junho de 2016 RINOSSINUSITES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "junho de 2016 RINOSSINUSITES"

Transcrição

1 junho de 2016 RINOSSINUSITES

2 SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DAS RINOSSINUSITES RINOSSINUSITE AGUDA (RSA) DIAGNÓSTICO NA RSA AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR POR IMAGEM NA RSA MICROBIOLOGIA NA RSA TRATAMENTO DA RSA Aspectos relevantes CONSIDERAÇÕES NO TRATAMENTO SINTOMÁTICO Descongestionantes nasais de uso tópico Descongestionantes sistêmicos orais Anti-histamínicos Irrigação com solução salina Corticoide nasal Corticoide oral Antibióticos COMPLICAÇÕES DAS RSA RINOSSINUSITE CRÔNICA (RSC) Aspectos relevantes SINTOMATOLOGIA NA RSC RINOSSINUSITES RECORRENTES RINOSSINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA RINOSSINUSITES FÚNGICA REFERÊNCIAS... 21

3 1. CONTEXTUALIZAÇÃO A rinossinusite (RS) é considerada uma das afecções mais prevalentes das vias aéreas superiores. Estima-se que seja um dos problemas de saúde pública de maior incidência no mundo com importante impacto sócio econômico. Com o aumento das doenças respiratórias nas últimas décadas, passou a ser progressivamente mais reconhecida e tratada por um grande número de profissionais médicos, generalistas, pediatras, pneumologistas e alergologistas. 1 Segundo o National Center for Health Statistic, cerca de 29,4 milhões de pacientes acima de 18 anos tiveram este diagnóstico nos Estados Unidos, em Estima-se também que, nos EUA, entre 33% e 50% das consultas realizadas por clínicos gerais estejam relacionadas com infecções das vias aéreas ou da cabeça e pescoço. Avaliou-se, ainda, que 87% das consultas para tratamento da rinossinusite foram realizadas por clínicos gerais, sendo os Otorrinolaringologistas apenas chamados a intervir em situações de difícil controle. 2,3,4 Trata-se de patologia que afeta qualquer grupo etário ou étnico, comprometendo as atividades diárias do indivíduo, sua capacidade laborativa e/ou acadêmica. 1 Estudos para avaliar a qualidade de vida dos pacientes com RS concluíram que na fase crônica, essa tem pior impacto na qualidade de vida quando comparado à artrite reumatóide, diabetes insulino-dependente e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 2,5 Atualmente, representam 9% de todas as prescrições de antibióticos em crianças e 21% das prescrições em adultos. 6 A preocupação com o uso indiscriminado de antibióticos e a resistência bacteriana e mundial, principalmente quando se detecta que, aproximadamente, 50 milhões das prescrições nos EUA foram com antibióticos. 6 O diagnóstico e o tratamento das rinossinusites são questões polêmicas, visto que outras doenças podem ocasionar sintomatologia semelhante confundindo-se com aquelas que se manifestam no segmento cefálico ou de vias aéreas superiores. O próprio conceito que os indivíduos têm da rinossinusite interfere na prática médica. A automedicação, muitas vezes prejudicial ao doente, pode também contribuir para evolução da doença e confusão diagnóstica. Muitas vezes os pacientes aceitam como sinusite, qualquer dor na face. As cefaleias tensionais ou crises de enxaqueca recorrente são, frequentemente, assimiladas como sinusites. 4 A RS caracteriza-se por inflamação da mucosa do nariz e seios paranasais, a partir de um processo agudo nasal infeccioso de etiologia viral, bacteriana, fúngica, alérgica ou funcional. 3

4 A atual designação de rinossinusite justifica-se pela frequente coexistência de sinusite e rinite no mesmo doente. A inflamação dos seios paranasais é, na maioria dos casos, acompanhada do comprometimento prévio ou simultâneo da cavidade nasal. Portanto, rinite e sinusite, são estágios diferentes de um mesmo processo. A rinite pode ocorrer isoladamente, contudo a sinusite sem a rinite é de ocorrência rara. 7,8,9 A RS pode, também, ser um fator agravante para a hiperreatividade brônquica. Estudos demonstraram que o tratamento da doença sinusal melhora os sintomas da asma. Apesar da associação epidemiológica de asma, rinite e sinusite diferirem, a coexistência de asma e rinite e/ou sinusite é observada desde Galeno. 9 Na elaboração do diagnóstico e estratégia terapêutica, a anatomofisiopatologia e a classificação das várias formas de manifestação de um quadro de RS são fundamentais. 2. ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA Os seios da face constituem um conjunto de espaços preenchidos por ar dentro do crânio anterior, que se comunicam com as cavidades nasais através de pequenos óstios e recebem a denominação do osso a que pertencem (FIGURA 1). Toda essa estrutura é revestida por um tecido epitelial cilíndrico ciliado vibrátil pseudo-estratificado, produtor de muco, rico em lisozimas, mucopolissacarídeos e mucoproteinase IgA secretora, que atuam como uma proteção contra antígenos respiratórios, mantendo a umidade nasal através de um tapete rolante de muco, que possui ph de 6,8 a 7,4 e temperatura entre 18 e 37 C. 4

5 FIGURA 1. Anatomia dos Seios da face. Fonte: Da autora - imagem anatômica cedida pelo laboratório FMQ Esse muco é transportado dos seios da face através dos estreitos óstios de comunicação para as cavidades nasais e faringe, neutralizando a ação das bactérias e fungos do ar numa velocidade de 0,25 a 0,75 cm/minuto, impulsionado pela vibração dos, aproximadamente, 8 cílios de cada célula epitelial, que vibram 160 a 250 vezes por minuto. 6 A boa função nasossinusal é dependente: Da patência dos óstios de drenagem das cavidades paranasais; Da função ciliar adequada; Da qualidade das secreções nasais; Da integridade do sistema imunológico do indivíduo. A presença de secreção mucosa clara, transparente ou brancacenta, muitas vezes mencionada pelo paciente como pigarro, ou mesmo gotejamento posterior, e fruto, na grande maioria das vezes, de um processo nasossinusal fisiológico. Qualquer interferência sistêmica ou local como a obstrução do óstio sinusal, parcial ou completa, por qualquer motivo, pode ocasionar estagnação de secreções nas cavidades sinusais. Com a obstrução do óstio, a pressão de oxigênio cai, o que predispõe ao crescimento de bactérias anaeróbias, diminuição do ph e das defesas locais, interferindo no transporte mucociliar e liberação de enzimas proteolíticas pelos leucócitos. 9,10 5

6 Instala-se, então, edema adicional da mucosa, agravando a obstrução do óstio sinusal e a interrupção do transporte mucociliar nos seios paranasais (FIGURA 2). Neste contexto, identificar os fatores locais e sistêmicos que contribuem para a obstrução e alteração da dinâmica nasal que levam a rinossinusite torna-se fundamental para o diagnóstico e tratamento (Tabela 1). FIGURA 2. Fisiopatologia das Rinissinusites Fonte: Da autora 6

7 TABELA 1. Fatores que interferem na dinâmica nasal Fattorres Locaiis Obsttrruttiivos Edema de mucosa (IVAS / Rinite Alérgica) Desvio de septo Pólipos Corpo estranho Massas tumorais Atresia coanal Fattorres Locaiis Funciionaiis Comprometimento da função ciliar Exposição ao ar frio ou seco, Uso de drogas Uso de medicamentos (descongestionantes tópicos) Fattorres Siisttêmiicos Condições Debilitantes: Desnutrição, Uso prolongado de esteroides, Diabetes Mellitus descompensado Quimioterapia. Imunodeficiências IgG, IgA, AIDS Estresse Alteração das secreções exócrinas Mucoviscidose Doença dos cílios imóveis Fonte: Consenso de Rinossinusites (2013) 3. CLASSIFICAÇÃO DAS RINOSSINUSITES O critério utilizado para classificar as Rinossinusites está baseado na duração e manifestação dos sintomas. Classificam-se em aguda, subaguda, crônica e recorrente. 11 Importante, também, é considerar a gravidade da doença. (TABELA 2) A Escala Visual Analógica (EVA), validada em 2012 pela European Position Paper on Rhinosinusitis and Nasal Polyps (EPOS) (FIG. 2), é um instrumento cada vez mais utilizado na tentativa de compreender o nível do desconforto do paciente frente ao quadro apresentado. Nela, o paciente é solicitado a quantificar de 0 a 10, o grau de incômodo causado pelos sintomas, onde 0 significa nenhum incômodo, e 10 o maior incômodo possível. A gravidade é, então, classificada em: leve: 0-3 cm; moderada: > 3-7 cm grave: > 7-10 cm. 7

8 A classificação em leve, moderada e grave tem implicações terapêuticas ajudando na tomada de decisão, em relação ao uso de corticoide intranasal e/ou antibiótico. TABELA 2. Classificação das Rinossinusites Classificação das Rinossinusites Duração dos sintomas por até 4 semanas. Aguda Inicio súbito e geralmente associado a IVAS. Regride completamente após o tratamento ou espontaneamente. Subaguda Crônica Duração dos sintomas prolonga-se por 4 a 12 semanas. É uma evolução do quadro agudo. Sintomas persistem por um período superior a 12 semanas. Recorrente Presença de 4 ou mais episódios de Rinossinusite aguda em 12 meses, com remissão total dos sintomas entre os episódios. Fonte: Diretrizes Brasil de Rinossinusites (2008) Ausência de sintomas Maior incômodo imaginável FIGURA 2. Escala visual analógica (EVA). Gravidade dos sintomas de Rinossinusite 4. RINOSSINUSITE AGUDA (RSA) Por ser um processo de manifestação aguda, é o estágio mais frequentemente avaliado por profissionais em pronto atendimento. Trata-se de um processo inflamatório da mucosa rinossinusal de início súbito, que pode perdurar por até quatro semanas. Pode manifestar-se em um mesmo indivíduo, uma ou mais vezes num determinado período de tempo, mas sempre com remissão completa dos sinais e sintomas entre os episódios. 11,12 8

9 Na maioria das vezes a RSA, de qualquer etiologia, tem maior gravidade sintomatológica do que a fase crônica onde os sintomas são menos intensos. Dentre as várias classificações para as RSA, a mais utilizada é a etiológica, baseada nos sinais, sintomas e no tempo de duração dos mesmos: Viral quando a duração dos sintomas é menor que dez dias. Pós Viral Na piora dos sintomas, após cinco dias da doença inicial ou na persistência dos sintomas por mais de dez dias da doença inicial. Bacteriana Quando, independente do tempo de evolução da doença, ocorrer pelo menos três dos sinais ou sintomas como: Secreção mucopurulenta em nariz e rinofaringe; Dor na face (com predominância unilateral); Temperatura acima de 38 C; VHS ou PCR elevadas; Reagudização ou piora após a fase inicial de sintomas leves. 5. DIAGNÓSTICO NA RSA O profissional que avalia um possível quadro de RSA, médicos generalistas ou especialistas, deve ter em mente que uma boa anamnese e o exame físico são a base para o diagnóstico 13. Frequentemente nos deparamos com queixas de: Obstrução nasal, que pode ser uni ou bilateral. Deve-se considerar que é um sintoma subjetivo e inespecífico, variando de indivíduo para indivíduo, presente tanto na forma viral quanto bacteriana e de forma isolada, nas rinopatias. 13 Secreção nasal anterior e/ou posterior é um sinal fortemente sugestivo de RSA. Quando aquosa ou mucoide, sugere um quadro inicial viral ou alérgico. Quando mucopurulenta, com ou sem sinais de sangramento, é fortemente sugestivo de um quadro bacteriano. 8,13 Dor ou pressão facial ou cefaleia podem estar presentes nas formas virais e bacterianas. Nos quadros virais tende a ser mais difusa e pode ser intensa. Nos quadros bacterianos é classicamente em peso, não pulsátil e piora com a inclinação da cabeça para frente. Pode haver dor dentária referida, que piora com a mastigação. Deve-se considerar que, apesar de freqüente, não é sintoma específico para o diagnóstico. Pode ser fator de confusão diagnóstica e é incomum como manifestação isolada de sinusopatias. Não são raros os diagnósticos de sinusite equivocadamente estabelecidos para pacientes com enxaqueca e quadros psicossomáticos. Pode, também, estar presente em quadros febris de qualquer etiologia. 6,8,13 9

10 Alterações do olfato - Hiposmia ou anosmia. Ocasionados pela obstrução nasal, influência das secreções purulentas presentes na cavidade nasal (cacosmia) ou por lesões diretas do epitélio olfatório por vírus ou bactérias. 6 Halitose - Manifestação frequente e, quando associada à obstrução nasal, rinorreia e tosse, aumenta a suspeita para o diagnóstico de rinossinusite. Quando isolada, deve-se considerar outras possibilidades como o caseum tonsilar e corpo estranho nasal, principalmente em crianças. 6,11 Tosse - (seca ou produtiva) pelas secreções que drenam posteriormente pela rinofaringe além de irritação faríngea, laríngea, traqueal e rouquidão. 13 Plenitude auricular - causada pela drenagem de secreções na região do óstio faríngeo da tuba auditiva AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR POR IMAGEM NA RSA O Raio X simples de Seios da Face é um exame cada vez menos valorizado pelos otorrinolaringologistas. Nos casos agudos, o RX simples é dispensável, visto que a história clínica e o exame físico otorrinolaringológico são suficientes. Quando solicitado, deve ser na posição ortostática para avaliar a presença de nível hidroaéreo (FIGURA 3). Observa-se, no entanto, uma excessiva valorização das radiografias simples dos seios da face. 1 Considerações frente à solicitação de Rx de Seios da Face São exames inespecíficos, que não conseguem diferenciar causas virais e bacterianas. Discrepância entre achados tomográficos e radiológicos em torno de 80%; Não recomendável em crianças abaixo de 2 anos; Confiável apenas na presença de nível hidroaéreo (FIG. 3); Pólipos, cistos, hipoplasia de cavidades paranasais podem resultar em falso-positivo (FIG.3) Os sinais observados que podem sugerir RSA são: espessamento mucoso > 4mm, nível líquido e opacificação de um ou mais seios da face (FIG. 3); 50% crianças com IVAS de causa viral apresentam seios maxilares alterados ao Rx. Fonte: Projeto Diretrizes - ABORL CCF CONSENSO DE RINOSSINUSITES, (2013) 10

