INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS ( ): O MOVIMENTO INSTITUINTE-INSTITUÍDO * Iria Brzezinski ** RESUMO

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1 5256 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS ( ): O MOVIMENTO INSTITUINTE-INSTITUÍDO * Iria Brzezinski ** Universidade Católica de Goiás RESUMO Este trabalho é resultante de uma pesquisa histórica, documental e de análise de entrevistas, na modalidade de Estudo de Caso, que tem por problema o movimento instituinte-instituído, de uma instituição formadora de professores a Escola Normal Modelo do Estado de Goiás, depois Instituto de Educação de Goiás(IEG). Fundada em 1858 (Resolução Provincial n.15), refundada em 1882 (Resolução Provincial n. 676) e instalada em 20 de abril de 1884, imediatamente após à expedição pelo Presidente da Província de seu Primeiro Regulamento(12/04/1884). Registra-se que o presente estudo é decorrente de um recorte necessariamente feito em dados recolhidos em uma pesquisa bastante ampla que abrangeu o período Os limites impostos pela característica do presente estudo levaram a focalizar, particularmente, o período O objetivo foi a reconstituição da trajetória desta instituição pública, de nível médio, pós-médio e superior, visando a explicitar o seu movimento dialético instituinteintituído-instituinte, em razão de sua turbulenta existência, marcada por momentos de instabilidade e estabilidade. Especificamente, fez-se uma reconstituição histórica com apoio em fontes primárias para revisão de literatura e uma análise documental que incluiu consulta a originais manuscritos. Ante à ausência de documentação escrita, em alguns momentos, optou-se pela História Oral, com a técnica de entrevista semi-estruturada. Com esse procedimento de pesquisa foi possível esclarecer pontos obscuros da história da instituição, bem como acolher fatos inéditos. Os sujeitos informantes foram: quatro diretores, quatro professores e seis alunas, totalizando 14 entrevistas. A história e cultura institucionais foram narradas por personagens construtores dessa história cotidiana. Tentou-se uma identificação das tendências pedagógicas, o que acabou permitindo reconhecer as concepções de formação de professor primário neste período de quase cinco décadas da história da educação goiana. A tessitura do referencial teórico consistiu, inicialmente, em revisar os conceitos de dimensão estabelecida e de dimensão a estabelecer respectivamente denominadas instituinte e instituída. Conceitos formulados por Tavares (2003, p ) em seu estudo a respeito do currículo como lugar de articulação e instrumento de formação. Compõem ainda o quadro teórico as políticas educacionais e a história da educação brasileira e goiana sustentadas pelas idéias e concepções, entre outros, de Maria Ofélia MONTEIRO (1938); Primitivo MOACYR, P. 1940); Amália Hermano TEIXEIRA 1946); Basileu Toledo FRANÇA, (1961); Darcy RIBEIRO (1972); Fernando de AZEVEDO (1953); Forestan FERNANDES (1975); Luiz PALACIN e Maria Augusta de MORAES (1975); Nancy Ribeiro de Araújo SILVA, (1975); Bárbara FREITAG (1980); Dermeval SAVIANI (1983, 1984) Genesco Ferreira BRETAS(1991); Iria BRZEZINSKI (1987, 1999, 2005). O resultado foi a reconstrução do papel social, pedagógico e científico desempenhado pelo Instituto de Educação de Goiás na preparação de professores para os anos iniciais de escolarização. Essa escola tornou-se modelo de formação e centro irradiador de conhecimento para o Estado de Goiás. Esta pesquisa favoreceu também a constituição de um acervo de documentos sobre as políticas educacionais, de decretos, resoluções, regulamentos, atas, diários de disciplinas do IEG e entrevistas, muitos deles arquivos pessoais, portanto, fora do alcance do público. Tais fontes, após tratamento especializado, transformaram-se em rico material de consulta com livre acesso aos interessados, uma vez que fazem parte da biblioteca do Instituto de Educação de Goiás, hoje em processo de revitalização. * Trabalho apresentado como comunicação individual no VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação, em Uberlândia-MG, a ** Professora Titular da Universidade Católica de Goiás, Coordenadora da Linha de Pesquisa do Mestrado em Educação Instituições e Políticas Educacionais, líder do Grupo no CNPq Políticas Educacionais e Gestão Escolar

2 5257 Palavras chaves: Políticas Educacionais; Políticas de Formação de Profissionais da Educação; Escola Normal; Instituinte e instituído; História Institucional; Professor dos Anos Iniciais de Escolarização; Tendências Pedagógicas e Curriculares. Questões introdutórias TRABALHO COMPLETO O estudo ora apresentado sobre o movimento instituinte-instituído-instituinte da Escola Normal de Goiás, desenvolvido na modalidade de Estudo de Caso, abrange o período Requer, no entanto, que sejam reconstituídas, sinteticamente, sua criação em 1858 e sua trajetória até 1937, ocasião de sua transferência para a nova Capital do Estado Goiânia. A mudança de sede do governo trouxe um novo traçado par a mencionada escola, pois ela foi transformada em centro de formação de docentes e especialistas da educação em nível médio, pós-médio e superior. O estudo em tela é resultante de um recorte dos dados recolhidos em uma pesquisa bastante ampla, que abrangeu a história da Escola Normal de Goiás, no período Foi selecionado o espaço/tempo por ser o mais adequado para, mediante análise, tentar expressar o movimento instituinte-instituído da Escola Normal de Goiás. Esse período é demarcado por dois momentos, um de estabilidade e outro de instabilidade do regime político, com sérias conseqüências para as políticas educacionais goianas. O regime político do País, neste espaço de tempo, oscilou de uma democracia para uma ditadura, instalada pelo grupo getulista vencedor da Revolução de 1930 e, de uma democracia para uma ditadura militar, imposta por um golpe militar, em Em plena vigência do estado democrático, em 1932, no campo educacional,no Brasil, consolida-se a proposta de Reconstrução da Nação, com o plano estratégico expresso no Manifesto dos Pioneiros da Educação e, em 1937, ocorre a mudança de regime com a instalação do Estado Novo. O ano de 1972, por sua vez, é palco de implantação da Reforma Educacional do Ensino de 1º e 2º Graus (Lei n /1971), fixada pelo governo militar. Essa lei provocou profundas mudanças no Curso Normal, nesta ocasião intitulado Instituto de Educação de Goiás (IEG). As medidas tomadas pelos gestores de políticas educacionais conduziram à total descaracterização do IEG como lócus de formação de professores e o Curso Normal foi transformado em Habilitação de Magistério em Nível de 2º Grau 1, foi anexado à estrutura física e à organização didático-pedagógica-curricular da Escola Estadual de Goiânia - antigo Liceu de Goiânia. Para a reconstituição histórica de uma tradicional instituição educativa goiana foi necessária a realização de uma análise documental, com apoio em fontes primárias que incluiu consulta a originais manuscritos. Ante à ausência de documentação escrita, em alguns momentos, optou-se pela História Oral, com a técnica de entrevista semi-estruturada. Com esse procedimento de pesquisa foi possível esclarecer pontos obscuros da história da instituição, bem como acolher fatos inéditos. Foram informantes: quatro diretores, quatro professores e seis alunas, totalizando 14 entrevistas. A história e cultura institucionais foram narradas por personagens construtores dessa história cotidiana.. Ante a ausência de certa documentação escrita optei também pela História Oral, com a técnica de entrevista semi-estruturada, que veio esclarecer pontos ainda inéditos ou obscuros na história deste instituição, por meio dos quais se revelaram as relações das políticas adotadas em cada momento histórico com as políticas educacionais. Os sujeitos informantes foram constituídos de 4 (quatro) diretores, 4 (quatro) professores e 6 (seis) alunas, totalizando 14 entrevistas. Foi também realizada uma identificação das tendências pedagógicas neste período, o que acabou permitindo reconhecer as concepções de formação de professor primário por quase cinco décadas da história da educação goiana 1. Preservo a expressão da época, embora desde , este nível seja denominado Ensino Médio, em conformidade com a Lei n (Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional).

