CONTAMINAÇÃO DE RUAS E QUINTAIS DOS MUNICÍPIOS DE SÃO JOAQUIM DE BICAS E IGARAPÉ, MINAS GERAIS POR ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DE PARASITOS DE CÃES.

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Departamento de Medicina Veterinária Curso de Medicina Veterinária em Betim Jaqueline Rodrigues Santos Maria Cristina de Andrade CONTAMINAÇÃO DE RUAS E QUINTAIS DOS MUNICÍPIOS DE SÃO JOAQUIM DE BICAS E IGARAPÉ, MINAS GERAIS POR ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DE PARASITOS DE CÃES. Betim 2013

2 Jaqueline Rodrigues Santos Maria Cristina de Andrade CONTAMINAÇÃO DE RUAS E QUINTAIS DOS MUNICÍPIOS DE SÃO JOAQUIM DE BICAS E IGARAPÉ, MINAS GERAIS POR ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DE PARASITOS DE CÃES. Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária em Betim da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária. Orientador: Vitor Márcio Ribeiro Colaborador: Walter dos Santos Lima Betim 2013

3 Jaqueline Rodrigues Santos Maria Cristina de Andrade CONTAMINAÇÃO DE RUAS E QUINTAIS DOS MUNICÍPIOS DE SÃO JOAQUIM DE BICAS E IGARAPÉ, MINAS GERAIS POR ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DE PARASITOS DE CÃES. Monografia apresentada ao Curso de Medicina Veterinária em Betim da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária. Vitor Márcio Ribeiro PUC Minas Walter dos Santos Lima UFMG Maria Coeli Gomes Reis Lage PUC Minas Betim, 17 de junho de 2013.

4 Dedicamos este trabalho especialmente aos integrantes do Programa de Extensão Chicão, que eles sigam buscando o melhor para os nossos cãezinhos.

5 RESUMO Com o objetivo de verificar a contaminação de ruas e quintais por ovos de helmintos e oocistos de protozoários em fezes de cães de alguns bairros das cidades de Igarapé e São Joaquim de Bicas, foram coletadas 217 amostras fecais no período de julho de 2012 a abril de 2013, sendo 168 dispersas no ambiente e 49 nos quintais das casas. Desse total, 132 amostras eram fezes frescas e 85 ressecadas. As amostras foram analisadas através do Método de Willis e apresentaram os seguintes resultados: 133 estavam contaminadas com pelo menos um gênero de helminto; 93 tinham monoinfecções e nelas foram encontrados ovos de Ancylostoma spp. em 82%, Toxocara spp. em 15%, e Trichuri spp. em 3%. Infecções por dois, três ou quatro gêneros de helmintos foram observadas em 40 amostras, com associações entre Ancylostoma spp. e Toxocara spp. 32,5%, Ancylostoma spp. e Dipyllidium spp. 25%, Ancylostoma spp. e Trichuris spp. 22,5%, Ancylostoma spp., Toxocara spp. e Trichuris spp. 5%; Ancylostoma spp., Dipyllidium spp. e Trichuris spp. 2,5%; Ancylostoma sp., Toxocara spp. e Dipyllidium spp. 2,5 % e Ancylostoma spp., Toxocara spp., Dipyllidium spp. e Trichuris spp. 2,5%. Infecções mistas com protozoários intestinais também foram encontradas em cães com ovos de Ancylostoma spp. e oocistos de Isospora spp. em 2,5%; Ancylostoma spp., Trichuris spp. e Isospora spp. em 2,5% e Ancylostoma spp., Dipyllidium spp., Trichuris spp. e Isospora spp. em 2,5%. Fezes frescas foram mais contaminadas, com 74% de resultados positivos, enquanto as ressecadas apresentaram 41% de positividade, assim como as recolhidas das ruas, com 70% em relação às recolhidas nos quintais, com 59%. Palavras-chave: Helmintos. Cães. Zoonoses. Toxocara spp. Ancylostoma spp.

6 ABSTRACT Aiming to investigate the contamination in the streets and backyards of homes by helminth eggs and oocysts of protozoa in feces of dogs in some neighborhoods of the cities of São Joaquim de Bicas and Igarapé, 217 fecal samples were collected from July 2012 to April 2013, 168 being released in the streets and 49 in the backyards of homes. Of this total, 132 were fresh fecal samples and 85 were dried. The samples were analyzed by the method of Willis and showed the following results: 133 were contaminated with at least one kind of helminth; 93 samples had monoinfections and in these samples were found eggs of Ancylostoma spp. 82%, Toxocara spp. in 15%, and Trichuris spp. in 3%. Infections with two, three or four kinds of helminths were observed in 40 samples, with associations with one another Ancylostoma spp. and Toxocara spp. 32,5%, Ancylostoma spp. and Dipyllidium spp. 25%, Ancylostoma spp. and Trichuris spp. 22,5%, Ancylostoma spp., Toxocara spp. and Trichuris spp. 5%; Ancylostoma spp., Dipyllidium spp. and Trichuris spp. 2,5%; Ancylostoma spp., Toxocara spp. and Dipyllidium spp. 2,5% and Ancylostoma spp., Toxocara spp., Dipyllidium spp. and Trichuris spp. 2,5%. Mixed infections with intestinal protozoa were also found in some dogs with eggs of Ancylostoma spp. and oocysts of Isospora spp. in 2,5%; Ancylostoma spp. and Trichuris spp. and Isospora spp. in 2,5% and Ancylostoma spp., Dipyllidium spp., Trichuris spp. and Isospora spp. in 2,5%. Fresh feces were the most contaminated, with 74% of positive results, while the dried ones showed 41% of positivity, as well as collected from the streets, with 70% in relation to the collected in the backyards, with 59% of positive infection results. Keywords: Helminths. Dogs. Zoonosis. Toxocara spp. Ancylostoma spp.

