PROGRAMA DA DISCIPLINA

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1 UPE Campus Petrolina PROGRAMA DA DISCIPLINA Curso: Enfermagem Disciplina: ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Carga Horária: 135 h Teórica: 75 h Prática: 60 h Semestre: Professores: Rosana Alves de Melo, Rochelle Carvalho, Rosa de Cássia Miguelino Obrigatória: ( ) Eletiva: ( ) EMENTA Política Nacional de Saúde da Criança e do Adolescente, processo de trabalhode enfermagem na promoção, recuperação, proteção e reabilitação da saúde individual e coletiva da criança e do adolescente no contexto familiar, através de práticas de investigação científica, educativas e assistência em comunidades, unidades básicas de saúde, ambulatórios e hospitais. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Conhecer a política de saúde vigente no Brasil, relacionada ao adolescente e criança, a qual deve nortear as ações voltadas a tais segmentos sociais, bem como oferecer informações sobre os demais aspectos que envolvem a saúde da criança e do adolescente. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Discutir a situação da criança e do adolescente, nos aspectos epidemiológicos, - Fomentar a atuação multiprofissional e interdisciplinar com ética na promoção e recuperação da saúde da criança e do adolescente; - Promover a integração entre teoria e pratica a partir dos conhecimentos adquiridos; - Capacitar o discente para o desenvolvimento de habilidades voltado para a realização de

2 atividades educativas, assistências, gerencias e de pesquisa de enfermagem, no âmbito da saúde da criança e do adolescente; - Incitar a formação de um conhecimento que permita o diálogo com outros profissionais que acompanhe, direta ou indiretamente, o cuidado ao neonato, criança e adolescente. Unida de CONTEUDOS PROGRAMÁTICOS T P POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL 1.1 Conhecer os indicadores de saúde infantil, os programas e as políticas de atenção à criança e ao adolescente segundo as diretrizes do MS. 1.2 Política nacional de atenção a saúde da criança e do adolescente; Estatuto da criança e do adolescente, conselho tutelar e Conselho dos direitos da criança e adolescente; Indicadores do município de morbi-mortalidade; TENDÊNCIAS ATUAIS DA ATENÇÃO Á SAÚDE DO ADOLESCENTE E DA CRIANÇA Reflexões acerca da influência da construção cultural na perspectiva de gênero na atenção ao adolescente e à criança Humanização como fundamento do cuidado ao adolescente e à criança A família no contexto de vida do adolescente e da criança Abordagem do adolescente e da criança na unidade básica de saúde e no hospital Política nacional de atenção a saúde da criança e do adolescente; Estatuto da criança e do adolescente, conselho tutelar e Conselho dos direitos da criança e adolescente; ENFERMAGEM NO CUIDADO À SAÚDE DO ADOLESCENTE E DA CRIANÇA Classificação do RN; Cuidados Imediatos e mediatos do RN; Exame neurológico e exame físico do RN; Exame físico da criança;

3 3.5 - Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança; Características do RN normal, do lactente, do pré-escolar, do escolar e do adolescente RN pré e pós-termo Crescimento e desenvolvimento na infância e na adolescência Imunizações na infância Hospitalização da criança Métodos alternativos para o desenvolvimento da criança e do adolescente Programa nacional de triagem neonatal; 3.13 AIDPI PRINCIPAIS AFECÇÕES EM SAÚDE DA CRIANÇA Aspiração de mecônio e sangue no RN; Aleitamento materno e método canguru; Convulsão febril; Cuidados de enfermagem nas Infecções respiratórias Agudas; Oncologia Pediátrica; Anemia, carência do iodo, ferro e vitamina; 4.7 Icterícia; Diarréia / Desidratação/ Desnutriçãoenergética protéica; Afecções da Pele; SíndromeNefrótica Parada cardiorrespiratória e Oxigenoterapia AGRAVOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 5.1 Vulnerabilidade; Sexualidade; Violência.

4 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS As aulas serão ministradas de maneira interativas com discussão do conteúdo proposto pela disciplina saúde da criança e do adolescente, com o intuito de proporcionar aos discentes a construção do conhecimento de forma crítica e reflexiva. Serão realizadas dinâmicas de grupo, estudo de caso, prática no laboratório da universidade, buscando despertar no alunado uma autocrítica, a fim de contribuir para uma interação teórico-prático sistematizado e análise da prática do profissional de enfermagem na atualidade dentro dos seus diversos campos de atuação. O proposto será mediado pelas seguintes estratégias: - Aulas expositivas; - Estudo de caso; - Elaboração e apresentação de estudos temáticos; - Elaboração e apresentação do relato de experiência; - Realização de avaliação escrita; - Prática em campo; - Grupo de discussão. AVALIAÇÃO Avaliação processual, que considera aspectos formativos e somativos, tais como, participação efetiva em sala de aula. Nas aulas práticas de campo será realizada observação sistemática das atividades desenvolvidas, verificando, sobretudo os aspectos éticos, técnicos, organizacionais, afetivos, qualitativos relacionados ao cuidar, além dos aspectos cognitivos, psicomotor, assiduidade, pontualidade e domínio técnico. As avaliações teóricas serão escritas. As avaliações práticas serão realizadas no campo de prática, baseadas nos serviços de saúde oferecidos pelo município (Hospital Dom Malan IMIP e Unidades Básicas de Saúde), onde serão aplicados os contextos ministrados nas aulas teóricas e práticas e contextualizada com a presença do paciente/cliente. Caberá ainda, na avaliação prática, no que diz respeito ao conhecimento técnico, instrumento básico avaliativo, soberania da clínica e a realização correta do exame físico e anamnese. A avaliação realizada na prática será consagrada no final do período de cada subgrupo da respectiva disciplina. O processo de avaliação será contínuo, junto ao aluno, de forma a despertá-lo a percepção e o aprendizado buscando aprender com seu próprio erro. As notas serão atribuídas, após a realização dos métodos abaixo descritos: N1 (Avaliação escrita) = 10 pontos N2 =(Avaliação escrita) = 10 pontos N3 (Avaliação escrita + Avaliação de desempenho do aluno em campo prático acrescido de estudo de caso) = 10 pontos. (Ae = 5 pontos eap + Ec = 5 pontos) Ao final da disciplina será aprovado o aluno que obtiver média correspondente a 7,0 (sete)

5 na teoria e prática, caso contrário, o aluno irá realizar prova final em caráter recuperativo, de acordo com as normas contidas no manual do aluno desta Universidade. Legenda: N1, N2, N3 (Nota 1, 2,3) At1, At2, At3 (Avaliaçãoteórica 1,2,3) Ap (Avaliação prática) Ae( Avaliação escrita) D (Desempenho) Ec (Estudo de caso) RECURSOS DIDÁTICOS Projetor de multimídia, retroprojetor, quadro branco, pincéis, televisão, videocassete/dvd, aparelho de som com CD. Textos paradidáticos e leitura de artigos científicos. Materiais didáticos como peças anatômicas, bonecos, simulador de parto, etc. REFERÊNCIAS MARCONDES, Eduardo; COSTA, Flávio Adolfo; RAMOS, José Lauro Araújo. Pediatria Basica - Tomo 1 - Pediatria Geral e Neonatal. Vol. 1-9 Ed. Sarvier, TAMEZ, Raquel Nascimento; SILVA, Maria Jones Pantoja. Enfermagem na UTI Neonatal Assistência ao Recém Nascido de Alto Risco. 4ª edição. Ed. Guanabara Koogan, 2009; WHALEY, Lucille F.; WONG, Donna L..Enfermagem Pediátrica (Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva) 4ª edição. Guanabara Koogan, 199 pág.; HOCKENBERRY. Marilyn J.. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica 7ª edição. Ed. Elsevier, VILELA, Ana Luiza. FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a Saúde do Adolescente na Atenção Básica. Ed. Manole. DUARTE, Maria do Carmo M. B.. Terapia Intensiva em Pediatria 1ª edição. Ed. Med Book, LEONE, C. R.; TRONCHIN, D. M. R. Assistência Integrada ao Recém Nascido. São Paulo: Atheneu, ALLAN, D.F.M.D. Manual de doenças infecciosas em pediatria. 1 a ed., São Paulo: Santos, BIEHL, I.J. Manual de enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Médica e Científica Ltda., BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente.São Paulo: Cortez, p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na

6 Infância: curso de capacitação: Módulos 1-7/Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. 2. ed. rev., 1.ª reimpressão. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agenda de compromissos para a saúde integral da saúde da criança e redução da mortalidade infantil. Brasília: editora MS, DF Brasília, 2004 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SAÚDE; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Manual de enfermagem: Programa saúde da família. São Paulo, BRASIL, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Adolescer: compreender, atuar, acolher. Brasília-DF, CAMPEDELLI, M.C. Processo de enfermagem prática. São Paulo: Ática, p. COLE, M.; COLE,S.R. O desenvolvimento da criança e do adolescente. 4ed.,Porto Alegre: Artmed, trad. Magda França Lopes. BRASIL. Fundação Nacional da Saúde. Programa nacional de Imunização. Manual de normas de vacinação. Brasília: p. HADDAD, L. A creche em busca de identidade. São Paulo: LOYOLA, HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, IYER, P. W.; TAPTICH, B.J.: BERNOCCHI-LOSEY, D. Processo e diagnóstico em enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, ISSLER, H. LEONE, C. MARCONDES E. Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, LEIFER, G. R. N., M. A. Princípios e técnicas em enfermagem pediátrica. 4 a ed., São Paulo: Santos, LEONE, C. R.; TRONCHIN, D.M.R. Assistência integral ao recém-nascido. São Paulo: Atheneu, MARK, H.S.W. Semiologia e exame físico. Guanabara, MIRANDA, M.I.F.; FERRIANE, M.G.C. Políticas públicas sociais para crianças e adolescentes. Goiânia: AB, NÓBREGA, F.G. Assistência primária em pediatria. São Paulo: Artes Médicas, SCHIMITZ, E. M. R. ET AL. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo, Atheneu, Enfermagem pediátrica: a criança, o adolescente e sua família no hospital / Organizadoras: Fabiane de Amorim Almeida, Ana LlonchSabatés. Barueri, SP Manole, CRONOGRAMA DA DISCIPLINA Curso: Enfermagem Disciplina: ENFERMAGEM NA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Carga Horária: 135 h Teórica: 75 h Prática: 60 h Semestre: Professores: Rosana Alves de Melo, Rochelle Carvalho, Rosa de Cássia Miguelino Obrigatória: ( x ) Eletiva: ( )

7 Quant. Dia/Mês CONTEÚDOS Prof. Metod. T / Aulas P 04/03 Classificação do RN (RN pré e pós-termo). ROCHELE Exposição Cuidados Imediatos e mediatos do RN, Exame neurológico e exame físico do RN; ilustração com peças anatômicas 05/03 Características do RN normal, do lactente, do pré-rochelescolar, Expositiva do escolar e do adolescente. Crescimento e desenvolvimento na infância e na 11/03 adolescência. Situação de saúde da criança e do adolescente no Brasil, no Nordeste, em Pernambuco e Petrolina. Morbidade e mortalidade infantil. A criança e o adolescente nos diversos contextos: situação de vulnerabilidade, política de atenção a saúde da criança, do adolescente e sua família (PAISC, PROSAD, ECA, AIDPI, AGENDA DE COMPROMISSOS, PSF). Processo de trabalho na promoção à saúde e prevenção das doenças na UBS, domicílio, creche e escola. ROSA 12/03 Organização dos serviços de saúde: saúde familiar; ROSA ações de enfermagem; papel do enfermeiro nas ações à criança e ao adolescente. O escolar e o adolescente: papel da família, da escola e da sociedade frente à população infanto juvenil. Expositiva Expositiva 18/03 Exame físico da criança; ROSANA Exposição Acompanhamento do crescimento e, desenvolvimento da criança; ilustração com peças anatômicas e bonecos simuladore s 19/03 1ª AVALIAÇÃO ROSANA ESCRITA 25/03 Reações da criança e do adolescente e de sua família ROSA Exposição relacionadas à doença e à hospitalização. Abordagem da dor na criança e no adolescente e preparo para procedimentos hospitalares. A criança e o brinquedo hospitalar. 26/03 Problemas de saúde e situações de riscos do ROCHELE Grupo de adolescente: acne, obesidade, anorexia, bulimia, discussão gravidez, aborto, DSTs, drogas, depressão e suicídio, delinqüência juvenil, violência e maus

8 tratose prostituição. 02/04 Principais acidentes ocorridos na infância e ROCHELE Exposição adolescência: medidas de segurança e prevenção. 08/04 Processo de adoecimento por doenças prevalentes da ROSA infância: Diarréia/ Desidratação/ Desnutrição energético protéica; Infecções Respiratórias Agudas( IRA). Anemia, carência do iodo, ferro e vitamina; Exposição 09/04 Afecções da Pele; ROSANA Exposição Icterícia; e Síndrome Nefrótica leitura de Aspiração de mecônio e sangue no RN; artigo Convulsão febril; científico 15/04 2ª AVALIAÇÃO ROSA ESCRITA 16/04 Aleitamento materno e método canguru; Banho do RN. ROSANA Simulação com bonecos e objetos e grupo de Apresentação de trabalho grupal, previamente organizado. discussão. Exposição à critério 22/04 Cuidados de enfermagem nas complicações das ROSANA Infecções respiratórias Agudas da criança (bronquite, pneumonia, asma, resfriado, SDRA, SARA, membrana hialina, etc); 23/04 Trauma na criança Ressuscitação ROSANA cardiopulmonar/reanimação do RN e Oxigenoterapia. dos alunos Leitura de artigo científico, discussão grupal e exposição. Simulação com bonecos e objetos, mostruário de objetos de oxigenoter apia e divisão de grupos para apresentaçã o do que foi assimilado. 29/04 Estatuto da criança e do adolescente, conselho ROSA Grupo de tutelar e Conselho dos direitos da criança e discussão adolescente; 30/04 Vulnerabilidade; ROCHELE Exposição Sexualidade;

9 Violência. 06/05 3ª AVALIAÇÃO ROCHELE ESCRITA 09/07 Avaliação Final ROSANA Escrita Petrolina / / Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador: