A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM GOIÁS: UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA. Elizabeth Gottschalg Raimann (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM GOIÁS: UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA. Elizabeth Gottschalg Raimann (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí)"

Transcrição

1 A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM GOIÁS: UMA RETROSPECTIVA HISTÓRICA Elizabeth Gottschalg Raimann (Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) Numa pesquisa realizada junto a Escola Modelo instituição municipal de educação na cidade de Itumbiara/Goiás buscou-se compreender os nexos entre as políticas educacionais voltadas para a oferta e a manutenção da educação de jovens e adultos e as práticas educacionais realizadas no interior da escola tendo como referencial teórico de análise as contribuições de Michel Foucault. A partir da análise documental disponível na escola municipal fez-se um levantamento do inicio das atividades dessa modalidade de ensino relacionando-a com as propostas do governo estadual e federal. Desta forma, este trabalho apresenta a trajetória da educação de jovens e adultos no contexto local e nacional, bem como os discursos produzidos em torno dessa educação no período entre as décadas de 1970 a A trajetória da Educação de Jovens e Adultos no contexto local e estadual Nos arquivos disponibilizados pela Secretaria Geral da Escola Modelo pôde-se encontrar documentos que indicam a implantação da Educação de Jovens e Adultos EJA- por volta do ano de Essa afirmação se sustenta conforme registros da autorização nº 014/93 da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Desporto Superintendência de Ensino Não-Formal (SUPENFOR) e Ofício Circular nº 016/93 da mesma superintendência. O primeiro documento está datado em 09/03/1993 e autoriza o funcionamento do Projeto Saturnus na escola, conforme Resolução nº 144 de 07/12/1990 do Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás; o outro documento, Ofício Circular nº 016/93, por sua vez oferece o livro do professor Oficina das Letras como sugestão a ser adotada na 1ª Etapa (alfabetização) do Programa de Educação Básica (P.E.B). Tanto o Projeto Saturnus e o P.E.B. estão inseridos no programa do governo federal que,

2 posteriormente, passa a responsabilidade do P.E.B. ao governo estadual, como se verá mais adiante no Oficio Circular nº084/93. O Programa de Educação Básica do governo federal é originário do Programa de Educação Integrada (P.E.I.), o qual teve como órgão responsável por sua execução o MOBRAL Movimento Brasileiro de Alfabetização. Esse movimento foi criado pela Lei nº 5.370, de 15/12/67 sendo regulamentado em setembro de 1970 e teve como objetivo a alfabetização urbana analfabeta de 15 a 35 anos e, posteriormente, crianças de 9 a 14 anos a partir de 1974, para regular o fluxo de alunos do 1º grau (Cunha, 1991). Conforme Cunha, o MOBRAL foi organizado para desenvolver quatro programas: a Alfabetização Funcional, a Educação Integrada, o Desenvolvimento Comunitário e as Atividades Culturais. O Programa Educação Integrada teria 12 meses de duração, posteriores à alfabetização, compreendendo o conteúdo compacto das quatro primeiras séries do ensino de 1º grau (Cunha, 1991, p.256). No levantamento da história da EJA em Goiás realizado pela pesquisa de Machado (2001), a autora menciona o P.E.I. e destaca o Parecer n. º 44/73 do C.F.E., de 24 de janeiro de Esse documento justifica a importância do Programa de Educação Integrada pelo fato de ser realizado em doze meses letivos, após cinco ou seis meses do curso de alfabetização, pois seus alunos assimilavam em menor tempo as informações devido ao amadurecimento, ao estímulo do desenvolvimento motor e da percepção. O referido Parecer foi sancionado no Estado de Goiás pela Resolução nº 1.032, de 27 de abril de 1973, que estabeleceu normas gerais para o Ensino Supletivo (Machado, 2001). Em 1972, a responsabilidade de desenvolver o Programa de Educação Integrada foi transferida para as secretarias estaduais de educação conforme documento que dá informações gerais para o funcionamento do Curso de Alfabetização e Suplência I para a Escola Modelo e será analisado mais à frente. Na década de 1970, foi criado o Departamento de Ensino Supletivo (DESu) pelo Decreto n. º 281/71 da Secretaria da Educação e Cultura do Estado de Goiás como órgão responsável pelo planejamento, implantação e implementação do Ensino Supletivo, de acordo com o previsto na Lei n. º 5.692/71. O DESu assumiu as funções do Serviço de Educação de Adultos, que até então assumia os cursos noturnos

