Petróleo e Meio Ambiente

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1 Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Petróleo e Meio Ambiente Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental Professora: Raquel Simas Pereira Abril de 2012

2 A indústria de Petróleo

3 Petróleo e Gás Natural

4 Petróleo - História na Escócia, James Young descobriu que o petróleo podia ser extraído do carvão e do xisto betuminoso, e criou processos de refinação o americano Edwin Laurentine Drake, perfurou o primeiro poço em busca do petróleo, na Pensilvânia. O poço revelou-se produtor e a data passou a ser considerada a do nascimento da indústria petrolífera. Começa a grande corrida atrás do ouro negro. Até o final do século XIX, os Estados Unidos dominaram praticamente sozinhos o comércio mundial de petróleo, devido em grande parte à atuação do empresário John D. Rockefeller (Standard Oil).

5 Petróleo no Brasil 1892 e 1896: primeira sondagem realizada no município de Bofete no estado de São Paulo. Primeira perfuração: até à profundidade de 488 metros, que teve como resultado apenas água sulfurosa. 1932: instalação da primeira refinaria de petróleo do país, a Refinaria Rio-grandense de Petróleo. em Uruguaiana, a qual utilizava petróleo importado do Chile, entre outros países. 1939: foi descoberto óleo em Lobato (Salvador), no estado da Bahia.

6 Petróleo no Brasil 1951: Presidente Getúlio Vargas enviou ao Congresso um projeto de lei que estabelecia o monopólio estatal sobre a perfuração e o refino de petróleo; Acirrada polêmica entre nacionalistas e entreguistas, que gerou a campanha O PETROLEO É NOSSO 1953: criação da PETROBRÁS, que visava amenizar o problema de reservas financeiras do país, consumidas em grande parte pela incorporação do petróleo estrangeiro; A empresa produziu, nos três primeiros anos de sua criação, três vezes mais do que todo o petróleo produzido no Brasil desde que começou a exploração do primeiro poço em 1939.

7 Petróleo no Brasil 1973: após a crise petrolífera de 1973, a Petrobrás modificou sua estratégia de exploração petrolífera, que até então priorizava parcerias interna a Petrobrás descobre indícios petróleo na Bacia de Campos, confirmados com a perfuração do primeiro poço em Desde então esta região da Bacia de Campos tornou-se a principal região petrolífera do país, chegando a responder por mais de 2/3 do consumo nacional até o início dos anos 1990, e ultrapassando 90% da produção petrolífera nacional nos anos

8 Petróleo no Brasil 2007: Petrobrás anunciou a descoberta de petróleo na camada denominada Pré-sal, que posteriormente verificou-se ser um grande campo petrolífero, estendendo-se ao longo de 800 km na costa brasileira, do estado do Espírito Santo ao de Santa Catarina, abaixo de espessa camada de sal (rocha salina) e englobando as bacias sedimentares do Espírito Santo, de Campos e de Santos. 2008: extração do primeiro óleo do pré-sal e alguns poços como Tupi estão em fase de teste. 2010: inicio da produção comercial.

9 Aplicações Petróleo

10 Petróleo Definições. Mistura de ocorrência natural. Consistindo de hidrocarbonetos, contaminantes orgânicos e impurezas inorgânicas. Removido da terra no estado líquido.

11 Petróleo Latim Petra (pedra) e Oleum (óleo) Características: Substancia oleosa; Inflamável; Menos densa que a água; Cheiro característico; Cor variando entre o negro e o castanho escuro.

12 Composição do Petróleo Constituintes Hidrogênio 11-14% Carbono 83-87% Enxofre 0,06-8% Nitrogênio 0,11-1,7% Oxigênio 0,1-2% Metais até 0,3%

13 Composição do Petróleo Composição Hidrocarbonetos: Podem estar no estado sólido, líquido e gasoso. São classificados como: PARAFÍNICOS NAFTÊNICOS AROMÁTICOS OLEFÍNICOS (e suas combinações) de acordo com as formas de ligação dos seus átomos de carbono, formando cadeias carbônicas.

14 Parafínicos Composição do Petróleo

15 Cadeia Fechadas Composição do Petróleo

16 Composição do Petróleo Características Família Produto Característica Parafínicos Naftênicos Aromáticos QAV Diesel Lubrificantes Parafinas Gasolina Nafta Petroquímica, Gasolina, QAV, Diesel Lubrificantes Gasolina Solventes Asfaltos Coque Combustão limpa Qualidade de Ignição Constância da viscosidade Facilidade de cristalização Partida a frio (leves) Compromisso entre a qualidade e a quantidade do derivado Ótima resistência à detonação Solubilização de substâncias Agregados moleculares. Elevado conteúdo de carbono.

