OS EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA COM CARACTERISTICA AERÓBIA NA SAÚDE DE IDOSOS HIPERTENSOS

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1 OS EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA COM CARACTERISTICA AERÓBIA NA SAÚDE DE IDOSOS HIPERTENSOS Rogério Rocha Lucena Professor Especialista do Curso de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Pedagogia. Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá Rogerio_lucena@ig.com.br Simone Rafael Licenciado em Educação Física. Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá smnrafael@yahoo.com.br Regina da Cunha Pereira Licenciado em Educação Física. Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá regina.re35@hotmail.com RESUMO: O presente estudo tem como objetivo verificar a diminuição dos níveis de pressão arterial provocados pela prática de exercício físico aeróbio em idosos. Sendo que a hipertensão arterial sistólica é um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares. A prática regular de atividade física é recomendada para a maioria dos idosos hipertensos, principalmente para aqueles sob tratamento medicamentoso. Portanto o exercício físico pode reduzir a pressão arterial sistólica / diastólica, o risco de doença arterial coronariana, acidentes vasculares e mortalidade em geral. A prática de atividade física regular pode retardar o aparecimento de doenças crônicas ou minimizar os efeitos em idosos saudáveis ou doentes crônicos. Existem evidências consideráveis de que o exercício aeróbio como estratégia não farmacológica e de modificação no estilo de vida são essenciais para a prevenção, tratamento e controle da hipertensão em indivíduos idosos. Em uma única sessão de exercícios físicos aeróbios dinâmico em forma de caminhada, de baixa para moderada intensidade, reduz em pouco mais de 20mmHg os níveis de pressão arterial sistólica. Os exercícios físicos recomendados para o individuo hipertenso é o do tipo aeróbio, tais como: caminhada, andar de bicicleta ou nadar. Palavras chaves: Atividade Física, aeróbios, saúde, idosos hipertensos 1. INTRODUÇÂO De acordo com a OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE), citado por OPAS (ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DA SAÚDE (2005), o Brasil até 2025 será o sexto país do mundo com um grande número de idosos. A falta de conhecimento e a desinformação a respeito do idoso será um desafio para a área da saúde pública na totalidade social. Com o aumento do número de anos e na expectativa de vida do idoso deverá haver políticas públicas de acompanhamento, melhoria e manutenção da saúde e da qualidade de vida desta população. 1

2 Outro motivo para esse aumento da população idosa tem haver com o declínio e a estabilização de doenças infecciosas, a diminuição de mortes precoces em adultos, a melhoria e a prevenção de doenças cardíacas isquêmicas e do câncer, favoreceram para este aumento. (SHEPHARD, 2003). A prática de atividade física regular contribui muito para a diminuição do declínio funcional, reduzindo o início de doenças crônicas em idosos saudáveis. Como por exemplo, nos doentes crônicos, uma atividade física regular reduz o risco de morte por problemas cardíacos. A atividade física pode ajudar pessoas idosas a ficarem mais independentes quanto possível por um extenso período de tempo. (OPAS, 2005) Objetivos Este estudo objetiva verificar a diminuição dos níveis pressóricos provocados pela prática de exercício físico com características aeróbias, em idosos hipertensos Tema/ Problema Analisar se a introdução da prática de exercícios físicos aeróbios regulares associados às mudanças no estilo de vida pode reduzir os níveis pressóricos da população idosa hipertensa. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Processo de envelhecimento O envelhecimento é uma continuação exata dos processos fisiológicos e do desenvolvimento, que começa a partir do nascimento e encerrado com a morte, pois o corpo perde a capacidade de adaptação e a condição de suportar os fatores físicos e ambientais, (SPIRDUSO, 2005). Segundo SHEPHARD (2003), o envelhecimento é uma sucessão de acontecimentos que começa no nascimento e tornando mais veloz com a passagem para a vida produtiva, é a união de várias limitações físicas e psicológicas, tornando difícil para o individuo a realização de algumas funções e podendo ser controlado por um estilo de vida com cautela. De acordo com MCARDLE e col. (1998), pesquisadores consideram que grande parte da deterioração fisiológica considerada anteriormente de envelhecimento normal, depende de um estilo de vida e das influências ambientais sujeitas a uma transformação expressivas com condutas e exercícios adequados. MEIRELLES (2000) relata que, no processo do envelhecimento ocorrem transformações progressivas e irreversíveis em função do tempo, um caminho lento pra a morte, representa uma etapa do desenvolvimento individual, pois o catabolismo é maior que o anabolismo. Algumas características foram enumeradas como: - Diminuição progressiva e irreversível da energia livre disponível no Organismo; - Perdas celulares; - Enfermidades degenerativas própria do envelhecimento; 2