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Mapa indicando a localização das cidades de Igarapé e São Joaquim de Bicas FIGURA 2 - Ovos de Ancylostoma spp. encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de FIGURA 3 - Ovos de Toxocara spp. encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de FIGURA 4 - Ovos de Dipylidium caninum encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de FIGURA 5 - Ovos de Trichuris vulpis encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de

8 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Ovos de helmintos (infecções isoladas e mistas) encontrados em 217 amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igaraé no período de julho de julho de 2012 à abril de TABELA 2 - Presença de ovos de helmintos em amostras de fezes frescas e ressecadas coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de TABELA 3 - Amostras positivas e negativas para ovos de helmintos, coletadas em ruas nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de 2013 em relação a amostra total TABELA 4 - Amostras positivas e negativas para ovos de helmintos, coletadas em quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de 2013 em relação a amostra total... 25

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS LMC LMO LMV Larva migrans cutânea Larva migrans ocular Larva migrans visceral

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Fezes e contaminação ambiental Helmintos de maior prevalência Toxocara spp Larva Migrans Visceral (LMV) Ancylostoma spp Larva Migrans Cutânea (LMC) MATERIAL E MÉTODOS População Amostragem RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIA ANEXOS... 35

11 9 1 INTRODUÇÃO As doenças parasitárias ocupam importante espaço entre as zoonoses em todo o mundo e são grande ameaça para o equilíbrio sócio-econômico, principalmente em países em desenvolvimento. (OTRANTO; EBERHARD, 2011). Os helmintos constituem parasitos pertencentes aos filos Platyhelmintes, Nemathelminthes, Acanthocephala e Annelida, alguns parasitam o sistema digestivo de cães e gatos. Entre elas pode-se destacar as helmintoses e protozooses dos canídeos (BOWMAN, 2006; LABRUNA, 2006). Portanto, o acompanhamento das verminoses em animais de estimação, principalmente em cães, tem alta importância não somente pela saúde do animal, mas também pelo fato de que algumas contaminam o homem. Entre elas, destacam-se a larva migrans visceral e larva migrans cutânea, causadas por larvas de Toxocara spp. e Ancylostoma spp., quando atingem os órgãos e pele do homem, respectivamente (LIMA; CAMARGO; GUIMARÃES, FARIAS; CHRISTOVÃO; STOBBE, 1995). A ideia de que a toxocaríase fosse rara e benigna, capaz de regredir espontaneamente, já foi pensada, no entanto, foi verificado tratar-se de doença importante, que necessita de controle efetivo. Uma forma de promover esse controle consiste na realização de exames de fezes nos animais, buscando encontrar ovos para confirmação das contaminações e adequado tratamento. Áreas urbanas e suburbanas, com elevadas densidades de cães, são reservatórios de longo prazo para infecções por Toxocara spp. para os humanos. Ovos de Ancylostoma spp. são menos resistentes à fatores ambientais, considerados um problema temporário se comparados aos ovos de Toxocara spp. (BARRIGA, 1988; BOWMAN, 2006; GAWOR apud PAPINI, 2012). O conhecimento mais acurado sobre a epidemiologia e a profilaxia desses parasitos, suas incidências e prevalências, são fundamentais para a adoção de medidas profiláticas adequadas para a proteção humana (OGASSAWARA apud SANTOS; CASTRO, 2006). O médico veterinário exerce papel fundamental como difusor de medidas de tratamento e profilaxia das parasitoses nos cães, pois possui conhecimento específico e tem contato direto com proprietários de animais de estimação (GRANT; OLSEN apud SANTARÉM; GIUFFRIDA; ZANIN, 2004; LABRUNA, 2006). O crescente número de animais de companhia em áreas urbanas, principalmente cães, e o maior contato deles com o homem, em diferentes classes sociais, aumenta a probabilidade da ocorrência de zoonoses. Variáveis sociais, econômicas e ambientais influenciam a

12 10 prevalência e incidência das parasitoses intestinais comuns aos cães e humanos (AGUDELO, 1990; SANTOS; CASTRO, 2006). A presença de cães e gatos soltos pelas ruas aumenta a contaminação ambiental com as fezes desses animais. Para estimar o risco zoonótico e promover adequado tratamento, com estratégias de prevenção e controle, o exame direto do solo buscando ovos é ideal, no entanto, é trabalhoso e são necessárias grandes quantidades de amostras de solo para que o exame seja preciso. Assim, o exame de fezes tem maior viabilidade, por sua simplicidade e baixo custo, sendo que a avaliação da prevalência de ovos de helmintos nas fezes caninas pode ser útil para complementar estudos que avaliem o risco de contaminação ambiental (KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007; PAPINI, 2012). Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo determinar o nível de contaminação por ovos de helmintos e oocistos de protozoários em fezes de cães dispersas em ruas e quintais dos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé, Minas Gerais, no período de julho de 2012 a abril de 2013.

13 11 2 REVISÃO DE LITERATURA Os cães desempenham o papel de hospedeiro definitivo para algumas espécies de helmintos que podem causar enfermidades importantes para o homem. O aumento no número de cães domiciliados, peridomiciliados e errantes, de modo geral em todo o Brasil, associado ao fácil acesso destes animais a locais de lazer, aumenta o risco da infecção humana, especialmente para as crianças (SCAINI, 2003). Segundo Capuano e Rocha (2005) cães vadios constituem importante problema na maioria dos países, principalmente naqueles em desenvolvimento, pela variedade de agentes presentes nestes animais que são comuns aos seres humanos. Estudos com possibilidade de demonstrar a necessidade de ações de saúde voltadas para o controle da contaminação ambiental com ovos de parasitos nocivos à saúde pública são importantes nesse contexto. Dado ao estreito convívio dos cães com o homem torna-se fundamental o controle adequado das suas endoparasitoses, com o objetivo de diminuir a contaminação do meio ambiente com ovos ou larvas, minimizando a expansão da infecção canina, e os riscos de infecção humana (ROBERTSON apud LABRUNA, 2006). 2.1 Fezes e contaminação ambiental As zoonoses causadas por helmintos intestinais de cães são importantes dentro da saúde pública em todo o mundo. A contaminação do solo de áreas urbanas e rurais, como parques e praças, por fezes, representa a principal via de transmissão desses agentes aos seres humanos, especialmente crianças, por serem locais onde os animais eliminam as fezes contendo ovos dos parasitos (SCHANTZ apud SANTARÉM; GIUFFRIDA; ZANIN, 2004; CAPUANO; ROCHA, 2005). A presença de ovos e larvas de helmintos associados à contaminação ambiental por fezes de cães varia conforme a população de animais existentes em cada região, a prevalência da infecção e condições climáticas favoráveis, necessárias para que ovos e larvas permaneçam infectantes. Baixa umidade, calor, escoamento pela chuva e atividade ovicida de alguns fungos ambientais podem prejudicar o desenvolvimento da larva e sua estabilidade. Segundo Daryani citado por Papini (2012), elevado número de cães vadios contribui para a contaminação do meio ambiente com ovos de helmintos, como, por exemplo, Toxocara canis. Embil (1988), examinando 181 amostras fecais, encontrou 12,7% com ovos de Toxocara spp. Neste mesmo estudo, foi identificado que a ocorrência da infecção em crianças era maior em

