Informando sobre a Depressão Pós-Parto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Informando sobre a Depressão Pós-Parto"

Transcrição

1 Informando sobre a Depressão Pós-Parto Katia Adriana Padilha Pessôa 1 Resumo: O presente relato vem destacar as características sintomáticas da depressão pós-parto, assim como seus fatores de risco e prevalência, tendo como objetivo informar a quem possa interessar-se, sobre as implicações desta para a mãe e para o bebê tendo em vista o impacto causado na interação mãe bebê, assim como refletir sobre o papel da rede de apoio e dos profissionais que atuam junto às mães e bebês. Palavras-chave: Depressão pós-parto; Fatores de risco; Prevalência da DPP; Interação mãe/bebê. Abstract: This report is to highlight the symptomatic characteristics of postpartum depression, as well as their risk factors and prevalence, aiming to inform those who might be interested, about the implications of this for the mother and the baby in view of the impact caused the mother infant interaction, as well as reflect on the role of the support network and the professionals who work with mothers and babies. Keywords: Postpartum depression; Risk factors; Prevalence of DPP; Mother / infant interaction. 1. INTRODUÇÃO A depressão pós-parto (DPP) é um acometimento que tem sido foco de investigação devido aos fatores de risco e forma de prevalência (ZINGA; PHILLIPS; BORN, 2005); repercussão no desenvolvimento infantil; disponibilidade emocional materna (FONSECA; SILVA; OTTA, 2010); impacto na interação mãe/bebê (SCHWENGBER; PICCININI, 2003); além de transtornos psiquiátrico decorrentes da DPP (CANTILINO, ZAMBALDI, SOUGEY; RENNÓ JR, 2010). Desta forma, relacionar a DPP a esses fatores é o intuito deste relato, fazendo uma busca pelo que a literatura tem referido a este tema. Considerar o tema em questão relevante, levando-o a debate e conhecimento de um número maior de pessoas é importante, pois segundo pesquisas realizadas por Zinga, Phillips e Born (2005) das 25% a 35% das mulheres que relatam sintomas depressivos durante e pós a gravidez, 20% são diagnosticadas com o Transtorno de Depressão Pós- Parto. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM-V), refere que 50% dos casos em que se constata a depressão com início no periparto, os sintomas já estavam 1 Acadêmica do curso de Psicologia do Cesuca - Faculdade Inedi. pessoa.katia@gmail.com.

2 presentes antes do parto. Discorrer sobre esse transtorno tem caráter fundamental, pois além de informar, buscará alertar para sintomas e tratamento das mulheres, assim como a promoção de atenção especial ao bebê que estará sofrendo pela ausência emocional da mãe. Procurar-se-á, no decorrer deste, caracterizar DPP, a partir de artigos já escritos a respeito do tema, além do proposto pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais (DSM-V). Relatar o que se tem escrito a respeito da interação mãe e bebê e repercussão no desenvolvimento infantil. Assim como fatores e prevalência da DPP. Este relato tem como objetivo oportunizar que o tema em destaque, depressão pósparto, se torne um assunto em maior debate e desta forma, com maior presença no cotidiano não só da Medicina, Psiquiatria ou Psicologia, como também das pessoas em geral, principalmente pais e mães gestantes; familiares de gestantes, e de mães com bebês recém-nascidos. 2. METODOLOGIA O método utilizado para realização deste documento foi a pesquisa bibliográfica. Tendo como metodologia de trabalho a coleta de fontes bibliográficas, onde se realizou o levantamento da bibliografia; a coleta de informações e o levantamento de dados. Na revisão da bibliografia foram selecionados nove artigos publicados em periódicos nacionais. A busca pelos textos foi realizada a partir dos seguintes termos chave: depressão pós-parto, prevalência da DPP, interação mãe/bebê. Quanto à ação, frente à bibliografia selecionada, foi feita a leitura exploratória dos artigos pesquisados; e do DSM-V. A partir desta postura exploratória, partiu-se para a leitura seletiva, tal atividade teve cunho crítico e interpretativo, buscando atender aos objetivos deste artigo. Desta forma, dos nove artigos lidos foram selecionados sete para a produção deste relato. 3. DEPRESSÃO PÓS-PARTO, O QUE É? A literatura designa depressão pós-parto (DPP) como o termo utilizado para designar qualquer episódio depressivo que ocorra nos meses que se seguem ao nascimento do bebê. Consideram dois, três e seis meses, ou até um ano, como o período em que a DPP pode ocorrer. De acordo com Cantilino, Zabaldi, Sorgey e Rennó Jr. (2010) os sintomas depressivos decorrentes do pós parto iniciam-se entre duas semanas até três meses após o parto. Acrescentam como sintomas que podem ser percebidos: o humor deprimido, a perda

3 de prazer e interesse nas atividades, a alteração de peso e/ou apetite, a alteração de sono, a agitação ou retardo psicomotor, a sensação de fadiga, o sentimento de inutilidade ou culpa, a dificuldade para concentrar-se e/ou tomar decisões assim como pensamentos de morte ou suicídio. Schmidt, Piccoloto e Muller (2005), assim como os autores acima, colocam a DPP como tendo seu período inicial entre a quarta e oitava semana após o nascimento do bebê, podendo ocorrer após este tempo, mas dentro do período de um ano. Acrescentam que a DPP pode persistir por mais de um ano. Os autores acrescentam sintomas físicos como dores de cabeça, dores musculares, principalmente na região das costas, erupções vaginais e dores abdominais sem causa clínicas que as atestem, como sintomas associados à depressão pós-parto, além dos sintomas psicológicos citados acima. Fazem menção ao DSM-IV, onde o Transtorno Depressivo Maior pode ter como especificador o pós-parto com início no período de até quatro semanas após o parto. Zinga et al. (2005) relatam que de acordo com estudos atuais algumas mulheres possuem maior sensibilidade a alterações hormonais. Colocam a menacme 2 como o período em que essas alterações ocorrem com maior frequência. Tais alterações ocasionam maior vulnerabilidade aos estressores psicológicos, ambientais e fisiológicos. Os autores correlacionam tais alterações com a DPP, pois consideram o parto como um período de grandes mudanças hormonais. O DSM-V caracteriza a depressão com início no periparto se os sintomas de humor ocorrerem durante a gravidez ou nas quatro semanas seguintes ao parto. As mulheres com episódios depressivos maiores no periparto com frequência têm ansiedade grave e até mesmo ataque de pânico. Estudos prospectivos demonstraram que os sintomas de humor e ansiedade durante a gravidez, bem como baby blues 3, aumentam o risco de um episódio depressivo maior no pós-parto. (DSM-V, 2014, p.188). Outro aspecto salientado pelo DSM-V são as características psicóticas que poderão levar a prática do infanticídio. Tal prática não se refere a todos os casos de DPP, mas sim aquelas com sintomas psicóticos, caracterizados por alucinações ou delírios. Outro fator destacado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais é a recorrência de casos onde as características psicóticas ocorrem, podendo, para os partos subsequentes ocorrer entre 30% e 50% dos casos. Destaca-se, também, que os sintomas psicóticos ocorrem como maior frequência em mulheres na sua primeira gestação. 2 Período fértil, da mulher, que vai da primeira a última menstruação. 3 O Baby Blues se caracteriza por uma alteração transitória no humor da mãe que atinge de 50% a 80% das mulheres e se apresenta logo após o nascimento do bebê (entre o 3 e 5 dias após o parto) desaparecendo em poucos dias e de forma espontânea. Os sintomas mais freqüentes são tristeza, irritabilidade, ansiedade e choro, e esses sentimentos acontecem devido as rápidas alterações nos níveis hormonais, o stress do parto e a consciência da responsabilidade aumentada, pois esse é um novo papel a ser desempenhado carregado de incertezas e inseguranças. (