3 5258 As expressões instituinte e instituído, de uso corrente na literatura de Política, de Sociologia e de Educação, neste trabalho, referem-se aos momentos de instabilidade e estabilidade vividos pela Escola Normal no Estado de Goiás, momentos não diferentes dos da Escola Normal brasileira. Com base nos conceitos de Tavares (2003, p ), de dimensão a estabelecer e de dimensão estabelecida posso afirmar que instituído significa algo estável, estático. É a dimensão estabelecida para José Tavares. Oriunda da matriz do conhecimento racional-positivista esta dimensão sugere atendimento a normas rígidas e convencionais que garantem certa solidez e às instituições educativas, já que mudanças arbitrárias não são convenientes. A dimensão instituinte, por sua vez alicerçada no paradigma dialético, equivale ao que ainda está sendo constituído, é algo a se estabelecer o devir. Esta dimensão implica maior flexibilidade, ao que pode ser mudado em função do contexto sóciopolítico, econômico e pedagógico e dos acontecimentos cotidianos da escola que resultem da ação de seus atores. As mudanças, de modo geral, são profícuas, contudo, é preciso haver prudência, muitas vezes esquecida diante da pressa para transformar. Considerando as sucessivas mudanças ocorridas, durante a existência da Escola Normal de Goiás, instituição em estudo, faço algumas indagações que podem ser enunciadas do seguinte modo: Os definidores de políticas para a formação de professores na Escola Normal de Goiás foram prudentes? Houve o cuidado para não desativar o instituído de natureza pública que atendia democraticamente todas aquelas 2 que batiam às suas portas? Em algum momento, o instituinte constituiu espaço democrático para atender ao segmento popular que procurava uma oportunidade na escola pública? Ao longo deste estudo buscarei esclarecimentos para essas indagações ou, pelo menos, algumas explicações científicas e políticas. 1. Síntese da memória da criação e trajetória da Escola Normal de Goiás ( ) Reconstituir a história da Escola Normal de Goiás conduz-me a fazer uma incursão na história brasileira e goiana. Embora o propósito seja traçar um rápido percurso, é difícil assegurar que não se alongue, visto que essa história remonta aos séculos XIX e XX. Com o propósito de mostrar o inexpressivo desenvolvimento cultural e educacional do Brasil até 1822, ano da Independência da Colônia pertencente a Portugal, valho-me dos registros de Darcy Ribeiro: O Brasil como colônia, submetida ao mais estrito monopólio, cresceu isolado do mundo, apenas convivendo com aquele Portugal pobre e retrógrado que não permitiu a criação de um sistema popular de ensino no Brasil e, menos ainda, de escolas superiores, ao mesmo tempo que a Espanha mantinha cerca de duas dezenas de universidades em suas colônias. Assim,o Brasil emerge para a independência sem nenhuma universidade, com sua população analfabeta, e iletradas também as classes dominantes (RIBEIRO, 1972, p. 114 e 115). Nesse contexto, a Província de Goiás, por sua situação geográfica, cravada no coração do País, foi impedida de receber qualquer influência do ensino, nas mesmas condições como expressa Darcy Ribeiro. Contribuíram para o seu isolamento particularmente sua vinculação a São Paulo até 1749, as grandes distâncias, a falta de transporte e comunicações, a população, rarefeita, a economia baseada na mineração e depois na pecuária extensiva. Esses fatores condenaram Goiás a não conhecer a organização do ensino jesuítico, tampouco as aulas-régias, denominação da instrução pública, introduzida no País após a expulsão dos jesuítas, coincidentemente em Por ordem da Coroa, as aulas deveriam ser financiadas com recursos de impostos que foram criados exclusivamente para a instrução, [...] por isso a notícia da Escola Régia foi nestes sertões recebida com indiferença, e até com tristeza quando se soube que para mantê-la todos teriam que pagar o Subsídio Literário (BRETAS, 1991, p. 44). 2 A Escola Normal de Goiás, exceto nos primórdios de sua criação no século XIX e, o Instituto de Educação de Goiás, até 1971, eram escolas que se destinavam exclusivamente à formação de jovens do sexo feminino.

