Importância das sinergias para o desenvolvimento das Energias Renováveis Marinhas Frederico Pinto Ferreira
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- Domingos Salgado Pinho
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1 Importância das sinergias para o desenvolvimento das Energias Renováveis Marinhas Frederico Pinto Ferreira Workshop - Oportunidades de negócio em energias renováveis marinhas ATLANTIC POWER CLUSTER INEGI 28 DE JANEIRO DE 2014
2 PONTOS A ABORDAR 1. OCEANO XXI 2. Sinergias 3. Desafios 2020 Energias Marinhas Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
3 OCEANO XXI CLUSTER DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR O QUE É O CLUSTER DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR? Estratégia de Eficiência Colectiva (EEC) reconhecida pelo Programa COMPETE em Agosto de 2009 O QUE É UMA EEC? Conjunto de iniciativas de cooperação envolvendo empresas e suas associações, centros de I&D, instituições de formação com vista à promoção da inovação, de desenvolvimento de economias de aglomeração e de internacionalização num ou vários sectores de actividade. Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
4 OCEANO XXI CLUSTER DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR E O PAPEL DA OCEANO XXI COOPERAÇÃO INOVAÇÃO INTERNACIONALIZAÇÃO Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
5 SINERGIA Sinergia (Do grego synergía, «cooperação») nome feminino 1. ação conjunta de coisas, pessoas ou organizações, com vista a obter um resultado superior ao obtido isoladamente por cada uma das partes 2. ANATOMIA associação de diversos sistemas (músculos, órgãos) para a realização de uma tarefa, sendo o resultado superior ao obtido através das ações exercidas individualmente por cada sistema 3. FARMÁCIA ação simultânea de dois medicamentos não antagonistas, produzindo efeitos adicionais ou reforçados Sinergia In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, URL: Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
6 Hélice Tripla Entidades Públicas Tecido Empresarial Universidades/ Centros I & D Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
7 Importância das Sinergias O desenvolvimento sustentável e bem sucedido das energias renováveis marítimas terá necessariamente que contar com a ação coordenada dos sectores da investigação, indústria e público. Sinergias entre Atores Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
8 Sinergias entre Sectores Energia Construção Naval Ambiente Administração Pública Energias Renováveis Marinhas Formação/ Competências Economia do Mar Desenvolvi- mento Tecnológico Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
9 Sinergias entre Sectores No futuro poderão originar: Plataformas offshore multiusos (Energia, Aquacultura, monitorização ambiental, robótica, defesa costeira ) Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
10 Sinergias - Energias renováveis Marinhas Para que sejam um importante contributo paras as necessidades energéticas da Europa implica: Investigação Multidisciplinar Fundos para investigação Melhor coordenação entre as necessidades da indústria e esforços de investigação Mapeamento dos Recursos a nível Europeu Educação e Formação para mão de obra especializada Quadro de Governança (Ex:POEM) Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
11 Perceção Energias Renováveis Marinhas Na sua opinião, qual a margem de progressão que o conhecimento técnico e científico sobre o aproveitamento do potencial das energias renováveis marinhas tem pela frente, em Portugal, até ser aplicado com sucesso, em projetos geradores de valor e riqueza para a sociedade? 3% 40% 57% Elevada Moderada Baixa Fonte: Barómetro PwC da Economia do Mar - Edição 4 - Dezembro 2013 Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
12 DESAFIOS Energias Marinhas Associações e Outros Atores AREAM Agência Regional da Energia e Ambiente da Região Autónoma da Madeira DGEG Direção-Geral de Energia e Geologia DGPM Direção-Geral de Política de Mar Direção Regional dos Assuntos do Mar (Açores) EDP Inovação, S.A. EnergyIN Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia ENONDAS, ENERGIA DAS ONDAS, S.A. FEEM Fórum Empresarial da Economia do Mar Galp Energia, S.A. INEGI Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial IST Instituto Superior Técnico Oceano XXI - Associação para o Conhecimento e Economia do Mar WavEC - Wave Energy Centre Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
13 DESAFIOS Energias Marinhas Constrangimentos ao Desenvolvimento Infraestruturas e Acessibilidade: Insuficiente interligação das redes eléctricas entre Espanha e França Inexistência de indústria offshore que disponibilize os meios navais de intervenção necessários Estratégia pública, legislação e regulamentos: Visão estratégica pouco clara e pouco estável, e insuficiente capacidade de concretização Indefinição na resolução potenciais conflitos de uso espaço marítimo Dificuldade ao nível do licenciamento Atraso na concretização de políticas públicas relevantes (POEM, Zona Piloto, PNAER, SIMPLEX do Mar) Exigências ambientais significativas energia offshore Financiamento e conjuntura económico-social Inexistência de instrumentos financeiros nacionais específicas para o setor Perceção pública pouco clara do peso das energias renováveis na fatura da energia elétrica e da justificação para o se financiarem as energias renováveis marinhas Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