4 4. PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO NA DPP De acordo com Cantilino et al. (2010) são fatores de risco associados à DPP: a história pessoal de depressão, os episódios depressivos ou ansiosos na gestação, os eventos de vida estressantes, a falta ou pouco suporte social e financeiro, assim como o relacionamento conjugal conflituoso. Citam, ainda, a história familiar de transtornos psiquiátricos, as características de personalidade, os padrões de cognição negativos e a baixa autoestima. Outros fatores, citados pelos autores, associados à DPP são as complicações obstétricas, os partos prematuros, os fatores culturais, história de abuso sexual ou de relação conflituosa com a mãe e a gravidez não planejada ou não desejada. Fonseca, Silva e Otta (2010) citam um estudo de Ruschi, Sun, Mattar, Chambô Filho, Zandonade e Lima (2007) referente a uma amostra brasileira, onde verificaram como fatores associados a DPP: o menor tempo de permanência das mães nas escolas, número maior de gestações, assim como maior paridade, maior número de filhos vivos e menor tempo de relacionamento com seus parceiros. Outro estudo, citado pelas autoras é o de Murray, Stanley, Hooper, King e Fiori-Cowley (1996), sobre características dos temperamentos dos bebês. Tal estudo concluiu que a recém-nascidos irritadiços e o déficit na capacidade de controle motor são fatores que podem contribuir para a DPP. Outros aspectos que podem ser considerados como fatores de risco para DPP, de acordo com Zinga et al. (2005), são: pouco cuidado pré-natal, má qualidade de sono, má alimentação, consumo de álcool e fumo, nascimento pré-termo, assim como complicações neonatais. Como prevalência de depressão na gravidez pode-se citar as pesquisas de Zinga et al. (2005). Tais autores relatam, como citado anteriormente, que 20%, das 25% a 35% das mulheres que relatam sintomas depressivos na gravidez, são diagnosticadas como tendo depressão. No mesmo estudo constataram que em relação à prevalência de transtornos de humor no período pós-parto, oito em cada dez mulheres apresentam melancolia da maternidade 4, labilidade de humor, choros momentâneos, irritabilidade e transtorno de sono. Em se persistindo esses sintomas, para além de duas semanas pós-parto, caracterizase a DPP. Outros fatores relevantes a se considerar como prevalentes quando se trata da DPP, são os citados pelo DSM-V. Sendo eles: 50% dos episódios de DPP tem seu início antes do parto; mulheres com DPP, com frequência tem ansiedade grave e ataques de pânico; o aumento de episódios de DPP estão relacionados a sintomas de humor e ansiedade; a DPP com características psicóticas pode ocorrer de 1 em 500 a 1 em 1000 partos e os riscos de recorrência de DPP que podem ocorrer entre 30 a 50% das mulheres. 4 Postpartum blues

5 5. DPP E A DISPONIBILIDADE EMOCIONAL MATERNA Estudos tem relacionado a DPP à disponibilidade emocional materna e a interação mãe e bebê. Zinga et al. (2005, p.57) relatam que a DPP tem sido vinculada a rupturas no funcionamento da díade mãe-bebê, tais como na atenção, na comunicação vocal e visual, menor frequência de interações que envolvem tocar e sorrir, em comparação com díades que envolvem mães não deprimidas. Schwengberg e Piccinini (2003) fazem alusão ao fato de que há evidências de que o estado depressivo da mãe poderá ter repercussão negativa no que diz respeito ao estabelecimento das interações entre a mãe e o bebê e, em consequência, no desenvolvimento emocional, afetivo, cognitivo e social do bebê e da criança, posteriormente, o que demonstra a importância de se estar alerta para os sintomas depressivos da mãe, e consequente transtorno, para que se promova uma rede de apoio que esteja assistindo e promovendo os primeiros cuidados com bebê, além da mãe. Em comparação com bebês de mães não deprimidas, os bebês de mães com DPP, são interagem responsivamente apenas na presença de condições de disponibilidade da mãe. (FONSECA et al. 2010). Zinga et al. (2005) complementa que as mães com DPP demonstram comportamentos mais invasivos e irritáveis na relação com os seus bebês e respondem de maneira menos sensível e mais negativa aos seus bebês. Spitz (1979) citado por Schwengberg e Piccinini (2003) alerta que a DPP, para o bebê, não se caracteriza como uma perda física da mãe, como quando a mãe morre. Complementa que tal perda é emocional, pois o signo identificado como mãe boa não é real. A mãe mostrando-se emocionalmente distante faz com que o bebê perca o objeto a quem se investiu afetivamente. Corroborando a ideia de que tais bebês apresentarão, no futuro, dificuldades relacionais e cognitivas. Ao analisar formas mais brandas de DPP, Schwengberg e Piccinini (2003) constaram que os bebês também são afetados, uma vez que são capazes de perceber mínimas alterações no contingente materno. Sendo assim, pode-se constatar que a DPP pode repercutir negativamente nas primeiras interações com o bebê e consequente desenvolvimento da criança. 6. A PROMOÇÃO DO BEM-ESTAR NA MÃE E O BEBÊ E A PREVENÇÃO DA DPP: antes, durante e pós-parto Pode-se verificar a partir deste estudo, a necessidade de se estar atento aos sintomas apresentados pelas mães, tanto no período gestacional, quanto no primeiro ano de vida do bebê, com especial atenção aos primeiros meses após o nascimento deste. Estudos de Fonseca et al. (2010) apontam como fator protetor o apoio social percebido pela mãe, o que além de apresentar relação positiva com a estrutura psicológica materna e com as

