Plano de Acção Interinstitucional

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1 PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL LOCAL UMA PARCERIA ESTADO-SOCIEDADE CIVIL (ONG-PVD/2010/ ) Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional DE SETEMBRO DE 2011 A SETEMBRO DE 2012 O Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional é uma das actividades do projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma parceria Estado Sociedade Civil que decorre em Cabo Verde, entre Setembro de 2010 e Novembro de 2012, nas ilhas de São Vicente e de Santo Antão (Paul). Este projecto resulta de uma parceria da ONGD portuguesa ISU - Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária e a ONGD caboverdeana Atelier Mar. É financiado pela Delegação da União Europeia em Cabo Verde e tem o apoio do IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento. Mindelo, Agosto de

2 Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional DE SETEMBRO DE 2011 A SETEMBRO DE 2012 MINDELO, AGOSTO DE

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO...4 I. DIAGNÓSTICO EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO ÁREAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL MAIS NECESSÁRIAS OUTROS CONTRIBUTOS NO DIAGNÓSTICO º Workshop de identificação de constrangimentos e potencialidades locais e de construção de propostas para a promoção do empreendedorismo e formação profissional Seminário Internacional de Boas Práticas em Trabalho de Parceria entre Entidades Não Estatais e Autoridades Locais... 9 CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO... 9 II. ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS GLOBAIS a) Promover o empreendedorismo juvenil b) Promover o associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições c) Promover o aumento da oferta de emprego/postos de trabalho d) Promover o acesso ao crédito e mais incentivos às empresas e) Promover o aumento da formação académicas e/ou profissional dos jovens bem como a quantidade e qualidade da formação oferecida f) Promover a valorização e o investimento nos sectores da pesca, agricultura e pecuária como actividades económicas rentáveis e prestigiantes g) Promover o combate ao alcoolismo, à toxicodependência, à gravidez precoce e precaver caminhos desviantes dos jovens h) Promover o investimento na cultura, no turismo, no lazer e nas actividades económicas desportivas i) Promover a produção de conhecimento científico sobre as problemáticas do desemprego j) Promover o investimento nas tecnologias e na indústria PLANO DE ACÇÃO E ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS III. PLANO DE ACTIVIDADES IV. PLANO DE AVALIAÇÃO CONCLUSÃO ANEXO I - PLANO DE ACTIVIDADES ACTIVIDADE 1: Sensibilização (plaidoier/advocacy) ACTIVIDADE 2: Participação na Feira dos 3 E s da ADEI ACTIVIDADE 3: Capacitação das Associações de Base Local para o desenho e implementação de projectos de Actividades de Tempos Livres para crianças e jovens ACTIVIDADE 4: Reuniões de parceria para definição de um Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional para o ano de 2012/ ACTIVIDADE 5: Realização de dois cursos de formação profissional numa das áreas diagnosticadas como de grande empregabilidade ANEXO II - PLANO DE AVALIAÇÃO NOTA INTRODUTÓRIA AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE ANEXO III - CRONOGRAMA DAS ACTIVIDADES

4 INTRODUÇÃO O é uma das actividades do projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma parceria Estado Sociedade Civil que decorre em Cabo Verde, entre Setembro de 2010 e Novembro de 2012, nomeadamente em São Vicente e Paul (Santo Antão). Este projecto é promovido em parceria pela ONGD portuguesa ISU - Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária e a ONGD caboverdeana Atelier Mar e conta com o co-financiamento da Delegação da União Europeia em Cabo Verde e apoio do IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento. Este Plano de Acção tem como propósito essencial congregar diferentes actores-chave numa discussão e definição de orientações para combater o desemprego juvenil numa análise e intervenção integrada e/ou em parceria. O desemprego juvenil é nos dois municípios abrangidos, Paul (em Santo Antão) e São Vicente, uma das principais problemáticas identificadas. Demograficamente, ambos os municípios apresentam elevadas percentagens de jovens, à semelhança do que ocorre em todo o território de Cabo Verde e a necessidade de uma aposta clara nos jovens é reconhecida na generalidade dos documentos oficiais sobre temáticas económicas, de desenvolvimento, juventude, etc.. Por exemplo, o Plano Estratégico de Formação Profissional defende que o desenvolvimento do país terá que passar pela qualificação e valorização da extrema juventude da população (62% com menos de 25 anos em 2000) considerada a principal riqueza do país. Segundo outros dados estatísticos recolhidos, 70,5% da população de Cabo Verde encontra-se na faixa dos zero aos trinta anos ( habitantes). Em 2005 a estimativa da média de idades da população cabo-verdiana rondava os 24 anos. O desemprego atinge em especial a juventude, apontando-se para mais de 30%. Apesar da elevada economia informal e a mudança nas metodologias de aferição, que oferecem alguma fragilidade à fiabilidade ou análise destes dados, acreditase que os números apontados não serão, na realidade, inferiores. Segundo a mesma fonte, a taxa de desemprego total na última década passou de 17% em 2000 para 20,9% em (13,1 na nova metodologia). São Vicente é considerada a ilha mais atingida com uma percentagem 14,8%. O perfil do desempregado em Cabo Verde, segundo o estudo do INE, é jovem, à procura do primeiro emprego (30,6%). Independentemente da discussão da fiabilidade estatística, o problema do desemprego juvenil é uma realidade que salta à vista e para aferir basta olhar e falar com os muitos jovens que, em São Vicente e no Paul, enchem as ruas em horário laboral ou escolar mas que se encontram à margem destes dois espaços (do laboral e do educativo), sem projectos de vida e descrentes. Neste contexto, e para melhorar a intervenção a esta problemática, foram convidados vários agentes-chave para o desenho e implementação de Plano de Acção Interinstitucional. De São Vicente participaram do sector público a Câmara Municipal de S. Vicente, ADEI - SV (Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação), o Centro de Emprego e Centro de Juventude. Da sociedade civil o Atelier Mar e a Liga das Associações Juvenis de S. Vicente. Do sector privado a Câmara do Comercio, Indústria, Agricultura e Serviços do Barlavento e a Associação Comercial, Industrial e Agrícola do Barlavento. No Paul, participaram do sector público a Câmara Municipal do Paul, o Centro de Emprego, o Centro de Juventude e a Comissão Regional de Parceiros de Santo Antão. Da sociedade civil participou a OADISA (Organização das Associações de Desenvolvimento Integrado de Santo Antão) e o Atelier Mar. Infelizmente, por falta de associações locais do sector privado este não esteve representado nas reuniões do Paul. O Plano de Acção que a seguir se apresenta está dividido em quatro capítulos. O Capitulo I é o diagnóstico que incide sobre causas, consequências e potencialidade sobre empregabilidade e empreendedorismo bem como sobre áreas de formação profissional mais necessárias e/ou com maior empregabilidade. Neste diagnóstico são também incorporados os contributos resultantes de outras duas actividades do Projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma parceria Estado Sociedade Civil. Nomeadamente, do 1º workshop de identificação de constrangimentos e potencialidades locais e de construção de propostas para a promoção do empreendedorismo e 4

5 formação profissional realizado com associações de base local e do Seminário Internacional de Boas Práticas em Trabalho de Parceria entre Entidades Não Estatais e Autoridades Locais O Capitulo II incide sobre as estratégias para combater as causas dos problemas que desencadeiam/motivam o desemprego e ou para intervenção nas potencialidade identificadas para promoção do emprego. Neste capítulo são identificadas estratégias globais, acções a desenvolver e estratégias operacionais. O Capitulo III consiste no Plano de Actividade e o Capítulo 4 o Plano de Avaliação. Estes dois últimos capítulos são complementados com respectivos anexos (I e II) de leitura obrigatória para uma compreensão completa da acção proposta. Por último, existe um terceiro anexo correspondente ao cronograma das actividades

6 I. DIAGNÓSTICO Através de metodologias participativas, o diagnóstico incidiu sobre as questões da empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional 1. A nível institucional foi diagnosticado, e visível nas reuniões realizadas, que entre as instituições participantes, não existe ainda um hábito de trabalho integrado. Mesmo as parcerias são por norma reduzidas ou pontuais. Fragmentação de esforços, sobreposição de iniciativas e diferentes abordagens foram perceptíveis. A proposta de uma nova metodologia de trabalho, que o projecto Promoção do Empreendedorismo Juvenil: uma parceria Estado convida, com a elaboração de um Plano de Acção Interinstitucional, é já em si um grande passo para que a eficácia no combate ao desemprego juvenil seja maximizada. De forma sucinta, apresentamos de seguida os resultados do diagnóstico EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO Para o diagnóstico sobre as dificuldades de empregabilidade e empreendedorismo dos jovens inquiriu-se com exercícios sobre as causas e consequências do desemprego. Resultados expostos nos quadros que se seguem. QUADRO 1: CAUSAS DO DESEMPREGO Geográficas Insularidade das ilhas com consequentes dificuldades e repercussões na economia e no emprego. Individuais Baixas habilitações e competências dos jovens; passividade; dependências (alcoolismo, toxicodependência) e gravidez precoce. Socioculturais Desvalorização de sectores de actividade de forte empregabilidade como a pesca, a agricultura e pecuária e da formação profissional; desestruturação familiar; fraca cultura de associativismo; migração das outras ilhas (causa identificada em S. Vicente). Económicas Reduzida dimensão do mercado; poucas empresas e emprego; acumulação de cargos; fraco desenvolvimento do sector privado (dependência do emprego público); precariedade do trabalho; pouco investimento em sectores potenciais como o turismo; elevados custos de se ter um negócio (causa identificada em S. Vicente). Políticoinstitucionais Falta de educação para o empreendedorismo e pouca oferta de formação (profissional e académica) em quantidade e diversidade; desajustamento da formação às necessidades do mercado de trabalho; dificuldade no acesso ao crédito e poucos incentivos para as empresas; fraca parceria e troca de experiências entre as instituições do mercado laboral; falta de uma estrutura que possa encaminhar os jovens para as oportunidades de negócio; excesso de burocracia; critérios de selecção para emprego e formação desajustados (com exigência de requisitos mínimos demasiado altos para uma grande parte das habilitações dos jovens); falta de autonomia devido a excessiva centralização de serviços, emprego e poder de decisão na Cidade da Praia (causa identificada pelos agentes de S. Vicente). Importa sublinhar que, muitas das causas que motivam o desemprego são multidimensionais, multifactoriais e multidisciplinares e que por isso o enquadramento aqui realizado em dimensões Individuais, Socioculturais, Territoriais, Económicas e Politicas / Institucionais não é linear na medida em que as causas apontadas podem não corresponder a uma única dimensão. Por este motivo, trata-se de um exercício em aberto para as necessárias recolocações que os agentes participantes na construção do Plano de Acção sugiram. O mesmo sucede nos quadros que se seguem. 1 De referir que o diagnóstico inicial foi feito em conjunto, com os participantes de São Vicente e Paul. A definição de estratégias e acções foram deli- De referir que o diagnóstico inicial foi feito em conjunto, com os participantes de São Vicente e Paul. A definição de estratégias e acções foram delineadas em separado por questões de eficiência orçamental mas, e sobretudo, porque apesar de algumas similaridades entre os dois concelhos existem algumas diferenças nas necessidades e recursos. 2 Para consulta das metodologias utilizadas e resultados completos ver sínteses das reuniões. 6

7 QUADRO 2: CONSEQUÊNCIAS DO DESEMPREGO Territoriais Emigração ou migração para outras ilhas e consequente desertificação territorial Individuais Estagnação (intelectual, de competências e cultural); desenvolvimento da passividade; perda de capacidade produtiva e criativa; diminuição da auto-estima; desmotivação; instabilidade emocional; aumento dos comportamentos de risco e/ou desviantes (alcoolismo; toxicodependência; prostituição; criminalidade, etc.) Socioculturais Aumento da exclusão e estratificação social; aumento da pobreza e de problemática de alcoolismo, toxicodependência e prostituição; desestruturação familiar; aumento da violência, da delinquência, da criminalidade, do vandalismo; surgimento dos gangs; diminuição da coesão social e aumento da instabilidade e insegurança. Económicas Estagnação económica (principalmente do sector privado); perda de mercado em determinados sectores e de capacidade produtiva/criativa; diminuição da mão-de-obra especializada. Aumento custos/despesas do estado com segurança e saúde; aumento das problemáticas individuais, sociais, territoriais e económicas identificadas nos tópicos anteriores têm implicações, ou (cor)responsabilidade, politica e/ou institucional. Verifica-se que algumas das consequências como o alcoolismo ou a toxicodependência foram também apontadas como causas contudo devem ter leituras distintas. A situação de desemprego pode contribuir para despoletar ou agravar estas dependências transformando-se depois na causa na medida em que os jovens não conseguem entrar no mercado de trabalho. É um efeito de círculo que se fecha que pode acontecer também noutras causas/consequências identificadas. QUADRO 3: POTENCIALIDADES / RECURSOS PARA COMBATER O DESEMPREGO Individuais Aumento das habilitações e competências Socioculturais Envolvimento e responsabilização dos diferentes âmbitos educativos: professores, formadores, educadores, família e a sociedade na mudança da mentalidade passiva para o trabalho contudo activa nas festividades, situação bem expressa na tradicional frase dpos d sab morre ca nada Económicas Criação de empresas/postos de trabalho; investimento no sector da agricultura e pesca; investimento no turismo e no lazer; investimento na indústria e nas tecnologias; promoção de eventos desportivos. Políticoinstitucionais Políticoinstitucionais Acção política: Empreendedorismo (fomentar politicamente e investir na educação para o empreendedorismo); programas sociais e de inserção juvenil para retirar os jovens dos grupos problemáticos e encaminhá-los/ajudá-los na construção dos seus projectos de vida e na construção de uma atitude pró-activa; investimento na cultura e no desporto; aumentar os incentivos ao sector privado; descentralização / autonomia relativamente à Cidade da Praia; dar à sociedade os instrumentos necessários para tratar dos seus problemas. Acção politica e/ou institucional: Investimento na formação profissional (e adequá-la às reais necessidades de mercado); promoção de diálogo/debates; escutar os jovens (saber o que querem e o que precisam); apoio às associações culturais recreativas na produção de projectos; dinamizar associações e seu papel activo (ao nível do lazer, da cultura, do desporto e do desenvolvimento do sector privado); investigação (maximização do papel das universidades no diagnostico, na intervenção, na apresentação de propostas); bolsas de estudo/emprego; apoio psicológico e orientação profissional; orientação/capacitação das empresas das áreas do lazer, turismo, cultural na prestação e apresentação de melhores serviços; construção/valorização de marcas/modas tradicionais; parcerias com Câmara do Comercio no projecto de incubação de pequenas empresas; divulgação das oportunidades existentes; troca de experiências; formações nas áreas culturais, desporto, dança. 7

8 Concluiu-se, conforme exposto no Quadro 3, que a maioria das potencialidades e recursos para combater o desemprego juvenil estão na esfera política ou institucional o que confirma e reforça a pertinência e necessidade de uma parceria estado / sociedade civil para a promoção da empregabilidade ÁREAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL MAIS NECESSÁRIAS De forma genérica foi diagnosticado a necessidade de se apostar em áreas do saber-fazer e na promoção de uma cultura de trabalho e, essencialmente, a necessidade de se adequar a formação às reais necessidades do mercado. De forma mais específica as áreas de formação consideradas mais pertinentes foram as seguintes: Formação nas áreas da cultura, do turismo, da hotelaria e restauração (p. ex. Produção e Gestão Cultural; Guias turísticos; Mesa e Bar; Artesanato, etc.) Formação nas áreas do Empreendedorismo (p. ex. exemplo em criação de novas empresas) Formação nas áreas da agropecuária e pesca e sua transformação Formação em associativismo juvenil e voluntariado/cidadania Formação nas novas tecnologias (p. ex. TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação) Formação área industrial e na construção civil 1.3. OUTROS CONTRIBUTOS NO DIAGNÓSTICO º WORKSHOP DE IDENTIFICAÇÃO DE CONSTRANGIMENTOS E POTENCIALIDADES LOCAIS E DE CONSTRUÇÃO DE PROPOSTAS PARA A PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Também no 1º Workshop de identificação de constrangimentos e potencialidades locais e de construção de propostas para a promoção do empreendedorismo e formação profissional foi feito diagnóstico cujos resultados importa trazer para o Plano de Acção. Utilizando-se uma metodologia participativa semelhante à utilizada nas reuniões do plano de acção identificaram-se constrangimentos e potencialidades apresentando aos representantes das associações de base local propostas/solicitações para a promoção do empreendedorismo e formação profissional, transcritas no quadro que se segue São Vicente Paul 1. Criação de uma cadeira/disciplina de empreendedorismo nas escolas; 2. Fazer estudos de mercado para formar os jovens nas áreas que realmente a ilha necessita; 3. Formar os jovens nas seguintes áreas: empreendedorismo / elaboração de projectos; o que fazer numa entrevista de trabalho (como escrever um curriculum; como fazer uma carta de apresentação); 4. Criar parcerias / redes entre instituições de forma a divulgarem os seus serviços e orientar jovens na busca de financiamentos; 5. Promoção de cultura de ajuda mútua / criação de micro empresas; 6. Apostar nas infra-estruturas desportivas, culturais; 7. Procurar os jovens, dialogar com eles, saber o que realmente necessitam; ensiná-los a detectar falhas nas suas comunidades de modo a transformá-los em pontos fortes e oportunidades de emprego. 1. Facilitar o acesso ao crédito para garantir o auto emprego consequentemente diminuir a taxa de desemprego; 2. Criar gabinete de orientação para elaboração de projectos e formação profissional para jovens; 3. Criar infra-estruturas para o desenvolvimento da pesca e da agro-pecuária com introdução de novas tecnologias; 4. Diminuição de impostos ao sector privado para consequente aumento do número de empresas e melhoria na produtividade; 5. Preservação da cultura (p. ex. nas áreas de gastronomia, dança, desporto, lazer e na valorização dos patrimónios); 6. Criar oportunidades aos jovens de ter uma habitação condigna através do crédito bonificado; 7. Melhoria dos monumentos históricos e culturais, com vista ao desenvolvimento do turismo aumentando o emprego. Tabela 1- Propostas das associações de Base Local para a promoção do empreendedorismo e formação profissional. 8

9 SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE BOAS PRÁTICAS EM TRABALHO DE PARCERIA ENTRE ENTIDADES NÃO ESTATAIS E AUTORIDADES LOCAIS Do Seminário Internacional de Boas Práticas em Trabalho de Parceria entre Entidades Não Estatais e Autoridades Locais surgiram também contributos importantes para o diagnóstico, como por exemplo a partilha dos muitos dados estatísticos apresentados pelos oradores convidados que caracterizam o desemprego e a juventude e que ajudam a completar de forma mais precisa o enquadramento deste Plano de Acção (ver resumo do Seminário). CONCLUSÃO DO DIAGNÓSTICO Em suma, o diagnóstico sobre do desemprego juvenil em São Vicente e no Paul mostrou consequências negativas a vários níveis. Denotou-se que a exclusão económica conduz à pobreza, a pobreza à privação e a privação à exclusão social, cultural e até politica. Segundo os agentes participantes, o desemprego estagna os jovens intelectual e culturalmente e limita-lhes a possibilidade de desenvolverem as suas competências instalando a passividade, a desmotivação, a instabilidade emocional. Consequentemente, a baixa de auto-estima e a aproximação a grupos e comportamentos de risco/desviantes apresenta-se, muitas vezes, como caminho mais aliciante para quem não consegue um outro papel na sociedade. Assim, o alcoolismo a toxicodependência a prostituição a criminalidade foram também associadas como consequências do desemprego que, com o tempo, se tornam causas do mesmo e afastam cada vez mais os jovens da possibilidade de inserção no mercado laboral. Na confirmação deste quadro, que coincide com a problematização efectuada por muitos autores e especialistas, a coesão social (quando os níveis de desemprego são muito elevados, como é o caso), fica fortemente comprometida. Com o desemprego identificaram-se as consequências sociais já citadas e não só. Segundo os agentes do Plano de Acção, aumenta a estratificação social, a violência, a desestruturação familiar, a delinquência, a criminalidade, o vandalismo. Gerase ambiente para o surgimento de gangs (fenómeno já sentido em são Vicente). Aumenta a instabilidade e insegurança. Assim, concluiu-se que o problema do desemprego juvenil é, forçosamente, um problema de todos. Não só dos jovens, mas das instituições e de toda a comunidade que deve desenvolver esforços no sentido da inclusão. Considerou-se ainda que desperdício de tanta mão-de-obra jovem tem efeitos económicos negativos pois é desistir do futuro. Não apostar nos jovens é, numa análise micro, desperdiçar um potencial produtivo e criativo e, no mínimo, comprometer a continuidade da especialização futura. Numa análise mais holística, não apostar nos jovens, é matar a própria economia! Territorialmente, considerou-se que o desemprego conduz à emigração ou migração dos jovens e consequentemente à desertificação. Politicamente e institucionalmente, também se identificaram consequências pois considerou-se que o aumento das problemáticas individuais, sociais, económicas e territoriais identificadas têm implicações ou (cor)responsabilidade politica e/ou institucional seja na origem ou nas consequências destas problemáticas. Conforme exposto, foram avaliadas as consequências do desemprego mas também foram identificadas as causas do mesmo para uma possível intervenção. A falta de iniciativa/empreendedorismo dos jovens é sem dúvida uma das maiores. Contudo, tal como em muitas outras causas identificadas, concluiu-se que é nas instituições e nas políticas que se encontram as principais ferramentas para inverter a atitude dos jovens. Assim, revela-se fundamental que as organizações (publicas, privadas e/ou do terceiro sector) consigam operar conjuntas, com formas de trabalho em parceria, em rede ou integrada. Certamente, esta mudança de atitude institucional será um passo inovador e significativo no caminho do aumento da eficácia do combate à problemática do desemprego juvenil. Com a análise conjunta a percepção dos diferentes agentes ficará certamente mais próxima das reais problemáticas e possíveis soluções. Evitar-se-á a desnecessária sobreposição de acções e os recursos poderão ser maximizados. Muitas outras causas de desemprego foram ainda identificadas, como: o reduzido mercado de emprego/trabalho / as dificuldades de acesso ao crédito e os insuficientes incentivos às empresas / as reduzidas dimensões do mercado em que operam as empresas / a baixa formação académicas e/ou profissional dos jovens bem como a quantidade e qualidade da formação oferecida / o desprestígio de sectores de forte empregabilidade como a pesca e a agricultura / a falta de investimento em sectores com forte potencial de gerar emprego como a cultura, o turismo, o lazer e as actividades económicas desportivas / as problemáticas do alcoolismo, da toxicodependência, da gravidez precoce / a inexistência de produção de conhecimento científico sobre as problemáticas do desemprego / etc. Estas foram só algumas das causas ou potencialidades identificadas para o combate ao desemprego juvenil. Foi em torno destas que se desenharam as estratégias para o Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional que ser desenvolvido entre Agosto de 2011 e Setembro de

10 II. ESTRATÉGIAS Enquanto que, por motivos de enriquecimento da análise, significativa parte do diagnóstico foi efectuada com os agentes de São Vicente e Paul em conjunto, as estratégias e acções a desenvolver foram desenhadas em separado de forma a corresponderem às reais necessidades dos dois concelhos. Contudo, dado o diagnóstico de base ser o mesmo, as linhas estratégicas globais apontadas foram muito semelhantes verificando-se diferenças essencialmente nas estratégias operacionais e nas acções a desenvolver. 2.1 ESTRATÉGIAS GLOBAIS As estratégias globais são linhas de orientação que servirão para a acção futura dos agentes do Plano de Acção. Estas não são operacionais, não definem metas a atingir, apontam sim linhas e campos de acção a intervir de imediato ou no futuro. Por este motivo, nem todas as estratégias globais definidas são, obrigatoriamente, alvo de acções no Plano que agora se desenha para o próximo ano de projecto. Definiu-se então para o Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional, as seguintes estratégias globais: PROMOVER o empreendedorismo juvenil; o associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições; o aumento da oferta de emprego/postos de trabalho; o acesso ao crédito e mais incentivos às empresas; o aumento da formação académicas e/ou profissional dos jovens bem como a quantidade e qualidade da formação ----oferecida; a valorização e o investimento no sectores da pesca, agricultura e pecuária como actividades económicas rentáveis e -----prestigiantes; o combate alcoolismo, a toxicodependência, a gravidez precoce e precaver caminhos desviantes dos jovens; o investimento na cultura, no turismo, no lazer e nas actividades económicas desportivas; o ajustamento, dos critérios de selecção a vagas de emprego e formação, às habilitações dos jovens; a produção de conhecimento científico sobre as problemáticas do desemprego; o investimento nas tecnologias e na indústria; as exportações. a) PROMOVER O EMPREENDEDORISMO JUVENIL No diagnóstico efectuado, uma das principais causas apontadas do desemprego juvenil foi a falta de atitude e competências dos próprios jovens para inverterem a sua situação de desemprego e entrarem no mercado de trabalho. Neste sentido, os participantes referiram a falta de iniciativa, de pro-actividade, de empreendedorismo dos jovens identificando também que existe uma falta de educação para o empreendedorismo e que por isso os jovens não recebem formação e não sabem trabalhar por conta própria. Por estas razões consideram que é necessário o desenvolvimento de esforços e acções que se promovam o Empreendedorismo Juvenil. 10

11 b) PROMOVER O ASSOCIATIVISMO, AS PARCERIAS E O TRABALHO EM REDE E/OU INTEGRADO ENTRE INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES Os agentes do PA identificaram também que existe ainda pouco espírito associativo, de parceria, de trabalho em rede e/ ou integrado. Apesar do notório espírito de entreajuda da comunidade cabo-verdiana, bem reflectida na famosa expressão crioula no djunta mon detecta-se que essa entreajuda, presente na economia informal (familiar e de vizinhança), tem grandes dificuldades em se transpor para as actividades da economia formal. Tal facto verifica-se na dificuldade que os indivíduos e grupos têm em se associar para um negócio e ou para a defesa de interesses bem como na dificuldade das instituições em fazerem parcerias para trabalharem em rede ou de forma integrada. Esta é identificada como uma dificuldade geral das comunidades e instituições de São Vicente e Paul que não contribui para o desenvolvimento da economia. Tal situação é também patente nas instituições que se preocupam com a problemática do desemprego. Consequentemente, não conseguem maximizar ao máximo as suas potencialidades e a qualidade das suas respostas. c) PROMOVER O AUMENTO DA OFERTA DE EMPREGO/POSTOS DE TRABALHO Também foi diagnosticado que as altas taxas de desempregados se devem ao facto do mercado de emprego ser reduzido. As razões apontadas foram várias. Por exemplo, as dificuldades financeiras, no acesso ao crédito e os poucos incentivos para as empresas foram consideradas como duas das principais barreiras que dificultam a existência de mais empresas e empreendedores. Depois existem as crónicas dificuldades da insularidade que têm impedido até ao momento a possibilidade de se desenvolverem economias de escala 3 que, conjuntamente com o reduzido poder de compra da população local dificultam, em muito, o crescimento da economia e dos postos de trabalho. O excesso de burocracia também foi enunciado como um problema. Contudo considera-se que neste campo têm-se feito alguns avanços como, por exemplo, a possibilidade de se abrir uma empresa no próprio dia na Casa do Cidadão. Também a acumulação de cargos e/ ou, por exemplo, a continuidade no mercado de trabalho de pessoas já reformadas aumenta a taxa de desemprego dos jovens segundo alguns dos agentes participantes no PA. A precariedade no mercado de trabalho também foi apontada como um dos factores que desmotiva os jovens na busca de emprego. d) PROMOVER O ACESSO AO CRÉDITO E MAIS INCENTIVOS ÀS EMPRESAS A falta de acesso ao crédito e de incentivos às empresas foi outra das causas identificas. A intervenção nestes dois âmbitos são consideradas cruciais para que possa haver mais investimento dos jovens e, consequentemente, menos desemprego. e) PROMOVER O AUMENTO DA FORMAÇÃO ACADÉMICAS E/OU PROFISSIONAL DOS JOVENS BEM COMO A QUANTIDADE E QUALIDADE DA FORMAÇÃO OFERECIDA O nível, qualidade e diversidade da formação dos jovens também foi apontado como uma das causas de desemprego. Para os participantes no Plano de Acção deve-se apostar no aumento das qualificações académicas e profissionais dos jovens. No que respeita à oferta de formação (académica e/ou profissional) existente, considerou-se que é pouco diversificada e que, muitas vezes, carece de qualidade. Apontou-se ainda o pouco ajuntamento da formação às necessidades do mercado de trabalho facto que prejudica a inserção dos jovens no mesmo. Talvez por estas circunstâncias foi mencionado também que os jovens valorizam pouco a formação, principalmente a profissional. f) PROMOVER A VALORIZAÇÃO E O INVESTIMENTO NOS SECTORES DA PESCA, AGRICULTURA E PECUÁRIA COMO ACTIVIDADES ECONÓMICAS RENTÁVEIS E PRESTIGIANTES Existe um desprezo dos jovens pela actividade agrícola, pesca e pecuária. Este foi outro dos factores identificados como causa de desemprego em São Vicente. Segundo os agentes do Plano de Acção existe a necessidade de contrariar esta perspectiva dos jovens pois estes são sectores de actividade que podem absorver muitos dos jovens desempregados. g) PROMOVER O COMBATE AO ALCOOLISMO, À TOXICODEPENDÊNCIA, À GRAVIDEZ PRECOCE E PRECAVER CAMINHOS DESVIANTES DOS JOVENS Os comportamentos de risco e a opção por caminhos desviantes por parte dos jovens foram outros dos problemas diagnosticados como causa (e também consequência) do desemprego. O alcoolismo e a gravidez precoce são identificados como dois problemas que tem transitado culturalmente de geração em geração, principalmente nos meios socioculturais mais pobres. Contudo, entre os jovens, têm surgido novas problemáticas, nomeadamente a toxicodependência e a criminalidade. Estas problemáticas, as antigas e as actuais, são consideradas, pelos agentes do PA, causadoras de desemprego e, por vezes, consequência do mesmo pois os jovens tendem a sentirem-se frustrados por pressentirem que são inatingíveis as expectativas, desejos e sonhos (por norma materiais) que a sociedade globalizada lhes gera estando estes numa situação de desemprego e sem grandes perspectivas de o virem a conseguir. 3 S. Vicente tem cerca de habitantes e Santo Antão Cerca de 47 mil e Cabo Verde no total cerca de 500 mil habitantes. 11

12 h) PROMOVER O INVESTIMENTO NA CULTURA, NO TURISMO, NO LAZER E NAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS DESPORTIVAS A economia, em torno da cultura do turismo e do lazer ainda é, segundo os agentes do PA, pouco explorada. Por isso consideram que deve haver um maior investimento nestas áreas que consideram que tem grandes potencialidades de criar emprego. Também as actividades económicas desportivas foram identificadas no diagnóstico como merecedoras de uma maior aposta dado o potencial que tem para a geração de receita e postos de trabalho. Por exemplo, na defesa da tese da necessidade de apostar no desporto como oferta turística, o Delegado da Plataforma de ONG s apresentou os resultados de um Inquérito aos Gastos e Satisfação dos Turistas, 2009 (INE de Cabo Verde, 2010, pp ) que demonstra que os turistas que visitam Cabo Verde gastam mais em actividades desportivas ( $56) que em eventos culturais (56.782$16), artesanato/souvenirs (99.878$06) ou produtos alimentares ( $31). Contudo, apesar do desporto ser dos sectores que absorve uma das maiores fatias das receitas turísticas o mesmo estudo demonstra que é também nas actividades desportivas que os turistas manifestam um menor grau de satisfação. Assim sendo, o Delegado da Plataforma de ONG s conclui e defende que a oferta turística deve aumentar em quantidade e qualidade sendo que, para tal, é necessário uma aposta em formar/capacitar recursos humanos. Em São Vicente, particularmente, existe uma grande cultura da prática do desporto, por isso, a aposta em actividades desportivas podem ser não só geradoras de receitas e postos de trabalho mas contribuírem também para o bem-estar e saúde da comunidade. Segundo o representante da Plataforma de ONG s as estratégias e apostas futuras de formação e investimento económico para os jovens deverão ser nas áreas desportivas dando como exemplo as potencialidades turísticas dos desportos náuticos em São Vicente bem como (essencialmente no caso de Santo Antão) o montanhismo, as caminhadas e os desportos aventura/natureza. A promoção de eventos desportivos, nacionais e internacionais que tragam adeptos dessas modalidades e divulguem a imagem dos dois concelhos também se considerou ser uma aposta necessária. i) PROMOVER A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO SOBRE AS PROBLEMÁTICAS DO DESEMPREGO A produção de conhecimento científico sobre as causas e consequências do desemprego em Cabo Verde bem como sobre metodologias, estratégias e políticas para intervenção no problema é muito reduzido. Mesmo o tratamento estatístico do desemprego é difícil dado o enorme peso da economia informal. Muitos dos diagnósticos feitos sobre as problemáticas do desemprego sustentam-se em percepções de fontes humanas que podem ser mais ou menos credíveis mas que carecem depois de confirmação que as metodologias de investigação mais abrangentes e profundas podem conseguir. Sendo a grande maioria da população caboverdeana jovem e a problemática do desemprego juvenil um dos principais problemas, considera-se que é fundamental que se aposte e invista na produção de conhecimento científico nesta áreas pois este será certamente fundamental para que se consiga uma intervenção mais eficaz. j) PROMOVER O INVESTIMENTO NAS TECNOLOGIAS E NA INDÚSTRIA Investimento na indústria, principalmente na transformação da produção do sector primário local (da pesca, da agricultura e da pecuária) e nas tecnologias. Os agentes do PA consideram ser necessário programas de iniciativas para o investimento nestes sectores e uma melhor divulgação dos já existentes. Apontou-se como necessário apostar na capacitação dos jovens nestas áreas e na apostar-se na modernização da agricultura e pescas. k) PROMOVER AS EXPORTAÇÕES A reduzida dimensão do mercado foi outra das barreiras identificada como causa de desemprego. Estas dificuldades, características da insularidade, tem impedido até ao momento a possibilidade de uma economia de escala que, conjuntamente com o reduzido poder de compra da população local dificultam, em muito, o crescimento da economia e dos postos de trabalho. Por este motivo considera-se necessário uma politica de internacionalização das empresas/ produtos dos dois concelhos de forma a beneficiarem de uma escala de mercado maior. 2.2 PLANO DE ACÇÃO E ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS Para cada uma das estratégias globais apresentadas definiram-se várias estratégias operacionais. Depois, para algumas das estratégias operacionais (não todas) foram definidas acções a desenvolver no período de Agosto de 2011 a Setembro de De modo a simplificar-se a apresentação não expomos todo este longo exercício nos quadros que se seguem mas sim unicamente algumas das acções definidas para cada uma das estratégias globais nos dois concelhos pois o pensamento estratégico está implícito nestas. Conforme já referido, é nas estratégias operacionais e nas acções a desenvolver que se encontram mais diferenças nos planos de acção desenhados pelo concelho de São Vicente e Paul. Mesmo assim, algumas são iguais conforme se pode observar nos quadros que se seguem onde assinalamos as similitudes e diferenças. 12

13 ESTRATÉGIA a) Promover o empreendedorismo juvenil Plano de Acção PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL LOCAL: UMA PARCERIA ESTADO SOCIEDADE CIVIL Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o Empreendedorismo juvenil e apresentando propostas; 2) Propor a criação do dia nacional do empreendedor caboverdeano onde se promovam acções/ actividades sobre a temática; 3) Realizar 1 concurso de jovens empreendedores e homenagear os vencedores em revistas, jornais e/ ou em eventos como feiras ou outros; 4) Realização de uma feira de Empreendedorismo e cultura; Acções de S. Vicente 1) Realização de um Seminário ou mesa-redonda que envolva diferentes agentes educativos (Ministério da Educação, Escolas, professores/educadores, famílias) e operadores económicos para debater a temática da necessidade de uma educação para o empreendedorismo; 2) Sugerir ao Ministério da Juventude e ADEI a realização de um encontro internacional de jovens empreendedores na diáspora. Acções do Paul 1) Definir níveis de intervenção micro, meso e macro para diferenciar actores na sensibilização e promoção do empreendedorismo; 2) Sensibilizar para a necessidade de se envolver os movimentos juvenis nas discussões e acções de promoção do empreendedorismo juvenil; 3) Solicitar à ADEI a criação de um gabinete do empreendedor. ESTRATÉGIA GLOBAL b) Promover o associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições e apresentando propostas; 2) Realizar duas reuniões com os agentes actuais do PA (e eventualmente outros necessários) para definir a continuidade de um Plano de Acção conjunto para o ano de 2012/2013; 3) Criar parcerias entre as instituições que trabalham em empreendedorismo promovendo encontros e partilha de Planos de Actividades, etc. 4) Sensibilizar para o desenvolvimento de parcerias que articulem metodologias de intervenção emancipadoras, que desenvolvam competências e não assistencialistas. Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar para a necessidade de criação de uma página de Internet conjunta (ou articulação entre páginas existentes) do Centro de Emprego, ADEI e Câmara do Comércio, para informação e sensibilização permanente oportunidades existentes de emprego e/ou formação para o jovens bem como disponibilização da informação nas redes sociais mais utilizadas pelos jovens na Internet, como por exemplo o Facebook e Twitter. Acções do Paul 1) Agir e sensibilizar nas acções desenvolvidas para a necessidade de se melhorar as relações institucionais, a articulação e parceria entre diferentes partes interessadas; 2) Sensibilizar para os benefícios da aposta na economia cooperativista com destaque para a economia solidária; 3) Propor à OADISA (Organização das Associações de Desenvolvimento Integrado de Santo Antão) e Câmara Municipal do Paul que realizem um Seminário (com a ajuda necessária dos restantes agentes do Plano de Acção) sobre associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições e projectos de empreendedorismo. 13

14 ESTRATÉGIA GLOBAL c) Promover o aumento da oferta de emprego/postos de trabalho Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o aumento da oferta de emprego/ postos de trabalho e apresentando propostas; 2) Sensibilizar ADEI para construir um observatório que identifique oportunidades e/ou nichos de mercado e procure novos investidores nacionais e/ou caso estes não existam, internacionais, criteriosamente seleccionados, que contribuam com um investimento que beneficie o desenvolvimento da economia e populações locais. Sensibilizar também as universidades para estudo e identificação das oportunidades. Acções do Paul 1) Sensibilizar ADEI para necessidade de compilação de incentivos ao investimento e respectiva informação; 2) Sensibilizar para a necessidade de promoção da economia solidária nas acções e eventos sobre emprego/economia oferecendo espaço para a divulgação desta economia, dos seus princípios bem como dos agentes e redes que a promovem; 3) Sensibilizar para a necessidade de estágios profissionais de longo prazo. ESTRATÉGIA GLOBAL d) Promover o acesso ao crédito e mais incentivos às empresas Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o acesso ao crédito e mais incentivos às empresas e apresentando propostas;. Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar agentes políticos e financeiros para a criação de linhas de financiamento de empreendedorismo jovem. Acções do Paul 1) Sensibilizar o Novo Banco para a necessidade de abertura de um balcão no Paul; 2) Sensibilizar partes interessadas e responsáveis para a necessidade de um levantamento de Instituições de microcrédito e divulgação junto dos jovens; 3) Solicitar à AMI Paul o acesso a um diagnóstico que aquela ONG fez sobre oportunidades de negócio em diferentes áreas para ajudar na divulgação junto dos jovens; 4) Sensibilizar partes interessadas (governo e banca) para a necessidade de mais incentivo ao sector privado, ao nível fiscal, mas não só. Taxas de juro mais favoráveis para quem investe numa actividade económica e menos burocracia nas acções de microcrédito de forma a favorecer a criação de pequenas e médias empresas e o sector privado no geral. ESTRATÉGIA GLOBAL e) Promover o aumento da formação académicas e/ou profissional dos jovens bem como a quantidade e qualidade da formação oferecida 14

15 Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o aumento da formação académicas e/ou profissional dos jovens bem como a quantidade e qualidade da formação oferecida e apresentando propostas; 2) Realização de 1 curso de formação profissional numa das áreas consideradas mais importantes no diagnóstico sobre áreas de formação feito nas primeiras reuniões do PA. Curso a ser promovido por um dos agentes do PA que seja entidade formadora. Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar as escolas/universidades para a necessidade de adequarem as suas formações às necessidades do mercado de trabalho sugerindo que se desenvolva uma metodologia de análise periódica de consulta às empresas e, do lado das empresas, sensibilizar para a necessidade de fornecerem os dados aos estabelecimentos de ensino; 2) Convidar a televisão caboverdeana a juntar-se ao esforço de valorização da formação profissional sugerindo-se a realização de spot(s) televisivos para motivação e sensibilização dos jovens no investimento na sua formação; 3) Sensibilizar para a necessidade de se valorizar e acelerar o processo do sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências adquiridas ao longo da vida. Acções do Paul 1) Sensibilizar as entidades formadoras para a necessidade de se diagnosticar junto dos jovens quais as formações profissionais que mais lhes interessam tendo em conta o mercado local e nacional actual; 2) Sensibilizar partes interessadas e responsáveis para a necessidade de se aumentar as parcerias entre entidades formativas e instituições empregadoras de modo a facilitar os estágios profissionais; 3) Sensibilizar partes interessadas e responsáveis para a necessidade de se oferecer às empresas informações estatísticas sobre os níveis de certificação académica dos jovens em idade activa e respectivas áreas de formação bem como informação sobre os perfis profissionais dos diferentes cursos; 4) Sensibilizar para a necessidade de um núcleo de orientação profissional mais activo. ESTRATÉGIA GLOBAL f) Promover a valorização e o investimento nos sectores da pesca, agricultura e pecuária como actividades económicas rentáveis e prestigiantes Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover a valorização e o investimento nos sectores da pesca, agricultura e pecuária como actividades económicas rentáveis e prestigiantes e apresentando propostas; Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar as universidades para a investigação nas áreas técnicas da pesca, agricultura e pecuária bem como ao nível de outras áreas do saber (p. ex. as ciências sociais) de forma a evidenciar todas as potencialidades e vantagens da aposta nestes sectores. Solicitar ainda a divulgação/publicação dos estudos já produzidos e os futuros; 2) Desenvolver esforços/contactos para a angariação de fundos para uma bolsa de investigação nesta área; 3) Sensibilizar partes interessadas ou responsáveis para a necessidade de compilação de toda a informação de incentivos para o investimento nestes sectores (pesca, agricultura e pecuária) em cartilha e divulgar junto dos jovens; 4) Solicitar serviços Novo Banco em São Vicente; 5) Sensibilizar partes interessadas ou responsáveis para a necessidade de divulgação, nas comunidades e particularmente junto dos jovens, de boas práticas nestes sectores e sensibilização sobre as potencialidades e importância económica dos mesmos para o desenvolvimento pais. 15

16 Acções do Paul 1) Sensibilizar para a necessidade de criação de um selo de certificação e autenticação de produto nacional e de linha de crédito específica para agro-negócio; 2) Sensibilização de decisores e produtores para a valorização do artesanato no sentido amplo e da necessidade de formação para desenvolver cultura empresarial, responsabilização (atendimento/ horários) e qualidade continua dos produtos vendido. ESTRATÉGIA GLOBAL g) Promover o combate alcoolismo, a toxicodependência, a gravidez precoce e precaver caminhos desviantes dos jovens Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o combate alcoolismo, a toxicodependência, a gravidez precoce e precaver caminhos desviantes dos jovens e apresentando propostas; 2) Motivar as associações comunitárias, de base local, para a apresentação de projectos de organização das actividades de tempos livres das crianças e jovens das suas comunidades. Estes projectos devem ter por base metodologias de educação não-formal e, através da brincadeira, enriquecerem o ambiente sociocultural das crianças e jovens nos seus tempos livres promovendo competências ao nível de saber-fazer e saber-estar e afastando os jovens de caminhos desviantes/risco. Aos agentes do PA compete o apoio técnico e logístico necessário para a apresentação dos projectos bem como a indicação e/ou disponibilização de linhas financiamento. Acções do Paul 1) Sensibilizar para a necessidade destas problemáticas serem trabalhadas nas escolas e utilizarem-se os espaços da escola também para a organização de actividades de tempos livre; 2) Sensibilizar a rádio comunitária da AMIPaul para realizar debates sobre estas problemáticas. ESTRATÉGIA GLOBAL h) Promover o investimento na cultura, no turismo, no lazer e nas actividades económicas desportivas Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o investimento na cultura, no turismo, no lazer e nas actividades económicas desportivas e apresentando propostas. Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar partes interessadas ou responsáveis para a necessidade de se diagnosticar programas/ incentivos de apoio ao investimento que já existem e ajudar na divulgação junto das Associações e outros colectivos juvenis. Acções do Paul 1) Sensibilizar para a necessidade de identificação de boas práticas e agir para a sua multiplicação; 2) Sensibilizar para a necessidade da fomentação da participação dos jovens nas acções de valorização do artesanato; 3) Sensibilização para a necessidade de realização de um plano de marketing e publicidade para o artesanato que estude o mercado e apresente propostas para a sua promoção, venda e distribuição. 16

17 ESTRATÉGIA GLOBAL i) Promover a produção de conhecimento científico sobre as problemáticas do desemprego Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover a produção de conhecimento científico sobre as problemáticas do desemprego e apresentando propostas; 2) Sensibilizar Ministério do Ensino Superior e Câmaras Municipais para a atribuição de bolsas de estudo para a temática de desemprego. Acções de S. Vicente 1) Sensibilizar as universidades para a investigação e divulgação dos estudos existentes. Acções do Paul 1) Sensibilizar para a necessidade de uma formação académica que desenvolva capacidades de investigação (investigação/acção). ESTRATÉGIA GLOBAL j) Promover o investimento nas tecnologias e na indústria Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover o investimento nas tecnologias e na indústria e mais incentivos às empresas e apresentando propostas. ESTRATÉGIA GLOBAL k) Promover as exportações Plano de Acção Acções similares nos dois concelhos 1) Sensibilização (plaidoier/advocacy) através de carta(s) dirigida(s) aos responsáveis políticos e outros agentes-chave apelando para a necessidade de se promover as exportações e mais incentivos às empresas e apresentando propostas; 2) Sensibilizar para a pertinência e utilidade da criação de apoios (financeiros e logísticos) para a representação dos agentes económicos caboverdeanos em eventos internacionais como feiras temáticas de especialidades. Acções de S. Vicente 1) Reunir com Câmara do Comercio e/ou outras partes interessadas, divulgar o Plano de Acção e sensibilizar e contribuir para o debate de ideias e compreender se existe forma do grupo do Plano de Acção ajudar no aumento de exportações. 17

18 III. PLANO DE ACTIVIDADES PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL LOCAL: UMA PARCERIA ESTADO SOCIEDADE CIVIL Como se pode observar no ponto anterior, foram muitas as estratégias e acções propostas para o Plano de Acção Interinstitucional. Naturalmente, que este Plano de Acção não ambiciona conseguir responder, num prazo de um ano, a todos os intentos desejados. Contudo, optou-se por não se fazer de momento uma hierarquização. Queremos deixar linhas de acção que podem, e devem, ser seguidas por todos os agentes/instituições em acções paralelas a este Plano. Neste sentido, umas das principais actividades será a divulgação e sensibilização, ou plaidoier (como se diz em francês) ou advocacy 4 (como se diz em inglês) junto dos diversos agentes ou partes interessadas para a implementação do Plano de Acção. Depois, o Plano de Acção desenha mais 4 actividades que, conjuntamente com a actividade de sensibilização, agregam todas as acções mencionadas no ponto anterior pelos agentes. A actividade 2 é a participação na Feira dos 3 E s da ADEI; a actividade 3 a Capacitação das Associações de Base Local para o desenho e implementação de projectos de Actividades de Tempos Livres para crianças e jovens; a Actividade 4 é a realização de reuniões de parceria para definição de um Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional para o ano de Setembro 2012 a Setembro 2013 e, a Actividade 5 a realização de 2 curso de formação profissional (um em cada Concelho) numa das áreas diagnosticadas como de grande empregabilidade. A fundamentação de cada uma das actividades, bem como os objectivos, estratégias operacionais, os recursos (financeiros, físicos, humanos ou materiais), o responsável (instituição ou pessoa), a data de execução e resultados esperados podem ser consultados no Anexo I (pp ). IV. PLANO DE AVALIAÇÃO Os instrumentos e metodologias sugeridas para esta avaliação têm o intuito de ser de simples aplicação. Servem para uma avaliação de acompanhamento do progresso da implementação das actividades a implementar e visam essencialmente a análise da concretização dos resultados esperados (eficácia) e dos processos para registo da memória futura. No entanto outros critérios como a pertinência, a adequabilidade e a eficiência também foram ou serão alvo de avaliação mas com instrumentos ou metodologias que se considerou desnecessário incluir neste plano de avaliação. Para consulta do Plano de Avaliação consultar Anexo II (pp ). 4 Plaidoier e/ou advocacy é a advocacia a favor de uma pessoa, uma opinião ou uma causa. 18

19 CONCLUSÃO A primeira fase do Plano de Acção Interinstitucional para a Empregabilidade, Empreendedorismo e Formação Profissional ficou concluída. Esta foi a fase da discussão, concertação e planificação. O balanço é, sem dúvida, muito positivo. A discussão foi rica e, consideramos, que o retrato da análise conseguida sobre a problemática do desemprego juvenil transcende, em muito, a capacidade individual de qualquer dos agentes ou instituições envolvidas. Eventualmente, algumas das estratégias sugeridas não serão as melhores, o tempo o dirá... Outras poderão ter sido esquecidas, talvez! Mas acreditamos que em muitas das sugestões feitas estão caminhos correctos para combater a desemprego juvenil e para promover a empregabilidade. Contudo, o mais importante é a continuação da metodologia de trabalho e reflexão conjunta no futuro. Sistematizar a reflexão, acção, reflexão conjunta em parceria corrigirá todos os erros e, todas as estratégias agora eventualmente esquecidas, emergirão certamente. Dada a riqueza do diagnóstico e estratégias sugeridas bem como, nalguns casos, a inexistência de recursos ou poderes, não é possível desenhar um plano que, num ano, consiga incidir em todas as frentes. Contudo, por opção, não quisemos excluir sugestões. Optámos por divulgá-las e apelar a que todos os agentes instituições e comunidades se congreguem ao nosso esforço de reflectir e agir na mudança de um cenário que a todos preocupa e afecta directa ou indirectamente. Mesmo sem recursos financeiros disponíveis para a acção este plano apresenta, numa lógica de esforço de parcerias, um conjunto de actividades que podem ter um impacto positivo. Em primeiro lugar, uma campanha de sensibilização (plaidoier/advocacy) para a reunião e desenvolvimento de esforços de todas as partes interessadas e responsáveis para intervenção nas problemáticas identificadas e estratégias sugeridas. Depois existem outras actividades já mencionadas como a capacitação das Associações de Base Local para o desenho e implementação de projectos de Actividades de Tempos Livres para crianças e jovens; a realização de 2 cursos de formação profissional numa das áreas diagnosticadas como de grande empregabilidade; a Participação na Feira dos 3 E s da ADEI ou as reuniões de parceria para definição de um Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional para o ano de Setembro 2012 a Setembro 2013 com vista à continuidade da metodologia de trabalho agora iniciada. Para esta desejável continuidade será essencial uma apropriação por parte dos restantes parceiros conforme exposto no Anexo 1 (pp.25-26). Segue-se agora a fase da implementação, sem dúvida a mais importante. O sucesso na implementação e consequentes resultados será o tónico para a continuidade e fortalecimento desta parceria entre o Estado e a Sociedade Civil. Assim, fica o apelo e convite a que todos se juntem ao esforço deste Plano de Acção Interinstitucional para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional. A Equipa de Projecto 19

20 ANEXO I - PLANO DE ACTIVIDADES PROJECTO PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL LOCAL: UMA PARCERIA ESTADO SOCIEDADE CIVIL ACTIVIDADE 1: SENSIBILIZAÇÃO (PLAIDOIER/ADVOCACY) A sensibilização, (ou plaidoier / advocacy ) será uma das actividades principais do Plano de Acção. Neste sentido, a divulgação junto de diferentes agentes e partes interessadas para a implementação das reflexões conjuntas do Plano de Acção para a empregabilidade, empreendedorismo e formação profissional decorrerá durante todo o ano de implementação do Plano de Acção com incidências maior ou menor consoante a avaliação da importância da temática a sensibilizar, dos recursos e da eficácia das acções. Neste sentido, para além da divulgação geral de todo o Plano de Acção os agentes desenvolverão acções específicas de sensibilização nas seguintes temáticas: NA PROMOÇÃO DO EMPREENDEDORISMO JUVENIL Propor a criação do dia nacional do empreendedor caboverdeano onde se promovam acções/actividades sobre a temática; Sugerir ao Ministério da Juventude e ADEI a realização de um encontro internacional de jovens empreendedores na diáspora; Sensibilizar para a necessidade de se envolver os movimentos juvenis nas discussões e acções de promoção do empreendedorismo juvenil; Solicitar à ADEI a criação de um gabinete do empreendedor no Paul NA PROMOÇÃO DO ASSOCIATIVISMO, DAS PARCERIAS E DO TRABALHO EM REDE E/OU INTEGRADO ENTRE INDIVÍDUOS, GRUPOS E INSTITUIÇÕES Sensibilizar para o desenvolvimento de parcerias que articulem metodologias de intervenção emancipadoras e não assistencialistas; Sensibilizar para a necessidade de criação de uma página de Internet conjunta (ou articulação entre páginas existentes) do Centro de Emprego, ADEI e Câmara do Comércio, para informação e sensibilização permanente oportunidades existentes de emprego e/ou formação para o jovens bem como disponibilização da informação nas redes sociais mais utilizadas pelos jovens na Internet, como por exemplo o Facebook e Twitter; Agir e sensibilizar nas acções desenvolvidas para a necessidade de se melhorar as relações institucionais, a articulação e parceria entre diferentes partes interessadas; Sensibilizar para os benefícios da aposta na economia cooperativista com destaque para a economia solidária; Propor à OADISA (Organização das Associações de Desenvolvimento Integrado de Santo Antão) e Câmara Municipal do Paul que realizem um Seminário (com a ajuda necessária dos restantes agentes do Plano de Acção) sobre associativismo, as parcerias e o trabalho em rede e/ou integrado entre indivíduos, grupos e instituições e projectos de empreendedorismo. NO AUMENTO DA OFERTA DE EMPREGO/POSTOS DE TRABALHO Sensibilizar ADEI para construir um observatório que identifique oportunidades e/ou nichos de mercado e procure novos investidores nacionais e/ou caso estes não existam, internacionais, criteriosamente seleccionados, que contribuam com um investimento que beneficie o desenvolvimento da economia e populações locais; Sensibilizar ADEI para necessidade de compilação de incentivos ao investimento e respectiva informação; Sensibilizar para a necessidade de promoção da economia solidária nas acções e eventos sobre emprego/economia oferecendo espaço para a divulgação desta economia, dos seus princípios bem como dos agentes e redes que a promovem. Sensibilizar as universidades para estudo e identificação das oportunidades; Sensibilizar para a necessidade de estágios profissionais de longo prazo. NO ACESSO AO CRÉDITO E INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Sensibilizar o Novo Banco para a necessidade de abertura de um balcão no Paul; Sensibilizar agentes políticos e financeiros para a criação de linhas de financiamento de empreendedorismo jovem; Sensibilizar partes interessadas (governo e banca) para a necessidade de mais incentivo ao sector privado, ao nível fiscal, mas não só. Taxas de juro mais favoráveis para quem investe numa actividade económica e menos burocracia 20

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