14 DESAFIOS Energias Marinhas Constrangimentos ao Desenvolvimento Conhecimento, Investigação e desenvolvimento Incerteza sobre o impacto ambiental na exploração comercial ; Insuficiente cooperação interdisciplinar, nomeadamente entre as áreas da Energia, Financeira, Engenharia Naval e Oceanografia Reduzido número de empresas nos domínios da hidrografia e oceanografia; Tecnologia para exploração dos recursos renováveis offshore ainda não totalmente desenvolvida; Inexistência de estudos detalhados do recurso eólico offshore in situ; Pulverização de recursos humanos por diversas instituições com insuficiente massa crítica no setor; Limitada experiência portuguesa em processos de inovação Inexistência de indústria offshore que promova o desenvolvimento de conhecimento e facilite a transferência de tecnologia; Insuficiente acesso e partilha de informação, incluindo dados oceânicos; Insuficiente capacidade laboratorial (tanque de ondas e banco de ensaios de equipamentos); Insuficiente desagregação da informação estatística relativamente às atividades da fileira. Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
15 DESAFIOS Energias Marinhas Potencial de Desenvolvimento Infraestruturas e Acessibilidade: Portugal tem um bom número de portos e estaleiros navais; Portugal tem costa ocidental longa e muito bem estruturada em termos de rede elétrica. Condições Naturais: Potencial substancial de produção de energia elétrica pela energia das ondas e pela eólica offshore; Boas condições da costa portuguesa para o aproveitamento das energias renováveis marinhas, Inexistência de correntes marítimas particularmente intensas e existência de marés moderadas, facilitando os meios de amarração; Financiamento e sustentabilidade Estratégia do Atlântico Futuro Quadro Estratégico Nacional Estratégia Europa 2020 Horizonte 2020 Estratégia pública, legislação e regulamentos Legislação específica existente Caraterísticas diferenciadoras da zona piloto: localização geográfica, dimensão, aspetos geofísicos e regime de acesso. Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
16 DESAFIOS Energias Marinhas Potencial de Desenvolvimento Conhecimento, Investigação e desenvolvimento Competências técnico-científicas significativas na energia das ondas, bem como na modelação/previsão de condições de circulação, que está a ser estendida para a energia eólica offshore, concentradas num conjunto de instituições de I&D relevantes nestas áreas (nomeadamente o Centro de Energia das Ondas, Instituto Superior Técnico, LNEG, Instituto Hidrográfico, Instituto de Qualidade e Soldadura, INEGI, entre outros); Existência de empresas com grande experiência empresarial na exploração comercial de projetos de energia eólica em terra e de cluster industrial em energia eólica; Envolvimento de inúmeras empresas portuguesas em projetos de demonstração ex: de energia eólica offshore flutuante Windfloat (EDP), para aproveitamento da energia das ondas Waveroller (Eneólica Grupo Lena) Existência de experiência de instituições e empresas nacionais em energia eólica onshore com potencial de aplicação à energia eólica offshore. Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
17 DESAFIOS Energias Marinhas Projectos e Medidas Estruturantes -Âncora Centro de competências e formação que apoie o desenvolvimento das energias oceânicas (conceção e implementação); Demonstração multiuso na zona piloto; Instalação de parques de demonstração de energia das ondas e do vento; Construção duma plataforma experimental offshore portuguesa; Estudo de conceção de rede elétrica offshore do Atlântico; Desenvolvimento de competências associadas ao estudo de conceção de uma rede elétrica offshore; Adaptação dos estaleiros navais e dos portos aos novos processos de construção em série dos dispositivos de energia renovável offshore (a articular com a estratégia para o desenvolvimento da indústria naval); Avaliação dos recursos renováveis marinhos, mapeamento e caraterização de zonas de concessão. Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
18 DESAFIOS Energias Marinhas Objetivos e Metas para Futuro Promover o desenvolvimento de processos de inovação e aproximação entre as empresas dos setores energéticos e de equipamentos e os centros de I&D Política de Ciência e Tecnologia; Criar emprego; Exportar tecnologia e serviços associados às energias renováveis offshore; Frederico Pinto Ferreira, Porto, 28 de janeiro de
19 Oceano XXI Associação para o Conhecimento e Economia do Mar UPTEC - Pólo do Mar, Av. Liberdade s/n Leça da Palmeira Telf: (+351) geral@oceano21.org
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