LENDO, CONTANDO E CANTANDO: TRILHAS SONORAS E HISTÓRIAS DE VIDA

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1 LENDO, CONTANDO E CANTANDO: TRILHAS SONORAS E HISTÓRIAS DE VIDA Silvio Roberto Silva Carvalho (UNEB) silvio14@terra.com.br Resumo Esse trabalho visa refletir sobre a importância das trilhas sonoras de histórias de vida no processo de formação e auto-formação leitora. Tomando como base o processo de construção dos espetáculos Mar Noturno e Navegante, apresentados pelo autor em teatros, escolas e praças, pretende-se, também, discutir e compreender a pedagogia implícita nessa proposta, bem como destacar o conteúdo narrativo, poético e musical desses espetáculos. Destaca-se, ainda, que essa pedagogia, implícita na referida proposta, deve assegurar uma interpretação que mostre a singularidade como representação de uma compreensão súbita que não ignora o contexto, os interlocutores e suas motivações. Palavras-chave: Leitura; Histórias de vidas; Canções; Arte. Introdução O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância das trilhas sonoras de histórias de vida no processo de formação e auto-formação leitora, destacar como essas leituras, realizadas a partir das memórias e canções que me marcaram, resultaram em roteiros de espetáculos lítero-musicais, além do conteúdo narrativo, poético e musical desses espetáculos, bem como compreender a pedagogia implícita nessa proposta. Essas memórias e canções tornaram-se textos a serem lidos, compreendidos e interpretados a partir de um lugar: o lugar do artista (cantor/contador) que busca narrarse para que o expectador/leitor possa projetar os seus sonhos. O ponto de partida para a construção da narrativa dessas memórias foi o resgate das canções que marcaram a minha história de vida. Para tanto, algumas questões nortearam os meus exercícios leitores: Por que essas canções entraram na minha vida? Como compreender e interpretar essas canções e essas histórias? O que há de mim nessas canções? Quem sou

2 eu nessas histórias e nessas canções? Qual a influência do contexto na escolha desse repertório, na formação do meu gosto musical? O que tem na memória individual da memória coletiva? Por que algumas memórias individuais são excluídas da memória coletiva? As trilhas sonoras que compõem as histórias de vida são construídas a partir de que? Que sonhos e desejos elas silenciam? Mas por que querer exercitar a leitura através das memórias? Por que escolher as canções como ponto de partida para a construção/reconstrução das minhas histórias de vida? Por que narrá-las? Por que querer apresentar um cancioneiro que só tem a ver comigo? De início, quero destacar que a memória permite a relação do corpo presente com o passado e, ao mesmo tempo, interfere no processo atual das representações (BOSE, 1994:46-47). Compartilho, também, da idéia de que a experiência de narrar histórias de vida pode levar ao autoconhecimento, bem como, resignificar experiências. Mesmo porque, São as experiências que podemos utilizar como ilustração numa história para descrever uma transformação, um estado de coisas, um complexo afetivo, uma idéia, como também uma situação, um acontecimento, uma atividade ou um encontro. E essa história me apresenta ao outro em formas sócio-culturais, em representações, conhecimentos e valorizações, que são diferentes formas de falar de mim, das minhas identidades e da minha subjetividade. Assim, a construção da narrativa de formação de cada indivíduo conduz a uma reflexão antropológica, ontológica, e axiológica. (JOSSO, 2004, p.40-41). Já a arte nos coloca, como diz o Igor Rossoni (2007), em sintonia direta com instâncias essenciais e duradouras. A arte é capaz de tornar o homem à própria razão e escancará-lo diante de si numa atitude possível de recomeço, reordeno e reestruturação da própria consciência (ROSSONI, 2007:13). A canção, em particular, já carrega em si a presença de ritmo, da melodia, da harmonia e do texto escrito (a letra) que se entrelaçam e contribuem para a abertura de canais perceptivos que produzem a dança, a expressão corporal, a emoção, a compreensão do e de mundo. Esses elementos exigem do leitor maior atenção, estratégias diferentes de leitura e o acionamento de conhecimentos de diversas áreas. Ademais, o trabalho com a música, em particular a canção 1, pela sua própria natureza, parece assegurar uma ambiência de interação, de 1 Neste texto limitamos o termo canção àquela composição musical acompanhada de um texto poético destinado ao canto com acompanhamento ou sem.

3 dialogicidade, de comunicação verbal, de polifonia. Assim, as experiências musicais trazem à cena todas essas questões através do chamado prazer estético, tanto como aptidão de ordem emocional, uma ocorrência física, uma festa do corpo, como também comportamento cultural (FORQUIM, 1982). Daí a importância de escolher como ponto de partida, para a construção das narrativas, as canções que marcaram a minha história. A princípio, produzir roteiros com as minhas histórias deixou-me em dúvida. Cheio de escrúpulos pensava, como Costa Lino, que a minha vida particular importa, apenas, a meus amigos e familiares. Como diz o próprio autor, a prática contrária apenas serve à indústria do efêmero, instrumento da sociedade do espetáculo (LINO, 1991:14). Mas o meu gosto por contar e cantar histórias, por estar em cena, estimulavame a romper com esses escrúpulos. Dividido entre o escrúpulo e a minha arte, optei pela segunda, assumindo que a função da arte é emocionar, divertir, instigar. Se eu consigo fazer isso com textos que partem de uma experiência pessoal, qual o problema? Dediquei-me, então, a construir esses roteiros, sem muita pretensão. O problema é que é incrível a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer, como diz Caetano Veloso. Assim busquei no teatro o apoio técnico para me posicionar artisticamente. Até então eu era apenas um contador de história. Agora eu estaria levando uma história verdadeira, carregada de subjetividade, com recortes ideológicos, psicológicos, poéticos, afetivos e emocionais. Como construir isso? Criaria um personagem e assumiria a condição de ator? Narraria essas histórias como o narrador de Walter Benjamim? Como transformar o pessoal em universal? Apesar de já ter feito algumas oficinas de Teatro, entre elas a OPA Oficina de Preparação de Atores, na Escola de Teatro da UFBA, não me achava pronto para assumir a condição de roteirista, ator, cantor e músico. Comecei a buscar apoios. Nessa busca encontrei um livro de Luiz Humberto Martins Arantes, intitulado Teatro da memória: história e ficção na dramaturgia de Jorge Andrade. Esse autor, retomando Halbwachs, ensina que a memória individual realiza-se quando se coloca no ponto de vista de um ou mais grupos. Ele afirma que o dramaturgo é herdeiro de determinada experiência coletiva. Assim, diz ele, Seus escritos são traços que trazem uma alma, e, por ser coletiva, tal alma traz a atmosfera do coletivo (2001, p.56).

4 Em busca desses apoios, na tentativa de dar esse caráter universal à experiência pessoal, decidi que precisa de um diretor artístico. Foi aí que encontrei Raimundo Porto. Ator de televisão e teatro, premiado na Bahia nos anos oitenta, aceitou o meu convite e resolveu assumir a direção artista desses trabalhos. Esse encontro me deixou mais seguro. Aprendi muito sobre o palco, a representação, o texto teatral. Tomei coragem e resolvi montar os espetáculos. Na universidade, como professor, me aproximei das discussões em torno das (auto) biografias. Esse aporte teórico-metodológico era o que precisava, uma vez que contempla, conforme Abrahão (2008:83), três dimensões que, particularmente, interessavam-me: o fenômeno (ato de narrar-se), o método de investigação e, ainda, o processo de auto-conhecimento e de intervenção na construção identitária. ITINERÁRIO ARTÍSTICO Na verdade, foram as sensações de prazer e descobertas, vivenciadas na relação pessoal com a música, a memória e a narrativa, que me levaram a construir espetáculos artísticos, denominados por mim de lítero-musicais. Busquei na narrativa a minha forma de expressão artística, uma vez que há, nessa expressão, a qualidade de possibilitar a autocompreensão, o conhecimento de si, àquele que narra sua trajetória (ABRAHÃO, 2004:203). Assim, amparado na narrativa, assumi a condição de ator e cantor para dizer os meus textos e cantar as trilhas sonoras dessas histórias. Foi assim que me apresentei em vários palcos desse País: contando e cantando. Para ilustrar o trabalho, apresento, a seguir, alguns trechos desses shows, mais especificamente dos espetáculos Mar Noturno e Navegante. O primeiro estreou na Sala de Coro do Teatro Castro Alves; o segundo, no Teatro Martins Gonçalves. Ambos com três apresentações nos respectivos espaços. MAR NOTURNO Em Mar Noturno, fiz-me caçador de mim mesmo. Contando e cantando resignifiquei, nesse espetáculo, canções, histórias e poemas, mostrando a minha singularidade como representação de uma compreensão súbita que não ignora o contexto, os interlocutores e suas motivações. Constatei que a minha narrativa levava a

5 platéia a reviver as suas próprias histórias; as canções, por outro lado, proporcionavam uma grande viagem à história da música popular brasileira. Iniciava o espetáculo falando um poema de Ézio Déda, que diz: No tempo em que minhas mãos eram pequenas / tecia balaios com a palha seca da pindoba / manipulava fantoches nos quintais da vizinhança / Já me fazia valer por ser o que realmente era. / Possuía traços e gestos de minha família / e me via como projeção de meus antepassados. / Eu vim de uma casa de interior / com pingueiras de chuva e quinta de terra / Eu vim de mim. Em um determinado momento do show, eu dizia um fragmento de um livro de Bartolomeu Campos Queirós, chamado Indez: Era silencioso o amor. Podia-se adivinhá-lo no cuidado da mãe enxaguando as roupas nas águas de anil. Era silencioso, mas via-se o amor entre os seus dedos cortando a couve, desfolhando repolhos... (...) Lia-se o amor no corpo forte do pai, no seu prazer pelo trabalho, em sua mansidão para com os longos domingos. Ao término, emendava em tom de descontração: Na casa dos meus pais as declarações nem sempre brotavam. Às vezes calava-se uma ternura que sustentava o mundo. O meu mundo de filho mais velho, o mundo de Regina, de Maria do Carmo, Zé Eduardo, Elmo, Lilian, Emanuel, meus seis irmãos. Não éramos mágicos, nem super-heróis. Apenas caminhávamos pela casa, pelo quintal e em volta da grande mesa, onde minha mãe colocava, nos dias de aniversários, as variadas jarras de Q-Suco, nos incentivando a disputar quem bebia mais cor. Cor de coração! Talvez seja por isso a minha insistência em querer ver o mundo tão colorido. E completava cantando a canção A noite do meu bem, de Dolores Duran, música preferida da minha mãe. Ao final da canção, retomava a narrativa dizendo: A alegria de um barco voltando! Entendo e reconheço essa alegria profunda, quase dolorosa, porque um palco se parece com o mar. E todas as vezes que eu via meu pai tocando e cantando, num palco, eu sentia admiração e receio. E quando ao fim de cada espetáculo ele deixava sua cena ilusória, regressando ao nosso cotidiano, eu sentia a volta de um barco. É que meu pai descia do palco como quem chega do mar. E cantava a música preferida do meu pai: Nada Além, de Mario Lago e Custódio Mesquita. Em outra parte, conto sobre o dia do meu casamento. A narrativa começava com o fragmento de um poema de Drummond, que diz: Não facilite com a palavra amor.