6 repostas dadas pelo bebê, funciona como fator protetor para a DPP. Cruz, Simões e Faisal- Cury destacam o suporte emocional dos familiares, em especial da mãe da gestante como fator protetor contra a DPP. Citam, ainda, o suporte emocional no momento do trabalho de parto, associando-o a redução do risco de DPP. Zinga et al. (2005) consideram que perguntas simples, feitas durante as visitas rotineiras de pré-natal podem ser eficazes para detectar mulheres em risco de DPP. Consideram que tais perguntas poderão inquerir sobre o histórico psiquiátrico pessoal e familiar, levando em consideração, principalmente histórico de alcoolismo e transtornos de humor. Schwengber e Piccinini (2003) corroboram a ideia da importância do trabalho preventivo das equipes multidisciplinares. Caracterizam que o apoio dado às mães auxiliam-nas nos casos de eventuais episódios depressivos. Salientam sobre a importância de tal apoio no que diz respeito à interação com o bebê, o que traz repercussões positivas para o desenvolvimento atual e posterior da criança. Assim como os autores acima, Schmidt et al. (2005) consideram que a detecção precoce dos sintomas e fatores de risco, adquirida através do acompanhamento das gestantes se torna relevante na prevenção da DPP. Salientam que tal acompanhamento abre a possibilidade de auxilio a mulher gestante e familiares durante a gestação e o puerpério. Citam os profissionais de saúde/educação como personagens importantes que desempenham um papel fundamental no reconhecimento, diagnóstico e encaminhamento das famílias para acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Tais procedimentos, quando realizados de forma precoce, segundo as autoras auxiliam no desenvolvimento infantil saudável. Destaca-se o trabalho de grupal realizado no Grupo de Apoio e Orientação às Mães com DPP, que aconteceu no Centro de Formação em Psicologia Aplicada, na unidade do curso de Psicologia da UCB. Azevedo e Arrais (2006) colocam que o objetivo de grupo era proporcionar as futuras mamães um espaço de escuta e apoio, onde o tema DPP fosse abordado adequadamente, buscando fornecer informações, mas principalmente permitir que as mães pudessem expressar temores e ansiedades relativas ao período que estavam vivenciando. Relatam que o trabalho realizado no grupo visava trabalhar a ideia do amor materno, como algo a ser construído paulatinamente, numa vivência de maternagem que acontece diariamente, sendo assim sujeito a oscilações, modificações, imperfeiçoes. Os resultados obtidos nesta intervenção, segundo os autores oportunizaram as mães grande alívio, pois puderam rever seus níveis de insegurança, sentimento de inadequação e expectativas referentes ao bebê e a si próprias. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluindo, ao se ter conhecimento a respeito da caracterização da DPP, seus fatores de risco e prevalência, assim como o que a DPP pode ocasionar na mãe e no bebê, abre-se um leque de possibilidades de melhor intervir e posicionar-se na tentativa de

7 auxiliar a mãe a enfrentar e passar por esta fase de forma a poder reestabelecer seu contato e interação com o bebê. As formas de prevenção citadas no decorrer deste relato corroboram a ideia da importância dos profissionais de saúde, num trabalho multidisciplinar, buscando intervir de forma a que a mãe perceba-se em sua singularidade, verificando sintomas que possa estar sentindo e que venham a posteriormente intervir na relação com seu bebê. Conforme se podem verificar muitos são os fatores já estudados referentes à DPP, no que se refere à prevalência da mesma, aos dados sociodemográficos, aos relacionamentos com seus pares e rede de apoio, assim como cuidados e atenção pré-natal, uso e abuso de substâncias, e relatos de episódios de ansiedade e ataques de pânico, anteriores a gestação, e que podem ser associados ao transtorno. Tendo como base esses dados fornecidos através de diversas pesquisas na área da Saúde e da Psicologia se verifica a importância do tema em questão, e se fornece um arcabouço de informações que possibilitam o conhecimento estruturado a respeito da DPP, o que ocasiona num olhar profissionalizado e particularizado sobre a mesma. Outro fator levado em consideração, neste relato, que merece destaque é o que diz respeito à interação mãe e bebê, dada a importância deste para o desenvolvimento das potencialidades do bebê e consequentemente da futura criança. Tendo em vista que para o bebê é fundamental a relação de interação com mãe, torna-se relevante e com caráter de urgência a intervenção dos profissionais que estarão atuando junto à mãe, numa visão multidisciplinar, assim como conhecimento da rede de apoio familiar e fornecimento de suportes a esta. Suportes estes que propiciem que a rede de apoio familiar possa auxiliar tanto aos profissionais quanto a mãe e o bebê. De alguma forma a ausência sentida pelo bebê, deve ser suprida até que a mãe tenha condições de dar-lhe a atenção necessária para seu pleno desenvolvimento. Finalmente, pode-se citar a importância da promoção do bem-estar da mãe e do bebê e a prevenção da DPP, através do trabalho criterioso e responsável dos profissionais que estarão atuando junto à mãe no período que antecede o nascimento do bebê. O diagnóstico e tratamento preventivos oportunizam que tanto a mãe, familiares e profissionais envolvidos possam agir de forma a promover saúde da mãe e o melhor desenvolvimento do bebê em seus mais variados aspectos. Sendo assim, espera-se que o presente trabalho cumpra seu objetivo de informar e auxiliar aqueles, que como dito anteriormente, convivem com futuras mães, estejam estas na sua primeira gestação ou já tenham sido mães, sendo eles: pais e mães gestantes; familiares de gestantes, e de mães com bebês recém-nascidos. Assim como estudantes e interessados em Psicologia ou áreas da saúde em geral. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 American Psychiatric Association. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, AZEVEDO, Katia Rosa; ARRAIS, Alessandra da Rocha. O mito da mãe exclusiva e seu impacto na depressão pós-parto. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.19, n.2, p , CANTILINO, Amaury et al. Transtornos Psiquiátricos no pós-parto. Revista de Psiquiatria Clínica, v.37, n. 6, p , CRUZ, Elaine Bezerra da Silva; SIMÕES, Glaucia Lucena; FAISAL-CURY, Alexandre. Rastreamento da depressão pós-parto em mulheres atendidas pelo Programa de Saúde da Família. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, v.27, n.4, p , FONSECA, Vera Regina J.R.M.; SILVA Gabriela Andrade da Silva; OTTA, Emma. Depressão pós-parto e disponibilidade emocional materna. Caderno de Saúde Pública, v.26, n.4, p , SCHMIDT, Eloisa Bordin; PICCOLOTO, Neri Maurício; MULLER, Marisa Campio. Depressão pós-parto: fatores de riscos e repercussões no desenvolvimento infantil. Psico USF, v.10, n.1, p , SCHWENGBER, Daniela Delias de Sousa; PICCININI, César Augusto. O impacto da depressão pós-parto para a interação mãe bebê. Estudos de Psicologia, v.8, n.3, p , ZINGA, Dawn; PHILLIPS, Shauna Dae; BORN, Leslie. Depressão pós-parto: Sabemos os riscos, mas podemos preveni-la? Revista Brasileira de Psiquiatria, v.27, supl. II, p.56-64, 2005.