3 vinculados ao Departamento de Ensino Primário, nas três décadas anteriores (Machado, 2001). Segundo Machado (2001), o DESu em 1973, amparado pela legislação do supletivo em nível nacional e estadual, desenvolve programas e projetos como cursos e exames supletivos na função suplência; cursos na função de suprimento, incluindo o de habilitação de docentes leigos: Projeto Lúmen; cursos nas funções aprendizagem e qualificação e o projeto de implantação do Centro de Estudos Supletivos de Goiânia. O Projeto Saturnus, por sua vez, foi concebido como uma extensão da ação desse Centro de Estudos Supletivos CES (Resolução n. º 411 de 22 de dezembro de 1977) para oferecer o 1º grau a adolescentes e a adultos com idade igual ou superior a 17 anos, que não tivessem concluído a escolarização regular, correspondente às quatro últimas séries do ensino de primeiro grau (Machado, 2001). Os Centros de Estudos Supletivos são apresentados por Mafra (1980) que faz um trabalho detalhado a respeito da estrutura arquitetônica e didática para a implantação desses centros no país, mostrando a importância dessas estruturas para o sucesso da proposta. Desta forma, entre os anos de 1973 a 1983, a Educação de Jovens e Adultos em Goiás esteve ligada à modalidade de Ensino Supletivo, contando com inúmeros programas no DESu. Posteriormente, o Ensino Supletivo seria denominado por Alfabetização e Suplência I, para as quatro primeiras séries da 1ª fase do Ensino Fundamental. Na década de 1980, o MOBRAL entra em fase de declínio, pois tanto o Programa de Alfabetização Funcional como o Programa de Educação Integrada não conseguiram alcançar as metas estabelecidas para a erradicação do analfabetismo (Machado, 2001). No Estado de Goiás, até meados dos anos 1980, os números apontavam positivamente o aproveitamento da aprendizagem dos alunos em decorrência do êxito do trabalho que o supletivo alcançou, conforme levantamento realizado por Machado (2001). No período da reabertura política, a autora afirma que as mudanças no setor da educação provocaram resultados que levaram a um revés o Ensino Supletivo. Em 1985, extinto o MOBRAL, deu-se lugar a Fundação Educar que assimilou sua estrutura e passou a apoiar técnica e financeiramente iniciativas de governos estaduais, municipais e entidades civis. Em 1990 essa fundação se extinguiu, acontecendo o

4 mesmo com o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania PNAC que esteve na ativa somente por um ano (Di Pierro; Jóia; Ribeiro, 2001). Considerando-se a importância que o Ensino Supletivo teve no contexto da Reforma do Ensino no Brasil, no início da década de 1970, normatizando a organização didático-pedagógica da Educação de Jovens e Adultos EJA - e considerando-se que este se estendeu também para a Escola Modelo com a denominação de Curso de Alfabetização e Suplência I, conforme Ofício Circular nº 084/93, faz-se necessário conhecer a proposta desse ensino específico na lei que o originou e revisitar o contexto de sua implantação apreendendo sua estrutura e seu funcionamento bem como os discursos que se estabeleceram em regimes de verdade a partir de sua implantação. Trabalho este que se pautará na análise elaborada por Nagle (1976) que trata da Lei 5.692/71, nos seus aspectos de natureza técnico-pedagógica e administrativa. Década de 1970 e o ensino supletivo Nagle (1976) em A reforma e o ensino tem como propósito de suas análises delinear um quadro geral dos princípios e das medidas constantes da Lei nº 5.692/71 a fim de contribuir para fornecer um instrumental de trabalho para a equipe escolar agir com segurança no trato das questões levantadas pela referida lei (p.5). A Lei Federal 5.692/71, que regulamenta a reforma do Ensino de 1º e 2º graus, no artigo 24 apresenta a finalidade desse ensino como sendo a de suprir a escolarização regular para adolescentes e adultos que não a tenham seguido ou concluído na idade própria; proporcionar, mediante repetida volta à escola, estudos de aperfeiçoamento ou atualização para os que tenham seguido o ensino regular no todo ou em parte. E por fim, o ensino supletivo abrangerá cursos e exames a serem organizados nos vários sistemas de acordo com as normas baixadas pelos respectivos Conselhos de Educação. Ao tratar em específico do Ensino Supletivo, Nagle inicia com o texto do Parecer 699/72 do Conselho Federal de Educação (C.F.E.), aprovado em 6/7/72, regulamentando essa modalidade de ensino: O Ensino Supletivo encerra, talvez, o maior desafio proposto aos educadores pela Lei de 11 de agosto de Ligando o presente ao passado e ao futuro, na mais longe linha de continuidade e coerência histórico-cultural de uma reformulação educacional já feita entre nós, ele constitui e constituirá cada vez

