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1 mobile.brasileconomico.com.br SEGUNDA-FEIRA, 23 DE ABRIL, 2012 ANO 4 N O 668 R$ 3,00 PUBLISHER RICARDO GALUPPO DIRETOR JOAQUIM CASTANHEIRA DIRETOR ADJUNTO RAMIRO ALVES Cachorro quente tipo exportação A Doggis começou no Chile e faz tanto sucesso no Brasil que vai abrir mais 25 lojas em 2012 e investir R$ 40 mi. P14 Um salto olímpico Verbas em mídia no Brasil vão subir dos atuais R$ 40 bi para R$ 70 bi em 2016, anuncia Luiz Lara. P52 Divulgação Fundos de private equity vendem US$ 20 bi em ações de empresas Nos dois primeiros meses do ano, com a melhora da situação econômica mundial, os fundos já iniciaram processo de retirada de suas participações do capital de companhias, aponta levantamento exclusivo feito pela Ernst & Young para o BRASIL ECONÔMICO. P54 Antonio Milena Reforma fiscal abrangente é impossível Secretário da Receita Federal por oito anos, Everardo Maciel afirma, em entrevista ao BRASIL ECONÔMICO, quemudançasamplassó emtempos deguerra. P4 Novas regras para microsseguros Depois de dois anos de espera, setor deverá finalmente ser regulamentado no país. P55 Dispara demanda por oferta do BTG Banco de André Esteves atrai mais de três vezes os R$ 4,1 bi que planeja captar com venda de ações. P56 Lojistas do JK têm perdas de R$ 10 mi Por dia, lojas do shopping de luxo, embargado na Justiça, deixam de vender R$ 2 milhões. P50 Freixo forma tropa de elite para brigar na eleição do Rio Candidato do PSol a prefeito do Rio de Janeiro, o deputado estadual Marcelo Freixo, que inspirou o filme, tem o apoio de artistas e intelectuais. P8 SegundoturnonaFrança teráhollandeesarkozy O socialista François Hollande, com 27,7% dos votos, e o atual presidente, o conservador Nicolas Sarkozy, com 26,6% vão para o segundo turno das eleições francesas. Com quase 20% de votos, Marine Le Pen, de extrema-direita, será decisiva na próxima etapa. P60 INDICADORES TAXAS DE CÂMBIO Dólar comercial (R$/US$) Euro (R$/ ) COMPRA 1,8680 2,4810 VENDA 1,8700 2,4820 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 9,00% 8,90% BOLSAS VAR. % ÍNDICES Bovespa São Paulo Dow Jones Nova York FTSE 100 Londres -0,20 0,50 0, , , ,15 Bom senso, regra número 1 para se vestir no trabalho Nem decotes, nem cores chamativas mesmo com a crescente informalidade do guarda-roupa corporativo, a palavra de ordem continua sendo elegância e discrição. P58

2 2 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 CARTAS Avanço OPINIÃO Excelente o texto Cliente único, risco multiplicado para empresas (publicado em 16/12/2011) sobre a importância de prevenir riscos para a empresa. Por outro lado pergunto: incluir em um código de conduta/ética que o fornecedor/prestador de serviço deve buscar a diversificação e não depender de uma única empresa como fonte de renda é cabível? É uma forma de apresentar a existência de uma relação saudável? Adriana Mantovano Osasco (SP) É impressionante encontrar ainda pessoas que defendam o protecionismo, a reserva de mercado, a renúncia fiscal, o ataque à previdência social e a concessão de subsídios como o senhor Júlio Gomes de Almeida, em seu artigo O pacote industrial (publicado em 9/4/2012). Parece que essas pessoas realmente não conseguem aprender com os erros do passado. Defender, proteger e subsidiar setores como o de calçados e vestuários que até hoje não conseguiram nem padronizar suas medidas, que dirá introduzir novas tecnologias, é agredir a inteligência nacional e desrespeitar o poucos setores que trabalham bem, são produtivos, inovadores e competitivos. Tudo em prol da defesa do lixo e do atraso. Parece que estamos destinados a dar um passo adiante e vários para trás. Triste sina. Ermes Lucas Niterói (RJ) Depois de ler a reportagem Mantega quer mais participação no Banco Mundial, publicada pelo Brasil Econômico On-line (em 13/4/2012), cheguei à conclusão que a saída não está nas aplicações e investimentos nos quais só os ricos ganham. Para todos serem beneficiados é melhor acabar com o alto índice de desemprego. Só crescem os países onde todos fazem sua parte contribuindo para um todo. Sandra dos Santos Rio de Janeiro (RJ) CONECTADO Ferramentas do mundo digital que facilitam seu dia a dia Goal.com O aplicativo vai conquistar os fanáticos por futebol. Por ele é possível receber notícias e informações sobre clubes e atletas e acompanhar os principais campeonatos nacionais e internacionais. O programa traz comentários de cerca de 500 repórteres esportivos do mundo, além de resultados ao vivo, estatísticas e escalações. Informações podem ser compartilhadas nas redes sociais. Grátis Para Windows Phone Note Taker HD Thomas Shannon Embaixador dos Estados Unidos no Brasil A partir do dia 30, o brasileiro que solicitar o visto americano vai gastar menos. Com a entrada em vigor de um novo processo de concessão, o valor, hoje de R$ 350, será reduzido para R$ 280. Bashar al-assad Presidente da Síria Gostaria de transformar seu tablet em um bloco de anotações funcional? Então lance mão desse aplicativo que tem interface simpática, igualzinha a uma folha de caderno, e que permite escrever com a ponta dos dedos ou com uma stylus (caneta para uso em aparelhos eletrônicos) específica para o equipamento. Os arquivos podem ser ainda formatados em PDF e enviados por . Grátis Para ipad Retrocesso ASíria,sobcomandodeBasharal-Assad,segue reprimindoviolentamenteosrebeldes. Ontem,mais trêspessoasforammortas porsoldados. AONU estáobservandoatentativadecessar-fogonopaís. conectado@brasileconomico.com.br Snapguide Quer criar um guia e dividir dicas e conhecimento? Esse aplicativo é útil para quem quer descobrir coisas novas e demonstrar suas destrezas. Com ele é possível criar conteúdos com auxílio de imagens, vídeos e textos e ainda compartilhar nas redes sociais como Twitter e Facebook. Também permite localizar pessoas que mantêm os mesmos interesses temáticos. Grátis Para iphone Jose Cabezas/AFP Divulgação Julio Gomes de Almeida Ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e economista do Iedi A fraqueza da economia Era esperada uma melhora do desempenho da economia brasileira no início de 2012, após um terceiro e quarto trimestres de 2011 fracos. O principal motivo do otimismo era o fim de um ciclo de estoques que juntamente com a concorrência das importações deprimira o crescimento do setor industrial. Não se antecipava uma recuperação brilhante, mas sim algo que indicasse o início de uma reativação da indústria com desdobramentos para outros setores. Nada disso aconteceu, como os principais indicadores da economia mostram com clareza. No comércio, após uma expansão significativa em janeiro (+3,3% frente a dezembro de 2011), as vendas reais caíram 0,5%. O dinamismo do varejo foi mantido na média dos dois primeiros meses do ano graças às vendas de alimentos e bebidas que, turbinadas pela elevação do salário mínimo, acusaram acréscimo de 10,1% sobre igual período do ano anterior, mais do que compensando os índices ruins em ramos como o de produtos têxteis, vestuário e calçados (-0,9%) e veículos (-1,5%). No emprego formal, os setores de serviços e construção civil ainda sustentam índices globais que não são de todo adversos, mas nem mesmo esses segmentos estão conseguindo reproduzir o êxito do ano passado, em uma indicação de contágio de uma crise que nasceu na indústria. Já o emprego no comércio e, sobretudo, na manufatura, está em franco declínio. Nesse último caso, a contratação líquida no primeiro trimestre chegou a 52 mil empregados contra 128 mil em 2011, uma queda de 59%. As importações brasileiras também evidenciam a fraqueza da economia. As compras de bens de capital mecânico, que evoluíam a uma taxa de 34,2% no primeiro trimestre de 2011, contra igual período do ano anterior, tiveram um crescimento bem menor em 2012: 9,9%. Em bens de capital elétrico a evolução passou de 32,4% para apenas 4,9%. Nas exportações de produtos industriais, o aumento de 20% no primeiro trimestre de 2011 deu lugar a uma taxa de 5,7% nesse ano. Refletindo a debilidade da economia, o Índice de Atividade Econômica do BC já registrou duas quedas no início de 2012 Finalmente, a indústria, longe de completar o reequilíbrio de estoques, deu sequência ao seu encolhimento, de forma que no primeiro bimestre do corrente ano teve queda de 3,4% relativamente ao mesmo período de Em bens de capital e bens duráveis o recuo foi de 14,6% e 15,4%, respectivamente. Refletindo a debilidade da economia, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central registrou duas quedas sucessivas nesse início de 2012 na comparação com o mês anterior: 0,18% em janeiro e 0,23% em fevereiro. O quadro da economia, portanto, não é bom já que há sinais de interrupção dos ciclos de investimento e de bens duráveis que sustentaram a expansão nos últimos sete anos e, ainda, porque, através da indústria a demanda efetiva vaza para o exterior, restringindo o crescimento doméstico. O governo adotou medidas para aliviar problemas setoriais e vem sustentando a taxa de câmbio em um nível mais favorável para a agropecuária e a indústria. Além disso, se empenha em reduzir a taxa básica de juros e as taxas do crédito. Essas ações levam tempo para surtirem efeito, mas com elas a perspectiva é de que o crescimento econômico seja maior ao longo do ano. NESTA EDIÇÃO Escola São Paulo expande negócios Com cursos voltados para a inserção de profissionais no mercado criativo, instituição de ensino abre primeira filial no próximo semestre. Em 2011, contabilizou 5 mil alunos. P16 Texto alinhado à sfdfesquerda, sem hifenização, Cartas para a Redação: Avenida das Nações Unidas, , 8º andar, CEP , Brooklin, São Paulo (SP). falso, alinhado esquerda, sinha o à esquerda, redacao@brasileconomico.com.br texto alinhado à esquerda, sem hifenização, texto As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de falso, alinhado esquerdafhlação. PXX espaço ou clareza, BRASIL ECONÔMICO reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em Agência colombiana avança no Brasil Empresa especializada em trade marketing conquista grandes contas como as da Gafisa e Avianca em apenas um ano de atividade no país. Base brasileira será trampolim para processo de expansão. P53