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)

Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016) Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MARINGÁ

DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MARINGÁ V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS ATENDIDAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MARINGÁ Fabricia

Leia mais

Dra. Alessandra da Rocha Arrais

Dra. Alessandra da Rocha Arrais SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS PARA A SAÚDE - ESCS MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIAS DA SAÚDE HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA - HMIB Dra. Alessandra

Leia mais

Depressão em mulheres

Depressão em mulheres Depressão em mulheres Por que a depressão é maior em mulheres? O que é depressão? A depressão é um distúrbio de alteração do humor sério e por vezes incapacitante. Causa sentimentos de tristeza, desespero,

Leia mais

PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO

PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM FRENTE À DEPRESSÃO PÓS-PARTO 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PROJETO CONSULTA PUERPERAL

Leia mais

Depressão, vamos virar este jogo?

Depressão, vamos virar este jogo? 1 2 Olhar diferenciado para a possibilidade do diagnóstico de depressão em idosos: sintomas depressivos e o processo do envelhecimento Idade: maior prevalência em jovens Sexo: Mulheres liberdade para

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES. 1 ARTIGO DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES. Juliana Rocha dos Santos Pós-Graduanda do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da Escola de Medicina e Saúde Pública. Samia Tahís Almeida de Souza

Leia mais

PROJETO ACOLHER 1. Projeto de Extensão do Curso de Psicologia - FACISA/UNIVIÇOSA. 2

PROJETO ACOLHER 1. Projeto de Extensão do Curso de Psicologia - FACISA/UNIVIÇOSA. 2 481 PROJETO ACOLHER 1 Carla Suely Coutinho Amaral 2, Nelimar Ribeiro de Castro 3 Resumo: O presente trabalho aborda um relato de experiência de uma atividade acadêmica na área de Psicologia Hospitalar,

Leia mais

Rastreamento da depressão perinatal

Rastreamento da depressão perinatal Comitê de Prática Obstétrica Trata-se de documento elaborado pelo comitê americano de Obstetrícia com o objetivo de melhorar o rastreamento da depressão perinatal. Rastreamento da depressão perinatal A

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS PARTO E A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA INTERVENÇÃO DESSE TRANSTORNO

DEPRESSÃO PÓS PARTO E A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA INTERVENÇÃO DESSE TRANSTORNO DEPRESSÃO PÓS PARTO E A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA INTERVENÇÃO DESSE TRANSTORNO Lisiane vasone ¹ Fabiana lozano cardoso ² RESUMO Esse trabalho teve como objetivo identificar por meio de revisões bibliográficas,

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTE COM DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA Ermelinda dos Santos Chaves Lima¹, Marcela de Oliveira Feitosa¹, Ana Maria da Costa Teixeira Carneiro 2, Maikon

Leia mais

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1)

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DA SES UNIDADE III (Parte 1) TAUANE PAULA GEHM Mestre e doutorando em Psicologia Experimental TEMAS Psicopatologia geral. Transtornos psicológicos, cognitivos, relacionados ao uso

Leia mais

FATORES PREDISPONENTES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO E CONSEQÜÊNCIAS NA INTERAÇÃO MÃE/BEBÊ: REVISÃO INTEGRATIVA

FATORES PREDISPONENTES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO E CONSEQÜÊNCIAS NA INTERAÇÃO MÃE/BEBÊ: REVISÃO INTEGRATIVA 1 FATORES PREDISPONENTES DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO E CONSEQÜÊNCIAS NA INTERAÇÃO MÃE/BEBÊ: REVISÃO INTEGRATIVA Ana Paula Lessa Tavares de Andrade¹ Jamille Ribeiro Barros¹ Jardelson Rocha Oliveira¹ Larissa

Leia mais

FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO PÓS-PARTO E INSTRUMENTO PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE

FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO PÓS-PARTO E INSTRUMENTO PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO PÓS-PARTO E INSTRUMENTO PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE Mainara Pereira Temóteo¹, Elena de Souza Gomes², Lisandra Gonçalves Pires³, Marceli Schwenck Alves Silva 4, Daniela Schimitz

Leia mais

3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente

3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.8 Tristeza e depressão na criança e no adolescente Introdução Os sentimentos de tristeza, desapontamento, desvalorização e culpa, surgem pontualmente

Leia mais

A ATIVIDADE FÍSICA COMO MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA MENTAL E DO BEM ESTAR DE IDOSOS DEPRESSIVOS

A ATIVIDADE FÍSICA COMO MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA MENTAL E DO BEM ESTAR DE IDOSOS DEPRESSIVOS A ATIVIDADE FÍSICA COMO MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA MENTAL E DO BEM ESTAR DE IDOSOS DEPRESSIVOS Elisa Thereza Lopes de Aguiar; Lorena de Lima; Albert Lucas Olinto Tertuliano; Gustavo Igor Menezes Mentes;

Leia mais

ESTUDO DA DEPRESSÃO EM UMA VISÃO ANALÍTICO- COMPORTAMENTAL

ESTUDO DA DEPRESSÃO EM UMA VISÃO ANALÍTICO- COMPORTAMENTAL ESTUDO DA DEPRESSÃO EM UMA VISÃO ANALÍTICO- COMPORTAMENTAL FAVORITO, J. L.; MORI, L. K. L.; MORAES, C. E. L.; SILVA, L. C.; GENARI, J. P. RESUMO A Análise do Comportamento tem como objeto de estudo o comportamento

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Desafio 1: Epidemiologia

Leia mais

EBOOK SINTOMAS DEPRESSÃO DA DIEGO TINOCO

EBOOK SINTOMAS DEPRESSÃO DA DIEGO TINOCO EBOOK SINTOMAS DEPRESSÃO DA INTRODUÇÃO O Transtorno depressivo é uma doença que acomete várias pessoas em todo o mundo. Estima-se que só nos EUA, 7% da população em um período de 12 meses apresentou um

Leia mais

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1 Mente Sã Corpo São! Unidade de Cuidados na Comunidade Centro de Saúde de Alfândega da Fé Elaborado por: Rosa Correia

Leia mais

Depressão. Um distúrbio que tem solução.

Depressão. Um distúrbio que tem solução. Depressão Um distúrbio que tem solução. DEPRESSÃO Depressão é um transtorno psiquiátrico sem causa definida. Afeta o humor, levando à perda de interesse e de prazer por quase todas as atividades do dia

Leia mais

O TRANSTORNO DEPRESSIVO PUERPERAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O TRANSTORNO DEPRESSIVO PUERPERAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O TRANSTORNO DEPRESSIVO PUERPERAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria Jomara Almeida Rego¹; Brenda Fernandes Cunha Rodrigues¹; Cidycarla de Oliveira¹ Maria Cidney da Silva Soares 1,2 1 Graduanda em Enfermagem,

Leia mais

PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO Procedimento Operacional Padrão (POP) SERVIÇO DE PSICOLOGIA POP nº 09 PSI/HU Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO

Leia mais

INFLUÊNCIAS DO ESTRESSE E ANSIEDADE MATERNA NOS PRIMEIROS MESES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

INFLUÊNCIAS DO ESTRESSE E ANSIEDADE MATERNA NOS PRIMEIROS MESES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL INFLUÊNCIAS DO ESTRESSE E ANSIEDADE MATERNA NOS PRIMEIROS MESES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL Samya Zulmira Lôbo de Carvalho¹; Taís Chiodelli¹, Veronica Aparecida Pereira² UFGD-FCH, C. Postal 533, 79804-970

Leia mais

Revista Científica Multidisciplinar

Revista Científica Multidisciplinar Incidência de transtornos psíquicos na gravidez e puerpério em mulheres de 18 a 35 anos no hospital beneficente portuguesa de Belém do Pará / PA, Brasil Author : Elizangela Claudia Moreira MOREIRA, Elizangela

Leia mais

Depressão e Exercício

Depressão e Exercício Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento

Leia mais

XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Necessidades Energéticas e Conse quências Ambientais

XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Necessidades Energéticas e Conse quências Ambientais XIV SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Necessidades Energéticas e Conse quências Ambientais O Rastreamento Realizado Pelo Enfermeiro Para Prevenção da Depressão Pós-Parto.

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS UMA VISÃO GERAL Feinstein, 1970 DEFINIÇÃO Presença

Leia mais

Todos os dados serão anónimos e confidenciais, pelo que não deverá identificar-se em parte alguma do questionário.

Todos os dados serão anónimos e confidenciais, pelo que não deverá identificar-se em parte alguma do questionário. Sara Oliveira Valente, aluna a frequentar o 4º ano da licenciatura Enfermagem na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Fernando Pessoa, para a elaboração da monografia intitulada: Prevenção da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL THAYSE RODRIGUES MARINHO PRÁTICA ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM

Leia mais

Transtornos relacionados a alterações do HUMOR. Prof. Dr. Ana Karkow

Transtornos relacionados a alterações do HUMOR. Prof. Dr. Ana Karkow Transtornos relacionados a alterações do HUMOR Prof. Dr. Ana Karkow Humor Humor: estado basal, padrão afetivo do indivíduo, mais constante - A lente com a qual enxergamos a vida - Ex. humor hipertímico,

Leia mais

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado.

Depressão. Em nossa sociedade, ser feliz tornou-se uma obrigação. Quem não consegue é visto como um fracassado. O QUE É SAÚDE? É o nosso estado natural. Segundo a O.M.S. saúde é mais do que a ausência de doença ou enfermidade: É o estado de perfeito bem-estar físico, mental e social. Depressão Em nossa sociedade,

Leia mais

CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania e Sustentabilidade XII SEMANA ACADÊMI-

CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania e Sustentabilidade XII SEMANA ACADÊMI- CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 CONEXÃO FAMETRO: RELAÇÃO DOS ESTÍMULOS INTERNOS E EXTERNOS COM A DEPRESSÃO PÓS-PARTO Ética, Cidadania e Sustentabilidade

Leia mais

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down

DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO: Transtornos Mentais na Síndrome de Down DUPLO DIAGNÓSTICO Refere-se a pessoas com deficiência intelectual e também um outro transtorno psicológico ou psiquiátrico. TRANSTORNOS MENTAIS

Leia mais

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL FRANCIELE MALAVAZI PEREIRA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL FRANCIELE MALAVAZI PEREIRA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL FRANCIELE MALAVAZI PEREIRA SINTOMAS DEPRESSIVOS NO PUERPÉRIO: UMA REVISÃO DE LITERATURA MARÍLIA 2011 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PROGRAMA

Leia mais

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo.

GRAVE. DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? A depressão grave é uma condição médica comum e afeta 121 MILHÕES de pessoas em todo o mundo. APRESENTA GRAVE DEPRESSAo O QUE É A DEPRESSAO GRAVE? Indivíduos com depressão grave geralmente apresentam pelo menos 4 destes sintomas por pelo menos 2 semanas: Estado de ânimo depressivo; * Movimento,

Leia mais

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO. Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO. Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M. 7 Opinião INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: UMA PRIMEIRA VERSÃO Fausto Eduardo Menon Pinto (1) Nos últimos anos, vêm-se fomentando uma série de estudos preliminares (Pinto, F. E. M., 2008, 2009), no

Leia mais

Uso de Medicação Psicotrópica em uma Grande Instituição para Deficientes Mentais - I(1)

Uso de Medicação Psicotrópica em uma Grande Instituição para Deficientes Mentais - I(1) D Deficiência Mental / Déficit Sensorial / Delírio / Depressão / Desenvolvimento / Diabetes Melitus / Diagnóstico / Distúrbio de Leitura / Doença / Doença de Moyamoya / Drogadição DEFICIÊNCIA MENTAL Uso

Leia mais

Raphael Frota Aguiar Gadelha

Raphael Frota Aguiar Gadelha Raphael Frota Aguiar Gadelha Transtornos de humor correspondem ao grupo de transtornos em que o humor patológico e perturbações associadas dominam o quadro clínico Suicídio( do latim sui próprio e caedere

Leia mais

Podemos dizer que a Pediatria se preocupa com a prevenção, já na infância, de doenças do adulto.