6 Não a empregue sem razão acima de toda a razão (e é raro). Não cometa a loucura sem remissão / de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra, que é toda sigilo e nudez..., perfeição e exílio na terra. Não a pronuncie. Em tom dramático, a narrativa continuava: Em meu casamento não houve festa. Havia luto recente na casa da minha noiva. Naquele dia meu pai não falou a palavra amor, mas a cantou. Não havia diálogo entre nós. E ele, afastado do filho rebelde, rompeu a dificuldade do nosso diálogo e o silêncio que cercou a cerimônia. Na saída dos noivos, acompanhado do Harmônio, me declarou, cantando. E aí eu cantava a canção de Roberto Carlos, Como é grande o meu amor por você. Sem dúvida, essa era uma parte difícil de fazer. A fase da adolescência, por exemplo, foi revista, contando como tomei consciência da dura realidade sócio-econômica e política do nordeste, mais especificamente da minha cidade. Um primo me chamou a atenção para a música Procissão, de Gilberto Gil. Já era uma canção antiga, mas eu nunca tinha ouvido com tanta atenção. A partir daí a minha realidade parecia ter mudado. Conto isso e canto a canção. Ao final da interpretação da mesma, retomo o texto, dizendo: Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo, pois, como Alberto Caeiro, eu também já era do tamanho daquilo que conseguia ver. E eu via tudo: os hippies, o México, a América inteira. Eu via todo espaço, o grito e o desabafo das almas cativas e daqueles que sofriam as torturas de uma ditadura perversa, sanguinária, que assolou o Brasil na década de 70. Foi nessa época que rompi tratado e traí os ritos. Canto, então, Sangue Latino, sucesso do conjunto Secos e Molhados. Além do tom político, emotivo e lírico, trazia, nas minhas memórias, o humor das praças, do Serviço de Alto-falante, das festas populares. Por fim, concluo apresentando o momento em que começo a compor e encerro o espetáculo com o seguinte texto. Quando foi que essa caçada teve início? Não sei. Mas quando canto e conto a minha história, lanço o meu laço, pois contando e cantando eu me caço. Sou náufrago de mim. E invento as minhas ilhas. Por fim, Mar Noturno, poema de Nélio Rosa, que eu musiquei. O poema diz: Me invade numa hora morta / Um navegar de pessoa / Quem é você que me aporta / Nave silente canoa / Você que rouba o meu sonho / Nave galera que encantada / Me diga por que me ponho / Nas ondas da madrugada. / Se tento colher teu rosto / Sob uma áurea de musa / Já tudo oscila transposto / Nave saliente, difusa / Se te persigo distante / Nave veleiro que ancora / Já vem o vero horizonte a tecer / O arco da aurora.

7 NAVEGANTE Em Navegante me apropriei dos contextos sociais, artísticos e políticos dos últimos cinqüenta anos, aprofundando uma investigação artística e cênica, onde experimentei técnicas teatrais que ressaltavam o humor, o lírico e o dramático. Para navegar nessas memórias, além das canções e da narrativa oral, foram selecionadas e projetadas imagens que levavam o público a resgatar a sua própria história. O rio foi o elemento condutor do espetáculo. Metaforicamente, as imagens do rio apareciam como artérias que levam sangue ao coração, conduzindo as histórias, lembranças e experiências que alimentam o grande mar da memória. Na abertura do espetáculo, ao som de uma canção francesa, chamada Petit Fleur, digo: A memória é amiga do tempo, protege o vivido e o sonhado, permitindo que as lembranças fiquem espalhadas em toda nossa substância, como se os nossos corpos fossem bosques sagrados onde enterramos mortos. Mas, como diz Riobaldo em Grandes Sertões: Veredas, contar as nossas memórias é muito dificultoso. E continuo, agora falando um texto que traz fragmentos de poemas do Manoel de Barros, meu poeta preferido: A palavra é como rio. Os rios recebem, no seu percurso, pedaços de pau, folhas secas, penas de urubu e demais trambolhos (...). As palavras (...) recebem nossas torpezas, nossas demências, nossas vaidades. As palavras se sujam de nós na viagem. Assim, podemos dizer que a vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la. É como recordo que gosto de contar, pois cabe ao artista aumentar o mundo com as suas metáforas, compreender o mundo sem conceitos, refazer o mundo por imagens, por eflúvios, por afeto. Entra, então, a canção Minha Voz, da minha autoria e de Nélio Rosa, que vai falar dessas interferências do coletivo em nossa subjetividade. O poema pergunta: Se eu cantar aquilo que sei / Dores, cores, luzes e breus / Se eu abri o peito e cantar / Minha gente do meu lugar / Serão mesmo esses olhos meus? / Ou quem sabe um outro serei? E, por fim, conclui: Minha voz não é minha voz / Mesmo quando na solidão / Se eu abrir o peito e cantar / Mesmo em silêncio eu cantar / Vai soar, se ouvir comunhão / Num instante seremos nós / Minha voz não é minha voz.

