Como trabalhar o tema da alienação de Karl Marx no Ensino Médio

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1 1 Como trabalhar o tema da alienação de Karl Marx no Ensino Médio Autores: Raíssa Santana dos Santos. 1 UERN (aissa-01@hotmail.com); Andressa Medeiros de Azevedo. 2 UERN (andressa_caico@hotmail.com); Orientador: Profª. Ms. Emerson Araújo de Medeiros. 3 UERN (emerson.caico@hotmail.com). Resumo: O presente trabalho surgiu a partir de algumas questões levantadas nos encontros do PIBID-UERN/Subprojeto Filosofia do Campus Caicó-CAC. O supervisor de campo solicitou que o grupo preparasse um texto para servir de base para discussões nas aulas de filosofia no Ensino Médio. Assim, resolvemos preparar um texto sobre o conceito de ideologia na obra Ideologia alemã de Karl Marx. A nossa primeira preocupação foi discutir sobre a relevância da temática em questão para alunos do Ensino Médio. Em segundo lugar, colocamos como um dos nossos objetivos principais fazer com que os alunos pudessem pensar sobre a relação entre capitalismo e alienação. Para essa comunicação escrevemos um texto dividido em quatro momentos principais. Em primeiro lugar, pretendemos apresentar uma discussão sobre o conceito de alienação a partir do livro didático utilizado no Ensino Médio. Para tanto, usaremos o livro Filosofando de Maria Lúcia Aranha e o texto de Silvio Gallo intitulado Ética e Cidadania. No segundo momento, discutiremos sobre a importância de levar para os alunos do Ensino Médio textos e problemas abordados por Karl Marx, como por exemplo, o tema da alienação, do capitalismo etc.; no terceiro momento apresentaremos a proposta de uma aula sobre alienação para o Ensino Médio e, por fim, na conclusão consideraremos a ideia que é relevante discutir no Ensino Médio alguns temas ainda atuais, como alienação e capitalismo, e defenderemos a utilização dos textos didáticos como suporte para as aulas de filosofia, porém não esquecendo que outros textos, materiais etc. devem ser utilizados para enriquecimento e aprofundamento das discussões. Palavras-chave: Karl Marx. Ensino Médio. Alienação. 1 Aluna-bolsista do PIBID/UERN/FILOSOFIA Campus Caicó. 2 Aluna-bolsista do PIBID/UERN/FILOSOFIA Campus Caicó 3 Supevisor do PIBID/UERN/FILOSOFIA, docente titular da disciplina de Filosofia da Escola Estadual Professor Antônio Aladim de Araújo EECCAM.

2 2 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o intuito de apresentar uma comunicação fruto das discussões realizadas durante as reuniões do PIBID-UERN/Subprojeto Filosofia do Campus Caicó-CAC junto com orientação do coordenador de área e com o supervisor. O ponto de partida foi quando os participantes do PIBID se dividiram em grupo e tentamos apresentar uma proposta relevante sobre uma temática que envolvesse o ensino médio em torno de uma melhor coerência de mediar o conteúdo filosófico em sala. Para tanto, resolvemos escolher o assunto de alienação na obra A ideologia alemã de Karl Marx e mostrar como os livros didáticos de Gallo (2003) e Aranha e Martins (2009) trabalham essa temática. Justifica-se a escolha de tal temática ao observamos que o tema da alienação ainda pode ser utilizado para discutirmos questões bem atuais como o capitalismo, o consumismo e questões que o próprio Marx discutiu ao desenvolver o tema da alienação: a passagem do trabalho artesanal para o industrial; a formação do capitalismo através desse avanço de produção de consumo; a luta de classes (classe operária versus classe burguesa); formação humana que se encontra na sociedade pela restrição do trabalho; o papel do trabalho como segurança de manutenção da espécie, e entre outras demais discussões. Considerando a complexidade de se trabalhar o tema da alienação em sala de aula, sugere-se que o professor aborde o tema de um modo interativo e, para que isso ocorra, o docente deve recorrer a algum apoio didático. Apresentamos o texto de Gallo (2003) e a proposta que o mesmo desenvolveu para conduzir uma aula de filosofia que sempre propõe uma metodologia na qual o conteúdo filosófico não é esquecido. Por fim, concluiremos o trabalho justificando a importância que se tem de apresentar aos discentes o conceito de alienação em Karl Marx ressaltando a importância do professor de filosofia utilizar o livro didático. 2. COMO OS LIVROS DIDÁTICOS DISCUTEM O TEMA DA ALINENAÇÃO No livro Ética e Cidadania (GALLO, 2003) existe uma unidade da obra que aborda o tema da alienação. A explicação começa definindo a finalidade do trabalho humano e seus motivos que o diferencia do trabalho animal. Afirma o autor que Em todo trabalho moderno, seja nas indústrias, seja o setor de serviços, constatamos o

