COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS Av. da Liberdade, n.º Lisboa. Assunto: Consulta Pública 13/2006 DMIF

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1 César Bessa Monteiro Pedro Cardigos dos Reis Miguel Teixeira de Abreu Miguel Castro Pereira Maria do Carmo Sousa Machado Miguel de Avillez Pereira Manuel de Andrade Neves Armando Martins Ferreira Guilherme Santos Silva José Eduardo Martins Rui Peixoto Duarte Duarte de Athayde Ana Sofia Batista Sofia Santos Machado Rita Maltez Marta de Oliveira Pinto Trindade Paulo Cordeiro de Sousa Carla Martins Branco Gonçalo Malheiro Melanie Lima Ferreira Bruno Sampaio Santos Nuno Barbosa Maria Dulce Soares José Carlos Vasconcelos Janine Gomes Rita Branquinho Lobo Ana Rita Paínho Manuela Silva Marques Inês Sequeira Mendes Francisco Patrício Inês Oliveira Festas João Gonçalves de Assunção Sofia Costa Lobo Marta Romano de Castro César M. Bessa Monteiro Vera Medeiros Guedes Alexandra Courela Cecilia Anacoreta Correia Magda Sousa Gomes Matilde Brito Eugénio Mafalda Teixeira de Abreu Sara Roda Marta d 'Oliveira Gaspar Mariana Gouveia de Oliveira Ricardo Henriques Eduardo Peixoto Gomes Guilherme Mata da Silva Mafalda Dias Martins Cristiana Ferreira Pedro Sousa Uva Sónia Afonso Vasques Francisco Souto Cardoso Leonardo Marques dos Santos Advogados Estagiários N Zinga Teixeira Jasse Gonçalo Pimentel David Salgado Areias José Varanda Manuel Maria Braga Monteiro Mª João Catarino Marina Andrade Mauro Leonardo Tiago Gama Vera Lopes Solicitador Rui Gonçalves Consultores Artur Reis e Sousa Fátima P.Coelho Ana Fazendeiro Renata Paixão Luis Freire de Andrade Siv Lindqvist COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS Av. da Liberdade, n.º Lisboa Via correio electrónico: cmvm@cmvm.pt Lisboa, 29 de Dezembro de 2006 Assunto: Consulta Pública 13/2006 DMIF Exmos. Senhores, No âmbito do processo de consulta pública 13/2006, infra seguem os nossos comentários aos anteprojectos de diplomas que pretendem proceder à transposição da Directiva relativa aos Mercados de Instrumentos Financeiros (Directiva 2004/39/CE, abreviadamente DMIF ). Questão 1: Tendo em conta a viabilidade do modelo de negócio subjacente ao exercício desta actividade [consultoria para investimento em instrumentos financeiros], devem aquelas sociedades poder prever também no seu objecto social o exercício da actividade de recepção e transmissão de ordens em valores mobiliários e unidades de participação em organismos de investimento colectivo nas condições previstas no n.º 1 do artigo 3.º da DMIF? Entendemos que conferir às sociedades de consultoria para o investimento a possibilidade de exercerem igualmente a actividade de recepção e transmissão de ordens em valores mobiliários e unidades de participação em organismos de investimento colectivo pode implicar um risco agravado de ocorrência de conflitos de interesses. De facto, existe o risco de, no exercício da actividade de consultoria, a sociedade de consultoria para o investimento aconselhar o cliente a realizar mais

