GERALDO JOSÉ SOUZA COSTA MARIA CÉLIA RIBEIRO CAMPOS NILTON JOSÉ COSTA FERREIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GERALDO JOSÉ SOUZA COSTA MARIA CÉLIA RIBEIRO CAMPOS NILTON JOSÉ COSTA FERREIRA"

Transcrição

1 GERALDO JOSÉ SOUZA COSTA MARIA CÉLIA RIBEIRO CAMPOS NILTON JOSÉ COSTA FERREIRA ESTUDO SOBRE MARKETING NA ORGANIZAÇÃO POLICIAL CIVIL DO ESTADO DA BAHIA Monografia apresentada à banca examinadora da Universidade do Estado da Bahia UNEB / Academia da Polícia Militar APM, como exigência parcial para conclusão do Curso de Especialização em Gestão Estratégica em Segurança Pública CEGESP, sob orientação do Cap. PM Stanley Gladston de Azevedo Menezes e a Profª Ivanê Dantas Coimbra.. Salvador Dezembro

2 C198e C837e CAMPOS, Maria Célia Ribeiro COSTA, Geraldo José Souza F385e FERREIRA, Nilton José Costa Estudo sobre Marketing na Organização Policial Civil do Estado da Bahia. Salvador: Academia de Polícia Militar/Núcleo de Estudos Superiores e Extensão, p. Trabalho Técnico Profissional apresentado à Academia de Polícia Militar, como requisito para aprovação no Curso de Especialização em Gestão Estratégica em Segurança Pública, sob a orientação metodológica da Profª. Ivanê Dantas Coimbra e de conteúdo do Cap/PM/BA Stanley Gladston de Azevedo Menezes. 1. Polícia Civil Marketing 2. Força policial imagem I. Título II. Autores 2

3 Como é confortante ter a certeza de encontrar um porto seguro nos momentos de dúvidas, inseguranças. Como é bom saber que temos pessoas verdadeiras nos momentos de vitórias... Dedicamos este trabalho às nossas famílias, fonte de inspiração nas horas mais áridas, incentivo no desânimo, força propulsora no cansaço. 3

4 Agradecemos a DEUS, pois sem Ele a vida não teria sentido. Agradecemos também à Secretaria da Segurança Pública, a nossa Polícia Civil, a Academia de Polícia Militar e a Universidade do Estado da Bahia, que através de seus dirigentes nos oportunizou a busca do saber de forma compartilhada com integrantes de vários organismos do Sistema de Defesa Social, na esperança de novo horizonte para as questões da Segurança Pública no Estado. Aos orientadores Profª. Ivanê Dantas Coimbra e o Cap/PM/BA Stanley Gladston de Azevedo Menezes, pelo apoio na consecução deste estudo. Aos servidores policiais civis, que de forma respeitosa, acolhedora e esperançosa nos receberam em suas unidades de serviço, possibilitando que as entrevistas fossem realizadas. Enfim, ao público externo, mesclado por vários segmentos sociais que se permitiu entrevistar. 4

5 EPÍGRAFE Não importa a sua função profissional, se você quer ser diferente dos outros, tem que sentir as coisas diferentemente. Com outros olhos. O segredo está no jeito de olhar as coisas. O caminho é trabalhar com amor e dedicação, criando novas estratégias e diferenciais. INOVAÇÃO é a palavra mágica que transforma pessoas comuns em reis do mercado. Invista pesado no treinamento e na motivação de seu pessoal. (CLÓVIS TAVARES) 5