3 3 fenômeno da alienação. Ela começa na própria alienação. (GALLO, 2003, p.47). Adiante narra os acontecimentos históricos que levaram da fabricação do artesão para a produção industrial. Em seguida, explica o significado de alienação começando a partir do que Karl Marx interpretou dando significado ao conceito que envolve o meio de produção capitalista, gerando toda uma discussão sobre as classes dominantes que têm o poder de exercer relações de exploração sobre os trabalhadores nomeados como proletários, abordando posteriormente os demais conceitos que compõe o sentido de alienação social. Como forma de sensibilização, Gallo (2003) utiliza em sala de aula poemas de Vinícius de Morais e insere outras propostas de atividades como: indicações de leituras, trabalhos complementares, músicas e filmes. O tema de alienação abordado na leitura de Aranha e Martins (2009) inicia-se com a discussão sobre o contexto histórico de como ocorreu o processo de humanização pelo trabalho, no qual se teve uma interação do homem com a Natureza e cultura para obter atividade realizada como forma positiva quando se trata de sua manutenção de vida, ou como modo negativo quando seu objetivo do trabalho ocorre para alienar o indivíduo. Logo após, se analisa que durante o período das sociedades tribais já se existia uma divisão de funções sobre o modo produtivo em seus terrenos de plantio de forma cooperativa. Enquanto isso na idade moderna havia uma inovação das teorias, por motivo do contexto que a humanidade estava situada na revolução industrial, então nessa época voltava-se para saber o instrumental e o aparecimento de grandes pensadores como Francis Bacon e René Descartes, estudiosos da ciência. Posteriormente no século XIX aborda o pensamento de Karl Marx, em que contribuiu com sua analise sobre o abuso que os proletários sofriam dos seus senhores feudais, causando assim a problemática do trabalho sobre a condição de liberdade do homem. No entanto, Marx nega que a nova ordem econômica o capitalismo fosse capaz de possibilitar a igualdade entre as partes, porque o trabalhador perde mais do que ganha (ARANHA, 2009 p.70) Ademais Marx não concorda que a ideia do capitalismo pode exercer como função significativa a sociedade, já que não ocorre pelo modo de igualdade, então o trabalhador fica submisso. Tendo na conclusão do capítulo se tratando das visões diversas sobre o assunto de alienação e concepção na atualidade. 3. FILOSOFIA E ALIENAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DE KARL MARX

4 4 O que nos levou a destacar o pensamento de Marx no ensino médio teve por motivo de apresentar reflexão para sociedade humana se tratando de abordar de forma critica na história o período da revolução industrial, no qual se teve o avanço do capital voltado para a economia. Nesse contexto ocorreu a necessidade em buscar transformações diante da situação de vida dos proletários. Nisso em sua obra Ideologia Alemã que Karl Marx retrata sobre o avanço radical do capitalismo. A preocupação de Marx gira em torno da seguinte questão: como a sociedade poderia evitar a alienação sofrida na época da revolução francesa? A força produtiva ocorre para que o indivíduo regule suas necessidades básicas de vida. Pelo processo do desenvolvimento das atividades termina por criar a divisão de trabalho, que se divide em estágios ao longo da história de propriedades classificadas como: tribal, comunal, feudal e, por último, a divisão de trabalho impôs a separação entre o modo de produção do comércio com o industrial. Com esse avanço que contribuiu para o surgimento das divisões de classes, reconhecidas na época como classe proletária e burguesa. A primeira, submissa à segunda para atender as vontades de produção. Por isso, Marx não rompe com as influências de Hegel por defende ruma ação prática em oposição ao capitalismo, em busca de apresentar uma nova propriedade não sendo privada, chamada de comunismo, que luta para igualdade e autodomínio da atividade de produção do indivíduo, sem divisão de classes. Essa divisão do trabalho, que implica todas essas contradições, e repousa por sua vez na divisão natural do trabalho na família e na separação da sociedade em famílias isoladas e opostas umas às outras essa divisão do trabalho encerra ao mesmo tempo a repartição do trabalho e de seus produtos. (MARX; ENGELS, 2007, p. 27) Contudo a divisão do trabalho transformou a cidade e o campo separando-as, demonstrando que a sociedade burguesa obteve todo apoio necessário para seu crescimento, ao contrário da classe proletária que nunca obteve mudanças em seu desempenho qualitativo, por ser classificada como atividade manipulada causada pela relação de suas necessidades. O pensamento de Marx não parte de ideias abstratas, mas do materialismo. Ou seja, a sua a filosofia procura entender a partir dos fenômenos materiais na natureza as transformações da sociedade. Marx defende a linha do comunismo, isto é, uma

