Conceito(s) de Literatura. Teoria Literária I. Conceito (s) de Literatura. Universidade Federal do Pará, Belém/Bragança, 2010.

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1 Teoria Literária I Conceito (s) de Literatura Universidade Federal do Pará, Belém/Bragança, Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 11

2 Tecer versos é, por força, Fazer sulcos em penedos, Singrar as pedras todas Do mar de si ao avesso, Derramar suores em gotas No fero vigor do remo. Conceito(s) de Literatura É ferir à quilha da fragata As artérias espumosas Das altas internas vagas, Navegar por entre as rochas, Extrair exangues lascas Vergões por dentro e por fora. Talhar a cerrados pulsos As pedras finas, mas duras, Lapidar relevos pulcros Em fendas pouco profundas É um árduo trabalho infruto Que só lega palmas sujas. [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 22

3 Que tens, caralho,, que pesar te oprime que assim te vejo murcho e cabisbaixo sumido entre essa basta pentelheira, mole, caindo pela perna abaixo? Nessa postura merencória e triste para trás tanto vergas o focinho, que eu cuido vais beijar, lá no traseiro, teu sórdido vizinho! Que é feito desses tempos gloriosos em que erguias as guelras inflamadas, na barriga me dando de contínuo tremendas cabeçadas? [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 33

4 Tecer versos é, por força, Fazer sulcos em penedos, Singrar as pedras todas Do mar de si ao avesso, Derramar suores em gotas No fero vigor do remo. É ferir à quilha da fragata As artérias espumosas Das altas internas vagas, Navegar por entre as rochas, Extrair exangues lascas Vergões por dentro e por fora. Talhar a cerrados pulsos As pedras finas, mas duras, Lapidar relevos pulcros Em fendas pouco profundas É um árduo trabalho infruto Que só lega palmas sujas. [...] Que tens, caralho,, que pesar te oprime que assim te vejo murcho e cabisbaixo sumido entre essa basta pentelheira, mole, caindo pela perna abaixo? Nessa postura merencória e triste para trás tanto vergas o focinho, que eu cuido vais beijar, lá no traseiro, teu sórdido vizinho! Que é feito desses tempos gloriosos em que erguias as guelras inflamadas, na barriga me dando de contínuo tremendas cabeçadas? [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 44

5 Os textos anteriores são expressões artísticas? São textos literários? rios? (Ambos? Nenhum? Apenas um?) Por quê? O que confere a um objeto o caráter artístico? O que confere a um texto o caráter literário? rio? Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 55

6 Alguns conceitos (grosso modo): A literatura é a arte da palavra (arte de natureza verbal). A literatura é ficção. A literatura é fuga da realidade, uma realidade imaginária. A literatura é uma forma de conhecimento do mundo e do ser humano. A literatura não tem vínculo com a realidade; contenta-se consigo mesma. A literatura como instrumento político. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 66

7 É arte? Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 77

8 E agora? Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 88

9 Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 99

10 Desenho animado é arte? Os Simpsons é arte? Por quê? Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 10 10

11 Os Simpsons é uma forma de arte porque vai além e cria um universo com regras particulares, baseado em um exagero do mundo real, mas criado com tal complexidade e consistência que termina por influir decisivamente na realidade na qual se inspira. [...] Em outra palavras, Os Simpsons é um produto do mundo atual, mas o mundo atual é também um produto dos Simpsons. Ricardo Calil Revista Bravo! Agosto de Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 11 11

12 Arte e sociedade (Rogel( Samuel): A literatura, como produto do trabalho humano [...] faz uma transformação da realidade [...] e interfere indiretamente nas consciências, no sentido de humanizar o próprio homem. A literatura trabalha para o desenvolvimento da intuição interior, seu objetivo é o reino do espírito humano. A literatura é um reflexo do processo histórico. [...] não só reproduz r a realidade, mas dá forma a um tipo de realidade. [...] mas não substitui a sociologia e a política como maneiras de explicar a sociedade. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 12 12

13 Alguns critérios para se observar a natureza da literatura: O tipo de linguagem empregada; As intenções do autor; Os temas e os assuntos de que trata a obra; A natureza do projeto do Escritor; A obra literária para existir necessita de um intercâmbio social autor-obra obra- leitor; A relação autor-leitor é mediada por muitas instâncias: editor, distribuidor, livreiros, etc. (corredor comercial); crítica literária, crítica universitária, etc.; Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 13 13