11 FAZER OU NÃO O RX DE SEIOS DA FACE Esta decisão, principalmente nas crianças, necessita também do conhecimento do desenvolvimento e crescimento das cavidades nasais e paranasais. Seios Maxilares Mede 6 a 8 cm 3 ao nascimento. Algumas pessoas chegam à idade adulta com seio hipoplásico. Visível ao RX a partir do quarto ao quinto mês de idade. Seios etmoidais Desenvolve-se a partir do terceiro mês de vida intrauterina. Dimensões semelhantes ao do adulto aos 12 anos de idade. Não aparece ao Rx até o primeiro ano de vida. Seios frontais Não é possível diferenciá-lo do seio etmoidal ao nascimento. Seu crescimento ocorre até os 20 anos. Pode ser reconhecido radiologicamente após o quinto ano de vida. Seios esfenoidais Começa seu desenvolvimento, em média, aos cinco anos, estendendo seu crescimento em direção à sela túrcica, terminando seu desenvolvimento até o final da adolescência. Visível ao Rx após os 5 anos. Fonte: Navarro JAC (1997) 14 11

12 FIGURA 3. Alterações detectáveis ao RX de seios da face Fonte: Da autora. Imagens de arquivo próprio Tomografia computadorizada (TC) - Não deve ser utilizada no diagnóstico inicial de RSA. Deve ser solicitado fora da fase aguda da doença, exceto nas suspeitas de complicações. Deve ser considerada: nos quadros graves e em pacientes imunossuprimidos na vigência de complicações; na suspeita de rinossinusite fúngica e no planejamento cirúrgico. Podem ser encontradas alterações em crianças saudáveis (falso positivo). 13,15 Ressonância magnética (RM) - Não está indicada em casos de patologias nasossinusais agudas. Pode ser recomendada na avaliação de complicações intracranianas das patologias nasossinusais. A RM fornece importantes informações sobre a mucosa e demais tecidos moles. 13,15 Endoscopia nasal (fibronasofaringoscopia) - A endoscopia nasal é recomendada aos pacientes com qualquer tipo de queixa nasal. Permite avaliar todas as porções da cavidade nasal, com análise macroscópica detalhada da mucosa nasal e sinusal. É completamente dispensável no diagnóstico de RSA, pois a ausência de alterações endoscópicas com história clínica compatível não afasta o diagnóstico de RSA. Pode, entretanto, ser útil na avaliação da anatomia rinossinusal como fator causal do processo infeccioso. 13,15 12

13 FIGURA 4. Imagens comparativas na rinossinusite maxilar esquerda Fonte: Da autora. Imagens utilizadas de arquivo próprio; *Imagem utilizada disponível em: Acessado em 25/04/ MICROBIOLOGIA NA RSA Nas formas virais, os agentes frequentemente envolvidos são o Rhino-influenzae, influenzae e parainfluenzae de forma isolada ou associada às infecções bacterianas, pois, em mais de 30% dos casos de sinusite aguda, a infecção é polimicrobiana. 2,6,11 Quando presentes, as bactérias mais comumente envolvidas são o S. pneumoniae (55%), H. influenzae (20%), vírus respiratórios (15%), anaeróbios (9%), M. catarrhalis, Streptococcus hemolítico do grupo A e Streptococcus alfa-hemolítico (1%). 2,6,11 Na presença das patologias onde ocorre a diminuição da motilidade ciliar (fibrose cística, síndrome da imotilidade ciliar, síndrome de Kartagener), Pseudomonas aeruginosa e Staphilococcus aureus podem estar presentes. 2,6,11 H. influenza, S. pneumoniae, Aspergillus species, Candida albicans, Legionella pneumophila, fungos da classe Zygomicetes e da ordem Mucorales (Rhizopus arrhizus, Mucor sp) podem ser encontrados em pacientes com doenças sistêmicas, que passaram por infecção viral recente ou terapia com corticosteroides e na síndrome da imunodeficiência adquirida (Sida). 2,6,11 13

14 8. TRATAMENTO DA RSA Aspectos relevantes Como a maior parte das infecções nas RSA é de etiologia viral, o objetivo do tratamento é minimizar sintomas de obstrução nasal e da rinorreia, promovendo a resolução dos mecanismos fisiopatológicos e o tratamento das exacerbações visando: Permitir e favorecer boa drenagem e ventilação dos seios paranasais; Limpeza nasal com solução fisiológica; Uso de anti-inflamatórios (esteroides? não esteroides?); Antibioticoterapia (se necessário). 9. CONSIDERAÇÕES NO TRATAMENTO SINTOMÁTICO 9.1 Descongestionantes nasais de uso tópico Nas infecções virais, podem ser prescritos como sintomáticos. Nas RSA bacterianas persistentes, o uso de vasoconstritor tópico nasal pode aliviar a obstrução nasal e aumentar o fluxo inspiratório. Deve-se evitar o uso de vasoconstritores tópicos de forma isolada e considerar: A possibilidade de complicações decorrentes da interação medicamentosa com outras drogas. A possibilidade de descontrole da hipertensão arterial e do glaucoma. Não utilizar por mais de quatro dias consecutivos, pelo risco de congestão nasal rebote. 9.2 Descongestionantes sistêmicos orais Normalmente são utilizados para diminuir o edema e facilitar a drenagem de secreções, embora careçam de evidências que comprovem sua eficácia. Devem ser evitados em pacientes com doença cardiovascular, hipertensão e com hipertrofia prostática benigna. Nas infecções bacterianas não são recomendados. Seu uso isolado ou associado aos anti-histamínicos nas RSA bacterianas não modifica, de forma significativa, a evolução clínica ou radiológica, tanto em crianças quanto em adultos. Pode comprometer a evolução dos sintomas por promover ressecamento das secreções em todo o trato respiratório, dificultando sua drenagem nas cavidades paranasais. 14

15 9.3 Anti-histamínicos Muitas vezes são prescritos para controle sintomático, mas não há estudos que comprovem qualquer eficácia, não sendo, desta forma, recomendados de rotina. 9.4 Irrigação com solução salina Apesar da pouca evidência de benefício clínico, de forma geral, recomenda-se a utilização da lavagem salina nasal em pacientes com RSA, que promove melhora da função ciliar, reduz o edema de mucosa, colabora na limpeza da cavidade nasal e da secreção presente nos processos infecciosos, além de não apresentar efeitos colaterais. 9.5 Corticoide nasal Os corticoides nasais proporcionam melhora dos sintomas nas infecções virais e bacterianas principalmente em pacientes portadores de rinite alérgica. Deve ser usado em adultos de forma parcimoniosa na tentativa de reduzir o uso de antibióticos. Entretanto, na presença de secreção catarral abundante, sua ação pode ficar prejudicada. Os mais utilizados são o fumarato de mometasona, budesonida, e propionato de fluticasona. É discutível sua utilização associada à antibioticoterapia. Seu uso deve ser restrito e cauteloso nos pacientes portadores de glaucoma. Sua melhor utilização é na fase inter-crises das rinossinusites recorrentes como medida preventiva e no tratamento das rinopatias alérgicas. 9.6 Corticoide oral Mostra-se mais eficaz quando comparado ao corticoide intranasal, além de mais seguro do que os anti-inflamatórios não hormonais. Seu uso é recomendado em pacientes adultos e crianças com RSAB desde que não apresentem contraindicações para seu uso. O corticoide oral, quando necessário, deve ser utilizado por três a cinco dias, e sempre associado à antibioticoterapia. 15