4 5259 Em conseqüência de um quadro sóciopolítico e econômico de extrema pobreza, não se implantou em Goiás, no século XVIII, qualquer sistema de ensino. Somente no século XIX o ensino teve lugar, porém de forma embrionária. Souza (1971) informa ter existido no início do século XIX, na Capital Vila Boa, depois Goiás uma Cadeira de Gramática e outra de Ensino Mútuo, algum ensino individual em aulas particulares e algumas lições gratuitas de cidadãos que se dispunham a dar noções de Língua Francesa, Geometria e Aritmética e Música. Fora da Capital alguns mestres-escolas davam aulas em fazendas. De acordo com Paiva (1973), em 1826, funcionavam na província de Goiás somente 5 escolas (régias) de nível elementar, localizadas em Vila Boa, Meiaponte, Pilar, Santa Luzia, Traíras. Segundo Bretas (1991, p. 85), Natividade também contava com uma escola, que funcionava de modo intermitente. A pobreza, a ignorância e o isolamento de Goiás, durante as primeiras décadas do século XIX, era, consoante Palacin, [...] verdadeiro atentado contra a filosofia dos séculos das luzes. Neste período, descreviam alguns viajantes europeus que era evidente a regressão cultural dos poucos brancos que viviam nesta província, uma vez que [...] assimilavam os costumes dos selvagens, habitavam choupanas, não usavam o sal, não vestiam roupas, não circulava moeda (PALACIN, 1975, p. 49). A província de Goiás permaneceu com sua escola elementar embrionária mesmo depois da obrigatoriedade do ensino oficial ensino mutuo adotado em províncias mais desenvolvidas. Esse tipo de ensino, bem como a co-educação foram decretados pela Lei de , que exigia do professor a adoção desta didática. Os poucos professores da Província de Goiás deveriam se aperfeiçoar à custa de seus ordenados, tal como os docentes de outras províncias. Se por um lado, essa lei tem mérito ao prescrever a obrigatoriedade do ensino de primeiras letras a todos os brasileiros (Art.10), por outro traduzia de modo autoritário a desobrigação do Estado com a preparação dos professores (Art.5). A falta de compromisso do Estado com o aperfeiçoamento dos professores brasileiros é histórica, como comprovo, remonta ao início do século XIX. Por ironia, essa lei, marca, no Brasil, a data de comemoração do Dia do Professor (BRZEZINSKI, 1999, p. 85). Quanto à escola secundária, a primeira foi o Lycêo de Província de Goyaz, criada pela Lei n. 9, de 20/06/1846 e instalada em 23/02/1847. Outra escola secundária veio a ser criada em 1858, pela Resolução Provincial n.15, de (MOACYR, 1940, p. 528), a Escola Normal anexa ao Lycêo, porém tornou-se letra morta, sendo retomada somente em 03 de agosto 1882, em conformidade com a Resolução n.676. Essa Resolução foi impulsionada pela Carta Circular n , de 26 de novembro de 1881, do Ministério dos Negócios do Império (BRZEZINSKI, 1987, p.38-39). O ato de 1858 não vingou sobretudo por dois motivos: inexistência de corpo docente habilitado e de instalações físicas adequadas. Apesar de ter sido criada em 1882 a Escola Normal só foi instalada em 20 de abril de 1884, pela falta de professor para a cadeira de Pedagogia. Logo foi suprimida pela Resolução Provincial n. 746, de 02 de abril de Este mesmo dispositivo instituiu a cadeira de Pedagogia (Art. 24), anexa ao Liceu. A inexistência de professor que respondesse aos critérios para dar aulas dessa cadeira ter diploma da Escola Normal da Corte, exigência do art. 31, 25 obrigou a sua extinção, o que ocorreu pela Lei n. 794, de O Ato n.1, de criou a cadeira de Pedagogia, novamente anexa ao Liceu. As aulas, contudo, não foram levadas a efeito por falta de professor. No movimento instituído-instituinte, muito mais este do que aquele, a Escola Normal, como apêndice do Liceu, foi reinstalada no Governo de José Ignácio Xavier de Brito mediante a Lei n. 38, de 31 de julho de Regulamentada por Decreto de , destinava-se [...] a habilitar indivíduos de ambos os sexos na theoria e prática do magistério primário (art. 66), em curso de 3 anos de duração. Os alunos dos dois cursos Normal e Lycêo assistiam indistintamente às mesmas aulas. Somente no 3 º ano acrescentava-se a cadeira de Pedagogia e Metodologia e Prática de Ensino, cadeira específica para formar professores primários. Em 1906, uma reforma educacional ampliou o Curso Normal de 3 para 4 anos, assim permanecendo nas primeiras décadas republicanas até Em face de sua condição de ensino como apêndice ao Liceu, o Curso Normal mantinha-se na dimensão a se estabelecer instituinte. Esse status provocava instabilidade, visto que se distanciava da

5 5260 desejada consolidação como curso instituído, caracterizado como profissionalizante de nível Secundário 3. A condição precária do Curso Normal de Goiás permaneceu até 1929, apesar de ter tido um impulso a partir de , com o advento dos Grupos Escolares. Para atuar nestas instituições públicas os professores deveriam ser portadores de diploma de normalista. A trajetória da Escola Normal de Goiás foi semelhante à das demais províncias: extinta, reaberta, criada como apêndice do Liceu, e, finalmente, conseguiu sua autonomia em Enquanto a Escola Normal pública manteve-se estagnada, os cursos particulares, seus concorrentes expandiam-se e colocavam no mercado para atuar no ensino primário 5, um número de normalistas muito superior ao das egressas do curso oficial. Na década de 1920, o grande desenvolvimento, especialmente, da região sul de Goiás com a estrada de ferro (construída em 1913), provocou uma crescente ocupação das terras goianas. A estrada de ferro deve, portanto, ser considerada como o maior agente urbanizador da década e também como modernizador das estruturas sócio-econômica e cultural do Estado, tendo em vista que [...] a primeira estrada de rodagem foi inaugurada somente em 1921 (Palacin, 1975, p. 93). Nessa década, as reformas baseadas nos princípios