3 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 3 MOSAICO POLÍTICO José Aníbal Secretário de Energia do Estado de São Paulo PEDRO VENCESLAU pvenceslau@brasileconomico.com.br Renováveis no centro da pauta Na semana passada, São Paulo recebeu a 6ª Reunião da Cúpula de Líderes Regionais, grupo formado pelos governos da Baviera (Alemanha), Alta Áustria (Áustria), Quebec (Canadá), Shandong (China), Geórgia (EUA) e Província do Cabo Ocidental (África do Sul), além do estado de São Paulo. Formada em 2002, a Cúpula representa 170 milhões de pessoas, um PIB de US$ 2,4 trilhões e tem por traço comum o forte dinamismo econômico de seus membros. Além de aprofundar relações políticas, econômicas e culturais, o objetivo é a cooperação em iniciativas de desenvolvimento sustentável, inovação tecnológica, educação, saúde e meio ambiente. O tema da reunião deste ano foi Energia Sustentável e Desenvolvimento. Com a Declaração de São Paulo, aprovada em plenário, firmamos compromissos de aumentar a participação das renováveis no consumo total, levar políticas sustentáveis para todos os níveis de governança e criar grupos de trabalho para compartilhar ações neste sentido. Na área energética, assinamos importantes acordos bilaterais. Com a província de Quebec, líder mundial em tecnologias limpas, firmamos parcerias para reproduzir o modelo canadense de sinergia entre pesquisa, universidades, governo e indústria. Com a província chinesa de Shandong, estabelecemos cooperação nas áreas de energia, indústria marítima, meio ambiente, infraestrutura e educação. São Paulo mantém um meta ambiciosa: aumentar em 25% a participação das fontes limpas na matriz energética até 2014 São Paulo tem hoje uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. As fontes renováveis respondem por 57% de nossa matriz, contra 12% da matriz mundial. Mas nós queremos mais. Por um lado, a Política Estadual de Mudanças Climáticas exige que até 2020 as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas em 20% sobre o total emitido em Por outro, temos evidentes vantagens competitivas na área de renováveis. O governo de São Paulo vai apresentar em breve o Plano Estadual de Energia, cuja centralidade é ocupada pelas energias renováveis. A meta é ambiciosa: aumentar em 25% a participação das fontes limpas na matriz energética paulista até Com isso, as renováveis responderão por 69% do nosso consumo total. Para tanto, inventariamos o potencial hidráulico remanescente no estado e estamos negociando a criação de regras específicas para pequenas centrais e minicentrais hidrelétricas. Quanto à eólica, vamos fomentar a cadeia produtiva desta fonte no estado, além de finalizar o Atlas Eólico de São Paulo. Já o programa Solar Paulista visa aumentar a participação da energia fotovoltaica na matriz energética por meio do incentivo à nacionalização de equipamentos e insumos. Também temos metas de crescimento da produção do etanol paulista e da bioeletricidade de bagaço e palha de cana, que atualmente é o maior programa do gênero no mundo. Mudar efetivamente o perfil energético de nossas sociedades passa pela construção de um ambiente econômico propício, pelo aproveitamento dos potenciais competitivos e pelo enraizamento local do conhecimento técnico. É nisto que o governo de São Paulo aposta. Temos todas as condições de criar um futuro mais sustentável. Espanha implanta medidas de austeridade Em recessão, país pretende reduzir déficit público realizando cortes de despesas com saúde e educação. Meta é economizar cerca de 10 bilhões. Desemprego atinge um quarto da população. P62 A nova imagem dos executivos brasileiros Em artigo, Marcelo Mariaca reflete sobre a ascensão dos profissionais do país nos grandes grupos estrangeiros. CEOs nacionais são hoje mais bem preparados e valorizados. P63 A conta vai sair alta, diz Paulo Nigro O presidente da fabricante de embalagens Tetra Pak, Paulo Nigro, está otimista com o ritmo de expansão de sua maior unidade no mundo, a de Ponta Grossa, no Paraná. Entre as mais de 50 (unidades da Tetra Pak) no mundo, a mais eficiente será a de Ponta Grossa, que será duplicada para atender o mercado da América Latina. Em julho de 2013 vamos apertar o botão, disse o executivo à coluna depois de um café da manhã com empresários do Lide em São Paulo. Ao todo, a obra cosumirá R$ 200 milhões. O semblante de Nigro só se fecha quando o assunto é a guerra fiscal. As empresas estão se instalando em locais sem nenhuma vocação. Elas estão ali apenas por causa do incentivo. A conta vai ser alta. Ele diz, ainda, que pesadíssima carga tributária brasileira está quase inviabilizando a capacidade de investimento" da indústria do país. Já estamos perdendo quase toda a exportação. Se não olharmos com cuidado, vamos perder também a indústria. Alinhamento de ideias com Beto Richa viabilizou ampliação O presidente da Tetra Pak reconhece que a ampliação da unidade de Ponta Grossa só foi possível depois que Beto Richa (PSDB) foi eleito no Paraná. Não houve contato com o governo anterior (Roberto Requião). Com o atual temos um maior alinhamento de ideias CURTAS O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve receber alta hoje e deixar o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A previsão inicial era que ele deixasse o hospital na última sexta-feira. Lula tem ligado todos os dias para o amigo. A belicosa bancada do PT se reunirá amanhã para tentar chegar a pelo menos um consenso: o relatório do Código Florestal. Os petistas não gostaram nada das mudanças feitas pelo relator, Paulo Piau (PMDB-MG). A tendência é que a bancada obstrua ou simplesmente vote contra, para desespero dos ruralistas. Ronaldo Fenômeno estará no 11º Fórum de Comandatuba, do Lide, que começa dia 29 de abril. Ele participará do Torneio de Golfe. O vice-presidente Michel Temer também confirmou presença. PRONTO, FALEI O governo aqui (no Brasil) é cego, surdo e talvez mudo Ozires Silva Em debate no BRASIL ECONÔMICO que será publicado na próxima sexta-feira Executivo esclarece polêmica com ex-presidente Lula Nigro comentou a polêmica com Lula, que teria prometido, durante evento da empresa, procurar autoridades do governo para reduzir impostos sobre as embalagens de leite. Aquilo foi um momento. Era mais a questão de alimentos básicos, como o leite, que não deveriam pagar imposto. Rodrigo Capote Aliado de primeira hora de Dilma, o PMDB é apenas o 9 partido mais leal ao governo no Congresso Nacional. Segundo levantamento da Arko Advice, o PT encabeça a lista, com 94,8% de apoio na Câmara. PP, PSB, PRP, PcdoB, PRTB, PSD e PTC são mais leais do que o PMDB. Todos os adversários de Eduardo Paes no Rio pretendem usar a proximidade entre o dono da Delta e Sergio Cabral na campanha eleitoral. Henrique Manreza O pré-candidato a prefeito de São Paulo, José Serra, (PSDB) tem um jeito peculiar de fazer política. Em vez de fazer uma média de olho no futuro, ele simplesmente ignorou seus adversários nas prévias tucanas, José Aníbal e Ricardo Tripolli. Já Fernando Haddad (PT) é só chamego com Marta Suplicy.

4 4 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 IDEIAS EM DESTAQUE ENTREVISTA EVERARDO MACIEL Ex-secretário da Receita Federal Reformas fiscais abrangentes são impossíveis. Só ocorrem em momentos de guerra Everardo desconsidera a possibilidade de o Brasil criar um imposto único ou fazer mudanças radicais na área dos tributos, mas é contra os altos encargos trabalhistas e diz que ICMS e PIS/Cofins precisam ser revistos Aparentemente percebidos como um tema apenas numérico e contábil, impostos e taxas têm questões humanas e subjetivas por trás de sua constituição. Revelam condições históricas e culturais de uma nação. Por isso é tão complexo administrá-los, como explica o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, e, mais ainda, modificá-los. São culturas e histórias de uma nação que compõem os sistemas tributários. Por isso eles são diferentes em cada país e não há como construir um paradigma, uma referência mundial, em torno disso. Poucas vezes percebidas a cada vez que se fala de reforma tributária no Brasil, essas questões acabam por se esconder diante de assuntos como os interesses econômicos e políticos envolvidos nessas discussões. Não que esses temas possam ser menosprezados quando se trata de reduzir ou modificar a arrecadação e consequentemente as possibilidades de gastos dos governos. Digamos que abrir mão de dinheiro não seja uma virtude muito cultuada no Brasil, complementa o ex-secretário da Receita. Mais do que isso, acrescenta ele, envolvem o custo e o medo que qualquer mudança traz. Não que Everardo desconsidere a necessidade de mudanças no sistema tributário brasileiro. O que ele desconsidera é a existência de reformas. Segundo o ex-secretário da Receita, em lugar algum do mundo existe a possibilidade de uma reforma tributária, porque os sistemas são intrinsecamente imperfeitos, resultando de tensões políticas naturais da sociedade. Para ele, mudanças bruscas e abrangentes só são viáveis, ainda que não necessariamente desejáveis, em condições de ruptura institucional, em momentos como as guerras. As possíveis são as apenas as mudanças contínuas, focalizadas em problemas específicos. Na opinião dele, o sistema tributário brasileiro funciona e a Receita Federal é um modelo a ser seguido. A tributação da renda, por exemplo, é a mais moderna do mundo. A complexidade recai mesmo na tributação do consumo, que tem suas raízes históricas no processo de descentralização do poder no país. Por isso ao Brasil seriam imprescindíveis, isto sim, ajustes pontuais nessa área. Mais especificamente no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no PIS/Cofins e nos encargos trabalhistas. Com essas mudanças, segundo Everardo, o Brasil já daria um grande passo de competitividade. O sistema tributário é e sempre será um território de tensões. Mas o tributo é um mal necessário e precisamos lidar com ele para garantirmos a arrecadação que responda aos gastos do país. Secretário da Receita Federal por oito anos, no governo de Fernando Henrique Cardoso, Everardo Maciel, hoje à frente da Logus Consultoria, fez história como um grande arrecadador. Entre 1995 e 2002 período em que esteve no comando do fisco a carga tributária subiu de 28,95% para 32,65% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nos sete anos seguintes, deu outro salto, chegando, em 2009, a 35,02% do PIB, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Cláudia Bredarioli cbredarioli@brasileconomico.com.br Como o sr. avalia hoje o desempenho da Receita Federal brasileira? A receita brasileira é uma das mais eficazes do mundo. E tem sido assim. É uma trajetória contínua. A receita federal brasileira hoje é um paradigma mundial. Não é apenas eficaz, é um parâmetro mundial, especialmente no que diz respeito à tecnologia. E não só o uso de tecnologia, como também a competência profissional. Ainda há coisas por fazer? O que é possível melhorar? Sim, sempre falta alguma coisa para fazer. E sempre faltará porque o processo da fraude fiscal é também um processo contínuo. E, além disso, não depende apenas da Receita Federal o controle esse processo? Não. Depende da humanidade! Todas as vezes que alguém agir contrariamente às normas sociais estará contribuindo para isso. O que cabe à Receita é descobrir processos eficazes para incentivar o pagamento, enquanto tem sempre alguém do outro lado tentando descobrir como fazer para não pagar. O cenário no Brasil é pior nesse aspecto? A corrupção no Brasil, sem dúvida, é alta. Mas é preciso relativizar isso. O Brasil está atrás dos países que estejam em um chamado estágio civilizatório mais avançado. E esses países são melhores, neste aspecto, porque em todos os outros que se for analisar o Brasil é pior também: porque é menos educado, porque tem pior distribuição de renda, porque tem menor tradição tributária. Mas, se comparado com países do mesmo estágio civilizatório, o Brasil é um campeão. Alguns empresários, especialmente estrangeiros, dizem que o nível de evasão fiscal que temos prejudica a vinda de investimentos ao Brasil... Não existe imposto único em lugar algum do mundo e jamais existirá. É uma coisa fantasiosa. Não é algo que mereça comentário. Isso não existe. É um discurso de natureza superficial sobre o assunto Evasão pode ser de qualquer tipo, por questão judicial, por transferência de renda, por vários motivos, não só por falta de pagamento de impostos. Evasão fiscal é um problema mundial e eterno. A corrupção também? Corrupção é um conceito muito elástico. Cabe muita coisa dentro dele. Corrupção administrativa? Entre as empresas privadas? Corrupção como não pagamento de impostos é isso que eu falei. Se houvesse menos impostos poderia ser menor a possibilidade de não pagamento? Há quem sugira um imposto único. Isso não é viável. Não existe imposto único em lugar algum do mundo e jamais existirá. É uma coisa fantasiosa. Não é algo que mereça comentário. Isso não existe. É um discurso de natureza superficial sobre o assunto. Sim, o Brasil tem um número de tributos maior do que a maioria dos países. Só que isso acontece por razões históricas. Não é o número de tributos que torna o sistema tributário complexo ou não. O que torna complexo é a legislação. Se houver mil tributos, mas todos eles simples, não haverá complicação alguma. Quando falamos em tributos, estão incluídos aí os impostos e taxas. Mas a complexidade do sistema tributário brasileiro não favorece a sonegação? A complexidade tributária favorece a corrupção administrativa, a evasão e elisão fiscais e, por consequência, a concorrência desleal. Não se trata, entretanto, de fenômeno brasileiro. A demanda por simplificação tornou-se universal. O nosso sistema tributário, como qualquer sistema tributário do mundo, tem virtudes e defeitos. A complexidade do nosso sistema tem raízes históricas e culturais. Não decorrem meramente de atos de vontade praticados por governantes ou pelos legisladores, mas pela interação de um conjunto de forças

5 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 5 Antonio Milena que não envolvem mágica alguma. A primeira delas é proibir a produção diferenciada de base de cálculo, ela deve ser uniforme, a mesma para todos os produtos. A segunda é reduzir o número de alíquotas. Isso permitiria uma terceira ação, que é dar um novo tratamento para a guerra fiscal. Mas, mesmo essas mudanças aparentemente simples, envolvem a complexidade de mexer com governos e interesses... Sim, há muita complexidade. Mas há soluções técnicas para tratar dois assuntos que podem trazer um progresso fantástico. Já o caso do PIS/Cofins é realmente complicado. E a complexidade se dá pelo surgimento extraordinário de regimes especiais que vêm sendo criados desde o governo Lula. Hoje ninguém mais conhece PIS/Cofins. Agora não há como desatar esse nó sem contrariar interesses. E digamos que abrir mão de dinheiro não seja uma virtude cultuada no Brasil. Secretário da Receita Federal durante o governo Fernando Henrique, Everardo fez arrecadação subir de 28,95% para 32,65% do PIB políticas que resultaram em circunstâncias que demonstram complexidade. O mesmo ocorre em outros lugares, como nos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, a legislação do Imposto de Renda nos Estados Unidos tem 65 mil páginas e existem 600 modelos diferentes de declarações. Para quem olha de perto, o sistema tributário americano é mais complexo do que o brasileiro. Seria possível ao menos simplificar o sistema tributário brasileiro? É claro que existem coisas complicadas no sistema tributário brasileiro. A tributação do consumo é uma delas. Mas não é complexa por vocação ou porque tenha prazer de ser complexa. Ela é complexa pela história da Federação brasileira, que é uma federação normativa. Tudo isso fez com que resultasse nos conflitos federativos que temos até hoje. Por isso há tanta discussão entre os estados para a distribuição dos royalties do petróleo. Os conflitos federativos fizeram que se usasse como o Imposto de Renda (IR) como base para transferência de tributos entre os estados e municípios. E que tipo de consequência isso traz ao país? Esse nosso federalismo conflituoso fez com que a cada momento se discutisse a transferência do IR para os estados e municípios numa pretensa descentralização. O que, por consequência, fez com que a União por não querer distribuir a arrecadação aos estados e municípios desenvolvesse as contribuições como forma compensatória. Assim, para arrecadar qualquer quantia, há duas opções: arrecadar pela via da Cofins ou pela via do IR. Ora, se há um ou outro, é preferível pela Cofins, que não é distribuída para os estados e municípios. Porque, por exemplo, para arrecadar R$ 1,00 pela via do IR, a União teria que cobrar do contribuinte R$ 2,00 para ter mais R$ 1,00 para distribuir aos estados e municípios. Por isso a via do IR acaba sendo mais onerosa do ponto de vista do contribuinte. São esses movimentos que existem no âmbito da federação brasileira que explicação essa composição tributária peculiar. É claro que existem coisas complicadas no sistema tributário brasileiro. A tributação do consumo é uma delas Então, de maneira geral, o sr. acredita que o sistema tributário brasileiro funcione? Sim, funciona. O Brasil tem um bom sistema de tributação das pequenas e microempresas. Tem um sistema que é referência na tributação da renda. Temos problemas mais especificamente no consumo. Nominalmente em PIS/Cofins, ICMS e na tributação excessiva da folha de salário. Que ajustes seriam necessários nesses tributos? É preciso diminuir a complexidade do ICMS, com sua diversidade de alíquotas extraordinária e a base de cálculo desse imposto tem de ser revista. E para isso é preciso fazer duas coisas Temos problemas especificamente com PIS/Cofins, ICMS e com a tributação excessiva da folha de salário E os encargos trabalhistas? Isso é um peso muito forte para a folha de pagamento. Tributar o emprego é uma loucura. Quanto mais alguém emprega, mais paga imposto. Isso é uma insensatez. E pior, esse custo tributário não é desonerável para fins de exportação. Portanto, reduz a competitividade do país. Qualquer outra solução é melhor do que a que temos hoje para isso. Eu não teria nenhum preconceito em admitir, por exemplo, a substituição total ou parcial da tributação sobre folha por uma tributação sobre movimentação financeira. Não diria totalmente para deixar alguma parcela relacionada com os encargos. A tributação sobre resultado financeiro é a grande novidade do final do século 20. Tanto que agora estamos vendo a França instituir a tributação sobre movimentação financeira e aparentemente a Alemanha também no caminho de adotar essas medidas. Quem sabe agora isso sai o índice das proibições. Já que o manual do Fundo Monetário Internacional (FMI), que dizia que isso é uma heresia, não pode mais fazer essa afirmação, porque na França tem. É visto como uma heresia em qual sentido? Heresia porque é novo e porque, até há pouco tempo, não era adotado nos países ditos desenvolvidos. Aparentemente medidas como essas demorariam para chegar ao Brasil? É possível ao país adotar soluções assim?

