Nota técnica Excesso de chuvas causa perdas na safra de trigo

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1 Nota técnica Excesso de chuvas causa perdas na safra de trigo A cultura do trigo é de fundamental importância no sistema de produção agrícola do centro-sul do Brasil, por se tratar de uma opção economicamente viável durante o período de inverno. O trigo proporciona uma das melhores coberturas de solo para o sistema de plantio direto, melhorando a sustentabilidade do sistema agrícola pela redução da proliferação de invasoras e pela redução do custo fixo de máquinas, promovendo a diluição dos custos das lavouras de verão. A cadeia do trigo gera grande quantidade de empregos diretos e indiretos. Pode-se considerar o cultivo do trigo como uma questão de soberania nacional, pois trigo significa pão e massas, alimentos que compõem a cesta básica da maioria da população brasileira. O Brasil se coloca entre os maiores importadores deste cereal, tendo como desafio tornar a cultura mais competitiva frente aos demais países produtores, especialmente os países membros do Mercosul. Na safra 2009, a cultura do trigo ocupou, no Estado do Paraná, em torno de 1,3 milhões de hectares. Segundo levantamentos da SEAB-PR, a produção esperada de trigo era, no início da estação de crescimento, de aproximadamente 3,3 milhões de toneladas de grãos. Contudo, as condições meteorológicas que ocorreram na safra 2009 foram atípicas e bastante adversas para o trigo. Os problemas climáticos começaram pela falta de chuvas nos meses de março e abril, o que forçou a maioria dos triticultores do norte do Paraná a plantar toda a sua lavoura no mês de maio, impossibilitando o escalonamento da semeadura, uma prática recomendada para minimizar o impacto das doenças e as perdas devidas às adversidades climáticas. Na seqüência, ocorreram geadas no oeste e sul do estado, chuvas excessivas na fase de espigamento e já são observadas regiões que estão tendo problemas com chuvas na colheita. Do dia 24 de junho ao dia três de agosto observou-se alta freqüência de dias chuvosos, o que dificultou o manejo adequado de doenças. Esse período coincidiu com o início do espigamento até o estádio inicial do enchimento de grãos, considerada uma fase vulnerável para a ocorrência de doenças de espiga, principalmente brusone e giberela. Estas doenças são de difícil controle, principalmente a brusone, conforme informação constante no documento Informações Técnicas para a safra 2009:

2 Trigo e Triticale (elaboradas na II Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, realizada em Passo Fundo RS, no período de 1 a 3 de julho de 2008), que também atesta a baixa eficiência dos fungicidas. Portanto, apesar de os agricultores terem utilizado as tecnologias disponíveis, o excesso de chuvas tornou ineficiente o manejo das referidas doenças. Como conseqüência destas adversidades, foram observados problemas tais como acamamento de plantas, debulha, podridões e triguilho, o que compromete tanto a produtividade quanto a qualidade dos grãos, para muitos agricultores. Maiores detalhes quanto aos dados climáticos ocorrentes na região no referido período são apresentados no final deste documento, no Anexo 1. Os dados oficiais de perdas na produção ainda não foram divulgados, porém muitos agricultores do norte do estado já relataram perdas superiores a 80%. Consideramos o apoio do governo brasileiro aos triticultores do Paraná fundamental neste momento, uma vez que a perspectiva da ocorrência de frustração de safra é bastante alta e as conseqüências do insucesso do cultivo poderão ter sérios reflexos na economia do país e, inclusive, levar ao desestímulo do plantio de trigo nas próximas safras. Equipe técnica: Dalziza de Oliveira (Agrometeorologista do IAPAR) Paulo Henrique Caramori (Agrometeorologista do IAPAR) Wilian da Silva Ricce (Agrometeorologista da AGROCONSULT/IAPAR) Ângela Beatriz da Costa (Meteorologista do SIMEPAR) Gustavo Hiroshi Sera (Fitopatologista do IAPAR) Claudine Dinali Santos Seixas (Fitopatologista da EMBRAPA) Lauro Akio Okuyama (Fisiologista do IAPAR) Juarez Machado (Melhorista do IAPAR) Luiz Alberto Cogrossi Campos (Melhorista do IAPAR) Carlos Roberto Riede (Melhorista do IAPAR) Manoel Carlos Bassoi (Melhorista da EMBRAPA) Instituto Agronômico do Paraná 15/09/2009

