ANÁLISE DA PRECISÃO DE BRAQUETES AUTOLIGADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA PRECISÃO DE BRAQUETES AUTOLIGADOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO PROGRAMA DE MESTRADO EM ORTODONTIA RACKEL HATICE MILHOMENS GUALBERTO ERDURAN ANÁLISE DA PRECISÃO DE BRAQUETES AUTOLIGADOS São Paulo 2014

2 RACKEL HATICE MILHOMENS GUALBERTO ERDURAN ANÁLISE DA PRECISÃO DE BRAQUETES AUTOLIGADOS Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado da Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ortodontia. Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho São Paulo 2014

3 FICHA CATALOGRÁFICA Ficha Elaborada pela Biblioteca Prof. Lúcio de Souza. UNICID E66a Erduran, Rackel Hatice Milhomens Gualberto. Análise da precisão de braquetes autoligados. / Rackel Hatice Milhomens Gualberto Erduran. --- São Paulo, p. Bibliografia Dissertação (Mestrado) Universidade Cidade de São Paulo - Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho. 1. Ortodontia corretiva. 2. Braquetes ortodônticos. 3. Precisão da medição dimensional. 4. Torque. I. Carvalho, Paulo Eduardo Guedes, org. II. Título. BLACK D4

4 RACKEL HATICE MILHOMENS GUALBERTO ERDURAN ANÁLISE DA PRECISÃO DE BRAQUETES AUTOLIGADOS Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado da Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ortodontia. Data da defesa: 17 de dezembro de 2013 Resultado:... BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho... Universidade Cidade de São Paulo Prof. Dr. Paulo Francisco César... Universidade de São Paulo Prof ª. Drª. Tarcila Triviño... Universidade Cidade de São Paulo

5 DEDICATÓRIA A DEUS, pela vida e com ela o saber, pelas dádivas recebidas, pela força interior para vencer os obstáculos e atingir os objetivos. Aos meus amados pais, Nonato e Cristina, responsáveis pela formação do meu caráter e que me ensinaram as primeiras lições sobre viver e amar a honestidade, a humildade, num ambiente fraternal. Poderia escrever um livro e não conseguiria dizer o quanto sou grata por tudo o que fizeram por mim. Vocês, que me viram nascer, crescer, dizer a primeira palavra, dar o primeiro passo e caminham comigo até hoje. Vocês que não foram apenas pais, mas amigos e companheiros, mesmo nas horas mais difíceis. Tantas foram às vezes que tomaram para vocês meus problemas, incentivando-me a prosseguir, que dedicaram cada gota de seu suor para um futuro incerto, mas sempre depositando esperança. Vocês, que não se deixam vencer pelo cansaço para me dar forças, que são meus verdadeiros amigos, que me guiam, me protegem. É por vocês que estou aqui, para dizer que tudo o que tenho e o que sou, devo a vocês e a Deus. Obrigada por tudo, obrigada pela mão que me ampara nos momentos difíceis, pelo apoio incondicional, pelo amor, carinho e dedicação, pelos exemplos e lições de vida dados. Enfim, talvez um muito obrigado não seja suficiente. Mas saibam que vos amo muito. Ao meu amado marido, Muhammet Ali, pelo constante incentivo, carinho e apoio neste caminho por mim trilhado, por compartilhar de minhas lágrimas e sorrisos. Muito obrigada por sofrer o meu sofrimento, chorar as minhas lágrimas, mas as enxugar com ternura, por silenciar quando reclamamava e sempre encontrar as palavras certas que eu precisava ouvir. Aos meus irmãos, Arthur e Junior, a minha avó, Zelinda, que estiveram sempre comşigo, me apoiando incondicionalmente a cada passo, sendo pacientes e dedicados, por terem compreendido e aceitado minhas ausências para que pudesse levar adiante a efetivação do meu ideal. Sei que, muitas vezes, deixei de estar presente para abraçá-los, mas fiquem certos de que sempre tinha o pensamento e o coração ligados em vocês. Dedico este trabalho.

6 AGRADECIMENTO ESPECIAL Ao Prof. Dr. Flávio Vellini Ferreira, agradeço pela oportunidade de realizar este curso. Ao Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho, meu orientador, que com paciência e sabedoria soube exigir, apoiar e orientar, tornando prazerosa a realização deste projeto. Minha sincera gratidão e respeito.

7 AGRADECIMENTOS Agradeço aos professores, Prof. Dr. Acácio Fuziy, Profª Drª Ana Carla Raphaelli Nahás Scocate, Prof. Dr. André Luiz Ferreira Costa, Prof. Dr. Claudio Froes de Freitas, Prof. Dr. Fernando César Torres, Prof. Dr. Flávio Augusto Cotrim Ferreira, Prof. Dr. Hélio Scavone Júnior, Profª Drª Karyna Martins do Valle Corotti e Profª Drª Rívea Inês Ferreira Santos. A Universidade Cidade de São Paulo pela oportunidade oferecida. Agradeço a todos os pacientes da clínica pela parcela de contribuição no aprendizado e a todos os funcionários da instituição. Aos colegas de Mestrado Ana Carolina Rangel de Carvalho, Erika Alves de Siqueira, Fernanda Silva Mattos, Gabriela Sobral de Figueiredo Melke, Marcelo Tavares Roque, Mércia Regina de Lima Dantas Wu, Sandra Golin e Wendel Minoro Muniz Shibasaki. A TODAS as pessoas que de uma maneira ou de outra me ajudaram na realização deste trabalho.

8 ERDURAN, RHMG. Análise da precisão de braquetes autoligados. [Dissertação]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; RESUMO O presente estudo teve por objetivo avaliar a precisão no torque, paralelismo entre as paredes internas e altura das canaletas de braquetes autoligados na dimensão.022 de diferentes marcas comerciais. Verificou-se se estas características encontram-se de acordo com os valores definidos pela respectiva prescrição, além de comparar os valores encontrados entre as marcas pesquisadas. Foram selecionados oitenta braquetes de incisivos centrais superiores de oito modelos comerciais: Portia, In-Ovation R, BioQuick, SLI, Empower, Damon Q, Carriere e Orthoclip SLB. As imagens ampliadas dos braquetes foram obtidas por meio de um Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) e mensuradas pelo software AutoCAD Utilizou-se como referência os parâmetros de tolerância presentes na norma ISO Os resultados demonstraram que somente os grupos de braquetes Portia e In-Ovation R mostraram resultados compatíveis com a prescrição quanto ao torque. Quanto ao paralelismo das paredes internas da canaleta, a maioria dos modelos avaliados tiveram resultados em consonância com a prescrição da técnica, exceto o grupo SLI. Na avaliação da altura da canaleta dos braquetes, somente os braquetes BioQuick, Damon Q e In-Ovation R apresentaram-se em acordo com os parâmetros de prescrição. Ao comparar os valores do torque, do paralelismo entre as paredes internas e da altura das canaletas encontrados entre as oito marcas comerciais analisadas, observou-se grande variabilidade de resultados quanto a todas as variáveis analisadas. Palavras chave: Ortodontia Corretiva; Ortodontia, Braquetes Ortodônticos; Precisão da Medição Dimensional; Torque.

9 ERDURAN, RHMG. Accuracy analysis of self-ligating brackets. [Dissertation]. São Paulo: University of São Paulo City; ABSTRACT The present study aimed to evaluate the accuracy in torque, parallelism between the inner walls of the slots and height of slots of.022 self-ligating brackets of different brands. It was intended to verify whether these characteristics are in accordance with the values set by the respective prescription and to compare the values found among the the searched brands. Eighty upper central incisors brackets of eight commercial models were selected: Portia, In-Ovation R, BioQuick, SLI, Empower, Damon Q, Carriere e Orthoclip SLB. Enlarged images of the brackets were obtained by a Scanning Electron Microscope (SEM) and measured by AutoCAD 2011 software. We used as reference the tolerance parameters present in the ISO standard. The results showed that only the groups of brackets Portia and In-Ovation R showed results consistent with a limitation on the torque. As for the parallel internal walls of the slots, most of the models studied had results in line with the prescription of vehicles, except the SLI group. In assessing the height of the slot of the brackets, only BioQuick, Damon Q and In-Ovation R brackets presented in accordance with the prescription parameters. By comparing the values of torque, the parallelism between the inner walls and the height of the slots found between eight commercial brands tested, there was great variability of results as all variables. Keywords: Orthodontics Corrective; Orthodontics, Orthodontic Brackets; Dimensional Measurement Accuracy; Torque.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 01: Base de prova em alumínio Figura 02: Estrutura de madeira com canaleta guia Figura 03: Estrutura de madeira com papel milimetrado colado em sua superfície, com linhas paralelas e perpendiculares às bases de prova posicionadas para colagem Figura 04: Estrutura de madeira com os segmentos de fio guia para colagem e posicionamento dos braquetes sobre a base de prova, padronizada pela estrutura de madeira Figura 05: Braquetes posicionados na base de alumínio, colados com éster de cianoacrilato, prontos para obtenção das imagens com as faces mesiais voltadas para cima Figura 06: Microscópio Eletrônico de Varredura MEV, modelo Quanta 600 FEG Figura 07: Figura 08: Figura 09: Figura 10: Representação das linhas cervical, incisal e da base, com suas respectivas projeções; ângulos das paredes cervical e incisal e ilustrações dos pontos I1 e I Demonstração da padronização do posicionamento dos braquetes sobre as bases de prova Representação das linhas cervical, incisal e da base, com suas respectivas projeções; ângulos das paredes cervical e incisal e ilustrações dos pontos I1 e I Ilustração da demarcação das linhas cervical, incisal, da base e suas projeções; Ângulos da parede cervical e incisal; Medidas da altura da canaleta nas regiões mais e vestibular (ponto I1) e mais profunda (ponto I2) nos oito modelos de brauquetes autoligados analisados... 58

11 LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS Quadro 01: Relação dos modelos de braquetes, suas respectivas marcas comerciais Quadro 02: Relação dos modelos de braquetes, suas respectivas marcas comerciais Tabela 01: Variável torque: análise descritiva gerais dos dados de comparação entre os fabricantes (média, desvio padrão, mediana, valores gerais e relativos ao intervalo de confiança de 95%, valores mínimo e máximo) Gráfico 01: Representação gráfica do intervalo de confiança de 95% em relação aos parâmetros da prescrição para o torque Tabela 02: Variável paralelismo: análise descritiva gerais dos dados de comparação entre os fabricantes (média, desvio padrão, mediana, valores gerais e relativos ao intervalo de confiança de 95%, valores mínimo e máximo) Gráfico 02: Representação gráfica do intervalo de confiança de 95% aos parâmetros da prescrição para o paralelismo Tabela 03: Variável altura: análise descritiva gerais dos dados de comparação entre os fabricantes (média, desvio padrão, mediana, valores gerais e relativos ao intervalo de confiança de 95%, valores mínimo e máximo) Gráfico 03: Representação gráfica do intervalo de confiança de 95% aos parâmetros da prescrição para a altura... 65

12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Braquetes autoligados Precisão dos braquetes ortodônticos PROPOSIÇÃO... MATERIAL E MÉTODOS Material Métodos ARTIGO CIENTÍFICO REFERÊNCIAS ANEXO

13 1. INTRODUÇÃO

14 2 1. INTRODUÇÃO A Ortodontia vem ao longo do tempo em busca de conhecimento e aprimoramento dos procedimentos mecânicos, por meio de uma ciência meticulosa e bem fundamentada, objetivando a correção das más formações dentárias e faciais, com base no princípio científico da oclusão dentária normal (VILELLA, 2007). A mecânica ortodôntica é composta por braquetes que transmitem força por meio dos fios conectados aos mesmos, promovendo a movimentação da coroa e da raiz dos dentes. Ao longo dos anos foram desenvolvidos diferentes formas de aparelhos ortodônticos com diferentes filosofias. Desde a introdução dos ideais de Andrews (1972), os sistemas de braquetes mais utilizados são os pré-ajustados, oriundos de diversas prescrições, todas buscando incorporar as características de fabricação de cada braquete a um posicionamento mais adequado do dente, por estarem os torques e angulações inseridos em seu processo de construção. Os aparelhos autoligados ganharam popularidade nas últimas décadas, mas a história dos braquetes autoligados quase se sobrepõe à do sistema Edgewise, iniciando com Russel, na década de Atualmente, quase todos os fabricantes de braquetes ortodônticos desenvolveram sistemas com braquetes autoligados, demonstrando que existe uma clara tendência a esse tipo de acessório se manter em evidência nos próximos anos (BERGER, 2000; HARRADINE, 2008; SATHLER et al., 2011). Os braquetes autoligados possuem um dispositivo que faz com que o fio ortodôntico fique contido por quatro superfícies no interior da canaleta, ao invés das três presentes nos braquetes convencionais, o que elimina a necessidade de ligaduras metálicas ou elastoméricas. Isto acarreta na ausência de degradação da força de ativação dos elastômeros e na diminuição de atrito durante a movimentação

15 dentária. O pressuposto deste sistema é que o controle adicional dado pelo fechamento do braquete provoca um assentamento total do fio dentro da canaleta, propiciando melhor controle tridimensional na posição dos dentes, além de outras vantagens reivindicadas por esse sistema de braquetes (BARBOSA, 2013; BERGER, 2000; CHEN et al., 2010; HARRADINE, 2008; TREVISI, 2007). A parte mais importante de um braquete é sua canaleta, onde ocorre o encontro com o fio e se tem o efeito da força com consequente movimentação dentária. Uma característica importante da canaleta é sua dimensão que, quando alterada, pode afetar fatores de eficiência da mecânica ortodôntica, como a resistência friccional e a aplicação de momentos de torque, podendo comprometer os movimentos de primeira, segunda e terceira ordem (AZEVEDO, 2011; GOMES FILHO, 2007; JONES, TAN, DAVIES, 2002; LEMOS, 2013; MATTAR, 2011; MELING; ODEGAARD, SEQNER,1998; STREVA, 2005; ZANESCO, 2008). Para um melhor aproveitamento dos aparelhos pré-ajustados mostra-se necessário que os fabricantes produzam acessórios precisos, com qualidade de acabamento e com a maior exatidão dimensional dos braquetes, principalmente na canaleta. Deste modo, clinicamente, os ortodontistas minimizariam a necessidade de dobras compensatórias realizadas nos fios ortodônticos (MELING; ODEGAARD; SEQNER, 1998). Pesquisadores como Streva (2005), Cornejo (2005), Bóbbo (2006), Gomes Filho (2007), Zanesco (2008), Ramos (2009), Streva et al. (2011), Azevedo (2011), Mattar (2011), Almeida (2011) e Lemos (2013) realizaram estudos referentes à confiabilidade da precisão da canaleta dos braquetes convencionais pré-ajustados, em diversas prescrições. Compararam diferentes marcas de braquetes, mostrando que cada uma delas, com maior ou menor grau de significância estatística, estavam

16 4 em desacordo com os valores da prescrição, por eles pesquisados. Da mesma forma, Meling, Odegaard e Segner (1998), Kusy e Whitley (1999), Fischer-Brandies et al. (2000), Cash et al. (2004), Demling, Dittmer, Schwestka-Polly (2009), Assad- Loss et al. (2010), Bhalla et al. (2010), Joch e Pichelmayer (2010), Major et al. (2010) e Dolci et al. (2013) observaram em seus estudos falta de precisão em relação as canaletas dos braquetes estudados. Frente a essas considerações, esse trabalho integra uma linha de pesquisa com objetivo de avaliar a precisão de braquetes autoligados de incisivos centrais superiores, de diferentes marcas comerciais disponíveis no mercado, sejam elas nacionais ou importadas. Isto faz com que a pesquisa torne-se relevante para o controle de qualidade dos materiais e, consequentemente, para o sucesso dos tratamentos clínicos.

17 2. REVISÃO DE LITERATURA 5

18 6 2. REVISÃO DE LITERATURA A evolução dos braquetes ortodônticos tem sido marcada por uma busca incessante em se posicionar os dentes nos planos sagital, transversal e axial. Em 1728, foram dados os primeiros passos para a construção dos aparelhos ortodônticos, pelo francês Pierre Fauchard, empregando uma lâmina metálica, de ouro ou prata, perfurada em suas extremidades, a qual se fixava aos dentes por um fio de seda. Em 1757, Bourdet, aperfeiçoou esse procedimento aumentando o comprimento desta lâmina metálica e o número de perfurações (VELLINI-FERREIRA et al., 2013). Angle (1928) foi o primeiro a organizar um sistema de ações que possibilitassem um tratamento ortodôntico com respostas mais significativas. Seus estudos originaram a técnica Edgewise (arco de canto). A denominação Edgewise se deu à utilização de fios retangulares inseridos no interior dos braquetes que apresentavam uma canaleta no centro no sentido horizontal do braquete. O fio ortodôntico de secção retangular era amarrado em uma canaleta de dimensão.022 x.028 com ligaduras de metal, o que proporcionava um mecanismo mais eficiente de controle axial do dente. Nesta técnica, os ortodontistas deveriam incorporar dobras nos fios retangulares nos três planos espaciais, para obtenção de uma oclusão ideal. Tais dobras seriam uma forma de adaptação do arco retangular ativado na canaleta do braquete (ANGLE, 1928; ANDREWS, 1972). Holdaway, em 1952, indicou a inclusão de uma leve angulação nos braquetes na Técnica Edgewise para um melhor posicionamento dos dentes, nos quais foram propostas algumas modificações em relação aos conceitos básicos, com o intuito de substituir as dobras de segunda ordem realizadas nos fios ortodônticos,

19 7 simplificando o manuseio dos arcos. Relatou que muitos ortodontistas discutiam as angulações da técnica e também as dobras de terceira ordem, que eram necessárias para uma correta finalização do caso. Concluiu que, apesar da grande importância da angulação dos braquetes, muitos outros fatores deveriam ser aprofundados para resolver os problemas com os quais os ortodontistas se defrontavam como a preparação de ancoragem nos casos de extrações, no fechamento de espaços, para que as raízes fossem finalizadas de forma a ficarem paralelas entre si, e a posição ideal dos incisivos, mantendo uma boa inclinação vestíbulo-lingual. Andrews (1972) em seu artigo As seis chaves para a oclusão normal relatou que fez um estudo de quatro anos (1960 a 1964) em 120 modelos de oclusão normal de indivíduos que nunca haviam sido submetidos a tratamento ortodôntico, de forma a avaliar a morfologia da face vestibular da coroa com uso de um gabarito geométrico com círculos de vários diâmetros, posicionando contra o contorno vestıbular do dente. Por meio deste estudo, o autor observou características que contribuiriam para a harmonia oclusal dos dentes, como a angulação (sentido mésiodistal) e a inclinação ou torque (vestíbulo-lingual) dos dentes previsíveis para cada tipo dentário individual. E assim desenvolveu um sistema de braquetes ortodônticos incorporando angulações e torques nos mesmos, chamada de Técnica Straight-Wire (arco reto), que, teoricamente, não necessitaria de dobras nos fios ortodônticos. O estudo de Meyer e Nelson (1978) teve como objetivo avaliar a aplicação dos princípios biomecânicos, estabelecendo uma relação entre teoria e prática com a utilização do aparelho pré-ajustado. Os autores discorreram que o torque em Ortodontia seria uma força rotacional do dente no sentido vestibular ou lingual para se obter um encaixe dos dentes superiores com os inferiores no final do tratamento

20 8 e que essa força de torque seria obtida pela interação do fio retangular nas canaletas retangulares dos braquetes, produzindo forças iguais em sentidos opostos causando rotação do braquete. Por isso o posicionamento final do dente, dependeria da máxima expressão do braquete pré-ajustado, em interação com um fio retangular de diâmetro igual ao da canaleta do braquete (full-size). Os autores afirmaram que seria necessário o uso de fios full-size no final do tratamento para obter o torque desejado, já que fios retangulares de menor calibre produziriam uma folga na canaleta que alteraria o torque. Também afirmaram que a magnitude de variação de torque feita pelo posicionamento errado do braquete no dente, no sentido vertical, seria igual à variação de torque produzida pelo jogo existente entre a canaleta e o fio retangular no momento do encaixe. Por este motivo os autores relataram a importância dos braquetes pré-ajustados, sua interação com o fio retangular e que o mesmo devesse preencher totalmente a canaleta, pois este conjunto seria o que possibilitaria a obtenção do torque adequado ao final do tratamento. Relataram ainda que os tratamentos realizados com braquetes pré-ajustados não deveriam ser vistos clinicamente de forma fácil, quando comparados àqueles com os braquetes Edgewise. Andrews (1983) afirmou que os aparelhos pré-ajustados melhorariam a finalização dos tratamentos, pois estes aparelhos, por terem sido inseridos em seu processo de construção os torques e angulações, proporcionariam um menor tempo de correção e consulta, facilitando o trabalho do ortodontista no que diz respeito à confecção de dobras nos arcos. Quando descreveu a técnica dos braquetes préajustados enfatizou que, desde que a canaleta fosse colocada no centro da coroa clínica e as bases dos braquetes apresentassem corretas inclinações, seria proporcionado um torque adequado ao dente.

21 9 Considerando-se a evidente modernidade dos sistemas de braquetes autoligados e a importância da precisão dos braquetes na Ortodontia moderna, especialmente quando aplicados acessórios de técnicas pré-ajustadas, optou-se a partir de então em dividir esta revisão da literatura entre estes dois tópicos: braquetes autoligados e precisão dos braquetes ortodônticos. 2.1 Braquetes Autoligados Os braquetes autoligados seriam aqueles que não requerem o uso de uma ligadura elástica ou metálica, mas teriam um mecanismo embutido que poderia ser aberto e fechado para prender o arco no interior da canaleta. Na maioria dos modelos de braquetes autoligados, este mecanismo seria uma face de metal, aberta e fechada com a ponta de um instrumento (HARRADINE, 2008). Nos últimos anos, os braquetes autoligados têm despertado bastante interesse, causando um forte impacto na Ortodontia, uma vez que, desde os primeiros aparelhos ortodônticos, têm-se introduzido modificações objetivando melhorar a liberação de forças e eficiência do operador. Nos dias atuais, um atendimento clínico mais rápido, consultas em intervalo de tempo mais espaçosos e tempo de tratamento diminuído seriam necessários, posto que desde o mais jovem dos pacientes enfrentariam uma quantidade enorme de compromissos. Dentro desta nova postura clínica e científica, poderiam ser incluídos os braquetes autoligados com um dos avanços tecnológicos da Ortodontia moderna (BARBOSA, 2013). Os aparelhos autoligados surgiram no início da década de 30, com o dispositivo de Russel, aplicado por Jacob Stolzenberg. Este braquete consistia em

