Ciência Política - I. O Iluminismo a Teoria do Contrato Social e as origens da desigualdade entre os homens em Jean Jacques Rousseau

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1 Ciência Política - I O Iluminismo a Teoria do Contrato Social e as origens da desigualdade entre os homens em Jean Jacques Rousseau

2 Nasceu em : (Genebra, 28 de Junho de 1712 Ermenonville, 2 de Julho de 1778) Filósofo genebrino, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Grande MARCA do do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo. Jean-Jacques Rousseau

3 Como Surge o Iluminismo O pensamento ocidental antes tão marcado pelo misticismo religioso, conheceu a partir do século XVIII uma nova possibilidade de construção sustentada no racionalismo. O mundo físico e seus fenômenos deixavam de ser justificados pela religião e passavam a ser explicados pela razão. O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender natureza e a sociedade e significou uma transformação profunda na forma de pensar, pois rompeu com a maneira como as pessoas pensavam antes.

4 Burguesia e Iluminismo Ao criticar o Antigo Regime a burguesia foi desenvolvendo sua própria ideologia, baseandose nos argumentos: o Estado só é verdadeiramente poderoso se for rico; para enriquecer, ele precisa expandir as atividades capitalistas; para expandir as atividades capitalistas é preciso dar liberdade e poder à burguesia.

5 As luzes da razão O ser humano torna-se produtor do conhecimento. Pressuposto básico do Iluminismo era a razão, Objetivo, encontrar a verdade. Para os Iluministas o conhecimento somente podia ser considerado verdadeiro quando fosse evidente para a razão e para os sentidos.

6 A enciclopédia que iluminava. A enciclopédia abordava todos os assuntos e divulgava as ideias filosóficas e políticas do Iluminismo.

7 As luzes da razão Esclarecer é Educar. Os homens são produtos da educação e da sociedade em que vivem. O império da ciência. A ciência adquiriu o gigantesco poder de explicar o funcionamento do universo.

8 O que o Iluminismo defendia A igualdade jurídica; Tolerância religiosa ou filosófica; Liberdade pessoal e social; Direito a propriedade privada; Defesa do contrato como mediador das relações sociais.

9 O que o Iluminismo combatia O absolutismo monárquico; O mercantilismo A intervenção do Estado na vida econômica; A tese do direito divino dos reis; A participação da igreja na vida pública.

10 Os pensadores iluministas Teorias para a sociedade liberal Montesquieu: A teoria da separação dos três poderes, do Estado em legislativo, executivo e judiciário.

11 Os pensadores iluministas Voltaire: A crítica a igreja e a liberdade de pensamento. Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.

12 Os pensadores iluministas Teorias para a sociedade liberal Diderot e D Alembert: Organizadores da enciclopédia, que pretendia reunir os principais conhecimentos da época.

13 Os pensadores iluministas Rousseau: A teoria do bom selvagem e do contrato social.

14 Os pensadores iluministas John Locke O Estado deveria ser organizado a partir de um consenso. (acordo entre os cidadãos).

15 Os pensadores iluministas Teorias para a economia na escola fisiocrata: François Quesnay Pregava a implantação de um capitalismo agrário, baseado no aumento de produção agrícola. Os "fisiocratas" marcam o início da separação da "economia política" da antiga "política econômica, que era apenas um capítulo da "arte de governar". Os fisiocratas foram não só uma escola de pensamento econômico mas também uma escola de ação política.

16 Os pensadores iluministas Teorias para a economia Na escola do liberalismo econômico: Adam Smith: A economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado (Laissez-faire).

17 Despotismo Esclarecido Os governantes absolutistas de alguns países europeus adotaram certos princípios do Iluminismo, promovendo em seus Estados uma série de reformas nos campos social e econômico. Esses governantes ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos. Déspotas esclarecidos de modo geral, a palavra déspota refere-se a ditador, mas em nosso estudo ela designa o monarca absolutista. E, por mostrarem-se receptivos a certos princípios do Iluminismo, ficaram conhecidos através dessa expressão.