6 6 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 IDEIAS EM DESTAQUE ENTREVISTA EVERARDO MACIEL Ex-secretário da Receita Federal O Brasil pode fazer o que quiser. Teve recentemente uma experiência que foi muito exitosa que foi a da CPMF. Podemos dizer que o problema brasileiro seja pontual, mais fácil de resolver do que se pensar na possibilidade de uma reforma tributária? Reforma não existe. Sempre que alguém em pergunta se eu sou a favor da reforma eu pergunto de volta: qual reforma? Uma reforma não significa necessariamente uma coisa boa. Pode-se reformar para pior também. Não dá para dizer que exista uma reforma ideal? Não, porque quando se postula uma reforma é porque há uma realidade diferente daquela que se gostaria. Querer uma reforma do que existe é querer aproximar-se de algo idealizado. Para isso, seria necessário um paradigma tributário internacional. E isso não existe nem pode existir, porque sistemas tributários são sistemas culturais. Eles estão sempre relacionados à história e à cultura de um país. Por exemplo, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) ele é adotado por vários países. Mas os Estados Unidos, por exemplo, não têm um IVA. E por que não? Porque isso iria implicar em modificar a federação americana. Os sistemas tributários são soluções técnicas para problemas de natureza política. Só vai funcionar se as mudanças forem bem específicas, como o sr. propõe? Reformas abrangentes são impossíveis. Só são ocorrem em momentos de guerra. Em momentos de ruptura institucional, porque reforma implica em O caso do PIS/Cofins é realmente complicado. E a complexidade se dá pelo surgimento extraordinário de regimes especiais que vêm sendo criados desde o governo Lula. Hoje ninguém mais conhece PIS/Cofins. Agora não há como desatar esse nó sem contrariar interesses conflitos. Fazer uma reforma envolve a maximização dos conflitos o que, por consequência, produz a inércia. Ainda mais se for para mudar tudo de uma vez? Aí é o caos. Veja só, uma vez eu estava em uma discussão técnica sobre determinada parte do sistema tributário. Eu fiz uma sugestão que seria interessante do ponto de vista do contribuinte e imaginei que aquilo seria aprovado por unanimidade. Só que o setor envolvido ficou contra. Isso me deixou realmente intrigado. Aí eu vi algo que eu nunca tinha visto. Eles disseram que estavam satisfeitos com tudo o que tinham e que eram contra por uma razão muito simples, porque mudava e eles não queriam mudança alguma. Era o setor de combustível, que já tinha visto a sonegação acabar e achava que as coisas estavam bem. Eles levantaram a questão do custo da mudança? Exatamente isso. Mudar custa. As mudanças não são gratuitas. E, além disso, também não têm repercussão uniforme dentro da sociedade. Divulgação Corre-se o risco de arrumar um lado e estragar o outro? Sim. Ninguém abstratamente consegue desenhar assuntos que envolvam questões de natureza social e avaliar com precisão qual é o impacto de sua solução. Isso ocorre porque na sociedade os atores interagem, mudam de posição, trocam de conduta. Por isso o resultado é sempre inesperado. A tributação do consumo é complexa pela história da Federação brasileira, que é normativa. Tudo isso fez com que resultasse nos conflitos federativos que temos até hoje. Por isso há tanta discussão entre os estados para a distribuição dos royalties do petróleo Rahel Patrasso/AFP E se avaliarmos o sistema tributário pelo lado da distribuição? Ainda assim sua avaliação é positiva? Essa é uma outra história. Nós temos que sair do território das receitas para falar do território das despesas. Isso envolve resolver a equação previdenciária, que consome muito imposto. Eu costumo dizer que quem faz a carga tributária não é o imposto. Quem faz a carga tributá- ria é a despesa. Se o país tem despesa grande, vai precisar de uma carga tributária alta. Não tem outra forma. Se o Brasil quer expandir seus programas de distribuição de renda, não há como fazer isso sem impacto na carga tributária. Essa é uma opção de natureza pública. Mas é possível aprimorar os processos? Sim, é possível combater a corrupção, ter maior eficiência, eliminar programas desnecessários e arranjar outras tantas medidas para reduzir a carga tributária... Claro que se isso tudo for feito, reduz a demanda por dinheiro. Mas só o fato de ter uma política de juros altos faz a dívida pública ser alta. Então, por enquanto, é inviável ao Brasil cortar a arrecadação? Completamente inviável. Se quer mudar tem que mudar tudo. Não é a carga tributária que é o problema, pois a carga que temos é do tamanho do que gastamos. Se tem despesa, tem carga tributária. Não existe almoço de graça. Se há programas sociais, vão ser alimentados com recursos públicos previstos na carga tributária. A continuidade do aumento da arrecadação também sinaliza redução da corrupção ou da evasão fiscal? Sonegação existe no mundo inteiro. E sempre existirá. Nem sempre há eficácia de controle e de cobrança de imposto. E não é só sonegação, há também inadimplência, ou a possibilidade de determinada matéria ser discutida na Justiça. Tudo isso prejudica o processo de arrecadação. Só que essas questões não têm solução de imediato.

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8 8 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 BRASIL Editora: Elaine Cotta Subeditora: Chrystiane Silva Fotomontagem: Monica Sobral Marcelo Freixo monta Tropa de Elite para eleição no Rio Com o músico Marcelo Yuka como vice e apenas um minuto de propaganda na televisão, o candidato do Psol à prefeitura do Rio quer chegar ao segundo turno com o apoio de artistas e do filme inspirado em sua história Pedro Venceslau pvenceslau@brasileconomico.com.br ELEIÇÕES 2012 Uma velha máxima do mundo político do Rio de Janeiro prega queo eleitor carioca não gosta de consensos. Candidato à reeleição com o apoio de 19 partidos, do governo estadual e do Palácio do Planalto, além do ex-presidente Lula, o prefeito Eduardo Paes, do PMDB, certamente discorda totalmente desta avaliação. Já o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) aposta todas as suas fichas na irreverência inquieta do carioca para repetir em 2012 o mesmo fenômeno que quase elegeu Fernando Gabeira (PV) como prefeito da cidade em Para compensar o tempo ínfimo que terá na televisão, de 1 minuto, e a ausência de partidos grandes em seu palanque, Freixo contará com a "Tropa de Elite" da ficção em sua cruzada contra o consenso. Apesar de ter sido eleito deputado estadual com maior votação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro depois de comandar a CPI das Milícias, seu nome tornou-se nacionalmente conhecido só uma semana depois do pleito de 2010, quando estreou o filme Tropa de Elite 2 (veja matéria ao lado). Um dos personagens centrais do longa de José Padilha foi inspirado em Freixo. Ele contou ao BRASIL ECONÔMICO que vai explorar o sucesso do longa metragem na campanha. Acho legítimo e honesto identificar a minha campanha com o filme até porque a realidade é pior do que a ficção. O deputado revela, ainda, que contará com a presença do ator Wagner Moura, o Capitão Nascimento, em sua propaganda de televisão. Os filmes serão produzidos com auxílio militante do cineasta José Padilha, que dirigiu Tropa de Elite 2. Na semana passada, o ator comandou um jantar de apoio a Freixo em sua casa. Estiveram presentes Caetano Veloso, Mariana Ximenes e Renata Sorrah, entre outros. Em tempo: em vez de entregar o cargo de vice para um partido com tempo de televisão, ele optou por ter como companheiro de chapa o músico Marcelo Yuka, ex-bateirista da banda O Rapa. É um problema ter pouco de propaganda na televisão. Não podemos errar nos minutos que temos. Precisamos ser cirúrgicos. Para compensar, usaremos também as redes sociais, diz Freixo. Questionado sobre a possibilidade de ser uma terceira via na campanha do Rio, ele responde com outra pergunta. Mas qual será a segunda via? Minha candidatura vai além dos votos de opinião da zona Sul. O debate sobre as milícias é o caminho para entrar na zona Oeste. Novo Gabeira? Antes de qualquer comparação entre Freixo 2012 e Gabeira 2008, é preciso lembrar que o candidato do PV teve na última eleição municipal o apoio do PSDB e muito mais tempo na propaganda de televisão. Apesar de estar afastado da política, Gabeira chegou a articular com Freixo uma aliança entre Psol e PV. Fizemos contatos e levei o Freixo ao Partido Verde. Mas devido a Rio+20, entendemos que o PV precisa ter um candidato próprio, que será a vereadora Aspásia Camargo, diz Gabeira. A postura ideológica radical do Psol, partido de Freixo, também se mostra um obstáculo. Se eu chegar ao segundo turno, não farei aliança com Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, diz. Apesar do discurso intransigente, o candidato recebeu de braços abertos o apoio da vereadora tucana Andrea Gouveia Vieira, que rompeu com o partido temporariamente para apoiar o escolhido da Tropa de Elite.