3 ANEXO 1 DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NA SAFRA DE TRIGO DE 2009 NO PARANÁ Neste ano, as condições climáticas foram adversas para a cultura do trigo no Norte do estado. No período de implantação, ocorreu estiagem que fez com que a semeadura se concentrasse no mês de maio e durante o ciclo as chuvas excessivas de junho a agosto comprometeram a cultura. Na Figura 1 apresenta-se o balanço hídrico de Londrina. mm Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao longo do ano S1 S2 S3 O1 O2 O3 N1 N2 N3 D1 D2 D3 J1 J2 J3 F1 F2 F3 M1 M2 M3 A1 A2 A3 M1 M2 M3 J1 J2 J3 J1 J2 J3 A1 A2 A3 S1 Deficiência Excedente Retirada Reposição Figura 1. Balanço hídrico decendial para Londrina de setembro de 2008 a setembro de Entre o segundo decêndio de março e primeiro de maio, pode-se observar a ocorrência de um período de deficiência hídrica em Londrina (Figura 1). Assim, as semeaduras se concentraram no mês de maio na região norte do estado, época limite segundo o zoneamento agrícola. O escalonamento da época de semeadura é prática recomendada tanto para dispersão do risco como para melhor aproveitamento da estrutura disponível para a produção. Porém, com a concentração da época de semeadura, as práticas culturais no decorrer do desenvolvimento da cultura também se concentraram em períodos específicos, o que levou a uma maior exposição ao risco. Nesta safra, o problema principal foi o excesso de chuvas ocorrido nos meses de junho a agosto. O mês de julho foi marcado por vários episódios de sistemas frontais (frente frias), causando anomalias de precipitação na região Sul, sul do Centro-Oeste e parte do Sudeste. Houve o efeito de um cavado desde o sul do Mato Grosso em direção a São Paulo, deslocando-se em direção ao Oceano Atlântico, originando uma onda frontal no norte da Região Sul. Este sistema manteve o canal de umidade observado desde o norte da Bolívia, MS, norte do Paraná e São Paulo. A presença de ventos fortes (jatos de altos níveis) alimentou a instabilidade, possibilitando a formação das nuvens. O Paraná é cortado pelo Trópico de Capricórnio e está localizado em uma faixa de transição climática afetada pela ação de sistemas meteorológicos oriundos da região Centro-Oeste e Sudoeste, assim como os que atingem o extremo sul do país. Embora a fase quente do El Niño ainda não esteja bem estabelecida, as anomalias de precipitação sobre a Região Sul e parte do Sudeste, juntamente às temperaturas acima da média no mês de julho de 2009, evidenciam a influência do fenômeno.

4 Para facilitar a discussão dos parâmetros climáticos, o estado foi dividido em regiões conforme Figura 2. Figura 2. Divisão regional do estado do Paraná. Na Figura 3 são apresentadas as temperaturas médias históricas para o período de junho, julho e agosto e o ocorrido em a)

5 b) Figura 3. Temperatura média ( C) nos meses de junho, julho e agosto: a) Média histórica, b) ano de Com relação à temperatura média no trimestre junho-julho-agosto, os valores registrados em 2009 foram próximos da média histórica do período, um pouco abaixo do esperado na região sul (Figura 3). O problema principal foi o volume e frequência de dias com chuva no período. Na Figura 4 são apresentadas as médias históricas acumuladas de precipitação para os meses de junho, julho e agosto e na Figura 5 o total acumulado no período no ano de Figura 4. Precipitação histórica acumulada (mm) nos meses de junho, julho e agosto no estado do Paraná (série de dados de 1976 a 2009).