8 Essa canção traz, sem dúvida, o argumento apresentado por Arantes (2001) de que somos herdeiros de uma determinada experiência coletiva. Ao fim da canção, retomo a narrativa e digo: Sempre fui incorporado pelas formas pelos cheiros pelo som pelas cores. Os cheiros, então! Ainda menino, ganhei de presente uma maçã vermelha, trazida da capital, toda enrolada em papel de seda roxo, da cor do manto de Nossa Senhora. O cheiro forte daquele presente, que se anunciava sem constrangimento, me fez pensar na existência de outros mundos. Hoje, quando o sinto, volto a Inhambupe, onde maçã era coisa rara, e ouço os boleros e sambas-canções tocados no Alto Falante e no cinema de Chiquinho, nos circos e nos parques de diversão. Após falar esse texto, que traz fragmentos de poemas de Manoel de Barros e Bartolomeu Campos Queirós, faço uma pequena seleção de boleros e, mais uma vez, retomo a narrativa para falar de como o golpe de 1964 chegou até a mim. É tão nítida a cena: eu e Maria Alice, minha madrinha, merendando biscoito creme-crack com guaraná Fratelivita. Lourival, meu padrinho, ouvia o Repórter Esso. No meio do noticiário, ele disse com raiva: Esses capadócios têm que ser botados pra fora. Brizola e Jango são uns moleques comunistas. Dias depois vi a casa de um vizinho cercada por homens do exército. A minha mãe gritou de lá: Não saia, volte pra dentro de casa, mas não deu explicações. Era abril de Eu não sabia por que, mas esse clima me dava um medo que me doía também o corpo inteiro. Em Inhambupe esse, também, foi o tempo do êxodo, ônibus lotados carregavam o sonho e a tristeza dos que iam para São Paulo em busca de trabalho. Nos rádios dos que chegavam, a saudade dos que por lá ficavam. Ao final do texto canto uma canção chamada Adeus Paulistinha, de Tonico e Tonico, para, mais uma vez, retornar à narrativa: Um amigo, mais velho que eu, me mostrou o que Caetano, de Londres, escreveu no Pasquim, quando viu uma foto sua e de Gil junta a do guerrilheiro Carlos Marighela, morto, na capa da revista Fatos & Fotos. Logo, meu coração ficou apertado com a notícia de que os dois baianos tinham sido presos e exilados em Londres. A tristeza passou a me contagiar quando ouvia Caetano cantar: Eu quero ir minha gente, eu não sou daqui. Eu não tenho nada / nada / quero ver Irene ri / Quero ver Irene dar sua

9 risada. Mas, quando Gil cantava O Rio de Janeiro continua lindo..., me dava um alívio... Era como se fosse carinho no meu pensamento. Ao final desse texto, canto Aquele Abraço. Nesse trecho do espetáculo era possível perceber certa cumplicidade de parte da platéia, principalmente daqueles que viveram a época. O mesmo acontecia com o texto seguinte, quando eu dizia: Em meio a tudo, eu sonhava em ver o homem pisar na lua. Maria Alice me dizia: não tá vendo, meu filho, que não tem como se chegar à lua. Eu ria e olhava o céu sem querer ler o destino do tempo, mas querendo adivinhar como seria pousar naquela nobre porcelana solta na amplidão. A conquista da lua, a Jovem Guarda, o Tropicalismo, os hippies e o comportamento arrojado de Leila Diniz desajuizando as mulheres, através da ostentação da sua barriga grávida, nas areias de Ipanema, me faziam ver, pelo espelho, a infância na distância se perder. E como é possível imaginar, canto As curvas da estrada de Santos, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Ao final da canção, ainda retratando a adolescência dos anos setenta, do século passado, volto à narrativa. Na adolescência não era mais o sensorial que me movia, mas as paixões. Uma paixão foi o futebol. Mas, apesar da alegria pelo milésimo gol de Pelé e a conquista da Copa do Mundo, no México, o ufanismo autoritário não me contagiou. Neguei-me a colocar nos meus cadernos os slogans Pra frente Brasil!, Ame-o ou deixei-o, Este é um país que vai pra frente. A ditadura militar me assustava, me dava medo. Revivo esse momento da história do Brasil, cantando Apesar de Você, de Chico Buarque. Canção que, de forma metafórica, expõe a dor daqueles que se viam oprimidos pela força. Chegando ao final do espetáculo, vou apresentando memórias mais recentes e, de certa forma, afirmando a minha condição de artista, quando digo: Não sou historiador, mas um navegador da subjetividade. Gosto de navegar nesse jogo sutil de ilusão e realidade. Logo depois, vou para a boca de cena, leio parte de um texto de Vinicius de Moraes, que ofereço aos amigos e amigas: Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos compartilhados. Se isso acontecer, e cada momento for mais raro, teremos as lembranças. E se um dia

