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1 Edição número 1911 sexta-feira, 23 de setembro de 2011 Fechamento: 09h10 Veículos Pesquisados: Clipping CUT é um trabalho diário de captação de notícias realizado pela equipe da Secretaria Nacional de Comunicação da CUT. Críticas e sugestões com Leonardo Severo (leonardo@cut.org.br) Isaías Dalle (isaias@cut.org.br) Paula Brandão (paula.imprensa@cut.org.br) Luiz Carvalho (luiz@cut.org.br) William Pedreira (william@cut.org.br) Secretária de Comunicação: Rosane Bertotti (rosanebertotti@cut.org.br)

2 Estadão Para evitar riscos, Senado põe na gaveta Emenda 29 Ao detectar no texto a obrigatoriedade de destinar 10% à saúde, aliados decidem jogar o texto para 2012 Eugênia Lopes (Política) O Senado vai engavetar o projeto de lei complementar que regulamenta a destinação de recursos para a saúde - a chamada Emenda 29. Aprovada anteontem na Câmara, a proposta não será votada este ano pelos senadores. Motivo: líderes aliados detectaram um movimento na base para que o Senado ressuscite no projeto o mecanismo que obriga a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União no setor. Essa vinculação injetaria mais recursos na saúde. Em 2010, o governo destinou cerca de R$ 60 bilhões. "Não há hipótese de o governo aceitar o restabelecimento dos 10%", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). "Como existe essa possibilidade de os 10% voltarem, vão empurrar o projeto com a barriga para o ano que vem", previu o senador Paulo Paim (PT-RS), um dos parlamentares favoráveis à tese de tornar obrigatória a destinação dos 10% da receita da União para a saúde. "Não interessa ao governo votar esse projeto agora", resumiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo ele, o governo está preocupado neste momento em votar outros temas polêmicos, como o Código Florestal e o projeto que distribui os royalties da exploração e comercialização do petróleo da camada do pré-sal. Depois da derrubada na Câmara da Contribuição Social para a Saúde (CSS), os líderes aliados temem que os governadores acabem pressionando os senadores pela restituição do mecanismo que vincula 10% da receita da União para a saúde. Sem imposto. A maioria dos governadores é favorável à criação de um tributo para financiar o setor, mas ele ficou inviável no projeto que regulamenta a Emenda 29 com o fim da CSS.Nem os deputados nem os senadores estão dispostos a "abraçar" a ideia de um mposto para custear a saúde, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "CPMF não! De jeito nenhum!", reagiu o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que em 1995 foi relator do projeto do então governo Fernando Henrique Cardoso que criou a contribuição de 0,20% sobre todas as transações financeiras. "Não há clima para o Congresso discutir a volta da contribuição. Há uma pressão muito grande da sociedade contra essa proposta", destacou o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO). Pelo projeto de lei complementar, os governos estaduais terão, no entanto, vincular 12% de sua receita para a saúde. Nos municípios, o porcentual é de 15%. O texto aprovado na Câmara desobriga a União a destinar um porcentual de sua receita para o setor. O governo federal precisará apenas manter o mesmo patamar de gastos, que equivale ao Orçamento do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) nominal. Daí a pressão dos governadores que querem receber mais recursos da União, obrigando-a também a destinar um porcentual de sua receita.

3 A rebeldia da base em prol dos 10% de vinculação da receita da União para o setor tem o apoio da oposição. "Vamos insistir naquilo que foi votado no Senado. Não nos venha com a ideia de criar imposto novo ou nova receita para financiamento da saúde. Não precisa. Um País que fala em trem-bala para beneficiar uns poucos não tem autoridade moral para falar em mais recursos para a saúde", argumentou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN). Câmara instala comissão especial para analisar DRU Denise Madueño (Política) Os governistas conseguiram instalar ontem à noite a comissão especial criada na Câmara para analisar a proposta de emenda constitucional que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) - mecanismo que permite à presidente Dilma Rousseff reservar 20% dos recursos do Orçamento para gastar em áreas sem destinação obrigatória. Com a instalação, o governo tem o desafio agora de manter quórum nas sessões do plenário às sextas e segundas-feiras, quando a presença dos deputados em Brasília é escassa, para a contagem do prazo mínimo de dez sessões para a apresentação de emendas ao projeto. O relator do projeto, deputado Odair Cunha (PT- MG), afirmou que pretende concluir seu parecer em outubro. Ele afirmou que será montada uma agenda de discussão e está aberto ao debate e sugestões que serão apresentadas. Odair afirmou que a meta é concluir a votação da DRU na Câmara em outubro. O governo tem pressa. A DRU vale até o dia 31 de dezembro deste ano e o governo considera essencial a sua prorrogação. O projeto enviado ao Congresso prorroga o mecanismo por mais quatro anos, até o dia 31 de dezembro de O presidente da comissão especial, deputado Júnior Coimbra (PMDB-TO), marcou a próxima reunião para terça-feira da semana que vem, quando será definido um plano de trabalho. O DEM declarou que fará obstrução para tentar atrasar a votação da DRU no Congresso e evitar a sua aprovação. Lula amarra PSB com eleição de Ana Arraes ao TCU (Política) Não foi a vaga de ministro do Tribunal de Contas de União que levou o expresidente Luiz Inácio Lula da Silva a mergulhar na ofensiva política conduzida pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para eleger sua mãe e deputada Ana Arraes para o TCU. Com o PSDB do senador Aécio Neves (MG) fazendo a corte ao governador e presidente nacional do PSB, o que Lula queria era `amarrar'' Campos ao PT. Foi o próprio Lula quem revelou seu objetivo tático na operação TCU em conversa com um correligionário. Questionado sobre se a vitória não deixaria Campos "forte demais", na condição de comandante de uma articulação nacional e suprapartidária bem sucedida, o ex-presidente foi direto ao ponto: "Não. Isso vai prendê-lo ainda mais ao nosso lado". O secretário de governo de Pernambuco e deputado Maurício Rands (PT), que trabalhou votos até a última hora no plenário da Câmara para eleger Ana Arraes, diz não ter dúvida de que "o grande significado político da eleição foi reforçar a