2 CMVM Consulta Pública 13/ DMIF operações de investimento ou desinvestimento, de forma a alavancar as suas receitas ao nível da actividade de recepção e transmissão de ordens. Tal risco poderá, no entanto, ser adequadamente gerido, impondo às sociedades de consultoria para o investimento que pretendam exercer também a actividade de transmissão de ordens (e apenas a essas), a adopção de uma política de gestão de conflitos de interesses e a definição de procedimentos claros que lhes permitam adequadamente prevenir este tipo de situações. Entendemos, por isso, que seria vantajoso admitir que as sociedades de consultoria para o investimento também possam exercer a actividade de transmissão de ordens, embora sujeitando as sociedades de consultoria que o pretendam fazer (e apenas essas) a requisitos adicionais ao nível de organização interna e prevenção de conflitos de interesses. Ou seja, optando por um objecto social mais alargado, tais entidades ficariam sujeitas as obrigações previstas para os intermediários financeiros ao nível de organização interna e em especial às regras relativas à prevenção de conflitos de interesses. Tal permitiria que sociedades de consultoria para o investimento constituídas em Portugal operassem no nosso país e nos demais Estados Membros em condições de igualdade com outras entidades autorizadas em Estados Membros que tenham optado, na transposição do texto da Directiva, por um objecto social mais alargado. Questão 2: Concorda com [ ] as opções tomadas relativas ao regime dos Agentes Vinculados? O regime proposto para os Agentes Vinculados apenas admite que cada Agente Vinculado opere por conta de um único intermediário financeiro (caso não exista uma relação de domínio ou de grupo). Entendemos que esta limitação não se justifica, tendo em conta que o Agente Vinculado poderá prestar um serviço com um preço mais competitivo, caso o leque de serviços/produtos financeiros seja mais alargado. Tal permitirá, ainda, aos intermediários financeiros diversificarem a sua força de vendas, sem que no entanto seja comprometida a segurança do serviço oferecido aos /SSM/538787v Págs. 2 de 4

3 CMVM Consulta Pública 13/ DMIF investidores, pois cada intermediário financeiro continuará a ser integralmente responsável pela actividade do agente vinculado relativamente aos seus produtos/serviços. Tal limitação constitui igualmente uma desvantagem competitiva face a Agentes Vinculados registados noutros Estados Membros que expressamente admitam que um Agente represente e promova a actividade de mais de um intermediário financeiro. Igualmente, impedir aos Agentes Vinculados registados em Portugal o processamento de fundos de clientes constituirá uma desvantagem competitiva, quando a Agentes registados noutros Estados membros tal faculdade seja concedida. Note-se que, sendo o intermediário financeiro integralmente responsável pelos actos praticados pelo Agente Vinculado, o risco de crédito do cliente não será agravado pelo Front Office do intermediário financeiro ser um Agente Vinculado. O risco de crédito do cliente deverá ser sempre aferido por referência ao intermediário financeiro, tendo o Agente Vinculado um carácter meramente instrumental (de colocação de produtos/serviços). Questão 3: Concorda com o facto de os critérios que definem quando devem ser exigíveis sistemas independentes de controlo interno, de gestão de riscos e de auditoria interna serem fixados em Regulamento da CMVM? Concorda com o critério usado actualmente na ante-proposta para o responsável de controlo de cumprimento (o intermediário ter mais de 20 colaboradores)? Que critérios alternativos sugere para aferir a natureza, dimensão e complexidade da actividade do intermediário financeiro (v.g. número e tipo de actividades para que se encontra autorizado, tipo de instrumentos financeiros comercializados, volume de actividade, etc.)? A utilização do critério único de 20 colaboradores para determinar a exigência de sistemas independentes de controlo interno, de gestão de riscos e de auditoria interna poderá revelar-se redutora. De facto, um intermediário financeiro com uma actividade restrita quer ao nível dos serviços que presta, quer ao nível dos instrumentos financeiros/valores mobiliários em relação aos quais actua poderá facilmente atingir um número superior a 20 colaboradores, sem que tal no entanto implique um risco elevado ao nível da gestão de conflitos internos e exposição ao risco. Bastará pensar numa entidade com uma força de vendas que aposta essencialmente no contacto directo com clientes, e que por isso tem um número elevado de colaboradores a prestarem serviços de prospecção e promoção /SSM/538787v Págs. 3 de 4