16 9.7 Antibióticos Antibióticos são administrados apenas em situações que sugerem fortemente infecção bacteriana. Muitas vezes é difícil distinguir infecções virais de bacterianas nos primeiros 10 dias de doença, mas três características que sugerem a etiologia bacteriana devem consideradas: a) Sintomas que persistem mais de 10 dias sem melhora clínica aparente; b) Sintomas intensos que incluem febre com temperatura > 39 C associada à rinorreia purulenta ou dor facial e com duração de pelo menos três dias, logo no início do quadro; c) Piora clínica conforme os sintomas descritos, que ocorrem após um quadro nitidamente viral que estava em processo de melhora clínica. Metanálises com estudos de placebo controlados, randomizados e duplo-cegos mostraram que: A eficácia dos antibióticos na melhora dos sintomas dos pacientes com RSAB, especialmente se administrados criteriosamente. Não estão indicados nos casos de rinossinusites virais. Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com RSAB apresenta resolução clínica espontânea, nos primeiros dez dias. A introdução do antibiótico deve ser considerada quando não há melhora após o tratamento com medidas adjuvantes ou se os sintomas se acentuarem CONSENSO DE RINOSSINUSITES, (2013) Na presença de sintomas compatíveis com quadro bacteriano, o paciente deve receber antibióticos com objetivo de minimizar sintomas, diminuir o tempo da doença, evitar infecções recorrentes e complicações. A Infectious Diseases Society of America (2012) sobre antibióticos recomenda: Amoxicilina-clavulanato: antibiótico de primeira escolha, se o paciente não é alérgico a penicilina. A dose é de 500mg/125mg a cada 8 horas; Em alérgicos a amoxicilina: doxiciclina, levofloxacina e moxifloxacina; Claritromicina, azitromicina e cefalosporinas de 2ª e 3ª gerações também são opções viáveis: Nas gestantes, a primeira opção é amoxicilina, sendo azitromicina a opção quando houver alergia à amoxicilina. Ainda não existem estudos que definam o tempo ideal de tratamento com antibióticos. Zambon (2013) menciona as recomendações de diretrizes internacionais quanto ao uso dos antibióticos por 5 a 7 dias, e não mais por 10 a 14 dias, uma vez que estudos mostraram que os resultados terapêuticos são semelhantes com estes diferentes tempos. 16

17 Na eventualidade de falha terapêutica, as opções viáveis como 2ª linha para pacientes que foram inicialmente tratados com amoxicilina-clavulanato nas doses usuais são: Amoxicilina 2g clavulanato 125mg VO a cada 12 horas ou, Levofloxacina 500mg VO 1 vez/dia ou, Moxifloxacina 400mg VO 1 vez/dia. 10. COMPLICAÇÕES DAS RSA As complicações das rinossinusites são decorrentes de infecções agudas ou crônicas, e mais frequentes na população infantil (TABELA 3). As vias de disseminação são por contiguidade, erosão óssea, ou hematogênicas podendo ser hematológica ou neurológica. São quadros graves de evolução imprevisível e requerem monitoramento e tratamento em ambiente hospitalar. TABELA 3. Complicações e Sinais de Alerta na RSA Complicações mais frequentes das Rinossinusites Sinais de Alerta para Complicações Oftalmo/Neurológicas da Rinossinusite Otites Broncopneumonia Ativação de asma brônquica Neurológicas (abscesso cerebral e tromboflebite do seio cavernoso) Oftalmológicas (celulite periorbitária) Dor e febre sem melhora após 72 horas de tratamento adequado Edema e/ou eritema palpebral Borramento da visão Cefaleia intensa com irritabilidade Sinais de toxemia Fonte: Soc. Bras. de ORL.(2011); Rosenfeld RM sinusitis (2015) 16, 5 17

18 11. RINOSSINUSITE CRÔNICA (RSC) 11.1 Aspectos relevantes Da mesma forma que a rinossinusite aguda, a RSC é um estágio evolutivo dos quadros de rinite. É considerado um contínuo da RSA, podendo, também, sofrer processo de reagudização. 6 O diagnóstico clínico da RSC baseia-se na presença de sinais e sintomas nasossinusais, com mais de 12 semanas de evolução e aos fatores que levam a RSA a processo de cronificação, descritos no QUADRO 1. Observam-se, com relativa frequência, alguns indivíduos que manifestam episódios mais severos, com o comprometimento simultâneo de todo o trato respiratório, superior e inferior. Estes indivíduos apresentam uma resposta inflamatória exacerbada frente aos fatores agressores como os vírus, as bactérias, fungos e fatores ambientais, associando polipose nasal, hiperatividade brônquica e intolerância aos salicilatos. Deve-se aqui, ponderar a presença de patologias mucociliares ou doenças auto-imunes (granulomatose de Wegener). 2,17 QUADRO 1. Fatores que podem levar a RSA ao processo de cronificação Fatores que podem levar a RSA ao processo de cronificação Tratamentos clínicos inadequados; Alterações anatômicas que predisponham às infecções de repetição; Fatores obstrutivos intranasais - edema da mucosa, hipertrofia de cornetos, desvio septal, pólipos, tumores e vegetações adenoideanas nas crianças ou nos imunodeprimidos; Doenças sistêmicas; Deficiências do sistema imunológico; Presença de biofilmes de bactérias aderidos na mucosa rinossinusal, causando resistência elevada aos antibióticos; Fonte: Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites SINTOMATOLOGIA NA RSC Obstrução e congestão nasal - é menos freqüente e está normalmente associada a fatores como desvios septais, rinite alérgica e outros. Rinorreia - (aquosa, mucoide ou mucopurulenta) tende a se apresentar em menor quantidade nos casos crônicos e, muitas vezes, perceptível apenas como drenagem retronasal. 18

19 Dor facial - não é um sintoma comum na rinossinusite crônica, podendo aparecer nas fases de agudização. Tosse crônica - pode ser o único sintoma presente em casos de RSC, especialmente em crianças. Geralmente, é não produtiva com períodos de exacerbação à noite. A rinorreia catarral posterior pode ser a responsável, bem como a estimulação de reflexos nasopulmonares originados da mucosa nasossinusal inflamada. Cacosmia ou fetidez nasal - pode ser subjetiva, quando apenas o paciente sente, ou objetiva, quando sentida pelas pessoas que o cercam (geralmente está associada à halitose). Epistaxes - podem ou não estar presentes RINOSSINUSITES RECORRENTES Define-se a partir de múltiplos episódios de RSA, nos quais os sinais e sintomas desaparecem entre um episódio e outro, voltando o paciente à normalidade. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, buscando sempre corrigir os fatores predisponentes à repetição dos processos infecciosos. 14. RINOSSINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA Na ocorrência de múltiplos episódios, onde o paciente não volta à condição de normalidade, entre os episódios de agudização. 15. RINOSSINUSITES FÚNGICA São mais frequentes em pacientes com algum comprometimento imunológico, podendo acometer, também, pacientes imunologicamente competentes. A evolução geralmente é crônica e não responde aos tratamentos com antibióticos. A avaliação por tomografia computadorizada nesses pacientes mostra o envolvimento de múltiplos seios. Os fungos mais comumente encontrados são o Aspergillus, Curvularia, Alternaria e Bipolaris. O principal patógeno é o Aspergillus fumigatus, embora o Aspergillus flavus seja ocasionalmente isolado. 15 Quase sempre, o tratamento é cirúrgico. 19