3 - Perda gradual das propriedades elásticas dos tecidos conjuntivos; - Diminuição da quantidade de células de funcionamento normal; - Aumento da quantidade de gordura; - Redução do consumo de oxigênio; - Diminuição da quantidade de sangue que o coração bombeia em estado de repouso; 2.2 Teorias do envelhecimento Teoria genética Conforme SPIRDUSO (2005), as células possuem um número limitado de vezes em que irão se dividir e se reproduzir, este número já se encontra geneticamente programado e que também é conhecido como limite de Hayflick. Teoria de danos Segundo MATSUDO (2001), fundamentado no conceito de que as reações química que ocorrem no corpo produzem um número de defeitos irreversíveis nas moléculas, tais como, agentes físicos (calor, raios Ultra Violeta), químicos (toxinas, radicais livres), infecciosos (vírus mutagênicos) e mecânicos (traumas) também colaboram. Teoria do desequilíbrio gradual Para SPIRDUSO (2005), o cérebro, as glândulas endócrinas e o sistema imunológico deixam de funcionar gradativamente, produzindo um desequilíbrio e uma redução entre os sistemas. Falha da homeostasia De acordo com SHEPHARD (2003), o corpo humano foi construído para funcionar com capacidade para regular o ambiente interno (homeostasia), estando fortemente relacionado com as perspectivas de sobrevivência, causando uma perda progressiva de adaptação fisiológica ao ambiente externo. 2.3 alterações que o processo de envelhecimento gera em alguns sistemas corporais ROBERGS e ROBERTS (2002) relatam algumas alterações da função cardiovascular com o acréscimo da idade: - Aumento do ventrículo esquerdo; - Aumento do tempo de contração e de relaxamento; - Diminuição da função da válvula cardíaca; - Diminuição da elasticidade das artérias; - Aumento e dilatação dos vasos sanguíneos; - Aumento da pressão arterial; 3

4 2.4 A seguir será relatado alguns problemas gerados pelo processo de envelhecimento nos sistemas corporais. Sistema Cardíaco Segundo SPIRDUSO (2005), a freqüência cardíaca de pessoas idosas também se mantém elevada e se recuperam mais lentamente após o esforço máximo. Indivíduos idosos ativos que se exercitam regularmente podem caminhar por mais tempo durante um teste de esteira. De acordo com WILMORE e COSTILL. (2001), uma das mudanças mais visíveis que acompanham o envelhecimento é a menor freqüência cardíaca máxima (Fcmáx.). Esses valores em crianças ultrapassam 200 batimentos / min. Estima-se que a Fcmax diminua pouco menos de 1 batimento/min. por ano, em decorrer do envelhecimento. Sistema respiratório De acordo com WILMORE e COSTILL (2001), as mudanças do sistema pulmonar são possíveis resultantes de diversos fatores, o de maior importância é a perda da elasticidade do tecido pulmonar e da parede torácica, em decorrer do envelhecimento, o que cresce é o trabalho envolvido na respiração, pois o endurecimento da parede torácica parece ser responsável pela redução da função pulmonar. Citado por ROBERGS e ROBERTS (2002), no envelhecimento normal, o consumo máximo de oxigênio (Vo2máx) diminui por década, de 8% a 10% aproximadamente, após os 30 anos. Sistema muscular Segundo MATSUDO (2001), a perda gradual da massa do músculo esquelético e da força que ocorre com o avanço da idade também conhecida como sarcopênia, que é a perda da massa, força e qualidade do músculo esquelético indicando perda da independência física funcional. De acordo com REBELATTO. (2007), o individuo idoso com a idade apresenta, modificações em seu tipo de fibra muscular. Com o passar dos anos, as fibras de contração rápida ou do tipo II diminuem, em número e volume e as fibras de contração lenta do tipo I também diminuem em menor proporção que as primeiras. Fato esse que explica a diminuição da velocidade de movimentos dos idosos e da capacidade de produzir força. Sistema endócrino Segundo MCARDLE e col. (1998), o sistema endócrino, particularmente a glândula hipófise, o pâncreas, supra-renal e tiróide, modificam-se com a idade. Cerca de 40 % das pessoas com 65 a 75 anos de idade e 50% daqueles com mais de 80 anos mostraram uma tolerância a glicose deteriorada que resultará em diabete tipos 2 tais como: - menor efeito da insulina sobre os tecidos periféricos - produção insuficiente de insulina pelo pâncreas para controle do açúcar no sangue. 4