14 12 área rural, onde ter um cão representou fator de risco. Porém há divergências quanto à essa localização. O autor discute que esse achado poderia ser atribuído a maior população de cães no campo e a falta de controle sobre seus hábitos de defecação. Jarosz (2010) mostra que inadequados padrões de higiene e falta de consciência sobre as infecções zoonóticas transmitidas por animais de estimação, também influenciam nesse fator (EMBIL, 1988; PAPINI, 2012). Em relação à contaminação do solo, em alguns estudos, houve maior contaminação em áreas urbanas, o que foi atribuído a maior concentração dos animais em áreas altamente urbanizadas. Porém, a maioria dos ovos recuperados nessas áreas correspondia ao T. cati, reconhecido através das características morfológicas dos ovos encontrados, considerado menos infeccioso para os humanos (SMITH e NOORDIN apud JAROSZ, 2010). O exame de fezes de cães em áreas urbanas, assim como nas rurais, pode fornecer dados úteis sobre o risco de ocorrência ambiental por helmintos (PAPINI, 2012). Áreas não pavimentadas são mais favoráveis a contaminação por Ancylostoma spp., pois as fezes se misturam ao solo, além de fornecerem condições para o desenvolvimento das larvas, principalmente se o solo for arenoso, de textura porosa e bem drenado, sendo a higiene dificultada nesse tipo de solo (BOWMAN, 2006). Em diferentes localidades no Brasil foram registradas elevadas taxas de contaminação ambiental por ovos e larvas de Ancylostoma spp. em locais públicos e de recreação infantil como pesquisado por Araújo e outros (1999), Santarém, Giuffrida e Zanin (2004) e Moro e outros (2008). Ramírez-Barrios, citado por Katagiri e Sequeira (2007), ressalta que infecções parasitárias acometem cães de todas as idades, mas usualmente são mais prevalentes em filhotes. Isso se deve principalmente ao fato de que muitos parasitos utilizam vias de transmissão que expõem especificamente recém-nascidos ou neonatos e também porque os cães jovens não respondem imunologicamente de forma eficaz. Araújo (2006) demonstrou maior suscetibilidade à infecção por helmintos intestinais na faixa etária de zero a um ano de idade. No caso do Ancylostoma spp., como os animais permanecem susceptíveis às infecções ao longo de toda a vida, tanto para as larvas presentes no ambiente como para as retidas em seus tecidos, que podem alcançar periodicamente o intestino e evoluírem para formas adultas, pode-se dizer que toda a população de cães contribui de forma contínua para a contaminação ambiental (KALKOFEN apud KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007; LABRUNA, 2006).

15 13 No ambiente são necessários de dois a oito dias para que os ovos de ancilostomídeos se desenvolvam até a fase de larva infectante de terceiro estádio (L3), assim como temperaturas entre 23 e 30 C, e substrato moderadamente úmido e bem arejado. As larvas de ancilostomídeos não se desenvolvem satisfatoriamente em solos pesados, com água acumulada, ou expostos à luz solar direta e dessecação, sendo que ovos e larvas de Ancylostoma spp. não sobrevivem ao congelamento (BOWMAN, 2006). Para Capuano e Rocha (2005), a prevalência de contaminação ambiental pode ser menor em locais onde os habitantes tenham melhor nível socioeconômico e cultural, pois isso facilita a assistência veterinária e tratamentos anti-helmínticos rotineiros nos animais. Numerosos estudos realizados em várias partes do mundo indicam que ovos de Toxocara spp. podem ser encontrados nos solos em todas as latitudes geográficas, em países ricos e pobres, já que a maioria dos cães e gatos são infectados com o nematoide no início de suas vidas. A posse de animais de estimação pode aumentar a probabilidade de infecção humana, assim como a presença de cães vadios nos locais frequentados pelo homem, como praças e playgrounds, no caso de crianças (ARAÚJO, 2000; JAROSZ, 2010). Em Dipyllidium spp., os cisticercoides, provenientes das cápsulas ovígeras eliminadas no ambiente, desenvolvem-se em pulgas (Ctenocephalides spp.) e piolhos mastigadores (Trichodectes canis), e o cão, como também os humanos, podem infectar-se quando ingerem esses insetos contendo o cisticercoide, que necessita de duas a três semanas para se desenvolver em um cestódeo adulto e liberar proglotes. Assim, como o potencial de transmissão entre os cães é em função da presença de pulgas e piolhos mastigadores, é também necessário o seu controle (BOWMAN, 2006; KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007). Quanto a Trichuris spp., os ovos infectantes são muito resistentes, segundo Freitas, citado por Labruna (2006), há relatos de sobrevivência destes ovos por até seis anos. Dentro do ovo, a larva de primeiro estádio infectante se desenvolve em aproximadamente um mês, mas só eclode quando ingerida por um hospedeiro adequado, no caso o cão ou o gato. Animais que convivem em ambientes contaminados tendem a se reinfectar, mesmo após tratamento. As infecções em cães na sua maioria são assintomáticas, porém, infecções intensas podem provocar episódios de diarréia alternados com períodos de fezes normais. A higiene do ambiente é muito importante assim como o tratamento anti-helmíntico (MUNDIN, 2004; BOWMAN, 2006). Apesar da existência de espécies com alta especificidade para o cão, T. vulpis, e para o homem, T. trichiura, Sakano, Hamamoto e Kobayashi (1980), e Dunn (2002), citados por

