O ILUSTRE DECONHECIDO FUNDO CONSTITUCIONAL DO DISTRITO FEDERAL (FCDF) E SUA REPERCUSSÃO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA BÁSICA NO DF

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1 O ILUSTRE DECONHECIDO FUNDO CONSTITUCIONAL DO DISTRITO FEDERAL (FCDF) E SUA REPERCUSSÃO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA BÁSICA NO DF SILVA, Francisco José da-ufrgs-manoonam2br@yahoo.com.br EIXO: Políticas Públicas e Gestão Educacional/ n.11 Agência Financiadora: CNPq e SEDF Introdução A discussão sobre Fundos Públicos para educação ao longo da década de 90 e início do novo século tem se concentrado sobre o Fundef e o Fundeb, ambos de abrangência nacional. No entanto, existe também um Fundo que se limita a transferir recursos para o Distrito Federal, o Fundo Constitucional do Distrito Federal, previsto na Constituição Federal de 1988 e aprovado em 2002, o qual é objeto de análise desta pesquisa. Apresentar-se-á os marcos legais do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e as suas conseqüências no que se refere ao (des)cumprimento do artigo 212 da Constituição Federal (CF/88) no DF. O FCDF já estava previsto no inciso XIV do artigo 21 da CF/88 e foi aprovado por intermédio da Lei /02. Esta lei, além de reforçar a canalização de recursos para a área de segurança, coloca a educação e a saúde [de forma explícita] como áreas assistidas. Os recursos do Fundo são usados, prioritariamente, para pagamento de pessoal, e a educação, apesar de não ser a razão de existir do Fundo, no ano de 2008, provavelmente ficará com mais de 1/3 das verbas deste item de custo. Na verdade, toda a área de segurança (polícia civil, polícia militar e corpo de bombeiros) receberá pouca mais 50%; mas se esta área for desagregada, ter-seá o seguinte: polícia civil (20,86%); polícia militar (21,01%); corpo de bombeiros militar (9,29%). Ainda que a rede pública de educação tenha número de profissionais bem superior a todas as outras, não se pode desconsiderar esse privilégio, até porque a razão de ser do Fundo é a área de segurança, e não a educação. Mas o termo privilégio, conforme a abordagem neste trabalho, é considerado às avessas, na medida em que a metodologia de cálculo da Secretaria de Fazenda do DF considera os aportes do Fundo como receita e como despesa, mas ao mesmo tempo

2 2 deixa de aplicar 25% da receita de impostos próprios na educação básica pública. Enfim, ao utilizar o FCDF para atingir o percentual que deve ser aplicado na educação pública, o DF passa a descumprir a CF/88, segundo a metodologia de cálculo aqui adotada, a qual não considera os aportes de verbas do Fundo Constitucional para o cumprimento do percentual mínimo de receita de impostos que deve ser aplicado na educação básica. Em síntese: a metodologia de cálculo da Secretaria de Fazenda, adotada no período de 2002 a 2006, é tida nesse trabalho como equivocada e prejudicial à educação pública na capital da república, principalmente a longo prazo. Importante registrar que o período em análise é o de 2002 a 2006, mas com o orçamento sendo executado no ano subseqüente. Isso significa que os registros de 2006 estão sendo executados (ou não) nesse ano de Breve apresentação da educação no DF e do Fundo Constitucional O Distrito Federal acumula as funções de estado e município. No âmbito da educação, isso tem conseqüências. O Fundef, por exemplo, considerado uma das mais importantes Fundos da década de 90, teve efeito basicamente nulo na capital federal, tendo em vista pelo menos três fatores: a) a Secretaria de Estado de Educação, órgão responsável pelo sistema de ensino, sempre assumiu todas as etapas e modalidades de ensino da educação básica, tornando nula a importante e complexa discussão e prática da municipalização; b) a obrigatoriedade de canalizar 60%, no mínimo, do que estabelece o Fundef para os profissionais do magistério do ensino fundamental já era cumprida devido ao elevado número de professores atuantes neste nível de ensino; c) o custo/aluno/ano no DF sempre ficou bem acima do valor mínimo por aluno/aluno/ano. Dessa forma, enquanto alguns entes federados, em especial do Norte e Nordeste, foram influenciados pelo Fundef, no DF, nada aconteceu a esse respeito. Quanto ao Fundeb, ainda é cedo para afirmações mais precisas, mas, ao que tudo indica, o mesmo poderá ter um resultado positivo no âmbito da educação infantil. Talvez esse impacto se deva mais ao limitado número de matrículas, efetivamente públicas, do que propriamente pela força do Fundo. Apenas para ilustrar a situação da capital federal a esse respeito, havia em 2006 pouco mais de 600 matrículas em creches públicas. Além disso, a legislação referente o novo Fundo permite a transferência de verbas de receita de impostos para as comunitárias, o que seguramente resultará em ampliação de matrículas não-públicas nestes espaços. Enfim, no DF, é provável que a