6 RESUMO Estudo monográfico que tem por objetivo geral investigar as características que vêm assumindo a imagem da Organização Policial Civil do Estado da Bahia, diante da comunidade interna e externa, bem como fatores influenciadores. Buscou então, trazer a tona à imagem da Instituição Policial Civil em razão direta da sua aceitação perante a sociedade, ao crescimento da violência urbana e a sua forma de atuação. Portanto, questionou-se: A Instituição Policial Civil do Estado da Bahia conhece realmente o seu público? De que forma reconhece o valor dos seus policiais? Por outro lado, os policiais sabem o valor real do serviço que prestam à comunidade? Que característica vem assumindo a imagem institucional da organização policial civil baiana e que fatores vêm contribuindo para que isto ocorra? Para tanto, realizou-se pesquisa de campo, utilizando a técnica de multicasos, através de entrevistas com o publico interno e com o público externo em três Delegacias de Polícia situadas em Salvador. Na fundamentação teórica do problema, foi procedida a análise epistemológica dos seguintes temas: Instituições e Marketing; História, doutrina, legislação peculiar e dogmas da Polícia Civil do Estado da Bahia; A Marca; Marketing Institucional; Conceitos e Ferramentas do Marketing, com aplicação direta na atual conjuntura da referida organização. 6

7 Nas considerações finais, consta uma avaliação do atual quadro da imagem da instituição, sua aceitação perante seus clientes e as conseqüências do atual estágio no contexto da produtividade corporativa. Finaliza, pela aplicabilidade de uma correta, clara e transparente política de marketing institucional, colocando da utilização de ferramentas próprias, visando a elaboração e manutenção da imagem institucional com a consolidação e confiabilidade da marca pelo seu público alvo. O estudo coloca a disposição da Instituição, material doutrinário e didático, em linguagem e metodologia acessível a todos os níveis funcionais da corporação, para implementação global de uma nova e consagrada imagem institucional, onde façam parte o respeito à cidadania, à interação do quadro funcional, integração comunitária e uma conseqüente produtividade eficiente e eficaz. Palavras-chave: Marketing Institucional Público Interno Público Externo Polícia Civil. 7

8 LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 Marketing Institucional e Marketing Social... Figura 2 Mapa do Diagnóstico Estratégico... Figura 3 Pirâmide de Maslow Figura 4 Curva de Investimentos Tabela 1 Cargo/função, unidade de trabalho e tempo de serviço dos entrevistados - público externo... Gráfico 1 Cargo/função dos entrevistados - público interno... Gráfico 2 Unidade de trabalho dos entrevistados - público interno... Gráfico 3 Tempo de serviço dos entrevistados - público interno... Tabela 2 e Gráfico 4 Grau de satisfação dos entrevistados - público interno... Tabela 3 Reconhecimento funcional dos entrevistados - público interno... Gráfico 5 - Reconhecimento funcional dos entrevistados - público interno... Tabela 4 e Gráfico 6 Avaliação do atual sistema de comunicação interna - público interno... Tabela 5 Canal de comunicação da Instituição com os entrevistados - público interno... Gráfico 7 Canal de comunicação da Instituição com os entrevistados - público interno... Tabela 6 Eventos de podem ser realizados pela Instituição para a interação com os entrevistados - público interno... Tabela 7 e Gráfico 8 Avaliação do atual sistema de comunicação da Polícia Civil com a comunidade, na ótica dos entrevistados - público interno... Tabela 8 e Gráfico 9 Avaliação da qualidade do serviço prestado pela Polícia Civil, na ótica dos entrevistados - público interno... Tabela 9 e Gráfico 10 Avaliação da qualidade do serviço prestado pela Polícia Civil ao seu público externo, na ótica dos entrevistados - público interno... Tabela 10 e Gráfico 11 Promoção de cursos pela Polícia Civil para os entrevistados - público interno... Tabela 11 e Gráfico 12 Avaliação da percepção dos entrevistados em relação à imagem da Polícia Civil no âmbito interno - público interno... Tabela 12 e Gráfico 13 Percepção em relação à imagem da Polícia Civil perante a comunidade, na ótica dos entrevistados - público interno... Tabela 13 Fatores que contribuem para a formação da imagem social da Polícia Civil, na ótica dos entrevistados - público interno... Tabela 14 Conhecimento dos serviços oferecidos pela Polícia Civil, na ótica do público externo... Gráfico 14 Conhecimento dos serviços oferecidos pela Polícia Civil, na 8

