTÂMICO COM AMINOGLICOSÍDEO INTRAVENOSA DO MERCADO A PENICILINA G POTÁSSICA CRISTALINA EM DOSES CORRETAS INIBE A FORMAÇÃO DA PAREDE BACTERIANA DOS MICRORGANISMOS GRAM+ CAUSANDO SUA MORTE A GENTAMICINA EM DOSES CORRETAS INIBE A SÍNTESE DE PROTEÍNA PELOS RIBOSSOMOS DOS MICROORGANISMOS GRAM- CAUSANDO SUA MORTE

87 Região nucleóide Ribossomas GENTAMICINA Citosol Membrana Plasmática Espaço Periplasmático Parede Celular PENICILINA Cápsula (K) Auxilia na adesão Pili (K99, K88, F4, P987) Fator de adesão Flagelos (H) 50 grupos Motilidade

88 Único antimicrobiano a base de Penicilina e Gentamicina que permite aplicação intravenosa com praticidade, rapidez e alta eficiência; Produto testado por 10 anos na clínica e cirurgia de grandes animais do Hospital Veterinário da Unifran e aprovado como medicamento padrão para casos graves e agudos (início de 2003 ao final de 2013) e no campo principalmente no tratamento da mastite ambiental.

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90 TETRACICLINAS Amplo espectro de ação, bacteriostático; Gram +; Gram -; Rickéttisias; Protozoários; Tetraciclina Clortetraciclina inibem a síntese de Oxitetraciclina proteína do microorganismo Doxiciclina

91 TETRACICLINAS Uso local e parenteral IM muito dolorida Equinos interfere na flora intestinal, permitindo a superinfecção por salmonellas resistentes; Uso local no útero endometrite crônica (luteolítica); Parenteral Oxitetraciclina L.A. (20%); Oxitetraciclina 20%- IM 20mg/kg PV 48/48 horas; IV 10mg/kg PV 24/24 horas.

92 CLORANFENICOL E ANÁLOGOS Amplo espectro Gram +, Gram -, riquétsias, espiroquetas, micoplasma; Bacteriostático; Análagos: Florfenicol; Tianfenicol. Cloranfenicol: proibido animais de produção; Usado somente em ocasiões especiais. Ex: surto de salmonelose Dose: 30mg/kg PV/ 12 horas.

93 MACROLÍDEOS Gram +, Micoplasmas, Anaeróbicos; Bacteriostáticos, impede a síntese protéica; Não aceita associação; Tilosina, Tiamulin, Tilmicosina, Tulatromicina: mais usadas em suinocultura; Eritromicina, azitromicina- oral, Rodococcus Equi

94 PERÍODO DE CARÊNCIA DOS ANTIMICROBIANOS NO LEITE PRINCÍPIO ATIVO Ceptiofur Enrofloxacina Amoxicilina 150 mg/kg Tetraciclina Ampicilina 12mg/kg/4h oleosa Tilosina Oxitetraciclina Penicilina Procaína 2 milhões UI/kg/8h Penicilina Benzatina 2 milhões UI/kg/8h Sulfametoxazol + Trimetoprim PERÍODO DE CARÊNCIA 12 horas 3 dias 3 dias 3 dias 3 dias 3 dias 4 dias 4 dias 17 dias 5 dias

95 PERÍODO DE CARÊNCIA DOS ANTIMICROBIANOS NOS TECIDOS PRINCÍPIO ATIVO PERÍODO DE CARÊNCIA Gentamicina 30 dias Sulfametoxazol + Trimetoprim 10 dias Amoxicilina 150 mg/kg 25 dias Tetraciclina 7 dias Ampicilina 6 dias Tilosina 21 dias Oxitetraciclina 28 dias Penicilina Procaína 2 milhões UI/kg/8h 10 dias Penicilina Benzatina 2 milhões UI/kg/8h 30 dias

96 SENSIBILIDADE IN VITRO

97 SENSIBILIDADE IN VITRO Particularidades de alguns antibióticos: PENICILINAS NATURAIS: pouco sensíveis in vitro, bastante eficientes in vivo; tropismo por áreas inflamadas; TERACICLINAS: não difundem no gel de agar, porem são de amplo espectro.

98 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

99 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

100 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

101 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

102 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

103 SENSIBILIDADE IN VITRO (1990 /2000)

104 SENSIBILIDADE in vitro DE Streptococcus spp. E Staphylococcus spp.isolados DE CULTURAS DE LEITE FRENTE AOS ANTIMICROBIANOS MAIS USADOS NA MEDICINA VETERINÁRIA NO PERÍODO DE 2013 A 2015 Laboratório de Microbiologia da JA Saúde Animal

105 SENSIBILIDADE DOS Streptococcus spp. ISOLADOS DE 71 CULTURAS DE LEITE (2013/2014/2015) Enrofloxacina (63/71)= 89% - DICLOTRIL Sulfametox.+trimetr. (62/71)= 87% - MASTISSULFA Amoxicilina (57/71)= 80% - AMOX JA, MASTITE CLÍNICA Cefoperazone (52/71/= 73% - MASTICLIN Penicilina (50/71)= 70% - DICLOPEN Florfenicol (50/71)= 70% Cloxacilina (48/71)=68% - INTRASEC Ceftiofur (43/71/= 65% Tetraciclínas (41/71)= 58% Gentamicina (37/71)= 52% Segundo a bibliografia científica os antimicrobianos devem ser indicados quando a sensibilidade atinge no mínimo 60%

106 SENSIBILIDADE DOS Staphylococcus spp.isolados DE 113 CULTURAS DE LEITE (2013/2014/2015) Enrofloxacina (111/111)= 100% - DICLOTRIL Sulfametox.+trimetr. (111/111)= 100% - MASTISSULFA Gentamicina (111/111)= 100% - GENTOPEN Cefoperazone (97/111)= 88% - MASTICLIN Cloxacilina (93/111)=84% - INTRASEC Amoxicilina (92/111)= 83% - AMOX JA, MASTITE CLÍNICA Ceftiofur (91/111/= 82% Florfenicol (87/111)= 78% Tetraciclínas (81/111)= 73% Estreptomicina (81/111)= 73% Penicilina (49/111)= 44% - DICLOPEN Segundo a bibliografia científica os antimicrobianos devem ser indicados quando a sensibilidade atinge no mínimo 60%

107

108 PREVALÊNCIA (2008/2012) Staphylococcus- 62,4% Streptococcus- 17,4% Corynebacterium- 10,8% Arcanobacterium- 4,8% Outros- 4,6%

109

110 DICLOPEN GENTOPEN MASTISSULFA DICLOTRIL

111 Ordenha de vaca ocorrida em 1641, em uma fazenda nos arredores de Recife

112

113 Aula na ESALQ-USP, Piracicaba/SP, na década de 40

114 Vacas leiteiras atuais

115 OBRIGADO!

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp.

Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Resistência aos antimicrobianos em Salmonella spp. Síntese das investigações desde a descoberta de novos antimicrobianos Final do século XIX: Pasteur efetuou relatos sobre antagonismo entre diferentes

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