6 De acordo com a Figura 4, na região norte o acumulado de precipitação no período é o menor do estado, variando de 150 a 350 mm. Os menores valores ocorrem na parte nordeste, englobando o Norte Pioneiro onde os valores giram em torno de 150 a 200 mm. As médias acumuladas vão aumentando em direção à região sudoeste atingindo 450 mm. Este trimestre é considerado como o menos chuvoso, com base nas médias históricas. Figura 5. Precipitação acumulada (mm) nos meses de junho, julho e agosto no ano de 2009 no estado do Paraná. Na Figura 5 observam-se os maiores valores de precipitação acumulada nas regiões centro e sul do estado, chegando a mais de 500 mm no período avaliado. Nas regiões norte, noroeste e oeste, foram registrados valores entre 300 e 500 mm. Na Figura 6 é apresentado o desvio da precipitação acumulada em 2009 em relação à média histórica.

7 Figura 6. Desvio da precipitação acumulada (mm) nos meses de junho, julho e agosto de 2009 em relação à média histórica do período para o estado do Paraná. O desvio da precipitação é calculado em função da diferença entre o total acumulado no ano de 2009 e o total histórico para cada estação meteorológica do IAPAR e assim espacializado para todo o Estado (Figura 6). Valores positivos indicam a quantidade ocorrida acima da média histórica. Em praticamente todo o estado foram observados valores de precipitação acumulada superiores à média histórica. Os maiores valores foram registrados na região norte, variando entre 125 e 250 mm a mais que a média histórica da região. Somente na região sudoeste, onde os valores históricos são maiores, assim a precipitação foi inferior em uma pequena faixa no sul da região. Na Tabela 1 são apresentados os valores de precipitação acumulada para o período de junho, julho e agosto em algumas estações meteorológicas do IAPAR. Tabela 1. Média histórica, ano de 2009 e desvio da precipitação acumulada (mm) para o período de junho, julho e agosto nas estações meteorológicas do IAPAR. Estações Média Histórica 2009 Desvio Bandeirantes 164,4 361, ,5 Bela Vista do Paraíso 182,1 399, ,7 Cambará 159,0 354, ,4 Ibiporã 187,4 394, ,2 Joaquim Távora 183,8 397, ,1 Londrina 205,6 436, ,1 Nova Cantu 328,6 522, ,0 Paranavaí 208,8 342, ,6 Telêmaco Borba 262,4 410, ,4 Umuarama 244,7 354, ,3 Desses três meses, julho foi o que apresentou maiores registros de precipitação (Figura 8). Alguns eventos registrados foram inéditos na série do IAPAR a precipitação acumulada em julho de

8 2009 na estação de Londrina foi a maior da série desde Nas Figuras 7 e 8 são apresentados os valores históricos de precipitação no mês de julho e os valores de 2009, respectivamente. Figura 7. Média histórica de precipitação acumulada (mm) em julho no estado do Paraná. As regiões norte e noroeste, na média, apresentam menores valores de precipitação no mês de julho. Nas regiões centro, sul e sudoeste, o volume de precipitação é maior (Figura 7). Figura 8. Precipitação acumulada (mm) em julho de 2009 no estado do Paraná. Os maiores volumes de precipitação registrados foram observados na região central, metropolitana e no litoral, porém na região norte foi bem acima do que é esperado para o mês (Figura 8). Na Figura 9, observa-se o desvio da precipitação para o mês de julho.