9 ótica do público externo... Tabela 15 Avaliação da comunicação entre a Polícia Civil e a comunidade, na ótica do público externo... Gráfico 15 Avaliação da comunicação entre a Polícia Civil e a comunidade, na ótica do público externo... Tabela 16 e Gráfico 16 Avaliação da qualidade do atendimento Policial Civil, na ótica do público externo... Tabela 17 Como gostaria de ser atendido, na ótica do público externo... Tabela 18 A percepção sobre o relacionamento da Polícia Civil com a comunidade, sob a ótica do público externo... Tabela 19 A melhoria dos serviços policiais, na ótica do público externo... Tabela 20 Pontos Positivos na Polícia Civil da Bahia, na ótica do público externo... Tabela 21 Ações ou eventos para melhorar a imagem da Polícia Civil da Bahia, na ótica do público externo... 9

10 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT CEGESP DELTUR DTE PC PM RMS SAP SISAP UNEB Associação Brasileira de Normas Técnicas Curso de Especialização em Gestão Estratégica em Segurança Pública Delegacia de Proteção ao Turista Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes Polícia Civil / Policial Civil Polícia Militar / Policial Militar Região Metropolitana de Salvador Serviço de Atendimento Policial Sistema Integrado de Serviço de Atendimento Policial Universidade do Estado da Bahia 10

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO O Problema Justificativa do Estudo Objetivos Questões de Estudo Capítulo I. INSTITUIÇÕES E MARKETING... Conceitos e Condições do Endomarketing Institucional II. INSTITUIÇÃO POLICIAL CIVIL NA BAHIA... Resumo Histórico A Organização Policial Civil Contexto Atual da Polícia Civil III. METODOLOGIA... IV. MARCA... Marca e Sociedade Instituições Visionárias Transição da Sociedade Industrial para a Sociedade do Conhecimento Necessidades de Maslow V. MARKETING INSTITUCIONAL... 11

12 O que é melhor: Institucional ou Corporativa? Natureza da propaganda Institucional Distinção entre Propaganda Institucional e Propaganda de Marketing Vasos Comunicantes entre a imagem de Marca e a Imagem Institucional Limites ao Uso da propaganda Institucional Quanto Você Deve Confiar na Propaganda Imagem Corporativa Imagens e Instituição Discurso da Comunicação Empresarial Estratégias da comunicação para a imagem corporativa VI. CONCEITOS E FERRAMENTAS DO MARKETING INSTITUCIONAL... Relacionamento Assessor /Assessorado O Assessorado A Informação Culturas Institucionais O Mundo do Jornalista O Mundo do Assessor O Que se Espera do Jornalista O Que se Espera do Assessor Relacionamento com a Imprensa Release A Internet como Ferramenta Institucional Como Fazer um House Organ Como Administrar as Crises VII. O MARKETING DA POLÍCIA CIVIL NA ÓTICA DO CLIENTE... Interno e Externo A Pesquisa de Campo Entrevista com o Público Interno Entrevista com o Público Externo VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... GLOSSÁRIO 12

13 INTRODUÇÃO O Problema A necessidade de maior eficácia no combate à violência e às violações aos direitos humanos levou, recentemente, o Governo Federal à criação da Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão estratégico de abrangência nacional para a operacionalização do Programa Nacional de Segurança Pública e Prevenção ao Crime. O Estado da Bahia aderiu ao programa proposto, sinalizando, dessa forma, a disposição de oferecer um apoio mais efetivo aos profissionais que, diariamente, assumem a pesada responsabilidade de prevenir e reprimir crimes e atividades anti-sociais. A procedência desta iniciativa pelo Governo Estadual justifica-se pelo fato de que as Instituições Policiais do Estado da Bahia, na atual conjuntura, são portadoras de uma imagem negativa perante a comunidade, sobretudo em razão da freqüente divulgação de fatos que chocam a sociedade, a exemplo de cenas de violência policial e de violação dos Direitos Humanos e do Cidadão, sobretudo quando a condição da vítima é ser pobre e negro, embora seja perceptível a miscigenação da população baiana. Dessa forma, vale a pena, portanto, indagar: A Instituição Policial Civil baiana conhece realmente o seu público? De que forma reconhece o valor dos seus policiais? Por outro lado, os policiais sabem o valor real do serviço que prestam à comunidade? Que característica vem assumindo a imagem social da organização policial civil baiana e que fatores vêm contribuindo para que isto ocorra? 13