4 parceria progressista do PT com o PSB no âmbito da grande aliança que dá sustentação ao governo Dilma Rousseff". Ele entende que o fato é relevante porque dá mais equilíbrio interno à base governista e aproxima os dois partidos nas eleições municipais. "PT e PSB saem muito mais próximos deste episódio", concorda o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, grato pela votação maciça dos petistas em Ana Arraes, a despeito da ala comandada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), ter apoiado o adversário Aldo Rebelo (PC do B-SP). Nas contas dos socialistas, mais de dois terços da bancada do PT votou na candidata do partido. O PSDB também ficou majoritariamente com Ana Arraes, mas a avaliação no tucanato é que nenhuma ala tem o que comemorar. De um lado, perderam os serristas que votaram em Aldo Rebelo. De outro, os aecistas que apostaram em parcerias futuras com o PSB de Campos tiveram de amargar derrota dupla. Desemprego tem o menor nível para agosto desde 2002 Taxa de desocupação ficou em 6% no mês passado; renda do trabalhador somou R$ 1.629,40 e bateu recorde Daniela Amorim (Economia) A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou estável em 6,0% em agosto, no mesmo nível registrado em julho, e é a menor para o mês desde o início da série histórica, em O resultado ficou dentro do intervalo dos analistas. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País em agosto, de R$ 1.629,40, chegou ao mais alto patamar da série histórica. O valor representa uma alta de 0,5% em comparação a julho e de 3,2% na comparação com mesmo mês do ano passado. Em julho, os trabalhadores receberam, em média, R$ 1.620,82. A formalização contribuiu para o aumento da renda, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. O número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu 0,7% em agosto ante julho, com 82 mil vagas formais. Na comparação com agosto de 2010, o aumento foi de 7,5%, 764 mil vagas com carteira. "A formalidade pode ser uma das razões desse aumento no rendimento. Há mais pessoas com carteira assinada, ganhando melhor. Embora esse grupamento tenha apresentado queda no rendimento, no montante geral, eles estão mais numerosos e puxam o rendimento para cima", disse Azeredo. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi de R$ 37,2 bilhões, em agosto, 1,4% acima da registrada em julho e 5,6% maior em relação a agosto de A massa de rendimento real efetivo dos ocupados ficou em R$ 36,9 bilhões em julho de 2011, um aumento de 1,4% ante o mês anterior e de 5,7% na comparação com o mesmo período de Regiões metropolitanas A taxa de desemprego não registrou variação significativa em agosto nas seis principais regiões metropolitanas do País, em relação a julho. Na comparação com agosto de 2010, foram registradas quedas no desemprego nas regiões

5 metropolitanas de Recife (2,3 pontos porcentuais) e de Salvador (2,8 pontos percentuais). Na análise regional, em relação a julho, o contingente de desocupados mostrou um quadro de estabilidade em todas as regiões pesquisadas. No confronto com agosto de 2010, as quedas ocorreram em Recife (-25,0%) e Salvador (-25,1%). Mercado de trabalho ainda não foi afetado pela crise, diz analista Isso era esperado, pois a atividade econômica começa a mostrar, agora, sinais de desaceleração e o mercado de trabalho, \"normalmente, é o último que sente\" Nalu Fernandes e Patricia Lara (Economia) Ainda é cedo para dizer se o mercado de trabalho está tendo arrefecimento, avalia a economista-chefe da Rosenberg Consultores Associados, Thaís Zara. "Ainda não houve nenhum sinal concreto de desaceleração do mercado de trabalho. Isso era esperado, pois a atividade econômica começa a mostrar, agora, sinais de desaceleração e o mercado de trabalho, normalmente, é o último que sente. Então não é surpresa que ainda esteja razoavelmente bem e seja importante fonte de sustentação do consumo", ponderou, em entrevista ao AE Broadcast Ao Vivo. Dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego permaneceu em 6% em agosto, ante julho. A taxa de desemprego dessazonalizada, porém, recuou de 5,9% para 5,8% em agosto, segundo cálculos de Thaís. "Um nível historicamente baixo", citou. Também, acrescenta a economista, o rendimento médio real voltou a crescer em agosto, depois de ter crescido bastante em julho, atingindo o "maior patamar já registrado na história". Quanto à política monetária, o mercado de trabalho não oferece sinal para mudança de rumo na condução do juro, avalia Thaís. Mas a analista lembra que a justificativa do Banco Central, citada na ata, foi a preocupação com o cenário externo. Bancários aprovam greve nacional a partir do dia 27 (Economia) Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade e mais contratações Em assembleias realizadas ontem (22), bancários de vários Estados do País rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7,8% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram a realização de uma greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (27). Funcionários ligados aos sindicatos dos bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Ceará, Alagoas, Rondônia, Acre, Campinas, Juiz de Fora, Dourados e Campina Grande, entre outros, aprovaram a greve, segundo levantamento feito até as 20h50 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5 pontos porcentuais), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade e mais contratações, além de outros pedidos. Uma nova rodada de negociação com a Fenaban ocorre hoje (23), às 14h, em São

6 Paulo. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias serão realizadas pelos sindicatos em todo país para avaliar o resultado da nova rodada e organizar a greve. Folha de S.Paulo Comissão da Verdade terá auxílio de pesquisadores Medida tem como objetivo compensar número reduzido de membros do grupo Especialistas temem que tamanho restrito da comissão, composta de 21 integrantes, dificulte a apuração dos casos João Carlos Magalhães (Poder) O governo quer recrutar centenas de acadêmicos e pesquisadores para contribuir com a base de dados sobre a qual se debruçará a Comissão da Verdade, aprovada anteontem no Congresso. O reduzido número de membros (sete) e assessores (14) previsto para a formação do grupo é uma das principais críticas de especialistas. Eles argumentam que apenas 21 pessoas não serão capazes de investigar e relatar em minúcias as violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, que é o objetivo da comissão. O plano de incluir universidades, movimentos sociais e ONGs ligadas aos direitos humanos no funcionamento da comissão está em curso. Em agosto, a Secretaria de Direitos Humanos, ligada à Presidência, criou uma portaria criando um comitê para gerir uma rede de pesquisa sobre "o direito à verdade, à memória e à justiça". O objetivo é criar grupos de estudo regionais em universidades que possam levantar e estudar documentos e depoimentos relativos ao período apurado pela comissão. Em especial, o da ditadura militar ( ). Seria uma forma de colher informações e ajudar a comissão. "Existem diversos arquivos públicos de documentos que são pouquíssimo estudados", diz, Rogério Gesta Leal, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, professor e coordenador executivo do comitê instituído. De acordo com Leal, a ideia de "observatórios locais" estimulará as pessoas a descobrir e detalhar também violações menos conhecidas -não só em casos famosos e já exaustivamente estudados. Ao mesmo tempo, diz seria uma forma de democratizar a comissão, envolvendo a sociedade na apuração. Para viabilizar o trabalho de pesquisadores, que poderão ser de diferentes áreas, a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos Humanos vai negociar a criação de bolsas para esses pesquisadores.