17 Composição do Petróleo Contaminantes: Compostos sulfurados: O enxofre é o terceiro elemento mais abundante, e sua concentração média é de 0,65% em peso, com uma faixa apresentando valores entre 0,02 e 0,04%. Formas: sulfetos, polisulfetos, benzotiofenos,... Efeitos: responsável por emissões e corrosão

18 Composição do Petróleo Compostos nitrogenados: O petróleo contem em média 0,17% em peso de nitrogênio, com maior concentração nas frações pesadas. Formas: orgânica (totalidade) na forma de piridina, quinolinas, pirróis. Efeitos: aumentam a capacidade do óleo de reter a água em emulsão, provocam o envenenamento de catalisadores e escurecimento (degradação de derivados).

19 Composição do Petróleo Compostos oxigenados: De um modo geral, eles tendem a se concentrar nas frações mais pesadas e são responsáveis pela acidez e coloração, odor, formação de gomas e corrosividade das frações do petróleo. Forma: acido carboxílico, fenóis, cresóis, ésteres. Efeitos: acidez e corrosividade.

20 Composição do Petróleo Resinas e asfaltenos: São moléculas grandes, com alta relação carbono/hidrogênio e presença de enxofre, oxigênio e nitrogênio (de 6,9 a 7,3%). A estrutura básica é constituída de 3 a 10 ou mais anéis, geralmente aromáticos, em cada molécula. Resinas solúveis no petróleo, líquidos pesados ou sólidos pastosos voláteis. Asfalteno insolúveis no petróleo (disperso na forma coloidal), sólidos escuros e não-voláteis.

21 Composição do Petróleo Compostos metálicos: Apresentam-se de suas formas: sais orgânicos e compostos organometálicos complexos. Metais: ferro, zinco, cobre, chumbo, molibdênio, cobalto, arsênio, manganês, cromo, sódio, níquel e vanádio. Teor: 1 a ppm

22 Resumindo Composição do Petróleo

23 Classificação do Petróleo Classificação: Classe parafínica: - 75 % ou mais de parafinas; - Óleos leves, fluidos de alto ponto de fluidez; - Densidade inferior a 0,85; - Teor de resinas e asfaltenos menor que 10%; - Viscosidade baixa. Petróleo produzido no Nordeste Brasileiro

24 Classificação do Petróleo Classe parafínica-naftênica: % de parafinas e > 20% de naftênicos; - Teor de resinas e asfaltenos entre 5 e 15%; - Baixo teor de enxofre (menos de 1%); - Teor de naftênicos entre 25 e 40%; - Densidade e viscosidade maiores que os Parafínicos. Maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos

25 Classificação do Petróleo Classe naftênica: - 70 % de naftênicos; - Numero muito pequeno de óleos; - Baixo teor de enxofre; - Se originam de alteração bioquímica de óleos Parafínicos e parafínicos-naftênicos. Óleos da América do Sul, Rússia e do Mar do Norte

26 Classificação do Petróleo Classe aromática: - > 50% de hidrocarbonetos aromáticos; - Óleos pesados; - 10 a 30% de asfaltenos e resinas; - Teor de enxofre acima de 1% - Teor de monocromáticos baixo; - Teor de tiofenos e dibenzotiofenos elevado; - Densidade maior que 0,85. Óleos do Oriente Médio, África Ocidental, Venezuela, Califórnia, e Mediterrâneo.

27 Classificação do Petróleo Classe aromática-naftênica - > 35% de naftênicos - Oleos sofrem processo inicial debiodegradacão, no qual foram removidas as parafinas; - Podem conter mais de 25% de resinas e asfaltenos; - Teor de enxofre entre 0,4 e 1,0%. Oleos da Africa do Sul

28 Classificação do Petróleo Classe aromático-asfaltica - > 35% de asfaltenos e resinas; - Processo de biodegradacão avançado; - Oleos pesados e viscosos; - Teor de asfaltenos e resinas elevado; - Teor de enxofre varia de 1 a 9% em casos extremos. Oleos do Canada, Venezuela e Sul da França

29 Gás Natural

30 Gás Natural A expressão gás natural indica uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, de baixa massa molecular, encontrada em rochas porosas no subsolo. Gás Natural: metano (70 a 99%) etano, propano, butano, N 2, CO 2 (porcentagens entre 05 e 15%)

31 Gás Natural O gás natural é dividido em duas categorias: o associado e o nãoassociado. Associado: encontrado com o petróleo, podendo estar sob a forma de uma fina capa de gás ou dissolvido no líquido. Neste caso, a extração do gás é determinada basicamente pela extração da fase líquida (petróleo). Não-associado: encontrado em reservatórios nos quais a quantidade de petróleo é muito pequena ou até inexistente.

32 Origem e Formação do Petróleo

33 Origem e Formação de Petróleo O Petróleo é formado pelo processo decomposição de matéria orgânica, restos vegetais, algas, alguns tipos de plâncton e restos de animais marinhos - ocorrido durante centenas de milhões de anos da história geológica da Terra.

34 Origem e Formação de Petróleo Condições para formação de petróleo: Inicialmente deve haver a matéria orgânica adequada à geração do petróleo; O material orgânico deve ser preservado da ação de bactérias aeróbias; O material orgânico depositado não deve ser movimentado por longos períodos; A matéria orgânica em decomposição por bactérias anaeróbias deve sofrer a ação de temperatura e pressão por períodos longos.

35 Origem e Formação de Petróleo Estágios de Evolução da Matéria Orgânica Sedimentar: DIAGÊNESE: é o primeiro estágio de evolução da matéria orgânica. Engloba os processos biológicos, químicos e físicos que transformam os detritos orgânicos a partir de sua deposição no sedimento, sob condições brandas de temperatura e pressão. No final da diagênese, a matéria orgânica sedimentar se encontra sob a forma de querogênio e, em menor proporção, sob a forma de betume.

36 Origem e Formação de Petróleo CATAGÊNESE: corresponde ao estágio de evolução da matéria orgânica no qual o querogênio formado no processo diagenético sofre alterações térmicas causadas pelo aumento da temperatura devido ao soterramento progressivo do sedimento. Ocorre a geração de óleo e gás. METAGÊNESE: último estágio de evolução da matéria orgânica, só é alcançado a profundidade muito altas, sob valores extremos de temperatura e pressão. Nesta fase forma-se apenas metano e o querogênio residual é transformado em carbono grafítico.

37 Origem e Formação de Petróleo Querogênio Rocha Sedimentar. Rocha Sedimentar: constituída de minerais inorgânicos e matéria orgânica ( querogênio + betume). As diversas camadas das rochas sedimentares formam as bacias sedimentares. Essas bacias cobrem vasta área do território brasileiro, em terra e no mar.

38 Origem e Formação de Petróleo A existência de acumulação de petróleo depende das características e do arranjo de certos tipos de rochas sedimentares no subsolo. É preciso que existam rochas geradoras que contenham a matériaprima que se transforma em petróleo e rochas-reservatórios, e rochas reservatórios que armazenam o petróleo. A ausência de qualquer um desses elementos impossibilita a existência de uma acumulação petrolífera. A existência de uma bacia sedimentar não garante a presença de jazidas de petróleo.

39 Origem e Formação de Petróleo Rocha Geradora X Rocha Reservatório Rocha Geradora: composta por folhelhos escuros, calcários, siltitos e arenitos finos. Rocha Reservatório: Arenitos, calcários, coquinas e rochas ígneas e metamórficas quando fraturadas

40 Origem e Formação de Petróleo Rocha Geradora: pouco porosa e pouco permeável. Exemplo: Folhelhos. Rocha Reservatório: rocha porosa e permeável, permite a acumulação de petróleo. Exemplos: Arenito Rocha Capeadora (ou seladora): rocha de baixa permeabilidade, que paralisa o movimento de petróleo. Exemplo: Folhelhos

41 Origem e Formação de Petróleo Migração de Petróleo Rocha Geradora Rocha Reservatório

42 Origem e Formação de Petróleo Migração Primária e secundária Migração Primária: deslocamento de petróleo dentro da rocha geradora até sua expulsão para as rochas reservatório adjacente ( este movimento pode ser tanto para cima como para baixo). Um dos possíveis mecanismos: Devido ao aumento na pressão interna da rocha, ocorre a abertura de micro-fraturas existentes nas rochas e através delas os hidrocarbonetos escapam, no sentido de aliviar a pressão..