14 Essas questões parecem ser fundamentais, porque nenhuma ação voltada essencialmente para o cliente externo funciona de forma satisfatória sem uma adequada estratégia de marketing interno. Isto porque é o funcionário que, afinal, incorpora e dá visibilidade à instituição através da sua atuação externa. A imagem pública de uma instituição tem que ser criada, portanto, em seu interior e divulgada externamente por ela mesma. Nessa perspectiva, o endomarketing parece constituir-se numa estratégia eficaz de tratamento da imagem institucional e significa implementação de ações coletivas internas, mudanças de posturas que buscam melhorar a imagem das instituições perante o público. Utilizando as ferramentas comuns de marketing, como a pesquisa de opinião, por exemplo, a instituição pode orientar-se dentro da atmosfera social na qual atua. Identificadas às necessidades públicas, é preciso traduzi-las em estratégias que melhor possibilitem o seu atendimento. É importante, por isso, disseminar as estratégias de ação por todos os órgãos da instituição, a fim de manter uma área interna de marketing fortemente estruturada. Para tanto, é indispensável a qualificação e profissionalização de todos os servidores do menos ao mais graduado. Todos os integrantes da instituição devem conhecer as suas qualidades e defeitos e, ao mesmo tempo, estar informados das metas, objetivos e estratégias das campanhas para melhorar a sua imagem pública. O endomarketing, assim, se fundamenta em processos rápidos e eficazes de comunicação, permanente e integrada, de cima para baixo e de baixo para cima, em constante feedback, sobretudo com o público, procurando auscultá-lo sobre os efeitos alcançados pelas estratégias empregadas. Tudo isso, porém, será inútil se a instituição não adotar, como pressuposto básico, o fato de que o foco maior de sua ação é a excelência no atendimento ao público, pois ele é a razão máxima de sua existência. As pessoas, em geral, não somente gostam, como têm 14

15 o direito a um atendimento de excelência. A boa comunicação, nesse sentido, é essencial e deve ser objeto de destaque em qualquer plano de treinamento de endomarketing. A pretensão das ações do marketing interno é a de criar uma estratégia em que o foco é o acréscimo de qualidade aos seus serviços. Por outro lado, a implantação repentina de um programa desse tipo pode gerar, a depender da cultura da instituição, resistências, pois o Homem é naturalmente avesso às mudanças. Por isso, é indispensável na sua implantação uma comunicação transparente e objetiva, em todos os níveis, acerca das metas visadas com a nova estratégia: quais os passos intermediários e quais as atribuições e limites de competência de cada participante. Além disso, para que tudo funcione bem, para que se possa ter uma visão total do processo, todos os caminhos da comunicação informal devem estar desobstruídos, o que significa manter os relacionamentos interpessoais completamente desembaraçados. A visão do futuro, nessas condições, pode ser construída pela visão de muitas pessoas: a integração das várias perspectivas individuais, em seu conjunto, pode anular-se em alguns aspectos e reforçar-se em outros, resultando numa visão mais real na consciência coletiva. Justificativa ao Estudo Na atual conjuntura do Estado Brasileiro, a criminalidade assume proporções avassaladoras. Em particular, o Estado da Bahia vem, na última década, atingindo índices elevados, colocando-se no centro das preocupações do Governo e dirigentes dos organismos da Segurança Pública a identificação de políticas e formas de atuação eficazes para não apenas conter como diminuir tais índices. 15