7 O incentivo pode ocorrer via agências de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. COMPOSIÇÃO Enquanto o projeto de lei aguarda a votação no Senado, o governo começa a delinear o perfil dos sete membros da comissão. A indicação será da presidente Dilma. Segundo a Folha apurou, cogita-se chamar ao menos um jurista, um acadêmico, um intelectual, uma pessoa ligada a setores conservadores e outra à esquerda. Quando enviou o projeto ao Congresso, em 2010, o ex-presidente Lula indicou que gostaria de ter o ex-ministro de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro no grupo. Hoje ele trabalha em uma comissão das Nações Unidas. Petista defende projeto que cria imposto para saúde (Poder) O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que basta um projeto de lei complementar para que seja viabilizada a cobrança de um novo imposto para financiar a saúde pública. Anteontem a Câmara aprovou a regulamentação dos gastos com o setor, rejeitando parte do texto que permitia a criação da CSS (Contribuição Social à Saúde), com alíquota de 0,1% sobre todas as movimentações financeiras. Os deputados mantiveram a previsão do tributo, mas derrubaram a sua base de cálculo, o que inviabilizou a cobrança. Mas para a oposição a cobrança só pode ser instituída por emenda à Constituição. Para isso, é preciso o apoio de ao menos 60% dos congressistas. Polícia prende outro suspeito de matar casal extrativista (Poder) As polícias Civil e Militar do Pará prenderam anteontem Alberto Lopes Teixeira do Nascimento, 29, um dos suspeitos de ter participado do assassinato dos extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, em maio. Ele estava foragido. Outros dois homens foram presos no domingo -José Rodrigues Moreira, suposto mandante, e seu irmão Lindonjonson Silva Rocha, suspeito de ter atirado no casal em um assentamento. Fora do PV, Marina fica sem palanque nas capitais Sem partido, ex-senadora não tem candidato a prefeito em SP, Rio e BH 'Marineiros' temem que possível sumiço nas disputas municipais prejudique campanha presidencial em 2014 Bernardo Mello Franco (Poder)

8 Apesar dos 19,6 milhões de votos que recebeu na corrida presidencial de 2010, a ex-senadora Marina Silva (sem partido) corre forte risco de submergir nas eleições municipais do ano que vem. Dois meses depois de sair do PV, ela não tem perspectiva de lançar candidatos de seu grupo político nas quatro maiores capitais que vão às urnas para eleger prefeitos: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. A possível ausência de palanques e da propaganda de rádio e TV preocupa os "marineiros". Reservadamente, alguns já admitem que a perda de visibilidade pode prejudicar o plano de concorrer de novo ao Planalto em O impasse ganhou tom de urgência entre aliados que deixaram o PV com Marina e querem ser candidatos, mas estão sem partido. Eles têm apenas duas semanas - até o dia 7- para encontrar abrigo. É o caso de Ricardo Young, pré-candidato a prefeito de São Paulo, onde a verde recebeu mais de 1 milhão de votos à Presidência. O empresário flertou com o PPS, mas foi avisado de que o partido deve lançar Soninha Francine, que teve 11% de intenções de voto, segundo o Datafolha. "Está difícil. Não vou me filiar se não tiver a garantia de que serei o cabeça de chapa", diz Young, que descarta a alternativa de embarcar numa legenda nanica, como o PHS. Em Belo Horizonte, onde Marina alcançou quase 40% dos votos e bateu Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), o plano de lançar o ex-deputado José Fernando Aparecido também deve fracassar. Sem partido, ele diz que ainda avalia convites de siglas pequenas, mas não disfarça o pessimismo. "É necessário que a Marina tenha o máximo de palanques no Brasil todo, especialmente nas capitais. O contraponto ao governo Dilma não será o Aécio, será ela", diz. DESISTÊNCIA NO RIO No Rio, onde Marina ficou em segundo lugar em 2010, o ex-deputado Fernando Gabeira ficou no PV e avisou que não será candidato a prefeito -no máximo, a vereador. "Seria uma eleição muito difícil. Mais que a última, quando fui para o sacrifício para montar o palanque dela no Rio", afirma ele, referindo-se à derrota ao governo. Em Salvador, o candidato natural do grupo seria o ex-deputado Luiz Bassuma, mas ele se filiou ao PMDB e tentará vaga na Câmara Municipal. "No Brasil, campanha eleitoral é monopólio dos partidos políticos. É o preço de ter saído do PV", lamenta o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), que permanece fiel a Marina, mas ficou na legenda para preservar o mandato. A ex-senadora diz não estar ansiosa e promete "não forçar a barra" para lançar aliados. Se ficar isolada na campanha, investirá em outros recursos para tentar manter visibilidade política, como a militância ambiental na internet.

9 Os "marineiros" querem fundar um novo partido, mas o plano, que depende de dinheiro e articulação nacional, só deve começar a sair do papel a partir de Crise sacode mercados, e BC age para conter dólar (Poder) Instituição vende dólares pela primeira vez desde junho de 2009 A crise global voltou a sacudir os mercados ontem, provocando desvalorização das ações nas principais Bolsas de Valores do mundo e um novo salto na cotação do dólar no Brasil, levando o Banco Central a vender dólares no mercado pela primeira vez desde junho de O dólar chegou a ser negociado na manhã de ontem a R$ 1,963 e terminou o dia cotado a R$ 1,895, depois que o BC entrou em campo para reduzir as perdas que variações abruptas da cotação criam para empresas brasileiras com negócios no exterior. Em entrevista em Nova York, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo está pronto para tomar medidas para atenuar os efeitos da crise, e que países emergentes como o Brasil precisam continuar crescendo. "Somos os segmentos hoje que seguram o crescimento internacional", afirmou. Brasil está 'a postos' para atuar, diz Dilma Em Nova York, presidente afirma que pode tomar medidas para atenuar impacto da crise no país, mas não revela quais No último dia da visita aos EUA, Dilma diz que país busca equilíbrio entre o crescimento e o combate à inflação Álvaro Fagundes e Verena Fornetti (Poder) No dia em que o dólar chegou a bater R$ 1,90, a presidente Dilma Rousseff afirmou em Nova York que o governo está "a postos" para tomar medidas para atenuar o impacto da crise no país sem dizer, porém, quais seriam. "Quero dizer que estamos prontos", disse a presidente. Dilma cobrou medidas urgentes dos países ricos e destacou que o Brasil quer participar do diagnóstico da crise. A presidente disse que a solução para a instabilidade grega não pode ser protelada. "Quanto mais céleres as medidas melhor para todos." No último dia de sua viagem, ela falou durante cerca de 35 minutos, após ter evitado os jornalistas por quatro dias. Não quis se pronunciar sobre assuntos domésticos, embora tenha comentado brevemente a aprovação da Comissão da Verdade. Afirmou que estava contente com a repercussão da sua participação na ONU. A presidente recebeu mais de 100 pedidos de reuniões bilaterais. Atendeu a nove. Inflação e câmbio Dilma disse que a tendência é de queda de inflação e que o país busca equilíbrio. "Nosso olhar está dividido entre conter a inflação e sustentar o crescimento."