22 10 um parafuso horizontal e uma porca que fixava o arco, o que permitia graduar a pressão sobre ele. Devido à dificuldade de sua fabricação, os mesmos não se desenvolveram e caíram no esquecimento (BERGER, 2008; CLOSS et al., 2005). Segundo Berger (2000), o mecanismo deste braquete revolucionário estava contrastando com a abordagem tradicional de amarrar firmemente com ligaduras cada braquete. E para os pacientes do Stolzenberg, que usaram os braquetes de Russell, o tratamento foi consideravelmente mais confortável, com visitas mais curtas ao consultório e tempo mais curtos de tratamento ortodôntico (STOLZENBERG, 1935; STOLZENBERG, 1946). Somente na década de 70, quando os processos manufaturáveis foram mais elaborados, a complexidade mecânica e o refinamento da técnica dos braquetes autoligados foram possíveis. Reapareceram por meio de Wildman et al., em 1972, com o braquete Edgelock, comercializado pela Ormco, que apresentava uma tampa vestibular deslizante, que se abria no sentido oclusal para inserção do arco, com auxílio de um instrumento especial e para fechar usava-se a pressão digital, transformando o braquete em um tubo, criando assim o sistema de braquetes passivo. O Edgelock foi o primeiro braquete autoligado passivo e o primeiro a desfrutar de qualquer tipo de sucesso comercial (BERGER, 2000; WILDMAN et al., 1972). Os fabricantes começaram a se interessar pelo tema e um novo impulso na criação de novos produtos aconteceu. Em 1973, a Forestadent lançou os braquetes Mobil-Lock, projetado por Franz Sander, que precisava de um instrumental específico para abrir e fechar a canaleta, por meio da rotação da tampa vestibular semicircular, possuindo um sistema passivo, assim como o Edgelock. Talvez devido à introdução das ligaduras elásticas, nem um nem o outro ganharam mercado

23 11 (BERGER, 2000). Em 1980, a Strite Industries lançou no mercado o Speed, com Hebert Hanson, sendo este o primeiro braquete com êxito comercial (HANSON,1980). Na sequência, vários braquetes autoligados foram lançados, aumentando ainda mais a competitividade e oferta de modelos e alternativas para melhor desempenho do profissional na condução do tratamento ortodôntico. De acordo com o grau de pressão do sistema aplicado ao fio, os braquetes autoligados poderiam ser classificados em dois tipos: 1) ativos, quando o sistema pressionaria o fio dentro da canaleta e 2) passivos, quando o sistema permitiria liberdade do fio na canaleta. Outra classificação, mais atual, dividiria os autoligados de acordo com o tipo de sistema de fechamento da canaleta: braquetes autoligados com parede ativa (spring clip) e os autoligados com parede passiva (passive slide) (SATHLER et al., 2011). Braquetes autoligados ativos possuiriam uma mola (spring clip) que armazenaria energia quando pressionada contra o arco, o que garantiria um melhor controle de rotação e de torque. In-Ovation (GAC International, Central Islip, NY), Speed (Strite Industries, Cambridge, Ontario, Canada), e Time (Adenta, Gilching/Munich, Germany) seriam exemplos deste tipo de braquete autoligado (CHEN et al., 2010). Os braquetes autoligados passivos teriam geralmente um clipe ou uma estrutura de deslize rigida que poderia ser fechada e que não invade o lúmen da canaleta, sendo assim, nenhuma força ativa é exercida no arco. Os braquetes Damon (Ormco, Glendora, California) e SmartClip (3M Unitek, Monvoria, California) seriam dois modelos populares de braquetes passivos, apesar da aparência do SmartClip se assemelhar com a de um braquete convencional e não possuir uma

24 12 estrutura deslizante (CHEN et al., 2010). Porém, Rinchuse e Miles (2007) alegaram que o termo "passivo" seria um tanto inapropriado, posto que, o braquete se comportaria de forma passiva apenas quando os dentes estivessem idealmente alinhados em três dimensões (angulação, torque e in/out) e um fio de menor calibre que não tocasse nas paredes da canaleta. Acreditou-se que as vantagens dos braquetes autoligados estariam relacionadas a baixos níveis de atrito e consequente uso de forças leves. O menor atrito produzido nos braquetes autoligados durante a movimentação ortodôntica, quando comparados com os braquetes convencionais, teria sido demonstrado e quantificado em diversos trabalhos científicos (CACCIAFESTA et al., 2003; KRISHNAN; KALATHIL; ABRAHAM, 2009; LEAL, 2009; LOFTUS et al., 1999; PACHECO et al., 2011; PIZZONI; RAVNHOLT; MELSEN, 1998; READ-WARD; JONES; DAVIES, 1997; REICHENEDER et al., 2007; REICHENEDER et al., 2008; SATHLER et al., 2011; TECCO et al., 2005; TECCO et al., 2007; VOUDOURIS, 1997; VOUDOURIS et al., 2010). Outras vantagens reinvindicadas pelos fabricantes de braquetes autoligados estariam relacionadas à: Menor acúmulo de biofilme dental, de acordo com o estudo de Pellegrini et al. (2009). Porém, Pejda et al. (2013) concluíram em sua pesquisa que os diferentes tipos de braquetes não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em parâmetros periodontais clínicos e concluiram que o modelo do braquete não aparentaria uma forte influência nos parâmetros periodontais clínicos e em patógenos periodontais no biofilme subgengival.

25 13 A habilidade de assegurar um completo e seguro encaixe do arco na canaleta dos braquetes autoligáveis, concomitantemente ao uso de arcos de alta tecnologia, faria do aumento dos intervalos entre as consultas uma etapa possível (SATHLER et al., 2011). Segundo Harradine (2003), um intervalo de oito a dez semanas seriam geralmente apropriados. Menor tempo de tratamento, no qual, segundo Harradine (2001), os braquetes autoligados reduziriam em média 4 meses do tempo de tratamento, diminuem em 24 segundos a colocação e a remoção do fio por arcada e diminuiriam em média 4 visitas por tratamento. Sathler et al. (2011) acreditaram que essa diminuição no tempo total do tratamento ortodôntico se daria, provavelmente, à redução do atrito. Porém, há trabalhos científicos que relataram que não houve uma diferença significante do tempo de tratamento (MILES, 2007; PANDIS; POLYCHRONOPOULOU; ELIADES, 2007; HAMILTON; GROONEWARDENE; MURRAY, 2008; ONG et al., 2010; PANDIS, POLYCHRONOPOULOU; ELIADES, 2010). Menor tempo de cadeira com o paciente (SHIVAPUJA; BERGER, 1994; TURNBULL; BIRNIE, 2007; PADUANO et al., 2008). Maior conforto ao paciente (TECCO et al., 2009; SATHLER et al., 2011). Porém para Scott et al. (2008) não houveram diferenças estatisticamente significantes nos níveis de desconforto percebidos entre aparelhos de sistemas autoligados e convencionais. Maior controle de torque, graças ao completo encaixe do arco no interior da canaleta do braquete autoligado devido à quarta parede ou

26 14 ao dispositivo embutido, seja num braquete ativo ou passivo, o que permitiria maior controle de rotação. Porém essa possível vantagem não foi comprovada no trabalho realizado por Morina et al. (2008). Menor reabsorção radicular. Apesar das empresas fabricantes alegarem tal vantagem, não houveram diferenças estatisticamente significantes na reabsorção radicular entre os sistemas de braquetes convencionais e autoligados (BLAKE; WOODSIDE; PHAROAH, 1995; PANDIS et al., 2008). Segundo o Dr. Robert Keim (2005), editor da Journal of Clinical Orthodontics, o futuro da Ortodontia se concentra em três áreas: imagens tridimensionais (3D) substituindo a cefalometria bidimensional, braquetes autoligados e minimplantes como ancoragem endóssea (dispositivo de ancoragem temporária). No entanto, Keim (2005) advertiu que há necessidade de provas científicas sólidas antes de aceitarmos as vantagens dos fabricantes sobre braquetes autoligados e que, infelizmente, estariam faltando evidências para a maioria das afirmações atribuidas a estes braquetes. Segundo Noble et al. (2009) a nova geração de ortodontistas tenderia ao uso do sistema de braquetes autoligados, no qual 63,04% dos residentes de Ortodontia dos EUA planejaram utilizar este sistema em sua prática clínica associados à ancoragem absoluta e imagens em 3D. O uso de braquetes autoligados aumentou exponencialmente, quando mais de 42% dos dentistas norte-americanos pesquisados relataram o uso de pelo menos um sistema em 2008, enquanto este valor foi apenas de 8,7% em 2002 (FLEMING; JOHAL, 2010).

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A PRECISÃO DE BRAQUETES DE ROTH METÁLICOS E CERÂMICOS.

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A PRECISÃO DE BRAQUETES DE ROTH METÁLICOS E CERÂMICOS. TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A PRECISÃO DE BRAQUETES DE ROTH METÁLICOS E CERÂMICOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO

Leia mais

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho

Aparelho Arco E-1886E. Partes do aparelho BRÁQUETES Aparelho Arco E-1886E Partes do aparelho Aparelho Arco E -1886 APARELHO PINO E TUBO - 1912 Arco Cinta -1915 Aparelho Edgewise - 1925 Braquete original Os primeiros bráquetes eram.022 de uma liga

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos

Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos Alta confiabilidade em cortes e canais mais profundos As necessidades do usuário final......para operações de cortes e canais mais profundos foram reconhecidas nos primeiros estágios de desenvolvimento

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

ANÁLISE DA PRECISÃO DIMENSIONAL E DA FIDELIDADE DO TORQUE EM BRAQUETES AUTOLIGADOS COM PRESCRIÇÃO MBT.

ANÁLISE DA PRECISÃO DIMENSIONAL E DA FIDELIDADE DO TORQUE EM BRAQUETES AUTOLIGADOS COM PRESCRIÇÃO MBT. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA ADJUNTA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ANÁLISE DA PRECISÃO DIMENSIONAL E DA FIDELIDADE DO TORQUE EM BRAQUETES AUTOLIGADOS COM PRESCRIÇÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva

ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA. Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva ENQUALAB 2013 QUALIDADE & CONFIABILIDADE NA METROLOGIA AUTOMOTIVA Elaboração em planos de Calibração Interna na Indústria Automotiva Joel Alves da Silva, Diretor Técnico JAS-METRO Soluções e Treinamentos

Leia mais

CALDsoft7 - Software de planificação em caldeiraria

CALDsoft7 - Software de planificação em caldeiraria CALDsoft7 - Software de planificação em caldeiraria Calculando uma peça com o CALDsoft7 É muito simples calcular uma peça com o CALDsoft7, basta seguir os passos apresentados abaixo: - Escolher a peça

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Desenho e Projeto de tubulação Industrial

Desenho e Projeto de tubulação Industrial Desenho e Projeto de tubulação Industrial Módulo I Aula 08 1. PROJEÇÃO ORTOGONAL Projeção ortogonal é a maneira que o profissional recebe o desenho em industrias, 1 onde irá reproduzi-lo em sua totalidade,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo

Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo Título do Case: Desafio de obter a confiança na EJ: Análise de Custos para Grande Empresa. Categoria: Projeto Externo Resumo: Uma detalhada análise dos custos incorridos num processo produtivo é de fundamental

Leia mais

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia

1. Introdução. 2. Fios ortodônticos. Centro de Pós Graduação em Ortodontia 1. Introdução O alinhamento e o nivelamento é o primeiro estágio do tratamento ortodôntico com aparelho fixo. Alinhamento significa colocar os braquetes e os tubos alinhados no sentido vestibulolingual.

Leia mais

Projeção ortográfica da figura plana

Projeção ortográfica da figura plana A U L A Projeção ortográfica da figura plana Introdução As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas CMP1132 Processo e qualidade de software II Prof. Me. Elias Ferreira Sala: 402 E Quarta-Feira:

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Kit de Montagem de Mastro

Kit de Montagem de Mastro Parabéns pela aquisição do seu novo kit de montagem de mastro! Kit de Montagem de Mastro Manual de Instalação Este kit de montagem de mastro foi concebido para postes com 48 milímetros de diâmetro externo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Desenho Técnico Assunto: Aula 3 - Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Professor: Emerson Gonçalves Coelho Aluno(A): Data: / / Turma: Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Quando olhamos para

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS:

APRESENTAÇÃO DAS BANDAS TIPOS: 1 2 BANDAS ORTODÔNTICAS Introdução Para entendermos a real importância destes componentes de um aparelho ortodôntico, devemos inicialmente compreender qual a função da bandagem frente à um complexo sistema

Leia mais

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador A U A UL LA Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle

Leia mais

Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013

Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013 Manual Técnico Manual de Instalção Version n. 01 of 14/06/2013 pag. 2 Index Index... 2 Introdução e informações gerais... 3 Guia Flexível... 3 DESCRIÇÃO... 3 MATERIAL... 3 CERTIFICADOS... 3 MEDIDAS...

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle mais sofisticados

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Valor verdadeiro, precisão e exatidão. O valor verdadeiro de uma grandeza física experimental às vezes pode ser considerado

Valor verdadeiro, precisão e exatidão. O valor verdadeiro de uma grandeza física experimental às vezes pode ser considerado UNIDADE I Fundamentos de Metrologia Valor verdadeiro, precisão e exatidão O valor verdadeiro de uma grandeza física experimental às vezes pode ser considerado o objetivo final do processo de medição. Por

Leia mais

SIMBOLOGIA DA SOLDAGEM

SIMBOLOGIA DA SOLDAGEM SIMBOLOGIA DA SOLDAGEM Ricardo Leli dos Santos (leli@ig.com.br) Aires Gomes Sabino (agsabino@bol.com.br) Cícero Roberto Gonçalves Bezerra (fe3c_w@gmx.net) RESUMO A simbologia de soldagem é a representação

Leia mais

Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos

Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos Disciplina: Programas de Edição de Textos Professora: Érica Barcelos CAPÍTULO 4 4. RECURSOS PARA ILUSTRAÇÕES Uma característica que difere os processadores de textos dos editores é a possibilidade de gerar

Leia mais

Retificação: conceitos e equipamentos

Retificação: conceitos e equipamentos Retificação: conceitos e equipamentos A UU L AL A Até a aula anterior, você estudou várias operações de usinagem executadas em fresadora, furadeira, torno, entre outras. A partir desta aula, vamos estudar

Leia mais

Módulo 2. Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS.

Módulo 2. Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS. Módulo 2 Identificação dos requisitos dos sistemas de medição, critérios de aceitação e o elemento 7.6 da ISO/TS. Conteúdos deste módulo Discriminação Decomposição da variação do sistema de medição Variação

Leia mais

O quadrado ABCD, inscrito no círculo de raio r é formado por 4 triângulos retângulos (AOB, BOC, COD e DOA),

O quadrado ABCD, inscrito no círculo de raio r é formado por 4 triângulos retângulos (AOB, BOC, COD e DOA), 0 - (UERN) A AVALIAÇÃO UNIDADE I -05 COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Em uma sorveteria, há x sabores de sorvete e y sabores de cobertura.

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

Medidas de Grandezas Fundamentais - Teoria do Erro

Medidas de Grandezas Fundamentais - Teoria do Erro UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Medidas de Grandezas Fundamentais - Teoria do Erro Objetivo As práticas que serão trabalhadas nesta aula têm os objetivos de

Leia mais

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA.

REABILITAÇÃO ATRAVÉS DE HÍBRIDA APARAFUSADA. LABORATÓRIO Joaquín Madrueño Arranz Direção Técnica em laboratório de prótese dental próprio Formação e Peritagem em próteses dentais (Fotografias clínicas cedidas pelo Dr. Villar) REABILITAÇÃO ATRAVÉS

Leia mais

Proposta de Nota Técnica Cgcre. Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos

Proposta de Nota Técnica Cgcre. Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos Proposta de Nota Técnica Cgcre Verificação intermediária das balanças utilizadas por laboratórios que realizam ensaios químicos e biológicos Ana Cristina D. M. Follador Coordenação Geral de Acreditação

Leia mais

COMPRESSORES PARAFUSO

COMPRESSORES PARAFUSO COMPRESSORES PARAFUSO PARTE 1 Tradução e adaptação da Engenharia de Aplicação da Divisão de Contratos YORK REFRIGERAÇÃO. Introdução Os compressores parafuso são hoje largamente usados em refrigeração industrial

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP

PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP PLANEJAMENTO DO PROCESSO ASSISTIDO POR COMPUTADOR - CAPP Prof. João Carlos Espíndola Ferreira, Ph.D. www.grima.ufsc.br/jcarlos/ jcarlos@emc.ufsc.br Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de

Leia mais

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas.

EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS. Definições Básicas. Definições Básicas. Definições Básicas. Introdução à Estatística. Dados: valores de variáveis observadas. Definições Básicas Introdução à Estatística ESTATÍSTICA: estudo dos métodos para coletar, organizar, apresentar e analisar dados. População: conjunto constituído por todos os indivíduos que apresentem

Leia mais

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico.

Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. Introdução Nosso objetivo será mostrar como obter informações qualitativas sobre a refração da luz em um sistema óptico cilíndrico. A confecção do experimento permitirá também a observação da dispersão

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Crie um sofá em 3D no AutoCad 13 ou 14

Crie um sofá em 3D no AutoCad 13 ou 14 Crie um sofá em 3D no AutoCad 13 ou 14 Leitores pediram mais detalhes nas explicações e nos comandos e estão sendo atendidos 0 modelo escolhido para essa edição foi um sofá de três lugares. Atendendo a

Leia mais

CALIBRAÇÃO 2 O QUE É CALIBRAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO?

CALIBRAÇÃO 2 O QUE É CALIBRAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO? DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA APOSTILA DE METROLOGIA Cid Vicentini Silveira 2005 1 OBJETIVOS DESTE CAPÍTULO Determinar o que é calibração, por quê, o quê, quando, onde e como calibrar; Interpretar

Leia mais

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual

Passo 3: Posicionando a Câmera na Prova Didática Teórica ou na Prova de Defesa da Produção Intelectual Este manual descreve um procedimento para o registro de Concursos Públicos por meio de áudio e vídeo utilizando-se recursos tecnológicos básicos i. A gravação segue o disposto na Resolução 020/09 da UFSM

Leia mais

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro

Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Sua indústria. Seu show. Seu Futuro Usinagem 5-Eixos para Moldes Sandro, Vero Software Vero Software está no topo do relatório de fornecedores de CAM da CIMData 2014 Com maior Market Share, crescimento

Leia mais

DA INTERPOLAÇÃO SPLINE COMO TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA NA MANUFATURA SUPERFÍCIES COMPLEXAS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DOE (DESING OF EXPERIMENTS)

DA INTERPOLAÇÃO SPLINE COMO TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA NA MANUFATURA SUPERFÍCIES COMPLEXAS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DOE (DESING OF EXPERIMENTS) 18º Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DA INTERPOLAÇÃO SPLINE COMO TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA NA MANUFATURA SUPERFÍCIES COMPLEXAS ATRAVÉS DE FERRAMENTAS DOE (DESING OF EXPERIMENTS) Autor(es) MARCO

Leia mais

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA

1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA 1. NÍVEL CONVENCIONAL DE MÁQUINA Relembrando a nossa matéria de Arquitetura de Computadores, a arquitetura de Computadores se divide em vários níveis como já estudamos anteriormente. Ou seja: o Nível 0

Leia mais

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS

ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS ME-25 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE MATERIAIS BETUMINOSOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. E NORMAS COMPLEMENTARES... 3 4. DEFINIÇÃO... 3

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL ODONTO IDÉIAS Nº 07 As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL Nossa intenção com esta coluna é reconhecer o espírito criativo do Cirurgião Dentista brasileiro, divulgando

Leia mais

Proposta de Trabalho para a Disciplina de Introdução à Engenharia de Computação PESQUISADOR DE ENERGIA

Proposta de Trabalho para a Disciplina de Introdução à Engenharia de Computação PESQUISADOR DE ENERGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA E INSTITUTO DE INFOMÁTICA ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Bruno Silva Guedes Cartão: 159033 Proposta de Trabalho

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

15 Computador, projeto e manufatura

15 Computador, projeto e manufatura A U A UL LA Computador, projeto e manufatura Um problema Depois de pronto o desenho de uma peça ou objeto, de que maneira ele é utilizado na fabricação? Parte da resposta está na Aula 2, que aborda as

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Esquadros São usados em pares: um

Leia mais

Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB

Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB Manual de Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em Telhados - PHB Índice Capítulo Título Página 1 Informações Gerais 3 2 Segurança 4 3 Especificações Técnicas 5 4 Ferramentas, Instrumentos e Materiais 6

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

Plano de Aulas AutoCAD 2011

Plano de Aulas AutoCAD 2011 Aula 1 Iniciar os alunos no uso do AutoCAD 2011. Capítulo 1 Introdução ao AutoCAD 2011 Capítulo 2 Área de Trabalho do AutoCAD 2011 Capítulo 3 Sistemas de Coordenadas no AutoCAD 2011 Computadores que possuam

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ Ana Paula Sampaio Valera Damaris Lima de Oliveira.. RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Santo André Novembro/2011 CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

- online Shaft Calculation

- online Shaft Calculation - online Shaft Calculation O Eficiente Software de Cálculo do Grupo Schaeffler Além de fornecer componentes de alta qualidade para atender as aplicações de nossos clientes, o suporte técnico é uma importante

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Processo de Controle das Reposições da loja

Processo de Controle das Reposições da loja Processo de Controle das Reposições da loja Getway 2015 Processo de Reposição de Mercadorias Manual Processo de Reposição de Mercadorias. O processo de reposição de mercadorias para o Profit foi definido

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Treinamento de Personalização Builder/Start + ERP

Treinamento de Personalização Builder/Start + ERP Treinamento de Personalização Builder/Start + ERP Promob ERP O Promob ERP, permite o controle completo da situação econômica, financeira e produtiva da empresa, dinamizando as decisões e otimizando resultados.

Leia mais

Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio

Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio Portaria MTIC n.º 48, de 13 de maio de 1946. O Ministro de Estado, usando da atribuição que lhe confere o art. 34 do Decreto n.º 4.257, de 16 de junho de 1939,

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais