ARTIGOS 100 A 106 DO CÓDIGO PENAL E ARTIGOS 24 A 62 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL AÇÃO PENAL

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1 ARTIGOS 100 A 106 DO CÓDIGO PENAL E ARTIGOS 24 A 62 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL AÇÃO PENAL A ação é definida como o direito de invocar a jurisdição do juiz, ou seja, o direito de requerer em juízo aquilo que é devido. O Estado é o detentor do direito de punir. O particular está impedido de punir, tendo apenas o direito de provocar o Poder Judiciário. A ação penal faz parte de um conjunto de providências cujo objetivo é a apuração dos fatos delituosos, determinação de autoria e punição do respectivo autor. Num primeiro momento, a persecução penal desenvolve-se como investigação - é a fase preparatória da ação, consubstanciada no inquérito policial, posteriormente, o Estado-Administração pede ao Estado- Juiz que aplique o direito objetivo ao caso concreto - é a fase da ação penal, a qual se inicia com o recebimento da denúncia (oferecida pelo MP - ação penal pública) ou da queixa (ação penal privada), pelo Juiz. A ação penal, considerando-se o sujeito ou titular para o seu exercício, classifica-se em: 1) AÇÃO PENAL PÚBLICA (INCONDICIONADA E CONDICIONADA) 2) AÇÃO PENAL PRIVADA AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA OU PRINCIPAL O titular da ação penal é o Ministério Público que a promove através de denúncia, independentemente da intervenção de qualquer pessoa, inclusive da vítima. Quando a lei nada fala sobre a espécie de ação para o crime descrito na parte especial do Código, é porque se trata de pública incondicionada. Quando a ação penal for pública condicionada à representação, o legislador diz: procede-se mediante representação. Quando for ação penal privada, o legislador diz: procede-se mediante queixa Para a instauração do inquérito basta a "notitia criminis, que pode ser feita por qualquer pessoa do povo (ação penal pública incondicionada), pela própria vítima ou por seu representante legal (quando se tratar de ação penal pública condicionada e ação penal privada). Entretanto, não devemos confundir a denúncia feita por qualquer do povo, com aquela oferecida pelo MP, através de um promotor de justiça, que exige rígidas formalidades para ação penal. Outro fator relevante, é que muitas vezes a vítima, ou o seu representante legal, requer, por escrito, à autoridade policial, a abertura de inquérito policial (mesmo tratando-se de ação penal pública incondicionada), tal requerimento não deve ser confundido com ação penal pública condicionada à "representação. PRINCÍPIOS QUE REGEM A AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA OFICIALIDADE - a ação penal pública incondicionada, é de iniciativa do Ministério Público, e se desenvolve por impulso oficial, isto é, as partes não precisam requerer o seu andamento, pois o juiz determinará de ofício seu prosseguimento. OBRIGATORIEDADE OU LEGALIDADE - desde que estejam presentes os pressupostos ou elementos necessários (se não há prescrição, provas suficientes, 1

2 representação/condicionada) para a instauração da ação penal o MP tem obrigação de propô-la. INDISPONIBILIDADE - ainda que o Ministério Público seja o titular da ação penal pública incondicionada, não poderá dela dispor, desistindo, transigindo ou fazendo acordo. INDIVISIBILIDADE - a ação penal deve ser proposta contra todos os autores do delito, incluindo, pois, os coautores e partícipes. INTRANSCENDÊNCIA - a ação penal não pode passar da pessoa do ofensor, bem como, a pena, lembrando apenas que a perda de bens atinge os sucessores, jamais a pena é estendida aos herdeiros ou qualquer outra pessoa, além do condenado. Há uma correlação com o princípio da individualização da pena, que não pode passar da pessoa do condenado. PUBLICIDADE - esse princípio constitui uma preciosa garantia do indivíduo no tocante ao exercício da jurisdição. A presença do público nas audiências e ainda a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representa o mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a conduta dos magistrados, promotores e advogados. Há a chamada publicidade restrita ou para as partes, onde os atos processuais são públicos só com relação às partes e seus defensores. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA OU SECUNDÁRIA Diferentemente da primeira, esta depende da representação do ofendido ou de seu representante legal, ou ainda, de requisição do Ministro da Justiça (art. 100, parág. 1º, do CP), para abertura de inquérito; pois, somente assim dá-se ao Ministério Público, legitimidade para agir. O titular também é o Ministério Público, porém depende esse órgão de uma manifestação de vontade do ofendido ou de seu representante legal. Essa manifestação se dá através da representação (que não deve ser confundida com requerimento no caso de ação penal pública incondicionada), ou seja, permite ao Estado que desenvolva as atividades necessárias para investigar, apurar a autoria e promover a punição, bem como através de requisição do Ministro da Justiça. Quando a lei, na parte especial do Código diz: "somente se procede mediante representação", é porque se trata de ação penal pública condicionada. Ao contrário da incondicionada, na ação pública condicionada pode haver retratação da representação (art. 102), porém antes que seja oferecida (e não recebida pelo juiz) a denúncia oferecida pelo MP, pois após o oferecimento desta, o MP passa a ser o titular da ação e este não pode desistir, muito menos a vítima. O direito de representação deverá ser exercido no prazo de seis meses, a contar do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier, a saber, quem é o autor do delito, sob pena de "decadência" (art. 103, do CP). 2