Podemos dizer que a Pediatria se preocupa com a prevenção, já na infância, de doenças do adulto. Compartilhe conhecimento: A saúde de um adulto começa a ser cuidada por seu pediatra. Veja as principais ações para garantir a futura qualidade de vida dos pequenos. O ensino da Pediatria teve, em seu

Leia mais

Residência Médica 2019

Residência Médica 2019 CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os

Leia mais

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO

DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO DISTÚRBIO DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO A cada dia, escutamos essas três palavras com mais frequência. De fato, hoje em dia esses são os três transtornos psicológicos mais habituais. O estresse, a depressão

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE CAMPO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PSICOLOGIA EM SAÚDE NASS, F. M.; PONTES, C. F.; ALMEIDA, L. S.; GIL, M. G.; PRANDINI, M. R.

EXPERIÊNCIA DE CAMPO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PSICOLOGIA EM SAÚDE NASS, F. M.; PONTES, C. F.; ALMEIDA, L. S.; GIL, M. G.; PRANDINI, M. R. EXPERIÊNCIA DE CAMPO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PSICOLOGIA EM SAÚDE NASS, F. M.; PONTES, C. F.; ALMEIDA, L. S.; GIL, M. G.; PRANDINI, M. R. Resumo: O seguinte projeto procurou apresentar possíveis intervenções

Leia mais

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO

Transtorno Afetivo Bipolar. Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar Esquizofrenia PROFª ESP. LETICIA PEDROSO Transtorno Afetivo Bipolar- TAB É uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações graves de humor, que envolvem períodos de humor

Leia mais

Avaliação psicológica do doente com dor

Avaliação psicológica do doente com dor Avaliação psicológica do doente com dor THIAGO ROBLES JUHAS Psicólogo do Hospital das Clínicas (ICHCFMUSP). Especialista em Neuropsicologia. Especialista em Psicologia Hospitalar. Psicologia Estados e

Leia mais

Faculdade Ciências da Vida - FCV DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SEUS EFEITOS NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ RESUMO

Faculdade Ciências da Vida - FCV DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SEUS EFEITOS NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ RESUMO Faculdade Ciências da Vida - FCV DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SEUS EFEITOS NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ Isabel de Oliveira * Flávia Carvalho Barbosa RESUMO A depressão pós-parto ocorre no período entre quatro a seis semanas

Leia mais

Faculdades Integradas de Taquara

Faculdades Integradas de Taquara Faculdades Integradas de Taquara DEPRESSÃO Disciplina: Fisiologia Humana Semestre: 1/2016 Docente: Debora Morsch Acadêmicas: Haiesha Wolff Katieli Córdova Vanessa A. Brocker Vanessa S. Ferreira Priscila

Leia mais

Título: Construção de Um Novo Modelo de Atenção em Saúde Mental na. UBS Vila Pirituba. Tema: Saúde Mental: Álcool e outras drogas COSEMS 2015

Título: Construção de Um Novo Modelo de Atenção em Saúde Mental na. UBS Vila Pirituba. Tema: Saúde Mental: Álcool e outras drogas COSEMS 2015 Título: Construção de Um Novo Modelo de Atenção em Saúde Mental na UBS Vila Pirituba Tema: Saúde Mental: Álcool e outras drogas COSEMS 2015 Autores: Andréa Salvoni Carneiro de Campos, Elizabeth Chinche

Leia mais

Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra.

Transtornos Mentais no Trabalho. Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR Psiquiatra. Transtornos Mentais no Trabalho Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR 20879. Psiquiatra. carlosamloyola@icloud.com No período Medieval - caráter de Possuído. O tratamento: pregações, exorcismo, santificação

Leia mais

DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO. Do luto à ressignificação de um filho

DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO. Do luto à ressignificação de um filho DIAGNÓSTICO, AUTISMO E REPARAÇÃO Do luto à ressignificação de um filho Vamos falar de Luto? JOHN BOWLBY -John Bowlby, nasceu em 26 de fevereiro de 1907, em Londres; - Buscou compreender como formamos

Leia mais

Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay

Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil Gabinete Nacional da Ordem DeMolay Ano DeMolay 2016/2017 Depressão não é frescura O QUE É DEPRESSÃO? De acordo com o doutor em psicobiologia

Leia mais

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR

CARATERIZAÇÃO DAS GESTANTES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PONTA GROSSA PR 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA CARATERIZAÇÃO

Leia mais

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Pensada principalmente por Edmund Husserl, Martin Heidegger, Jean Paul- Sartre, Kiekegaard. Busca encontrar sentido da existência humana na sua totalidade

Leia mais

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica

O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família. Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Lidando com o inesperado O diagnóstico da criança e a saúde mental de toda a família Luciana Quintanilha, LCSW Assistente Social e Psicoterapeuta Clínica Para começar bem Olá! Sejam todos muito bem-vindos!