10 Destacou que o Brasil por enquanto recorrerá a medidas usuais, como intervenções pontuais para evitar oscilações bruscas no câmbio. Para a presidente, a guerra cambial vai continuar enquanto países adotarem políticas monetárias expansionistas e colocarem seus juros a zero. "Isso cria uma competitividade adversa e indevida." Foi uma referência aos EUA. Destacou ainda que os países devem atentar para o impacto das suas medidas nos países vizinhos. Solução para a crise Dilma cobrou um resgate ordenado das finanças da Grécia. "Não posso te convidar para festa de debutante e não deixar comer o bolo", disse, referindo-se à responsabilidade da União Europeia no resgate do parceiro. Destacou que "ninguém acredita" que o pacote de ajuda aprovado para o país seja suficiente e a recuperação grega não pode vir de corte de gastos. "Você não pode fazer cortes de 20%, cortar o funcionalismo, vender Partenon e ilhas gregas." Sugeriu uma linha de financiamento para a Grécia, a redução das dívidas e a adoção de novas medidas antes da próxima reunião do G20, em novembro. Participação do Brasil Dilma argumentou que o Brasil tem condições de participar da soluções para a crise, mas disse que o país não acredita que o melhor caminho seja usar dinheiro das reservas no fundo europeu cuja meta é evitar calote de economias da região. "Faremos qualquer medida que o mundo reparta entre si desde que fique claro o caminho que querem adotar. Repito: [a piora da crise] é uma falta de recursos políticos, e não financeiros." Recessão A presidente defendeu que as saídas para a crise não estimulem recessão. Disse que a crise da dívida dos países latino-americanos nos anos 1980 provou que esse caminho não é solução. Destacou que os países emergentes têm a responsabilidade de impedir uma desaceleração. "Somos os segmentos hoje que seguram o crescimento internacional." Política interna Dilma elogiou a aprovação da Comissão da Verdade. "É importante para a posição do Brasil diante do mundo." Na manhã de ontem, na ONU, havia ressaltado o compromisso do Brasil com o uso da energia nuclear somente para fins pacíficos. Afirmou que a política de inclusão social tem que ser completada com melhora nos serviços públicos, notadamente saúde e educação. Papel Global Defendeu novamente a participação permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e destacou que os ministros de economia e presidentes de Banco Centrais da América do Sul devem se reunir para coordenar ações contra a crise. Aviso prévio prejudica emprego, diz Fiesp Para trabalhadores, porém, normas aprovadas no Congresso Nacional inibem rotatividade e dão mais segurança

11 Cirilo Junior e Toni Sciarretta (Mercado) Trabalhadores e empresas ficaram em lados opostos quanto ao projeto aprovado na Câmara que estende o prazo do aviso prévio para até 90 dias, proporcional ao tempo de trabalho. Atualmente, o aviso prévio é de 30 dias. Enquanto sindicatos defendem que a extensão irá inibir a rotatividade, entidades patronais e advogados do trabalho contabilizam o aumento abrupto do passivo trabalhista das empresas. A Firjan (Federação das Indústrias do Rio) estima que o pagamento de aviso prévio terá um custo adicional calculado em R$ 1,9 bilhão por ano, levando em conta dados referentes a Para a entidade, a regra desestimulará a geração de empregos formais e reduzirá a competitividade brasileira. O presidente da Fiesp (federação industrial de SP), Paulo Skaf, disse que a extensão do aviso prévio pode prejudicar trabalhadores que pretendem mudar de emprego -o que é contestado por advogados trabalhistas. "O profissional pode ser obrigado a cumprir um longo aviso prévio e perder a nova oportunidade ou ter de pagar valor maior à empresa." Segundo advogados consultados pela Folha, contudo, a legislação já reconhece a dispensa do aviso prévio no caso de o demissionário já ter outro trabalho em vista. PROPOSTA 'ACEITÁVEL' A CNI (Confederação Nacional da Indústria) considerou que a proposta aprovada não é a melhor, mas é "aceitável", afirma o gerente jurídico da entidade, Cássio Borges. O projeto ideal, segundo ele, previa o acréscimo de um dia por ano trabalhado. Borges citou a construção civil como um setor que não será muito impactado pela nova regra, pela alta rotatividade dos trabalhadores. Já o setor financeiro, ressaltou, tem panorama inverso, com perspectivas de custos trabalhistas mais elevados. A Força Sindical avalia que a extensão do aviso prévio vai inibir a rotatividade no emprego. Embora tenha considerado a aprovação positiva, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) reclamou que o projeto foi pouco debatido. O presidente da entidade, Artur Henrique, disse considerar que a proposta terá pouca influência para reduzir o número de demissões. Para o sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, a medida dará mais condições para que o trabalhador demitido sem justa causa tenha mais tempo e relativa estabilidade para se preparar para concorrer a uma outra vaga. Segundo Solon Cunha, advogado trabalhista do escritório Machado Meyer, as empresas inevitavelmente terão de se adaptar ao aumento do aviso prévio proporcional, o que terá impacto em sua gestão de recursos humanos. "É como se fosse a Lei de Responsabilidade Fiscal aplicada à gestão de recursos humanos das empresas. Ganharão as companhias com a melhor gestão de pessoal."

12 Funcionários dos Correios em greve pedem aumento menor (Mercado) Os representantes dos funcionários dos Correios fecharam contraproposta para tentar encerrar a greve, que completou nove dias. A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares), que reúne 35 sindicatos, reduziu pela metade o pedido de reajuste para todos os funcionários, que agora é de R$ 200. A categoria mantém a reivindicação de reposição da inflação de 7,16%, reposição com as perdas salariais de 24,76% (de 1994 a 2010) e piso salarial de R$ (atualmente ele é de R$ 807). A última proposta da empresa, que foi retirada, previa a reposição da inflação de 6,87%, aumento linear de R$ 50 e um abono (que não seria incorporado ao salário) de R$ 800. A estimativa dos Correios é que 19% dos 107 mil funcionários de todo o país estejam em greve (os sindicatos afirmam que o índice é de quase 80%). Os Correios não divulgaram novo balanço da paralisação até a conclusão desta edição. A empresa interrompeu as negociações na semana passada e afirmaram que somente retomariam o diálogo com o fim da paralisação. Os sindicatos descartaram essa hipótese. Valor Econômico Para CUT, aviso prévio de até 90 dias está abaixo do esperado Raphael Di Cunto A Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticou, em nota divulgada nesta quintafeira, a falta de debate com as centrais sindicais sobre o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira instituindo o aviso prévio proporcional de até 90 dias. O tema não estava entre as prioridades do Congresso Nacional. Agora, em um mês, depois que o STF resolveu legislar, dada a omissão do parlamento, eles correram atrás do prejuízo e aprovaram uma proposta aquém do que a gente esperava, afirmou o presidente da CUT, Arthur Henrique, na nota. A Constituição já garante o aviso prévio proporcional, mas faltava a regulamentação. A proposta foi votada pelo Senado em 1989 e estava parada na Câmara desde A aprovação da lei ontem foi uma tentativa de antecipação ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as regras para o benefício. O texto aprovado na Câmara, que agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, prevê aviso prévio de 30 dias para demissões sem justa causa, mais três dias para cada ano de trabalho na mesma empresa até um total de 90 dias. A CUT afirma que o benefício ficou aquém do esperado pelos trabalhadores e que uma boa proposta faria com que as empresas tivessem mais cuidados na hora de demitir. A proposta aprovada no Congresso representa um custo muito pequeno para as empresas e não servirá para combater a rotatividade.

13 Unânime na Câmara, aviso prévio maior divide reações Fernando Exman e Juliano Basile Na busca por uma marca para sua passagem pela presidência da Câmara, o exlíder sindicalista Marco Maia (PT-RS) decidiu, na noite de quarta-feira, em meio às conturbadas negociações sobre a criação da Comissão da Verdade, colocar em votação o projeto que aumenta o aviso prévio. A decisão contou com o apoio dos líderes de todos os partidos e foi aprovado por unanimidade em votação simbólica, mas já começa a provocar reações negativas de setores do empresariado e sindicatos. Há o risco, por exemplo, de a sanção do projeto provocar nova onda de processos na Justiça do Trabalho. Atualmente, o aviso prévio é de 30 dias. Segundo o projeto, que seguiu à sanção presidencial, o trabalhador que tiver até um ano na mesma empresa terá 30 dias de aviso prévio. Depois, terá direito a mais três dias a cada ano trabalhado, não podendo ultrapassar 90 dias. O projeto constava da agenda positiva debatida por Maia com líderes partidários. Outros dois fatores pesaram para a decisão de Maia. Em primeiro lugar, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Congresso estava se omitindo por não regulamentar o artigo da Constituição que trata do aviso prévio e poderia definir o assunto. Diante do risco de ver mais uma vez outro Poder legislar em seu lugar, a Câmara decidiu acelerar a tramitação da matéria. Além disso, como as negociações entre a oposição e o Executivo sobre o projeto que cria a Comissão da Verdade estavam emperradas e o governo não queria deixar a sessão ser encerrada, Maia decidiu então colocar em votação o aviso prévio. "Ele quer terminar este ano, que foi difícil politicamente, com a área legislativa se consolidando", comentou um líder governista. "Se ele soubesse que tinha todo aquele consenso [entre os partidos], tinha colocado para votar antes." Maia iniciou sua carreira política no movimento sindical. Em 1984, tornou-se dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, no Rio Grande do Sul. Sob a condição do anonimato, o líder de um partido aliado diz que não será surpresa se Maia buscar atender nesta reta final de seu período na presidência outra antiga demanda dos trabalhadores: colocar em votação a proposta de emenda constitucional que prevê a expropriação da terra em que ficar comprovada a exploração de trabalho escravo. A matéria enfrenta resistências da bancada ruralista. "À medida que o tempo foi passando, ele [Marco Maia] quis começar uma pauta positiva", explicou influente deputado petista. "A fórmula do projeto do aviso prévio teve um certo consenso e já estava madura para ser votada desde o Senado." De fato, a proposta que eleva o aviso prévio não é nada nova no Congresso. Foi aprovada em 1989 pelo Senado com o objetivo de regulamentar um trecho da Constituição, promulgada um ano antes. No entanto, na sequência passou a tramitar a passos lentos nas comissões e desde 1995 estava pronto para ser votado pelo plenário da Casa. A votação poderia ser adiada novamente na noite de quarta-feira não fosse Marco Maia. O presidente da Câmara convenceu os deputados Assis Melo (PCdoB-RS) e Jô

14 Moraes (PCdoB-MG) a retirarem duas emendas que poderiam inviabilizar o acordo e fariam com que a matéria voltasse ao Senado. Os parlamentares queriam aumentar ainda mais o período de aviso prévio para reduzir a rotatividade nas empresas. Apesar do consenso entre os líderes, o texto já começa a provocar polêmica. Líderes empresariais procuraram os parlamentares reclamando da votação. Sindicalistas também se dividiram. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) informou que a proposta está "aquém das expectativas". A Força Sindical comemorou. O Supremo vai ter que se reunir para decidir se as novas regras vão valer para quem foi demitido antes de a lei entrar em vigor. "Vamos ter que deliberar sobre os casos das pessoas que se sentiram prejudicadas e trouxeram o tema num mandado de injunção", afirmou o ministro Gilmar Mendes, referindo-se ao tipo de ação que foi utilizada por trabalhadores para levar o caso ao STF. Antes da aprovação, todas as empresas aplicavam o prazo de 30 dias. O problema é que a Constituição deu esse prazo como mínimo e ainda estabeleceu que o aviso prévio deve ser proporcional ao tempo de serviço, mas, desde 1988, os parlamentares não definiam os critérios dessa proporcionalidade. Mendes considerou positivo o fato de o Congresso ter, finalmente, aprovado lei sobre o tema. "Agora, o Congresso deliberou e ele tem a legitimidade democrática integral para fazê-lo", afirmou o ministro. "O nosso desejo sempre é que o Congresso faça", completou, referindo-se à necessidade de que o Congresso aprove normas previstas na Constituição de Centrais preveem menos demissões e preparam ações por retroatividade Raphael Di Cunto e Vandson Lima A aprovação do projeto de lei que instituiu o aviso prévio proporcional de até 90 dias dividiu opiniões entre as maiores centrais sindicais brasileiras. Enquanto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) considerou a medida insuficiente, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) avaliaram que o texto poderia ser melhorado, mas que já garante mais direitos aos trabalhadores. "Os trabalhadores não estão com essa bola toda no Congresso Nacional. Se levássemos proposta mais radical a plenário, perderíamos", diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. Vice-presidente da UGT, o deputado federal Roberto Santiago (PV-SP) concorda com a votação por consenso, mas faz uma ressalva. "A mesa diretora foi pressionada por líderes de partidos sem relação com os trabalhadores para votar um projeto que atendesse ao interesse dos patrões", afirmou. Segundo o parlamentar, o Supremo Tribunal Federal (STF) discutia propostas de regulamentação mais radicais do que a aprovada pela Câmara, como o acréscimo de dez dias por ano de trabalho ou o pagamento de um salário a cada cinco anos no mesmo emprego. "A Câmara não fez nenhuma benevolência para os trabalhadores. Mas a regulamentação era esperada há muito tempo e vai diminuir a rotatividade no emprego", disse Santiago.

15 Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, o projeto foi um pequeno avanço. A central defendia acréscimo de cinco dias por ano trabalhado, mas avalia que a mudança já garante mais direitos aos funcionários. Por outro lado, o presidente da CUT, Artur Henrique, critica a abrangência da futura lei. "Os empresários estão reclamando do custo de esperar 90 dias para demitir, mas só uma minoria inexpressiva dos trabalhadores consegue ficar 20 anos em uma mesma empresa", afirmou, sobre o tempo necessário para atingir o teto do aviso prévio. Na opinião de Henrique, a regulamentação foi boa, mas não impedirá a demissão dos funcionários para contratar outros por um salário menor. "A proposta aprovada no Congresso representa um custo muito pequeno para as empresas e não servirá para combater a rotatividade", observou o sindicalista. De acordo com Gomes, da CTB, as centrais vão decidir se entrarão com ação para garantir a retroatividade do benefício - a Força Sindical já informou que orientará os trabalhadores demitidos antes da aprovação da nova regra a ingressarem na Justiça para cobrar o benefício. O prazo para entrar com reclamações trabalhistas é de dois anos. Emprego com carteira e renda crescem em serviços Arícia Martins Aos 43 anos, João (nome fictício) está em seu primeiro emprego não terceirizado como faxineiro, em um prédio residencial da zona sul de São Paulo, onde trabalha há três anos. Apesar de considerar esse o melhor emprego em que já trabalhou - depois de ficar dois anos desempregado, fazendo bicos como servente de pedreiro e pintor -, pediu que o seu nome não aparecesse na reportagem. Na profissão atual, começou em uma empresa prestadora de serviços ganhando o salário mínimo da época, R$ 250, e foi vendo a renda aumentar conforme o mínimo era reajustado. Hoje, comemora o registro em carteira e a renda de R$ 800, mas sonha em fazer um pé de meia para entrar em um curso técnico de eletricista, pensando em ganhar mais. O salário que João levou anos para conseguir alcançar é apenas R$ 200 maior, em termos nominais, que a primeira remuneração do analista Ricardo Bonino, quando começou a trabalhar como estagiário em tecnologia da informação na Secretaria da Fazenda do Espírito Santo, há 11 anos. Hoje, um estagiário nesse mesmo nível recebe, em média, R$ 1,2 mil, conta Bonino, que tem 29 anos e acumula aumentos expressivos de renda ao longo da carreira. Depois de ser promovido de analista desenvolvedor pleno para sênior na empresa prestadora de serviços onde trabalha atualmente, em São Paulo, deixou de ser celetista para se tornar pessoa jurídica. O rendimento mensal cresceu de R$ 7,5 mil para, em média, R$ 13 mil. Como faz projetos com prazo e recebe por hora, não precisa ir até a companhia todo dia. "Ainda não cheguei ao topo da minha carreira. Dá para ganhar R$ 100 por hora no meu cargo, o que dá cerca de R$ 16 mil por mês, e você também pode partir para ocupar um cargo de gerente de projetos ou diretor de TI", diz o analista. João e Bonino representam duas pontas do maior e mais heterogêneo setor da economia, - o de serviços -, cuja renda e formalização têm aumentado nos últimos

16 cinco anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se, em agosto de 2006, o rendimento médio real dos trabalhadores da área era R$ 1.000, em agosto deste ano saltou para R$ 1.543, sem descontar a inflação no período. O emprego com carteira assinada também aumentou em todos os subsetores de serviços. Pelo Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) de 2010, 14,3 milhões de pessoas trabalhavam no setor de serviços no ano passado - sem considerar comércio, administração pública e serviços de utilidade pública, como energia elétrica e saneamento. Esse contingente representava, no ano passado, um terço do total da mão de obra formal do país. A criação das empresas terceirizadas, que prestam serviços a outras empresas, explica a expansão do emprego formal nos serviços, concordam especialistas consultados pelo Valor. De janeiro a agosto deste ano, foram criados 729,5 mil postos de trabalho com carteira assinada no setor, mais que o dobro das 344,7 mil vagas da indústria e quase quatro vezes mais que as 210,9 mil do comércio. Apesar de heterogênea, a ocupação no setor colhe frutos do próprio crescimento do setor de serviços, o que mais cresce dentro do Produto Interno Bruto (PIB). Alguns analistas, no entanto, fazem ressalvas em relação à qualidade desses empregos. Na avaliação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador terceirizado está desprotegido, porque boa parte deles está enquadrado como pessoa jurídica, que não contribui para a Previdência Social. A entidade também chama a atenção para a dificuldade de negociar aumentos salariais para funcionários terceirizados. "Há uma série de atividades que foram expulsas de dentro da linha de produção e passaram a ser fornecidas por empresas específicas. A renda delas até pode acompanhar a trajetória geral [de aumento], mas tem patamar bem inferior", afirma Lúcia Garcia, coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Dieese, para quem "a subcontratação veio para ficar" e reduz os rendimentos do trabalhador de serviços. O presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese, discorda da visão da pesquisadora. Para ele, o termo "terceirização" só é válido para designar contratos temporários de locação de mão de obra, e não abarca empresas prestadoras de serviços a outras empresas, cuja existência reduz custos, aumenta a especialização nos serviços e também a produtividade das empresas contratantes. Nese lembra, porém, que, na maioria dos casos, o serviço é prestado diretamente na empresa contratante e o funcionário da prestadora pode ser proibido de usar sua estrutura, como, por exemplo, o refeitório. Essa situação é combatida pela CNS, mas não há legislação definida para regulá-la. "Mas é só regularizar isso nos contratos", diz o presidente da entidade. No outro extremo, nos chamados serviços pessoais, como cabeleireiro, manicure e academia, a informalidade ainda resiste, o que dificulta o aumento de renda no segmento, diz o economista Silvio Sales, consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV). "O mercado formal tende a pagar melhor." O fato de o setor de serviços ser o maior empregador também puxa a renda dos trabalhadores da categoria para baixo, observa Lúcia, já que a remuneração do primeiro emprego sempre costuma ser menor.

17 O aumento dos salários no setor de serviços tem preocupado o Ministério da Fazenda, que discute a possibilidade de sugerir uma alteração das regras atuais para facilitar a "importação de mão de obra". Desde 2006, o rendimento dos ocupados no setor de serviços cresceu 53%, sem descontar a inflação, enquanto o rendimento médio dos ocupados na indústria aumentou 50%, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Ainda assim, o salário pago no segmento menos qualificado do grupo dos serviços representava, em agosto passado, 37% da remuneração paga nas fábricas Terceirizados no setor de TI recebem salários menores Os trabalhadores terceirizados dos setores de tecnologia da informação e telemarketing - nos quais grande parte das empresas presta serviços a outras empresas -, têm representação sindical, mas o reajuste dos salários nem sempre é igual ao dos trabalhadores não terceirizados. No setor de TI, a diferença salarial ocorre porque há três diferentes tipos de funcionários, de acordo com o Sindpd, o sindicato que representa a categoria no Estado de São Paulo: os que trabalham em empresas especializadas de TI e, por isso, seguem a convenção coletiva da categoria; os terceirizados dentro dessas empresas, que nem sempre têm acesso ao acordo; e os que são funcionários de empresas, cujo foco não é TI - a minoria. Se esse empregado, por exemplo, dá suporte de "help desk" em um hospital, seguirá a convenção dos profissionais de saúde. Grande parte dos problemas ocorre com companhias que terceirizam empregados em empresas especializadas de TI, segundo o Sindpd. Os trabalhadores de empresas que locam mão de obra, e funcionários de firmas cuja atividade-fim não é TI, levam desvantagem, se não for respeitado o regime semanal de 40 horas, direito garantido na convenção da categoria. Esses funcionários também saem perdendo, se os salários tiveram reajuste abaixo da inflação nos últimos sete anos, já que o setor tem alcançado índices de reposição salarial acima da inflação no período. Em 2011, o aumento foi de 7,5% - um ponto percentual de aumento real. Também não existe uniformização no setor de telemarketing, conta Stan Braz, presidente do sindicato patronal paulista da categoria, o Sintelmark, que acompanha as negociações de empregados terceirizados. "Nem sempre o reajuste é o mesmo de trabalhadores de call centers próprios", diz. Segundo ele, 60% dessas unidades são terceirizadas. A categoria tem data-base em janeiro, piso salarial de R$ 700 e, no último reajuste, teve 2% de aumento acima da inflação. "O terceirizado não tem nada diferente de outro trabalhador", defende. "O que acontece é que esse setor é cada vez mais Um gerente de telemarketing, por exemplo, pode chegar a ganhar R$ 5 mil e, apesar do curso superior não ser obrigatório para exercer a função, as empresas incentivam os funcionários a se especializar para assumir outras funções além do atendimento por telefone, como o diálogo com o cliente por meio das redes sociais e nos chats das empresas. "O crescimento do funcionário depende dele mesmo, e não da empresa", diz o presidente do Sintelmark, para quem já ficou ultrapassada a ideia de que o telemarketing é um setor que não precisa de mão de obra qualificada.

18 Desocupação cairá mais até o fim do ano, avaliam analistas Arícia Martins e Diogo Martins A taxa de desemprego calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está há três meses relativamente estável em 6%, nível considerado baixo pelos economistas, mas ainda não alcançou seu piso em A sazonalidade favorável às contratações no fim do ano ainda reservam novos recordes históricos para os próximos meses, cenário que deve ser alterado em 2012, avaliam especialistas. Dados divulgados ontem pelo IBGE indicaram taxa de desemprego de 6% em agosto e aumento do rendimento médio. Nas seis principais regiões metropolitanas do país, o rendimento médio real habitual da população ocupada foi de R$ 1.629,40, valor 0,5% maior que o de julho. Em relação a agosto de 2010, o rendimento subiu 3,2%. A tendência é que nos próximos meses, prevê Fábio Romão, da LCA Consultores, a taxa de desocupação se aproxime cada vez mais dos níveis registrados nos mesmos meses do ano passado, para chegar em dezembro deste ano a 5,3%, percentual igual ao registrado em dezembro de Rafael Bacciotti, da Tendências, concorda com Romão, mas destaca que, tendo como base a taxa livre de efeitos sazonais calculada pela consultoria, a trajetória deve ser de ligeira alta do desemprego daqui para frente, em linha com a desaceleração em curso da atividade econômica. "O emprego deve continuar crescendo, mas de forma mais moderada, por causa do desaquecimento da demanda". Romão observa que a taxa verificada em julho foi igual à de agosto, mas que a diferença em relação a julho de 2010 foi de 0,9 ponto percentual a menos. No mês passado, a diferença diminuiu para 0,7 ponto, trajetória que deve continuar. Dessa forma, a queda da taxa de desemprego seria interrompida neste ano e voltaria a crescer, ainda que em ritmo muito fraco, a partir de "A menor média anual da série será 2011, isso já está dado, mas para 2012 projeto taxa de 6,2%", diz Romão. A previsão para este ano é de 6%. Segundo o economista da LCA, o ligeiro aumento na taxa de desemprego de um ano para o outro será efeito tanto das medidas tomadas pelo Banco Central no começo do ano para conter a demanda, como do arrefecimento da economia global, via crescimento menor das exportações e desconfiança dos consumidores e empresários. "O câmbio se desvalorizou, mas de que adianta isso, se as compras externas vão crescer em ritmo mais fraco?", questiona. Para Romão, os efeitos da política monetária sobre o mercado de trabalho são defasados e ainda pesam sobre ele o ciclo de alta dos juros do início de "Não é esse corte de agora que impedirá esse processo de desaceleração, que já estava encomendado", avalia. Do lado da renda, também há indícios de contida perda de fôlego. Após três meses seguidos crescendo 4% na comparação com igual mês do ano passado, o rendimento médio real dos trabalhadores diminuiu o avanço nessa base para 3,2%. Essa queda é interpretada como um sinal, ainda que tímido, de que a desaceleração da atividade econômica está chegando ao mercado de trabalho e

19 terá seus efeitos sobre os salários. Em relação a julho, a renda real da população ocupada aumentou 0,5%, para R$ 1.629,40. "Se somarmos a alta base de comparação do ano passado [a renda crescia entre 6% e 7% nos últimos meses de 2010] aos efeitos defasados da desaceleração da atividade sobre os salários, é provável que o crescimento da renda continue mostrando taxas menores daqui para frente", projeta Romão. Bacciotti também espera um tímido arrefecimento no ritmo de avanço da renda. "A desaceleração será bastante contida, porque esperamos dissídios fortes, o que vai acabar sustentando a massa salarial", afirma. O gerente de coordenação de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, acredita que o rendimento irá continuar a crescer nos próximos meses, ancorado na "estabilidade na procura por trabalho, tendência de alta na ocupação e aumento no rendimento e na formalização". Indústria de veículos lidera alta de estoques Rodrigo Pedroso O setor automotivo registrou a maior elevação de estoque em agosto numa lista de 26 segmentos avaliados na Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O aumento de veículos estocados verificado no indicador da entidade variou de 50 pontos em julho para 55,6 pontos no mês passado. O balanço geral da pesquisa aponta ligeira queda no estoque efetivo da indústria em agosto (53,6 pontos ante 53,9 em julho). Um olhar segmentado revela que 14 segmentos apresentaram queda nos estoques, enquanto 12 tiveram acréscimo de produtos parados. Além de veículos, as maiores altas dos estoques industriais no país foram registradas nas atividades moveleira (56,3 para 59,9) e de borracha (52 para 58,3). Entre os setores em que as indústrias conseguiram diminuir o volume de produtos parados, sete reduziram o índice mais do que o planejado, como bebidas (51,7 para 46,4), couros (47,6 para 41,9) e farmacêuticos (48 para 44,4). Acompanhando a tendência do índice geral, alimentos (53,4 para 51,4), têxteis (58,4 para 57,8) e calçados (61 para 54,6) estão dentro dos sete segmentos que tiveram menos estoque do que o planejado em agosto. Divulgado ontem, o indicador da CNI vai de 0 a 100. Quando a avaliação supera 50 pontos significa que o estoque está acima do planejado. Quando o índice está abaixo de 50, a diminuição foi mais rápida que o esperado. Apesar da queda geral, o índice ficou abaixo da expectativa da CNI. Como em agosto a indústria se prepara para atender a demanda de consumo do fim do ano, esperava-se uma diminuição maior dos estoques, que vem se mantendo em níveis considerados elevados desde o começo de "O movimento que freou a diminuição dos estoques representou um crescimento da demanda que ficou abaixo do esperado", afirmou o economista da CNI Marcelo Azevedo. O economista diz ainda que a previsão é que a queda do estoque se acentue no próximo mês. "Talvez o ritmo aumente um pouco", acrescentou. Ainda de acordo com o relatório de sondagem industrial, a produção da indústria de transformação cresceu em agosto (53 pontos ante 49 pontos em julho), mas não

20 foi acompanhada pelo consumo. Dos 26 segmentos avaliados, apenas três apontaram diminuição no nível de produção: bebidas, que passou de 55,5 para 55,3, máquinas e equipamentos (de 51 para 50,9), e máquinas e materiais elétricos (de 51 para 46,2). As duas atividades que registraram os maiores aumentos de produção foram a indústria plástica, cujo índice entre julho e agosto passou de 45,7 pontos para 56 pontos, e a produção de calçados (45,4 para 55,3). O setor de veículos automotores aparece na lista da sondagem da CNI de oito segmentos industriais que reduziram o número de empregados em agosto, na comparação com o mês anterior. De acordo com o indicador, a indústria automotiva registrou 50,4 pontos, ante 51,2 pontos em julho. A atividade têxtil teve a pior redução de quadros, com pontuação variando de 50,5 para 46,1 no período. Em 18 segmentos o número de empregados aumentou. O destaque é a indústria calçadista, que elevou o indicador em seis pontos na comparação mensal, de 49,1 para 55,1. PSB e PSDB ampliam alianças para 2012 e preocupam petistas Cristian Klein Presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o PSB aproveitará as eleições municipais do ano que vem para intensificar o processo gradual de independência em relação ao PT, seu aliado tradicional, e se aproximar dos tucanos. PSB e PSDB já compartilham importantes governos estaduais, conquistados no ano passado, como Minas Gerais, Paraná, Paraíba e Alagoas, e tudo indica que a parceria se estenderá em 2012 ao maior Estado do país, para o desgosto dos petistas. Em São Paulo, os dois partidos devem selar um amplo acordo para a capital e o interior. "Estamos em um bom caminho. O acordo é macro, é um pacote. Vamos abrir mão de candidaturas e eles abrirão para nós, onde formos mais fortes", afirma Pedro Tobias, deputado estadual e presidente regional do PSDB. Com a parceria, diz Tobias, mudou a situação para a corrida presidencial em 2014 no Estado. Se até hoje o PSB deu palanque ao PT, o apoio agora ruma para o PSDB. O marco da aproximação entre o PSB e os tucanos ocorreu depois das últimas eleições, quando o deputado federal e presidente estadual do PSB, Márcio França, aceitou o convite do governador Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria de Turismo. França diz que a decisão não foi pessoal e teve aprovação da Executiva estadual, com a presença de 64 pessoas. "Já votávamos com o governo do PSDB. Mas [o convite] foi um movimento ousado do governador Alckmin. A mensagem da minha ida para o secretariado foi: o PSB não é aliado incondicional do PT", afirma Márcio França.

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