14 Tecer versos é, por força, Fazer sulcos em penedos, Singrar as pedras todas Do mar de si ao avesso, Derramar suores em gotas No fero vigor do remo. É ferir à quilha da fragata As artérias espumosas Das altas internas vagas, Navegar por entre as rochas, Extrair exangues lascas Vergões por dentro e por fora. Talhar a cerrados pulsos As pedras finas, mas duras, Lapidar relevos pulcros Em fendas pouco profundas É um árduo trabalho infruto Que só lega palmas sujas. [...] Que tens, caralho,, que pesar te oprime que assim te vejo murcho e cabisbaixo sumido entre essa basta pentelheira, mole, caindo pela perna abaixo? Nessa postura merencória e triste para trás tanto vergas o focinho, que eu cuido vais beijar, lá no traseiro, teu sórdido vizinho! Que é feito desses tempos gloriosos em que erguias as guelras inflamadas, na barriga me dando de contínuo tremendas cabeçadas? [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 14 14

15 Tecer versos é, por força, Fazer sulcos em penedos, Singrar as pedras todas Do mar de si ao avesso, Derramar suores em gotas No fero vigor do remo. Autor: É ferir à quilha da fragata As artérias espumosas Das altas internas vagas, Navegar por entre as rochas, Extrair exangues lascas Vergões por dentro e por fora. Talhar a cerrados pulsos As pedras finas, mas duras, Lapidar relevos pulcros Em fendas pouco profundas É um árduo trabalho infruto Que só lega palmas sujas. [...] Que tens, caralho,, que pesar te oprime que assim te vejo murcho e cabisbaixo sumido entre essa basta pentelheira, mole, caindo pela perna abaixo? Autor: Bernardo Guimarães Nessa postura merencória e triste para trás tanto vergas o focinho, que eu cuido vais beijar, lá no traseiro, teu sórdido vizinho! Que é feito desses tempos gloriosos em que erguias as guelras inflamadas, na barriga me dando de contínuo tremendas cabeçadas? [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 15 15

16 Tecer versos é, por força, Fazer sulcos em penedos, Singrar as pedras todas Do mar de si ao avesso, Derramar suores em gotas No fero vigor do remo. Autor: Abilio Pacheco É ferir à quilha da fragata As artérias espumosas Das altas internas vagas, Navegar por entre as rochas, Extrair exangues lascas Vergões por dentro e por fora. Talhar a cerrados pulsos As pedras finas, mas duras, Lapidar relevos pulcros Em fendas pouco profundas É um árduo trabalho infruto Que só lega palmas sujas. [...] Que tens, caralho,, que pesar te oprime que assim te vejo murcho e cabisbaixo sumido entre essa basta pentelheira, mole, caindo pela perna abaixo? Autor: Bernardo Guimarães Nessa postura merencória e triste para trás tanto vergas o focinho, que eu cuido vais beijar, lá no traseiro, teu sórdido vizinho! Que é feito desses tempos gloriosos em que erguias as guelras inflamadas, na barriga me dando de contínuo tremendas cabeçadas? [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 16 16

17 Jonathan Culler Durante vinte e cinco séculos as pessoas escreveram obras que hoje chamamos de literatura, mas o sentido moderno de literatura mal tem dois séculos de idade. Antes de 1800, literatura e termos análogos em outras línguas européias significavam textos escritos ou conhecimento de livros. Mesmo hoje, um cientista que diz a literatura sobre evolução é imensa quer dizer não que muitos poemas e romances tratam do assunto, mas que se escreveu muito sobre ele. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 17 17

18 Jonathan Culler (cont.) E obras que hoje são estudadas como literatura nas aulas de inglês ou latim nas escolas e universidades foram uma vez tratadas não como um tipo especial de escrita, mas como belos exemplos do uso da linguagem e da retórica. Eram exemplos de uma categoria mais ampla de práticas exemplares de escrita e pensamento, que incluía discursos, sermões, história e filosofia. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 18 18

19 Jonathan Culler (cont.) Aos estudantes não se pedia para interpreta-las, como agora interpretamos as obras literárias, procurando explicar sobre o que elas realmente são. Ao contrário, os estudantes as memorizavam, estudavam sua gramática, identificavam suas figuras retóricas e suas estruturas ou procedimentos de argumento. Uma obra como a Eneida, de Virgílio, que hoje é estudada como literatura, era tratada de modo diferente nas escolas antes de Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 19 19

20 Evolução do conceito de Literatura (Victor Manuel): Antiguidade clássica: Saber referente à arte de escrever e ler gramática, instrução, erudição. A partir do século XVIII: belas letras, conhecimento, doutrina e erudição. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 20 20

21 Antes da 2ª metade do séc. XVIII: poesia, eloqüência, verso, prosa, etc. Segunda metade do século XVIII: valor polissêmico. Voltaire: (belle literáture): uma forma particular de conhecimento; valores estéticos e relação com letras. Diderot: Literatura é arte e também um conjunto de manifestações dessa arte (pelo valor estético) Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 21 21