9 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 9 Alfredo Estrella/AFP Aprovação a governo Dilma atinge recorde A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde, atingindo o maior patamar para qualquer presidente com o mesmo tempo de mandato, segundo pesquisa Datafolha. O governo Dilma é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros. O resultado é o melhor da presidente desde sua posse. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha 38% de aprovação com o mesmo tempo no cargo em seu primeiro mandato e 55% no segundo. Reuters ANÁLISE Aliança PT-PMDB tem data de validade e vai até 2014 ELEIÇÃO NO RIO DE JANEIRO Eduardo Paes tenta a reeleição contra nomes do DEM, PSDB e PSOL TROPA DE ELITE 2 Foi a aliança entre o PT e o PMDB que tornou a candidatura à reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB) uma potência no Rio de Janeiro. Quando abriu mão de lançar um candidato próprio, sendo que o partido tinha vários nomes competitivos em seus quadros, o PT empurrou para a chapa de Paes todos as siglas de sua área de influência no estado e no Congresso Nacional. Mas esse bem sucedido consórcio tem prazo de validade. Na eleição de 2014 os dois maiores partidos do Brasil devem seguir caminhos opostos. A ideia inicial era que o PMDB apoiasse o candidato petista ao governo estadual, mas as divergências já surgiram. Dentro do próprio PT a previsão é que a escolha do nome seja um processo tenso. O ex-cara pintada da UNE, ex-prefeito de Nova Iguaçu e atual senador, Lindberg Farias, é o postulante que tem se movimentado mais ostensivamente. Ocorre que o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), tem dado sinais cada vez mais claros que o plano é lançar seu vice, Luiz Fernando Pezão, na disputa em Cabral terá que renunciar em março de 2014 para disputar um novo mandato uma cadeira no Senado ou, quem sabe, de vice-presidente da República. Desde que assumiu o governo, em 2006, Cabral bate na tecla de que é um leal parceiro do presidente Lula e, desde janeiro de 2011, da presidente Dilma Rousseff. Com esse mote, a boa relação entre os executivos, pretende reeleger também seu pupilo Eduardo Paes. Resta saber se em 2014 o projeto nacional da reeleição de Dilma será novamente maior do que os planos de Lindberg. P.V. Divlgação O tema político é o protagonista no fime Tropa de Elite 2. Lançado em 2010, com direção de José Padilha, a película é inspirada na investigação assumida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo, interpretado por Irandhir Santos, sobre a atuação das mílicias no Rio de Janeiro. O caso virou CPI na Assembleia Legislativa, e a produção cinematográfica foi sucesso de bilheteria com 11 milhões de espectadores. No filme, o ex-capitão Nascimento, do Bope, assume posição na Secretaria Estadual de Segurança Pública, e descobre o real poder dos gabinetes. R.A. EDUARDO PAES (PMDB) Vice: indefinido (PT) PONTO FORTE Atual prefeito, tem o apoio dos governos estadual e federal PONTO FRACO Atração do eleitor carioca pela oposição pode ser obstáculo No Rio, serão todos contra o prefeito Rodrigo Maia (DEM), Otávio Leite (PSDB) e Marcelo Freixo (Psol) devem evitar agressões entre si e centrar fogo no candidato Eduardo Paes Pedro Venceslau e Rafael Abrantes redação@brasileconomico.com.br Candidato a reeleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), tem evitado falar com a imprensa sobre assuntos eleitorais. Ao contrário de seus adversários, ele não precisa de mídia espontânea nessa altura do campeonato. Muito pelo contrário. Mas assim que a campanha começar de fato, ele terá intermináveis 15 minutos diários na televisão em horário nobre e terá apoios de peso, como da presidente Dilma Rousseff, do governador Sérgio Cabral e do ex-presidente Lula. Em nenhuma outra capital brasileira um candidato conta com o apoio de praticamente todos os partidos da base aliada de Dilma Rousseff no Congresso Nacional. A lista é eclética e inclue siglas que vão do PT ao PDT, passando pelo PSD de Gilberto Kassab, pelo PP e até mesmo o oposicionista PPS. Eduardo Paes conta, ainda com a aprovação de 68% dos eleitores. A reportagem do BRASIL ECO- NÔMICO ouviu todos os adversários do prefeito e constatou que a estratégia no primeiro turno será um pacto de não agressão. Filhos de peixe O alvo de todos no primeiro turno será a política do Eduardo Paes. Sua gestão não deixou marcas e as pesquisas mostram isso, afirma a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR), candidata a vice-prefeita na chapa de Rodrigo Maia (DEM). RODRIGO MAIA (DEM) Vice: Clarissa Garotinho (PR) PONTO FORTE Aliança tem apoio paterno. César Maia e Antonio Garotinho já foram prefeito e governador cariocas PONTO FRACO Decadência política dos pais Protagonistas na cena nacional, PT e PSDB são apenas coadjuvantes do processo eleitoral do Rio de Janeiro A dupla de filhos de políticos famosos (Antony Garotinho e César Maia) terá cinco minutos na propaganda de televisão. Tenho certeza que o Rio terá segundo turno. Estou em um patamar de intenção de votos muito parecido com o do Marcelo Freixo. E o Otávio Leite (PSDB) está um pouco abaixo, completa Rodrigo Maia. Em tempo: ele afirma que ainda não sabe quando (e se), o deputado federal e ex-governador do Rio, Antony Garotinho (PR) e o ex-prefeito César Maia (DEM) entrarão na campanha. Se em alguns segmentos eles podem nos tirar votos, em outros eles somam. O uso da imagem deles nos programas de televisão ocorrerá no limite da necessidade. Vale lembrar que César Maia e Antony Garotinho foram rivais ferozes na política fluminense. Nossos pais eram adversários, mas os candidatos agora somos o Rodrigo e eu, ressalta Clarissa. Tucano solitário Outra particularidade da eleição no Rio de Janeiro é o papel de coadjuvantes dos dois partidos que polarizam a política nacional: PT e PSDB. O primeiro acatou a ordem de Lula e abriu OTÁVIO LEITE (PSDB) Vice: indefinido PONTO FORTE Boa articulação com setor do turismo e deficientes físicos PONTO FRACO Dificuldade em encontrar outros partidos para fechar alianças mão de ter candidato próprio para apoiar Paes. O segundo lançou na disputa o deputado federal Otávio Leite, que formalizou seu palanque solitário no último fim de semana. O tucano, que terá cerca de 3 minutos na televisão, está com dificuldade de atrair aliados para sua chapa. E seu partido é, hoje, uma sombra dos tempos em que governou o Rio com Marcelo Alencar. Como se não bastassem as dificuldades, Leite ainda enfrenta um fogo amigo pesado da vereadora tucana Andrea Gouveia Vieira, que decidiu apoiar Marcelo Freixo (Psol). O PSDB no Rio está minguando e não sabe nem quantos filiados têm. A única coisa que o partido tem para oferecer é tempo na TV, diz a vereadora. Ela vai além. A candidatura do Otávio é frágil e não tem futuro. Ele é um político muito pontual e não tem propostas para a cidade. Leite prefere não alimentar a polêmica com a colega de partido e foca seu discurso no segundo turno. Não é só o Marcelo Freixo que tem o apoio dos artistas. Sou o autor da PEC da Música, que acaba com o imposto das produções musicais, diz. Assim como a dupla Rodrigo - Clarissa, o tucano afirma que no primeiro turno todos vão apresentar críticas ao Eduardo Paes. Uma terceira candidatura ainda pode surgir no tabuleiro carioca: a vereadora Aspásia Camargo, do PV. Mas por enquanto a sigla ainda não oficializou seu nome. Nós estamos dialogando com o Partido Verde. Não temos pressa, diz Otávio Leite.

10 10 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 BRASIL CÓDIGO PENAL Punição aos servidores públicos condenados por abuso de autoridade chegará a 5 anos A comissão de juristas que discute no Senado Federal a reforma do Código Penal aprovou uma proposta para endurecer as punições dos servidores públicos que tenham sido condenados por cometer abuso de autoridade. Pelo texto, o funcionário público poderá ser condenado à pena de até cinco anos de prisão. Atualmente, o servidor é enquadrado pela Lei de Abuso de Autoridade, criada em ABr Divulgação RIO+20 Associação de Catadores de Materiais Recicláveis quer discutir situação na Cúpula O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis criou uma secretaria para coordenar as atividades dos catadores durante a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Cnuds), a Rio+20. O objetivo é criar um espaço em que a questão dos catadores no Brasil e no mundo sejaá debatida. ABr Elza Fiuza/ABr Mantega critica aumento da liquidez global A diretora-gerente do FMI disse que alguns países precisam rever modelos de crescimento Como de costume, a diretoragerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde incluiu em seus comentários após as reuniões com os países do G20, um recado à China e outro aos demais países considerados emergentes. Ela disse que alguns governos devem mudar o foco de suas políticas de desenvolvimento, baseando o crescimento mais no consumo interno e menos na exportação e no investimento. O destinatário da mensagem foi obviamente o governo chinês. Guido Mantega: ministro criticou afrouxamento das políticas monetárias dos países ricos e exigiu maior participação dos emergentes FMI termina reunião com G20 com mais dinheiro Uma das metas do Fundo era ampliar os recursos para ajudar os países em crise A reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) terminou com o caixa da instituição mais gordo. A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, anunciou a contribuição das principais economias do mundo, o G20, para alcançar cerca de US$ 430 bilhões, embora países emergentes como o Brasil não tenham especificado montantes. O dinheiro será usado para socorrer os países europeus em crise e nações de outras regiões. Com os novos recursos, a capacidade total de empréstimos do FMI é de US$ 1 trilhão. Mas, a partir de hoje, os olhos do mundo estarão voltados para a reação dos mercados a esta complexa operação entre países ricos e emergentes, da qual detalhes ainda estão pendentes. Christine esperava uma clara manifestação do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China e África do Sul) a favor do reforço financeiro para o combate à crise, mas esses países estabeleceram CAPTAÇÃO US$ 1 trilhão É o valor que o FMI terá para emprestar às economias em dificuldades e concluir programas da instituição condicionantes para os aportes. Se a economia europeia entrar em uma crise pior, todo mundo vai sofrer, não só os europeus. Mas essa é a chance que os emergentes têm de ganhar mais espaço político, explicou Roberto Simonard, professor de economia da ESPM/RJ. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que os emergentes concordaram por unanimidade em fazer os aportes, mas os valores serão fixados em dois meses, na reunião de Los Cabos, em junho, dependendo de reformas a serem feitas no FMI. Condicionamos essa ajuda para depois que eles complementarem a reforma de cotas para que nós, os países emergentes, tenhamos uma representação maior, disse, acrescentando que haverá mudanças na fórmula para atribuir as cotas, com valor maior ao Produto Interno Bruto (PIB), ao poderio econômico efetivo dos países. As mudanças nas cotas foram aprovadas em 2010 e já começaram. A próxima redistribuição deverá ocorrer só em 2014, mas Mantega cobra compromisso mais ambicioso desde já. O ministro também criticou o apoio do FMI às políticas de estímulo a países desenvolvidos. Mas se o Brasil quer ser um país relevante na economia mundial precisa estar disposto a colocar dinheiro e fazer parte das soluções, disse Reginaldo Nogueira, economista de relações internacionais do Ibmec. Por outro lado, a Europa foi colocada sob pressão para fazer mais para consertar seu endividada. O painel administrativo do FMI disse que a zona do euro precisa tomar mais ações para colocar a dívida sob controle, garantir estabilidade do sistema bancário e fazer corajosas reformas estruturais para voltar ao crescimento. Os Estados Unidos não vão colaborar com o FMI. A decisão, anunciada há meses, foi reafirmada pelo secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner. Mas o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), garantiu apoio por meio de uma operação de swap com o Banco Central Europeu (BCE). Christine Lagarde afirmou também que está buscando aumentar o fundo do FMI para países pobres num total de US$ 17 bilhões. Seu próximo foco é aumentar fundos para o programa que fornece empréstimos de baixo custo para países pobres da África, Ásia e América Latina. Com agências Algumas economias estão pagando um alto preço pelas políticas monetárias frouxas das economias avançadas Segundo ela, outros países devem ficar atentos aos fluxos de capitais e tomar medidas corretivas ou, então, aceitar a evolução das moedas. Em outras palavras, adaptar-se à valorização cambial. O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a reclamar da valorização das moedas provocada pela expansão monetária nos países ricos, parte de seu conhecido discurso sobre a guerra cambial. O ministro também afirmou que o país vai continuar intervindo nos mercados de câmbio e pode até recorrer a controles de capital para conter o excesso de entrada de dólares resultante das políticas de flexibilização monetária usada pelos países ricos para sair da crise financeira. Algumas economias estão pagando um alto preço pelas políticas monetárias ultrafrouxas das economias avançadas. O aumento na liquidez global rapidamente encontra sua direção para as economias emergentes, especialmente aquelas com fundamentos econômicos mais fortes, como o Brasil, disse. Com agências

11 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 11 INDÚSTRIA Confiança do empresário industrial caiu para 57,2 pontos em abril, em março era 58,6 O empresário industrial está menos confiante, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) chegou a 57,2 pontos em abril, uma queda de 1,4 ponto em relação a março e de 2,3 pontos na comparação com o mesmo mês de O índice varia de 0 a 100, sendo que valores acima de 50 mostram otimismo. ABr Marcelo Brandt/Ag Camara VERBA Desenvolvimento Agrário libera R$ 42 milhões para assessoria de assentamentos O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas anunciou liberação de R$ 42 milhões para pagamento de custos de contratos na área de assessoria técnica, social e ambiental para assentamentos da reforma agrária e prometeu que não haverá contingenciamento de recursos este ano. O crédito para financiamento habitacional para assentados será de quatro desembolsos de R$ 250. ABr Indústria naval discute os desafios para futuro com o aumento das encomendas para o pré-sal Seminário na Firjam vai reunir lideranças para debater ampliação e melhorais no setor Érica Ribeiro eribeiro@brasileconomico.com.br Após passar por um processo de retomada das atividades a partir de 2002, com mais espaço para a contratação de conteúdo local e a modernização dos estaleiros, a indústria naval vive um novo ciclo de desenvolvimento e consolidação. Em seu novo momento, o setor tem como principais desafios Divulgação Júlio Bueno Secretário de Desenvolvimento do Rio Esta é uma chance única de se consolidar e se firmar entre os principais representantes mundiais da indústria naval. A oportunidade oferecida pelo pré-sal beneficiará o Rio, que já possui tradição na indústria e vocação para crescer em todos os elos da cadeia. garantir a qualidade da mão-deobra para atender à demanda de encomendas feitas pela Petrobras, por conta dos novos rumos que a indústria de petróleo passou a ter com o pré-sal. Além da mão-de-obra, o setor precisa ainda manter a competitividade diante dos concorrentes no mercado internacional, com custos de fabricação e prazos compatíveis. Para discutir estes e outros assuntos, especialistas do setor estarão reunidos nesta terçafeira, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no seminário II Balanço do Setor Naval e Offshore do Rio. O Rio já tem encomendas da Petrobras para construção de 13 sondas de perfuração. Ao todo, são 22 estaleiros em atividade e mais dois em construção o estaleiro da OSX, do empresário Eike Batista e o estaleiro da Marinha, em Itaguaí sem contar o terminal de Ponta Negra, na região dos Lagos fluminense, que será voltado para a manutenção de navios e plataformas. As principais lideranças do setor vão debater os desafios da indústria naval, a criação de um polo de navipeças que o governo do Rio planeja instalar no estado e planos que serão detalhados pelo secretário de Desenvolvimento Julio Bueno. A indústria naval precisa se posicionar em condições competitivas, diz. EXPANSÃO 6 milhões de barris de petróleo serão produzidos em 2020, segundo estimativa da Petrobras. Hoje, são 2,6 milhões de barris EMPREGOS 50% da força de trabalho do setor naval está no estado do Rio de Janeiro, considerado o berço desta indústria.