9 Figura 9. Desvio da precipitação (mm) em julho de 2009 em relação à média histórica do período para o estado do Paraná. Com relação ao desvio da precipitação para o mês de julho, observou-se, em praticamente todo o estado, valores superiores à média histórica para o período (Figura 9). Na região norte, a mais afetada pelo evento, os valores variaram entre 50 e 250 mm a mais que a média histórica. Outro ponto importante a ser observado é o número de dias com chuva no período (Tabela 2). Tabela 2. Média histórica, ano de 2009 e saldo de dias com chuva para o período de junho, julho e agosto nas estações meteorológicas do IAPAR. Estações Média Histórica 2009 Saldo Bandeirantes Bela Vista do Paraíso Cambará Ibiporã Joaquim Távora Londrina Nova Cantu Paranavaí Telêmaco Borba Umuarama O número de dias com chuva no período foi superior à média histórica nas estações meteorológicas indicadas, sendo o saldo superior a 10 dias (Tabela 2). Também a distribuição dos dias com chuva no período foi determinante para os problemas ocasionados na cultura, pois houve concentração da chuva e umidade relativa do ar em níveis elevados durante alguns períodos, como destacado nas Figuras 10 e 11.

10 /6 6/6 11/6 16/6 21/6 26/6 1/7 6/7 11/7 16/7 21/7 26/7 31/7 5/8 10/8 15/8 20/8 25/8 30/8 mm Figura 10. Precipitação (mm) nos meses de julho a agosto de 2009 em Londrina. Pode-se observar nos registros de precipitação a ocorrência de eventos a partir do dia 10/06 e intensificando a partir do dia 23/06 até dia 03/08. Na Figura 11, são apresentados os dados de umidade relativa para o período Umidade Relativa (%) /6 6/6 11/6 16/6 21/6 26/6 1/7 6/7 11/7 16/7 21/7 26/7 31/7 5/8 10/8 15/8 20/8 25/8 30/8 Figura 11. Umidade relativa (%) nos meses de julho a agosto de 2009 em Londrina. No dia 07/06 já se observa elevação na umidade relativa em Londrina, antecipando o evento de precipitação no dia 10/06. A partir desta data a umidade relativa permanece elevada até o início do mês de agosto (Figura 11).

11 Tabela 3. Precipitação diária (mm) no final de julho de 2009 nas estações agrometeorológicas do IAPAR localizadas no norte do estado. LOCAL Data Precipitação BELA VISTA PARAISO 23/jul 13,6 LOCAL Data Precipitação 24/jul 21,4 25/jul 1,6 26/jul 19,8 27/jul 6,4 28/jul 2,2 TOTAL 65,0 JOAQUIM TAVORA 23/jul 27,5 24/jul 26,2 25/jul 1,5 26/jul 20,8 27/jul 15,4 28/jul 6,5 TOTAL 97,9 23/jul 2,4 CAMBARÁ 24/jul 45,8 25/jul 3,4 26/jul 17,0 27/jul 5,0 TOTAL 73,6 BANDEIRANTES LONDRINA 23/jul 19,5 24/jul 32,5 25/jul 1,2 26/jul 27,5 27/jul 8,7 28/jul 2,1 TOTAL 91,5 23/jul 54,2 24/jul 25,0 25/jul 2,2 26/jul 9,8 27/jul 10,4 28/jul 12,4 29/jul 1,5 30/jul 0,7 TOTAL 116,2 Destaque-se a concentração de chuvas ocorrida no final de julho em todo o norte do estado, conforme dados apresentados na Tabela 3. Esse período foi extremamente favorável ao desenvolvimento de patógenos, com uma sequência de seis a oito dias de chuvas consecutivas e muita nebulosidade. A combinação dessas condições climáticas que incluíram volume excessivo de chuva, número e distribuição de dias do evento e a alta umidade relativa no período foi bastante prejudicial à cultura do trigo. Cabe salientar que, em termos climáticos, os meses de junho, julho e agosto costumam representar o trimestre menos chuvoso do ano. Contudo, neste inverno de 2009, ocorreram condições meteorológicas atípicas e alguns eventos registrados foram inéditos na série do IAPAR, como a precipitação acumulada em julho de 2009, nas estações de Londrina, Bandeirantes e Joaquim Távora, que foram as maiores da série desde Instituto Agronômico do Paraná 15/09/2009

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