18 As ideias Iluministas no Brasil Os pressupostos das luzes estiveram presentes em inúmeras revoluções ocorridas a partir da segunda metade do século XVIII. Essas ideias varreram quase o mundo todo, levando as pessoas a se organizarem para derrubar a sociedade de privilégios que marcou o Estado moderno. Nas colônias americanas, o ideário iluminista estimulou as lutas de independência. No Brasil as conjurações Mineira (1789) e Baiana (1798) foram fortemente influenciadas pelo Iluminismo.

19 Um dos grandes vultos da história nacional tem por nome Joaquim José da Silva Xavier ( ) e é conhecido popularmente como Tiradentes. Líder da Inconfidência Mineira movimento pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa ele se tornou o primeiro mártir da Independência e da República brasileira. Fundamentado nos ideais iluministas, nutriu o sonho de ver sua nação livre das algemas que a aprisionavam. Seu esforço merece ser lembrado. As ideias Iluministas no Brasil

20 Da servidão à liberdade Temas centrais da filosofia política rousseauniana O contrato social. O surgimento da propriedade privada. A passagem do estado de natureza para o estado civil. Liberdade natural e liberdade civil. Exercício de soberania Distinção entre governo e soberano.

21 Obras políticas Discurso sobre as ciências e as artes: afirma que a corrupção do homem natural ocorre por causa do surgimento das ciências e das artes [primárias], geradoras do progresso.

22 Continuação Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade dentre os homens: esta obra faz uma análise hipotética da história da humanidade - mas não se baseia em fatos, pois estes são objetos de estudo da história. Assim, afirma Rousseau, que a história da humanidade culmina com a legitimação da desigualdade política e econômica entre os homens. Como consequência, ocorre a destruição da liberdade natural e fixa-se a propriedade privada, sujeitando o gênero humano ao trabalho, a miséria e a servidão pacto ilegítimo ou coercitivo.

23 Obras políticas O contrato social ou Princípios do direito político: procura descrever as condições necessárias para a existência de um pacto legítimo, através do quais os homens, depois de terem perdido a liberdade natural, ganhem, em troca, a liberdade civil ou cidadania. Objetivo da teoria política de Rousseau Legitimar a formação do Estado moderno baseado na vontade geral ou comum e, por conseguinte, legitimar a propriedade privada ilegítima. A teoria política de Rousseau é baseada nas ideas iluministas e, por isso, se opõe as teorias políticas tradicionais representadas principalmente por Hobbes, Locke, Grotius e Pufendorf.

24 Estado de natureza O homem é o bom selvagem inocente Neste estado o homem nasce livre, pois ainda não houve corrupção. Como o homem perde a sua liberdade natural? As ciências e as artes primárias causam o progresso, fazendo surgir à propriedade privada e com ela o acúmulo de capital e, logo em seguida, a consolidação do poder criador da desigualdade política e econômica. Como existe o medo ou o temor comum entre os proprietários de perderem os seus bens, é instituído à força o Estado (ilegítimo).

25 Processo que causa o Estado ilegítimo Ciências e artes primárias Progresso Propriedade privada Desigualdade política e econômica Poder Capital financeiro Estado ilegítimo

26 O Estado civil ilegítimo O Contrato social, livro I, capítulo 1, 1º : O homem nasce livre, e em toda parte encontra-se a ferros aprisionado. Da citação acima é possível inferir que os homens em sociedade [ilegítima] estão subordinados ao trabalho, a miséria e a servidão por outros homens mais poderosos. Quem são esses homens? Os proprietários, que por meio de coerções, restringem ou anulam a liberdade individual dos homens [não proprietário]. Rousseau pensa a história como passado isto é, decadência. O que significa afirmar que, apesar de iluminista, não partilha com seus contemporâneos o ideal de difusão das luzes e do saber.

27 Consequências do progresso Destruição da única virtude que o homem natural possui - a piedade ou bondade. Corrupção dos costumes naturais do bom selvagem. A criação de vícios (maldades) antes inexistentes. Contudo a crítica de Rousseau ao progresso, não é uma recusa do que seria a verdadeira ciência e a verdadeira arte. A crítica está direcionada àqueles que fazem ciências e artes secundárias caricaturas da verdadeira ciência por orgulho, maldade e glória pessoal, e não por um verdadeiro amor ao saber.

28 A utilidade do progresso O que causou o progresso foram as artes e as ciências primárias. Todavia, com o contínuo desenvolvimento surgem as ciências e as artes secundárias, que só tendem a piorar a condição moral do homem. Como não existe a possibilidade dos homens voltarem ao estado de natureza, eles devem usar do verdadeiro saber artístico e científico para impedir uma corrupção ainda maior. Assim, no lugar da virtude, coloca-se polidez e decência.

29 Pacto ou contrato social A história hipotética da humanidade culmina com a desigualdade. Como garantir o direito a propriedade privada em um estado onde as pessoas possuem poderes distintos? Como legitimar o ilegítimo? Pelo pacto ou contrato social legítimo as partes contratantes - proprietários e não proprietários - possuem igualdade política, e não igualdade econômica.

30 Características essenciais do pacto É feito dentro de um Estado vigente, porém ilegítimo. Este pacto e, por conseguinte, o Estado, tornam-se legítimos quando feito por todos os indivíduos - não proprietários e proprietário de terras e outros bens não perecíveis. Com o contrato o indivíduo que antes perdera sua liberdade natural ganha a liberdade civil ou cidadania. A essência do contrato consiste na distribuição igualitária das tarefas e participações na vida política. O contrato só é possível devido a garantia de preservação do bens materiais dos proprietários.

31 Formas de Estado Pacto legítimo Estado Natural Homem natural Leis naturais Virtudes Estado Civil Ilegítimo Homem corrompido Ignoram-se as leis naturais Vícios Estado Civil Legítimo Homem civil Leis naturais e civis Polidez e decência Pacto ilegítimo

32 O Estado civil legítimo Funda-se na vontade geral. É o próprio povo. Tem como função garantir o bem estar social. Bem estar social = propriedade privada Deve possuir um governo que o represente a nível administrativo: Democrático; Aristocrático; Monárquico. Afirma Rousseau ser possível o Estado legítimo dentro do governo aristocrático e monárquico.

33 Formas de governo da democracia direta ou participativa Poder legislativo: é o mais importante e tem como função elaborar as leis civis. É a expressão da vontade geral povo. Poder executivo: seus membros são escolhidos pelo poder legislativo, estando a este subordinado. Sua função é aplicar as leis criadas pelo legislativo - povo. Atenção! Os membros do executivo são uma espécie de sub-poder do legislativo. Neste sentido: O Estado é a vontade geral, expressa pelo poder legislativo; O Governo é a força, expressa pelo poder executivo.

34 A República, pessoa pública ou cidade A máquina ou corpo político quando... ativo é chamado de soberano; passivo é chamado de Estado; comparado a seus semelhantes é chamado de poder ou potência. O povo quando... ativo é chamado de cidadão, pois participa da elaboração de leis civis nas Assembleias; passivo é chamado de súdito, pois se submete às leis do Estado que foram criadas por eles quando ativos - cidadãos.

35 Estado e governo Estado Máquina ou corpo político. Possui papel primário. O povo é o soberano. Escolhe os membros do governo. Governo Máquina ou corpo administrativo. Possui papel secundário. São funcionários do soberano. Órgão importante para o bom funcionamento do Estado.

36 Os direitos do cidadão Elaboras leis; Reunir-se em assembleias; Liberdade de culto; Liberdade de expressão; Liberdade política; Sufrágio universal; Insurreição; Escolha dos representantes. O povo é soberano ao elaborar as suas leis, ao mesmo tempo em que é súdito quando às coloca em prática

37 O público e o privado Público Condição objetiva; Cidadão ou súdito; Interesse comum; Refere-se ao coletivo; Vontade Geral. Privado Condição subjetiva; Egoísmo do indivíduo; Interesse de todos; Refere-se ao todo; Vontade de todos.

38 Até a Próxima aula

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