5 mais, a realidade escolar às mudanças que se operarem em ritmo recente e no mundo. [...] Não é, portanto, de admirar que o capítulo IV do novo diploma legal seja, ao mesmo tempo, fonte de grandes entusiasmos e causa de significativas reticências. Uns proclamam que a ele, com vantagem, tenderá a reduzir-se no futuro a Lei 5.692; outros simplesmente o temem, quando não o deploram (Nagle, 1976, p.89). No entendimento de Nagle, as afirmações acima demonstraram o caráter revolucionário a que se propunha, na época, às novas normas de educação supletiva pretendendo com isso solucionar a problemática da educação escolar brasileira. Isso aconteceria, ainda segundo o autor, mediante a redefinição dos antigos preparatórios e dos mais recentes exames de madureza ajustando-se às condições do presente e às do futuro e assim ao lado do que já estava estabelecido abrir cursos, solução que para regularizar a situação presente, naquilo que pode conter de negativo (1976, p.89). E, continua Nagle, justificando o legislador ao tratar da suplência: A distorção das idades é um problema que a educação supletiva procura resolver. Outro, também importante no mundo atual, propõe-se sob a forma de exigência, cada vez maior, de retornos continuados para a atualização dos conhecimentos, tanto gerais como especializados, único caminho que torna possível enfrentar as constantes e cada vez mais profundas mudanças sociais e tecnológicas. É nesse sentido que a solução proposta para a educação supletiva firma-se no presente e projeta-se no futuro, com as suas múltiplas aberturas e virtualidades (Nagle, 1976, p.89). Di Pierro, Jóia e Ribeiro (2001) numa breve análise a respeito da Lei 5692/71 no que se refere a EJA, apresentam que a flexibilidade foi um de seus componentes mais significativos do atendimento educativo (p.62), concretizada nas modalidades de Cursos Supletivos, Centros de Estudos e Ensino à distância. Essa flexibilidade é possível depreender a partir do artigo 25 relativo ao Ensino Supletivo que propõe o emprego de variados meios de comunicação, conforme se pode ler: O ensino supletivo abrangerá, conforme as necessidades a atender, a iniciação no ensino de ler, escreve e contar e a formação profissional definida em lei específica até o estudo intensivo das disciplinas do ensino regular e a atualização de conhecimentos. Os cursos supletivos terão estrutura, duração e regime escolar que se ajustam às finalidades próprias e ao tipo especial de aluno a que se destinam. Os cursos supletivos serão ministrados em classes mediante a utilização de radio, televisão, correspondência e outros meios de comunicação que permitam o maior alcançar o maior número de alunos (Nagle, 1976, p. 91).