da Escola Nova salpicaram nos estados da federação. Na seqüência: São Paulo (com Afrâneo Peixoto, depois Sampaio Dória e Fernando de Azevedo); Minas Gerais ( Gustavo Capanema e Mário Casassanta); Distrito Federal-RJ ( Fernando de Azevedo); Bahia ( Anísio Teixeira); Pernambuco (Carneiro Leão); Santa Catarina (Luís Trindade); Paraná (Lysimaco da Costa); Rio Grande do Sul (Coelho de Souza); Goiás (César da Cunha Bastos e José Gumercindo Marques Otero). A prática de inspirar-se em São Paulo e Minas Gerais generalizou-se em Goiás e em 1929, a partir de uma negativa de apoio solicitada pelos mineiros, Gumercindo Otéro conseguiu destinação de uma das onze Missões Pedagógicas Paulistas que se dirigiam a diversos estados. Recebida a Missa, coordenada por Humberto de Souza Leal e equipe, iniciou-se a reforma educacional que iniciou pela base do sistema a escola elementar. Souza Leal passou a dirigir a Escola Normal Oficial e a dar aulas e coordenar o Curso de Aperfeiçoamento para Professores. Os professores goianos, desde os do Jardim da Infância até os da Escola Normal, foram tocados pelos princípios da Escola Nova e, com o apoio dos paulistas realizavam inversões substantivas que iam desde uma nova concepção de professor e aluno até aos novos métodos de ensino: procurou-se deslocar o eixo da questão pedagógica do professor para o estudante, dos conteúdos para os métodos e processos pedagógicos, do espaço para o interesse, do diretivismo para o não-diretivismo, da quantidade para a qualidade, da lógica para a psicologia, e, assim por diante. Essa tendência pedagógica iluminou a reforma educacional em Goiás que caminhou da base do sistema educacional até a Escola Normal Oficial. Essa reconhecida como Escola Normal Modelo para todo o território goiano, sofreu profundas modificações. Neste momento foi instituída, finalmente, a Escola Normal com estrutura própria, direção autônoma e métodos inovadores. Foi substituída a pedagogia tradicional pela pedagogia nova, pois [...] as idéias renovadoras que adotaram e sacudiam o sistema escolar nas suas bases deviam circular em sentido vertical como uma nova seiva que subisse do ensino primário e normal, para atingir, provocando movimentos de reação, as superestruturas do sistema escolar (AZEVEDO, 1976, p. 158). O ano de 1929 é marco da independência do Curso Normal, consagrada pelo Decreto nº /1929. Foi instalada definitivamente em 1930, em nova sede no Palácio da Instrução juntamente com o Jardim da Infância, o Grupo Escolar Modelo (futura Escola de Aplicação) e Escola Complementar (anexa, cuja função era preparar alunos para ingressarem no curso normal). 3. O Ensino Secundário manteve essa denominação até a imposição da Lei 5.692/1971, quando passou a chamar-se Ensino de 2º Grau. Este, hoje, é nominado Ensino Médio, conforme Art. 21, inciso II, da Lei 9.394/ Nesse ano, o censo demográfico [...] evidenciou o descaso para com a educação quando informava que o Estado tinha uma população de habitantes, dos quais eram alfabetizados, demonstrando um coeficiente real de 98% de analfabetos. Triste comprovação! (BRZEZINSKI, 1987, p. 62). 5. Nomenclatura da época. Atualmente denomina-se Anos Iniciais do Ensino Fundamental e faz parte da Educação Básica (Art. 21, inciso I, da LDB/1.996).

6 5261 As mudanças didático-pedagógicas foram marcantes: o corpo docente foi aperfeiçoado e reestruturado; o curso tornou-se profissionalizante; começou a fornecer as bases do ensino ativo e individual para as demais escolas normais; teve seu currículo ampliado; passou a dar ênfase à psicologia e à didática e iniciou a aplicação utilitária das matérias. O Secretário de Interior e Justiça, César da Cunha Bastos, incentivador da nova política educacional, surgiu como o arquiteto da Escola Nova Goiana. Com sua política de valorização do magistério, a educação goiana tomou grande impulso. Ademais, sem ameaças de extinção o curso normal passou a ter mais estabilidade, conquistou sua autonomia fora instituída a Escola Normal Oficial. Consolida-se o status instituído da Escola Normal até Instalada em espaço próprio que favorecia a dinamicidade das relações entre Escola Normal Oficial, Jardim da Infância, Grupo Escolar Modelo e Escola Normal Complementar essa renovada instituição se antecipa em relação às demais capitais do país, configurando o anteprojeto do Instituto de Educação, o que demonstra ter sido o Estado de Goiás um dos precursores da experiência, que se concretizaria em âmbito nacional com a Lei Orgânica do Ensino Normal (1946). Decorrente dessa movimento, o contraditório se manifesta, o instituído Escola Normal incita positivamente o instituinte futuro Instituto de Educação. Neste caso, o instituinte, o devir, efetiva-se como realidade. Parece, ser esse um dos períodos em que o instituinte passou a oferecer oportunidades educacionais ao segmento popular que procurava a escola pública, notadamente, quando foram ampliadas as vagas, com a abertura do ginásio feminino (1949) e, mais tarde, com o Curso Normal noturno. 