3 3 pressão seja pela educação infantil e não pelo ensino médio como em grande parte dos entes federados. As fontes de recursos aplicadas nas escolas públicas do Distrito Federal, de maneira geral, são as seguintes: a) verbas de receita de impostos (arrecadação própria e transferências da União por repartição); b) verbas provenientes do Fundo Constitucional do Distrito Federal, previsto na Constituição Federal (também um tipo específico de transferência da União); c) verbas provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na forma de vários programas, tais como Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Merenda Escolar (PNME); Programa Nacional de Transporte Escolar e outros; d) verbas do salário-educação (cota distrital = cota estadual + municipal). Tratar-se-á das duas primeiras, no caso as verbas de receita de impostos e as do FCDF. Mas por que esse Fundo existe? Qual a sua base legal? É o que será apresentado a seguir. O FCDF consta na constituição federal de Mas, atente-se que não estava no texto aprovado em A inserção do tal Fundo é inserida por intermédio da Emenda Constitucional n.º 19 de O inciso XIV do artigo 21 da Carta Magna, de fato, não registrava a expressão fundo próprio, como se pode inferir do texto na íntegra: organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviária federais, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e dos Territórios (inciso XIV do art. 21, aprovado em 1988). Vale registrar também duas observações: a) primeiro, a educação não constava nem de forma indireta no texto; b) parte da área de segurança do DF (as polícias civil e militar e o corpo de bombeiros) estava junta dos seus pares nos territórios (polícias federal, rodoviária e ferroviária). Bem, de qualquer forma, a ênfase na área de segurança é inquestionável. Por isso a afirmação de que a razão do Fundo é a segurança pública, e não a educação ou quaisquer outras áreas sociais. Mas por que se fala tanto, embora em círculos restritíssimos (em geral na burocracia do DF, no Congresso Nacional e em alguns sindicatos e meios acadêmicos), que o Fundo já constava na Constituição Federal? Por que, conforme em outros exemplos a emenda constitucional é tida com algo que sempre esteve na Constituição, o que é um problema no que tange à própria essência original do texto. Mas esta é outra discussão, a qual não será tratada aqui. Por enquanto, basta frisar que o tal Fundo Constitucional do Distrito Federal não constava, apenas consta. O argumento de que sempre esteve presente na Constituição Cidadã, simplesmente não se sustenta numa.

4 4 Mesmo a Emenda Constitucional n.º 19 de 1998 não inclui de forma direta e na letra da lei o tal Fundo Constitucional. A Emenda n.º 19 de 1998 insere a expressão fundo próprio no novo e válido até hoje inciso XIV do artigo 21 da Constituição que está em vigor. Eis o que o mesmo estabelece como sendo obrigação da União: organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio. A expressão fundo próprio poderia ser substituída por fundo próprio do DF, na medida em que do texto original são retirados todos os elementos que estão fora do Distrito Federal, tais como as policiais federal, rodoviária, ferroviária, bem como os funcionários da segurança dos antigos territórios. Aliás, estes foram também beneficiados por outro Fundo, o qual, obviamente, não terá tratado aqui. Outro detalhe da letra da lei é que a expressão assistência financeira, o que significa a indicação do que seria secundário, refere-se a serviços públicos de forma geral, o que na Lei do Fundo que será apresentada a seguir já é explicitado como sendo a saúde e educação. Pois bem, a EC 19/98 inscreve de forma explícita a obrigatoriedade de um fundo próprio, o qual seria criado 4 anos depois, não sem muita polêmica, principalmente em função do DF, depois de 1988, receber e controlar os seus impostos e transferências, tendo em vista que se tornou ente federado desde então. Enfim, no final de 2002, é aprovada a Lei Ordinária Federal /02, com base no novo artigo 21, inciso XIV da Constituição Federal. Já no seu art. 1º, é dito a que veio o Fundo: Fica instituído o Fundo Constitucional do Distrito Federal FCDF, de natureza contábil, com a finalidade de prover os recursos necessários à organização e manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação, conforme disposto no inciso XIV do art. 21 da Constituição Federal. A lei mantém a área de segurança como razão de ser, mas especifica a expressão, antes genérica, assistência financeira ; os serviços públicos que devem receber a tal assistência são: saúde e educação. O fato é que, além dos repasses por repartição de recursos que todos os entes federados fazem jus, o DF passa a receber mais um. Sim, pois o Fundo constitucional é também um tipo de transferência da União, só que, nesse caso, apenas para um ente federado. E não se trata de qualquer aporte de recursos. O FCDF para o ano de 2008