3 Já na requisição do Ministro da Justiça, o legislador não estipulou prazo para sua representação, e tem sua razão de ser na circunstância de que, em certos casos, a persecução penal está subordinada à conveniência política. A representação não exige nenhum formalismo, podendo ser feita por escrito ou oralmente (devendo ser reduzida a termo pela autoridade; juiz, promotor, autoridade policial) PRINCÍPIOS QUE REGEM A AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA OFICIALIDADE - a ação penal pública condicionada é de iniciativa do Ministério Público, desde que o ofendido ou seu representante legal, represente o autor do fato. LEGALIDADE OU OBRIGATORIEDADE - presentes os elementos que autorizam (representação, requisição, análise de prazo decadencial de seis meses, etc.) a propositura da ação penal, o Ministério Público deve oferecer a denúncia, se convencido. INDISPONIBILIDADE: após o oferecimento da denúncia, o Ministério Público passa a ser o titular da ação penal pública condicionada, não podendo dela dispor; desistindo, transigindo, podendo, em alguns casos, dependendo do quantum da pena, propor que o ofensor repare os danos causados à vítima (antes de oferecida a representação pelo ofendido) a transação penal ou suspensão condicional do processo (Lei 9.099/95), o que não significa desistência da ação penal. PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA - é aquela que depende da representação do ofendido ou de seu representante legal, ou seja, a provocação do Poder Judiciário, para que o autor do fato seja processado, fica a critério da vítima. PRINCÍPIO DA DISPONIBILIDADE OU DESISTÊNCIA - a desistência deve dar-se antes de oferecida a denúncia pelo Ministério Público, o que resultaria em retratação da representação. Após o recebimento da denúncia pelo juiz, conforme já explanado, a titularidade da ação é do Ministério Público (princípio da indisponibilidade). INDIVISIBILIDADE - a ação penal sempre deve ser proposta contra todos os autores do delito, incluindo-se, pois, coautores e partícipes. INTRANSCENDÊNCIA - a ação penal não pode passar da pessoa do ofensor, bem como a pena, lembrando apenas que a perda de bens atinge os sucessores, jamais a pena é estendida aos herdeiros ou qualquer outra pessoa, além do condenado. Há também, aqui, uma correlação com o princípio da individualização da pena, que jamais pode passar da pessoa do condenado. PUBLICIDADE - esse princípio constitui uma preciosa garantia do indivíduo no tocante ao exercício da jurisdição. A presença do público nas audiências e ainda a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representa o mais seguro instrumento de fiscalização popular, sobre a conduta dos magistrados, promotores e advogados. Há, também, a chamada publicidade restrita ou para as partes, onde os atos processuais são públicos só em relação às partes e seus defensores. 3

