INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA
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- Thereza Lopes Schmidt
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1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 3 o e 4 o Períodos Disciplina: SEMIOLOGIA INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira
2 PLANOS DE ENSINO CRONOGRAMA PROVAS
3 Disciplina de Estomatologia BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 1. KIGNEL, S. Estomatologia Bases do diagnós,co para o clínico geral. Ed. Santos, NEVILLE B W, DAMM D D, ALLEN C M et al. Patologia Oral e Maxilofacial. 3ª ed. Philadelphia: Elsevier, p. 3. REGEZI J A, SCIUBBA J J, JORDAN R C. Patologia Oral: Correlações clinicopatológicas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p hqp://fousp- estomatologia.blogspot.com
4 ESTOMATOLOGIA
5 A ESTOMATOLOGIA NO BRASIL - Especialidade aprovada, regulamentada, registrada e reconhecida pelo CFO desde Instituída há 26 anos nas Faculdades de Odontologia. Apresentou diversas denominações nas faculdades de graduações odontológicas como: Diagnóstico Bucal, Diagnóstico Oral, Medicina Bucal e Semiologia Bucal.
6 Introdução à Disciplina de Estomatologia ESTOMATOLOGIA DEFINIÇÃO Stoma (boca) + Logos (estudo, conhecimento) Sistema Estomatognático Estomato (Abertura, Boca) + Gnatus (Ossos Gnáticos - Maxila e Mandíbula) + Anexos
7 ESTOMATOLOGIA Brasil: Especialidade desde 1992 (Res. CFO 181 / 92) OBJETIVOS
8
9 Journal of Oral Diagnosis Consolidação da Especialidade
10 ESTOMATOLOGIA
11 O Estomatologista pode trabalhar conjuntamente ou individualmente, ou seja, pode diagnosticar e tratar as lesões ou encaminhar a outras especialidades como: dermatologia, cirurgia plástica, oncologia, entre outros.
12 Lesões de maior frequência tratadas pelos estomatologistas: hiperplasias
13 leucoplasia
14 papiloma
15 Nevo pigmentado (tumor benigno)
16 Aftas recorrentes
17 herpes
18 candidose
19 cistos
20 LESÕES DE TECIDOS DUROS
21 Em países como Portugal, a Estomatologia pode ser exercida por Médicos Dentistas ou Médicos Estomatologistas. Os primeiros são profissionais graduados em Medicina Dentária exercendo suas funções exclusivamente em clínicas e os Médicos Estomatologistas são graduados em Medicina e se especializaram posteriormente em Estomatologia e tem como campo de atuação os ambientes hospitalares.
22 Introdução à Disciplina de Semiologia Estomatologia ou Medicina Oral
23 Visão Moderna dos Profissionais da Área Médica = VALORIZAÇÃO DA SAÚDE E NÃO DA DOENÇA O Estomatologista deve ter como metas: - A PREVENÇÃO e o DIAGNÓSTICO PRECOCE das doenças da boca e do complexo maxilo-mandibular.
24 PREVENÇÃO Prevenir significa antecipar- se a..., chegar antes de. A promoção da saúde e a proteção específica (prevenção primária) são as formas mais efeavas de prevenir os agravos à saúde. Na Estomatologia, a promoção da saúde pode ser conseguida através de ações educa,vas tentando- se mudar valores e comportamento dos pacientes.
25 Introdução à Disciplina de Estomatologia Atribuições do Estomatologista: - Estar atento ao diagnóstico e ao devido encaminhamento ao médico, quando aparecem doenças sistêmicas que possam apresentar manifestações bucais ou que exerçam alguma influência negativa com o tratamento odontológico.
26 Estomatologia / Semiologia DIVISÕES Semiotécnica: Conjunto de métodos e manobras para coleta de sinais e sintomas. Semiogênese: Investiga o mecanismo de formação dos sinais e sintomas com bases fisiopatológicas. Propedêutica Clínica: Atribui valores aos achados colhidos através da Semiotécnica (Indicação ou sugestão de possibilidades diagnósticas)
27 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA DEFINIÇÕES SINAIS E SINTOMAS SINTOMAS: Dados fornecidos pelo paciente SINAIS: Dados observados pelo profissional
28 O DIAGNÓSTICO S I N A I S S I N T O M A S
29 conceitos importantes: O DIAGNÓSTICO Sintomas: dados fornecidos pelo paciente : dor, ardor, comichão, prurido, cansaço, ansiedade, aumento de temperatura, dificuldade de deglutir.
30 Exercício: DIABETES SINAIS E SINTOMAS 1- POLIDIPSIA (sede excessiva) 2- POLIÙRIA (aumento do volume de urina e das micções) 3- POLIFAGIA (aumento excessivo do apetite) 4- Emagrecimento 6- Visão borrada 7- Fadiga, fraqueza e tonturas. 8- Pressão alta 9- Doença periodontal
31 ESTOMATOLOGIA Conceitos Sinais ou Sintomas prodrômicos ou prediavos: Paciente percebe que irá desenvolver alguma patologia. Ex: - Herpes Labial: queimação, formigamento.
32 DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA 3 º e 4º Períodos de Odontologia LISTA DE MATERIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA
33 DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA LISTA DE MATERIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA 1. Envelopes para esterilização em autoclave; 2. Espelho bucal plano nº5; 3. Sonda exploradora nº5; 4. Pinça de algodão; 5. Espátula nº24; 6. Régua milimetrada (endodontia); 7. Esfigmomanômetro (aparelho de pressão); 8. Estetoscópio; 9. Clips para radiografia (grampos para revelação; colgaduras); 10. Afastador labial para fotografias (por dupla); 11. Seringas plásticas descartáveis estéreis (3 ml) (com agulha de insulina 13 x 4,5);
34 DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA LISTA DE MATERIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA rolo de fio dental (por dupla); escova dentária pequena e macia; tubo de creme dental (por dupla); 15. Manequim (para ensinar técnicas de escovação) (por dupla); frasco de Periogard (por dupla); pct. de copos descartáveis para café (por dupla); caixa de cone de guta percha nº20 (por dupla); cx. c/ Lâminas de vidro lapidadas com ponta fosca (citopatologia) (por turma); 20. Sonda milimetrada (periodontal) Obs: ponta delicada e marcação precisa
35 DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA LISTA DE MATERIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA 21. Placa de vidro pedra branca em forma de pera para peça reta fresa para resina acrílica Maxicut (nº 79, 251 ou 351) 24. Contra-ângulo e peça reta 25. Caneta de alta rotação 26. Pacote de sugador 27. Pote dappen de vidro 28. Espelho pequeno, tipo toucador (para o paciente) 29. Rolo de filme plástico (Magipack) PROVIDENCIAR TUDO ATÉ 02/04/2014
36 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA CONCEITOS E DEFINIÇÕES DIAGNÓSTICO: arte de diferenciar uma enfermidade da outra. ETIOLOGIA: estudo dos fatores que causam a enfermidade. PATOGENIA: estudo do desenvolvimento da enfermidade. PROGNÓSTICO: predição da provável evolução e do desfecho da doença. PROSERVAÇÃO: acompanhamento/seguimento, avaliando-se os resultados do tratamento.
37 DIAGNÓSTICO arte de diferenciar uma enfermidade da outra Onde surgiu o diagnósaco? Ilha de Kós (Grécia), com Hipócrates(2.500 AC.). - Diagnósaco: significa discernimento dia (através de, em meio de ) + gnosis (conhecimento)
38 O DIAGNÓSTICO LEMBRAR QUE: - As doenças podem ser semelhantes, mas os pacientes nunca são exatamente iguais.
39 DIAGNÓSTICO Tipos de diagnósticos: Clínico Pela história Laboratorial Cirúrgico Terapêutico Diferencial
40 PARA SE CHEGAR AO DIAGNÓSTICO, É PRECISO: EXAME CLÍNICO Anamnese História da doença História Médica e Odontológica Exame Físico Geral Exames Extra-orais e Intra-orais Exames Complementares
41 Métodos Investigativos em Semiologia: Anamnese: História da doença, história médica e odontológica Exame Clínico: Físico, Extra e Intra- oral EXAMES COMPLEMENTARES: Exame Radiográfico Exames Laboratoriais Biópsia / citologia Exames microscópicos
42 BIÓPSIA / CITOLOGIA
43
44 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Exames complementares: Os exames complementares nunca podem substituir o exame clinico.
45 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Exames complementares: São utilizados para: - Elucidação do diagnóstico - Determinação do prognóstico - Acompanhamento do tratamento
46 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Classificação dos exames complementares: 1.Específicos: fornecem o diagnóstico final. ex.:-exames sorológicos -anatomopatológicos
47 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Classificação dos exames complementares: 2.Semi- específicos: apenas sugerem possibilidades diagnósticas. exemplo: áreas radiolúcidas em radiografias periapicais.
48 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA Classificação dos exames complementares: 3.Inespecíficos: fornecem apenas indícios de diagnósticos.
49 INTRODUÇÃO À DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA TIPOS DE TRATAMENTO - O TRATAMENTO pode ser classificado em: 1.Especifico: é o tratamento ideal quando se conhece o agente etiológico e visa o seu combate. ex: ð antibiótico ð remoção cirúrgica da patologia
50 TIPOS DE TRATAMENTO 2. Sintomático: trata apenas dos sintomas do paciente ex:antipirético,analgésico. 3- Suporte: objetivo de melhorar as condições orgânicas do paciente,como coadjuvante ou como espera de regressão da patologia.
51 TIPOS DE TRATAMENTO 4.Tratamento expectante: quando a patologia não necessita de nenhum tratamento.
52 PRÁTICA ESTOMATOLÓGICA FLUXOGRAMA
53 LEITURA SUGERIDA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: - KIGNEL, S. Estomatologia Bases do diagnóstico para o clínico geral. Ed. Santos, NEVILLE, B.W.; DAMN, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral & Maxilofacial. 3 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, MARCUCCI, G. Fundamentos da Odontologia: Estomatologia. 2ª Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: - GREENBERG, M.S.; GLICK, M. Medicina Oral de Burket - Diagnóstico e Tratamento, 10º Ed. Santos: Livraria Editorial TOMMASI, A.F. Diagnóstico em patologia bucal. São Paulo: Pancast; CAWSON, R.A.; BINNIE, W.H.; EVESON, J.W. Atlas colorido de enfermedades de la boca. 2 a Ed. Artes Médicas, SILVERMAN, S.; EVERSOLE, L.R.; TRUELOVE, E.L. Fundamentos de Medicina Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PRABHU, S.R. Medicina Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Sites:
54 F I M O homem que não peca com a boca é perfeito, ensinai- me a compreender a função sagrada da boca palavra de São Tiago
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