16 14 Capuano e Rocha (2006), assinalaram casos de infecção entérica e LMV humanas, provocadas pela espécie T. vulpis. Isospora spp. é um protozoário patogênico que pode ser transmitido dos animais domésticos para o homem, através da água e alimentos contaminados com os oocistos, a forma infectante do parasita. A infecção nos animais produz diarreia abundante e aquosa e pode persistir por várias semanas. Já a infecção no homem pode causar desconforto e diarreia crônica (BOWMAN, 2006; CAPUANO; ROCHA; 2006). 2.2 Helmintos de maior prevalência Os principais helmintos de interesse médico veterinário podem ser divididos em dois Filos o Filo Nemathelmintes, que compreende os nematódeos, e o Filo Platyhelminthes, formado pelos cestódeos e trematódeos (RIBEIRO, 2004). Nos trabalhos estudados, os parasitos de maior incidência foram Ancylostoma spp. e Toxocara spp., seguido por Dipylidium caninum e Trichuris vulpis. Táparo e outros (2006), ao pesquisar 401 amostras fecais, verificaram que houve positividade para Ancylostoma spp. em 53,1% das amostras; Toxocara spp. em 0,7%; T. vulpis em 3,7%; e D. caninum em 2,5%. Araújo (2006) encontrou em amostras fecais de 256 cães, 18,67% positivos para Ancylostoma spp. 9,4% para Toxocara spp., 0,68% para D. caninum e 0,41% para T. vulpis. Também Cortês, Paim e Alencar Filho (1998), encontraram em 9150 cães pesquisados, 59,83% positivos para ovos de Ancylostoma spp. e 11,7% para Toxocara spp. Chieffi e Müller (1976) verificaram em 135 cães, 48,88% positivos para T. canis, sendo que destes, 92,68% eram filhotes de zero a três meses e 58,82% de três a seis meses. Várias pesquisas foram realizadas no Brasil e no mundo com o intuito de diagnosticar contaminação do solo por helmintos com potencial zoonótico. Dentre os vários helmintos encontrados destacaram-se A. caninum e T. canis, por serem os mais frequentes e encontrados tanto nas fezes dos cães, como em areias ou terras examinadas. No Brasil, Chieffi e Müller (1976) pesquisaram ovos de Toxocara spp. no solo de localidades públicas em Londrina, Paraná, encontrando ovos do nematoide em 60% das amostras, além de outros helmintos como Trichuris spp. e ancilostomídeos. Costa-Cruz, Nunes e Buso (1994) pesquisaram também ovos de Toxocara spp. em praças públicas da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, obtendo o resultado de 23,07% de amostras contaminadas. Araújo e outros (1999) observaram a contaminação de praças públicas no Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por ovos de Toxocara spp. e Ancylostoma spp. encontrando uma contaminação de 10,8% e 56,8%

17 15 respectivamente. Já Araújo, Rodrigues e Cury (2008) pesquisaram helmintos em caixas de areia de creches em Uberlândia, Minas Gerais, e encontraram 61% de positividade para larvas de helmintos e 50% para ovos. Esses helmintos intestinais de cães, prevalentes em todo o mundo, possuem potencial zoonótico, e ocorrem com mais frequência em países de clima subtropical e tropical (SANTARÉM; GIUFFRIDA; ZANIN, 2004; ARAÚJO, 2006). Essa ampla distribuição geográfica pode ter sua explicação no fato de que esses nematódeos parasitos possuem grande resistência nos estádios de vida livre às diferentes condições ambientais. Provas obtidas de incubação de ovos e posterior alimentação dos animais indicam que os ovos de Toxocara spp. no solo se mantêm infectantes aos animais e por conseguinte ao homem (BORG; WOODRUFF, 1973; KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007). 2.3 Toxocara spp. A identificação inicial do parasito conhecido como T. canis é atribuída a Werner, em 1782, e sua diferenciação de Toxascaris leonina ocorreu em 1907, por Lieper, ambos citados po Woddruff (1970). Os vermes adultos de Toxocara spp. medem de 3 a 5 polegadas (7,5 a 12,5 cm.) e vivem no intestino delgado (ID) de cães e gatos. Dubin, Segal e Martindale (1975), reportaram incidência dessa infecção em cães e gatos variando de 0 a 100%, dependendo de alguns fatores, como idade do animal e o nível de sua imunidade. A identificação específica desses nematódeos é pré-requisito para o seu estudo. Técnicas moleculares têm proporcionado abordagens alternativas para a identificação das diferentes espécies, e recentemente, Okulewicz (2012), mostrou que T. canis de gatos da Malásia representam uma espécie distinta, sendo nomeada T. malaysiensis, sendo geneticamente mais semelhante ao T. cati. Fulleborn, 1921, citado por Barriga (1988), tentou produzir a infecção por T. canis em cães neonatos e adultos administrando ovos embrionados, via oral. Recuperou parasitos do intestino dos filhotes 13 dias após a infecção, mas em cães adultos encontrou apenas larvas no fígado, pulmões e rins. A transmissão do Toxocara spp. pode ocorrer nos cães e gatos por quatro vias oral, transplacentária, lactogênica e através de hospedeiros paratênicos. Os ovos de T. canis são eliminados junto às fezes, sendo as fêmeas muito fecundas, com vida útil de cerca de quatro meses, produzindo mais de ovos por dia. Os animais se infectam pela ingestão dos ovos contendo larvas infectantes, L3. No ID a larva eclode, penetra na parede intestinal e alcança a circulação sanguínea. Atinge o sistema porta hepático e migra então para os

18 16 pulmões, sendo expectorada e deglutida. No ID evolui para forma adulta. Os ovos alcançam o ambiente junto às fezes do animal infectado (WOODRUFF, 1970; RIBEIRO, 2004; PAPINI, 2012). No ID, os vermes adultos alimentam-se de produtos pré-digeridos e as larvas de serosidades (CURY apud RIBEIRO, 2004). Os ovos são muito resistentes à agentes químicos e fatores climáticos, sobrevivem até -25 C, são suscetíveis à temperatura de 40 C e dessecação. Em condições apropriadas de temperatura, umidade, oxigênio e sombra, os ovos se desenvolvem ao estádio infectante em 10 a 14 dias, e podem permanecer infectantes por anos, sobretudo em solos arenosos e argilosos que sejam mal drenados (BOWMAN, 2006; PAPINI, 2012). O primeiro relato da presença de larvas de T. canis em outros hospedeiros que não os cães, foi feito por Ransom e Foster (1920) citados por Barriga (1988), que obtiveram larvas nos pulmões de um rato que havia sido alimentado com ovos embrionados. O homem é um hospedeiro paratênico do parasito, e pode se infectar com ovos contendo L3, presentes no solo e fezes de animais infectados. A migração das larvas de T. canis em humanos pode resultar em três síndromes principais: larva migrans visceral, toxocaríase assintomática e larva migrans ocular LMO (JAROSZ, 2010; PAPINI, 2012). A forma assintomática é descrita em pacientes soropositivos para Toxocara spp., sem eosinofilia marcante ao exame e com sintomas genéricos como dor abdominal (JAROSZ, 2010). Existem muitos parasitos nematóides que podem ser encontrados na órbita do olho, ou dentro do olho propriamente. Embora a maioria das infecções por nematóides no olho sejam raras, algumas são mais frequentes que outras. Com efeito, a LMO, provocada pelas larvas de T. canis, é provavelmente a infecção do olho humano por nematóide mais comum, com ocorrência maior em crianças, com idade média de diagnóstico de 7,5 anos de idade (PERUCA; LANGONI; LUCHEIS, 2009; OTRANTO; EBERHARD, 2011) Larva migrans visceral (LMV) A LMV resulta da permanência dentro do corpo humano da larva de T. canis e T. cati, além de outros nematódeos. Quando o homem ingere ovos infecciosos de T. canis e T. cati, as larvas eclodem dos ovos no ID, penetram na sua parede, e migram então para diversos sítios através da corrente sanguínea. A larva do T. canis afeta órgãos tanto em cães quanto em homens, podendo produzir granulomas no fígado, pulmões, cérebro e olhos, acarretando