20 Fonte: Soc. Bras. De ORL. (2011) CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas rinossinusites, o diagnóstico é predominantemente clínico. Rinite, sinusite e asma são estágios diferentes de um mesmo processo. O Rx de seios da face é um exame inespecífico e sua utilização na fase aguda é dispensável. Cefaleia ou dor facial podem não representar um quadro de rinossinusite. Nas recorrências de rinossinusite há necessidade de investigar e tratar os fatores desencadeantes. Observar os critérios determinantes para a indicação de antibióticos. 20

21 REFERENCIAS 1. Ejzenberg B, Sih t, Haetinger R. Conduta diagnóstica e terapêutica na sinusite da criança. Jornal de Pediatria. 1999; 75(6): Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, 2008; 74 (2, Suppl.): Lopes G. Patologia infecciosa ORL na comunidade: perguntas frequentes. Rev Port Clin Geral 2005; 21: Barros E, Monteiro L, Prata JB, Vieira AS, et. al. Evaluation of the prevalence and caracterization of rinosinusitis in Portugal: epidemiologic study. Revista Portuguesa de ORL-CCF; 2008; 46(4): Rosenfeld RM, Piccirillo JF, Chandrasekhar SS, et al. Clinical practice guideline (update): adult sinusitis. Otolaryngol Head Neck Surg 2015; 152:S1. 6. Cheng TP, Pizarro GU, Weckx LLM, et,al. Rinossinusites. Rev Bras Med. 2010; 67(supl.2). 7. Pignatari SSN, Figueiredo CR. Rinossinusite na criança. Pediatria Moderna. 2004; 40(4): Miranda JA. Infecções virais das vias aéreas superiores. Rev. Port., Clin. Geral 2005; 21: Ibiapina CC, Sarinho ESC, Cruz AAS; Camargos PAM; Rinite, sinusite e asma: indissociáveis - Artigo de revisão- Volume 32 - Número 4 (Julho/Agosto), Antunes ML, Ganança FF. Como diagnosticar e tratar: Sinusite aguda. Revista Brasileira de Medicina Otorrinolaringologia, 1999; 6(2): Consenso Brasileiro sobre Rinossinusite, Recife, PE,1998. Rev. Bras. de Otorrimolaringologia, 1999; 65 (3): Fokkens WJ, Lund VJ, Mullol J, Bachert C, et al. European position paper on rhinosinusitis and nasal polyps Rhinology Suppl. 2012; 23: Lima WTA, Sakano E, Rinossinusites: evidências e experiências Braz. J. Otorhinolaryngol. 2015; 81(1):supl.1. 21

22 14. Navarro JAC. Cavidade Nasal e Seios Paranasais: Série Anatomia Cirúrgica. Ed. All Dente: Bauru p Projeto Diretrizes. Rinossinusite Aguda Bacteriana: Tratamento. ABORL CCF & Ass. Bras. de Alergia e Imunopatologia Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. Tratado de Otorrinolaringologia e CCF. 2 ed. V p Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. Tratado de Otorrinolaringologia. 2 ed. V p

Objetivos. Rinossinusite. Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico

Objetivos. Rinossinusite. Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico Sinusite (Rinossinusite): o que o pneumologista precisa saber? Dr. Leandro Fritscher Objetivos Esclarecer dúvidas sobre diagnóstico Diferenças entre rinossinusite viral e bacteriana Definir investigação

Leia mais

AULA: RINOSSINUSITES CRÔNICAS E SUAS COMPLICAÇÕES PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA

AULA: RINOSSINUSITES CRÔNICAS E SUAS COMPLICAÇÕES PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA AULA: RINOSSINUSITES CRÔNICAS E SUAS COMPLICAÇÕES PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA TRANSCRIÇÃO: Luís Felipe Visconde EDIÇÃO: Sara Caixeta INTRODUÇÃO Por definição, rinossinusites crônicas são aqueles quadros

Leia mais

Tomografia dos Seios Paranasais

Tomografia dos Seios Paranasais dos Seios Paranasais Tecnólogo Especialista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas - HC - Pós Graduado em Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada Pela Faculdade Santa Marcelina - - Autor

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

Últimos 2 anos em polipose nasossinusal Rodrigo de Paula Santos Roberto Eustáquio Guimarães Camila Atallah Pontes

Últimos 2 anos em polipose nasossinusal Rodrigo de Paula Santos Roberto Eustáquio Guimarães Camila Atallah Pontes Últimos 2 anos em polipose nasossinusal Rodrigo de Paula Santos Roberto Eustáquio Guimarães Camila Atallah Pontes Definição A polipose nasossinusal ( PNS) é uma doença inflamatória crônica da mucosa do

Leia mais

O ESTUDO. Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico?

O ESTUDO. Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico? Compartilhe conhecimento: Resumimos as principais informações sobre sinusite bacteriana aguda do mais recente Guideline da AAP. Critérios diagnósticos e recomendações no texto. Acompanhe. A sinusite bacteriana

Leia mais

Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico?

Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico? Sinusite Bacteriana Quais São os Critérios para Diagnóstico? Author : Dr. Breno Nery Categories : Infectologia, Otorrinolaringologia, Urgência & Emergência Date : 14 de setembro de 2017 Compartilhe conhecimento!

Leia mais

AULA: RINOSSINUSITE AGUDA PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA

AULA: RINOSSINUSITE AGUDA PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA AULA: RINOSSINUSITE AGUDA PROFESSORA: WILMA ANSELMO LIMA TRANSCRIÇÃO: Luís Felipe Visconde EDIÇÃO: Sara Caixeta INTRODUÇÃO O diagnóstico e tratamento das rinossinusites agudas são competências necessárias

Leia mais

CAUSAS DA SINUSITE LOCALIZAÇÃO

CAUSAS DA SINUSITE LOCALIZAÇÃO SINUSITE A sinusite é a inflamação da mucosa dos seios da face. Apesar de ser conhecida pela forte dor de cabeça, a doença pode ocorrer sem a presença desse sintoma e, por isso, muitos desenvolvem a inflamação

Leia mais

RINOSSINUSITE AGUDA ACUTE RHINOSINUSITIS

RINOSSINUSITE AGUDA ACUTE RHINOSINUSITIS RINOSSINUSITE AGUDA ACUTE RHINOSINUSITIS Andressa Silva Eidt, Fernanda Chaves Amantéa, Filipe Valvassori do Nascimento, Gabriela Fogaça Schneider e Renata Guerreiro de Jesus 1 Viviane Feller Martha 2 RESUMO

Leia mais

Autor : Larissa Odilia Costa Binoti Co-autores : Bernardo Relvas Lucas Camila Bae Uneda Daniella Leitão Mendes Juliana Cagliare Linhares

Autor : Larissa Odilia Costa Binoti Co-autores : Bernardo Relvas Lucas Camila Bae Uneda Daniella Leitão Mendes Juliana Cagliare Linhares Autor : Larissa Odilia Costa Binoti Co-autores : Bernardo Relvas Lucas Camila Bae Uneda Daniella Leitão Mendes Juliana Cagliare Linhares Hospital Naval Marcílio Dias A sinusite é uma afecção comum, afetando

Leia mais

Rinossinusite aguda em crianças e adolescentes

Rinossinusite aguda em crianças e adolescentes . DEFINIÇÃO Rinossinusite é todo processo inflamatório que acomete as estruturas do nariz e das cavidades paranasais. () A infecção viral de vias aéreas superiores (IVAS) é a doença mais comum em crianças

Leia mais

RELATO DE CASO DE SINUSITE MAXILAR POR FÍSTULA OROANTRAL COM DIAGNÓSTICO TARDIO

RELATO DE CASO DE SINUSITE MAXILAR POR FÍSTULA OROANTRAL COM DIAGNÓSTICO TARDIO Hospital Naval Marcilio Dias RELATO DE CASO DE SINUSITE MAXILAR POR FÍSTULA OROANTRAL COM DIAGNÓSTICO TARDIO Leticia Righetti (leticiarighetti@gmail.com) Daniella Leitão; Alexandre Cunha; Elisa Lopes e

Leia mais

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR - IV COMBINED MEETING 23 de Maio

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR - IV COMBINED MEETING 23 de Maio PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR - IV COMBINED MEETING 23 de Maio Hands On 1 Hands On 2 Cirurgia Endoscópica Primária - Casos Clínicos iniciais: Avaliação e Indicação 1 hora 13h00-14h00 - Fatores adversos que impactarão

Leia mais

Apresentação RINO Relato de caso

Apresentação RINO Relato de caso Apresentação RINO 2017 - Relato de caso 10 de Abril de 2017 TRABALHO TÍTULO: SINUSOPATIA MAXILAR CRÔNICA ODONTOGENICA - RELATO DE CASO AUTOR: Tabasnik, V. MD COAUTORES: Vasconcelos, NB. MD; Silva, TM.

Leia mais

DIAS REGINA H. G. MARTINS

DIAS REGINA H. G. MARTINS OTITES MÉDIAS REGINA H. G. MARTINS DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA -UNESP - BOTUCATU OTITES MÉDIAS OTITES MÉDIAS AGUDAS (VIRAIS OU BACTERIANAS) OTITES MÉDIAS CRÔNICAS (SIMPLES,

Leia mais

EXPERT OPINION 2017 ANTIBIOTICOTERAPIA PARA RINOSSINUSITE AGUDA BACTERIANA EM ADULTOS

EXPERT OPINION 2017 ANTIBIOTICOTERAPIA PARA RINOSSINUSITE AGUDA BACTERIANA EM ADULTOS EXPERT OPINION 2017 ANTIBIOTICOTERAPIA PARA RINOSSINUSITE AGUDA BACTERIANA EM ADULTOS Olavo Mion1, Wilma T. Anselmo-Lima2, Shirley S. N. Pignatari3, Francine Pádua4, Otávio Piltcher5, Márcio Nakanishi6,

Leia mais

CHEGOU DIA 24 E AGORA?

CHEGOU DIA 24 E AGORA? CHEGOU DIA 24 E AGORA? VALORIZAÇÃO DA AMIZADE ANDRÉ VASCONCELOS TÉCNICO E TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA PÓS-GRADUANDO EM DIAGNÓSTICO POR IMAGEM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA AVALIAÇÃO DOS SEIOS PARANASAIS(Seios

Leia mais

Sistema Respiratório. Profª Karin

Sistema Respiratório. Profª Karin Sistema Respiratório Profª Karin Respiração: Ventilação Pulmonar Troca gasosa: absorção de O2 e eliminação do CO2. Transporte de O2 e CO2. Anatomia: Caixa torácica Sistema Respiratório Trajeto do Ar:

Leia mais

Lesões inflamatorias otite media aguda

Lesões inflamatorias otite media aguda Lesões inflamatorias otite media aguda Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS) recorrentes. Foi trazido à consulta pediátrica por uma história

Leia mais

Compartilhe conhecimento: 2ª parte de nossa análise do mais recente guideline da Academia Americana de Pediatria sobre Sinusite Bacteriana.

Compartilhe conhecimento: 2ª parte de nossa análise do mais recente guideline da Academia Americana de Pediatria sobre Sinusite Bacteriana. Compartilhe conhecimento: 2ª parte de nossa análise do mais recente guideline da Academia Americana de Pediatria sobre Sinusite Bacteriana. A sinusite bacteriana aguda é, muitas vezes, confundida com infecções

Leia mais

OBSTRUÇÃO NASAL Regina H. Garcia Martins Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

OBSTRUÇÃO NASAL Regina H. Garcia Martins Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP OBSTRUÇÃO NASAL Regina H. Garcia Martins Disciplina de Otorrinolaringologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Condicionamento dos gases (aquecer, umidificar e filtrar) Corredor de drenagem das secreções

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE

TC e RM DOS SEIOS DA FACE TC e RM DOS SEIOS DA FACE WWW.CEDAV.COM.BR Area academica Diagnostico por imagem Cranio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

Anatomia da orelha media e interna

Anatomia da orelha media e interna otoscopia Anatomia da orelha media e interna Lesões inflamatorias otite media aguda diagnostico clinico Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS)

Leia mais

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Mesa Redonda Moderador: Washington Almeida Participantes: Bernardo Kiertsman, Elisabeth Araújo, Júlio Heinichen e Rainer Haetinger (Otorrino)

Leia mais

Sistema Respiratório. Clínica Médica Patrícia dupim Universo

Sistema Respiratório. Clínica Médica Patrícia dupim Universo Sistema Respiratório Clínica Médica Patrícia dupim Universo 1) RINITE IVAS Conceito: Inflamação das membranas mucosas do nariz. Pode ser: A) Alérgica - decorrente de substâncias alérgenas. B) Não-alérgica

Leia mais

Causas de Obstrução Nasal na Infância

Causas de Obstrução Nasal na Infância Blucher Medical Proceedings Blucher Medical Proceedings Novembro de 2014, Número 4, Volume 1 Novembro de 2014, Volume 1, Número www.proceedings.blucher.com.br/evento/2cisep 4 Causas de Obstrução Nasal

Leia mais

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz

TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz TRATAMENTO AMBULATORIAL DA ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Andréa da Silva Munhoz A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes na infância e apresenta altas taxas de mortalidade e internações. Por

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE

TC e RM DOS SEIOS DA FACE TC e RM DOS SEIOS DA FACE WWW.CEDAV.COM.BR Area academica Diagnostico por imagem Cranio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Ass. Radiologia FEPAR Prof. Ass. Anatomia FEPAR Diretor

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

Rinossinusite Crônica

Rinossinusite Crônica Débora B. Estevão Roberto C. Meirelles Resumo Os autores abordam um panorama de atualização do tema rinossinusites, com destaque para a forma crônica. Descrevem o conceito, classificação, fatores predisponentes,

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA LARINGITES REGINA H. G. MARTINS DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA UNESP - BOTUCATU LARINGITES SÃO PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS OU CRÔNICOS DA MUCOSA LARÍNGEA LARINGITES AGUDAS