12 12 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 BRASIL VISTO AMERICANO Consulado no Rio vai triplicar contingente de diplomatas para atender demanda O Consulado Geral dos Estados Unidos (EUA) no Rio de Janeiro vai triplicar seu contingente de diplomatas para dar conta da demanda por vistos e outros serviços consulares no país. Até o fim do ano teremos 32 oficiais trabalhando permanentemente na cidade, informou o diretor da sessão de imprensa, educação e cultura do Consulado Geral dos EUA no Rio, Mark Pannell. Abr Evandro Monteiro SAFRA Espera de navios para embarque de açúcar nos portos caiu 61% nesta temporada O número de navios que esperam para embarcar açúcar nos portos caiu 61% nesta safra. Quinze embarcações aguardavam na semana passada para embarcar 496 mil toneladas de açúcar nos portos nacionais. O número é menor do que os 38 navios que embarcaram 1,1 milhão de toneladas no ano passado. A redução aconteceu porque os estoques superaram a demanda em 10 milhões de toneladas. Bloomberg Espírito Santo terá primeira PPP na área de saneamento Plano prevê investimento de R$ 390 milhões para cidade de Serra na região metropolitana Gabriela Murno, do Rio gmurno@brasileconomico.com.br O Governo do Espírito Santo e a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) abriram consulta pública do edital da primeira parceria públicoprivada do estado. O plano prevê um investimento de R$ 390 milhões para o saneamento básico do município de Serra, região metropolitana da Grande Vitória. Segundo o diretor-presidente da Cesan, Neivaldo Bragato, a cidade foi escolhida por possuir lagoas naturais que estão em perigo por não suportarem o volume de esgoto que tem sido despejado nelas. Em 2010, fizemos um acordo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que nos indicou a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP). Optamos pela cidade de Serra porque o esgoto é despejado nas lagoas. Os outros dois municípios, Vila Velha e Cariacica têm seus esgotos desembocando no mar, explicou. O edital sai em 28 de maio; o contrato da PPP vai valer por 30 anos Segundo ele, a maior parte da verba será destinada para a ampliação da rede e para estações de tratamento. A previsão é que em oito anos, o saneamento básico esteja universalizado no município, atingindo quase a totalidade de seus 500 mil habitantes. Até 2021, eles querem atingir 95% da área urbana. Sérgio Vidigal, prefeito de Serra, disse que o investimento é importante para o desenvolvimento do município e melhoria da qualidade de vida da população. O investimento vai atender ao forte crescimento imobiliário, alavancando a economia. Temos mais de 40 mil unidades habitacionais em construção", disse. O município de Serra conta com uma cobertura de cerca de 60% dos serviços de esgotamento sanitário.

13 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 13 AGRICULTURA Estiagem provoca prejuízo de R$ 777 milhões na safra de grãos de Santa Catarina A estiagem que atinge a região Sul desde novembro de 2011 gerou prejuízo de R$ 777 milhões à agricultura de Santa Catarina. A falta de chuva atingiu a safra de grãos (milho, soja e feijão) e a produção de leite. De acordo com relatório do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola, a safra de milho teve perda de 48%, a de soja caiu 24,8% e a produção de leite teve queda de 7,4%. ABr Márcio Fernandes/AE MEIO AMBIENTE Governo condena mudanças no Código Florestal que podem anistiar os desmatadores O governo não vai aceitar as mudanças no Código Florestal feitas pelo relator do projeto, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), por considerar que o parecer sugere anistia aos desmatadores, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas também repudiou a decisão do relator que retirou do texto o artigo 62, referente às áreas de preservação às margens de rios. ABr Governo age nos bastidores para derrubar Vaccarezza Petistas não acreditam na escolha do ex-líder da Câmara para o posto de relator Ruy Barata Neto rneto@brasileconomico.com.br Apesar dos discursos oficiais, o governo pode ter interferência na formação dos membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigará o caso Cachoeira. Nos bastidores, a influência do Planalto se faz valer pela proximidade das atuais lideranças do Congresso com a Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Trata-se do pressuposto que praticamente elimina o nome do ex-líder do governo na Câmara, Candido Vaccarezza (PT- SP), da cadeira de relator da CPI, apesar da preferência do expresidente Lula. Segundo fontes petistas, o governo já estaria preparado para encarar avaliações de que Lula perdeu a influência no governo Dilma. A disputa pela composiçaõ da CPI é mais forte na Câmara do que no Senado A eliminação do nome de Vaccarezza da disputa pela relatoria da CPI torna mais suave a vida do líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP) na seleção do relator, que junto com os demais membros da CPI, precisarão ser anunciados amanhã, as 19h30, antes da instalação efetiva da Comissão prevista para quarta-feira, dia 25. O favorito para assumir a relatoria é o exlíder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP) que caiu nas graças de Ideli Salvatti quando esteve na liderança da Câmara. Mas, também há chances de Odair Cunha (PT-MG) ter uma posição de destaque. O partido também quer mostrar que não será moroso nas investigações e deve evitar a escolha de nomes já ocupados com outras atividades no Congresso como é o caso dos cotados Ricardo Berzoini (PT-SP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Henrique Fontana (PT- RS) que é o relator da Comissão Especial de Reforma Política.

14 14 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 RIO DE NEGÓCIOS ÉRICA RIBEIRO Do Rock in Rio para o cardápio do Chile, Doggis cresce no país Rede de cachoro quente planeja abrir 25 lojas por ano no Brasil e investir R$ 40 milhões até 2015 O cachorro quente virou um bom negócio no Brasil. Que diga a rede chilena Doggis, considerada a maior da América Latina e que planeja abrir 25 lojas em nosso país por ano, com investimentos de R$ 40 milhões até Hoje são 15 lojas, sendo dez no Rio e cinco em São Paulo, Manaus, João Pessoa e Salvador. A marca acaba de exportar uma ideia tipicamente brasileira e carioca para o cardápio de suas 201 lojas no Chile. O Rock Doggis, criado para o Rock in Rio, fez tanto sucesso que, de ação temporária, entrou no cardápio fixo das filiais brasileiras e despertou o interesse do consumidor chileno. Vendemos no Rock in Rio cerca de 50 mil hot dogs, 50% acima da expectativa. Foram 20 toneladas de molho e quase 43 toneladas de salsicha. O produto já responde por 17% das vendas, diz Flavio Maia, diretor da Doggis no Brasil. Ele comemora o crescimento da rede no país, respeitando a conjugação de produtos de qualidade com preços atraentes. Doggis é uma marca alegre e descontraída e nosso posicionamento é sempre vender muito mais por muito menos. O sucesso de Rock Doggis é resultado de estudos em busca do produto que se encaixasse no gosto dos jovens brasileiros. Fotos: divulgação PONTE AÉREA A marca SkinCeuticals, linha de dermocosméticos premium, da L'Oréal, líder no mercado americano, completou um ano de atividades no Brasil com bons resultados, reflexo das mudanças no perfil de consumo do brasileiro que cada vez mais inclui na lista de compras produtos de tratamento. São Paulo é o estado que mais consome itens da marca (36%), seguido pelo Rio Grande do Sul (14%) e pelo eixo Rio de Janeiro Minas Gerais Espírito Santo (24,5%). "Queremos consolidar definitivamente nossa presença no mercado premium brasileiro e tornar SkinCeuticals a marca número um no mercado de antioxidantes nacional", diz Beatriz Campos, diretora de SkinCeuticals. A empresa vai trazer quatro novos produtos ainda este ano. EMPRESAS GPA PATROCINA MOSTRA O Grupo Pão de Açúcar vai patrocinar a exposição do fotógrafo francês e ativista ambiental Yann Arthus-Bertrand, A Terra Vista do Céu". A mostra retrata imagens aéreas da beleza, fragilidade e da degradação dos recursos naturais nos últimos 20 anos, em várias cidades do mundo, inclusive no Rio de Janeiro. A mostra começa dia 26 de abril e vai até 22 de junho, na Cinelândia, no Rio. O objetivo é trazer à tona uma reflexão sobre o futuro do meio ambiente, às vésperas da conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável e economia verde, a Rio+20. MAIS EMPRESAS NO ESTADO Levantamento da Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja), no primeiro trimestre de 2012 mostra que foram abertas novas empresas na cidade e em municípios vizinhos. A capital fluminense teve o maior número de novos negócios, com empresas registradas. Os segmentos que apresentaram o maior volume de empresas abertas de janeiro a março foram os de comércio de vestuário e acessórios (699), lanchonetes, casas de chá, de sucos (486), comércio de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal (383), construção de edifícios (379) e comércio de materiais de construção (360). GRUPO PAX INVESTE R$ 14 MI EM CENTRO GASTRONÔMICO Roberto Maciel proprietário do Grupo Pax, que engloba as redes Pax Delicia, Emporium Pax, Chez L Amin Martin e Complexo Victória, no Jóquei, entre outros, idealizou e está à frente do Centro Gastronômico Lagoon, na Lagoa. O espaço terá quatro restaurantes: Gula Gula, Pax Delícia, Quadrifolio Caffe e Giuseppe Grill. O investimento é de R$ 14 milhões e começou há três anos quando Maciel identificou o potencial da área, com vista para a Lagoa. PREVIDÊNCIA ICATU CRESCE COM PGBL E VGBL A Icatu Seguros ultrapassou R$ 4 bilhões em reserva de previdência aberta em 2012, alta de 21% em relação a Isso significa que a reserva de previdência da seguradora cresceu significativamente em um ano de incertezas do mercado financeiro, queda da bolsa, crise na Europa. Do total, 63% está em planos PGBL e 37% em VGBL. Em 2011, a Icatu Seguros apresentou crescimento de 41% no valor de portabilidade de entrada em relação a Esse indicador demonstra a capacidade da companhia de atrair novos clientes em função da amplitude e performance do portfólio. A Icatu Seguros farutou R$ 545 milhões em previdência no ano passado e tem mais de 134 mil clientes nessa linha de negócio. NEGÓCIOS LOGÍSTICA É DESTAQUE NA RIO INVESTORS DAY A segunda edição do Rio Investors Day, em maio, no Copacabana Palace terá novos painéis: logística e transportes, e visão do investidor institucional no Brasil. Aberdeen, BlackRock, Previ e Société Générale são alguns dos palestrantes. Banco do Brasil, Multiplus e Localiza participam pela primeira vez. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho é presença confirmada, além de Paul Griffiths, chefe global da Aberdeen Asset Management. Armínio Fraga, da Gávea Investimentos e Thomas Heller, ganhador do Nobel da Paz em 2007, encerram o evento. SUSTENTABILIDADE MEGAMATTE NO GREEN RIO A rede de lojas MegaMatte vai participar do Green Rio, evento paralelo à Rio+20, nos dias 19 e 20 de junho, no Centro de Convenções da Bolsa de Valores do Rio. Conferências, exposições e rodadas de negócios vão discutir e apresentar soluções em economia verde, agricultura familiar e gastronomia com produtos de biomas brasileiros. O evento tem o patrocínio da BM&FBovespa e da Bolsa Brasileira de Mercadorias. CAIAQUES VERDES O Ecomotion Pro, considerada a maior corrida de aventura das Américas, terá nesta edição, de 11 a 20 de maio, na Chapada dos Veadeiros, a troca de barcos comuns por modelos sustentáveis, construídos a partir de uma parceria da Ecomotion com as empresas Braskem e Hidro2. Ao todo, serão mais de cem caiaques produzidos com plástico verde, que serão usados em diversas provas, durante os seis dias do evento.

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16 16 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 ECONOMIA CRIATIVA Editor executivo: Gabriel de Sales TERÇA-FEIRA EMPREENDEDORISMO QUARTA-FEIRA EDUCAÇÃO/GESTÃO O jeito certo de unir educação e cultura com criatividade Alexandre Escola São Paulo programa novos cursos, amplia as instalações e prevê passar dos atuais 5 mil para 10 mil estudantes Rezende Natália Flach nflach@brasileconomico.com.br Durante 20 anos, Isabella Prata trouxe para o Brasil as principais exposições de arte, espetáculos e ajudou na elaboração de livros. Quando comecei nessa área, tudo era diferente: os museus não recebiam benefícios, os artistas tinham carência de formação, conta. Foi, então, que comecei a trazer artistas de fora, promovi mesas-redondas e dei visibilidade para museus. Cansada do ritmo ininterrupto do trabalho, Isabella decidiu tirar um período sabático. Foi para Paris, Londres, Nova York e Berlim e descobriu o que queria fazer ao voltar ao Brasil: abrir uma escola que reunisse criatividade, cultura e educação. A Escola São Paulo foi criada em 2006 e de lá para cá viu o número de cursos profissionais e técnicos, e de alunos, aumentar. Para se ter ideia dessa expansão, em 2011, foram realizados 294 cursos para mais de 5 mil inscritos. Não é à toa, portanto, que no segundo semestre será aberta a segunda sede da instituição com novos cursos. Vamos poder atender o dobro da nossa capacidade de hoje. Qualidade é a nossa meta, afirma. O novo prédio fica ao lado da atual, na Rua Augusta, em São Paulo. Queríamos nos instalar em um lugar democrático. Isabella conta que, durante o período sabático, visitou a Saint Martin s University, uma faculdade em Londres de arte e design. Também fui a instituições em Barcelona. Levantei o radar das pessoas que estão no mundo todo e fui atrás do que achava interessante, acrescenta. Acho que a educação de hoje não condiz com necessidade de mercado. Isso não só no Brasil, mas no mundo, analisa. Atualmente, são oferecidos na Escola São Paulo os cursos arquitetura, artes visuais, cinema, design, fotografia, gastronomia, gestão, história, literatura, moda, mídias, música, pensamento contemporâneo e teatro. O nosso foco é na educação como forma de inserção no mercado de economia criativa. Mas não somos restritos. Temos alunos de outras áreas e atividades que são interesse de todo mundo, inclusive, de administradores e engenheiros. Ao mesmo tempo, designers têm CURSOS Em 2011, foram oferecidos pela Escola São Paulo 294 SÃO PAULO Estimativa da Prefeitura de que o núcleo represente R$40 bi UNESCO Comércio de bens criativos aumentou de 2002 a ,5 % ALUNOS Com nova sede, Escola São Paulo tem capacidade para 10 mil procurado cada vez mais por cursos de gestão. De acordo com Isabella, estima-se que a economia criativa fature R$ 380 bilhões por ano ou o equivalente a 16,4% do PIB. Em São Paulo, segundo dados da Prefeitura, essa indústria representa R$ 40 bilhões, ou seja, 10% do seu PIB. Dados da Unesco apontam ainda que o comércio de bens criativos aumentou de US$ 205 bilhões para US$ 407 bilhões em 2008, com crescimento médio de 11,5% no período de , praticamente dobrando de valor no período de seis anos. Antes, quando um pai tinha dois filhos e um era artista julgava-o como fracassado. Mas hoje não mais. São grandes empresários com visibilidade, diz. Não estou falando de cargo formal. É fazer parte de um negócio que envolve criatividade. Até mesmo uma empresa de balde que chama um designer para redesenhar a alça pode ser entendida como criativa e, por isso, mais competitiva. Economia criativa gera negócios e é a área que melhor remunera os funcionários. Sem falar que está em expansão não faltam ofertas de emprego, acrescenta Isabella. Isabella Prata: educação de hoje não condiz com necessidades dos mercados brasileiro e mundial AVANÇOS A PASSOS LARGOS Perfil da economia criativa no Brasil REMUNERAÇÃO MÉDIA MENSAL DOS EMPREGADOS DA INDÚSTRIA CRIATIVA, EM R$ RJ SP BRASIL ES PE AM MG RS PA PR BA SC GO CE Fonte: Firjan, dados de 2010 PARCELA DO NÚCLEO DE INDÚSTRIA CRIATIVA NO TOTAL DE EMPREGADOS SP RJ SC BRASIL RS PR MG GO ES CE BA PA PE AM 2,4% 2,2% 2,0% 1,7% 1,6% 1,6% 1,3% 1,3% 1,3% 1,3% 1,1% 1,1% 1,1% 0,9% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 PARCELA DO NÚCLEO DA INDÚSTRIA CRIATIVA NO PIB SP 3,7% RJ 3,5% BRASIL 2,5% SC 2,2% RS 1,9% PR 1,8% MG 1,7% ES 1,7% PE 1,6% CE 1,6% GO 1,4% PA 1,4% BA 1,4% AM 1,1% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0