6 O discurso que se estabeleceu em torno da proposta do Ensino Supletivo era como se esse pudesse resolver, de uma vez por todas, as questões referentes à falta de escolarização e os males decorrentes disso; como se fosse possível, mediante uma flexibilidade, promover uma adesão incondicional por parte daqueles que necessitassem de uma formação continuada para a obtenção de melhores empregos, ao mesmo tempo pudesse levar o país a um patamar mais produtivo e competitivo por meio de uma melhor qualificação da mão de obra. O ensino supletivo inserido na reforma do ensino da década de 1970 está no contexto político-econômico da ditadura militar, no qual prevalecia o discurso do Brasil-potência. Ribeiro (2000) na análise que faz da organização escolar no período da ditadura militar infere que devido a aproximação entre a elite econômica internacional e as minorias responsáveis pelo golpe militar isto não só influenciou mais determinou os dispositivos normativos presentes na Lei nº 5.692/71. E a autora chama a atenção para as intenções explícitas e implícitas presentes nos objetivos gerais e específicos de cada grau de ensino e assim se posiciona: É possível supor quão estreitamente ligados eram os interesses das minorias responsáveis pelo golpe militar de 1964 e os da burguesia internacional, que iriam determinar o texto legal e, mais ainda, os efeitos práticos sobre a ordenação da educação brasileira das Leis nº 5.540/68 e 5.692/71. [...] Da impressão de que a inspiração da Lei nº 5.692/71 é de base liberal (humanista moderna), causada pelo exame dos objetivos proclamados, passa-se à conclusão de que a inspiração é em última instância de base tecnicista, quando do exame dos objetivos reais, orientados por uma compreensão sobre o contexto no bojo do qual a lei foi projetada e aprovada (Ribeiro, 2000, p ). Percebe-se como a sociedade capitalista se estabeleceu e se fortaleceu por meio de práticas discursivas e por uma tecnologia de controle e disciplinarização tornando o sujeito produtivo e dócil. O contexto, sócio-cultural, político e econômico dessa época, se apresentou num conjunto de relações que propiciaram a aparição e a proliferação de determinados discursos no campo da educação, como o caso do discurso tecnicista, materializando-se em documentos de normatização e práticas pedagógicas conformando o aluno à sociedade capitalista, pois no tecnicismo valorizava-se a técnica pela técnica e o conhecimento adquirido era avaliado de forma quantitativa e a avaliação era um fim em si mesma.

7 Essas referências à regulamentação do ensino supletivo nos encaminham ao documento enviado à Escola Modelo pela Secretaria da Educação e Cultura, Superintendência de Educação à Distância e Continuada por volta de 1993 que trata do Funcionamento do Curso de Alfabetização e Suplência I. Esse, na sua fundamentação legal, traz o seguinte texto: Informações gerais para o funcionamento do Curso de Alfabetização e Suplência I: 1 Fundamentação legal: O Programa de Educação Integrada foi criado em 1971, tendo como órgão responsável pela execução o antigo MOBRAL. Em 1972, esta responsabilidade foi transferida para as Secretarias Estaduais de Educação e, em 1973, o Conselho Federal, através do Parecer nº 44//73, reconheceu o Programa de Educação Integrada como Curso Supletivo, equivalente às quatro primeiras séries da 1ª fase do Ensino Fundamental, com validade nacional e com direito a prosseguir os estudos via Ensino Supletivo ou Regular. O referido programa será desenvolvido a partir de 1994 com a denominação Alfabetização e Suplência I de acordo com a Resolução nº 695/93 do Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás (Goiás. Secretaria da Educação e Cultura, Superintendência de Educação á Distância e Continuada, Departamento técnico-pedagógico, Divisão de Cursos, 1994, p.01). Junto a esse documento segue oficio Circular nº 084/93 de 06/12/1993 que informa a reestruturação do Programa de Educação Básica por meio da resolução do C.E.E. do estado de Goiás, nº 695 de 17/09/93 e, posteriormente, segue o dispositivo legal que autoriza o funcionamento dos cursos pela Escola Modelo por parte da Superintendência de Ensino Não-Formal. Pode-se perceber que as resoluções encaminhadas para a EJA estão em nome da Superintendência de Ensino Não-Formal e depois pela Superintendência de Educação à Distância e Continuada. As mudanças ocorridas ao se nomear o órgão responsável pela EJA em Goiás é assim apresentado por Machado: Nas últimas décadas em Goiás, em especial a de 1990, no que se refere à Educação de Jovens e Adultos, é preciso destacar as mudanças sofridas pelo órgão responsável por essa modalidade de ensino no estado, que já passou por seis denominações diferentes no século XX: Serviço de Educação de Adultos, nas décadas de 1940 a 1960; Departamento de Ensino Supletivo (DESu), na década de 1970; Unidade de Ensino Supletivo (UES), na década de 1980; Superintendência de Educação Não-formal (Supenfor) e Superintendência de Educação a Distância e Continuada (Seadec ou Sued), na década de Há dificuldade de localizar, nos documentos oficiais, uma explicação para essas alterações, mas pode ser observado que se relacionam com o lugar e o papel que a Educação de Jovens e Adultos vai assumindo no decorrer da história, na política educacional brasileira (Machado, 2001, p.48).

8 O dispositivo legal enviado a Escola Modelo apresenta todas as informações necessárias ao funcionamento da proposta do Curso de Alfabetização e Suplência I e traz numa inscrição a lápis no topo do documento os seguintes dizeres a Bíblia da Suplência. Esse enunciado caracteriza a importância que o dispositivo tem para o corpo técnicoadministrativo (supostamente alguém da escola fez a inscrição) em conduzir o curso proposto, pois a SEADEC estabelece um estatuto extremamente normatizador, detalhando as diferentes responsabilidades tanto do corpo técnico-administrativo, como do corpo docente e discente. A estrutura e o funcionamento dessa proposta para os cursos demonstra a preocupação do órgão responsável em disciplinar e normatizar tanto a EJA quanto seus alunos, quando estabelece uma série de prescrições apresentadas, como por exemplo, na matrícula, nos critérios para o ingresso do aluno, sistema de promoção, procedimentos e critérios para a implantação do curso. Percebe-se com isso que o campo da educação, em especial o da EJA, é extremamente produtivo, pois discursivamente se produz a identidade de seus alunos, ou seja, se diz o que são, o que se quer deles e o que devem ser para se ajustar à sociedade que aí se estabelece. Década de 1990 e a educação de jovens e adultos Durante o período de 1985 a 1992 a EJA ocupou um espaço contraditório no contexto nacional. Enquanto a Constituição Federal, de 1988, ampliava o direito à educação básica a jovens e adultos, o governo federal, reduzia seus interesses pela EJA e, conseqüentemente, suas ações de intervenção nessa modalidade de educação. Em âmbito mundial, a EJA passou a ser alvo das atenções, sobretudo de organismos multilaterais como a UNESCO, UNICEF, Banco Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Esses organismos planejaram a Conferência Mundial de Educação para Todos, em 1990, e durante a sua realização foi elaborada a Declaração de Jomtien, por meio da qual os países signatários assumiram compromissos com a educação básica e com a erradicação do analfabetismo (Di Pierro; Jóia; Ribeiro, 2001).

9 A omissão e o desinteresse do governo federal esteve presente em seus discursos em diversos momentos no início da década de 1990 e produziu, além de uma rarefação de investimentos para a EJA, regimes de verdade, conforme o discurso do ex-ministro da Educação José Goldemberg manifestando-se contrário à educação de adultos por entender que este investimento era desnecessário por não trazer resultados significativos, conforme ilustra o fragmento abaixo: O grande problema de um país é o analfabetismo das crianças e não o dos adultos. O adulto analfabeto já encontrou o seu lugar na sociedade. Pode não se bom lugar, mas é o seu lugar. Vai ser pedreiro, vigia de prédio, lixeiro ou seguir outras profissões que não exigem alfabetização. Alfabetizar o adulto não vai mudar muito sua posição dentro da sociedade e pode até perturbar. Vamos concentrar nossos recursos em alfabetizar a população jovem. Fazendo isso agora, em dez anos desaparece o analfabetismo (Goldemberg, 1991 apud Beisiegel, 1997, p. 30). Quanto às práticas provenientes da rarefação do investimento governamental, temos a falta de apoio por parte do governo federal que se estende também às ações por parte dos governos estaduais na EJA. Com isto, muitos municípios, que atendiam esta educação, passaram a assumir sozinhos a responsabilidade de oferecer esta modalidade de ensino, com recursos próprios e, muitas vezes, sem o preparo técnico para gerenciar estas ações (Di Pierro; Jóia; Ribeiro, 2001). Considerando a trajetória da EJA no contexto estadual e federal, a pesquisa de Machado (2001) faz referência ao município de Itumbiara que estava integrado ao Programa de Educação de Alfabetização e Cidadania. Nesse programa, em 1989, por meio de uma iniciativa desenvolvida por parte do governo local no Plano Municipal de Alfabetização, o projeto abriu 19 salas atendendo a 558 alunos adultos, dos quais 103 eram funcionários da prefeitura. Considerações finais Atualmente, a Escola Modelo está autorizada a funcionar para ministrar a EJA, conforme dispositivo legal da Portaria nº 3914/2001, por um período de quatro anos letivos, a partir de janeiro de 2000, no nível Ensino Fundamental, 1º e 2º Segmentos, com equivalência de estudos de 1ª a 8ª séries.