5 2.5 Atividade física e o envelhecimento Segundo a ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE - OPAS (2005), a prática de atividade física regular pode retardar o aparecimento de doenças crônicas ou minimizar os efeitos em idosos saudáveis ou doentes crônicos. A prática de atividade física moderada diminui o risco de morte por problemas cardíacos em 20 a 25% em indivíduos com problemas de coração diagnosticado. A atividade física pode ajudar pessoas idosas a permanecerem independente por mais tempo. Já para MEIRELLES (2000), a atividade física no envelhecimento é muito importante deixando as articulações mais flexíveis e aumentando o tônus muscular, tornando o dia a dia melhor para as práticas diárias e buscando os seguintes objetivos: - Bem estar físico; - Mais confiança em si - Sensação de auto- avaliação; - Aumento do domínio do corpo no dia a dia; - Melhora da elasticidade; Segundo o MINISTÉRIO DA SAÚDE (2006), os benefícios da prática de atividade física são: - Melhor efeito corporal; - Diminuição das perdas funcionais, favorecendo a preservação da independência; - Diminuição do risco de morte por doenças cardiovasculares; - Melhoria do controle da pressão arterial; 2.6 Potência aeróbia e o envelhecimento MATSUDO, (citada por MIRANDA e col. 2002) define a potência aeróbica como a capacidade que um indivíduo tem em realizar uma atividade física com duração maior que quatro minutos, na qual a energia provém do metabolismo oxidativo dos nutrientes, sendo que a potência aeróbica é uma das mais importantes que compõe a aptidão física. Para GUCCIONE (2000), há ganhos na capacidade aeróbia logo após o treinamento com exercícios semelhantes em jovens e idosos. O exercício aeróbio tem sido há muito tempo uma recomendação muito importante para aqueles indivíduos com muita doença crônica tipicamente associada à idade avançada. Definido por MATTOS e FARINATTI. (2007), o exercício aeróbio é de grande importância para a manutenção da autonomia funcional do idoso, havendo melhora das funções cardiovasculares do desempenho físico que desempenha um papel importante na prevenção e tratamento de varias doenças crônico-degenerativa, contribuindo para o aumento da expectativa de vida. Segundo HAYFLICK, (citada por MIRANDA e col., 2002), a capacidade aeróbica máxima geralmente diminui com a idade, pois a pessoa idosa tem capacidade de exercício semelhante a das pessoas jovens ativas, isso significa que alguns processos fisiológicos que diminuem com a idade podem 5

6 ser modificados pelo exercício e pelo condicionamento físico, podendo melhorar a eficiência cardíaca, função pulmonar e níveis de cálcio. 2.7 Hipertensão arterial LARTEZA e col. (2007) relatam que, a hipertensão ou pressão alta é considerada como sendo um dos principais fatores de risco para mobilidade e mortalidade cardiovasculares. Através do MINISTÉRIO DA SAÚDE citado por SCHER e col. (2008) relatam que, a hipertensão arterial é um dos fatores de risco que mais contribui para o grande aumento da incidência de doenças crônicas no idoso. GONÇALVES e col. (2007) relatam que, a perspectiva de vida da população brasileira vem aumentando ao longo dos anos, e com isso também houve um aumento na população de idosos. Pois nesta idade há uma grande incidência de fatores de risco associados a doenças do sistema cardiovascular, entre elas a hipertensão arterial. Conforme SCHER e col. (2008), o processo de envelhecimento está associado ao aumento da pressão arterial sistólica e sendo responsável por um efeito deletério em órgãos alvo, e juntamente a este processo ocorre o aumento da inatividade física, entre os idosos. SEGUNDO GUYTON (1988), considera-se pressão sanguínea, a força exercida pelo sangue sobre qualquer unidade da parede vascular, Sendo que essa pressão é sempre medida em mmhg (milímetros de mercúrio). MONTEIRO e SOBRAL (2004) relatam que, a hipertensão arterial representa uma das maiores causas de mortalidade cardiovascular no Brasil e acomete 15% a 20% da população adulta. Considerada como um dos principais fatores de risco de morbilidade e mortalidade cardiovascular, representando alto custo social e constituindo um problema de saúde publica. Conforme (2007), LARTEZA e col. a população é considerada hipertensa quando, na ausência da terapia anti-hipertensiva, seus níveis pressóricos são mantidos cronicamente em valores iguais ou superiores a 140 (mmhg) para a pressão arterial sistólica e/ou 90 (mmhg) para a pressão arterial diastólica. Pesquisadores demonstram que no mundo um em cada cinco indivíduos com idade superior a 18 anos apresenta hipertensão arterial. 2.8 Prevalência de hipertensão arterial no idoso Segundo AMADO e ARRUDA (2004), a prevalência de hipertensão arterial entre idosos é bastante elevada, cerca de 65% são hipertensos e entre outros fatores relacionados são considerados como fatores de risco associados à hipertensão: - Herança genética Indivíduos que possuem parentes próximos e hipertensos poderão sofrer de pressão alta. - Idade 6

7 A prevalência de hipertensão arterial é maior quanto mais elevada for à faixa etária, cerca de 65% dos idosos são hipertensos No homem, até os 50 anos, tem risco três vezes maior que a mulher da mesma idade, essa diferença diminui após a menopausa. Com a idade, há redução dos grandes vasos, enrijecimento das artérias, e diminuição da elasticidade entre outros aspectos fisiopatológicos, que comprometem uma boa função cardíaca. - Etnia Indivíduos negros apresentam maior risco de hipertensão duas vezes maior que indivíduos brancos. Dados confirmam prevalência de 38% para os negros e 29% para os brancos. - sexo Os homens têm maior prevalência de hipertensão do que as mulheres 33% e 27% respectivamente. Por tanto após a menopausa, as mulheres passam a apresentar maior prevalência do que os homens. O aumento da pressão arterial após essa fase, nas mulheres, possivelmente relaciona-se ao ganho de peso e às alterações hormonais. - Tabagismo Tem efeito é bastante deletério sobre o sistema cardiovascular, embora não esteja relacionado intimamente com a pressão arterial. - Alcoolismo O aumento no consumo de álcool aumenta a pressão arterial, 10% dos hipertensos têm hipertensão induzida pelo álcool. - Obesidade A obesidade constitui provavelmente o maior fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial. - Sedentarismo Os idosos tornam-se mais sedentários, pois utiliza pouca a musculatura e tem maior chance de aumentar o peso e a pressão arterial. O exercício físico regular, orientado por profissional de Educação Física, tem sido considerado de grande importância para melhorar a função cardiovascular e modificar o gasto energético diário total em indivíduos idoso. - Fatores dietéticos O sódio, potássio, cálcio e magnésio e sua relação com a pressão arterial, tem sido extensamente pesquisados. Alguns exemplos mais citados sobre a relação entre hipertensão arterial é o consumo de sal. 2.9 Efeito do exercício físico na pressão arterial do idoso Conforme as V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (2006), os indivíduos hipertensos antes de iniciarem qualquer programa de exercícios físicos, devem ser submetidos a uma avaliação e controle da pressão arterial. Segundo BARROSO e col. (2008), a prática de exercício físico na redução da pressão arterial tem um papel importante, o efeito hipotensor se torna mais evidente a partir da décima semana de treinamento em idosos hipertensos. Torna-se importante a avaliação prescrita em termos de intensidade, freqüência duração e modo de progressão. 7

8 SCHER e col. (2008) relatam que, a pressão arterial aumenta com o envelhecimento. Os exercícios físicos, sejam agudos ou crônicos, podem auxiliar nas alterações cardiovasculares, como a redução da pressão arterial no repouso. NEGRÃO e RONDON (2001) relatam que, o treinamento físico de baixa intensidade diminui a hipertensão arterial por que provoca redução no debito cardíaco, e pela diminuição da freqüência cardíaca de repouso, essa diminuição na freqüência cardíaca é devido à diminuição do tônus simpático no coração. LARTEZA e col. (2007), Verificaram que os valores de pressão arterial obtidos após 6 meses de treinamento não apresentaram diminuição significativas. Mas ao completar 12 meses de acompanhamento, o treinamento físico diminuiu expressivamente os níveis de pressão arterial sistólica por 24 horas, tanto no período diurno como noturno. 3.0 Exercício físico aeróbio e hipertensão arterial Para BARROSO e col. (2008), a hipertensão arterial tem grande prevalência principalmente em população idosa, está associada ao expressivo aumento da morbidade-mortalidade por causas cardiovasculares, e os programas de exercícios estão associados à prevenção e a redução da pressão arterial. ROLIM e BRUN (2005) relatam que, com a prática regular de exercício físico aeróbio tem sido recomendado como uma terapia anti-hipertensiva e um meio de modificação de fatores de risco cardiovascular. Porém, o efeito hipotensor em idosos hipertensos tem sido observado em treinamento físico aeróbio com intensidade leve a moderada (40% 50% do consumo máximo de oxigênio). SPIRDUSO (2005) relata que, doença cardíaca coronariana e a hipertensão aceleram o envelhecimento do sistema cardiovascular. E está se tornando cada vez mais em evidência que a atividade física sistemática retarda o desenvolvimento de doença cardiovascular. Indivíduos entre 60 a 70 anos que têm pouca evidência de doença cardiovascular e podem correr maratonas. Segundo MENDES e BARATA (2008), foram feitas quatro sessões de 10 minutos de marcha rápida por dia, as mesmas foram tão efetivas como 40 minutos de marcha rápida continua, na redução da pressão arterial de indivíduos hipertensos. Além da diminuição dos valores da pressão arterial, o exercício aeróbio regular revelou-se eficaz na redução da hipertrofia ventricular esquerda em indivíduos com hipertensão severa. 3.1 Efeito agudo do exercício na hipertensão do idoso De acordo com TAYLOR e TOLBERT (citados por SCHER e col. 2008) relatam que em idosos hipertensos, sedentários e obesos, que em uma única sessão de exercícios aeróbios a 70% do consumo Máximo de oxigênio (V02max), com duração de 45 minutos, diminuiu a pressão arterial durante o período de vigília e sono. 8

9 MENDES e BARATA (2008), afirmam que, o exercício aeróbio atua como uma medida de prevenção no estilo de vida do individuo idoso, pois se torna de grande valor na prevenção da hipertensão. Considera-se que o exercício aeróbio como estratégia terapêutica e não farmacológica e de modificação do estilo de vida é essencial para a prevenção, tratamento e controle da hipertensão. GONÇALVES e col. (2007) relatam que em uma única sessão de exercícios físicos dinâmicos em forma de caminhada, de baixa para moderada intensidade, reduz um pouco mais de 20 mmhg os níveis de pressão arterial sistólica durante o período de recuperação por até 30 minutos. Para FORJAZ e col. (1998), exercício físico aeróbio praticado regularmente è recomendado no tratamento da pressão arterial como parte do tratamento não medicamentoso. O exercício físico aeróbio promove um importante efeito hipotensor, e por esse motivo, tem sido recomendado como forma de tratamento. Definido por NEGRÃO e RONDON. (2001), verificou-se que após uma sessão de exercício físico prolongado, realizada numa intensidade correspondente a 55% do consumo de oxigênio em ratos espontaneamente hipertensos, que o exercício físico provoca redução importante na pressão arterial no período pós-exercício, a pressão arterial permaneceu abaixo dos valores pré-exercício por um período de 90 minutos. 3.2 Recomendação de exercício para indivíduos hipertensos De acordo com as V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (2006), os exercícios físicos regulares reduzem a pressão arterial em indivíduos idosos. Todo idoso deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física de leve a moderada de forma contínua ou acumulada na maioria dos dias da semana. - Exercitar-se por pelo menos, 30 minutos (e para emagrecer 60 minutos); Conforme LARTEZA e col. (2007), o exercício físico recomendado para o individuo hipertenso é o do tipo aeróbio e de longa duração, com o envolvimento dos grandes grupos musculares; Tipo de exercícios: caminhada, andar de bicicleta ou nadar. Duração da sessão: o tempo de duração de exercícios para individuo hipertenso deve ser de 30 a 60 minutos. Freqüência de treinamento: tem sido recomendada a freqüência de três ou mais sessões por semana. Intensidade do exercício: recomenda-se intensidade de 50 % a 70% da freqüência cardíaca de reserva para indivíduos sedentários e de 60% a 80 % da freqüência cardíaca de reserva para indivíduos condicionados. NEGRÃO e RONDON (2001) relatam que, o treinamento físico deve ser realizado em baixa intensidade, pois o treinamento de alta intensidade não provoca diminuição na pressão arterial em ratos espontaneamente hipertensos. O treinamento de baixa intensidade provocou uma diminuição expressiva na pressão arterial de repouso dos ratos da pesquisa. Segundo a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDÍOLOGIA citado por MONTEIRO e SOBRAL (2004), recomenda-se que as pessoas hipertensas ao 9

10 iniciarem um programa de exercícios físicos regular devem ser submetidas á uma avaliação clinica prévia. GRAVINA e col. (2007) relatam que, no individuo idoso, a prescrição de atividade física deve ser prescrita com cautela, pois devem favorecer as modificações próprias do envelhecimento. A recomendação é para que os idosos realizem um teste ergométrico antes de iniciarem um programa de atividade física regular, e os exercícios físicos devem ser introduzido de forma gradativa e individualizado. Segundo NOBREGA e col. (1999), em individuo idoso, com baixa capacidade funcional, a prescrição de exercício necessita de uma fase inicial de adaptação, a intensidade e a duração devem ser prescritas em níveis abaixo do ideal, e os idosos considerados frágeis e em fase inicial de programa de atividade física podem ser beneficiados com sessões de curta duração (cinco a dez minutos) realizadas em dois períodos ao dia. Algumas recomendações para a realização de uma sessão de exercício físico: - Os exercícios só devem ser realizados quando houver bem estar físico; - O uso de roupas e calçados adequado são de grande importância; - Evitar se exercitar em jejum dando preferência a carboidratos antes dos exercícios - Sempre respeitar os limites pessoais interrompendo sempre que houver dor ou desconforto; - Temperaturas altas e umidade devem ser evitadas; - O inicio da atividade devem ser lento e gradativo para permitir adaptação; - Antes durante e após a atividade física deve ser feita uma hidratação adequada. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática de atividade física principalmente os exercícios físicos aeróbios agudos ou crônicos, provocam adaptações significativas que vão influenciar na diminuição dos níveis pressórico do individuo idoso, e vem sendo utilizado como terapia não medicamentosa, servindo também como estratégia de modificação do estilo de vida, tornando essencial para a prevenção, tratamento e controle da hipertensão arterial, uma vez que o mesmo produz efeitos que podem reduzir em uma única sessão de exercícios aeróbios e queda nos níveis da pressão arterial tanto sistólica como diastólica, sem a necessidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos. Os profissionais da saúde devem ter um papel de grande importância na prescrição de exercícios para a população idosa, contribuindo para a prevenção e controle das doenças e evitando o risco de morte por problemas cardíacos. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMADO, F. C. T. ARRUDA, G. K. I. Hipertensão arterial no idoso e fatores de risco associados. Revista brasileira de nutrição clínica, vol.19, nº. 2, p ,

11 BARROSO, S. K. W. ; JARDIM, V. B. C. P.; VITORINO, V.P.; MIQUETICHUC, F. B. A. Influência da atividade física programada na pressão arterial de idosos hipertenso sob tratamento não- farmacológico. Revista associação de medicina brasileira, vol.54, n.º4, p , BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, V DIRETRIZES BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 13, n.4, p , FORJAZ, C. L. M.; SANTANELLA D. F.; REZENDE L.O, BARRETO A.C, NEGRÃO C.E. A duração do exercício determina a magnitude e a duração da hipotensão pós Exercício. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, vol.70, n. 2, p. 1-6, GONÇALVES, O. I. ; SILVA, J. J. G. NAVARRO, C. A. Efeito hipotensivo do exercício aeróbio agudo em idosos hipertensos entre 60 a 80 anos. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, vol.1, n.5, p , GRAVINA, F. C.; GRESPAN, M.S.; BORGES. L. J. Tratamento não medicamentoso da hipertensão no idoso. Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 4, n.1, p.33-36, GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica. 2.ªed. São Paulo: Guanabara Koogan, GUYTON, C. A.; M D. Fisiologia Humana. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, LATERZA, C.M.; M. U.P.B. RONDON, NEGRÃO, C. E. Efeito anti- hipertensivo do exercício. Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 14, n.2, p , MCARDLE, W. D. ; KATCH, F. I., KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício, Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento e Atividade Física. Londrina: Miodigraf, MATTOS, M.; FARINATTI, P. Influência do treinamento aeróbio com intensidade e volume reduzido na autonomia de mulheres idosas. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Vol. 7, n. 1, p , MEIRELLES, M. A. E. Atividade física na terceira idade. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, MENDES, R. C.; BARATA, T. L. J. Exercício aeróbio e pressão arterial no idoso. Revista Portuguesa de Clinica Geral, Vol. 24, n.4, p ,

12 MIRANDA, D. R. PERROTTI, C. T.; BELLINAZZI, R. V.; NOBREGA, M. T.; CENDOROGLO. ; S. M.; NETO, T. J. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia no diagnostico e no tratamento. Revista Brasileira de Hipertensão, vol. 9, n.3, p , MONTEIRO, F. M.; SOBRAL. F. C. D. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.10, n.6, p , NEGRÃO, C. E. ; RONDON, M. U. P. B. Exercício físico, hipertensão arterial e o controle barorreflexo da pressão arterial. Revista Brasileira de Hipertensão, vol.8, n.1, p , NOBREGA, L. C. A.; FREITAS, V. E. ; OLIVEIRA, B. A. M.; LEITÃO, B. M.; LAZZOLI, K. J. ; NAHAS, M. R.; BAPTISTA, S. A. C.; DRUMMOND. A. F.; REZENDE L.; PINTO, M. P. J. ; RADOMINSSKI, B. R.; LEITE. N.; THIELE, S.E. ; HERNANDEZ, J. A.; ARAUJO, S. G. C.TEXEIRA, C. A. J. ; CARVALHO, T.; BORGES, F. S.; ROSE, H. E. Revista Brasileira Medicina do Esporte, Vol. 5, n. 6, p , ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DA SAÚDE OPAS OMS. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Brasil, REBELLATO, J. R. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao idoso. São Paulo: Manole, ROBERGS, A.; ROBERTS, O. S. Princípios fundamentais de fisiologia do exercício: para aptidão, desempenho e saúde. São Paulo: Phorte, ROLIM, L. P. N.; BRUN, P. C. Efeito do treinamento físico aeróbio na hipertensão arterial.revista da Sociedade Brasileira de hipertensão, Vol. 8, n. 1, p , SCHER, L. M. LURIA; NOBRE, F; LIMA. C. K. N. O papel do exercício físico na pressão arterial em idosos. Revista Brasileira de hipertensão, Vol. 15, n. 4, p , SHEPHARD, R. J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, SPIRDUSO, W.W. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, WILMORE, H. J. ; COSTILL, L. D. Fisiologia do Esporte e do exercício, 1ª.ed. São Paulo: Manole,

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