17 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 17 QUINTA-FEIRA SUSTENTABILIDADE SEXTA-FEIRA TECNOLOGIA Rich Press/Bloomberg RODRIGO CARVALHO Coordenador do Núcleo de Economia Criativa da ESPM-RJ Inovar é preciso. E o design? Rio de Janeiro é o estado que apresenta a maior remuneração da indústria criativa no país Cresce a remuneração do profissional criativo Número de empregados na indústria criativa cresceu, em média, 8,5% ao ano entre 2006 e 2010 TRÊS PERGUNTAS A......ISABELLA PRATA Fundadora da Escola São Paulo Todo mundo fala a mesma linguagem. São pontes. A educação é a base da cultura, segundo Isabella Prata, fundadora da Escola São Paulo. Mas é também uma ponte para o empreendedorismo. Todos os dias nascem novas empresas daqui. A remuneração dos profissionais da indústria criativa tem aumentado, à medida que o setor se torna mais relevante para a formação do Produto Interno Bruto (PIB). Em quatro anos, a renda mensal do brasileiro que trabalha com o setor criativo cresceu 13%, enquanto os salários dos outros segmentos da economia aumentaram 11%, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) coletados entre 2006 e Entre as atividades da indústria criativa, a que melhor remunera os trabalhadores é de televisão e rádio. O rendimento do núcleo criativo do estado do Rio de Janeiro é superior à média brasileira em todos os segmentos analisados, à exceção de design. Os profissionais fluminenses apresentam renda 31% maior do que a média dos demais núcleos criativos estaduais (foram analisados 13 estados) e 64% superior a dos demais trabalhadores do Rio. De acordo com o levantamento, o número de empregados do núcleo criativo saltou de 599 mil para 771 mil de 2006 a Nesse período, houve um aumento de 8,5% ao ano ou 29% nos quatro anos. Com EMPREGOS 771 mil é o total de profissionais empregados no núcleo criativo brasileiro. R$ 92,9 bi é o montante que a indústria criativa gera no país. Isso representa 2,5% do PIB. A internet facilitou o contato com a cultura? A melhor plataforma para consumir cultura é internet: hoje se vê fotografia no Instagram, vídeos no Youtube e os mais diferentes projetos em sites. A todo momento, adquire-se informação e formação na internet. Sou do tempo que não havia computador. Quando ele foi criado, achavam que ia distanciar as pessoas. Não era verdade. Pelo contrário: todo mundo fala a mesma linguagem e isso não implica o desaparecimento da cultura. Na verdade, são pontes, multiplicação. isso, os trabalhadores passaram a representar 1,75% do total de empregados do país. O estudo aponta ainda que o núcleo da indústria criativa no PIB brasileiro, em 2010, representava cerca de 2,5%, o equivale a R$ 92,9 bilhões. Em São Paulo e no Rio de Janeiro este percentual supera 3,5%, segundo a pesquisa. Considerando as atividades relacionadas e de apoio ao núcleo criativo, o peso da cadeia da indústria criativa no PIB pode chegar a 18,2%, o equivale a R$ 667 bilhões. Para efeitos de comparação, essa participação chega a ser maior do que toda a economia da região Sul (16,6%) no PIB brasileiro, escreve a equipe da Firjan. Ao incluir as atividades relacionadas e de apoio ao núcleo criativo, estima-se que essa indústria seja responsável por aproximadamente 11 milhões de trabalhadores nas 184 atividades econômicas no Brasil. N.F. Brasileiro aprecia a própria cultura? Sim, vão a museus, veem performance, consomem cultura de rua. Os jovens estão mobilizados fazendo com coletivos, crowd sourcing. Nunca vi um Brasil tão lindo. Como a Escola São Paulo entra nesse contexto? A Escola nasce para estar conectada ao seu tempo. O mundo muda a toda hora e profissionais ficam defasados a todo momento. Há cinco anos não havia Ipad. Desde então, a linguagem mudou. Acredito não ser mais preciso convencer ninguém que, na maioria das estruturas de mercado e dinâmicas de competição, a melhor estratégia empresarial é apostar em produtos, processos e serviços inovadores. Sendo direto: inovar é preciso. Um simples exercício de leitura do noticiário nos permite acompanhar os fortes processos de reestruturação produtiva e mercadológica, que impactam profundamente os negócios. Exemplos não faltam. Empresas que já foram líderes sucumbem às mudanças de comportamento dos consumidores e novos paradigmas tecnológicos, como foram os casos da Kodak e a Motorola Celular. Afinal, o que essas empresas fizeram de errado? Elas erraram em seus modelos de negócios. Elas centraram seus recursos na competição pelo desenvolvimento tecnológico, mas esqueceram de interpretar (ou comandar!) as mudanças de comportamento na sociedade, sobretudo nos hábitos de consumo que ditam/e são ditados por sucessivas inovações tecnológicas e organizacionais. Vejamos o caso emblemático da Motorola Celular, outrora a empresa inovadora dos celulares, que (praticamente) inventou o mercado de telefonia celular nos anos de A empresa não percebeu que o seu mecanismo de proteção ao teclado/tela passou a ser um problema, uma verdadeira barreira para o novo padrão que emergiu a partir da solução touch da Apple que se tornou Empresas que já foram líderes sucumbem às intensas mudanças de comportamento dos consumidores e novos paradigmas tecnológicos, como foram os casos recentes da Kodak e Motorola Celular paradigma para a telefonia celular, ou qualquer dispositivo móvel. A Apple construiu a sua liderança baseada na inovação. Mas, ao analisarmos a rede de valor do IPhone fica claro que não é o domínio da produção e da tecnologia a vantagem competitiva da empresa. É o seu modelo de negócios. A empresa entende de tecnologia? Sim, claro. Mas é o entendimento sobre a cultura que a torna tão inovadora, e uma estratégia poderosa de gestão de marca e marketing que permitem sustentarem o seu posicionamento no mercado. Defino a Apple como uma empresa de design e inovação. Ponto. Tecnologia é secundário. A minha experiência na ESPM-RJ tem sido muito enriquecida pelo contato e interações incríveis com os professores da Faculdade de Design da Escola. Esses profissionais carregam nos seus temas, conceitos e processos de ensino -aprendizagem as abordagens-chaves para a gestão da inovação nas organizações. O entendimento de que qualquer produto, processo ou serviço deva ser, de fato, desenvolvido e testado inúmeras e contínuas vezes com os usuários/clientes. Simples assim. Nesse sentido, nada mais rico do que incorporarmos esses conceitos e processos do design na definição dos modelos de negócios inovadores. Assim surgiu a disciplina do Design Thinking, que vem revolucionando a maneira como fazemos a reflexão estratégica dos negócios. Torna-se cada vez mais importante entendermos os processos de aprendizagem e inovação das empresas de design, buscando compreender como são tomadas as decisões estratégicas. Os primeiros resultados de uma pesquisa, ainda em campo, sinalizam que há importantes contribuições que a turma do design pode oferecer para o universo tradicional do ensino e prática da gestão de negócios. A maneira como estabelecem grupos de trabalho, processos e rotinas de criação e inovação são importantes e inspiradores. Se inovar é preciso, o design é o ponto de partida.

18 18 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 ENCONTRO DE CONTAS MARCADO O ex-ministro Reinhold Stephanes participa hoje da abertura da 3ª Conferência de Defesa Agropecuária, em Salvador (BA). Cirurgiões plásticos de países como Reino Unido, Austrália e Argentina desembarcam no Rio de Janeiro para participar do 2º Workshop Internacional Excelência em Contorno Corporal, amanhã e quarta-feira. Promovido pela Silimed, a maior fabricante de próteses de silicone da América Latina, o evento no auditório do Centro Médico do Barra Shopping é restrito a médicos. LURDETE ERTEL lertel@brasileconomico.com.br Avanço cor-de-rosa Respondendo por 30% das flores consumidas no Brasil, as rosas estão brotando com mais viço no país. Segundo dados da Cooperflora, de janeiro a março deste ano houve um aumento de 15% na produção de rosas, ante igual período de Na Rosas Reijers, a maior produtora desta variedade de flor no Brasil, o volume de unidades cortadas cresceu 10% no primeiro trimestre, em suas duas fazendas Itapeva (MG) e São Benedito (CE). Fotos: divulgação No pico da safra, as duas propriedades colhem cerca de 170 mil botões por dia. No ano passado, o Brasil consumiu 285 milhões de unidades de rosas frescas. O grande volume é atribuído, principalmente, a uma oferta das flores em supermercados. São Paulo lidera o mercado de rosas no país, com até 70% da produção e consumo. O Ceará também está despontando neste mercado, sobretudo na exportação das flores. Esticada no prato A caminho da betoneira Gotas de ouro Está saindo dos barris da Domno do Brasil, de Garibaldi (RS), o primeiro vinho espumante elaborado com ouro comestível das Américas. O.Nero Gold (foto) será apresentado nesta semana, na ExpoVinis, em São Paulo. Cada garrafa traz 25 miligramas de ouro de 23 quilates em sua composição. Além de ser símbolo de riqueza, o ouro tem propriedades medicinais, como melhorar a circulação sanguínea e estimular a atividade celular. Santa Catarina deve ganhar neste ano quatro operações da rede Porcão, do Rio de Janeiro. O grupo Westfield Almeida Junior, que controla cinco shoppings no estado, fechou contrato com o Brasil Foodservice Group para instalar unidades do novo Porcão Gourmet nos empreendimentos da empresa em Blumenau, Balneário Camboriu, Joinville e São José. As unidades devem ser abertas no segundo semestre. Mouse importado Quem faz pit-stop no Brasil nesta semana é o empresário japonês Hiroshi Mikitani, fundador da Rakuten a saber, maior empresa de e-commerce do Japão e terceira maior do mundo. O magnata baixa em São Paulo para lançar amanhã o Rakuten Shopping Online no país. Mikitani também participa de um debate sobre varejo online no Hotel Grand Hyatt, com cerca de 400 profissionais do segmento. GIRO RÁPIDO Autopartes A DHB, fabricante gaúcha de autopeças, inaugura nesta semana 15 novos postos de serviço autorizado (PSA) na Argentina. Com as unidades, a projeção é dobrar o crescimento nos negócios no país vizinho, que hoje representam 15% do faturamento total da área de exportação de aftermarket da empresa. A DHB já atua no país em parcerias com distribuidores e postos de serviços. Pinga própria O Botequim Informal, uma das maiores redes de botequins pés-limpos do Rio de Janeiro, está lançando sua própria cachaça. A Santa Dose será produzida pela Carvalheira, uma das maiores cachaçarias de Pernambuco. A bebida é uma releitura leve da cachaça, com toques de limão e mel, ambos naturais. Depois de assumir a liderança na exportação de frutas e calçados no Brasil, o porto de Pecém (CE) acaba de se tornar a principal porta de entrada de cimento não pulverizados (clinkers) importado no país. No primeiro trimestre deste ano, o terminal cearense recebeu 145 mil toneladas de cimento e escórias, cerca de 47% do total nacional. Passagem de pincel Mesa posta A rede Rizzo Gourmet, especializada em cozinha italiana, tempera a abertura de três novos restaurantes em São Paulo. Os shoppings JK Iguatemi e Market Place e o Transamérica Expo vão ganhar unidades da bandeira, que passa a contar com 13 restaurantes abertos. Até o fim de 2012, devem ser inaugurados outros sete restaurantes. O peruano Carlos Alberto Oliveira Santa Cruz está assumindo como diretor presidente da PPG Industrial do Brasil, subsidiária da PPG Industries, uma das maiores empresas químicas do mundo. Dona da empresa Tintas Renner, que comprou em 2007, a empresa vende no Brasil ainda as marcas Majestic e Tintas Ideal. FRASE Jogar âncora Zarpagem à vista para as obras de construção do terminal marítimo de passageiros do Porto de Salvador (Bahia). A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) acaba de assinar ordem de serviço com a construtora vencedora da licitação para a empreitada, que deve ter início imediato. Com custo estimado em R$ 36 milhões, o terminal terá vista panorâmica para a Baía de Todos os Santos, com centro gastronômico e de lazer em uma área de metros quadrados. O terminal será construído nas áreas dos armazéns 1 e 2 do porto da capital baiana. A previsão é de que as obras sejam concluídas em 2013, ano de centenário do porto. Me sinto responsável. Oúnicoerrodelasfoiaceitar umconvite para jantarna casadoprimeiro-ministro. A vida de trinta meninas foi arruinada e isso é algo escandaloso Silvio Berlusconi, ex-premier da Itália, na audiência de julgamento do caso Ruby, em que é acusado de abusar de uma menor de idade. Glamour urbano Sob o comando de João Doria Jr, a segunda edição do Avant Gabriel Chandon voltará a estacionar na elegante rua Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo, no próximo dia 12. Estão confirmadas mais de 50 sofisticadas e reconhecidas lojas de móveis, design e decoração no evento, que atraiu 12 mil pessoas na edição passada.

19 Segunda-feira, 23 de abril, 2012 Brasil Econômico 19 TELEMAR NORTE LESTE S.A. CNPJ / Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO influenciada principalmente pela redução do número de linhas fixas em serviço. Esta queda foi parcialmente compensada pelo aumento da receita de banda larga, devido ao aumento da base de usuários de Oi Velox, da Com a aquisição da Brasil Telecom, em 2009, a Oi se transformou na principal provedora de serviços de receita de TV Paga, pelo crescimento do número de assinantes decorrente da evolução do produto e da criação telecomunicações do país, com presença nacional e, de fato, a única realmente integrada. Após a aquisição, de ofertas mais atrativas, e pelo acréscimo da receita de telefonia móvel, também em função da expansão da a administração focou na integração entre as operações das duas empresas, possibilitando a captura das si- base de clientes. nergias operacionais, fortalecendo ainda mais a Companhia para que ela continuasse a crescer e explorar as Os custos e despesas operacionais (excluindo depreciação e amortização) totalizaram R$ milhões em oportunidades do mercado brasileiro. 2011, aumentando 0,8% quando comparado a Em relação ao ano anterior, houve maiores gastos e desem 2010, o ano foi de forte geração de caixa e de melhoria da rentabilização da base de clientes. Portanto, pesas, principalmente, com serviço de terceiros, pessoal, aluguéis e seguros e publicidade e propaganda, todos podemos dizer o biênio foi importante por permitir que a Oi se consolidasse como a principal empresa de telecomunicações brasileira, alcançando presença nacional, sem que isso comprometesse o seu endivida- relacionados à intensificação da comercialização e foco na qualidade dos serviços. O lucro líquido, após os impostos, contribuições sociais e participação de minoritários foi negativo R$ 118 mento e, consequentemente, sua flexibilidade financeira e sua capacidade de crescimento futuro. O ano de 2011 começou com uma importante mudança na estrutura societária da Oi. Em março, concluímos milhões em dois aumentos de capital, um na TNL e outro na TMAR. Além de um importante reforço de caixa, por meio des5 Endividamento tes aumentos de capital a Portugal Telecom (PT) ingressou na estrutura societária da Companhia. Operacionalmente, a entrada da Portugal Telecom agrega importante know-how para a Oi em termos de tecnodez / 10 dez / 11 % Dívida Bruta logia, operações, qualidade dos serviços e ofertas de produtos. Destaca-se que a operadora portuguesa possui R$ Milhões larga experiência no mercado móvel, de televisão e em banda larga fixa e móvel em Portugal e nos países onde Curto Prazo ,5% está presente. Longo Prazo ,5% Em termos organizacionais, 2011 também trouxe mudanças para a Companhia. Em janeiro, foi criado o cargo Dívida Total ,0% COO (Chief Operational Officer), cargo ocupado desde então pelo Sr. James Meaney, ex-presidente da Contax. Em moeda nacional ,6% Em junho o Sr. Francisco Tosta Valim Filho foi apontado como o novo Presidente da Oi. O Sr. Valim traz em seu Em moeda estrangeira ,6% currículo passagens por empresas como a própria Oi, no cargo de Diretor Financeiro, a Serasa Experian, onde Swap 772 (49) -0,2% ocupou o cargo de CEO para a América Latina, Europa, África e Oriente Médio e a Net Serviços, onde liderou (-) Caixa (10.574) (13.137) -46,5% um importante movimento de turn around. Cumpre registrar que a experiência como CEO nesta última se mos(=) Dívida Líquida ,5% tra importante em um momento em que iremos aumentar o foco na prestação de serviços de TV paga como um produto essencial para o nosso portfólio de ofertas convergentes. A Companhia calcula a dívida líquida como sendo o saldo de empréstimos e financiamentos, que considera o Em 2011, do ponto de vista operacional, é possível destacar o número de adições brutas de usuários móveis. saldo de instrumentos financeiros derivativos e debêntures (conversíveis e não conversíveis), deduzidos dos No ano, adicionamos mais de 24 milhões de usuários, um recorde desde Além disso, expandimos em 9% saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. Outras empresas podem calcular a dívida nossa base de clientes, alcançando mil Unidades Geradoras de Receitas (UGRs). líquida de maneira diferente da Companhia. Em relação ao desempenho financeiro, 2011 foi mais um ano em que a Companhia teve êxito nas emissões A dívida líquida não é uma medida segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, pelas IFRS ou pelo US internacionais. No ano, além de linhas de crédito atrativas obtidas com BNDES e com China Development Bank, GAAP, no entanto a Administração da Companhia entende que a medição da dívida líquida é útil tanto para fizemos a maior emissão externa em Reais (BRL Bond) de uma empresa brasileira, no valor de R$ 1,1 bilhão. Companhia quanto para os investidores e analistas financeiros, na avaliação do grau de alavancagem financeira Adicionalmente, contratamos uma linha de crédito rotativa (Revolving Credit Facility) no valor de US$ 1 bilhão, junto a um sindicato composto por 9 bancos globais. Esta operação forma um significativo colchão de liquidez, em relação ao fluxo de caixa operacional. fortalecendo a estrutura de capital e perfil de crédito do grupo, além de possibilitar maior eficiência da gestão No ano de 2011 a Companhia reduziu sua parcela de dívida em moeda nacional pré-pagando a CCB que possuía com a Caixa Econômica, no valor de R$ 2,0 bilhões já nas dívidas em moedas estrangeiras, a do caixa. Em 2011, a Oi também deu início a um importante processo de simplificação societária com o objetivo de redu- Companhia encerrou sua exposição ao IENE pré-pagando no 3T11 a dívida que possuía com o JBIC, no valor de US$ 415 milhões. zir de três empresas listadas na Bolsa para apenas uma. Em paralelo, mantivemos o compromisso de desenvolver nossa plataforma de sustentabilidade. São exemplos Ao final do ano de 2011, a dívida líquida consolidada registrou queda de R$ milhões em comparação a disto a implementação do Programa Educação para Sustentabilidade, que visa ampliar o comprometimento dos 2010, encerrando o ano em R$ milhões. colaboradores com o tema, bem como desenvolver iniciativas com este foco aplicáveis diretamente ao negócio. Em 2011, nosso instituto de Responsabilidade Social, o Oi Futuro, completou 10 anos de atuação. Nesse pe- 6 Investimentos ríodo, seus programas voltados à educação, à cultura, ao esporte, ao social e meio ambiente, já beneficiaram mais de 4 milhões de pessoas, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento social do país e a Anual democratização do acesso ao conhecimento. R$ Milhões Ano Em síntese, as mudanças ocorridas em 2011, como a entrada da PT e as mudanças na Diretoria Executiva, Rede ,0% criaram os alicerces necessários para o início de um processo de reorganização estratégica baseado em um Serviços de TI ,5% plano de longo prazo traçado com o objetivo de promover um ciclo de crescimento sustentável para a Compa- Outros ,9% nhia. TOTAL ,7% Tudo isso posto, 2012 nos trará importantes desafios e mantemos a confiança que seremos bem sucedidos na execução da estratégia traçada para os próximos anos. Os investimentos totalizaram R$ milhões em 2011, crescendo 60,7% em relação ao ano anterior. Ao longo de 2011, investimos na adequação da rede de dados, em projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de 2 Conjuntura Econômica banda larga, melhoria da plataforma do sistema de comunicação e na implantação e expansão da rede móvel, ampliando a cobertura nacional, além de investimentos em banda larga móvel (3G), aplicados principalmente O cenário de 2011 foi marcado por crises econômicas nos países desenvolvidos. No noticiário econômico, os na Região III. principais temas foram o agravamento da situação econômica europeia e as incertezas a respeito da economia norte-americana. 7 Mercado de Capitais e Estrutura Acionária No Brasil, a economia apresentou sinais de desaceleração. Esta redução no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é reflexo tanto da piora do cenário externo quanto das medidas macroeconômicas adotadas em 2010, a citar: maior exigência de recolhimentos compulsórios e de capital dos bancos comerciais assim Nossas ações Em 2011, as ações preferenciais (TMAR5) e ordinárias (TMAR3) da Companhia negociadas na BM&FBovespa como a elevação da Taxa Selic. Em termos de inflação, o indicador para 2011 situou-se no topo da meta (6,5%), demonstrando uma aceleração tiveram queda de 4,5% e 2,5%, respectivamente. uma vez que em 2010 a inflação alcançou 5,9%. Para 2012, as expectativas apontam para 5,27%, de acordo As ações TMAR5 e TMAR3 tiveram uma média diária de negociação ao longo de 2011 de R$ 5,5 milhões e com a pesquisa FOCUS do Banco Central em 16 de março. Com relação ao câmbio, as expectativas medidas R$ 72 mil, respectivamente. pelo boletim FOCUS é de R$ 1,75 para o final de 2012, frente a um fechamento de R$ 1,88 em Capital Social Com relação à atividade econômica, o consenso de mercado para 2012 é de um crescimento do PIB de 3,3%. Em 31 de dezembro de 2011, o capital subscrito, de R$ ,95, era representado por 344,5 milhões A atividade econômica global seguiu mostrando sinais de desaceleração em Tendo os países emergen- de ações, conforme a seguir: tes apresentado crescimento enquanto as economias desenvolvidas reportaram uma expansão em ritmo mais lento ou até mesmo uma retração do nível de atividade econômica. No entanto, as economias avançadas, como Ações do Em Tesouraria Com Controlador Em circulação é o caso dos Estados Unidos e da Alemanha, têm dado sinais de melhora em termos de atividade econômica. Ações TMAR Capital Social Ordinárias Desempenho Operacional Preferenciais (A) Preferenciais (B) Apoiando-se no diferencial estratégico da integração e da convergência, a Companhia mudou a forma de contotal duzir os negócios, passando a adotar uma visão segmentada por cliente (Residencial, Empresarial/Corporativo e Mobilidade Pessoal) e não mais por produto. Distribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio: Este movimento tem por objetivo alavancar o aumento da participação dos serviços da Oi no total de consumo Em abril de 2011, a AGO da TMAR aprovou a declaração de Dividendos, relativo ao exercício de 2010, no valor de telecomunicações das residências e das empresas, posicionando a Companhia como uma provedora de bruto de R$ ,77, equivalentes aos valores por ação a seguir: soluções completas para os clientes. A Companhia e suas controladas encerraram 2011 com mil UGRs, registrando expansão de mil Data da aprovação Data do Ex- Classe de Valor Bruto por Valor Líquido de Valor Bruto Total unidades, ou 8,9% frente a 2010, decorrente principalmente da contínua expansão da base de clientes móveis. pela AGO Dividendos ação ação (R$) IRRF por ação (R$) (R$) Mobilidade 27/04/ /04/2011 ON 0, , ,08 A base de clientes móveis alcançou mil usuários ao final de 2011, dos quais no segmento de 27/04/ /04/2011 PNA 0, , ,02 mobilidade pessoal e no segmento corporativo/empresarial, resultado de mil novos usuários ao 27/04/ /04/2011 PNB 2, , ,39 longo de A participação da mobilidade passou a representar 65,3% nas Unidades Geradoras de Receitas Em relação ao exercício de 2011 ainda não houve deliberação sobre o tema. Tão logo haja, a mesma será da Companhia (61,5% em 2010). A base de pré-pago atingiu mil clientes ao final de 2011, refletindo crescimento de 16,5% em relação a prontamente informada ao Mercado A reformulação das ofertas em alguns Estados passando a conceder bônus diário multiplicador e o pacote de dados pré-pago tornaram as ofertas mais atrativas, resultando em aumento da base pré-paga. 8 Oi e Portugal Telecom: parceria e investimento estratégico O segmento de pós-pagos adicionou 615 mil novos clientes no ano, atingindo mil usuários ao final de A base de clientes com Oi Controle totalizou mil clientes ao final de dezembro/11, 10,1% superior Em 25 de janeiro de 2011, os acionistas controladores da Oi e a Portugal Telecom (PT) assinaram instrumentos a dezembro/10. A base do Oi controle, juntamente com a base de pós-pago representa 16,5% da base total de contratuais e acordos de acionistas entre as partes, formalizando parceria e investimentos estratégicos por telefonia móvel ao final de parte da PT e da Oi. Residencial (Telefonia fixa, Banda larga e TV paga) Esta parceria permitirá à Oi fortalecer suas operações e capacidade competitiva, aumentar investimentos no A base de clientes residenciais somou mil, 2,6% menor que em Brasil, tendo como meta incrementar valor econômico da empresa. Ao longo do ano foram lançadas diversas ofertas que agregaram valor ao telefone fixo, além do produto cona formalização da operação dá continuidade ao memorando de entendimento entre as empresas anunciado em vergente Oi Conta Total que vem propiciando aos clientes ofertas cada vez mais completas, com produtos 28 de julho de A entrada da Portugal Telecom no capital da Oi ocorreu por meio da aquisição direta e inditriple-play. Objetivando atender os usuários mais avançados que demandam altas velocidades, a Oi, ao longo de 2011, reta de ações da TmarPart e da compra de participações em suas empresas controladas. A operação envolveu manteve o foco em elevar as velocidades oferecidas, finalizando o ano com a velocidade média da banda larga compras de participações nos diversos níveis da estrutura societária da Oi e foi estabelecida da seguinte forma: da Oi em 2,5 Mega (1,68 Mega no final de 2010). Além disso, o percentual da base com velocidades igual ou 1. A Portugal Telecom adquiriu participação acionária de 35% nas holdings controladoras da AG Telecom superior à 5 Mega atingiu 23,8% em dezembro/11 (12,1% em dezembro/10), dos quais 47% possuíam veloci- e da LF Tel, que são controladoras da Telemar Participações (TelemarPart). 2. A Portugal Telecom também alcançou participação de 12,1% na Telemar Participações, comprando ações de dades superior à 10 Mega. No ano, a Oi TV focou seus esforços no crescimento da marca, através da evolução do produto, criação de outros acionistas e participando do aumento de capital da TelemarPart previsto na operação. ofertas atrativas para o Cliente, como a inclusão do conteúdo da Globosat na grade de programação, e imple- 3. A operação contou ainda com aumentos de capital na Tele Norte Leste Participações e na Companhia de até mentação de melhorias operacionais, estando presentes atualmente em 24 estados. R$ 12 bilhões, com a emissão de ações ordinárias e preferenciais. Empresarial / Corporativo Aumentos de capital As UGRs do segmento corporativo somaram mil. Das quais, conforme descrito anteriormente, são Em fevereiro, tiveram início os processos dos Aumentos de Capital da TNL e da Companhia. Os acionistas usuários móveis. No ano, as unidades geradoras de receita do segmento cresceram 3,3%. tiveram 30 dias contados a partir do dia 22/02/2011, inclusive, ou seja, até o dia 24/03/2011, para exercer seus Em 2011, além da abertura de nove escritórios regionais, foram contratados mais de funcionários de direitos de preferência na subscrição de ações, bem como para manifestar o pedido firme de subscrição de agentes autorizados em todo o Brasil. A criação de uma diretoria focada no segmento empresarial, demonstra sobras. que a Oi está aproveitando o bom momento econômico do segmento. Na Companhia, o aumento de capital previa a emissão de até novas ações ordinárias, ao preço Em dezembro, haviam ainda 771 mil Telefones de utilização Pública. de R$ 63,71, e até ações preferências classe A da TMAR, ao preço de R$ 50,71, totalizando um Aumento de Capital da Companhia de, no máximo, R$ ,54. 4 Desempenho Econômico-Financeiro No entanto, foram subscritas, em exercício do direito de preferência, ações ordinárias e A receita líquida totalizou R$ milhões, decréscimo de 5,2% frente ao ano anterior. Este desempenho é ações preferenciais classe A, ao preço de emissão de R$ 63,71 por ação ordinária e R$ 50,71 por ação precontinua reflexo, principalmente, da queda do segmento de voz fixa devido à menor receita de assinatura e de tráfego, ferencial classe A, totalizando R$ ,61. 1 MENSAGEM AOS ACIONISTAS

20 20 Brasil Econômico Segunda-feira, 23 de abril, 2012 continuação Além disso, nesse mesmo período, 108 ações ordinárias e ações preferenciais classe A foram objeto de pedido firme de subscrição de sobras, totalizando R$ ,06. Dessa forma, na Companhia, considerando o exercício do direito de preferência e o pedido firme de subscrição de sobras, foi subscrito o total de ações ordinárias e de ações preferenciais classe A, totalizando um aumento, portanto, no valor de R$ ,67, o qual excede o montante mínimo e representa 49,73% do montante máximo do Aumento de Capital aprovado. Após conclusão da operação, a estrutura acionária da Companhia passou a ser a seguinte: TMAR Ações ON % ON Ações PN % PN Total % Total Tele Norte Leste Participações ,01% ,91% ,31% Telemar Participações ,87% ,80% Portugal Telecom ,05% ,43% Luxemburgo Participações S.A ,90% ,26% LF Tel S.A ,90% ,26% Outros ,99% ,14% ,81% Ações em tesouraria 1 0,00% ,23% ,13% Total ,0% ,00% ,00% Com o encerramento da subscrição, a Portugal Telecom passou a deter participação direta e indireta de 25,28% no capital total da Companhia. Aquisição de ações da Portugal Telecom Em 06 de abril de 2011, a Oi informou que lhe foram transferidas pelo Barclays Bank um lote de ações ordinárias, representativas de cerca de 3% do Capital Social da Portugal Telecom. Adicionalmente, em 21 de abril de 2011, a Oi celebrou contrato no qual lhe foi transferido pelo Citigroup Global Markets Limited ( Citi ), um lote composto por ações ordinárias da Portugal Telecom, representativas de cerca de 4% do seu capital social. Após essa aquisição, a Oi passou a deter aproximadamente 7% do capital social total da Portugal Telecom. Cabe ressaltar que no Fato Relevante divulgado em 28/07/2010, do anúncio da assinatura do memorando de intenções com a Portugal Telecom, a Oi anunciou que no âmbito da Aliança Industrial irá adquirir até 10% do Capital Social da PT. 9 Reorganização Societária Em 24 de maio de 2011, a controladora TmarPart divulgou Fato Relevante no qual comunicou que, em reunião prévia de acionistas, realizada naquela data nos termos do Acordo de Acionistas da TmarPart, havia sido aprovada orientação para que as administrações da TmarPart e de suas controladas TNL, Coari, BRT e da Companhia (sendo as quatro controladas denominadas, em conjunto, Companhias Oi ) conduzissem estudos e adotassem procedimentos pertinentes visando a uma reorganização societária das Companhias Oi. A Reorganização Societária pretendida compreende conjuntamente a cisão parcial da Companhia e a incorporação das ações desta pela Coari, bem como as incorporações da Coari e da TNL pela BRT na mesma data, conjunta e indissociada uma da outra, de modo que a implementação de cada uma dessas operações será condicionada à aprovação da outra. Destaca-se que a BRT concentrará todas as participações acionárias atuais nas Companhias Oi e será a única das Companhias Oi listada em bolsa de valores, passando a ser denominada Oi S.A.. A Reorganização Societária tem por objetivo simplificar de forma definitiva a estrutura societária e a Governança das Companhias Oi, eliminando custos operacionais e administrativos e aumentando a liquidez para todos os acionistas. A manutenção do controle acionário da Oi S.A. exclusivamente pela TmarPart é condição para a aprovação da Reorganização Societária, cumprindo, assim, suas obrigações legais e regulatórias perante a ANATEL. O processo de reestruturação societária previa a constituição de Comitês Especiais Independentes para cada uma das empresas (TNL, BRT e da Companhia), com o intuito de negociar as condições da operação e submeter suas recomendações aos Conselhos de Administração das respectivas Companhias. Em 1 de agosto de 2011, os Comitês Especiais Independentes de TNL, BRT e da Companhia concluíram seu trabalho e recomendaram aos Conselhos de Administração das Companhias a adoção das seguintes relações de troca nas incorporações: TELEMAR NORTE LESTE S.A. CNPJ / Companhia Aberta Ação original / Ação em substituição Relação de substituição TNLP3 / BRTO3 2,3122 TNLP4 / BRTO4 2,1428 TNLP4 / BRTO3 1,8581 TMAR3 / BRTO3 5,1149 TMAR5 e 6 / BRTO4 4,4537 TMAR5 e 6 / BRTO3 3,8620 Ressalta-se que as relações de troca acima foram baseadas nas cotações de mercado das ações TNL, BRT e da Companhia de acordo com as médias negociadas, nos 30 dias anteriores à divulgação do primeiro Fato Relevante (24/05/2011), ponderadas por volume. Também foi considerada nas relações de troca a proposta de bonificação em ações de emissão da BRT resgatáveis pelo valor total de R$ 1,5 bilhão, a serem atribuídas exclusivamente aos acionistas da BRT anteriores às incorporações. Em 26 de agosto de 2011, os Conselhos de Administração da TNL, BRT, Coari e da Companhia aprovaram as condições gerais da Reorganização Societária. Adicionalmente, os Conselhos de Administração das Companhias Oi aprovaram a proporção entre as ações BRTO3 e BRTO4 a que farão jus os titulares de ações TNLP4, TMAR5 e TMAR6. Portanto, as relações de substituição finais são as seguintes: Ação original / Ação em substituição Relação de substituição 1 TNLP3 2,3122 BRTO3 1 TNLP4 0,1879 BRTO3 + 1,9262 BRTO4 1 TMAR3 5,1149 BRTO3 1 TMAR5 0,3904 BRTO3 + 4,0034 BRTO4 1 TMAR6 0,3904 BRTO3 + 4,0034 BRTO4 Além das aprovações societárias pertinentes, a Reorganização Societária estava sujeita à anuência da ANATEL e tal anuência foi concedida em 27 de outubro de Tendo em vista que as ações da BRT e da TNL possuem registro junto à SEC (Securities and Exchange Comission), órgão regulador do mercado de capitais norte americano, a Reorganização Societária estava condicionada à declaração, pela SEC, de registro do Registration Statement no Formulário F-4, apresentado pela BRT à SEC. Registro este que foi concedido no dia 27 de janeiro de Em 27 de fevereiro de 2012, foram realizadas as Assembleias Gerais da Coari, BRT, TNL e da Companhia, nas quais foram aprovadas as operações compreendidas na Reorganização Societária, além de todos os documentos pertinentes. Em função das deliberações tomadas nas referidas Assembleias Gerais, a Companhia e a Coari foram incorporadas pela BRT em 27 de fevereiro de 2012, extinguindo-se e sendo sucedidas pela BRT, a título universal, naquela data. Dessa forma, a BRT passou a ser controlada diretamente pela TmarPart, enquanto a Companhia tornou-se subsidiária integral da BRT. Ainda em 27 de fevereiro de 2012, foi divulgado Fato Relevante a respeito dos procedimentos para o exercício, até o dia 29 de março de 2012, do direito de retirada por parte dos acionistas dissidentes legitimados. 10 Auditoria Externa Nos termos da Instrução CVM nº 381/2003 informamos que a Companhia e suas controladas contrataram a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para a prestação de serviços de auditoria de suas demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A política da Companhia quanto à contratação de serviços não relacionados aos de auditoria junto à Tele Norte Leste Participações se fundamenta nos princípios de independência e transparência do auditor externo. Estes princípios consistem em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente e (c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. 11 Agradecimentos Agradecemos aos nossos acionistas, clientes, fornecedores e órgãos públicos pelo apoio e a confiança depositada em nossa Companhia em Agradecemos, em especial, aos nossos colaboradores pelo empenho, comprometimento, dedicação e esforço pessoal na condução de nossas operações. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (BR GAAP) (BR GAAP/IFRS) (BR GAAP) (BR GAAP/IFRS) Ativo Nota Passivo e patrimônio líquido Nota Circulante Circulante Salários, encargos sociais e benefícios Caixa e equivalentes de caixa Fornecedores Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Tributos correntes a recolher Contas a receber Outros tributos Estoques Dividendos e juros sobre o capital próprio Tributos correntes a recuperar Autorizações e concessões a pagar Programa de refinanciamento fiscal Outros tributos Provisões para fundos de pensão Dividendos e juros sobre o capital próprio Provisões Depósitos e bloqueios judiciais Demais obrigações Ativo relacionado aos fundos de pensão Não circulante Demais ativos Empréstimos e financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Tributos diferidos Não circulante Outros tributos Aplicações financeiras Autorizações e concessões a pagar Instrumentos financeiros derivativos Programa de refinanciamento fiscal Provisões para fundos de pensão Ativo financeiro disponível para venda 3 (a) (i) Provisões Créditos com partes relacionadas Demais obrigações Tributos diferidos a recuperar Patrimônio líquido atribuído aos controladores 24 Outros tributos Capital social Depósitos e bloqueios judiciais Reservas de capital Ativo relacionado aos fundos de pensão Reservas de lucros Ações em tesouraria (28.657) (28.657) (28.657) (28.657) Demais ativos Ágio em transações de capital e variações Investimentos de porcentagens de participações ( ) ( ) ( ) ( ) Imobilizado Ajuste de avaliação patrimonial Intangível Participações dos não controladores Total do patrimônio líquido Total do ativo Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. continua

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