5 5 está orçado em mais de 7 bilhões de reais e que tendem a aumentar ao longo dos anos. Os aportes do Fundo aumentam de acordo com o aumento da receita corrente liquida (RCL), o qual ultrapassou 100% entre 2002 e A existência do FCDF no e para o DF, mais do que quaisquer outras peculiaridades da capital, é talvez a mais marcante, embora ainda desconhecida do público em geral, inclusive no DF. Fundo Constitucional: privilégio para a educação? Segundo a Lei do Fundo, a sua finalidade é prover os recursos necessários à organização e manutenção da polícia civil, militar e corpo de bombeiros (inciso XIV do art. 21 da CF88, já com a modificação da EC. 19/98). Mas como esse Fundo tem sido (re)distribuído entre as áreas sócias do DF? Ao analisar as transferências reais, é impossível desconsiderar o montante de verbas que tem beneficiado a educação, no período de 2002 a Conforme as projeções de gasto para o ano de 2008, o item pessoal ativo da educação, por exemplo, recebe 32% do total. A área de segurança pública, com as suas três carreiras (polícia civil, militar e corpo de bombeiros) e outras estruturas, recebe pouco mais que metade do montante. Esses números já mostram a significativa participação da educação, no que se refere ao recebimento dos recursos do FCDF. Gráfico 1 - Pessoal ativo (FCDF/2008) Educação 32% Segurança 51% Saúde 17%

6 6 Porém, se a área de segurança for desagregada, o pessoal ativo da área de educação supera todos os outros, já que os percentuais seriam os seguintes: polícia civil (21%); polícia militar (21%); e bombeiros militar (9%), conforme gráfico a seguir: Gráfico 2 - Pessoal ativo desagregado (FCDF/2008) Educação 32% Polícia Civil 21% Polícia Militar 21% Saúde 17% Corpo de Bombeiros 9% Se considerarmos o gasto com pessoal inativo, a vantagem para educação aumenta, uma vez que a mesma atinge o percentual de 39%, muito próximo aos 40% que são resultado da soma de todos os inativos da segurança (policiais militares, policiais civis e bombeiros). Ou seja, no que tange aos trabalhadores aposentados, a educação está em empate técnico com as carreiras da área de segurança, que, por sua vez, vale frisar, representam a razão de ser do Fundo Constitucional do DF.

7 7 Gráfico 3 - Pessoal inativo (FCDF/2008) Educação 39% Segurança 40% Saúde 21% No que tange aos impostos do Distrito Federal próprio do DF, assim como em outros entes federados, o ICMS é o imposto mais significativo, sendo responsável, em média, por 60,53%, no período de 2002 a 2006, o que significa que todos os outros (IPVA, ITCD, IPTU, ISS ITBI, IRRFDF) são responsáveis, também em média, por 40%. Gráfico 4 - ICMS e outros impostos próprios ( ) ICMS 60,53% Outros impostos 39,47% Em relação ao que a União transfere, mais uma vez a importância do Fundo Constitucional, também considerado um tipo de transferência constitucional, pode ser comprovada. A transferência por repartição de receita de impostos (FPE, FPM, IPI-Exp

8 8 e Lei Kandir 86/97) é responsável por apenas 18,26% do que é transferido. O restante fica por conta do FCDF. Ou seja, mais de 80% das transferências constitucionais se devem ao Fundo, no período de 2002 a Percebe-se a partir de 2004 o aumento dessa participação, sendo de 15,83% o percentual de repasses por repartição de impostos contra 27,44% do ano anterior. Essa tendência de queda continua até 2006, quando atinge o percentual de 15,41%. Neste ano, então, 85% das transferências da União foram realizadas pelo FCDF. Gráfico 5 - Transferências da União p/ DF ( ) FCDF 81,74% Repartição recurso 18,26% O Fundo Constitucional ganha ainda mais importância e destaque quando fica constatado que o mesmo, de 2002 a 2006, tem um aumento de 104,78%, enquanto as outras transferências crescem apenas 39,28%. Em valores monetários, isso significa a passagem de 856 milhões em 2002 (para ser executado em 2003) para mais de 1,7 bilhão em Ao agregar todos os impostos arrecadados no DF (ICMS e todos os demais) e as transferências da União (repartição de receitas mais o FCDF) e compará-los, verifica-se que os primeiros respondem, no período em estudo, a 73,33% em média. Portanto, as transferências da União não atingem, sequer, 1/3 de 2002 a 2006, o que significa que, do total de receita de impostos, o GDF supera, e muito, o total de transferências da União, nesse caso as referentes à repartição por receita de impostos somada à parte do FCDF que é canalizada para educação. Atente-se que os valores e percentuais mostrados são referentes a 25% dos impostos arrecadados no DF e das transferências.

9 9 Gráfico 6 - Participção dos impostos do DF e transferências ( ) Imposto DF 73,33% Transferências 26,67% Como será mostrado no próximo tópico, contudo, essa importância do DF em arrecadar não se materializa, necessariamente, em mais aplicação de verbas na educação; pelo contrário, o resultado, segundo a interpretação aqui feita, é que sequer o Governo do Distrito Federal aplicou, no período em estudo, o que estabelece o artigo 212 da Constituição Federal, quanto mais os percentuais alegados pelo governo da época, no caso os percentuais acima de 30%, conforme será mostrado a seguir. O Fundo Constitucional beneficia o DF? Não necessariamente! Embora seja contraditório, o fato da educação do DF ser contemplada com um montante significativo de verbas do FCDF não resulta, necessariamente, em benefícios. Por quê? Porque a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal adotou uma metodologia de cálculo a qual inclui como receita e como despesa em MDE os recursos oriundos do Fundo Constitucional. Além disso, inclui nesse montante a aposentadoria dos inativos. No período de 2002 a 2005, o Governo do Distrito Federal alega, comprova (contabilmente) e aprova junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (as contas de 2006 não foram aprovadas ainda) despesas com educação básica pública de mais de 32,43% em média. Isso seria mais que suficiente para cumprir o artigo 212 da

10 10 Constituição Federal. Aliás, poderia até ser considerado um indicativo para ampliar o percentual na Leio Orgânica do DF que, desde a sua promulgação se limitou aos mínimos constitucionais para a educação. É poderia, mas, na verdade factual, não pode, conforme será mostrado. De qualquer os percentuais são bastante significativos quando se considera os aportes do FCDF, conforme mostra a tabela 1. Tabela 1 - Evolução da receita e despesa do DF com FCDF ( Ano Receita (Imp.DF + transf.união) 25% (art. 212) Despesas em MDE* % "realizado" 2002 R$ , ,34 R$ ,22 32,55% 2003 R$ , ,10 R$ ,84 32,63% 2004 R$ , ,26 R$ ,20 31,26% 2005 R$ , ,40 R$ ,00 30,83% 2006 R$ , ,12 R$ ,11 32,31% Média 32,43% Fonte: Secretaria de Fazendo do DF * despesas considerando aquelas realizadas com as fontes impostos próprios e transferências da União (incluindo o FCDF) Contudo, nesse mesmo período, sem os aportes do Fundo Constitucional, ou seja, considerando apenas os impostos arrecadados (ICMS, IPVA, ITCD, IPTU, ISS ITBI e IRRFDF) e as transferências por repartição da União (FPE, FPM, IPI-Exp e Lei Kandir 86/97), a média cai vertiginosamente para 15,21%, sendo que no ano de 2004 o percentual atinge apenas 11,11%. Tabela 2 - Evolução da receita e despesa do DF sem FCDF ( ) Ano Receita (Imp.DF + tranf repart) 25% (art. 212) Despesas em MDE* % "realizado" 2002 R$ ,37 R$ ,09 R$ ,01 16,42% 2003 R$ ,34 R$ ,34 R$ ,80 17,50% 2004 R$ ,06 R$ ,02 R$ ,60 11,11% 2005 R$ ,80 R$ ,20 R$ ,70 12,94% 2006 R$ ,34 R$ ,34 R$ ,08 14,00% Média 15,21% Fonte: Secretaria de Fazendo do DF e Melo * Foram consideradas apenas as despesas cobertas com fontes impostos do DF e transferências por repartição (não inclui o FCDF). Na verdade, considerando que, em todos os anos, o maior percentual foi de 17,5% (2003), o DF estaria em desacordo com a lei, mesmo que tivesse a prerrogativa que não tem, é bom frisar de aplicar apenas o percentual de 18% de receita de impostos que a União é obrigada a aplicar na manutenção e desenvolvimento da educação pública. A diferença entre o que deveria ser aplicado em MDE no DF e não foi é de 2,4 bilhões de reais de verbas de receita de impostos, no período de 2002 a

