PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO
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- Maria do Pilar Salazar Andrade
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1 PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO LUSOFONIA ECONÓMICA PLATAFORMAS CPLP ENTRE: A ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CÂMARA DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA (AIP-CCI), com sede na Praça das Indústrias em Lisboa, Lisboa, Portugal, neste ato representada pelo seu Presidente da Direcção, José Eduardo Marcelino Carvalho, adiante designada apenas por AIP-CCI, enquanto promotor; E, A ELO - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E A COOPERAÇÃO (ELO), com sede no Edifício AIP, Praça das Indústrias nº 1 1º, Lisboa, Portugal, neste ato representada pelo seu Presidente da Direção, Francisco Mantero, adiante designada apenas por ELO, enquanto parceiro estratégico; E, CONSELHO SUPERIOR DAS (CSCC), com sede na Cidade da Praia, Cabo Verde, neste ato representada pelo seu Presidente, António Gualberto do Rosário, adiante designada apenas por CSCC, enquanto parceiro CPLP; É reciprocamente acordado e livremente aceite o presente PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO, o qual, durante a sua vigência, se regerá pelas cláusulas e considerandos seguintes: CONSIDERANDO QUE: A. A AIP-CCI é uma associação empresarial de âmbito nacional representativa de empresas oriundas de todos os sectores da atividade económica; B. A ELO tem por objetivo, promover, desenvolver e reforçar os laços económicoempresariais com os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); C. A AIP-CCI e a ELO são os representantes portugueses na Confederação Empresarial da CPLP; 1
2 D. A AIP-CCI desenvolve relações privilegiadas com uma rede de Associações Empresariais Regionais Setoriais distribuídas por todo o país, a que acresce a sua participação na BusinessEurope Confederation of European Business e da UEPME (União Europeia do Artesanato e das PME), a AICO (Associação Ibero-Americana de Câmaras de Comércio), BIAC (Business and Industrial Advising Comittee da OCDE), OIE (Organização Internacional de Empregadores); E. A ELO representa Portugal no Conselho de Administração do EBCAM European Business Council for Africa and the Mediterranean e no Working Group Development Policy da BUSINESSEUROPE, por indicação conjunta da CIP e da AIP-CCI e no Grupo África do BIAC Business and Industry Advisory Commitee, da OCDE, por indicação da AIP-CCI; F. Os Países da CPLP encontram-se inseridos em regiões económicas que beneficiam dos acordos regionais de comércio que favorecem as trocas económicas nessas regiões e que constituem fatores importantes de competitividade económica para a inserção das empresas e que permitem aceder a fundos internacionais e financiamentos locais para o investimento no desenvolvimento regional; G. Na prossecução das atividades referidas nos considerandos anteriores, a AIP-CCI está a desenvolver um projeto, enquanto promotora, com a ELO enquanto parceiro estratégico denominado Lusofonia Económica Plataformas CPLP, aprovado no âmbito do COMPETE, através dos fundos de coesão da União Europeia, doravante designado apenas por Projeto, o qual assenta na articulação entre entidades representativas do sector empresarial, no espaço da CPLP e comunidades económicas regionais onde cada estado membro da CPLP se insere; H. O Projeto tem como objetivos principais: 1) Promover a internacionalização das empresas através da intensificação de: i. Parcerias entre empresas e empresários da CPLP; ii. Divulgação de oportunidades; iii. Redução dos custos da internacionalização; 2) Facilitar o acesso das empresas aos mercados de integração económica; 3) Disponibilização de informação sistematizada e atualizada dos mercados; 4) Divulgação do conceito de CPLP como espaço económico distintivo; 5) Promover os países da CPLP e Macau como ponte e base de serviços partilhados para os respetivos espaços de integração económica. 2
3 I. O Projeto visa dinamizar a internacionalização das empresas lusófonas e a competitividade externa dos bens e serviços e do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) e contribuir para aumentar substancialmente a presença das empresas de todos os países da CPLP nos vários mercados, através da intensificação de parcerias entre empresas e empresários e da divulgação externa do conceito CPLP como espaço económico distintivo; J. O Projeto visa dinamizar e facilitar o acesso dos empresários dos Países da CPLP aos espaços económicos de integração em que esses países se inserem; K. Para o efeito a promotora AIP-CCI irá desenvolver no âmbito deste Projeto, um conjunto de ações, das quais se destacam: 1) Realização de acordos para dinamização e reforço das relações comerciais e económicas; 2) Realização de estudos de capacitação empresarial; 3) Caracterização e identificação de empresas com potencial exportador e/ou investidor, privilegiando ações em rede dos empresários da CPLP; 4) Dinamização e divulgação de oportunidades e contactos por múltiplas plataformas; 5) A dinamização de plataformas logísticas integradas nos diferentes Países da CPLP e nas regiões económicas onde se encontram inseridos; 6) Dinamização de Centro Internacional de Arbitragem orientado para a CPLP. L. A CPLP poderá assumir-se como uma importante oportunidade comum para o desenvolvimento das empresas e das economias dos seus Estados membros; M. O sucesso do desenvolvimento do Projeto passa pelo estabelecimento de uma estreita cooperação com um leque alargado de entidades (Governos; CPLP; Embaixadas; Confederação Empresarial da CPLP; entidades públicas; Câmaras de Comércio e Indústria; Confederações e Associações Empresariais e Grandes Empresas) dos diversos Países que integram a CPLP; N. O CSCC é o organismo que associa as Câmaras de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo e que tem por objeto promover e apoiar as empresas e as oportunidades de negócios e investimentos que Cabo Verde oferece em diversos setores, bem como propiciar um clima adequado à implementação e desenvolvimento da actividade empresarial no país e na sua sub região da CEDEAO, representando ainda o tecido empresarial nas suas relações institucionais no país e no estrangeiro. 3
4 AS PARTES ACORDAM NO SEGUINTE: CLÁUSULA 1ª OBJETO O presente PROTOCOLO tem por objetivo definir os termos e condições em que a cooperação mútua a estabelecer entre as Partes se desenvolverá, no âmbito da cooperação e desenvolvimento económico das empresas do espaço da CPLP e de Macau, e do desenvolvimento do Projeto Lusofonia Económica Plataformas CPLP a que aludem os considerandos deste protocolo. CLÁUSULA 2ª AÇÕES A DESENVOLVER PELAS PARTES Para efeitos da Cláusula anterior, as ações a desenvolver por cada uma das partes ao abrigo do presente PROTOCOLO são as seguintes: 1. Todas as partes comprometem-se a reciprocamente: a) Fornecer informação relevante acerca das respetivas economias nacionais; b) Desenvolver ações de sensibilização e de promoção de oportunidades de negócio e investimento e promoção da cooperação empresarial entre empresas. 2. A AIP-CCI compromete-se a disponibilizar ao CSCC o apoio e os seguintes documentos e informação a produzir no âmbito do Projeto: a) Os resultados dos nove Estudos sobre cada um dos países da CPLP e Macau e dos mercados regionais onde se inserem a saber: Angola e SADC; Brasil e MERCOSUL; Cabo verde e a CEDEAO; Guiné-Bissau e a CEDEAO; Moçambique e SADC; Portugal e a UE; São Tomé e Príncipe e a CEEAC e Timor Leste e a ASEAN; b) Informação sobre o Documento relativo às propostas e medidas de integração aduaneira e de competitividade fiscal e parafiscal e de atração de IDE; c) O Documento estratégico Mercado CPLP/ Guia de Mercados da CPLP para Investidores fora da CPLP ; d) O Estudo sobre o Panorama da Arbitragem nos Estados da CPLP ; e) Acesso à Plataforma informática (CPLP Investe) que permite às empresas obterem informação sobre as oportunidades de negócios e de investimento e de internacionalização naqueles mercados; 4
5 3. O CSCC contribuirá de acordo com o seu capital de conhecimento com a actualização de informação relevante à AIP-CCI, nomeadamente: a) Seleção de entidades credíveis para a instalação de serviços (incubadoras, por exemplo) e estabelecimento de parcerias; b) Identificação de oportunidades de negócios para empresas em S. Tomé e Príncipe; c) Sistemas de incentivos ao investimento; d) Identificação de mecanismos de promoção de investimento direto estrangeiro (IDE); e) Identificação das principais barreiras (legais, regulamentares e fiscais) e principais constrangimentos ao comércio internacional; f) Acordos aduaneiros e comerciais existentes entre S. Tomé e Príncipe e Países terceiros, nomeadamente os da Comunidade Económica dos Estados da África Central; g) Divulgação, junto das empresas suas associadas e de outros agentes económicos do Centro de Arbitragem da AIP-CCI; h) Promoção e disseminação do projeto junto das empresas e dos organismos a si associados. 4. As Partes obrigam-se a contribuir ativamente, no âmbito das suas competências, para o sucesso deste Protocolo, colaborando de boa fé, trocando informações entre si e consultando-se reciprocamente, de modo a maximizar os resultados da sua colaboração de acordo com os objetivos fixados. CLÁUSULA 3ª DURAÇÃO 1. O presente PROTOCOLO é celebrado por um período inicial de dois anos, tendo o seu início na data da sua assinatura por todas as partes. 2. Findo o prazo referido no número anterior, o presente PROTOCOLO poderá, mediante avaliação prévia de ambas as partes, ser renovado por igual período. 5
6 CLÁUSULA 4ª INTERLOCUTORES 1. Para a operacionalização do presente PROTOCOLO são designados como interlocutores: Pela AIP-CCI: Nome: Norma Rodrigues Tel: norma@aip.pt Nome: Filipe Martins Tel: filipe.martins@aip.pt Pela ELO: Nome: Francisco Mantero Tel: franciscomantero@elo-online.org Nome: Sandra Simões Tel: sandrasimoes@elo-online.org Pelo CSCC: Nome: António Gualberto do Rosário Tel: gdpsgps.pca@gmail.com 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, as Partes são livres de substituírem, quando entenderem, os interlocutores ora designados, bastando, para tanto que informe a outra parte dos novos interlocutores que venha a designar para efeitos de operacionalização do presente PROTOCOLO. 6
7 CLÁUSULA 5ª COMUNICAÇÕES As comunicações a que haja lugar entre as partes ao abrigo deste PROTOCOLO serão efetuadas por escrito, fax ou correio eletrónico, para os endereços neste mencionado, ou para outros posteriormente indicados pelas partes. CLÁUSULA 6ª MODIFICAÇÕES O presente Protocolo apenas pode ser modificado, no todo ou em parte, por documento escrito e assinado por todas as partes. CLÁUSULA 7ª ACEITAÇÃO As partes, AIP-CCI, ELO e CSCC, aceitam o presente PROTOCOLO nos seus precisos termos e declaram compreender perfeitamente todo o conteúdo das suas Cláusulas e Considerandos. 7
8 O presente Protocolo de Acordo é elaborado em três vias de igual valor e conteúdo, ficando cada uma das Partes com um original que, por corresponder integralmente à vontade destas, vai ser assinado e rubricado na Ilha do Sal, República de Cabo Verde, a 3 de Junho de Pela AIP-CCI Pela ELO Pelo CSCC JOSÉ EDUARDO CARVALHO Presidente da Direção FRANCISCO MANTERO Presidente da Direção ANTÓNIO GUALBERTO DO ROSÁRIO Presidente 8
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