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

Sinusite Bacteriana Aguda - Protocolo da Academia Americana de Pediatria

Sinusite Bacteriana Aguda - Protocolo da Academia Americana de Pediatria Sinusite Bacteriana Aguda - Protocolo da Academia Americana de Pediatria Ellen Wald Introdução A Academia Americana de Pediatria estabeleceu uma diretriz para o diagnóstico e tratamento da Sinusite Bacteriana

Leia mais

FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA

FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA FUPAC Araguari Curso de medicina. Disciplina Saúde Coletiva II 7º período. Prof. Dr. Alex Miranda Rodrigues. A CRIANÇA COM DISPNÉIA Objetivos desta aula Discutir a abordagem da criança com dispneia na

Leia mais

Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507

Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507 Prof. M.e Welington Pereira Jr. Endodontista / Periodontista Mestre em Reabilitação Oral CRO-DF 5507 ODONTOLOGIA Realizamos na Odontologia, muitos procedimentos invasivos em uma das áreas mais inervadas

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

Quadro Clínico O idoso, ao oposto do paciente jovem, não apresenta o quadro clássico (febre, tosse e dispnéia), aparecendo em apenas 30,7%. Alteração status mental 44,6%. A ausculta não é específica e

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo =2016 762 mil 158 mil Proporção de óbitos por Doenças do aparelho respiratório (capx,

Leia mais

ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas

ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas ANEXO nº 10 - Infecções Respiratórias Agudas Dra. Roberta Nery Cardoso Camargo 14 Dra. Márcia Annarumma Guedes 15 Vias Aéreas Superiores 1. Resfriado Comum O resfriado comum é uma doença viral na qual

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO IVAS

ESTUDO DIRIGIDO IVAS ESTUDO DIRIGIDO IVAS Leia atentamente e analise bem os dois casos clínicos abaixo. Depois abra IVAS diagnóstico e tratamento 1 e leia o tópico Rinofaringite Aguda (pg. 78). Leia também o texto IVAS - Antibioticoterapia

Leia mais

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR

SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR SISTEMA RESPIRATÓRIO PROF. JAIR Fisiologia do Sistema Respiratório A respiração pode ser interpretada como um processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio, ou como um conjunto de reações químicas

Leia mais

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Pneumonias - Seminário. Caso 1 Pneumonias - Seminário Caso 1 Doente do género masculino, de 68 anos, com quadro de infecção das vias aéreas superiores. Posteriormente desenvolve tosse e expectoração purulenta, febre alta, resistente

Leia mais

J00-J99 CAPÍTULO X : Doenças do aparelho respiratório J00-J06 Infecções agudas do trato respiratório superior J09-J19 Influenza (gripe) e pneumonia J20-J22 Doenças respiratórias agudas das vias aéreas

Leia mais

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS

REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac REPERCUSSÕES SISTÊMICAS RELACIONADOS A PROCESSOS INFECCIOSOS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Processos sistêmicos conhecidos desde tempos

Leia mais

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas?

Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Infecção em doença estrutural pulmonar: o agente etiológico é sempre Pseudomonas? Não há conflito de interesses Professor Associado FMB/UFBA Ambulatório Previamente hígidos Comorbidades Antibióticos (3

Leia mais

Corpo Estranho. Rolha Ceruminosa

Corpo Estranho. Rolha Ceruminosa Corpo Estranho OUVIDO NARIZ OROFARINGE hipoacusia Rinorréia unilateral fétida (S/N) Odinofagia Disfagia Sialorréia Otoscopia Contactar especialista Objeto animado Objeto inanimado Gotas de vaselina Contactar

Leia mais

Serviço de Pediatria HU-UFJF. Versão preliminar

Serviço de Pediatria HU-UFJF. Versão preliminar Serviço de Pediatria HU-UFJF POP Ped Nº Otite Versão preliminar Elaborado em: Abril 2011 Revisado em: Objetivo: - Reconhecer os fatores de risco para Otite Média Aguda e orientar sua prevenção. - Diagnosticar

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - Doenças respiratórias crônicas (DRC) são doenças crônicas tanto das vias aéreas superiores como

Leia mais

ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOLÓGICOS DE CRIANÇAS COM SINUSOPATIA

ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOLÓGICOS DE CRIANÇAS COM SINUSOPATIA ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOLÓGICOS DE CRIANÇAS COM SINUSOPATIA CLEYDE M. A. NAKAIE 1 TATIANA ROZOV 2 JOSELINA J. A. CARDIERI 1 JOAQUIM CARLOS RODRIGUES 3 HELIO M. KIMURA 3 HENRIQUE LEDERMAN 4 RESUMO Os autores

Leia mais

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA. Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS E PRÁTICA DESPORTIVA Arminda Guilherme Serviço de Imunoalergologia Centro Hospitalar Gaia / Espinho, EPE Jornadas Desportivas Leixões Sport Club 23 e 24 de Abril de 2010 INFECÇÕES

Leia mais

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOPEDIATRIA

TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOPEDIATRIA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOPEDIATRIA PROCEDIMENTOS OPERATÓRIOS Profa. Dra. Mariana Braga Isabela Floriano CASCATA DA DOR E INFLAMAÇÃO AINES E o ANTIBIÓTICO?? Prostaglandinas Prostaciclinas Tromboxanas

Leia mais

Sorine Adulto. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Solução nasal 0,5 mg/ml

Sorine Adulto. Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Solução nasal 0,5 mg/ml Sorine Adulto Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. Solução nasal 0,5 mg/ml BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Sorine cloridrato de nafazolina

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 78 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2016-2019 Setembro 2016 Departamento de Otorrinolaringologia Tratamento atual da rinossinusite aguda Departamento de Terapia

Leia mais

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues ASMA FACIMED Curso de Medicina Disciplina Medicina de Família e Comunidade Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Disciplina Medicina de Família e Comunidade 5º Período Objetivos Ao final desta aula o aluno

Leia mais

CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA. Informações sobre a cirurgia

CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA. Informações sobre a cirurgia CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA Informações sobre a cirurgia É a retirada em um mesmo ato cirúrgico das amigdalas e da adenoide. A amigdalectomia é ainda uma das cirurgias mais efetuadas, sendo que nos

Leia mais

Sessões Clínicas Cefaléia

Sessões Clínicas Cefaléia Sessões Clínicas Cefaléia Abordagem da Cefaléia na Urgência 1. Diagnóstico Diferencial e Sinais de Alerta 2. Principais tipos de cefaleia primária 2.1 Migrânea 2.1.1 Principais características 2.1.2 Tratamento

Leia mais

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU )

INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) INDICAÇÕES PARA USO DO FOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU ) 1. Definição de casos e tratamento 1. 1 Definição de caso- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo que apresente febre de início súbito, mesmo que referida,

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral. Sistema Respiratório. Professor: Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Respiratório Professor: Bruno Aleixo Venturi Qual tempo podemos ficar sem respirar? OBJETIVOS 1-

Leia mais

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba

TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba TC e RM DOS SEIOS DA FACE Hospital IPO Curitiba Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Adj. Radiologia FEPAR Prof. Adj. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo

INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA. Enfermagem na Atenção Básica Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS (IRAs) NA INFÂNCIA Enfermagem na Atenção Básica - 2015 Profa. Maria De La Ó Ramallo Veríssimo IRAS NA INFÂNCIA IRAs Principal motivo de consulta e de hospitalização (30

Leia mais

II Combined Meeting ABORL-CCF

II Combined Meeting ABORL-CCF Dia 02 de Junho HORÁRIOS SALA 01 - SALA 02 - SALA 03 - / MEDICINA DO 08:00 08:45 Neurolaringologia visão do especialista 08:00-09:15 Rinossinusite na Infância Do diagnóstico ao Tratamento Clínico e Cirúrgico

Leia mais

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA DR BERNARDO MONTESANTI MACHADO DE ALMEIDA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA, 15 DE AGOSTO DE 2017 CASO CLÍNICO Masculino, 26 anos, previamente

Leia mais

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade

Data: 18/06/2013. NTRR 100/2013 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura. Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade NTRR 100/2013 a Solicitante: Juiza de Direito Dra. Herilene de Oliveira Andrade Data: 18/06/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 335.13.1151-3 Réu: Município de Itapecerica

Leia mais

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação

Leia mais

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: OSTEOMELITE DE MAXILAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): ALLAN

Leia mais

NOVO RINO Solução Nasal. CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml

NOVO RINO Solução Nasal. CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml NOVO RINO Solução Nasal CLORIDRATO DE NAFAZOLINA - 0,5 mg/ml Novo Rino cloridrato de nafazolina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução nasal 0,5 mg/ml: embalagem contendo um frasco com 15 ml. USO NASAL

Leia mais

NEOSORO. (cloridrato de nafazolina)

NEOSORO. (cloridrato de nafazolina) NEOSORO (cloridrato de nafazolina) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. 0,5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEOSORO cloridrato de nafazolina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO

Leia mais

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber?

LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? LEUCOGRAMA O que realmente precisamos saber? Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal

Leia mais

Campanha de Vacinação Influenza 2018

Campanha de Vacinação Influenza 2018 Campanha de Vacinação Influenza 2018 COORD DE IMUNIZAÇÕES/SVS/SUBPAV/S PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE RESULTADOS DA CAMPANHA 2017 AP CRIANÇAS GESTANTES PUERPERAS IDOSOS TRAB

Leia mais

RESUMO 2 ABSTRACT 3 INTRODUÇÃO 4 MATERIAL E MÉTODOS 6 ANATOMIA 6 FISIOPATOLOGIA 7 CLÍNICA 9 EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO 13

RESUMO 2 ABSTRACT 3 INTRODUÇÃO 4 MATERIAL E MÉTODOS 6 ANATOMIA 6 FISIOPATOLOGIA 7 CLÍNICA 9 EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO 13 ÍNDICE Pág. RESUMO 2 ABSTRACT 3 INTRODUÇÃO 4 MATERIAL E MÉTODOS 6 ANATOMIA 6 FISIOPATOLOGIA 7 CLÍNICA 9 EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO 13 TRATAMENTO MÉDICO 18 TRATAMENTO CIRÚRGICO 37 COMPLICAÇÕES

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré

XXXIII Congresso Médico da Paraíba. Dr. Marcus Sodré XXXIII Congresso Médico da Paraíba Dr. Marcus Sodré Chamamos sinusite aos processos inflamatórios e/ou infecciosos que acometem as cavidades paranasais. Referências anatômicas Nariz : septo, cornetos médios

Leia mais

CLORIDRATO DE NAFAZOLINA EMS S/A. Solução Nasal. 0,5 mg/ml

CLORIDRATO DE NAFAZOLINA EMS S/A. Solução Nasal. 0,5 mg/ml CLORIDRATO DE NAFAZOLINA EMS S/A Solução Nasal 0,5 mg/ml IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO cloridrato de nafazolina Medicamento Genérico, Lei n 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Solução nasal 0,5 mg/ml: embalagem

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE VOL 50. Nº1. MARÇO

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE VOL 50. Nº1. MARÇO Avaliação da prevalência e caracterização da rinossinusite nos cuidados de saúde primários em Portugal Evaluation of the prevalence and caracterization of rinosinusitis in primary health care centers in

Leia mais

CIRURGIA DE SEPTOPLASTIA E TURBINECTOMIA. Termo de ciência e consentimento

CIRURGIA DE SEPTOPLASTIA E TURBINECTOMIA. Termo de ciência e consentimento CIRURGIA DE SEPTOPLASTIA E TURBINECTOMIA Termo de ciência e consentimento Por este instrumento particular o (a) paciente ou seu responsável, Sr. (a), declara, para todos os fins legais, que dá plena autorização

Leia mais

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Prof. Claudia Witzel DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA DPOC Desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo ( parte não reversível) É progressiva Associada a uma resposta inflamatória anormal do pulmão, a partículas

Leia mais

Proteção Radiológica Infantil

Proteção Radiológica Infantil Proteção Radiológica Infantil Cartilha de recomendações de procedimentos médicos para exames radiológicos ACR Unimed do Brasil 2013-2017 Eudes de Freitas Aquino Presidente Orestes Barrozo Medeiros Pullin

Leia mais

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre

CASO CLÍNICO ASMA. Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre CASO CLÍNICO ASMA Identificação: MSB, 46 anos, fem, do lar, Porto Alegre Dispnéia recorrente desde a infância, chiado no peito, dor torácica em aperto 2 despertares noturnos/semana por asma Diversas internações

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE

ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE ASSOCIAÇÃO ENTRE ASMA E RINITE ALÉRGICA EM ESTUDANTES DE MEDICINA DO NORDESTE Julia Torres de Holanda; Isabelle Galvão de Oliveira; Joena Hérica Sousa Vieira; Jéssica Mariana Pinto de Souza; Maria do Socorro

Leia mais

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência

Asma Brônquica. Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Asma Brônquica Profº. Enfº Diógenes Trevizan Especialização Urgência e Emergência Conceito: Doença caracterizada por ataques agudos e recorrentes de dispnéia, tosse e expectoração tipo mucóide. A falta

Leia mais

MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA NASALFLUX cloridrato de nafazolina MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA Solução nasal 0,5 mg/ml Nasalflux cloridrato de nafazolina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA Solução

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9 COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY Fator de Impacto: 0,9 Introdução 50% dos tratamentos Sistema Imune Particularidades Anatômicas e fisiológicas Trato respiratório FALHA Transferência de imunidade ESTRESSE

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

Indicações e Contraindicações no Diagnóstico por Imagem da Sinusite Inflamatória nas Crianças

Indicações e Contraindicações no Diagnóstico por Imagem da Sinusite Inflamatória nas Crianças Indicações e Contraindicações no Diagnóstico por Imagem da Sinusite Inflamatória nas Crianças Rainer G. Haetinger Introdução Muitos anos se passaram desde o consenso de Bruxelas, em 1996 (Management of

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO DE SELEÇÃO E INGRESSO PROCESSO SELETIVO 03/2011 OPERAÇÃO INVERNO MÉDICO CLÍNICA GERAL, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

Leia mais

cloridrato de nafazolina

cloridrato de nafazolina cloridrato de nafazolina Medley Farmacêutica Ltda. solução nasal 0,5 mg/ml cloridrato de nafazolina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÃO Solução nasal 0,5 mg/ml: embalagem contendo

Leia mais

ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE

ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE Sexo feminino, 22 anos, estudante, parda Asmática desde bebê, em uso regular de: formoterol 12 mcg tid + budesonida 800 mcg bid + azatioprina 50mg bid + prednisona 40mg qd + azitromicina 3x/semana + budesonida

Leia mais