5 5 sociedade onde não há propriedade privadas nem divisão classes sociais. Entretanto, para que a desigualdade no trabalho não aconteça seria necessário que diante das condições desumanas o proletariado realizasse sua imposição ao Estado com uma revolução, para que o indivíduo reivindicasse seus valores e não ficasse submisso as ordens da burguesia. Portando, a classe do proletariado só alcançaria seu crescimento significativo a partir do momento que libra-se da classe dominante que compravam sua força de trabalho. Marx e Engels (2007, p. 94) sentenciam que a [...] subsunção dos indivíduos por determinadas classes não pode ser abolida enquanto não se tiver formado uma classe que não tenha mais que fazer prevalecer um interesse de classe particular contra a classe dominante. Pensamos que de uma perspectiva meramente historicista o pensamento de Marx e Engels possa parecer ultrapassado, pois a sua crítica prática é sobre os problemas que estavam ocorrendo numa época de plena revolução. Entretanto, mesmo que afirmem que seu pensamento não seja mais aplicável, percebemos alguns pontos de ligação entre a época de Marx e Engels e os tempos atuais. Por exemplo, ainda hoje prevalece no capitalismo o uso da força produtiva para expandir o comércio como também grandes manifestações sociais que lutam por direitos iguais. Diante do que apresentamos sobre a concepção marxista da alienação, propomos que docente de filosofia pode trabalhar em sala de aula o referido tema e pode incentivar os discentes para que possam conhecer o sentido do trabalho, do capitalismo, do consumismo, das lutas sociais, etc. já que a atual sociedade capitalista prioriza o acúmulo da produção, restringe o indivíduo comparando-o ou como mero trabalhador ou como consumidor sem autonomia de pensamento, apenas útil para produzir e consumir mercadorias. 4. O LIVRO DIDÁTICO E O TEMA DA ALIENAÇÃO DE KARL MARX Apresentaremos a partir de duas obras: Ética e cidadania e Ensinar Filosofia do autor Silvio Gallo e Renata Lima trazer uma proposta acessível para se trabalhar a metodologia do professor em sala de aula como também uma forma de mediar o conteúdo filosófico para os alunos do ensino médio não restringindo suas aulas apenas a um conhecimento histórico, mas fazendo também o exercício do argumento crítico.

6 6 O que justifica a presença da filosofia como disciplina no currículo do Ensino Médio é a oportunidade que ela oferece aos jovens estudantes de desenvolver um pensamento crítico e autônomo. Em outras palavras, a filosofia permite que eles experimentem um pensar por si mesmo. (ASPIS; GALLO, 2009, p.43) E para contribuir nessa forma de ensino deve-se utilizar da criatividade em sala, pois a partir disso se obtém incentivo para os alunos participarem das aulas e recriarem seus argumentos com base no conteúdo dado. Assim, Gallo propõe que o papel específico da filosofia pode se relacionar na criação de conceitos fundamentais. Por isso, Gallo defende em sua obra Ensinar Filsofia, que não se deve restringir o pensamento apenas ao conceito técnico, pode recria-los também, já que dessa forma se contribui para soluções das problemáticas do cotidiano. A aula de filosofia deve enfatizar este processo de oficina de conceito que possui quatro etapas no seu desenvolvimento: sensibilização, problemática, investigação e por ultimo conceituação. A princípio, inicia-se pela sensibilização. O docente utiliza de alguns recursos, como filmes ou músicas, para atrair a atenção dos alunos com finalidade de aproximação do tema com o problema filosófico. O passo seguinte é a problematização que tem o papel de fazer discussão em sala e buscar levar os discentes a tentarem procurar conceitos sobre a problemática. O terceiro momento é a investigação que se dá pela busca de recursos para resolução do problema colocado. Deve-se buscar a contribuição na história da filosofia. Quarto e último momento é a conceituação que tem como objetivo recriar os conceitos coerentemente e não elaborar pela forma do senso comum, então o discente cria sua própria conceituação fundamentada no conteúdo. Os Parâmetros Curriculares de Filosofia (PCN) deixa claro o papel de realizar a reflexão crítica na sala de aula não é só da filosofia, mas também as outras disciplinas. Além disso, os PCNs lembram que o educador sempre deve recorrer às leituras da história da filosofia como base para apresentar os conteúdos que serão dados. Portanto, é relevante trabalhar com temas que podem de certa forma envolver a atualidade e assuntos que interessam os discentes, não fazendo exclusão dos textos tradicionais, pois podemos e necessitamos recorrer aos mesmos. Para Silvio Gallo a Filosofia possui um conteúdo transversal e, assim, podem ser inseridos no trabalho sobre a alienação assuntos que envolvam as seguintes temáticas: a estética do cuidado excessivo com o corpo é um caráter da normalidade social? Por qual motivo esta obsessão vem crescendo entre os jovens de hoje?

7 7 Em relação de trabalhar o tema da felicidade, podemos problematizar sobre assunto por meio do que na atualidade proporciona esse estado satisfação nos indivíduos, em que muitas vezes julgamos como bens materiais, status social, como valores dignos de felicidade que se tem apenas utilidade ilusória por não fazemos realmente uma reflexão acerca se a verdadeira felicidade realmente provém dessas atividades. A partir da temática a mídia na sociedade também se trabalhar o tema da alienação, já que o consumo exagerado no mundo atual, parte do incentivo que a mídia exerce através de propagandas apelativas para gerar um falso desejo do consumismo de comprar para satisfazer uma vontade ilusória.também quando se discute sobre ideologia pode-se aproximá-la da alienação, por motivo que o interesse da classe dominante exerce na atualidade do cotidiano do sujeito como uma ordem social, influenciando nas suas escolhas de valores a serem determinados. 5. CONCLUSÃO Depois de concluído o trabalho, pode-se analisar que o tema abordado sobre alienação como proposta de aula de filosofia para o ensino médio, acarretou valorização do individuo sobre sua finalidade de existência. Então para que essa aula ocorra de forma significativa o docente tem o dever de conduzir tanto o conteúdo filosófico quanto ter apoio didático, para executar de forma mais significativa há aula para seus discentes. A proposta da pesquisa teve intuito de trazer uma nova abordagem nas aulas de filosofia sobre o conteúdo de alienação. Com isso no decorrer do artigo foi ressaltado a importância de abordar o pensamento de Karl Marx, sendo fundamental nas discussões do professor com os alunos do ensino médio. Mas dependendo da proposta subjetiva de cada docente o mesmo poderá inserir em sua apresentação ideias de outros filósofos sobre o mesmo assunto e também incluir outras temáticas de filosofia que articule com o tema de alienação A finalidade teve também de citar alguns dos exemplos contemporâneos que tem principio sobre as ideias de Karl Marx, demonstrando a importância do seu pensamento inserido ainda na atualidade. Então cabe ao professor utilizar-se da sua boa vontade de recorrer ao apoio dos livros didáticos de filosofia, não só apresentando o pensamento de Marx mais de outros pensadores caso veja necessidade, com isso para

8 8 que se encaminhe de forma gradativa o mesmo deve recorrer a uma metodologia em sala para tornar o modo de aprender atrativo, dando atenção ao assunto que foi abordado sobre alienação. 6. REFERÊNCIAS: ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, ASPIS, Renata Lima. Ensinar Filosofia: Um livro para professores. São Paulo: Atta Mídia e Educação,2009. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação média e tecnológica. Conhecimentos de filosofia. 1n: Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília; MEC/SENT, Centro Gráfico, GALLO. Sílvio. Ética e Cidadania: Caminhos da filosofia: elementos para o ensino de filosofia. 11 ed. Campinas - SP: Papirus, MARX; ENGELS. Ideologia Alemã. Trad. Luis Claudio de Castro e Costa. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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