4 CMVM Consulta Pública 13/ DMIF Uma alternativa possível poderia ser especificar em Regulamento que os intermediários financeiros com mais de 20 colaboradores estarão obrigados a manter um sistema independente de controlo interno, de gestão de riscos e de auditoria interna. No entanto, seria de conferir a possibilidade de os intermediários solicitarem à CMVM a isenção de tal obrigação, submetendo elementos que lhes permitam demonstrar que a eficiência e os riscos são adequadamente acautelados com uma estrutura única, tendo em conta a actividade desenvolvida e/ou o tipo de instrumentos comercializados. *** Gratos pela Vossa atenção, apresentamos os nossos melhores cumprimentos, Miguel Castro Pereira e Sofia Santos Machado miguel.c.pereira@abreucardigos.com sofia.s.machado@abreucardigos.com /SSM/538787v Págs. 4 de 4

5 César Bessa Monteiro Pedro Cardigos dos Reis Miguel Teixeira de Abreu Miguel Castro Pereira Maria do Carmo Sousa Machado Miguel de Avillez Pereira Manuel de Andrade Neves Armando Martins Ferreira Guilherme Santos Silva José Eduardo Martins Rui Peixoto Duarte Duarte de Athayde Ana Sofia Batista Sofia Santos Machado Marta de Oliveira Pinto Trindade Paulo Cordeiro de Sousa Rita Maltez Carla Martins Branco Patricia Perestrelo Gonçalo Malheiro Melanie Lima Ferreira Bruno Sampaio Santos Nuno Barbosa Maria Dulce Soares José Carlos Vasconcelos Janine Gomes Rita Branquinho Lobo Luís Fraústo Varona Ana Rita Paínho Manuela Silva Marques Inês Sequeira Mendes Francisco Patrício Inês Oliveira Festas João Gonçalves de Assunção Sofia Costa Lobo Marta Romano de Castro Monica Cayolla da Veiga César M. Bessa Monteiro Vera Medeiros Guedes Alexandra Courela Cecilia Anacoreta Correia Magda Sousa Gomes Matilde Brito Eugénio Mafalda Teixeira de Abreu Sara Roda Marta d 'Oliveira Gaspar Mariana Gouveia de Oliveira Ricardo Henriques Eduardo Peixoto Gomes Guilherme Mata da Silva Mafalda Dias Martins Cristiana Ferreira Pedro Sousa Uva Sónia Afonso Vasques Francisco Souto Cardoso Leonardo Marques dos Santos Advogados Estagiários N Zinga Teixeira Jasse Gonçalo Pimentel David Salgado Areias José Varanda Manuel Maria Braga Monteiro Mª João Catarino Marina Andrade Mauro Leonardo Tiago Gama Vera Lopes Solicitador Rui Gonçalves Consultores Artur Reis e Sousa Fátima P.Coelho Ana Fazendeiro Renata Paixão Luis Freire de Andrade Siv Lindqvist COMISSÃO DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS Av. da Liberdade, n.º Lisboa Via correio electrónico: cmvm@cmvm.pt Lisboa, 08 de Janeiro de 2007 Assunto: Consulta Pública 13/2006 DMIF Aditamento Exmos. Senhores, Na sequência do envio dos nossos comentários ao processo de consulta pública 13/2006 [respeitante à transposição da Directiva relativa aos Mercados de Instrumentos Financeiros (Directiva 2004/39/CE, abreviadamente DMIF )] no passado dia 29 de Dezembro, infra seguem esclarecimentos adicionais relativamente ao regime aplicável aos Agentes Vinculados e que após revisão do texto enviado nos parecem pertinentes. Questão 2: Em resposta à pergunta Concorda com [ ] as opções tomadas relativas ao regime dos Agentes Vinculados? respondemos que: O regime proposto para os Agentes Vinculados apenas admite que cada Agente Vinculado opere por conta de um único intermediário financeiro (caso não exista uma relação de domínio ou de grupo). Entendemos que esta limitação não se justifica, tendo em conta que o Agente Vinculado poderá prestar um serviço com um preço mais competitivo, caso o leque de serviços/produtos financeiros seja mais alargado. Tal permitirá, ainda, aos