4 Observação: com a promulgação da Lei n de (Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, em seu artigo 16 determinou que: nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. 1 AÇÃO PENAL PRIVADA - QUERELANTE (AUTOR DA AÇÃO/VÍTIMA) E QUERELADO (RÉU/OFENSOR) O titular é o ofendido ou seu representante legal (e não o MP, embora se manifeste nos autos, como custus legis - fiscal da lei) que a promove através de queixa, requerimento que deve ser elaborado nos moldes da denúncia do MP. Na parte especial do código, diz: "somente se procede mediante queixa". Diferentemente da representação, que não exige formalidades, a queixa equipara-se à denúncia do Ministério Público, e, portanto, deve estar revestida de todas as formalidades obedecendo ao rito do artigo 41, do Código de Processo Penal, sob pena de não ser recebida pelo Juiz. Embora o titular da ação seja o ofendido não quer dizer que pode punir o ofensor, mas pode apenas requerer a atuação do Estado-Juiz. Também na ação penal privada, o direito de queixa deve ser exercido no prazo de seis meses, a contar do dia em que o ofendido ou seu representante legal vier a saber quem é o autor do fato, sob pena de "decadência". Na ação penal privada, pode o ofendido renunciar expressa ou tacitamente (como não exercer dentro do prazo de seis meses o seu direito de queixa - art. 104, do CP) RENÚNCIA EXPRESSA: quando há declaração inequívoca, com assinatura do ofendido ou de seu representante legal. RENÚNCIA TÁCITA: quando resultante da prática de atos incompatíveis com o exercício do direito de queixa (exemplo: se o ofendido janta na casa do ofensor). A indenização não retira do ofendido o direito de queixa-crime, isto porque, aquela gravita no campo financeiro, enquanto a última no campo penal. 1 Note-se que o termo renúncia é utilizado somente na ação penal privada. Conclui-se, assim, que o correto seria o termo retratação da representação. Outro fator importante, é que a retratação, que ocorre na ação penal pública condicionada à representação deve acontecer antes do oferecimento da denúncia, porém, de acordo com a Lei /06, o Legislador determina que aconteça antes do juiz receber a denúncia oferecida pelo Ministério Público. 4

5 A renúncia expressa ou tácita só pode ser praticada "antes" do recebimento da queixa pelo juiz. Depois de recebida a queixa pelo juiz, o ato a ser praticado é o perdão do ofendido (art. 105/106, do CP), que não deve ser confundido com o perdão judicial, que é aquele concedido pelo juiz, O perdão do ofendido só é cabível "antes" do trânsito em julgado da sentença. O perdão também pode ser expresso ou tácito. Se o perdão for concedido a um dos querelados (ofensor), estende-se aos demais. Todavia, quando há mais de um querelante (ofendido), o perdão dado por um deles não prejudica o direito dos outros querelantes (ofendidos) de prosseguir na ação. Caso o querelado (ofensor) recuse o perdão, este não produzirá efeito. Havendo dois ou mais querelados (ofensores), pode um deles não aceitar o perdão, caso em que a ação prosseguirá somente contra ele. Exemplo: Há três querelados (ofensores) em um querelante (ofendido), este perdoa apenas um deles, todos os outros automaticamente serão perdoados. Exemplo: Há três querelantes (ofendidos), um deles perdoa o querelado (ofensor), os outros dois querelantes podem prosseguir no processo. Exemplo: Há um querelante (ofendido) e um querelado (ofensor), e o querelante o perdoa, porém o querelado recusa o perdão, o processo continua. Conclui-se, portanto, que a renúncia e o perdão, expresso ou tácito, só é cabível na ação penal privada, e a diferença existente entre eles é que a renúncia somente pode ocorrer "antes" do recebimento da queixa pelo juiz (é a desistência de exercer o direito de queixa) e o perdão ocorre "depois" de iniciada a ação penal, porém "antes" do trânsito em julgado da decisão, DIVISÃO DA AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA, PRINCIPAL OU SIMPLES - quando só o ofendido ou seu representante legal podem exercê-la. PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA - é aquela intentada pelo ofendido ou por seu representante legal, quando houver inércia do Ministério Público. Trata-se de ação difícil de acontecer face às explicações e justificativas dadas pelo Ministério Público, tais como: o surrado excesso de serviço. Portanto, cabe ação subsidiária somente quando houver inércia do promotor, por exemplo; nos casos de ação penal pública, quando o promotor não oferece a denúncia dentro do prazo (5 dias para réu preso - 15 dias réu solto), o ofendido ou seu representante legal a promovem através de queixa), ressaltando que ela permanece como ação penal pública. 5