22 Principais usos do lexema Literatura até o Romantismo (Victor Manuel): Conjunto da produção literária de uma época ou de uma região; Conjunto de obras que se particularizam e ganham feição especial pela sua origem, pela sua temática ou pela sua intenção; Bibliografia existente acerca de um determinado assunto; Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 22 22

23 Principais usos do lexema Literatura até o Romantismo (Victor Manuel): Retórica, expressão artificial; Por Elipse, emprega-se simplesmente Literatura em vez de História da Literatura; Por Metonímia: significa também manual de História da Literatura; Literatura pode significar ainda conhecimento sistematizado, científico do fenômeno literário. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 23 23

24 Alguns significados fundamentais a partir do século XVIII, conforme Victor Manuel: uma arte particular uma específica categoria da criação artística; um conjunto de textos resultantes da atividade criadora, agregado aos gêneros literários como epopéia, drama e lírica. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 24 24

25 Características do texto Literário (ensino médio) Ficcionalidade; Função estética; Plurissignificação; Subjetividade. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 25 25

26 Erza Pound: grande literatura é linguagem carregada de significado até o último grau possível. Ou seja: alto grau de literariedade. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 26 26

27 Literariedade (do russo literaturnost) isto é aquilo que faz de um dado texto um texto literário.entretanto os usos especiais de linguagem que fazem o literário também podem ser encontrados em textos não-literários. Jonathan Culler faz a seguinte confissão num texto sobre Literariedade: Devemos confessar que não chegamos a uma definição satisfatória da literariedade. e Não encontramos nenhum critério distintivo e suficiente susceptível de a definir. (Teoria Literária, dir. de Marc Angenot et al., Dom Quioxte, Lisboa, 1995, p.45 e p.58). Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 27 27

28 Antonio Candido Conceito(s) de Literatura A A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais q ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 28 28

29 Antonio Candido (continuação): O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro. A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo possa p haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 29 29

30 Pedro Lyra - Para um conceito de Crítica (fragmentos). O autor é, antes de mais nada, um indivíduo histórico concreto, nascido numa determinada época, numa determinada sociedade, com uma estrutura econômica, uma organização política, um sistema jurídico que condicionam sua existência desde antes do seu nascimento e aos quais ele não pode fugir. Ele pode modificar esses ses elementos, mas qualquer ação nesse sentido já está previamente condicionada pela própria ação que esses elementos exerceram/exercem sobre ele. Noutras palavras: ele tem que agir sobre a sua sociedade com os instrumentos fornecidos por essa própria sociedade, ou seja, por seu momento histórico. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 30 30

31 Pedro Lyra - Para um conceito de Crítica (fragmentos) continuação. Como escritor, esse indivíduo deverá ter: a) uma determinada maneira de combinar as palavras no verso/frase vinculada a um desejo de atingir a perfeição; b) um determinado modo de ver o mundo vinculado a um desejo de comunicar essa mundividência a um público universal; c) um certo ideal de comportamento vinculado a um desejo de incorporar ao padrão de vida do seu público a sugestão de mudança implícita em seu texto. [...] Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 31 31

32 Pedro Lyra - Para um conceito de Crítica (fragmentos) continuação. Ela [a obra] organiza três macro-elementos internos desdobrados em diversos micro-elementos que se potencializam em múltiplas relações: um tema sempre referido a um problema humano, ponto de partida da criação, fornecido pelo meio; uma forma estruturação estetizante desse problema, conferida pelo autor; a linguagem instrumento literário de abordagem do problema do humano, recebida e modificada pelo escritor, e que, por isso, participa da natureza comunitária do tema e da natureza individual da forma. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 32 32

33 Pedro Lyra - Para um conceito de Crítica (fragmentos) continuação. Para tanto, a arte exige de toda obra pelo menos 3 requisitos indispensáveis: interesse que está em seu conteúdo: a importância que este apresenta para atrair e prender sucessivas gerações de leitores por tempo indeterminado, e que será tanto mais interessador quanto mais atual for o problema humano que o consubstancia; eficácia que está na sua forma: o poder necessário para reproduzir o interesse, diretamente vinculado ao talento do escritor; permanência que resulta da união do interesse do conteúdo e da eficácia da forma, para superar os limites originais e originários os de tempo e espaço da obra, já que nenhum escritor se afirma como agente cultural se sua obra morrer com ele. Prof. Prof. MSc. MSc. Abilio Abilio Pacheco Pacheco Teoria Teoria Literária Literária UFPA UFPA 33 33

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