19 17 hepatomegalia, anorexia, febre e sintomas pulmonares (WOODRUFF, 1970; DUBIN; SEGAL; MARTINDALE, 1975; AGUDELO, 1990; JAROSZ, 2010). A infecção humana pode ocorrer por ingestão de ovos nas fezes, no solo, ou em outros materiais contaminados. A doença afeta principalmente crianças, geralmente menores de quatro anos de idade. Exceto por eosinofilia persistente, os sinais são variáveis e muitas vezes o diagnóstico é confuso, pois a severidade dos sintomas pode variar da forma assintomática até fatal. Muitos autores observaram que a incidência de LMV deve ser muito maior do que a relatada. No Brasil, ensaios sorológicos realizados em vários municípios demonstraram prevalência de 3 a 39% de infecção humana (BORG; WOODRUFF, 1973; DUBIN; SEGAL; MARTINDALE, 1975; CAPUANO; ROCHA, 2005; OTRANTO; EBERHARD, 2011). Embil (1988) verificou que os níveis de anticorpos para T. canis em humanos indicaram soropositividade frequente em crianças no Canadá. Para aquelas que ficam grande parte do tempo ao ar livre, o risco de ingestão de ovos infectados é claramente aumentado. Considerando a importância potencial do reconhecimento adequado de ocorrência de LMV em crianças e a presença de condições ambientais favoráveis à sua propagação, um diagnóstico cuidadoso e controlado é indicado (DUBIN; SEGAL; MARTINDALE, 1975). 2.4 Ancylostoma spp. O A. caninum tem sido encontrado em cães com maior frequência em diversos países do mundo, sendo o parasito mais difundido, é mais patogênico, causando anemia hemorrágica aguda ou crônica acompanhada de diarreia, podendo conter sangue e muco. Enquanto o A. brasiliense é menos comum, e menos patogênico, devido a sua menor voracidade na hematofagia (BOWMAN, 2006; LABRUNA, 2006; KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007; PERUCA; LANGONI; LUCHEIS, 2009). Os adultos desse gênero vivem fixados à mucosa intestinal e os ovos são postos na luz do ID, sendo eliminados para o meio exterior com as fezes. As fêmeas ovipõem diariamente milhares de ovos não embrionados, que em condições favoráveis, como sombra, solos bem drenados, calor e umidade, evoluem em 24 a 48 horas para larva de primeiro estádio (L1). As larvas eclodem e evoluem no meio externo para larva de terceiro estádio (L3), infectante (RIBEIRO, 2004; BOWMAN, 2006; MORO, 2008). Cães e gatos se infectam pelas vias oral, mais frequente, percutânea, transplacentária e lactogênica. Os ovos são eliminados nas fezes cerca de duas semanas após a ingestão das larvas, e um mês após a penetração pela pele. Algumas larvas ficam com desenvolvimento

20 18 inibido, e posteriormente são reativadas. Não se sabe muito bem em resposta à quais estímulos as larvas são reativadas e quando isso ocorre migram tanto para o ID, como para a glândula mamária, por onde são eliminadas via leite. Os ovos e larvas podem ser destruídos pelo congelamento (RIBEIRO, 2004; BOWMAN, 2006). Animais jovens são mais frequentemente acometidos, sendo que o número de ancilostomídeos responsáveis pela infecção depende da exposição às larvas infectantes, o que por sua vez depende da contaminação do ambiente e condições favoráveis a sobrevivência das larvas. A resistência do hospedeiro tem haver com sua capacidade de limitar o número de ancilostomídeos maduros no ID, o que é influenciado pela idade, pré-munição e imunidade adquirida, e com a capacidade de compensar a perda sanguínea causada pela infecção, que é influenciada pela capacidade hematopoiética, estado nutricional e presença ou ausência de fatores de estresse (BOWMAN, 2006; KATAGIRI; SEQUEIRA, 2007) Larva migrans cutânea (LMC) Segundo vários autores, a LMC acomete pessoas em todo mundo, sem distinção de raça, sexo ou idade, no entanto, crianças entre dois a cinco anos são mais acometidas por estarem em maior contato com caixas de areia, centros de recreação, parques infantis de escolas e praias contaminados por ovos e larvas de Ancylostoma spp. Para Ambroise-Thomas citado por Katagiri e Sequeira (2000) as zoonoses parasitárias caninas tem sido motivo de preocupação com relação às imunodeficiências humanas de modo geral, e em especial a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) (LIMA; CAMARGO; GUIMARÃES, COSTA-CRUZ; NUNES; BUSO, 1994; FARIAS; CHRISTOVÃO; STOBBE, 1995; SCAINI, 2003; MORO, 2008; PERUCA; LANGONI; LUCHEIS, 2009). A LMC, também chamada dermatite serpiginosa, é uma erupção linear, causada pela migração da L3, entre a derme e epiderme, podendo causar lesões eritematosas e intensamente pruriginosas. É causada mais comumente pelo A. brasiliense, porém, há casos esporádicos com A. caninum, além de outros nematódeos (BOWMAN, 2006; MORO, 2008; PERUCA; LANGONI; LUCHEIS, 2009). Segundo Santarém, Giuffrida e Zanin (2004), depois de constatados de quatro a sete casos de LMC por mês no período de dois anos no município de Taciba, em São Paulo, foi recomendado o isolamento do parque público para troca de areia ou pavimentação das caixas e a instalação de telas ao redor do parque para dificultar o acesso de cães e gatos. Para Araújo e outros (2000) a simples troca da areia de áreas de recreação de praças públicas é insuficiente

21 19 para controlar a contaminação por ovos de helmintos de cães e gatos. Uma das soluções encontradas pelo autor foi cobrir as caixas de areia com lonas durante a noite e fazer a pesquisa de ovos e larvas de helmintos na areia sempre que esta for trocada. Esta medida é recomendada dada a possibilidade de contaminação da areia com fezes de cães e gatos nos depósitos de construção. No Brasil, a LMV e LMC são subdiagnosticadas, uma vez que não há dados disponíveis de prevalência e incidência, existindo fatores ambientais, climáticos, socioeconômicos e culturais que proporcionam a ocorrência dessas enfermidades no país (PERUCA; LANGONI; LUCHEIS, 2009).

22 20 3 MATERIAL E MÉTODOS A área de trabalho escolhida, foi determinada através do local de atuação do Programa de Extensão Saúde Animal como promoção de saúde humana em coletividades ações de controle de doenças em cães com ênfase em Leishmaniose Visceral Canina, apelidado como Projeto Chicão, do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, localizada no município de Betim (PUC MINAS BETIM), Minas Gerais, do qual o presente trabalho faz parte. Desta forma, foi seguido o trajeto de bairros e ruas participantes do projeto, dos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé (FIGURA 1). Os bairros envolvidos em São Joaquim de Bicas foram Belo Vale, Boa Vista, Condomínio Fazendinha São Miguel, Guarani, Marília, São José, e Maracanã; e em Igarapé, os bairros Aparecida, Campo Belo e Nova Esperança. A infraestrutura dos bairros visitados, concernentes à rede de esgoto e pavimentaçao das ruas é incompleta, mas a iluminação é adequada. O acesso de automóvel às residências é, em geral, possível, com exceção em dias de chuva, pela falta de pavimentação das ruas. Esse projeto está aprovado pelo CEUA conforme ofício (ANEXO2). 3.1 População A população residente nos locais selecionados consiste, em sua maioria, de famílias em situações de vulnerabilidade social. O número de pessoas por casa principalmente composto por crianças. 3.2 Amostragem Foram examinadas 217 amostras de fezes de cães, frescas ou ressecadas, sendo 167 das ruas e 50 de quintais das casas. As coletas foram aleatórias e mensais, porém, seguiram o trajeto de visitação domiciliar, para coleta de sangue e vacinação dos animais nos domicílios envolvidos no Programa Chicão.

23 21 Figura 1 - Mapa indicando a localização das cidades de Igarapé e São Joaquim de Bicas. B Fonte: Adaptado de As amostras foram coletadas manualmente, utilizando luvas descartáveis, acondicionadas individualmente em sacos plásticos, identificadas pelo endereço da casa, quando coletadas nos quintais das residências, e, pelo endereço em frente ao local da coleta, quando coletadas nas ruas, colocadas em caixa de isopor refrigerada com bolsas de gelo e transportadas até o Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Veterinário da PUC Minas Betim, onde foram processadas. Foi registrada a forma como são criados os cães dos bairros através de fichas individuais obtidas em visitas domiciliares na região (ANEXO 3). O processamento das amostras foi realizado pelo método de flutuação, utilizando solução saturada de cloreto de sódio, Método de Willis (ANEXO 4). Foram feitas análises macroscópicas, descrevendo o aspecto, a coloração e o odor das fezes para posterior comparação com as análises microscópicas. A análise microscópica foi realizada através do exame do conteúdo flutuante colocado em lâminas de vidro. Foram examinadas duas lâminas por amostra para emissão do resultado negativo. Todas as amostras examinadas foram observadas ao microscópio óptico com objetivas de 10x e 40x. Por se tratar de método qualitativo, os resultados estão expressos em presença ou ausência dos ovos do parasito.

24 22 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Das 217 amostras de fezes examinadas, 39% (84/217) foram negativas e 61% (133/217) positivas para ovos de helmintos. Em 43% (93/217) das amostras constatou-se apenas um gênero de parasito, constituindo as infecções simples, sendo 35% Ancylostoma spp., 6,5% Toxocara spp., e 1,5% Trichuris spp. Enquanto em 18,5% (40/217) constatou-se infecções mistas por dois, três ou quatro gêneros de helmintos, sendo 6% associações entre Ancylostoma spp. e Toxocara spp., 4,5% entre Ancylostoma spp. e Dipylidium spp., 4% entre Ancylostoma spp. e Trichuris spp., 0,5% entre Ancylostoma spp. e Isosopora spp., 1% entre Ancylostoma spp., Toxocara. spp. e Trichuris spp., 0,5% entre Ancylostoma spp. Dipylidium spp. e Trichuris spp., 0,5% entre Ancylostoma spp., Toxocara. spp. e Dipylidium spp.. caninum, 0,5% entre Ancylostoma spp., T. vulpis e Isospora spp., 0,5% entre Ancylostoma spp., Dipylidium spp., Trichuris spp. e Isospora spp. e 0,5% entre Ancylostoma spp., Toxocara. spp., Dipylidium spp. e Trichuris spp. (TABELA 1). Tabela 1 - Ovos de helmintos (infecções isoladas e mistas) encontrados em 217 amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Helmintos Exames Prevalencia% positivos Ancylostoma spp % Toxocara spp. 14 6,5 % Trichuris spp. 3 1,5 % Ancylostoma spp. + Toxacara spp. 13 6,0 % Ancylostoma spp. + Dipylidium spp. 10 4,5 % Ancylostoma spp. + Trichuris spp. 9 4,0 % Ancylostoma spp. + Isospora spp. 1 0,5 % Ancylostoma spp. + Toxocara spp. + Dipylidium spp. 1 1,0 % Ancylostoma spp. + Toxocara spp. + Trichuris spp. 2 0,5 % Ancylostoma spp. + Trichuris spp. + Isospora spp. 1 0,5 % Ancylostoma spp. + Dipylidium spp. + Trichuris spp. 1 0,5 % Ancylostoma spp. + Dipylidium spp.+ Toxocara. spp. 1 0,5 % + Trichuris spp Ancylostoma spp. + Toxocara spp. + Trichuris spp + 1 0,5 % Isospora spp. Total de amostras positivas ,0 % Total de amostras negativas 84 39,0 % Total de amostras ,0 %

25 23 As amostras de fezes frescas apresentaram maior contaminação com ovos de helmintos quando comparadas às ressecadas (TABELA 2). Nas amostras coletadas nas ruas, comparadas com as coletadas nos quintais dos domicílios houve também diferença quanto aos resultados, como mostram as Tabelas 3 e 4. Tabela 2: Presença de ovos de helmintos em amostras de fezes frescas e ressecadas coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Aspecto das Fezes Positivas para ovos de helmintos % Negativas para ovos de helmintos % Total % da amostra total Frescas 98 74% 34 26% % Ressecadas 35 41% 50 59% % p< 0,05 Tabela 3: Amostras positivas e negativas para ovos de helmintos, coletadas em ruas nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de 2013 em relação a amostra total. Cidade Positivas % Negativas % Total % Igarapé 39 65% 21 35% % São Joaquim de Bicas 65 60% 43 40% % p> 0,05 Tabela 4: Amostras positivas e negativas para ovos de helmintos, coletadas em quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de 2013 em relação a amostra total. Cidade Positivas % Negativas % Total % Igarapé 8 80% 2 20% % São Joaquim de Bicas 21 54% 18 46% % p> 0,05 Os resultados obtidos demostraram a elevada prevalência de infecção por Ancylostoma spp.(figura 2) e Toxocara spp. (Figura 3) em cães nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé, com 35% e 6,5% respectivamente. O maior percentual de ovos de Ancylostoma spp.

26 24 foi também verificado por Moro e outros (2008), que encontraram em amostras fecais de cães nos municípios de Itaqui e Uruguaiana, 44,45% de ovos de Ancylostoma spp. O encontro de ovos de Toxocara spp. no presente estudo foi maior que o verificado por Moro e outros (2008) que não encontraram ovos desse parasito. Os resultados obtidos são inferiores aos registrados por Scaini e outros (2003), para o Balneário Cassino, Rio Grande do Sul, que encontraram 71,3% das amostras fecais contaminadas por Ancylostoma spp. No presente trabalho a contaminação em fezes frescas foi maior que em fezes ressecadas. Segundo Ash e Orihel, citados por Katagiri e Sequeira (2007), amostras velhas ou precariamente preservadas são causas comuns de erros diagnósticos, o que pode justificar a maior positividade no trabalho de Sacini (2003), no qual só foram utilizadas fezes frescas, ovos de Toxocara spp. foram encontrados em 9,3% das amostras, este resultado se assemelha ao encontrado no presente trabalho. Araújo (2006), pesquisando helmintoses intestinais em cães na microrregião de Viçosa, encontrou o resultados que se assemelham aos encontrados nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé em relação a contaminação por Ancylostoma spp. e Toxocara spp. sendo os mais difundidos, 18,5% para Ancylostoma spp., 9,4% para Toxocara spp., 0,68% para Dipylidium spp., 0,41% para Trichuris spp., 4,77% para Ancylostoma spp. e Toxocara spp., 0,55% para Ancylostoma spp. e Trichuris spp., 0,27% para Ancylostoma spp. e Dipylidium spp, 0,14% para Toxocara spp. e Dipylidium spp. e 0,14% para Toxocara spp. e Trichuris spp. No presente trabalho não foram encontradas as associações entre os parasitos Toxocara spp. e Dipylidium spp, e Toxocara spp. e Trichuris spp. Tanto no trabalho de Scaini e outros (2003), quanto Araújo (2006) e Moro e outros (2008), foi utilizado somente o método de Willis para processamento das amostras, semelhante ao usado neste trabalho. No estudo de Araújo e outros (1999), onde foi pesquisada a contaminação de praças públicas em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foi encontrado 56,8% de positividade para Ancylostoma spp. e 10,8% para Toxocara spp., resultado maior que o encontrado neste trabalho. Neste caso as amostras foram processadas no mesmo dia da coleta, pelas técnicas de flutuação em solução saturada de açúcar e sedimentação simples, o que pode ter corroborado para a visualização de um número maior de ovos de helmintos,uma vez que métodos de sedimentação são mais eficazes em relação aos de flutuação, mesmo para ovos de nematódeos, e principalmente para ovos mais pesados (ARAÚJO, 2006).

27 25 Figura 2 Ovos de Ancylostoma spp. encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Fonte: Dados da pesquisa Figura 3 Ovos de Toxocara spp. encontrados em nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Fonte: Dados da pesquisa Segundo Rey, citado por Moro e outros (2008), Toxocara spp. é encontrado parasitando cães jovens, mais comumente. Contudo, com a metodologia utilizada nesta

28 26 pesquisa não foi possível apurar dados como idade dos animais, podendo ser uma justificativa para a baixa incidência de Toxocara spp. quando comparados à outros trabalhos. Os resultados obtidos para Dipylidium spp. (Figura 4), podem estar abaixo do real, uma vez que o método utilizado não é ideal para ovos pesados como o deste parasito, além do que, proglotes são mais comumente encontradas nas fezes do que ovos (ARAÚJO, 2006). Em Halifax, Canadá, foram pesquisadas fezes de 474 cães vadios para ovos de Toxocara spp., encontrando a presença dos mesmos em 26,6% dos animais, sendo que a prevalência foi notavelmente maior em filhotes (56,1%) que em adultos (11,9%) sugerindo que os filhotes desempenham papel de maior importância na transmissão de Toxocara spp. para os seres humanos, o que pode ser explicado pela existência de transmissão transplacentária e transmamária da infecção, e desenvolvimento de imunidade nos cães adultos ao estádio adulto do helminto (CHIEFFI; MÜLLER, 1976; EMBIL 1988; BOWMAN, 2006). Foram construídas tabelas de contingência e as frequências foram comparadas pelo teste qui-quadrado ao nível de probabilidade de 0,05. Nos resultados demonstrados nas Tabelas 3 e 4, que comparam a contaminação entre amostras coletadas nas ruas e nos quintais dos domicílios, não houve diferença significativa, o que pode ser explicado pelo fato de que a grande maioria da população canina domiciliada das regiões estudadas tem livre acesso à rua, não realizam exames coproparasitológicos, e quando são vermifugados, pode não ser de forma adequada (SAMPAIO, 2010). O percentual de Trichuris spp. (Figura 5) encontrado esteve abaixo do encontrado por Labruna (2006), que estudou somente cães que tinham proprietários, no entanto, achados de necropsia, geralmente de cães errantes, mostraram frequências superiores como diz Freitas citado por Labruna (2006). A população de risco é constituída por crianças em idade escolar, que tem maior contato com animais parasitados e com solo contaminado pelas fezes dos mesmo, o que condiz com a população residente no local estudado (ARAUJO; RODRIGUES, 2008). A contaminação do solo é um fator estudado pela maioria do autores, e de grande importância já que consite em um reservatório a longo prazo de infecção por Toxocara spp. e Ancylostoma spp. Além do que a convivência direta com cães não é indispensável para adquirir a infecção, basta o contato com solo contaminado com fezes de cães parasitados. Claramente a contaminação do solo com ovos de helmintos é comum e generalizada, como encontrada nos trabalhos de Chieffi e Müller (1976) e Costa-cruz, Paim e Alencar Filho (1994), assim como em Santarém, Giuffrida e Zanin (2004) e Capuano e Rocha (2005). No

29 27 entanto, é um trabalho intensivo, onde uma ampla amostragem deve ser examinada para determinar com precisão a presença de ovos de helmintos (KATAGIRI; SEQUEIRA, PAPINI, 2012) Figura 4 Cápsulas ovígeras de Dipylidium spp. encontradas nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Fonte: Dados da pesquisa Figura 5 Ovos de Trichuris spp. encontrados nas amostras de fezes de cães coletadas em ruas e quintais nos municípios de São Joaquim de Bicas e Igarapé no período de julho de 2012 à abril de Fonte: Dados da pesquisa A pesquisa da soroprevalência para anticorpos para Toxocara spp. e Ancylostoma spp. foi feita por vários autores, e é também uma ferramenta importante para diagnóstico de

30 28 incidência da contaminação por estes parasitos em determinados locais. Agudelo e outros (1990) encontraram 47,50% de sorologias positivas em humanos, indicando como fatores que possam explicar a alta prevalência da infecção, a pobreza, más condições de saúde, exposição contínua ao agente, higiene pessoal precária e cães vadios andando livremente. Gillespie citado por Jarosz (2010), encontrou anticorpos para Toxocara spp. em 3-7% de humanos adultos e em 15-23% das crianças, enquanto Magnaval, também citado por Jarosz (2010), encontrou soroprevalência de 92,8% entre indivíduos com idades superiores a 15 anos. Junior e outros (2003) verificaram a soropositividade para antígenos de T. canis em crianças de classes sociais diferentes em Brasília, e encontraram 21,8% de positivos entre crianças de baixo nível sócioeconômico, e apenas 3% em crianças pertencentes a estrato de nível socioeconômico diferenciado. O que eleva ainda mais o conceito de problema de saúde pública das zoonoses parasitárias caninas. Exames sorológicos não foram realizados, porém, são também outra ferramenta importante para que haja diagnóstico e controle das helmintoses intestinais que são zoonoses. Oocistos de Isospora spp. (Figura 6) também foram encontrados. Conforme Hendrix (2006) o oocisto constitui o estádio diagnóstico observado em flutuação fecal de fezes frescas, sendo assim o número de amostras positivas para o protozoário pode estar subestimado pela presença de amostras ressecadas. Porém, Blazius e outros (2005), encontraram 6,3% de contaminação de Isospora spp. em Itapema, Santa Catarina, utilizando o método de sedimentação espontânea. As diferenças encontradas nestes estudos podem ter ocorrido devido às diversas metodologias empregadas ou mesmo podem refletir as diferenças entre os números de cães vadios entre as localidades. Figura 6 Oocistos de Isospora spp. encontrados na pesquisa. Fonte: Dados da pesquisa

31 29 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos resultados obtidos por este estudo, pode-se concluir que a infecção helmíntica intestinal de cães presentes nos bairros estudados nas cidades de São Joaquim de Bicas e Igarapé é alta, aumentando assim os riscos de contaminação humana e canina por agentes zoonóticos como Ancylostoma spp. e Toxocara spp., parasitos mais prevalentes no presente estudo. A principal via de infecção tanto para o homem como para os animais ocorre principalmente pela contaminação ambiental, e os cães desempenham um importante papel como fonte dessa contaminação. O exame de fezes é indispensável para que se possa realizar o tratamento correto, evitando assim resistência dos parasitos aos anti-helmínticos, logo, o papel exercido pelo médico veterinário ganha maior importância quanto a conscientização da população em relação às verminoses transmitidas pelos animais de companhia, o seu tratamento, e principalmente sua profilaxia. É necessária a incorporação de serviços de saúde pública que minimizem a contaminação ambiental com ovos de parasitos que afetam os seres humanos, assim como a ampliação dos serviços de controle de zoonoses para que haja vermifugação dos cães e gatos nas comunidades.

32 30 REFERÊNCIAS AGUDELO, C. et al. Human and dogs Toxocara canis infection in a poor neighborhood in Bogota. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, v.85, p.75-78, ARAÚJO, F.R. et al. Contaminação de praças públicas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, por ovos de Toxocara e Ancylostoma em fezes de cães. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.32, n.5, p , ARAÚJO, F.R.; et al. Larva migrans cutânea em crianças de uma escola em área do Centro- Oeste do Brasil. Revista de Saúde Pública, v.34, n.1, p.84-85, ARAÚJO, J. V. Helmintoses intestinais em cães da microrregião de Viçosa, Minas Gerais. Revista Ceres, maio-junho, ARAÚJO, N. S.; RODRIGUES, C. T.; CURY, M. C. Helmintos em caixas de areia em creches da cidade de Uberlândia, Minas Gerais. Revista Saúde Pública, v.42, n.1, p , BARRIGA, O. O. A critical Look at The Importance, Prevalence and Control of Toxocariasis and the Possibilities of Immunological Control. Veterinary Parasitology, v.29, p , Amsterdam, BLAZIUS, D. R.; et al. Ocorrência de protozoários e helmintos em amostras de fezes de cães errantes da Cidade de Itapema, Santa Catarina. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Tubarão, SC,v.38, n.1, p.73-74, jan-fev, BORG, O. A. ; WOODRUFF, A. W. Prevalence of Infective Ova of Toxocara Species in Public Places. British Medical Journal, v.4, p , novembro BOWMAN, D. D.; et al. Parasitologia Veterinária de Georgis. Ed. Manole. São Paulo. 8.ed., 422 p., CAPUANO, D. M.; ROCHA, G. M. Environmental Contaminatio by Toxocara sp. Eggs in Ribeirão Preto, São Paulo state, Brazil. Revista Inst. Medicina Tropical, São Paulo, SP, v.47, p , CAPUANO, D. M.; ROCHA, G. M. Ocorrência de parasitas com potencial zoonótico em fezes de cães coletadas em áreas públicas do município de Ribeirão Preto, SP, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v.9, n.1, p.81-86, CHIEFFI, P. P. ; MÜLLER, E. E. Prevalência de parasitismo por Toxocara canis em cães e presença de ovos de Toxocara sp no solo de localidades públicas da zona urbana do Município de Londrina,Estado do Paraná, Brasil. Revista da Saúde Pública, São. Paulo, v.10, p , CÔRTES, V. A. ; PAIM, G. V.; ALENCAR FILHO, R. A. Infestação por ancilostomídeos e toxocarídeos em cães e gatos apreendidos em vias públicas, São Paulo (Brasil). Revista Saúde Pública, São Paulo, v.22, p , 1988.

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