11 A média do período é impressionante: 460 milhões. Ou seja, quase meio milhão de reais não aplicados na manutenção e desenvolvimento da educação pública, conforme estabelece a legislação em vigor. Vale ressaltar que os valores não aplicados passaram de menos de 300 milhões, em 2003, para mais de 600 milhões em 2004, mantendo tendência de alta até 2006, ano em que a diferença, a menor, entre o que o foi aplicado e o que deveria ser aplicado fica em torno de 650 milhões. Em síntese, conforme já dito, no período, os valores não aplicados, de acordo com a interpretação adotada nessa pesquisa, o GDF deixou de aplicar 2,4 bilhões de reais na educação pública. Caso se faça uma projeção com base nos valores aplicados em 2006, nos cinco subseqüentes anos, ou seja, de 2008 a 2012, o prejuízo será de 3,25 bilhões de reais não aplicados na educação pública e em descumprimento ao artigo 212 da Constituição Federal. Fica claro e transparente que os percentuais aplicados em educação, literalmente, despencam sem os aportes de recursos do FCDF e colocam o Governo do Distrito Federal (GDF) no rol de entes federados que descumprem o que estabelece a Constituição Federal de 1988 para a educação básica [pública]. Os percentuais aplicados com e sem os aportes do Fundo são mostrados no gráfico a seguir: Gráfico 7 - Aplicação com e sem FCDF ( ) 35,00% 32,43% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 15,21% 10,00% 5,00% 0,00% Com FCDF Sem FCDF Por que ir além da proposta de extinção do Fundo?

12 12 Diferente das vozes que defendem a extinção do Fundo Constitucional, talvez seja interessante mudar o foco para um problema mais grave: a falta de conhecimento e controle público ou social sobre o Fundo. Não se trata de negar que o FCDF ajuda no custeio da máquina administrativa do DF, e sim de, conforme já afirmado, apenas de mudar o foco do debate. Antes de quaisquer elucubrações, vale registrar que o Fundo é desconhecido até mesmo no DF, e por isso não sofre fiscalização e a devida pressão que merece por parte da sociedade civil e de instituições outras do poder público. Isso tem comprometido uma melhor avaliação dos resultados do Fundo. É fundamental que as ações deste Fundo sejam acompanhadas pela sociedade como um todo. O todo aqui caráter amplo, de forma que não se restringe apenas aos trabalhadores das principais áreas afetadas. O FCDF poderia ter sido espaço de mais uma experiência de participação democrática. Poderia, mas não foi. Poucas pessoas no âmbito da sociedade civil desorganizada, ou seja, na parte da sociedade que não está ligada a nenhuma entidade, associativa ou de classe, o Fundo é um ilustre desconhecido. Esse deveria ser o maior problema deste Fundo, e não a simplista e até oportunista proposta de extingui-lo, como o mundo real pudesse ser decidido de forma justa sem conflitos e pessoas reais que sofrem os efeitos de quaisquer decisões. Nesse sentido, a compreensão do conteúdo do Fundo Constitucional precisa ser, urgementemente, compreendido e influenciado por outras vozes. Não porque essas vozes sejam neutras e garantidoras de forma linear e a curto prazo do melhor uso social do Fundo e/ou mesmo da sua existência do mesmo, e sim devido a, simplesmente, serem vozes até então não escutadas e de sujeitos invisíveis e inexistentes no que se refere a esse significativo montante de verbas públicas que, hoje, são canalizadas para algumas áreas sociais da capital da república. Um aspecto que não pode esquecer na análise é que, em 2002, o Presidente da República vetou o artigo 5º da lei que tratava do Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS) do Fundo. E é importante frisar que todos os incisos do artigo foram vetados, não apenas o V que garantia a presença da sociedade civil. Ou seja, os três representantes das entidades de classe, associações, conselhos profissionais e outras instituições de cada uma das áreas da segurança, saúde e educação (art. 5º, inciso V da Lei /02) foram vetados juntamente com as outras representações (poder executivo local, Ministério da Fazenda e Ministério Público do Distrito Federal). Os desdobramentos desse veto e os ajustamentos posteriores com vistas à participação

13 13 do GDF e dos ministérios citados mereceria também uma averiguação mais atenta, pois, não é razoável crer que esses órgãos públicos deixariam de acompanhar de forma bastante direta os movimentos desse Fundo. O contrário parece ter acontecido com a sociedade civil, tanto a organizada (sindicatos, associações de classe e outras) como a desorganizada (a população em geral). Mas para efeito desse artigo, vale apenas registrar que o desenho primário da lei contribuiu para um acompanhamento muito modesto diante da importância financeira e do significado de privilégio do Fundo Constitucional, o que, no mínimo, significa retrocesso no difícil caminho da democratização do Estado brasileiro e do Distrito Federal de forma especial. Dessa forma e diante dos significativos montantes de verbas do Fundo Constitucional, a discussão sobre o mesmo deveria ser focada não na sua extinção, e sim no seu controle e acompanhamento social, quem sabe com a participação de entidades e sujeitos de outros entes federados. Vale a pena também desenvolver breve abordagem acerca da suposta extinção do Fundo com base no já velho conhecido e pouco resolvido debate sobre igualdade. Ainda que não seja espaço e tempo de aprofundar essa discussão, vale sustentar que igualdade linear e irrestrita é, no mínimo, impossível. É bem verdade, que sustentar ou não se alguma relação ou realidade é justa ou igualitária dependerá da norma aceita para tal, conforme sustenta Bobbio (1994). O fato é que, sem a observância de tal norma aceita, é impossível considerar quaisquer realidades justas. Fora dessa consideração de normas que estabelecem o que seria ou não justo, a rigor, o que existiria seria o caos generalizado, primeiro na consciência e depois na realidade. Sim, pois, a igualdade de tratamento, levada às últimas conseqüências, ter-se-á que mudar outras formas específicas de transferência de recursos, seja da União ou entre os entes federados, e não apenas recursos canalizados para as áreas sociais, como é o caso do FCDF. Pode parecer, nesse momento, uma ponderação mesquinha e talvez seja mesmo- diante dos complexos desafios que se apresentam para a educação e as demais áreas sociais, mas seria necessário também correto (razoável) questionar o direito que alguns entes federados têm de receber os royalties do petróleo devido à instalação de plataformas da Petrobrás no seu espaço territorial ou mesmo o fato do ICMS ser recolhido na origem e não no destino. Imaginar algo diferente disso é, a depender do olhar, injusto, ou não! O que os moradores do município de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, e de São Paulo diriam a respeito de mudanças a esse respeito? E os

14 14 tantos outros privilégios, alguns em forma de Fundos, que estão institucionalizados (exemplos: o Fundos Regionais; o Fundo que atende ou atendia ex-servidores dos extintos territórios)? Não cabe agora citar todas as formas de possíveis privilégios que um ou outro ente federado ou região tem ou teve direito em função de uma legislação, ou seja, em função da norma aceita ; e não cabe porque o termo privilégio exige análises que levem em conta outros fatores, e não apenas os montantes de verbas que são ou não canalizados num determinado espaço/tempo. Dessa forma e com base nessa postura, a discussão Fundo Constitucional do Distrito Federal não deveria ser feita de forma isolada de outros marcos legais e contextuais no e do cenário político, social e histórico do Brasil. É, portanto, extremamente simplista argumentar pela extinção do Fundo, embora isso tenha sido feito com base em argumentos, no mínimo, razoáveis. O principal argumento é o fato do Distrito Federal ter se tornado um ente federativo após a Constituição de Com esse status, claro, passou a recolher e ter autonomia sobre vários impostos. Outro argumento, este mais relacionado à realidade factual e social do país, é que, num país de redes públicas tão carentes, a existência de um Fundo para o DF seria uma afronta à miséria educacional que se vive em vários rincões deste pais. No entanto, esses argumentos, tendo em vista a falta de estudos sobre o FCDF, no que se refere ao processo histórico de beneficiamento das capitais em especial Rio de Janeiro e Brasília e a real origem e usos desses recursos, acabam por tornar o debate artificial e equivocado. Mais produtivo seria discuti-lo de forma articulada com o próprio modelo de financiamento da educação pública no país, incluído aí o debate sobre os sucessivos modelos econômicos adotados e também a questão do ensino superior federal, hoje custeado pelo governo federal. Considerações Finais: Uma primeira consideração a fazer sobre a educação pública no DF é a seguinte: se o GDF aplicasse, efetivamente, os 25% dos impostos arrecadados no DF mais as transferências da União por repartição de receitas de impostos em educação, os aportes substituiriam grande parte do montante aplicado hoje com a ajuda do Fundo Constitucional. Isso sugere que a reivindicação de quem sabe e tem poder para se manifestar deveria ser que o GDF cumprisse o preceito constitucional no que se refere à aplicação de verbas de receita de impostos na educação. Mas ao que tudo indica, ou

15 15 melhor, ao que as instituições do DF indicam, essa reivindicação não será tranqüila, tendo em vista que a metodologia adotada pela Secretaria de Fazenda, a qual inclui os aportes do Fundo Constitucional com receita e como despesa, parece ser ponto passivo ou, pelo menos, ainda pouco entendido e questionado no Distrito Federal. O próprio Tribunal de Contas do DF (TCDF), até 2005 (as contas de 2006 não foram aprovadas), aceitou a metodologia adotada, o que pode ter influenciado também a falta de questionamento por parte da Câmara Legislativa. Inclusive a não aceitação das contas de 2006 pelo TCDF tem a ver com a disputa com o Tribunal de Contas da União para saber quem fiscaliza os recursos do Fundo, e não necessariamente com a metodologia de cálculo adotada pela Secretaria de Fazenda. Outra consideração, na realidade, um questionamento é: para onde foi o montante de receita de impostos não aplicado em educação básica pública? Muito se falou que a verbas da educação teriam sido canalizadas para publicidade do governo, mas provas consistentes ainda não foram apresentadas; aliás, se foram, falta divulgá-las de forma ampla e irrestrita para a população do DF e do Brasil. E, por fim, a presente pesquisa conduz também à seguinte dúvida: o GDF teria aplicado 25% da sua receita de impostos na educação, no período de 1989 até 2001? A hipótese é que não, tendo em vista que, antes da existência do Fundo Constitucional a capital já recebia transferências da União. Teriam sido usadas para (des)cumprir o artigo 212 da Constituição Federal? Referências BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política (verbete igualdade). Brasília: Editora UnB, BRASIL. Controladoria-Geral da União. Relatório de Auditoria/Prestação de Contas Anual (Fundo Constitucional do Distrito Federal). Relatório n.º Brasília, 30 de junho de 2006, 158p. Disponível em: Acesso: 23 de outuro de 2007, às 15h15. BRASIL. Fundo Constitucional do Distrito Federal. Lei /03. Diário Oficial da União de 30 de dezembro de DAVIES, Nicholas. Fundeb: a redenção da educação básica? Rio de Janeiro-Niterói. Edição do autor. Setembro de GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL/ Secretaria de Fazenda.Relatório de Atividades de 2006, 62p. Disponível em: Acesso em: 24 de outubro de 2007, às 13h43.

16 16 JÚNIOR, Luiz Tacca. Apresentação do relatório de cumprimento de metas do Distrito Federal e de gestão fiscal do poder executivo - referente ao 1º quadrimestre de 2007 (GDF/Secretaria de Fazenda). Audiência pública. Comissão de Economia, Orçamento e Finanças Câmara Legislativa do Distrito Federal. Brasília, 27 de junho de 2007, 13p. Disponível em: Acesso em: 24 de outbro de MELO, Austregésilo Ferreira de. Fundo Constitucional e Orçamento Próprio do Governo do Distrito Federal e as Despesas com Educação. Sindicato dos Professores do Distrito Federal. Brasília, 2006 (memo). MONLEVADE, João Antônio. Demonstrativo de MDE em 2005 no Distrito Federal. Setorial de Educação do Partido dos Trabalhos DF. Seminário de Educação. Brasília, 2006 (memo). TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL. Fundo Constitucional do Distrito Federal. Disponível me: Acesso em: 23 de outubro de 2007, às 17h20. TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL. Análise da manifestação da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal. Processo 437/2003. Brasília, 20 de novembro de Disponível em: Acesso em: 24 de outubro de 2007.

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