10 meus filhos, ou quem sabe meus netos me perguntarem, vendo aquelas fotos antigas, quem são estas pessoas? E estas roupas esquisitas? Após um breve riso direi com orgulho: Foram meus amigos, com os quais vivi meus melhores momentos. Neste instante a saudade vai apertar, doer de fato pela ausência. Quem sabe algumas lagrimas de tristeza e felicidade cairão de meus olhos. Encerro com a retomada do tema da memória, chamando a atenção de que existe em mim uma saudade inexplicável de algo que não se sabe o que é. É uma saudade que não passa com abraço, digo. Retomo, também, Riobaldo para dizer que toda saudade é uma espécie de velhice. E aí, pergunto: Será, então, que é velhice? Respondo: Não sei, mas essa sensação tem me feito amigo mais íntimo do tempo (...). Pena que esse rio de experiências, que não entra no Currículo Lattes, mas vai desaguar no mar da memória e essa, como boa amiga do tempo, sabe guardar o que passa e o desejo do que há de vir. Essas experiências nos fazem perceber que a essência do tempo, aquilo que nunca muda, é o potencial humano para emocionar. Canto Tempo Rei, de Gilberto Gil. CONSIDERAÇÕES FINAIS Essas experiências artísticas têm sido muito importantes no meu trabalho de professor. Com o teatro que aprendi que Cabe a cada criador elaborar uma estética que convenha a seu projeto e à sua visão de mundo! Nada o obriga a aceitar os dogmas obsoletos formulados por uma geração anterior (ROUBINE, 2003: 90-91). Foi a parte daí que compreendi a existência de uma pedagogia nesses trabalhos: incentivar e trabalhar a leitura de forma desescolarizada. Quando uso essa expressão não tenho a intenção de qualificar o trabalho da escola, mas questionar uma forma que apresenta a leitura como fardo, como mecanismo de reprodução. A partir dessas experiências compreendi, na prática, o que é produzir sentido, qual a diferença entre compreender e interpretar. Esse aprendizado tem orientado o meu trabalho de professor, de formador de leitor. Assim, a prática de leitura para a construção desses espetáculos tenho levado para dentro de oficinas e mini-cursos ministrados por mim. Apoiando-me nessas experiências, venho considerando que as memórias, bem como as trilhas sonoras que ilustram as histórias de vida, podem se tornar textos ricos para a construção de

11 entendimento da realidade pessoal e do mundo, servindo de ponto de partida para a leitura da palavra escrita, conforme o pensamento freiriano. REFERÊNCIAS ABRAHÃO, Maria Helena Mena Barreto. Pesquisa (auto)biográfica tempo, memória e narrativas. In: ABRAHÃO, Maria Helena M. Barreto (org.). A aventura (auto)biográfica: teoria e empiria. Porto Alegre: EDIPUCRS, ABRAHÃO, Maria Helena Mena Barreto. O sujeito singular-plural narrativas de trajetórias de vida, identidade profissional e saberes docentes. In: Pesquisa auto(biográfica e praticas de formação. Natal/RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, ARANTES, Luiz Humberto Martins. Teatro da memória: história e ficção na dramaturgia de Jorge Andrade. São Paulo: Annablume/Fapesp, BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 3.ed. São Paulo: Companhia das Letras, FORQUIM, Jean-Claude. A educação artística para quê? In: PORCHER, Louis (org). Educação artística: luxo ou necessidade? Tradução de Yan Michalski. São Paulo: Summus, (Novas buscas em educação; v.12). FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 41. ed., São Paulo: Cortez, (Coleção Questões da Nossa Época). JOSSO, Marie-Christine. Da formação do sujeito... ao sujeito da formação. In: NÓVOA, Antônio; FINGER, Mathias. O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: Ministério da Saúde; Departamento dos Recursos Humanos da Saúde/Centro de Formação de Aperfeiçoamento Profissional, LINO, Luiz Costa. Pensando nos trópicos. Rio de Janeiro: Rocco, ROSSONI, Igor. Fotogramas do imaginário: Manoel de Barros. Salvador: Vento Leste, ROUBINE, Jean-Jacques. Introdução às grandes teorias do teatro. Tradução André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003

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