16 Sabe-se, por outro lado, que o combate à criminalidade não se fará apenas com obtenção de recursos materiais a exemplo de viaturas, armamento, comunicação e aumento do efetivo policial. É necessário que toda a comunidade social colabore. Para tanto, é imperioso que as Instituições Policiais obtenham a simpatia, o respeito e a colaboração da comunidade na implantação de uma nova política de segurança pública, e, para isso, é necessária uma imagem positiva do corpo policial frente à sociedade e dentro da própria instituição. A necessidade de recuperação de tal imagem é o que subjaz os propósitos deste estudo, que tem o sentido de contribuir para uma melhor compreensão acerca do funcionamento da Organização Policial Civil do Estado da Bahia no que tange às ações de marketing institucional. Objetivos Partindo do pressuposto de que a comunidade representa o principal cliente da organização policial, que a matéria-prima dos serviços policiais é a informação, que os freqüentes atos de corrupção e violência atribuídos a policiais divulgados na mídia, têm contribuído para formação de uma imagem negativa, o propósito da presente pesquisa é identificar os pontos fracos existentes na instituição policial civil, relativos à sua imagem social visando amenizar ameaças, otimizar os pontos fortes e explorar as oportunidades perante a comunidade. Destina-se sobretudo contribuir para a produção de normas e métodos que versem a retomada da credibilidade das instituições policiais, perante a sociedade. Infelizmente, os problemas da imagem organizacional das polícias, não se detêm apenas ao público externo. No publico interno, o conceito da instituição, 16

17 sua produtividade, política de RH e sinergia constituem-se uma séria desmotivação funcional. Portanto, avaliar o grau de satisfação do público interno e externo resultando na apresentação de uma proposta de política de marketing, é o objetivo que se impõe. Objetivo Geral Investigar as características que vêm assumindo a imagem da Organização Policial Civil do Estado da Bahia, diante da comunidade interna e social, bem como fatores influenciadores. Objetivos Específicos Verificar as características e os efeitos da divulgação das ações policiais civis no âmbito da sociedade e na própria corporação. Analisar a influência da qualidade dos serviços policiais na imagem social da Polícia Civil. Identificar as percepções da Polícia Civil quanto às condições de aceitação social dos serviços prestados. Identificar as concepções existentes no âmbito interno e externo sobre a necessidade de novas estratégias de ação policial que recuperem a imagem da instituição diante da sociedade. Questões de Estudo 17

18 Existe relação entre a imagem da Polícia com as formas de divulgação na mídia sobre fatos de natureza policial? Como se caracterizam as formas e tipos de divulgação? Como estão as condições de aparelhamento e treinamento dos policiais que prestam atendimento direto à comunidade? Existem meios de avaliação institucional da satisfação do cliente dos serviços policiais? Como se dá o processo avaliativo? Quais são as representações do público interno acerca das reações da comunidade aos serviços prestados? Como os integrantes da instituição policial civil consideram que esta aceitação poderia ser melhorada? Como são avaliadas internamente as estratégias de ação policial quanto aos seus efeitos na imagem social da polícia? O que é necessário transformar? Como é percebida a viabilidade da implantação de uma política de marketing na instituição policial? 18

19 CAPÍTULO I INSTITUIÇÕES E MARKETING A reconhecida existência de segmentação num ambiente que se julgava único, conduziu os profissionais de marketing a tomar conhecimento de um fato que os sociólogos já haviam definido há tempos: os segmentos de mercado não são mais do que as diferentes instituições que compõem a sociedade. O conceito de instituição aparece em sociologia como o sistema de práticas e funções sociais desenvolvidos em torno de um valor ou uma série de valores, bem como o mecanismo de regular as práticas e governar as regras. Subentende-se, nesta definição, que o conjunto de práticas ou de idéias os indivíduos já encontram estabelecidas ao nascer e, cuja obediência se impõe a eles com maior ou menor rigor através da coerção social. Nesse sentido, a cultura humana é entendida como um conglomerado de instituições correspondentes às diferentes práticas sociais, sendo que o número de instituições e o seu grau de especialização variam. As grandes sociedades industriais, por exemplo, apresentam inúmeras instituições especializadas, organizadas em torno de problemas delimitados. Cada instituição, considerada como um sistema, pode conter dentro de si outras menores, os subsistemas. A sociedade como um todo, constitui, assim, o sistema abrangente. Os subsistemas institucionais são principalmente três: as instituições políticas, as instituições econômicas e as instituições expressivas e integradoras. As políticas referem-se ao exercício do poder do Estado; as econômicas tratam das organizações ligadas à produção e distribuição de bens e serviços da 19