2. Escola Normal Oficial ( ): mais uma vez instituinte Fernando de Azevedo, ao se reportar às mudanças ocorridas nas décadas de 1920 e 1930 descreve que as transformações econômicas e políticas também renovaram os aspectos culturais e educacionais, pois "[...] a intensidade das trocas econômicas e culturais, o desenvolvimento da imaginação dos povos de origens diversas e o crescimento das aglomerações urbanas, pelos quais se exprimia vigorosamente o impulso tomado pela indústria nacional, depois do conflito europeu, criavam o ambiente mais favorável à fermentação de idéias novas que irradiavam dos principais centros de cultura, tanto da Europa como dos Estados Unidos" (AZEVEDO, 1976, p. 152). Em âmbito nacional, configurou-se uma nova situação educacional pressionada pelo acentuado desenvolvimento do processo de industrialização e urbanização que, aos poucos, conduziu a sociedade brasileira à mudança do modelo agrário-comercial-exportador dependente para a estrutura baseada no modelo capitalista-urbano-industrial (FREITAG, 1980). No início dos anos 1930, o movimento em defesa do regime democrático, com a adoção do voto secreto e a garantia do direito do voto a todo cidadão alfabetizado, fez crescer a luta em favor da educação das massas populares. Assegura BRZEZINSKI: É neste "vaivém" de influências dos novos ideais pedagógicos sobre a nova estrutura social, e desta sobre aqueles, que passou-se acreditar na educação como fator de reconstrução social para acompanhar o desenvolvimento urbanoindustrial. Para tanto, a exigência de uma reforma educacional tornou-se evidente. As décadas de 1920 e 1930 permitiram a concretização do movimento reformista que emergiu nas províncias mais populosas, apoiado nos princípios liberais da pedagogia nova em defesa do indivíduo, da liberdade de iniciativa e de igualdade perante a lei. [...] À escola foi atribuído um papel mais amplo devido às novas condições de vida e trabalho dos centros urbanizados, o que veio, indiretamente, atuar sobre a política de formação do magistério (BRZEZINSKI, 1987, p.52). Desafortunadamente, o status instituído decorrente de toda renovação da Escola Normal foi duramente golpeado em 1937 com a mudança da capital para Goiânia. Neste ano, a Escola Normal Oficial encerrou suas atividades na antiga capital, com sérias dificuldades, pois o interventor Pedro

7 5262 Ludovico, não tinha como meta prioritária a Educação. Comparando-se com o início dos anos 1930, no Estado Novo observou-se uma retração do setor educacional, porque os esforços foram direcionados para a construção da nova capital, estimulada pela política nacional da Marcha para o Oeste. Goiânia foi inaugurada em , tornando-se espaço geográfico novo e divisor de águas entre dois momentos históricos: o da estagnação política, representada pela antiga capital, e a da ascensão do modelo econômico, representada pelo novo pólo desenvolvimentista. A nova capital nasceu como efeito da Marcha para o Oeste e constitui-se causa da ampliação dessa marcha, continuada em outros governos. Exemplo disso foi a fundação de Brasília e a mudança do Distrito Federal para terras que pertenciam ao Estado de Goiás. Por força do Decreto-lei nº 4, de foram transferidas para Goiânia a Escola Normal Oficial, a Escola Complementar e o Liceu e criados o Grupo Escolar Modelo e o Jardim da Infância. Grupo Escolar e o Jardim da Infância da antiga capital foram desanexados da Escola Normal. A casa improvisada que abrigou a Escola Normal imprimiu-lhe, outra vez o status instituinte. Situava-se à Rua 20, no centro da nova capital, onde se encontravam os principais prédios da administração estadual. Em outra ocasião, foi transferida para a Rua 4, n.8, também no centro da cidade, ocupando uma casa residencial. O Grupo Escolar Modelo de Goiânia recém criado era independente da Escola Normal, tanto pedagógica como administrativamente. A desanexação deste Grupo constituiu uma semi-mutilação da Escola Normal, dificultando a realização da Prática de Ensino, devido a longa distância entre as duas instituições. A difícil locomoção de professores e alunos e a autonomia adquirida pelo Grupo Escolar constituíram fatores decisivos para que ele deixasse de ser campo de estágio, como aconteceu tempos depois. Conseqüências desastrosas da mudança da Escola Normal Oficial podem ser constatadas: no último ano de funcionamento na antiga capital, a matrícula foi de 95 alunos, enquanto que, em 1938, primeiro ano de funcionamento em Goiânia se matricularam 48 alunos (redução da ordem de 50%) e, em 1942 a matrícula se reduziu para 35, correspondendo a 63% dos 95. No decorrer de 4 anos, portanto, a demanda decresceu agudamente. No que respeita à Escola Complementar sucumbiu com a Escola Normal Oficial. A deficiência do ensino oferecido por ela é desnudada no ofício da profa. Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro 6, de 27 de outubro de 1942, ao Diretor Geral da Instrução. Este ofício apresentava uma proposta de reforma da Escola Normal Oficial, pela transformação da Escola Complementar em Ginásio Feminino, bem como descrevia a situação do ensino dessa escola que [...] não correspondia às necessidades impostas pela moderna pedagogia [...]. Os alunos, ingressando nela sem a necessária base, que é dada pelo curso ginasial, não têm o desenvolvimento mental suficiente para bem compreender e assimilar matérias como Psicologia, Pedagogia, Didática e outras, próprias ao curso de formação de professor (MONTEIRO, 1942, p. 1). Com efeito, a condição de instituinte manifestou-se na nítida defasagem tanto no plano organizacional quanto no plano pedagógico da escola de formação de professores do Estado de Goiás, quando se comparavam a estrutura e o funcionamento desta escola com a do Rio de Janeiro, a de São Paulo, a de Minas Gerais e as de outros estados. Em face da formação, considerada pouco qualificada, os normalistas goianos recebiam certificados de professores primários cuja validade se circunscrevia ao Estado de Goiás, sem o reconhecimento pelos demais estados da federação. O marasmo que tomou conta da Escola Normal Oficial foi se acentuando e sua trajetória só se alterava em momentos marcados por lutas internas de um grupo minoritário contra posturas de diretores 6. Nessa ocasião, a professora fazia parte da Comissão Elaboradora do Programa da Escola Normal Rural, formada em decorrência da política educacional intervencionista de Getúlio Vargas, que incentivava a ruralização do ensino. Dona Ofélia apresentou também, na oportunidade, as Bases para a Reforma da Escola Normal Oficial, uma vez que a reestruturação desta escola, pelas suas precárias condições, revestia-se de total prioridade.

8 5263 que seguiam a ideologia da ditadura e cassavam qualquer ímpeto de alteração do regime nazista (TEIXEIRA, A.H., 1946, passim) ali estabelecido. Essa autora, informante no presente estudo, fora demitida ao ser acusada de prática de rebeldia e indisciplina, pela diretora Profa. Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro, sem que se instaurasse qualquer processo administrativo. Interpondo um recurso, segundo ela, ao ato arbitrário da diretora manifesta-se, que entre outras razões que provocavam a ira da gestora era a adoção de [...] todas as modalidades novas dos processos de ensino, contra o decadente tradicionalismo de quem viveu as eras pré-históricas da palmatória e do terror e porque a acusada se pautava no princípio básico de administração escolar de que [...] é preciso fazer os alunos felizes e é preciso fazer os professores e administradores felizes em seu trabalho para conseguir eficiência no ensino. (TEIXEIRA, A.H., 1946, p.28). Em sua entrevista concedida à autora deste estudo, em 1984, a profa. Amália assevera que o livro em que apresenta toda argumentação em defesa dos métodos não diretivos deveria ter seu título assim complementado: O curioso caso da Escola Normal Oficial: história de uma injustiça na luta da Escola Nova contra a Escola Antiga (TEIXEIRA, A.H., nº 3, 1984, p. 4). No período em que a Escola Normal Oficial estava em guerra declarada à gestão conservadora e autoritária (1946), em âmbito nacional vivenciava-se uma onda de euforia democrática ocasionada pelo final da II Guerra e pela queda da ditadura de Getúlio Vargas. Tal contexto sócio-político e econômico veio propiciar uma nova política educacional influenciada pelos educadores liberais, agora, reintegrados ao sistema educacional brasileiro. Essa influência se manifestou nos princípios norteadores da Constituição de 1946 e na reforma educacional, marcada pela aprovação das leis orgânicas do ensino, entre essas, a da Escola Normal. Nessa Lei foi prevista a versão ampliada da Escola Normal para Instituto de Educação, como política nacional para o setor da educação. Em Goiás, a ampliação da Escola Normal foi prescrita pelo Decreto-Lei n. 870, de 28 de maio de 1947, que representou o instrumento da lenta metamorfose da Escola Normal Oficial em Instituto de Educação. Esse processo se estendeu por 9 longos anos, portanto, concretizada somente em O movimento instituinte-instituído-instituínte do IEG ( ) No governo de Pedro Ludovico Teixeira, o fundador de Goiânia planejou e foi iniciada a construção do prédio para abrigar o IEG, com recursos do Instituto Nacional de Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), na gestão de Murilo Braga. Em face do momento favorável da política educacional que fomentou a melhoria do ensino primário e normal, os recursos foram conseguidos, em 1950, por iniciativa do professor Genesco Bretas 7, nesta oportunidade, diretor do instituinte IEG. A obra, lamentavelmente, foi paralisada nos alicerces por desinteresse do sucessor de Pedro Ludovico, seu adversário político. Sobre esse fato, o prof. Bretas assim se pronuncia: A política daquele tempo, e ainda hoje acontece o mesmo, era isso: uma obra iniciada por um governo anterior, se de oposição, não merecia ser continuada nem concluída. Até quando vai ser assim? Nesse ínterim, Murilo Braga embarca para os Estado Unidos, o avião cai. Com ele foi enterrado o convênio. A obra parou, ficando ao relento por vários anos (BRETAS,1983, p. 2-3). Triste acontecimento que mostra a prática dos governantes brasileiros que, até nossos dias, negam-se a definir uma política de Estado para as políticas sociais. Pautando-se somente em políticas de governo na área educacional, em âmbito estadual que acabam sofrendo as maiores influências políticopartidárias, essas práticas conspiram permanentemente contra os interesses da sociedade civil, sobretudo das classes menos favorecidas que buscam os serviços públicos. O descaso dos definidores de políticas educacionais com a escola pública, em favor de interesses de toda natureza da classe dominante e, o despudor dos opositores (detentores do poder a custa 7. Declaração do Prof. Bretas (Caldas Novas, 1985, n.7, p.3) à autora desta pesquisa.

9 5264 de práticas clientelísticas) em abandonar uma obra tão cuidadosamente planejada o IEG pode constituir-se em uma das respostas às intrigantes questões colocada no início deste trabalho: Os definidores de políticas para a formação de professores na Escola Normal de Goiás, em diversos períodos históricos, foram prudentes? Houve o cuidado para não desativar o instituído de natureza pública que atendia democraticamente todas aquelas que chegavam às suas portas? Com tais procedimentos de caráter revanchista, os interesses políticos desviaram a trajetória do Instituto de Educação. A construção abandonada no bairro periférico Vila Nova era convidativa a um processo de invasão. Em pouco tempo alojaram-se lá 100 famílias. Todas as dependências foram ocupadas. Os compartimentos destinados às salas de aula, semi-construídos, abrigavam de 8 a 10 famílias e [...] no terreno vasto surgiam casebres da noite para o dia, como cogumelos e ervas daninhas (FRANÇA, 1961, p. 94). Esta situação perdurou por mais de 4 anos ficando os diretores da época, prof. Maria França Gonçalves ( ) e o prof. Joaquim Edson de Camargo ( ), impedidos de promover qualquer melhoria, tanto no plano pedagógico quanto no plano administrativo. È justo assinalar que ouve ampliação no número de matrícula devido à criação do ginásio feminino, mas o curso normal teve um período de total estagnação. O número de formandas, por si só, comprova esta situação, pois em 1949, ano da formatura da 1ª turma do Instituto de Educação sob o regime da Lei Orgânica, concluíram a 3ª série 5 alunas 8 e, no ano de 1955, 6 alunas. Apesar de tudo isso, desde 1947, estava lançada a semente do futuro complexo escolar que se transformaria na Escola Modelo de Formação de Professores do Estado de Goiás, que só foi germinar com os recursos financeiros e pedagógicos advindos do INEP, sob atenção especial de seu diretor Anísio Teixeira. Em 1955, os representantes da família Ludovico voltaram ao poder em Goiás, com o governador José Ludovico de Almeida. Assumiu a Secretaria de Educação José Feliciano Ferreira e o profº Basileu Toledo França, a direção do IEG. Neste mesmo ano foram retomadas as obras do IEG, que duraram 6 meses, com utilização de mão-de-obra barata dos presidiários e novos recursos do INEP. Graças a Anísio Teixeira, o mais autêntico defensor da escola pública gratuita, laica e de qualidade para todos e conhecedor dos obstáculos que se interpunham à concretização de um instituto de educação, tomou a si a responsabilidade de destinar recursos ao IEG para a sua conclusão. Ademais, propôs-se a orientar pedagogicamente a organização curricular do novo conjunto de escolas reunidas na complexa estrutura do IEG. Neste período, voltou o IEG a vivenciar nova fase que vai do instituinte ao instituído: o prédio próprio do IEG, ainda inacabado, foi ocupado em Os presidiários ainda ficaram lá para concluir a construção, enquanto as aulas se iniciaram. Este fato foi muito explorado pela imprensa, na ocasião, e exposto pelo profº Basileu Toledo França: Foi na época uma gritaria tremenda: nós eu e as autoridades estaduais estávamos levando moças para conviver com presidiários. Elas iam para a poeira, pois não havia calçamento. Onde se viu, numa distância daquelas! Tirar as meninas do centro da cidade. [...] O bairro era considerado distante e não contava com linha de ônibus. No início íamos e voltávamos a pé [...] (FRANÇA, 1983, n. 6, p. 6). Como o IEG contava com o apoio da Secretaria da Educação, logo foi possível destinar um ônibus para transportar as normalistas até a Vila Nova. O ônibus passou a ser conhecido como Papafila, pois era invadido dia-a-dia por muitas estudantes que se apinhavam para chegar ao IEG, depois de enfrentarem filas que se organizavam em diversos pontos da cidade de Goiânia. O interior do Papa-fila ficava pintado de azul e branco cores tradicionais do uniforme das normalistas brasileiras até hoje relembradas nos versos de poetas. 8. Dado coletado em depoimento da profª Mariana do Nascimento Monteiro (Brasília, 1985, n.2, p.2) formanda de 1949 e informante nesta pesquisa.

10 5265 Fatores que se revelaram bastante significativos para a qualidade do ensino proporcionado pelo IEG foram também de iniciativa de Anísio Teixeira, quais sejam: a) o aperfeiçoamento do corpo docente em centros mais desenvolvidos como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, mediante concessão de bolsas de estudos pelo INEP; b) o assessoramento pedagógico dado ao IEG pela professora Eny Caldeira, ex-diretora e organizadora do Instituto de Educação do Paraná, que representava o INEP. As mudanças ocorridas nos planos administrativo e pedagógico foram, sem dúvida, reflexo do aperfeiçoamento dos professores e do assessoramento pedagógico do INEP ao IEG. Com efeito, de modo gradativo, o IEG atingiu na década de 1960 o status instituído, ao ser oficializado, via Lei nº 2.580, de 17 de setembro de 1959, Lei Orgânica do Ensino Normal de Goiás e pelo Decreto nº 2, de 11 de janeiro de 1960, que regulamentou o ensino normal em todo o Estado. Transformações muito positivas decorrentes da implantação da Lei Orgânica (1959) emprestavam qualidade aos diferentes espaços formativos chamados à época estabelecimentos de ensino que faziam parte do IEG: a) Ginásio Normal ou Escola Normal Elementar; b) Colégio Normal ou Escola Normal Secundária; c) Instituto de Educação e Escola Normal Superior (art. 2º, alíneas a, b e c). Estes três tipos de estabelecimento proporcionavam diferentes níveis de formação de professores primários e possibilitavam a formação no a) nível ginasial, ministrado na escola normal elementar, com 4 série anuais, formando professores primários para atuarem em nível local e regional (art. 2º, alínea a); b) nível normal, ministrado no Instituto de Educação, com 3 séries anuais, após o curso ginasial, formando professores primários que poderiam atuar em âmbito nacional (art. 2º, aliena b); c) nível pós-normal, ministrado no Instituto de Educação compreendendo cursos de especialização nas seguintes modalidades: Ensino rural; Intensivo de Administração Escolar, Educação Préprimária, Educação de Crianças Excepcionais, Ensino Primário Complementar, ensino de desenho e artes plásticas, ensino de música e canto orfeônico, educação física, recreação e jogos (art. 4º, alíneas b, c. d e art. 21); d) nível superior, ministrado no Instituto de Educação, em Curso Normal Superior 9, com 2 série anuais, destinava-se à formação de professores primários; professores de ensino normal, administradores escolares, orientadores, inspetores e técnicos de ensino primário (art. 17). e) nível superior, ministrado no Instituto de Educação, em Curso de Especialização de Administradores Escolares (art. 23). Não deve ser confundido com o curso da alínea anterior. A estes estabelecimentos se integravam, com instalações escolares que atendiam os preceitos da Escola Nova, o Curso Primário de Aplicação; o Jardim de Infância; o Instituto Pestalozzi, para portadores de necessidades especiais e o Pensionato para Bolsistas, que abrigava professores do interior que estudavam no maior centro de referência de formação de professores do Estado de Goiás o IEG. Este vertiginoso movimento ascendente do IEG, comprovado também pelas estatísticas (1959) 10, não fora provocado somente por medidas legais e administrativas internas. As mudanças curriculares e nos métodos de ensino-aprendizagem também foram muito relevantes para a consolidação do instituído. O retorno dos professores capacitados e a assessoria direta do INEP proporcionou uma total renovação nas 9. Criado em 1959, apesar da efêmera duração (4 anos) o Curso Normal Superior, cujo currículo era o mesmo do curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, foi realização audaciosa, vanguardista, sob a inspiração do educador Genesco Bretas. Transcorridos 37 anos desta experiência goiana, a Lei (LDB 1996), atualmente em vigor, veio propor a formação de professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental, na Escola Normal Superior, como componente pedagógico e administrativo do Instituto Superior de Educação. Goiás, estado progressista, já tinha vivido essa experiência no final dos anos 1950 e início de Transcorridos três anos, o número 37 concluintes significava um crescimento da ordem de 517% em relação aos 6 concluintes de 1955.

11 5266 propostas pedagógico-didáticas e novos métodos e técnicas passaram a ser utilizadas para desenvolver o processo ensino-aprendizagem. Introduziu-se no IEG a dinamização dos grupos de adolescentes, inicialmente, nas aulas de Sociologia Educacional. Depois, generalizaram-se as técnicas de dinâmica de grupo, sendo elas mais enfatizadas no final dos anos 1960 (FRANÇA, 1985, nº 6, p. 4). À organização curricular pretendeu-se imprimir um perfil diferente em busca da interdisciplinaridade. Teoricamente, o agrupamento das disciplinas em grandes áreas, visando à integração interdisciplinar era uma característica muito enfatizada. Esta integração, no entanto, não se efetivava na prática, pois os programas e as práticas pedagógicas revelavam a simples justaposição dos conteúdos específicos de cada campo de conhecimento. Os professores do IEG, em sua maioria, ainda que qualificados em cursos que apresentavam novos paradigmas para o estudo dos conteúdo, não conseguiam ultrapassar a tradicional organização curricular em unidades estanques e justapostas. No que tange ao fator externo de interferência na institucionalização do IEG, destacam-se as ações do Governo Federal a partir de Juscelino Kubitschek de Oliveira, assentadas no ideário desenvolvimentista. A transferência do Distrito Federal para o Planalto Central com a inauguração de Brasília requereu profissionais formados para atender não só o ensino primário que se expandia assustadoramente com a explosão populacional na região, mas também profissionais que se dispusessem a prestar serviços técnicos no centro político-administrativo da nova capital. O IEG foi crescendo em complexidade para cumprir as finalidades de estabelecimento padrão do ensino normal no Estado e centro de cultura pedagógica, ao mesmo tempo em que formava pessoal capaz de atender às solicitações de Brasília, que se apresentava com melhores ofertas de condições de trabalho, em relação a Goiânia. Com o movimento progressista desenvolvido pelo IEG, essa instituição se antecipou às prescrições contidas na primeira lei de diretrizes e bases da educação nacional (Lei n. 4024), homologada em Em face disto, poucas foram as mudanças pedagógicas derivadas dessa lei, entretanto, dois outros fatos, por essa época, abalaram o status instituído do IEG: a) o golpe militar de 1964, que