43 Origem e Formação de Petróleo Fatores responsáveis pelo aumento da pressão interna: Expansão térmica da água presente nos poros, devido ao aumento de temperatura causado pela profundidade. Aumento de volume causado pela transformação da matéria orgânica em hidrocarbonetos líquidos e gasosos.

44 Origem e Formação de Petróleo Migração Secundária: deslocamento de petróleo depois de sua expulsão da rocha geradora, através dos poros das rochas carreadoras permeáveis, até ficar retido ( e se acumular) em um reservatório.

45 Origem e Formação de Petróleo Mecanismo simplificado: Uma vez na rocha carreadora, os hidrocarbonetos inicialmente flutuam até atingir a posição mais alta da rocha carreadora (permeável e porosa), ou seja, até o limite desta com uma rocha menos permeável. Isso ocorre porque os poros das rochas sedimentares na subsuperfície estão preenchidos pela água, ou seja, os movimentos do petróleo na rocha carreadora são feitos através de poros que contêm água; como os hidrocarbonetos são menos densos que a água que os circunda, eles se posicionam na parte de cima da estrutura. O deslocamento do petróleo continua então a se fazer na direção da superfície, no sentido de um gradiente decrescente de pressão. Este deslocamento termina quando o petróleo encontra uma trapa (armadilha) que não permite mais o seu fluxo e, desta forma, ele se acumula.

46 Etapas da Indústria de Petróleo Pesquisa; Exploração; Perfuração; Completação; Produção.

47 Pesquisa (Prospecção de Petróleo)

48 Atividades de Pesquisa As principais atividades de pesquisa das Indústrias Petrolíferas são: Racionalizar e aperfeiçoar os trabalhos de exploração, lavra, industrialização, transporte e distribuição de Petróleo, seus derivados, gases naturais e raros, xisto e seus derivados; Diminuir o dispêndio cambial da indústria brasileira de Petróleo e petroquímica, possibilitando a substituição de matérias- primas importadas e dos serviços técnicos contratados no exterior por equivalentes nacionais;

49 Atividades de Pesquisa Contribuir para a criação e o desenvolvimento de novos processos, produtos, equipamentos e métodos de interesse da indústria do Petróleo e petroquímica adequados às condições brasileiras; Incentivar a inovação e o aperfeiçoamento dos métodos de expansão e organização do conhecimento científico e tecnológico.

50 Atividades de Pesquisa O desenvolvimento de um campo, ou seja, sua preparação para produzir, só ocorre se for constatada a viabilidade técnicoeconômica da descoberta, verificando- se se o volume de Petróleo recuperável justifica os altos investimentos necessários à montagem de uma infra-estrutura para produção comercial.

51 Reservas É a quantidade de petróleo que pode ser considerada comercialmente recuperável de acumulações conhecidas, em uma determinada data. Por que calcular reservas? O volume de reservas de hidrocarbonetos é um indicador de peso da capacidade de sua indústria petrolífera, de um país.

52 Dimensionamento de Reservas Dimensionamento das reservas. Determinam- se, primeiro, as quantidades de óleo e Gás existentes na jazida ( volume original provado), por meio do reconhecimento de fatores como: sua extensão, espessura das camadas saturadas com óleo ou Gás, quantidade de água associada, percentagem de Gás dissolvido no óleo, porosidade da rocha, pressão, temperatura.

53 Dimensionamento de Reservas A seguir, é calculado o volume de hidrocarbonetos que pode ser recuperado, multiplicando- se o volume original provado por um fator de recuperação. As reservas são reavaliadas anualmente, e seu volume oscila em função de novas descobertas, das quantidades de Petróleo extraídas a cada ano e dos avanços técnicos que permitem elevar o fator de recuperação dos fluidos existentes no interior da rochareservatório.

54 Classificação de Reservas As reservas se classificam em provadas, prováveis e possíveis. Reservas Provadas: pode ser estimada com razoável certeza de ser recuperável comercialmente. Reservas Prováveis: há um maior risco na sua recuperação, em relação a reserva provável. Reserva Possíveis: há um risco maior na sua recuperação, em relação a reserva provável.

55 Classificação de Reservas Reservas Provadas: Se métodos probabilísticos são utilizados, deverá haver no mínimo 90% de probabilidade de que a quantidade a ser recuperada seja igual ou superior ao estimado. Reservas Prováveis: No caso de se utilizar uma abordagem probabilística, deve-se considerar a probabilidade de ser igual ou maior que 50% (P50) para a soma dos volumes provados e prováveis. Reservas Possíveis: No caso de se utilizar uma abordagem probabilística, deve-se considerar uma probabilidade de ser igual ou maior que 10% (P10) para a soma dos volumes provados, prováveis e possíveis.

56 Tempo de Vida O tempo de vida útil de um campo de Petróleo é de cerca de 3 0 anos. Nas operações de produção, o que se procura é extrair o Petróleo da maneira mais racional possível, para que este período não se reduza. Retiram- se, em média, apenas 25% ( fator de recuperação). Portanto, 75% do Petróleo ficam retidos, esperando que surjam novas técnicas, capazes de aumentar a eficiência dos meios de extração.

57 Tempo de Vida O fator de recuperação varia segundo a natureza dos reservatórios ( porosidade das rochas) e as características do Petróleo (maior ou menor viscosidade). Pode- se aumentar o fator de recuperação com técnicas especiais, chamadas recuperação secundária e terciária. Elas consistem na injeção de água, Gás, vapor ou substâncias especiais no interior do reservatório, para estimular a saída do Petróleo. Utiliza- se também o método de combustão in situ, que provoca uma espécie de incêndio controlado nas profundezas do reservatório, conseguindo- se, assim, maior fluidez do oleo.

58 Exploração

59 Exploração O ponto de partida na busca do Petróleo é a EXPLORAÇÃO ou PROSPECÇÃO, que realiza os estudos preliminares para a localização de uma jazida. A moderna exploração do Petróleo utiliza um grande conjunto de métodos de investigação na procura das áreas onde essas condições básicas possam existir.

60 Exploração Os diversos estágios da pesquisa petrolífera orientam- se pelos fundamentos de duas ciências: Geologia: estuda a origem, constituição e os diversos fenômenos que atuam por bilhões de anos na modificação da Terra; Geofísica: estuda os fenômenos puramente físicos do planeta

61 Exploração Geologia A geologia de superfície analisa as características das rochas na superfície e pode ajudar a prever seu comportamento a grandes profundidades. Geofísica Os métodos geofísicos, por sua vez, tentam, através de sofisticados instrumentos, fazer uma espécie de radiografia" do subsolo, que traz valiosos dados e permite selecionar uma área que reúna condições favoráveis à existência de um campo petrolífero.

62 Exploração Métodos Geológicos: Geologia de superfície; Aerofotogrametria e fotogeologia; Geologia de subsuperfície; Métodos Potenciais: Gravimetria; Magnetometria; Métodos Sísmicos

63 Exploração Um dos métodos mais utilizados é o da Sísmica. Compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam à superfície, sendo captadas por instrumentos que registram determinadas informações de interesse do Geofísico.

64 Exploração Especialistas analisam o grande volume de informações gerado pelas etapas iniciais da pesquisa e a partir daí obtêm um razoável conhecimento sobre a espessura, constituição, profundidade e comportamento das camadas de rochas existentes numa bacia sedimentar, o que permite a escolha dos melhores locais para a perfuração. Tudo isso pode, no máximo, sugerir que certa área tem ou não possibilidades de conter Petróleo, mas jamais garantir a sua presença. Esta somente será confirmada pela perfuração dos poços.

65 Perfuração

66 Perfuração Segunda fase na busca do petróleo; Ocorre em locais previamente determinados pelas pesquisas Geológicas e Geofísicas; Comprovada a existência de petróleo, outros poços são perfurados para se avaliar a extensão da jazida; O número de poços perfurados forma um Campo de Petróleo;

67 Perfuração Primeiro poço marítimo perfurado pela Petrobrás 1968 Espírito Santos; Segundo 1968 Sergipe Campo de Guaricema; 1974 Bacia de Campos; A perfuração nem sempre revela a presença de Petróleo no subsolo; Mais de 80% dos poços pioneiros não resultam em descobertas aproveitáveis; Quando um poço não revela a presença de petróleo, é tamponado e abandonado.

68 Perfuração Desde o momento em que a perfuração é iniciada, o trabalho se processa sem interrupção e só termina quando atinge os objetivos predeterminados. O objetivo de um poço, em termos de perfuração é traduzido na profundidade programada: 800, 2.000, metros. Os poços iniciais são chamados pioneiro e tem por objetivo testar área ainda não produtoras. Caso se realize uma descoberta com o pioneiro, são perfurados outros poços para estabelecer os limites do campo poços de delimitação ou extensão.

69 Perfuração Todos eles são, em conjunto, classificados como exploratório. Se for confirmada a existência de área com volume comercialmente aproveitável de óleo, são perfurados os poços de desenvolvimento, através dos quais o campo é posto em produção. Em muitos casos, os poços pioneiros e os de delimitação também são aproveitados para produzir.

70 Completação

71 Completação Quando um poço é produtor, inicia-se o estágio de completação: uma tubulação de aço, chamada coluna de revestimento, é introduzida no poço. Em torno dela é colocada uma camada de cimento, para impedir a penetração de fluidos indesejáveis e desmoronamento de suas paredes. A operação é o seguinte é o canhoneio: um canhão especial desce pelo interior do revestimento e, acionado da superfície, provoca perfurações no aço e no cimento, abrindo furos nas zonas portadoras de óleo ou gás e permitindo o escoamento desses fluidos para o interior do poço.

72 Completação Outra tubulação, de menor diâmetro (coluna de produção), é introduzida no poço para conduzir os fluidos até a superfície. Instala-se na boca do poço um conjunto de válvulas conhecido como árvore-natal, para controlar a produção.

73 Produção

74 Produção Revelando-se comercial, começa-se a fase de produção naquele Campo. Nesta fase, o óleo pode vir à superfície espontaneamente, impelido pela pressão interna dos gases. Neste casos temos os poços surgentes.

75 Produção Ao sair do poço, o Petróleo não vem só. Embora existam poços que só produzem Gás, grande parte deles produz, ao mesmo tempo, Gás, Petróleo e água salgada. Isto prova que o óleo se concentra no subsolo, entre uma capa de Gás e camadas de água na parte inferior. Depois de eliminada a água, em separadores, o Petróleo é armazenado e segue para as refinarias ou terminais.

76 Produção O Petróleo e o Gás descobertos não são totalmente produzidos. Boa parte deles fica em disponibilidade para futuras produções, em determinado momento. São chamadas Reservas de Petróleo e de Gás. Dos campos de produção, seja em terra ou mar, o Petróleo e o Gás seguem para o parque de armazenamento, onde ficam estocados. Este parque é uma grande área na qual se encontram instalados diversos tanques que se interligam por meio de tubulações.

77 Produção A produção de Petróleo bruto no oceano ( offshore) é armazenada nas plataformas, havendo diversos tipos de armazenamento, para abastecer os petroleiros que conduzirão o Petróleo às refinarias, ou também por meio de oleodutos submarinos, que conduzem o Petróleo para terra firme, quando reúnem a produção de várias plataformas. A produção em terra firme é armazenada em tanques de superfície, para depois ser enviada para a refinaria, por pipeline, caminhão tanque ou navio tanque.

78 Produção Refino O refino é constituído por uma série de operações de beneficiamento às quais o Petróleo bruto é submetido para a obtenção de produtos específicos. Refinar Petróleo, por tanto, é separar as frações desejadas, processá-las e transformá-las em produtos vendáveis.

79 Transporte

80 Transporte Os dutos são um dos principais meios de transporte utilizado na industria petrolífera. Os dutos são classificados em oleodutos ( transpor te de líquidos), gasodutos ( transporte de gases), terrestres (construídos em terra) ou submarinos ( construídos no fundo do mar ). Outras modalidades de transpor te, como o rodoviário e o ferroviário, são ocasionalmente empregados para a transferência de Petróleo e derivados.

81 Transporte As operações de carga e descarga dos navios são feitas em terminais marítimos, que dispõem de facilidades para atracação e sistemas de tubulações e bombas para a transferência da carga transportada, bem como de tanques para seu armazenamento. Dos campos de produção terrestres e marítimos o Petróleo é transportado por oleodutos para as refinarias. Quando importado, ele é descarregado nos terminais marítimos e transferido para as refinarias, também através de oleodutos.

82 Transporte Depois de processado nas refinarias, seus derivados são transportados para os grandes centros consumidores e para os terminais marítimos, onde são embarcados para distribuição em todo o País.

83 Termos Utilizados na Indústria de Petróleo

84 Termos UPSTREAM Exploração e produção de Petróleo e Gás Natural. DOWNSTREAM Refino de Petróleo, processamento de Gás Natural, termelétricas, engenharia e montagem industrial, construção civil, máquinas e equipamentos, oleodutos e gasodutos, postos de distribuição e recarga de Gás, etc. ON SHORE Operações em terra. OFF SHORE Operações no mar.

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