20 sociedade; as expressivas e integradoras abrangem as artes, a recreação e incluem, ainda, as instituições que lidam com as idéias e com a conservação e transmissão de valores herdados, como sejam, as organizações científicas, religiosas, educacionais, etc. Assim, uma empresa comercial, industrial ou de serviço, possui fins lucrativos, enquanto outras, exemplificadas pelas empresas governamentais, prestam serviços sem visarem lucros. Ambas, porém, podem lançar mão de recursos de marketing, seja para incrementar negócios, para fornecer informações ou enaltecer a sua imagem perante o público. As instituições com fins lucrativos têm por objetivo a divulgação de um produto, procurando persuadir os consumidores a adquiri-lo, sendo as técnicas e táticas empregadas, nesse caso, pertencentes ao chamado marketing de produtos ou marketing empresarial. Essas técnicas e táticas diferem quando se trata de instituições sem fins lucrativos, cujo campo mercadológico é o do propriamente chamado Marketing Institucional. Portanto, para buscar a adesão de segmentos da sociedade às causas que defendem e para aceitação e reconhecimento dos benefícios que oferecem, as instituições sem fins lucrativos utilizam técnicas específicas de divulgação. O que se entende por técnicas específicas no marketing institucional são as que se referem à pregação dominantemente ideológica, intangível, em contraste com as técnicas de empresas com fins lucrativos centradas na promoção de vendas de bens materiais e intelectuais. O mercado de idéias, se assim é lícito chamá-lo, funciona de modo semelhante ao mercado de bens materiais, mas difere na técnica de divulgação, vez que o objetivo é a divulgação de atitudes, através de mensagens que beneficiem tanto o emissor, quanto o receptor. 20

21 O Bem tangível, concreto, é o produto econômico vendável, e o intangível, muitas vezes abstrato, caracteriza o produto institucional. No campo empresarial, o que se busca é a apropriação ou incentivo para o domínio pleno do produto. No campo institucional típico, não se promete domínio, o que se procura é a apreciação de uma idéia ou de uma imagem que gere satisfações subjetivas. Discutindo a conceituação do produto institucional e econômico, escreve Vaz (1995, p. 38): É evidente que, na origem de cada produto, seja ele material ou imaterial está uma idéia que se manifesta no produto [...] [...] Mas a idéia em si, sem a manifestação tangível através de um bem material, também pode ser entendida como um produto. O ato de fazer um pronunciamento, expor um raciocínio ou simplesmente comunicar um fato, tudo isso pode ser compreendido como propostas de situações que venham gerar benefícios às pessoas, de modo a satisfazer necessidades e desejos. Assim, no marketing de produtos a idéia de benefício está embutida no produto, enquanto que no marketing institucional a idéia é que sugere o benefício. Idéia, imagem, ideologia e mito, são palavras-chave muito usadas em marketing, mas nem sempre satisfatoriamente definidas. Normalmente o marketing é visto como a tarefa de criar, promover e fornecer bens e serviços a clientes, sejam estes pessoas físicas ou jurídicas. Na verdade, a adoção de uma política de marketing envolve bens, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações informações e idéias. (KOTLER, 2000). Segundo Vaz (1995, p. 280): O marketing surgiu da necessidade de se construir uma filosofia de negócios que fomentasse a força de vendas das empresas. Focalizando os produtos e os serviços, isoladamente, o marketing evoluiu para uma administração vocacionada para as necessidades do consumidor. 21