6 CMVM Consulta Pública 13/ DMIF intermediários financeiros diversificarem a sua força de vendas, sem que no entanto seja comprometida a segurança do serviço oferecido aos investidores, pois cada intermediário financeiro continuará a ser integralmente responsável pela actividade do agente vinculado relativamente aos seus produtos/serviços. Tal limitação constitui igualmente uma desvantagem competitiva face a Agentes Vinculados registados noutros Estados Membros que expressamente admitam que um Agente represente e promova a actividade de mais de um intermediário financeiro. Importa esclarecer que dispondo o art. 4 nº 1 al. 25) da DMIF que o agente vinculado apenas pode actuar em nome e promover os serviços de investimento e/ou serviços auxiliares de investimento e/ou prestar aconselhamento aos serviços ou instrumentos sob a responsabilidade de uma única empresa de investimento, apenas seria possível admitir que tais agentes prestassem serviços relativamente a mais de um intermediário financeiro quando estejam em causa actividades que não constem do Anexo I da DMIF (por exemplo mediação de seguros) ou actividades que beneficiem das isenções previstas nos artºs. 2 e 3 da DMIF. Esta parece ser aliás a posição que irá ser seguida no Reino Unido, de acordo com o Consultation Paper 06/14: Implementing MiFID (July 2006) preparado pela Financial Services Authority. Entendemos que tal possibilidade apenas poderá ser conferida caso se sujeite tais Agentes Vinculados a especiais deveres de informação relativamente à qualidade em que actuam em cada momento, e caso se faça reflectir essa qualidade em cada momento no texto dos contratos celebrados com os investidores. Entendemos fundadas as preocupações de que existe um risco acrescido de confusão, na perspectiva do consumidor quanto ao escopo da actividade dos agentes multi vinculados, e daí a necessidade de se garantir o cumprimento de deveres de informação, sobretudo na fase pré-contratual. Cabe ressalvar que os intermediários financeiros sempre teriam a possibilidade de optar por acordos de exclusividade, o que lhes permitiria limitar o escopo da actividade dos agentes vinculados cujos serviços utilizam. Em nosso entender, caso existam regras claras quanto aos procedimentos a seguir pelos agentes vinculados que actuem por conta de mais de uma entidade, é possível simultaneamente garantir um /SSM/543193v Págs. 2 de 3

7 CMVM Consulta Pública 13/ DMIF canal de comercialização mais flexível para os intermediários financeiros, sem comprometer a segurança dos investidores, sobretudo dos clientes de retalho que dificilmente podem suportar os custos com um consultor para o investimento de mérito superior, e que assim não teriam que recorrer a uma panóplia de agentes para acederem a produtos/serviços colocados/prestados por mais de uma entidade (embora reconhecendo que atendendo aos serviços e produtos listados no Anexo I da DMIF, o espaço deixado a uma actividade multivinculada se encontra muito limitada). *** Gratos pela Vossa atenção, apresentamos os nossos melhores cumprimentos, Miguel Castro Pereira e Sofia Santos Machado miguel.c.pereira@abreucardigos.com sofia.s.machado@abreucardigos.com /SSM/543193v Págs. 3 de 3

8 Contribuições da APA - Associação de Pequenos Accionistas, para a consulta pública nº 13/ Anteprojectos de Transposição da Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF), que está ser efectuada pela CMVM e o Banco de Portugal, em articulação com o Ministério das Finanças. 1. Introdução A DMIF trata de regular matérias de elevado apuro técnico e grande grau de complexidade. 2. Questão nuclear O atraso de Portugal em muitos sectores relativamente à maioria dos Estados-membros, justifica a prescrição de requisitos adicionais aos previstos nestes diplomas, destinados a aumentar a protecção dos investidores, nomeadamente os pequenos accionistas. Os referidos requisitos adicionais devem impedir a transferência de riqueza dos Pequenos Accionistas (Outsiders) para os accionistas dominantes ou entidades de intermediação financeira (Insiders). 3. Verdadeira concorrência De modo a evitar a amarração dos clientes e facilitar a sua mobilidade, deviam ser abolidas todas as práticas e obstáculos que limitam a existência de um verdadeiro mercado de serviços, nomeadamente os custos de transferência de carteiras de acções e contas correntes. 4. Crédito agressivo De modo a evitar a especulação e proteger o património familiar dos investidores, a lei devia impedir a negociação de acções, tendo como garantia, hipoteca de habitações, livranças, livranças em branco, letras, etc. 5. Ferramentas punitivas Oscar Wilde dizia ser "capaz de resistir a tudo, menos às tentações". Citando um eminente economista "...E passar da pequena corrupção para grande corrupção e para a máfia, é um instante." O legislador devia dotar as autoridades de ferramentas punitivas, de modo a poderem punir os responsáveis por grandes fraudes, com a pena máxima, dada a elevada danosidade das mesmas. A sociedade já não aceita que os pequenos criminosos estejam na prisão e os grandes criminosos de "colarinho branco" possam ficar impunes.

9 A lei deve ter como objectivo eliminar ou reduzir as "tentações". 6. Autoridades de supervisão Não basta termos regulamentos de elevado rigor técnico na promoção da transparência e gestão dos conflitos de interesses. É igualmente fundamental, definir qual a autoridade que é responsável pelo efectivo cumprimento dos regulamentos, nomeadamente promovendo o Cliente Mistério como metodologia de auditoria e divulgando os resultados da mesma. Contrariando, em parte, o parecer de 5 de Julho de 2006 do Comité Económico e Social Europeu (CESE), consideramos que é urgente criar uma autoridade única de supervisão europeia, que poderia contribuir, no futuro, para a integração dos mercados, promovendo uma maior eficiência e economias de escala. 7. "Ensinar é dar para sempre" Concordamos que é importante resolver o problema da informação, da educação e do conhecimento dos investidores, elementos, na verdade, essenciais à eficácia de qualquer quadro normativo. É assaz oportuno, lançar acções específicas com as associações que representam os investidores e com os representantes do sector financeiro. Coimbra, 29 de Dezembro de 2006 APA - Associação de Pequenos Accionistas

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17 Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Ao C/ do Exmº Senhor Dr. Paulo Câmara Of. N.º 428 / APDC Data: Assunto: Antepropostas referentes à transposição da Directiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros. Exmº Senhor Doutor, À apdc Direito do Consumo -, perante a solicitação que lhe fora dirigida e, após análise das propostas de diplomas, cumpre transmitir o seguinte: Muito embora as propostas de diplomas não mereçam grandes reparos, há aspectos que deverão ser, salvo melhor opinião, melhorados. Desde logo, nas alterações a operar no Código do Mercado de Valores Mobiliários, no art.º 207 n.º 2 importará mencionar expressamente a conformidade das condições gerais dos contratos com o regime definido pelo Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de Outubro (alterado pelos Decretos-Lei n.º 220/95, de 31 de Agosto, 249/99, de 7 de Julho e 323/2001, de 17 de Dezembro). Também o art.º 212 n.º 2 deverá ser melhorado permitindo-se o acesso à informação em causa, disponibilizando-se as vias que permitam aos investidores solicitarem todas as informações adicionais que pretendam. Por último, quanto às competências para a fiscalização da publicidade e das condições gerais dos contratos a cargo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários parece-nos que conduzirá a uma certa incerteza perante os investidores e, não sendo possível definir a infracção, exclusivamente, como atentatória das normas deste código, tal conduzirá a um conflito de competências, pelo que importará repensar esta situação. Assim, revela-se mais pertinente que as competências de fiscalização se mantenham a cargo do Instituto do Consumidor (ou melhor, da Direcção-Geral do Consumidor) quanto à publicidade e dos tribunais judiciais quanto às condições gerais dos contratos. No que respeita ao Regulamento do Código do Mercado de Valores Mobiliários, dever-se-á retirar do art.º 42 n.º 1 alínea b) o conceito relevantes, ficando a redacção do artigo unicamente... de quaisquer riscos, pois só assim se dará cumprimento à indicação feita na Resolução n.º 82/2005, de 15 de Abril, quanto à necessidade de evitar o uso de conceitos indeterminados na legislação. Já no artigo seguinte art.º 43, no seu número 3, importará consagrar que a disponibilização da informação mencionada no sítio de internet se faça desde que o cliente a isso tenha assentido e que para tal tenha declarado, pelo seu próprio punho, que dispensa o suporte duradouro. Por fim, uma observação no que toca ao regime das Sociedades de Consultoria para Investimento. Presidência: Prof. Dr. Mário Frota - Villa Cortez, Rua Vilaça da Fonseca, 5, P-Coimbra Apartado Coimbra telef fax apdc.cedc@mail.telepac.pt

18 Nos termos do art.º 9 alínea b), dever-se-ia consagrar a obrigatoriedade, cumulativa e não alternativa, da existência de um seguro profissional de responsabilidade civil, pois é de conhecimento generalizado o quão fácil é dissipar o património social. Todos os demais anteprojectos não merecem qualquer reparo. Eis, pois, o que se nos oferece dizer e o que mais pertinente se afigura no que toca aos projectos de diplomas objecto de discussão. Sem óbice, permita-me que aproveite o ensejo para apresentar a V. Ex.ª os melhores cumprimentos. O Assessor Jurídico, Pedro Domingues

19 PARA: COMISSÃO DE MERCADOS VALORES MOBILIARIOS Departamento Internacional e de Politica Regulatória Atn. Dr. Paulo Câmara ASSUNTO: Aditamento à nossa carta sobre transposição da DMIF e projectos conexos - Agentes vinculados Exmo. Senhor Em aditamento à nossa carta sobre o assunto referenciado em epígrafe surgiram-nos algumas duvidas sobre as actividades de sociedades que possam ser registadas como agentes vinculados. Na nossa opinião, não parece existir qualquer restrição às actividades de uma sociedade comercial que também exerça as actividades de agente vinculado, sejam elas quais forem, excepto as que constam do anexo I da directiva. Nestes termos, não vislumbramos nos artigos 36 a 41, do decreto regulamentar do código qualquer limitação do objecto social de caracter exclusivo quando uma empresa exerça a função de agente vinculado no âmbito das actividades previstas pela DMIF (anexoi). Aliás, pareceria absurdo que um agente vinculado, pessoa singular, ficasse com a sua actividade circunscrita ao exercício da actividade de agente vinculado, não podendo desempenhar qualquer outra actividade. Assim, agradecemos que nos confirmem se a exclusividade que se pretende é apenas dirigida às actividades constantes do anexo I da directiva 2004/39/CE, podendo as pessoas singulares ou colectivas desempenhar qualquer outra actividade sem qualquer restrição. De facto, deveria ser esta interpretação, pois a mesma é aceite por outras jurisdições. Com melhores cumprimentos Francisco Garcia dos Santos Presidente da APC Rua Braamcamp nr. 9 4º Dto LISBOA Tel Fax CONTRIBUINTE Nº Registada no Min Emprego em 29/04/94, sob o nº 62/94, a Fl.20 vº do livro nº 1 apc@apc.org.pt

20 associaçäo de investidores e analistas técnicos do mercado de capitais Comissão do Mercado de Valores Mobiliários A/C Ex.m.º Senhor Dr. Paulo Câmara Departamento Internacional e de Política Regulatória Av. da Liberdade, n.º /801, Lisboa V/Ref.ª: CP n.º 13/2006 N/Ref.ª: DIR/CE/2006/12 DATA: 15/12/2006! " # $ % & ' " $ ( ) & * & * & *! & +!! &, &!- * )! *! $ #. & $ *. ' $. ( / * 0 1 * 2 & ) *! ) *!!! '$ ". (! 3 & # # / *!) * / * 1! 0 / * & ) 4 & $. / * & *! & & 0 &!!3 & * ) *! ) & / *! " # $! " # #! $ % &! %' ( )* + " *, $ $!"#$%&' ()**+,,*-&. /01!& / 7 568"!.556& AT M AS S O C I AÇ AO D E IN V E S T I D O R E S E AN AL I S T A TE CN IC O S D O M E R C AD O D E CAP I T AI S R. C A P. H E N R I Q U E G A L V Ä O N º 1 3 0, 7 º D T º F T, P O R T O E M A I L : I N F A S S O C I A C A O D E I N V E S T I D O R E S. C O M T E L E F O N E : T E L E M Ó V E L : Page 1

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