10 A trajetória da oferta e manutenção da educação de jovens e adultos não pode ser desvinculada dos regimes de verdade do campo econômico e político e esses por sua vez estabelecem vínculos estreitos com as práticas pedagógicas elaboradas em torno dessa modalidade de ensino. Bibliografia BEISIEGEL, Celso de Rui. Considerações sobre a política da União para a educação de jovens e adultos analfabetos. Revista Brasileira de Educação, nº4, p.26-34, jan-abr CUNHA, Luiz Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 12.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, DI PIERRO, Maria Clara, JÓIA, Orlando, RIBEIRO, Vera Masagão. Visões da educação de jovens e adultos no Brasil. Cadernos Cedes, UNICAMP, ano XXI, nº55, novembro 2001 b, p GOIÁS. Secretaria da Educação, Cultura e Desporto, Superintendência de Ensino Não- Formal, Departamento Técnico-Pedagógico, Divisão de Cursos. Informações Gerais para o funcionamento do Curso de Alfabetização e Suplência I [1994]. MACHADO, Maria Margarida.A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em Goiás na década de f. Tese (Doutorado em Educação: História, Política, Sociedade) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, MAFRA, Mario Sérgio. Conhecendo um Centro de Estudos Supletivo. 2. ed Brasília: NEC/SEPS, 1980 NAGLE, Jorge. A reforma e o ensino. 2.ed. São Paulo: EDART/MEC, p. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: A organização escolar. 16. ed. Revisada e ampliada.campinas: Autores Associados,

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Projetos de informatização educacional. Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca

Projetos de informatização educacional. Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca Projetos de informatização educacional Ketiuce Ferreira Silva 3º Período G1 Professora: Gilca O uso do computador como instrumento de educação ainda não é uma realidade para muitos no Brasil, mas aqui

Leia mais

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada Art. 1º Os Cursos ofertados pela Diretoria de Educação Continuada da Universidade Nove de Julho UNINOVE regem-se pela legislação vigente, pelo

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO UMA ABORDAGEM QUANTITATIVA DE VARIÁVEIS RELACIONADAS A CURSOS DE MATEMÁTICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Marcelo Dias Pereira 1 Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Faculdades Integradas de Ribeirão

Leia mais

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação...02. Capitulo II Índice Sistemático Capitulo I Da apresentação...02 Capitulo II Dos objetivos da proposta pedagógica...02 Capitulo III Dos fundamentos da proposta pedagógica...02 Capitulo IV Da sinopse histórica...03 Capitulo

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura TERMO DE REFERÊNCIA (TOR) N.º e Título do Projeto BRA 06/005 A Educação Como Fator de Coesão Social Natureza do Serviço Modalidade Localidade de Trabalho Consultoria Produto Brasília/DF Objetivo da Contratação

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE QUIXADÁ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE QUIXADÁ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DE QUIXADÁ SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO PLANO DE AÇÃO PLANO ESTRATÉGICO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO 2013-2016 Quixadá-CE, novembro

Leia mais

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES

PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES PROCESSO N. 515/08 PROTOCOLO N.º 5.673.675-1 PARECER N.º 883/08 APROVADO EM 05/12/08 CÂMARA DE LEGISLAÇÃO E NORMAS INTERESSADA: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES MUNICÍPIO: ITAIPULÂNDIA

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99

RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99 RESOLUÇÃO CONJUNTA CEG/CEPG N.º 01/99 Dispõe sobre a aplicação das Leis n. 9.394/96 e n. 9.678/98, a periodização do ano letivo, a caracterização das disciplinas e dos requisitos curriculares complementares,

Leia mais

OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO SINAES - DA IMPLANTAÇÃO DO SINAES AO FINAL DO SEGUNDO CICLO AVALIATIVO 2004/2012

OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO SINAES - DA IMPLANTAÇÃO DO SINAES AO FINAL DO SEGUNDO CICLO AVALIATIVO 2004/2012 OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO SINAES DA IMPLANTAÇÃO DO SINAES AO FINAL DO SEGUNDO CICLO AVALIATIVO 2004/2012 Profa. Ms. Fernanda de Cássia Rodrigues Pimenta UNICID 1 fernanda@educationet.com.br Prof.

Leia mais

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL - SC. PROJETO DE CAPACITAÇÃO: Assessoria Pedagógica

ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL - SC. PROJETO DE CAPACITAÇÃO: Assessoria Pedagógica ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE RIO DO SUL - SC PROJETO DE CAPACITAÇÃO: Assessoria Pedagógica Rio do Sul 2008/2009 CLAUDIO ADALBERTO KOLLER DIRETOR GERAL WALTER SOARES FERNANDES DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE EXTENSÃO PRÁTICA DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE EXTENSÃO PRÁTICA DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO DE EXTENSÃO PRÁTICA DE ENSINO E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Thais Tolentino 1 Valdeniza Maria Lopes da Barra 2 RESUMO: Este trabalho pretende mostrar os apontamentos

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes Elaborada pela Diretoria de Assuntos Estudantis 1 1 Esta minuta será apreciada pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão nos dias

Leia mais

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: BREVE HISTÓRICO DA UFPB VIRTUAL Denis Raylson da Silva UFPB/CE/PROLICEN Katheriny Ariane das Neves Silva Araújo UFPB/CE/PROLICEN Maria Gilvaneide dos Santos UFPB/CE/PROLICEN Prof.ª

Leia mais

Apoio ao Desenvolvimento da Educação Especial

Apoio ao Desenvolvimento da Educação Especial Programa 0049 DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Objetivo Ampliar e melhorar a oferta de atendimento aos portadores de necessidades educativas especiais. Público Alvo Alunos com necessidades educativas

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS A ESCOLA MUNICIPAL DE JATAÍ E O DESAFIO NA CONSOLIDAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS SILVA, Thaysa Pereira; RAIMANN, Elizabeth Gottschalg Universidade Federal de Goiás/ Campus Jataí; thaysapsilva@hotmail.com

Leia mais

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico Secretaria de Educação a Distância Departamento de Planejamento em EAD Coordenação Geral de Planejamento de EAD Programa TV Escola Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola Projeto Básico

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

CAPÍTULO I DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR

CAPÍTULO I DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR REGULAMENTO PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET CAPÍTULO I DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR Artigo 1º Considera-se Atividades Complementares atividades acadêmicas,

Leia mais

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO TÍTULO I DAS

Leia mais

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Apresentação Em seu primeiro ano de funcionamento a Fundação Araucária investiu em torno de quatro milhões de reais para o financiamento da pesquisa e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais

Reforma no Ensino Médio completa 3 anos sem grandes mudanças nos indicadores educacionais Diretoria de Comunicação Clipping Veículo: Jornal Gazeta RS Data: 02 de setembro de 2014 Editoria/Coluna: Educação Página ou link: http://www.gazeta-rs.com.br/33/educacao/n:1638/reforma-no-ensino- Medio-completa-3-anos-sem-grandes-mudancas-nos-indicadores-educacionais

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A INFORMAÇÃO DOS ALUNOS DO PROJOVEM URBANO E PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA NO CENSO ESCOLAR

ORIENTAÇÕES SOBRE A INFORMAÇÃO DOS ALUNOS DO PROJOVEM URBANO E PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Curitiba DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1º 1. O Departamento de Educação, adiante

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc

Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc Minuta de Resolução Programa de Ações Afirmativas da Udesc O Reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina no uso de suas atribuições e considerando: - a autonomia didático-científica, administrativa

Leia mais

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012

SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012 SECRETÁRIO REGIONAL DA PRESIDÊNCIA, S.R. DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 21/2012 de 7 de Fevereiro de 2012 O Decreto Legislativo Regional n.º 17/2011/A, de 6 de Junho, prevê que o pessoal

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 190/00-CEE/MT.

RESOLUÇÃO Nº 190/00-CEE/MT. RESOLUÇÃO Nº 190/00-CEE/MT. Fixa normas complementares, para o Sistema Estadual de Ensino, à lmplementação das Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Infantil e dos anos iniciais

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 040/2007

RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 040/2007 RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 040/2007 Aprova a Reformulação do Regimento da Educação a Distância O Reitor da Universidade do Contestado, no uso de suas atribuições, de acordo com o Art. 25 do Estatuto da Universidade

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

NORMATIZAÇÃO PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. Considerações Iniciais. Princípios. Aspectos Importantes

NORMATIZAÇÃO PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. Considerações Iniciais. Princípios. Aspectos Importantes NORMATIZAÇÃO PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Considerações Iniciais As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter científico, cultural e acadêmico

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG Rosângela da Silva Nunes 1 Centros de Recursos Computacionais - CERCOMP Universidade Federal de Goiás UFG Campus II, UFG, 74000-000, Goiânia

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI

EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI SENADO FEDERAL COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE AUDIÊNCIA PÚBLICA: IDÉIAS E PROPOSTAS PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO SESI

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I

Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I Gestão Colegiada HOSPITAL DAS CLÍNICAS UNIDADE I Gestão Colegiada Os aspectos que definem o grau de responsabilidade de uma instituição são: 1 - A conformação da agenda do gestor: isso significa que um

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

COLÉGIO J. OLIVEIRA PROJETO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

COLÉGIO J. OLIVEIRA PROJETO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COLÉGIO J. OLIVEIRA PROJETO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 01. JUSTIFICATIVA: Entendemos que a Educação de Jovens e Adultos foi concebida para resgatar aqueles que por vários motivos tenham

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Faculdade de Alta Floresta - FAF REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF

Faculdade de Alta Floresta - FAF REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF Alta Floresta/2011 Sumário DA FINALIDADE E DA COORDENAÇÃO 03 DOS OBJETIVOS 04 DO CURRÍCULO E DA CARGA HORÁRIA

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP EDITAL 02/2015 Curso de Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática Esse Edital refere-se ao Curso de Doutorado em

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA PARECER COREN/SC Nº 013/CT/2013 Assunto: Solicitação de Parecer Técnico acerca de critérios para abertura e funcionamento de Curso de Instrumentação Cirúrgica. I - Do Fato Solicitado Parecer Técnico ao

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO

CONSELHO DE CLASSE DICIONÁRIO CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é um órgão colegiado, de cunho decisório, presente no interior da organização escolar, responsável pelo processo de avaliação do desempenho pedagógico do aluno.

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RELATO DE EXPERIÊNCIAS ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DELIBERAÇÃO Nº 010 /03 Dispõe sobre as condições para oferta de disciplinas à distância nos cursos presenciais da UERJ. O CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, no uso da competência que lhe

Leia mais

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP 17400-000 (14) 3407-2505 www.uniesp.edu.br/garca PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS O Instituto de Ensino de Garça,

Leia mais

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos CapítuloI Dos Objetivos Art.1º - Os cursos de pós-graduação lato sensu da Universidade Federal de São

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

A EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: A QUALIDADE DA OFERTA A DISTÂNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DA LDB DE 1996

A EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: A QUALIDADE DA OFERTA A DISTÂNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DA LDB DE 1996 A EXPANSÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL: A QUALIDADE DA OFERTA A DISTÂNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA A PARTIR DA LDB DE 1996 RESUMO Aila Catori Gurgel Rocha 1 Rosana de Sousa Pereira Lopes 2 O problema proposto

Leia mais

DAS ORIENTAÇÕES GERAIS

DAS ORIENTAÇÕES GERAIS EDITAL DE MATRÍCULA Nº- 001/SME/2014 Terezinha Fávaro da Silveira, Secretária Municipal de Educação no uso de suas atribuições legais, torna público o procedimento destinado à Matrícula na Educação Infantil,

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL De 1999 até o ano de 2011 o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE) congregava em seu espaço geográfico cinco instituições de ensino

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º. A Faculdade Moraes Júnior Mackenzie Rio FMJ Mackenzie Rio, proporcionará aulas de Nivelamento

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos Carga Horária Semestral: 40 Semestre do Curso: 3º 1 - Ementa (sumário, resumo) Abordagens

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

INSTITUIÇÕES E FUNDAÇÕES

INSTITUIÇÕES E FUNDAÇÕES P R O POS T A A INSTITUIÇÕES E FUNDAÇÕES SOBRE NÓS Quem Somos A mantenedora do Seu Professor atua há mais de 18 anos no segmento educacional, com escolas de Ensino Fundamental, Médio, cursos técnicos,

Leia mais

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 02/2010 Estabelece Normas Operacionais Complementares em conformidade com o Parecer CNE/CEB nº 06/2010, Resoluções CNE/CEB nº 02/2010

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais