FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC

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1 FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Imagenologia: Técnicas Radiológicas I Prof. Msc Ana Paula de Souza Paixão Biomedicina 5º P

2 Antes... Raios X: São utilizados para todas a radiografias convencionais e TC; São radiações eletromagnéticas/ionizantes de pequeno comp. de onda- propaga em linha reta (velocidade da luz- 300 milhões m/s), ionizando a matéria e o ar; Podem ultrapassar, ser absorvido ou refletido pela matéria (peso atômico e energia).

3 Antes... Produção do Raio X: Radiação produzida em um tubo a vácuo através de uma voltagem alta entre 2 terminais de tungstênio. Uma corrente elétrica estimula (aquece) o cátodo (polo -) a liberar elétrons- estes são atraídos pelo ânodo alvo (polo +)- se chocam abruptamente- liberam energia e produzem os raios X.

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5 Curiosidade... 99% da energia cinética produzida (encontro dos elétrons) é transformada em calor e 1% em raios X; Cessar o estímulo elétrico- cessa a emissão de radiação; Um aparelho que libera raio X (desligado) não é fonte de radiação.

6 Absorção de raios X Imagens radiográficas e TC dependem da absorção dos raios X (extensão variáveis) quando passam através do corpo. A visualização de estruturas normais e patológicas dependem desta absorção diferencial.

7 Na radiografia convencional: Apresenta um conjunto de tubo (ampola), mesa e mural para os exames de raio X; Ampola- local de produção dos raios X - são emitidos por apenas uma abertura(regulável)- colimador luminoso- não expor o paciente a uma radiação desnecessária; Existe um local(anteparo) que será colocado o filme fotográfico e posicionado o paciente- horizontal (mesa) e vertical (mural).

8 Tubos colimador Mural Mesa

9 Formação da imagem: Existem 5 densidades radiográficas básicas- gás, gordura, todos os outros tecidos moles, estruturas calcificadas e metal; As radiações que atravessam o corpo atenuação (peso atômico); A imagem formada conjunto de tons (negro ao branco passando por tonalidades de cinza).

10 Formação da imagem: Os raios que passam através do ar- menos absorvidos - provocam áreas mais escuras na radiografia; As áreas negras radiação não sofreu obstáculo atravessa o corpo(os raios não foram absorvidos pelo indiv.) e sensibilizam o filme.

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12 Formação da imagem: Os raios que passam através do cálcio (estruturas calcificadas e ossos) mais absorvidos provocam áreas mais claras (brancas); Os raios X são absorvidos no corpo não sensibilizam o filme (corresponde as áreas brancas). Metais- absorção total dos raios- imagem branca brilhante.

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14 Formação da imagem: Os tecidos moles (água)(vísceras sólidas, músculos, sangue, variedade de fluido, parede intestinal etc.)- todos possuem capacidade similar de absorção dos raios que passam através deles. Imagens (cinzas) com a mesma tonalidade As gorduras absorvem ligeiramente menos raios X- pouco mais escura (quase preta) que os outros tecidos moles. Tonalidades de cinza diferentes graus de absorção de radiação.

15 Ordem de absorção de raios X (menor p/ maior): - Ar - imagem preta - Gordura - quase preta - Tecidos moles - cinza - Ossos, calcificações - imagem branca - Metal Branco brilhante

16 Formação da imagem: Imagem branca diz opacidade ou radiopaca Imagem negra diz transparência ou radio transparente. Então... Metal, cálcio e as partes moles- são radiopacosbloqueiam ou absorvem a maior parte da radiação. Gordura e ar- são radiotransparentes- não oferecem resistência a radiação.

17 Na radiografia convencional: Imagens produzidas (reveladas) filme radiográfico (placa recoberta por emulsão de prata )- prata é sensibilizada pela radiação negra após a revelação; Movimento em direção da produção de registros digitais; Radiografia digital absorção diferencial do feixe de raio X medida por uma tela especial de fósforo e leitura é a lesar transcrever imagem p/ um filme ou monitor (melhor resolução e qualidade)

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21 É preciso que estruturas sejam diferenciadas - material de outra densidade - p/ tornar nítida. Raio X tórax inspiração profunda (ar dentro dos pulmões preto em relação ao coração)- se natimorto (sem diferença de densidade); Abdômen- não se distinguem as vísceras ocas sem arpq não há estruturas vizinhas com contraste oposto; Usamos meio de contraste artificial(iodo e bário) oral, retal ou endovenosa (se tornam brancas).

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23 Projeções na radiografia (Incidências ou posicionamento): local corpo voltado p/ fonte emissora São descritas direção do feixe de raio X em 1 plano; Projeção PA (póstero anterior)- feixe de dorsal/ampola p/ ventral/filme - projeção padrão tórax; (frontal) Projeção AP (ântero posterior)- feixes de ventral p/ dorsal; (frontal) É fundamental fazer incidências em planos diferentesplanos opostos. (sobreposições )

24 Projeções na radiografia (Incidências ou posicionamento): Projeções laterais ou perfil Projeções oblíquas Vão complementar: Melhor estudo- profundidade das estruturas Principio básico para o entendimento da formação da imagem.

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26 Como analiso uma imagem? Já vimos como formam as imagens e incidências...agora.. Toda imagem deve ser analisada- densidade, forma, dimensões, contornos, limites e localização. Densidade- homogênea (1 densidade) ou heterogênea (+ de 1 densidade); Forma- tornar mais fácil a estrutura observadaimagem esférica, triangular...

27 Tórax em PA Abcesso pulmonar- imagem heterogênea (radiopacalíq./ radiotransparentegás) Tórax em PA massa esférica homogênea no pulmão esquerdo)

28 Como analiso uma imagem? Contornos de uma lesão - regular ou irregular; Dimensões- determinar a dimensão real. Ampliação não é real; Limites- precisos (onde começa e termina) ou imprecisos (s/ noção exata dos limites); Localização- localização de uma lesão em órgão sugerir etiologia, disseminação, conseq. estruturas vizinhas.

29 Mão em AP múltiplas lesões regulares nas falanges e metacarpo Mão em AP múltiplas lesões irregulares nas falanges e metacarpo e carpo.

30 Tórax normal em AP limites precisos entre o pulmão e coração Tórax AP Processo infeccioso (densidade de partes moles semelhante ao coração) -limites imprecisos entre o pulmão e coração (sinal da silhueta).

31 Também se baseia em raio X transmitido através do corpo; Se difere por: Utilizar um sistema de detecção de raios X mais sensível e os dados são manipulados por um computador; O tubo de raio e os detectores estão ao redor do paciente.

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34 Característica + importante: Diferenças muito pequenas nos valores de absorção dos raios X podem ser observados; Em comparação ao raio X convencional a variação de densidade aumenta em10x conseguimos distinguir gordura dos tecidos moles e também graduações de densidades dentro deste tecido; Os cortes- em planos transversal/axial (+ frequente) ou coronais.

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36 O operador seleciona o nível e a espessura a ser representada- 1 a 10 mm; Cortes finos fornecem informações precisas- então... necessário + cortes para um dado volume de tecido (múltiplos cortes adjacentes fornece a imagem do corpo a ser reconstruída); Nos tomógrafos espirais/helicoidais modernos- o tubo roda e o paciente move gradual através do scanner e dos dispositivos detectores. Com isso...

37 Múltiplos níveis adjacentes são coletados continuamente criam um volume de dados no computador; Os dados obtidos em cada sessão de exposição reconstruídos- formando uma imagem por manipulação do computador (calcula o valor de atenuação/absorção de cada elemento da imagem); As imagens resultantes são apresentadas- monitor e fotografadas(registro permanente).

38 Recente inovação - TC Multislice (TC c/ detector múltiplo)- mais de 16 cortes obtidos durante a rotação do tubo de raios X. Realização + rápidas de exames - cortes muito + finos adjacentes- eleva a qualidade multiplanar (coronal, sagital, axial) e até mesmos a reconstruções tridimensionais (3D).

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40 Até a próxima aula

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