22 Nesse contexto do marketing empresarial, grande ditador das vendas, surgiu a vertente do marketing institucional, na busca de comportamentos e atitudes, nos diversos públicos-alvos, favoráveis à instituição/organização, visando à divulgação e ao fortalecimento da imagem institucional. E complementa o mesmo autor: Marketing social é a modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição. (Ibidem, op.cit, p. 280). No Marketing de produtos a idéia de benefício está embutida no produto, no marketing institucional a idéia é que sugere o benefício. Assim, o marketing aplicado às Instituições se fundamenta sobre uma idéia que se revela pela imagem que os meios de comunicação fixam como positiva, associando-a a valores consagrados. Isto é: Os programas baseados no marketing social são trabalhos cuidadosos de pesquisa, que procuram encontrar a raiz do problema social, identificando-se os focos de resistência a uma mudança (comportamental) e, então, definindo um planejamento de apresentação das idéias, de formulação das propostas e de preparação da estrutura necessária para dar sustentação à campanha. (ibidem, op.cit., p. 281). Vale ratificar que embora haja diferença de objetivos, ambos utilizam as mesmas técnicas, princípios, estratégias e táticas do marketing de produtos. Uma imagem bem concebida se transforma na marca do produto ou do benefício que uma instituição pública oferece. Kotler, Roberto (1992, p. 25), ao se referir ao marketing social, descreveo da seguinte forma: O termo marketing social apareceu pela primeira em 1971, para descrever o uso de princípios e técnicas de marketing para a promoção de uma causa, idéia ou comportamento social. Desde então, passou a significar uma 22

23 tecnologia de gestão da mudança social, associada ao projeto, implantação e controle de programas voltados para o aumento da disposição de aceitação de uma idéia ou prática social em um ou mais grupos de adotantes escolhidos como alvo. Diante dessa definição, então pode-se concluir que o marketing social cria e administra todo o processo, cujas ações e resultados passam a construir valores que se agregam aos produtos. Assim é que Kozel Júnior (1997, p. 214), complementa que: O assistencialismo, mesmo se efetuado de forma sistemática, pouco agrega ao conceito da empresa, pois ela não gerencia nem detém a autoria e o controle do processo. Ou seja, o marketing social é uma estratégia de mudança de comportamento. Ele combina os melhores elementos das abordagens tradicionais da mudança social num esquema integrado de planejamento e ação, além de aproveitar os avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade do marketing. Vale lembrar que neste cenário a comunicação social é um grande veículo, quando o assunto é marketing institucional, voltado para a organização policial. Levando-se em consideração o exposto anteriormente, pode-se, ainda dizer que a idéia de marketing social como influenciadora de comportamentos, liga-se diretamente a uma relação forte com o marketing institucional. Isto é, ambos referem-se a influenciar atitudes e comportamentos. No marketing institucional, o objetivo é a imagem da empresa e no marketing social os objetivos referem-se a questões de interesse público, ou de impacto social. A relação entre os conceitos se dá também por outro aspecto. Embora o objetivo último do marketing social seja o de contribuir para a transformação social, sua aplicação também promove um impacto na imagem da instituição 23

24 que o utiliza. Então, impacta as atitudes e comportamentos do público em relação à organização em si e não somente ao comportamento social que visa influenciar. Impactando a imagem da organização e as atitudes em relação a ela, pode ser encarado como marketing institucional. Por outro lado, ao adotar estratégias de marketing institucional, em muitos casos a organização influencia comportamentos com impacto social, podendo gerar transformações. Relacionando-se, portanto, com o conceito de marketing social. Pode-se dizer, então, que há uma inter-relação entre os conceitos de marketing social e marketing institucional, conforme a figura a seguir: Figura 1 Marketing Institucional e Marketing Social Fonte: elaborado pelos autores, A concepção de marketing social como um instrumento da transformação social, porém, é questionável, especialmente quando refere-se a sua utilização por empresas privadas com fins de lucro. Pode-se perguntar: até que ponto uma empresa age de acordo com uma visão de longo prazo, preocupada com o interesse público? Exemplos recentes de fusões e demissões em massa em nome da competitividade fundamentam essa reflexão. Por outro lado, segundo Kozel Júnior (1997, p. 217): 24

25 Mesmo quando utilizado por organizações com objetivos públicos, sejam do Estado ou do terceiro setor, as estratégias de marketing social, por mais amplas e desenvolvidas que sejam, não são suficientes para promover transformações profundas. E ainda: Para alterar o status quo e tentar solucionar alguns dos paradoxos com os quais a sociedade se depara é necessário bem mais que apenas estratégias de marketing, mas, também, políticas públicas consistentes e coordenadas, o fortalecimento da cidadania e da democracia em vários âmbitos, e, principalmente, a redução das desigualdades econômicas e sociais. (Ibidem, op.cit., p.219). O que se observa na argumentação de muitos autores que escrevem sobre marketing é uma concepção totalizadora dessa função nas organizações, envolvendo todas as suas estratégias. Em concepções de marketing social também constata-se uma expansão demasiada do conceito, colocando-o como um elemento de transformação social em si. Conceitos e Condições do Endomarketing Institucional Uma instituição é um grupo social formado por pessoas, com psicologias individuais diferentes, anseios específicos, formações intelectuais distintas, organizadas de forma singular e que constroem uma cultura organizacional única. Para Grönroos (1995, p. 218) afirma que: Toda organização tem um mercado interno, composto de empregados, que deve receber a primeira atenção, e, a não ser que isso seja feito adequadamente, o sucesso das operações da empresa em seus mercados externos finais será colocado em risco. 25

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS RESOLUÇÃO Nº xx/xxxx CONSELHO UNIVERSITÁRIO EM dd de mês de aaaa Dispõe sobre a criação

Leia mais

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing

GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA. Temática: Marketing GESTÃO DA DIRETORIA DE MARKETING ATRAVÉS DE UMA DIVISÃO ESTRATÉGICA: OTIMIZANDO PROCESSOS E CAPACITANDO PESSOAS PRÁTICA INTERNA Temática: Marketing Resumo: Identificada a sobrecarga de atividades na diretoria

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

6 Considerações Finais

6 Considerações Finais 6 Considerações Finais Este capítulo apresenta as conclusões deste estudo, as recomendações gerenciais e as recomendações para futuras pesquisas, buscadas a partir da análise dos casos das empresas A e

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Administração Judiciária

Administração Judiciária Administração Judiciária Planejamento e Gestão Estratégica Claudio Oliveira Assessor de Planejamento e Gestão Estratégica Conselho Superior da Justiça do Trabalho Gestão Estratégica Comunicação da Estratégia

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Tribunal do Trabalho da Paraíba 13ª Região

Tribunal do Trabalho da Paraíba 13ª Região Tribunal do Trabalho da Paraíba 13ª Região Apresentação 1.Identificação do órgão:tribunal do Trabalho da Paraíba/ Assessoria de Comunicação Social 2.E-mail para contato:rdaguiar@trt13.jus.br, rosa.jp@terra.com.br

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Parabéns a você que burlou a realidade para se tornar a PEÇA que FALTAVA na sua advocacia.

Parabéns a você que burlou a realidade para se tornar a PEÇA que FALTAVA na sua advocacia. O Operador do Direito no Brasil não foi educado para uma postura de planejamento e autodesenvolvimento além do Direito. Pesquisas da FGV informam que advogados quando investem em cursos, priorizam o conhecimento

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

O QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA?

O QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA? O QUE É UM CÓDIGO DE ÉTICA? O Código de ética é um instrumento que busca a realização dos princípios, visão e missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais