Biografia e contexto histórico de. António de Oliveira Salazar
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- Cláudio Madureira Amado
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1 Biografia e contexto histórico de António de Oliveira Salazar 04/01/2012
2 Introdução - Este é um trabalho no qual pretendo, através da utilização de fontes como a Internet, livros, vídeos, documentários e opiniões e relatos de quem conheceu a política de Salazar, demonstrar quem foi, o que fez e como marcou Portugal. - Embora quase todos saibamos quem foi António de Oliveira Salazar, não temos noção do que fez na íntegra enquanto político, ou como assinalou tanto uma geração. - Há relatos que revelam ódio pelo ditador, outros que deixam claro que era ele quem estava certo, e numa época de crise como a que nos encontramos, há muitos que dizem que com Salazar não seria assim. - Amado ou odiado, foi um político que deixou marcas irremediáveis no nosso país, e por isto, considero importante dedicar empenho neste trabalho ao homem enquanto político que foi.
3 Introdução - Para Salazar o país é «esta pequena casa portuguesa». Tão pequena que no fim da década ele se permite, além de presidir ao Governo, tomar conta de três pastas estratégicas: as Finanças (que nunca largara), a Guerra e os Negócios Estrangeiros. Ninguém lhe critica a acumulação de poder. Ele está no auge da reputação. (VIEIRA, JOAQUIM; 1999: 73, em PORTUGAL SÉCULO XX, CRÓNICA EM IMAGENS )
4 Biografia de Salazar - António de Oliveira Salazar nasceu em Vimieiro, Santa Comba Dão, no dia 28 de abril de Foi um político nacionalista português e também professor catedrático da Universidade de Coimbra, onde já havia estudado. - No ano de 1900, depois de completar os seus estudos na escola primária, António Salazar entrou no seminário de Viseu. - Em 1908, no seu último ano lectivo no seminário, teve finalmente contacto com toda a agitação que reinava em Viseu. - Licenciado em Direito, na Universidade de Coimbra, na qual viria a ser professor catedrático, foi-lhe concebido o grau de Doutor. - Era conhecido por um homem sério, austero, conservador e católico.
5 Biografia de Salazar - Iniciou a vida política com o seu cargo como Ministro das Finanças em 1928, depois de uma revolução, permanecendo neste até 1932: Com Carmona em Belém, é nomeado em Abril de 1928 um novo primeiro-ministro, o general José Vicente de Freitas, que deixa vaga a pasta das Finanças para ser persuadido e ocupá-la o professor de Coimbra, visto como o único com mérito para o lugar. Após 10 dias de hesitação, ( ), Salazar, na véspera do seu 39º aniversário, toma posse com amplos poderes, incluindo o direito de veto sobre qualquer aumento das despesas dos outros ministérios. É o seu principio máximo: «produzir e poupar». «Sei muito bom o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses» ( ) (VIEIRA, JOAQUIM; 1999: 206, em PORTUGAL SÉCULO XX, CRÓNICA EM IMAGENS ).
6 Biografia de Salazar - Graves agitações verificadas nos anos 20/30 nos países da Europa Ocidental levaram Salazar a adoptar severas medidas repressivas contra os que discordavam da orientação do Estado Novo. - A partir do ano de 1931, foi fundador e chefe da União Nacional, e foi também o fundador e principal mentor do Estado Novo, substituindo a Ditadura Militar. - Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de protecionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e colónias, que tiveram grande impacto, principalmente até aos anos 70.
7 Biografia de Salazar - Entre 1932 e 1968 dirigiu os destinos de Portugal, com o cargo de Primeiro-Ministro. - Executou o cargo de Presidente interino da República, no ano de No ano de 1967, o Papa Paulo VI esteve em Fátima, a 13 de Maio, e Salazar não o cumprimentou com satisfação, devido à viagem do chefe da Igreja à Índia. - Em 1968, depois de sempre se ter dedicado a Portugal, António de Oliveira Salazar teve doenças do foro neurológico. Um dia, após cair de uma cadeira, ficou com hematomas cerebrais que se foram agravando ao longo do tempo, acabando por falecer, então, a 27 de julho de 1970, em Lisboa. - Quando morreu, deixou no Estado 900 toneladas de ouro.
8 - Salazar formou-se durante um período de Guerra Mundial, que agravou a situação de Portugal, levando à ideia de que só uma ditadura poderia salvar o país. - Na juventude escreveu contra Bernardino Machado, Ministro da Justiça, participou em vários confrontos entre os estudantes e os Governos da República, e formou algumas teorias sólidas, católicas e conservadoras sobre o Estado, a família, a má imprensa, à Igreja. - Desde a infância que era excelente aluno, e após terminar o curso de Direito, Salazar concentra-se no ingresso à docência e deixa de lado as questões políticas.
9 - Em 1918 inicia a sua atividade como professor de Ciências Económicas da Faculdade de Direito de Coimbra. - Nos seus escritos e conferências defende que a República e o Cristianismo são perfeitamente compatíveis. - O seu ingresso na política faz-se através do Centro Académico da Democracia Cristã (CADC) de Coimbra. - O primeiro marco significativo da carreira política de António Salazar (que viria a revelar-se muito mais longa do que o esperado) é a sua eleição como deputado católico para o Parlamento republicano, no ano de É em 28 de maio de 1926 que se dá o golpe fundador da Ditadura Militar, que substitui a Primeira República. Este golpe foi liderado por Gomes da Costa.
10 - Salazar aceita colaborar com Sinel Cordes, Ministro das Finanças, na elaboração das bases da revisão fiscal e um ano mais tarde apresenta-lhe um conjunto de projetos de reforma, mas o ministro não lhes dá seguimento. Era, então, a rutura. - Oliveira de Salazar cobre as páginas do jornal Novidades com críticas à política de Sinel Cordes. - Este último procurava desesperadamente a solução para a crise financeira do país através da obtenção de um empréstimo junto da Sociedade das Nações. - Após o arrastamento das negociações, em 1928, estas falham completamente, porque as condições impostas pelos credores não são aceitáveis para a Ditadura Militar, que está assim, sem finanças e perto do colapso.
11 - Salazar, com sólida reputação de técnico conceituado, tem a solução para a crise financeira do país: o Equilíbrio Orçamental. - Porém, a aquisição deste equilíbrio é somente um primeiro passo: segundo a doutrina de Salazar, deve seguir-se-lhe o equilíbrio económico, depois o social e, só então, o político. - Salazar é novamente convidado a integrar o Governo, mas, desta vez, impõe condições: por um lado, e como técnico de Finanças, exige o exame de todas as iniciativas que impliquem receitas e despesas; por outro, como católico conservador, exige que o Estado se comprometa a não alterar a situação da Igreja com novos agravos. - Estas condições foram aceites, e a partir de então Salazar coordena de facto todos os ministérios a partir das Finanças. Toma posse a 27 de abril de 1928, como Ministro das Finanças.
12 - No discurso de tomada de posse (28 de abril de 1928) Salazar profere a mais famosa frase da sua carreira enquanto político: "Sei o que quero e para onde vou". E sabia-o: a "ditadura" financeira era o primeiro passo para a reforma corporativa e autoritária do Estado. - Entre o Ministério das Finanças e a institucionalização do Estado Novo decorreram seis anos ( ). Foi quando Salazar concentrou e afinou as direitas portuguesas numa só direita, e assim, mantem-se no poder. - O equilíbrio orçamental foi alcançado no ano seguinte.
13 - O novo regime orçamental previa ainda parcelas para investimento, possibilitando o lançamento de um programa de obras públicas e intervir num mundo empresarial que, de tantas crises, havia sido quebrado. - Salazar tornou-se, deste modo, um ministro imprescindível em qualquer ministério. - O mérito alcançado junto do Presidente da República, Óscar Carmona, conferem ao político muito poder quanto à sobrevivência dos ministérios e nomeação dos ministros. Salazar usa este facto para com homens da sua confiança rodear amigos de Coimbra, e tentar eliminar os partidários do Parlamentarismo, apoiando-se na Igreja Católica.
14 - Enfim, Salazar é declarado como Presidente do Conselho a 5 de julho de A sua ação política confunde-se, a partir desta data, com o próprio regime. - A 19 de março de 1933, uma nova Constituição é aprovada e nos cinco meses seguintes Salazar controla as principais instituições do Estado Novo. - Cria, rapidamente, a 29 de agosto do mesmo ano, a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), regulamenta o exercício da liberdade de associação e manifestação, reorganiza a censura e lança um grande e definitivo ataque à liberdade sindical. - Depois de vencer todas as oposições, Salazar convoca o I Congresso da União Nacional (partido único criado em 1930) que consagra a frente política das direitas portuguesas sob a sua liderança.
15 - Em 1935 é aprovada uma alteração à Constituição que impede os deputados de apresentar propostas de lei que implicassem o aumento das despesas ou diminuição das receitas, cortando consideravelmente o papel do Parlamento, aumentando o do poder do executivo, e portanto o seu poder pessoal, transformando o regime na ditadura pessoal de Salazar. - A partir de 1936, preside ao Conselho de Ministros, detém as pastas das Finanças, da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, e ocupa-se de todos os pequenos detalhes da Administração. - O político continua os seus objectivos: crescente intervenção do Estado na economia e enquadramento corporativo das principais atividades, isto, enquanto a censura e a polícia política garantem a estabilidade e não permitem qualquer oposição.
16 - A Guerra Civil de 1936 em Espanha foi o primeiro grande desafio do regime. - O comunismo era a grande heresia, o maior inimigo, e Salazar vai apoiar a revolta de Franco. - Esta Guerra Civil em Espanha vai ter reflexos diretos na política portuguesa: : os marinheiros ligados à Organização Revolucionária da Armada e ao PCP revoltam-se, procurando levar os seus navios para Espanha, para apoiar os republicanos, foram então severamente reprimidos : verificam-se vários atentados à bomba contra os ministérios e instalações ligados à ajuda ao exército franquista, e dá-se o atentado à bomba contra a vida do ditador, a 4 de julho, mas sem consequências.
17 - Salazar consente, então, a constituição da Legião Portuguesa (milícia civil) e da Mocidade Portuguesa (destinada aos estudantes e com carácter obrigatório), fundada a 19 de maio de Entre 1936 e 1939 regista-se o pico das prisões políticas, sendo em 1936 aberto o campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde. - A vitória das tropas do general Franco em 1939 foi também uma vitória do Governo português; mas, na hora do triunfo, a única coisa que Salazar pedira a Espanha foi o reconhecimento da soberania portuguesa, ameaçada pelos propósitos anexistas de alguns círculos do próprio regime franquista. - Salazar lança, então, o projeto de comemoração da dupla nacionalidade ( ), tendo como ponto culminante a Grande Exposição do Mundo Português, que seria o símbolo do período áureo do regime, que era "uma ilha de paz num mundo em guerra".
18 - Com o início da Segunda Guerra Mundial (1-3 de setembro de 1939, invasão da Polónia pelo III Reich), Salazar concentra em si mais do que nunca todas as decisões sobre o que é minimamente importante. - A nível externo, gere habilmente a neutralidade portuguesa, declarada desde Mas internamente depara-se com graves problemas. - Entre 1940 e 1944 começam a faltar os Géneros de primeira necessidade, a inflação dispara, gerando a fome. Salazar, com algum atraso, decreta medidas de racionamento, em 1943, e fixa os preços, expondo os Monopolizadores à vergonha pública. - Estalam movimentos grevistas, reprimidos pela polícia política e pelo Exército, estando controlada a situação em 1944.
19 - Em 1949, a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República dá novo alento às oposições, mas o candidato acaba por desistir, e Carmona assegura a sua permanência na presidência. - A 4 de abril de 1949, Portugal subescreve o pacto do Atlântico, originando a NATO. - A "guerra fria" entre a União Soviética e os países de Leste e o Ocidente vai colocar em primeiro plano o combate ao comunismo, passando a problema secundário o facto de o país ser uma democracia ou uma ditadura. - Com as oposições enfraquecidas a glória de Salazar está novamente restaurada. A década de 50 é caracterizada pelos grandes "Planos de Fomento. São construídas estradas, pontes, portos, barragens hidroelétricas, a par de liceus e dos grandes hospitais-escola de Santa Maria, em Lisboa, e de São João, no Porto.
20 - A segunda grande crise do regime surgiu cerca de dez anos depois, com a candidatura do general Humberto Delgado à Presidência da República. - O Governo tinha entretanto ao seu dispor vários expedientes: as listas de voto do candidato oficial e de Humberto Delgado eram distintas e de papéis ligeiramente diferentes; os cadernos eleitorais não puderam ser verificados; a contagem dos votos não era fiscalizada. - A 10 de maio de 1958, Humberto Delgado anuncia que despedirá Salazar. - O candidato do regime, almirante Américo Thomaz, é eleito. Humberto Delgado é severamente punido e obrigado a exilar-se. - Salazar, tendo-se sentido ameaçado, revê a Constituição (1959) e a eleição presidencial passará a ser feita através de um colégio eleitoral, com o que de certa forma confessa a sua derrota.
21 - Nos inícios dos anos 60 a oposição organizada está exilada. - Em 1961 Salazar terá que enfrentar, na frente interna, o golpe palaciano conduzido pelo general Botelho Moniz, ministro da Defesa: o navio Santa Maria é tomado por um grupo armado, que nele havia entrado como sendo de passageiros, desviado do seu rumo e levado para o Brasil, onde os assaltantes recebem o estatuto de refugiados políticos, e o assalto ao Quartel de Beja por um grupo de civis, que assim tentavam criar um foco insurrecional. - Mas o pior ocorre em África: em fevereiro é atacada a Cadeia de Luanda pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e no mês seguinte milhares de colonos do Norte de Angola são chacinados pela União dos Povos de Angola (UPA). Era o início de uma longa e difícil guerra de guerrilhas, que nos anos seguintes se estendeu a Moçambique e à Guiné.
22 - Quase sozinho, já que as nações comunistas, as asiáticas e as africanas apoiavam ativamente os movimentos de guerrilha, e os aliados tradicionais de Portugal, a Espanha, a Inglaterra, o Brasil e a própria Santa Sé se abstinham ou tomavam posições equívocas, Salazar proclama a necessidade de "aguentar", pois estávamos "orgulhosamente sós". - Assim ultrapassada a casa dos 70 anos, Salazar parecia ter-se esquecido da forma como havia chegado ao poder: congregando vontades e apoios. - O povo português, habituado a obedecer, iria acompanhá-lo e "aguentar", cada vez com menos convicção - embora algumas vezes ainda brilhasse a antiga estrela do regime, como sucedeu em 1966 com a inauguração da ponte sobre o Tejo.
23 - O regime sobrevive com um Salazar cansado, que sente a ingratidão do seu povo, e cuja longa carreira política irá acabar bruscamente com a queda de uma cadeira (versão então propalada na altura) em agosto de 1968, sendo operado a 7 de setembro do mesmo ano, pondo fim a 40 anos de poder autocrático. - Américo Thomaz, chama, então, ao governo Marcello Caetano, que dará início a um novo período do regime. Salazar sobrevirá ainda dois anos à sua morte política, mas ninguém terá tido coragem de lhe dizer que já não chefiava o Governo. Morreu assim iludido, um homem que tendo derrubado muitos caiu sozinho. - Quando faleceu, a 27 de julho de 1970, pobre, como havia nascido, deixou nos cofres do Estado 900 toneladas em ouro.
24 Antes e depois de Salazar - Quatro anos após a morte de António de Oliveira Salazar, deu-se a chamada Revolução dos Cravos. - Esta revolução refere-se a um período da história de Portugal resultante de um golpe de Estado militar, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático. - Este golpe, foi conduzido por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais intermédios da hierarquia militar que tinham participado na Guerra Colonial.
25 Antes e depois de Salazar - Este foi um movimento que, até aos dias de hoje, deixou uma pesada marca para os portugueses, pelo fim da ditadura. - Este golpe de estado militar derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, com Salazar, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante a revolta das forças armadas. - Desta forma, é diretamente associada a Salazar. Fala-se até de um antes e depois de Salazar, comparando os tempos de ditadura do líder político, com os tempos após 25 de abril de 1974, embora tenham decorrido quatro anos após a morte de Oliveira de Salazar até à Revolução.
26 Factos sobre António de Oliveira Salazar - O povo português sabe quem foi o que mudou Salazar. Há factos sobre este político que deixam claro o seu valor e a sua dedicação constante a Portugal. - No tempo de Salazar, em Portugal, quase não havia crimes; - Apoiou sempre tudo o que era português, até mesmo cinema ou o desporto; - Abdicou de ter uma família para se dedicar inteiramente ao seu país; - Livrou Portugal da II Guerra Mundial; - Apoiou a educação, melhores condições de vida, criou tudo para que o povo tivesse uma vida melhor; - Para muitos, foi um grande português, um grande homem e um grande político. O pai dos pobres.
27 Conclusão - Concluído este trabalho há um facto que marca este estudo, para mim, enquanto pessoa e estudante: após toda a pesquisa que efectuei, a curiosidade de conhecer Salazar enquanto político e de viver nesse tempo instalou-se em mim. - Muitas são as críticas feitas ao político, é certo, mas também um grande mérito lhe é atribuído pelo que fez. - É inegável que fez muito por Portugal, e que conquistou muito boas coisas para o país. 900 toneladas de ouro foram deixadas no Estado após a sua morte, e este é um dos factos que leva a que muitas pessoas sintam tanta falta do político, principalmente nesta altura de crise. - Contribui para a política em Portugal, e fez história no nosso país.
28 Conclusão - Embora muitos falem de Salazar como sendo quase um monstro, não é esta a verdade. O certo é que após a morte do ditador, a liberdade que o povo ganhou foi muita, o que não se revela bom em todos os casos. O excesso de ditadura levou a que, hoje em dia, e provavelmente para sempre, António de Oliveira Salazar seja visto como mau homem. - Após a conclusão deste trabalho de pesquisa, e depois de ter ouvido relatos de algumas pessoas do tempo de Salazar, compreendo que, afinal, havia no político um bom homem. Dedicado a Portugal, à sua nação, morreu com certeza de que deixava o nosso país em bom estado. E por isso, é de valorizar.
29 Bibliografia PORTUGAL SÉCULO XX, CRÓNICA EM IMAGENS , Joaquim Vieira - PORTUGAL SÉCULO XX, CRÓNICA EM IMAGENS , Joaquim Vieira
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