Leia mais

Abordagens atuais do enfermeiro na depressão pós-parto

Abordagens atuais do enfermeiro na depressão pós-parto Abordagens atuais do enfermeiro na depressão pós-parto ARTIGO DE REVISÃO ALMEIDA, Júlia Arantes de [1], RODRIGUES, Tatiana Mota [2], MACHADO, Cintia Martins [3], ROCHA, Marcela Pioto [4] Júlia Arantes

Leia mais

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo

Clínica Jorge Jaber. Dependência Química. Luciana Castanheira Lobo de Araújo Clínica Jorge Jaber Dependência Química Luciana Castanheira Lobo de Araújo Critérios para o diagnóstico Rio de Janeiro 2018 Resumo Considerado um transtorno mental, além de um problema social pela Organização

Leia mais

Gestação na adolescência: qualidade do pré-natal e fatores sociais

Gestação na adolescência: qualidade do pré-natal e fatores sociais Gestação na adolescência: qualidade do pré-natal e fatores sociais Vasconcellos, Marcus Jose do Amaral Docente do curso de graduação em Medicina; Pereira, Natália de Souza, discente do curso de Graduação

Leia mais

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado;

A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; A esquizofrenia é uma perturbação psiquiátrica caracterizada pela presença de comportamento psicótico ou amplamente desorganizado; Afeta homens e mulheres na mesma proporção; Eugen Bleuler, importante

Leia mais

Da paixão tristeza e da sua natureza no contexto da depressão pós-parto manifestada no período puerperal

Da paixão tristeza e da sua natureza no contexto da depressão pós-parto manifestada no período puerperal Da paixão tristeza e da sua natureza no contexto da depressão pós-parto manifestada no período puerperal Soraya De Lima Cabral Conturbia Orientadora: Claudia Murta sconturbia@hotmail.com Resumo: Esta pesquisa

Leia mais

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO

II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO II SIEPS XX ENFERMAIO I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza CE 23 a 25 de Maio de 2016 CUIDADO DE ENFERMAGEM NA DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS NEONATAIS POR MEIO DO TESTE DO PEZINHO Ana Caroline Andrade

Leia mais

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis

Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis Características da gestante adolescente em estudo prospectivo de 4 anos: realidade em Teresópolis VASCONCELOS, Marcos. Docente do curso de graduação em Medicina. SOUZA, Nathalia Vital. Discente do curso

Leia mais

HELEN FRANCO ZEMUNER MASTELLINI KEYLLA REGINA DA SILVA. DEPRESSÃO PÓS PARTO: uma questão de saúde pública

HELEN FRANCO ZEMUNER MASTELLINI KEYLLA REGINA DA SILVA. DEPRESSÃO PÓS PARTO: uma questão de saúde pública 0 HELEN FRANCO ZEMUNER MASTELLINI KEYLLA REGINA DA SILVA DEPRESSÃO PÓS PARTO: uma questão de saúde pública Londrina 2012 1 HELEN FRANCO ZEMUNER MASTELLINI KEYLLA REGINA DA SILVA DEPRESSÃO PÓS PARTO: uma

Leia mais

O PRÉ-NATAL PSICOLÓGICO E A RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO NA DEPRESSÃO PUERPERAL

O PRÉ-NATAL PSICOLÓGICO E A RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO NA DEPRESSÃO PUERPERAL O PRÉ-NATAL PSICOLÓGICO E A RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO NA DEPRESSÃO PUERPERAL 2017 Maria Aparecida Santos de Jesus Graduanda em Psicologia da UNIJORGE (Brasil) E-mail de contato: cidasantos02.eu@gmail.com

Leia mais

Caracterização clínica e demográfica dos militares contratados internados no Serviço de Psiquiatria do Hospital Militar Principal em 2007

Caracterização clínica e demográfica dos militares contratados internados no Serviço de Psiquiatria do Hospital Militar Principal em 2007 Caracterização clínica e demográfica dos militares contratados internados no Serviço de Psiquiatria do Hospital Militar Principal em 2007 Dra. Joana Alexandre Dra. Teresa Babo Dra. Sofia Moreira Introdução

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1

DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1 Página15 DEPRESSÃO PÓS-PARTO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 1 Francielle Caroline Fernandes 2 Jane Teresinha Domingues Cotrin 3 RESUMO: Este artigo tem o objetivo de apresentar como a depressão

Leia mais

ESPIRITUALIDADE E DEPRESSÃO

ESPIRITUALIDADE E DEPRESSÃO ESPIRITUALIDADE E DEPRESSÃO Experiência humana universal Personagens bíblicos Idade Média (Acídia) Escravos africanos (Banzo) Phillipe Pinel Classificações psiquiátricas: Kraepelin Psicose maníaco depressiva

Leia mais

Parto Normal. A importância de conhecer as vantagens.

Parto Normal. A importância de conhecer as vantagens. Parto Normal A importância de conhecer as vantagens. PARTO NORMAL Ser mãe é ter o prazer de se sentir especial não só durante os nove meses de gestação, mas pelo resto da vida. O momento do nascimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL IRACEMA SOUSA SANTOS MOURAO AÇÕES BÁSICAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

Leia mais

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP)

Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) Profa. Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRP 06/99198 Especialista em Dependência Química (UNIFESP) Doutoranda (UNIFESP) anacarolina@vidamental.com.br vidamental.com.br Venha se especializar com

Leia mais

O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1

O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1 O RELATO DE EXPERIENCIA DE UM CURSO DE GESTANTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA RS 1 Tatiéle Dos Santos Camargo 2, Luciana Meller 3, Flávia Michelle Pereira Albuquerque

Leia mais

Perturbações Afectivas

Perturbações Afectivas Perturbações Afectivas 1 Grupo das Grupo das Depressão endógena Mania endógena Equivalentes afectivos Personalidades afectivas (hipertímica, depressiva, ciclotímica mica) 2 Incidência 1,5% da população

Leia mais

Maria Dionísia do Amaral Dias

Maria Dionísia do Amaral Dias Maria Dionísia do Amaral Dias OBJETIVO Compreender as relações entre condições de vida e de trabalho e o surgimento, a frequência ou a gravidade dos transtornos mentais. Modelo proposto pelo Ministério

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO SERVIÇO DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM UMA MATERNIDADE

Leia mais

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR?

SUICÍDIO COMO IDENTIFICAR? COMO IDENTIFICAR? Ludmila Palhano 1 O detalhamento do conhecimento dos fatores de risco auxilia na delimitação da populações nas quais os eventos poderão ocorrer com maior frequência. ABP, 2014 Dois principais

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS

IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAFGEM PARA PREVENÇÃO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

PERFIL OBSTÉTRICO DAS PUÉRPERAS ATENDIDAS PELO PROJETO CEPP

PERFIL OBSTÉTRICO DAS PUÉRPERAS ATENDIDAS PELO PROJETO CEPP 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PERFIL OBSTÉTRICO DAS

Leia mais

SAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS RESIDENTES. Luiz Antonio Nogueira Martins

SAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS RESIDENTES. Luiz Antonio Nogueira Martins SAÚDE MENTAL DOS MÉDICOS RESIDENTES Luiz Antonio Nogueira Martins PRIVAÇÃO DO SONO teste de atenção sustentada - 14 R1 detecção de arritmias em ECG resultados: aumento do número de erros 7,3 minutos a

Leia mais

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PUERPÉRIO: UMA REVISÃO

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PUERPÉRIO: UMA REVISÃO ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO PUERPÉRIO: UMA REVISÃO 2015 Davisson Gonçalves Giaretta Psicólogo clínico, especialista em psicologia hospitalar Psicóloga clínica, especializanda em Psicoterapia de Orientação

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira

Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA / SAÚDE DA FAMÍLIA: CO-RESPONSABILIDADE NO TERRITÓRIO III MOSTRA NACIONAL DE III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA BRASÍLIA 08/2008 Alexandre de Araújo Pereira

Leia mais

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva

2 Ansiedade / Insegurança Comportamento de busca de atenção, medo / ansiedade, roer unhas, fala excessiva Caracterização das demandas de psicodiagnóstico infantil em uma clínica-escola de São Paulo Characterization of the demands of child psychodiagnosis in a school clinic in São Paulo Tabela 1. Distribuição

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - EDITAL 2018 CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - EDITAL 2018 CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA - EDITAL 2018 CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ. A Universidade Potiguar UnP, através da Direção da Escola da Saúde, torna público

Leia mais

A RELEVÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DOS SINAIS E SINTOMAS DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS PELO ENFERMEIRO 1

A RELEVÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DOS SINAIS E SINTOMAS DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS PELO ENFERMEIRO 1 1 A RELEVÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DOS SINAIS E SINTOMAS DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM PUÉRPERAS PELO ENFERMEIRO 1 MEDEIROS, Nisseli Cristiny Vilaforte 2 CARVALHO, Plínio Araújo 3 VENENO, Jonathan 4 RESUMO:

Leia mais

E LÁ VEM O BEBÊ : UMA PROPOSTA DE PRÉ-NATAL PSICOSSOCIAL NA SAÚDE PÚBLICA

E LÁ VEM O BEBÊ : UMA PROPOSTA DE PRÉ-NATAL PSICOSSOCIAL NA SAÚDE PÚBLICA 963 E LÁ VEM O BEBÊ : UMA PROPOSTA DE PRÉ-NATAL PSICOSSOCIAL NA SAÚDE PÚBLICA Área temática: Saúde Coordenador da Ação: Luciana Suárez Grzybowski 1 Autores: Carolina Prietto Ferrazza 2, Camila Selau Pereira

Leia mais

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR Até recentemente o Transtorno Bipolar era conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva. É um transtorno no qual ocorrem alternâncias do humor, caracterizando-se por períodos

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA

DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA DEPRESSÃO PÓS-PARTO NA ADOLESCÊNCIA GUIZELINI. G. F. 1 PETA. G. P. V. 2 GAMEIRO. N. T. FARIA. M. C. C. 3 RESUMO A pesquisa que foi realizada, demonstra que a grande maioria das adolescentes que engravidam

Leia mais

PREVALÊNCIA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ALUNOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ

PREVALÊNCIA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ALUNOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PREVALÊNCIA E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ALUNOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ Jacira Monteiro Carvalho

Leia mais

COM SAÚDE É MELHOR. Informação e Prevenção: os Melhores Aliados

COM SAÚDE É MELHOR. Informação e Prevenção: os Melhores Aliados COM SAÚDE É MELHOR Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará

Leia mais

A prevenção de comportamentos suicidas na juventude

A prevenção de comportamentos suicidas na juventude A prevenção de comportamentos suicidas na juventude José Manoel Bertolote Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Australian Institute for Suicide Research

Leia mais

ALTERAÇÕES NO CONVIVIO DO PORTADOR DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE PÓS SEPARAÇÃO FAMÍLIAR UMA REVISÃO INTEGRATIVA

ALTERAÇÕES NO CONVIVIO DO PORTADOR DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE PÓS SEPARAÇÃO FAMÍLIAR UMA REVISÃO INTEGRATIVA ALTERAÇÕES NO CONVIVIO DO PORTADOR DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE PÓS SEPARAÇÃO FAMÍLIAR UMA REVISÃO INTEGRATIVA Jéssika Rayanne Batista Rocha¹, Joedna Martins Silva², Gealdo Tavares Neto³, Evelin dos Santos

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE APOIO À EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EDITAL 2017.1 CURSO PARA GESTANTES NASCER FELIZ CAMPUS MOSSORÓ. A Universidade Potiguar UnP, através da Direção da Escola da Saúde, torna público

Leia mais

3.15 As psicoses na criança e no adolescente

3.15 As psicoses na criança e no adolescente Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.15 As psicoses na criança e no adolescente Introdução As psicoses são doenças mentais raras que, geralmente, se iniciam no fim da adolescência

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Obstetrícia. Educação em saúde. Consulta de enfermagem.

PALAVRAS-CHAVE Obstetrícia. Educação em saúde. Consulta de enfermagem. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

PSICÓLOGO RAFAEL A. PRADO

PSICÓLOGO RAFAEL A. PRADO PSICÓLOGO RAFAEL A. PRADO As síndromes depressivas têm como elementos mais salientes o humor triste e o desânimo; Entretanto, elas caracterizam-se por uma multiplicidade de sintomas afetivos, instintivos

Leia mais

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração

Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração doi: 10.20513/2447-6595.2016v56n1p24-28 24 ARTIGO ORIGINAL Prevalência de transtornos mentais em pacientes com ulceração Lisiane Pires Martins dos Santos 1. João Paulo Lima Santos 1. João Joaquim Freitas

Leia mais

DEPRESSÃO PÓS-PARTO BASEADA NA ESCALA DE EDIMBURGO

DEPRESSÃO PÓS-PARTO BASEADA NA ESCALA DE EDIMBURGO DOI: 10.5212/Rev.Conexao.v.12.i2.0008 DEPRESSÃO PÓS-PARTO BASEADA NA ESCALA DE EDIMBURGO Universidade Estadual de Ponta Grossa Universidade de São Paulo UEPG - PR - BRASIL USP - SP - BRASIL POSTPARTUM

Leia mais

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA TAVARES, V. A. 1 ; PEÇANHA, D. S. 2 ; PESENTI, F. B. 3 RESUMO O objetivo do estudo foi analisar o perfil

Leia mais

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO E PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO E PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA EDILTES ANA DE OLIVEIRA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO E PREVENÇÃO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO FLORIANÓPOLIS (SC) 2014 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA EDILTES

Leia mais