6 A oferta da queixa, pelo interessado, não afasta seu caráter de ação penal pública. Tal medida não cabe quando o promotor requer o arquivamento do inquérito e o juiz defere. PERSONALÍSSIMA - é aquela que só pode ser intentada pelo ofendido, não há possibilidade da figura do representante legal, de sucessão por morte, apresentação de queixa-crime por procurador/representante, como por exemplo, o induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento de casamento (art. 236, do CP), que depende de queixa do contraente enganado. PRINCÍPIOS QUE REGEM A AÇÃO PENAL PRIVADA OPORTUNIDADE/CONVENIÊNCIA - o ofendido ou seu representante legal promove a ação se quiser, o seu exercício é facultativo, vinculando-se aos interesses da própria vítima. DISPONIBILIDADE - assim como o ofendido pode promover a ação penal se assim o desejar, pode também, perdoar o ofensor, isto é, pode renunciar, desistir, expressa ou tacitamente, da ação, depois de proposta, assim como, é admitido o perdão antes do trânsito em julgado da sentença (art. 106, parág. 2º, do CP) INDIVISIBILIDADE - a ação penal privada deve ser proposta contra todos os autores do delito (situação em que o MP muitas vezes se manifesta em obediência ao princípio da indivisibilidade), sob pena de ocorrer o perdão (que concedido a um dos querelados, a todos alcançam). INTRANSCENDÊNCIA - a ação penal, bem como a pena, não pode ir além da pessoa do ofensor, não pode, por exemplo, atingir familiares, sucessores, apenas a perda de bens é estendida aos herdeiros. PUBLICIDADE - a presença do público nas audiências e ainda a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa, representam o mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a conduta dos magistrados, promotores e advogados, lembrando sempre, que há a publicidade restrita para as partes, ou seja, determinados processos só podem ser verificados, examinados, pelas partes e seus defensores. PRAZO - DECADÊNCIA DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO E DE QUEIXA O prazo decadencial do direito de representação e de queixa (que não é contado para requisição do Ministro da Justiça) é, em geral de seis meses (artigo 38, CPP), contado da data em que o ofendido ou seu representante legal toma conhecimento do fato. Nos crimes de ação privada, o inquérito só será instaurado mediante requerimento escrito do ofendido ou de seu representante legal, quando necessário (esse requerimento não se confunde com a queixa-crime, que deve ser proposta perante o Poder Judiciário). Quando o advogado é procurado para promover ação penal privada e houver necessidade de inquérito, deverá obter a procuração para ambos os fins: instauração de inquérito e oferecimento de 6

7 queixa, ressaltando que na procuração já deve descrever o fato típico, sob pena de ser rejeitada a queixa-crime. Cabe esclarecer que, na ação penal privada, o direito de queixa se exerce em juízo. É claro que o simples fato de haver a vítima requerido a instauração de inquérito dentro do prazo não elide a decadência (ou seja, não suspende a contagem do prazo, razão pela qual deve o advogado ficar atento quanto à sua tramitação) pois o que a lei quer é a que queixa-crime seja oferecida dentro do prazo de seis meses perante o juízo. Já em se tratando de ação penal pública condicionada à representação a instauração de inquérito policial suspende o prazo decadencial, vez que a lei permite (art. 39) seja ela feita perante a autoridade policial, promotor de justiça e juiz. A queixa-crime não, somente pode ser proposta perante o poder judiciário. Não existe decadência no curso da ação penal, visto que a decadência abrange a perda do direito de queixa e representação, isto é, antes de iniciar a ação penal. No curso da ação penal privada pode ocorrer a perempção, já que esta se refere à inércia do querelante em dar andamento no processo. Assim, não existe perempção antes da instauração de processo. Conta-se o prazo de seis meses da data (inclui-se o dia do começo) em que o ofendido ou seu representante legal toma conhecimento do fato, sendo certo que, como se trata de prazo decadencial não há prorrogação, por exemplo, se o último dia for feriado, final de semana, o protocolo deve ocorrer no dia anterior. BREVES COMENTÁRIOS - LEI N /95 C/C AS LEIS NS /2001 E /2006 A Lei 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Criminais no âmbito estadual, introduziu no Direito Processual Penal o procedimento sumaríssimo aplicável às infrações de menor potencial ofensivo. Com a vigência da Lei /01, que instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal, entendia-se que o conceito de infração de menor potencial ofensivo previsto no art. 61 da Lei 9.099/95 havia sido revogado parcialmente, fato este que foi confirmado por meio da edição da Lei /2006, que alterou expressamente o citado artigo. Assim, temos que os Juizados Especiais Criminais (JEC) são competentes para a conciliação, julgamento e execução das seguintes infrações: As contravenções penais Os crimes, cuja pena privativa de liberdade máxima seja igual ou inferior a dois anos, cumulada ou não com multa. É importante ressaltar que os JECRim serão competentes independentemente da previsão de procedimento especial (crimes de abuso de autoridade, por exemplo, etc). 7

8 O Estatuto do Idoso Lei /2003 excepcionalmente determina que em relação aos crimes previstos nela, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse quatro anos, deverá ser aplicado o procedimento previsto na Lei 9.099/95 (art. 94 da Lei /2003). Todavia, isso não transforma os crimes praticados contra vítima idosa, com pena de até quatro anos, em infrações de menor potencial ofensivo. Caso contrário, estar-se ia adotando posicionamento mais brando contra agentes que vitimem os idosos, na contramão de direção à maior tutela a eles. O que ocorrerá é uma aceleração do procedimento adotado que é o sumaríssimo em crimes praticados contra idosos, visando com isso a obtenção da tutela penal mais rapidamente. EXCLUSÃO DA COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS Caso o crime possua causa de aumento de pena que majore a pena máxima tornando-a superior a dois anos, exclui-se a competência do Juizado Especial Se houver conexão ou continência entre infração de menor potencial ofensivo e outra mais grave (art. 78, II, CPP) que não se inclua na competência do Juizado, prevalecerá a competência do crime mais grave, contudo, se os dois crimes forem da competência do Juizado Especial, mesmo que as penas somadas ultrapassem os dois anos prepondera a tramitação no JECrim. Também será excluída a competência do Juizado Especial se o acusado não for localizado (art. 66, parág. único da Lei 9.099/95), pois que nos Juizados Especiais não se admite a citação por edital. Não encontrando o acusado para ser citado, o juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo Comum para adoção do procedimento previsto Também será excluída a competência do Juizado Especial na hipótese de complexidade ou circunstância do caso, que será encaminhado à Justiça Comum. FASE PRELIMINAR (OU POLICIAL) A fase preliminar inicia-se quando a autoridade policial toma conhecimento da infração. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo circunstanciado, for imediatamente encaminhado ao Juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em decorrência do disposto no art. 75 a instauração do inquérito policial não é necessária, pois este termo circunstanciado (art. 69) terá a mesma finalidade que o inquérito, devendo conter as circunstâncias do fato criminoso e os elementos colhidos quanto à autoria. Concluída a lavratura do respectivo termo, este deverá ser encaminhado pela autoridade policial ao Juizado. FASE CONCILIATÓRIA AUDIÊNCIA PRELIMINAR Na audiência preliminar, presentes o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se for o caso, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos (acordo civil) e da aceitação da 8

9 proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade (art. 72). Busca-se a reparação dos danos ou aplicação de pena alternativa. Na fase da composição dos danos civis: não há participação do Ministério Público, salvo se o ofendido for incapaz. Os danos de que trata a Lei podem se tanto materiais como morais. Tendo as partes acordado quanto à composição de danos, será o termo de acordo homologado, passando a ser irrecorrível e dotado de eficácia de título executivo judicial, podendo, inclusive, ser executado no cível caso o autor do fato não cumpra com o pagamento. O acordo homologado, portanto, equivale à renúncia no direito de queixa ou de representação, e desta forma, extingue-se a punibilidade do agente. Quando se tratar de ação penal pública incondicionada não cabe acordo civil (só a transação penal), mesmo que a pena máxima seja de dois anos. No caso, a composição civil somente se prestará para eventual aplicação do arrependimento posterior (art. 16) e atenuante (art. 65, III, c) Não obtida a composição civil dos danos, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal (ação penal pública condicionada) que será reduzida a termo. Na fase da transação penal: havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada e não sendo o caso de arquivamento, o Ministério Público deverá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, a ser especificada na proposta. Se a pena de multa for a única cominada, o juiz poderá reduzi-la à metade. A transação penal não poderá ser concedida caso ficar comprovado os impedimentos descritos no parágrafo 2º do art. 76, quais sejam: I ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; II ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa; III não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. Ocorrendo a transação penal o feito deverá ser arquivado. Uma vez aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do juiz. Acolhendo a proposta do Ministério Público, aceita pelo autor da infração, o juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos. Dessa decisão caberá apelação no prazo de 10 dias (art. 82). A imposição da pena restritiva de direitos ou de multa não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação de conhecimento no juízo cível art. 76, parág. 6º. 9

10 Em se tratando de violência doméstica, cuja definição vem prevista no art. 5º da Lei /2006 (Lei Maria da Penha), o art. 41 da citada lei determina que aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei de 26 de setembro de Em outras palavras, os institutos despenalizadores previstos na Lei dos JECrims (transação penal, composição civil e suspensão condicional do processo) são inaplicáveis aos autores de infrações penais praticadas com violência doméstica contra a mulher (que engloba a violência física, moral, psicológica, patrimonial e sexual nos termos do art. 7º, incisos I a V). Foi vedada ainda, a aplicação de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária em seu art. 17 Em não havendo conciliação, na audiência preliminar, passa-se imediatamente para a etapa seguinte: Segue abaixo um resumo esquemático do procedimento sumaríssimo Fase do oferecimento oral da denúncia * Caso haja necessidade de diligências imprescindíveis o Ministério Público ainda não oferece a denúncia oral. * Oferecendo a denúncia oral com base no termo circunstanciado, com dispensa do inquérito policial, será dispensável também o exame de corpo de delito quando a materialidade do delito estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente. * Caso a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao juiz o encaminhamentos das peças existentes para o juízo comum. Caso em que seguirá o procedimento sumário (e não sumaríssimo) * Na ação penal privada poderá ser oferecida a queixa oral, cabendo ao juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinarão a remessa das peças existentes para o juízo comum, adotando-se as providências nele previstas. Citação * Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se a cópia ao acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora para a audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o ofendido, o responsável civil e seus advogados. Se o acusado não estiver presente, será citado na forma já estudada e cientificando da data da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo cinco dias antes de sua realização. * Doutrina e Jurisprudência entendem que deverão ser arroladas no máximo cinco testemunhas, tratando-se de crimes e três testemunhas quando se tratar de contravenção penal. 10

11 Audiência de instrução e julgamento * Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o juiz receberá, ou não (caso em que cabe recurso de apelação), a denúncia ou queixa. * Havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. Sentença * A sentença dispensa o relatório, mencionando-se apenas os elementos de convicção do juiz. * Da sentença caberá apelação, no prazo de 10 dias contados da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, a qual poderá ser julgada por turma composta de três juízes em exercício de primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. * Também serão admitidos os embargos de declaração no prazo de 5 dias, contados da ciência da decisão que uma vez opostos suspende o prazo do recurso de apelação. Com a reforma procedida ao capítulo do Júri pela Lei /2008, o art. 492, parág. 1º, determina que, em caso de desclassificação da infração penal inicialmente de competência do Tribunal do Júri para uma de menor potencial ofensivo (de competência, pois, do JECrim), caberá ao Juiz Presidente proceder de acordo com os arts. 69 e seguintes da Lei 9.099/95 (procedimento sumaríssimo), ficando prorrogada, portanto, sua competência. Assim, os autos não serão remetidos ao juízo que seria originalmente competente, mas tocará ao próprio Juiz Presidente do Tribunal do Júri prosseguir no julgamento, o que implica, assim, a prorrogação da competência do referido órgão jurisdicional especial. 2 SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO NA LEI N /95 De acordo com o artigo 89 da Lei 9.099/95, a suspensão condicional do processo deverá ser aplicada aos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano (esse limite não foi alterado pela Lei /2001 e /2006). Assim, temos o seguinte quadro: 2 Guilherme de Souza Nucci, Ada Pellegrini, Scarance Fernandes, Antonio Magalhães Gomes Filho e Luiz Flávio Gomes, consideram tal dispositivo inconstitucional, tendo em vista que a competência dos Juizados Especiais Criminais é material, tendo base constitucional, tornando-a, pois, absoluta, não podendo o legislador ordinário alterar competência prevista na Carta Magna. 11

12 Suspensão Condicional do Processo Acordo Civil (somente para ação penal pública condicionada à representação e ação penal privada) e Transação Penal (cabível na ação penal pública incondicionada e condicionada à representação e ação penal privada) Crimes ou contravenções penais em que a pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano Crimes ou contravenções penais em que a pena máxima cominada não seja superior a dois anos A doutrina tem conceituado a suspensão condicional do processo como sursis processual, que leva a uma atenuação do princípio da disponibilidade da ação penal pública. É a paralisação condicional e temporária do processo, com a declaração da extinção da punibilidade se cumpridas todas as condições fixadas durante o período de prova. É uma espécie de transação processual em que, de um lado, o titular da ação penal abre mão do prosseguimento do processo e da busca de uma condenação e, de outro, o acusado submete-se, por um período mínimo de dois anos e no máximo de quatro anos, ao cumprimento de certas condições sem que seja discutida a sua responsabilidade penal. Depois de decorrido o prazo estipulado sem que tal benefício tenha sido revogado, será decretada a extinção da punibilidade. A suspensão condicional do processo não pode ser confundida com a suspensão condicional da pena, pois, nesta, como o próprio nome diz, é a pena que é suspensa e não o processo. Para determinar o cabimento da suspensão condicional do processo algumas situações devem ser observadas Causas obrigatórias de aumento ou de diminuição de pena: a incidência dessas causas pode alterar o limite máximo e mínimo da pena em abstrato, como ocorre, por exemplo, no furto simples, em que a pena mínima é de um ano e a incidência de 1/3 como prevê o parágrafo 1º do art Outro exemplo, o reconhecimento do crime tentado que acarreta uma redução em até 2/3 da pena Concurso de crimes: o STJ editou a Súmula 243 com o seguinte teor: O benefício da suspensão condicional do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de 1 (um) ano. Nesse sentido o STF editou a Súmula 723. Concurso de agentes: é plenamente possível que apenas um dos agentes em virtude dos requisitos de natureza pessoal, tenha direito ao benefício, cindindo-se o processo em relação aos demais, cuja ação penal prosseguirá normalmente. 12

13 REQUISITOS De acordo com o artigo 89, caput, da Lei 9.099/95, a suspensão condicional do processo só poderá ocorrer quando: Que a denúncia seja recebida (o recebimento da denúncia indica que o fato narrado constitui crime, que a punibilidade ainda não está extinta ou que ainda não se verificou nenhum vício capaz de impedir o prosseguimento da ação penal) Que o acusado não esteja sendo processado por crime (exceto contravenção) Que o réu não tenha sido condenado anteriormente por outro crime (a não ser que tenha sido aplicada a pena de multa isoladamente) Que a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias do crime, autorizem a concessão do benefício. O representante do Ministério Público deve oferecer a proposta da suspensão condicional do processo juntamente com o oferecimento da denúncia. Esta proposta deve ser fundamentada, além de conter as condições obrigatórias e, eventualmente, a sugestão de condições facultativas. Se. Porém, o parquet (somente ele é competente para fazer a proposta) entender não estarem presentes todos os requisitos exigidos pela lei, deverá abster-se de oferecer a proposta, desde que fundamentando os motivos que o levaram a esta decisão. Salienta-se que o juiz não pode conceder o benefício de ofício para suprir a omissão do Ministério Público, devendo, aplicar o disposto no artigo 28 do CPP. HOMOLOGAÇÃO Sendo a proposta aceita pelo réu e seu defensor, o juiz determinará a suspensão da ação penal por um período de dois a quatro anos, mediante o cumprimento de determinadas condições. A homologação da suspensão condicional do processo pelo juiz determina o recebimento da denúncia e a interrupção do prazo prescricional. Uma vez revogado (no caso de descumprimento das condições aceitas art. 89, parágrafo 3º e parágrafo 4º.) o benefício, o prazo prescricional volta a correr e a contar da data da revogação. A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO E A SÚMULA 337 DO STJ É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. A concessão do benefício em tela no final de um processo criminal mostra-se necessária especialmente nos casos em que existe um excesso de acusação, que às vezes, inclui, por exemplo, na peça inicial, qualificadoras ou causas de aumento de pena impeditivas da concessão do sursis processual, mas que, ao término da instrução processual, mostram-se descabidas. 13

14 Por fim, importante mencionar que, embora a concessão da suspensão condicional do processo ocorra após o término da instrução probatória, quando verificadas as hipóteses de procedência parcial da pretensão punitiva ou de desclassificação, isso não implicará em condenação do réu, nem mesmo gerará maus antecedentes ou reincidência. A Lei n 9.099/95 dispõe que em caso de violência doméstica o juiz poderá determinar como medida de cautela, o afastamento do autor do fato do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima (art. 69, parág. único, com a redação dada pela Lei n , de ). A Lei n , de , regulamentada pelo Decreto n 5.099, de , prevê como objeto de notificação compulsória os casos, constatados nos serviços de saúde públicos ou privados, de violência, física, sexual e psicológica contra a mulher que tenha ocorrido no âmbito das relações domésticas (art. 1, parág. 2, I). BIBLIOGRAFIA BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito Penal. Parte Geral. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao Direito Penal brasileiro. Rio de Janeiro: Revan, Concurso de Agentes: uma investigação sobre os problemas da autoria e da participação no direito penal brasileiro. 2. Ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, BITENCOURT, Cezar Roberto. Elementos de Direito Penal. Parte Geral. São Paulo: Saraiva, Erro de tipo e erro de proibição. Uma análise comparativa. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, Falência da pena de prisão: Causas alternativas. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001 BRUNO, Aníbal. Direito Penal Parte Geral. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, t. I e II.. Das Penas. Rio de Janeiro: Editora Rio, CAMARGO, Antonio Luís Chaves. Culpabilidade e Reprovação Penal. São Paulo: Saraiva: Imputação Objetiva e Direito Penal Brasileiro. São Paulo: Cultural Paulista, 2002 CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 7 ed. São Paulo:Saraiva, v. 1. COSTA JR., Paulo José da. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva: Curso de Direito Penal. São Paulo: Saraiva: 1999 DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. Rio de Janeiro: Renovar, 2002 DOTTI, René Ariel. Bases e Alternativas para o Sistema de Penas. São Paulo: RT: Curso de Direito Penal. Rio de Janeiro: Forense, Visão geral da medida de segurança. Estudos Criminais em homenagem a Evandro Lins e Silva. In: Schecaira, Sérgio Salomão (org). São Paulo: Método, FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 2. ed. Trad. Ana Paula Zomer Sica. Fauzi Hassan Choukt, Juarez Tavares e Luiz Flávio Gomes. São Paulo:RT,

15 FERRARI, Eduardo Reale. Medidas de segurança e direito penal no estado democrático de direito. São Paulo: RT, FERRI, Enrico. Princípios de direito criminal. 2. ed. Trad. Paolo Capitanio. Campinas: Bookseller, FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal Parte Geral. 15 ed. Ver. E atual. Por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, Conduta Punível. São Paulo: José Bushatsky, 1961 FRANCO, Alberto Silva et alii. Temas de Direito Penal. São Paulo: Saraiva: Código Penal e sua interpretação jurisprudencial- Parte Geral. 7. ed.. São Paulo: RT, GALVÃO, Fernando. Responsabilidade penal da pessoa jurídica. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, GARCIA, Basileu. Instituições de Direito Penal. 4. ed. 37. tir. São Paulo: Max Limonad, t. I e II, v. I GOMES, Luiz Flávio. Penas e medidas alternativas à prisão. 1. ed. 2. tir. São Paulo: RT, Erro de Tipo e Erro de Proibição. São Paulo: RT: 2000 GRECO, Rogério. Curso de direito penal Parte Geral. 10 ed. Rio de Janeiro: Imperius, 2008 HUNGRIA, Nélson. Comentários ao Código Penal. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense, v.v. JESUS, Damásio E. Direito Penal. Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 v. I. LUISI, Luis. O Tipo Penal, a Teoria Finalista e a nova Legislação Penal. Porto Alegre: Sergio Fabris, Direito Penal e Revisão Constitucional. Porto Alegre: Sergio Fabris, 1991 MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. Campinas: Bookseller, V. I e II MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. Parte Geral. 24. ed. São Paulo: Atlas, v. I. Execução Penal. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1997 NORONHA, E. Magalhães. Direito Penal. São Paulo: Saraiva, 2003 PIERANGELI, José Henrique. Códigos Penais do Brasil: evolução histórica. Bauru: Jalovi, O consentimento do ofendido na teoria do delito. 3. ed. São Paulo: RT, TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. São Paulo: Saraiva, O erro no direito penal. São Paulo: Saraiva, Ilicitude Penal e causas de sua exclusão. Rio de Janeiro: Forense, ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas. 5. ed. Rio de Janeiro: Revan, O inimigo no direito penal. Trad. Sérgio Lamarão. Rio de Janeiro: Revan, 2007 ; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro. Parte geral. 7.ed. São Paulo: RT, 2007, v. 1 ;. Da tentativa. 4. ed. São Paulo: RT,

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