implantou no país novo modelo político que veio a caracterizar-se como um regime autoritário de governo e que condenou a Nação a [...] sofrer uma corrosão crônica em sua integridade e autonomia nacionais (FERNANDES, 1975, p. 119). b) a imposição, pela ditadura, da Lei n , de que modificou substantivamente o ensino de 1º e 2º Graus. Durante a ditadura militar, a influencia tecnocrático-militar se fez sentir decisivamente na política educacional e os educadores tiveram sua ação limitada. Brzezinski (1987, p ) esclarece como o campo da educação foi infiltrado pela ideologia tecnicista. A educação foi declarada como um instrumento de aceleração de desenvolvimento econômico e de progresso social. Foram transplantados da teoria econômica e adaptados à educação os princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, com enorme efeito deformador. A predominância do uso abusivo da técnica com o objetivo explícito de conduzir o trabalho pedagógico a uma objetivação semelhante ao trabalho da fábrica. Dominados pelo ideário da pedagogia tecnicista professores, estudantes e gestores do IEG passaram a adotar o procedimento de que o mais importante não é apreender o conhecimento, mas sim dominar técnicas de ensino. Assim, a escola passou a formar profissionais treinados e instrumentalizados, [...] mediante rações de um saber fragmentado, com o objetivo de atingir cada vez mais a produtividade, ao mesmo tempo que lhes foi negada qualquer oportunidade de pensar, criticar ou criar (BRZEZINSKI, 1987, p. 139). A instrução programada, com vistas a medir a capacidade de agir com rapidez, de modo repetitivo para o indivíduo aprender conteúdos que permitissem fazer uma leitura de manuais técnicos passou a ser o instrumento didático mais usado em todos os níveis escolares. As normalistas do IEG aprendiam a planejar rigorosamente os objetivos instrumentais de seus planos de ensino. Na prática pedagógica procuravam atingi-los sem, contudo, fazer qualquer crítica ou criar o novo, pois tudo se apresentava como pronto e acabado. Os questionamentos e argumentações contrários ao

12 5267 imposto eram proibidos. Os autômatos e robôs bem treinados, que se prestavam a serem comandados, a obedecer ordens foram os produtos das escolas por um largo tempo. Não foi diferente nos cursos do IEG. Ao analisar as contradições do mundo moderno, Marshall Berman (1982) assegura que Tudo que é sólido desmancha no ar. Assim procederam imprudentemente os burocratas da Secretaria de Educação de Goiás ao fazer mudanças, com a implementação da Lei n Desativar por caprichos do poder, a instituição pública de formação o instituído que recebia democraticamente todas aquelas que batiam às suas portas, conduziu ao desmanche da sólida configuração do Instituto de Educação de Goiás. Suas funções foram reduzidas a uma mera Habilitação em Magistério, integrada ao Complexo de Ensino de 2º, com sede no Liceu de Goiânia. O Curso Normal, absorvido pelo Complexo de Ensino de 2º Grau, retrocede à sua condição de instituinte e retoma melancolicamente os caminhos do século XXI, transformando-se, outra vez, em apêndice do Liceu. O curso Normal involui para suas origens! Vivendo um total desmantelamento do instituído, o grupo de professores e normalistas do IEG transferidos sem sua anuência, por um ato autoritário da Secretaria de Educação, [...] jamais conseguiram se integrar ao corpo docente e discente do Complexo (BRZEZINSKI, 1987, p. 188). O descuido com a devida gradualidade e progressividade na implantação da reforma e o açodamento das mudanças conjunturais e estruturais conduziram a experiência ao fracasso, em curso espaço de tempo. Em 1975, os professores e as estudantes reuniram o que sobrou e retornaram ao prédio do Instituto de Educação. Neste fora instalado, em 1972, o Complexo de Ensino de 1º. Grau, transformando a tradicional escola feminina em escola para ambos os sexos. Com o propósito de chegar aos resultados finais desta pesquisa, é preciso revelar que as respostas ainda não foram encontradas. Não tenho dúvidas porém, que algumas explicações científicas e políticas no tocante às indagações iniciais foram dadas ao longo deste trabalho. Sob o ponto de vista da pesquisa histórica-documental, os resultados foram muito positivos, tendo em vista que o presente trabalho se reveste de ineditismo. Posso afirmar com segurança que o Instituto de Educação de Goiás até o momento desta pesquisa não tinha sido objeto de investigação de tipo qualitativo na modalidade de estudo de caso, com uso da história oral e investigação em manuscritos. Este estudo apresentou oportunidade ímpar para que, de modo científico, criterioso e persistente, fossem reunidos documentos de políticas educacionais, decretos, resoluções, regulamentos, atas, diários de disciplinas do IEG e anotações feitas pessoalmente pelos sujeitos informantes. Sob o ponto de vista da história oral a conquista foi marcante.transpondo grandes obstáculos, que não cabe aqui descrever, foi possível reconstituir a história institucional narrada por personagens construtores dessa história cotidiana na condição de diretores, professores e estudantes. Muitos deles hoje já desaparecidos, como os professores Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro (falecida no mesmo ano em que me concedeu a entrevista), Basileu Toledo França e Amália Hermano Teixeira. Outros vivem e continuam lutando pela melhoria da educação goiana, escrevendo livros, disseminando conhecimento como o célebre educador Genesco Ferreira Bretas. Em conseqüência deste árduo, porém gratificante trabalho, o acervo da biblioteca do IEG foi enriquecido. As fontes primárias e manuscritos encontrados, após tratamento especializado, foram catalogados e transformaram-se em material de consulta com livre acesso aos interessados. O que realmente satisfaz a curiosidade desta pesquisadora, depois de debruçar-se sobre esse período da existência da Escola Normal de Goiás e do Instituto de Educação, é que o movimento instituinte-intituído, em um continuum, permanece nesta instituição escolar. Asseguro isso particularmente diante do fato de que esse lócus de formação de professores, por quase três décadas, vem buscando sua verdadeira identidade, estilhaçada em tão pouco tempo.... Somente um ano de reforma educacional (1972) bastou para que fossem desmanchadas no ar as conquistas acumuladas em uma caminhada de construção que atravessou três séculos: XIX,XX, XXI. REFERÊNCIAS BERMAN, M. All that is solid melts into air. New York: Simon and Schuster, 1982.

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