SALMONELLA: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS. Tatiane Brugnari (PG-INTEREAD) Fabiane Fernanda de Barros Correa (CCHE-UENP/CJ)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SALMONELLA: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS. Tatiane Brugnari (PG-INTEREAD) Fabiane Fernanda de Barros Correa (CCHE-UENP/CJ)"

Transcrição

1 SALMONELLA: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS E MORFOLÓGICAS Tatiane Brugnari (PG-INTEREAD) Fabiane Fernanda de Barros Correa (CCHE-UENP/CJ) Resumo: O gênero Salmonella pertencente à família Enterobacteriaceae é atualmente um dos principais agentes etiológicos de infecção alimentar. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo descrever suas principais características epidemiológicas e morfológicas. As ocorrências se dão pela ingestão de alimentos contaminados, principalmente os de origem animal em especial carne de frango e seus derivados preparados sob condições impróprias de higiene e conservação. A salmonelose é considerada uma ameaça à saúde pública mundial quando não há controles de prevenção, como por exemplo, a adoção de hábitos higiênicosanitários na manipulação dos alimentos. Para que se possa evitar a ingestão de alimentos contaminados, a detecção da presença de Salmonella nestes alimentos antes da chegada ao consumidor é de extrema importância. Palavras-chave: Salmonella. Epidemiologia. Surtos alimentares. Introdução As doenças transmitidas por alimentos, comumente chamadas de DTA s, são causadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados, tais contaminações se devem a falta de cuidados higiênicos-sanitários no processo de manipulação desde a plantação, passando pela industrialização até chegar a mesa do consumidor. As DTA s são importantes no cenário mundial de saúde pública pois tem emergido como um crescente problema econômico devido a frequência e a gravidade com que ocorrem sendo causa muitas vezes de mortalidade. São causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e parasitas. A maior parte destas bactérias é patogênica para o homem e muitas espécies animais, apesar das diferenças quanto às características e gravidade da doença que provocam (GERMANO 2008). São agentes de febre tifóide, febres entéricas, septicemia e enterocolites (FRANCO e LANDGRAF, 2004). Quando duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante depois de ingerirem alimentos da mesma origem é dito que ocorreu um surto de DTA. Segundo dados da Secretária de Vigilância e Saúde, no Brasil entre os agentes etiológicos identificados por surto alimentar os mais reincidentes são os representantes do gênero Salmonella. Quase todos os representantes do gênero são potencialmente patogênicos e se difundem facilmente, evidenciando a necessidade de controle da presença desse microorganismo nos alimentos, pricipalmente os de origem animal a já visto que o habitat 524

2 natural da Salmonella é o intestino de seres humamos e animais, em geral de aves domésticas e bovinos. Visando minimizar o risco à saúde do consumidor, a legislação vigente preconiza periódicas análises microbiológicas de alimentos nas indústrias, inclusive produtos cárneos, a fim de avaliar as condições higiênico-sanitárias desses produtos e a presença de microrganismos patogênicos. A demanda por produtos de qualidade e produzidos higienicamente tem se evidenciado nos últimos tempos e o interesse pela questão da segurança alimentar é crescente em todo o mundo. As toxinfecções alimentares sempre foram uma preocupação na indústria alimentícia e, dentre elas, a salmonelose é considerada uma das mais frequentes(carneiro 2003). Na figura 1 encontram-se os principais agentes etiológicos relacionados a doença de origem alimentar: Figura 1 - Agentes etiológicos com maior frequência nos surtos alimentares. Diante do exposto, este artigo teve por objetivo descrever as principais características 525

3 do gênero Salmonella, no que diz respeito à aspectos morfológicos e epidemiológicos, evidenciando a ação da bactéria como agente causador de doenças transmitidas por alimentos e apresentar medidas de controle e prevenção das contaminações. Revisão de literatura Taxonomia A Salmonella foi assim designada por Lignières em 1900 em homenagem ao primeiro bacteriologista que a isolou, Daniel Elmer Salmon, em O hospedeiro no qual foi isolado o microorganismo era um suíno, nas circustâncias encontradas, Daniel Salmon designou ao micoorganismo o nome de bacilo da peste suína, atualmente conhecido como Salmonella enterica sorovar Choleraesuis de suínos. A nomenclatura do gênero Salmonella é incomum, ao invés de múltiplas epécies o gênero é dividido em duas espécies: Salmonella enterica que são infecciosos para animais de sangue quente e Salmonella bongori que acomete animais de sangue frio. A éspecie enterica por sua vez é subdivida em seis subespécies ou subgenêros, enterica, salamae, arizonae, diarizonae, houtenae e indica. Essa espécie é dividida em mais de sorovares, isto é, variedades sorológicas. O termo sorotipo é usado frequentemente para designar a mesma coisa. Para dar explicação para esses termos quando as Salmonellas são injetadas nos animais apropriados, seus flagelos cápsulas e paredes celulares funcionam como antígenos que fazem com que o animal forme anticorpos no seu sangue que são específicos para cada uma dessas estruturas. Portanto, meios sorológicos são usados para diferenciar os microorganismos (GERARD J. TORTORA,2005). Em 1920 um grupo de microbiologistas liderados po Fritz Kauffmann em Copenhagen e por Philip Bruce White em Londres unificaram a taxonomia, criando um esquema conhecido como esquema Kauffmann-White, reconhecido pelo subcomitê de Salmonella da Sociedade Internacional de Microbiologia em O esquema designa um organismo por números e letras que correspondem ao antígeno específico, para cápsula o antígeno é identificado pela letra K, para parede celular identificado com a letra O e os flagelos indetificados pela letra H, formando assim formas antigênicas de classificação. Os sorovares podem ser posteriormente diferenciados por caracteríticas bioquímicas ou fisiológicas em biovares ou biotipos. Atualmente são cerca de sorovares discriminados em duas espécies, como no esquema abaixo: 526

4 S. enterica subsp. enterica (1490) sorovares salamae (500) arizonae (94) diarizonae (320) houtenae (72) indica (12) S. bongori (22) TOTAL (2.510) Kauffmann-White (M.Y.POPOFF,2001). Características morfológicas e bioquímicas O gênero Salmonella pertence à família Enterobacteriaceae e compreendem bacilos Gram negativos não produtores de esporos. É constituído morfológicamente por bastonetes de 0,5 a 0,7 po 1 a 3 micrômetros ( Franco e Landgraf,2004). São geralmente móveis através de flagelos peritríquicos(fazem exceção a Salmonella gallinarum e a Salmonella pollorum). De crescimento fácil em meios de cultura de uso rotineiro, definidos por características bioquímicas comuns: formam ácido e na maioria das vezes gás a partir de glicose(exceto S.Typhi), não fermentam a lactose e a sacarose, não crescem na presença de KCN, reduzem nitratos a nitritos e quase todos os sorotipos produzem H 2 S.Também fermentam arabinose, maltose,manitol, manose, ramnose, sorbitol, trealose, xilose e dulcitol. Características clínicas e patogenia Todas as samonelas são consideradas patogênicas, causando febre tifóide, causada pela Salmonella Typhi, as febres entéricas, causada por Salmonella Paratyphi (A, B, e C) e as enterocolites ou salmoneloses causada pelas demais salmonelas. A salmonelose tem um período de incubação de cerca de 12 a 36 horas. A salmonela primeiramente invade a mucosa intestinal e se multiplica ali. Ocasionalmente passa atráves da mucosa intestinal para penetrar nos sistemas linfáticos e cardiovascular e dali pode se disseminar para afetar muitos orgãos. Normalmente há uma febre moderada, acompanhada de náuseas, dor abdominal, cólicas e diarréia. Até um bilhão de salmonelas por grama pode ser 527

5 encontrado nas fezes de uma pessoa infectada durante a fase aguda da doença (GERARD J. TORTORA,2005). A Salmonella Typhi é o sorotipo de Salmonella mais virulento, causa a infecção bacteriana febre tifoide, muito mais séria do que por S.enterica. Ao invés de ser destruído por células fagocíticas, S. typhi se multiplica dentro delas e se dissemina em múltiplos órgãos, especialmente no baço e no fígado. No final as células fagocíticas sofrem lise e liberam o S. typhi. O tempo necessário para que isso ocorra explica porque o período de incubação da febre tifoide (2 ou 3 semanas) é maior que o da salmonelose (12 a 36 horas). O paciente com febre tifóide apresenta febre alta de 40 e cefaleia continua. A diarreia surge somente na segunda ou terceira semana, e a febre tende a declinar. Em casos graves podem ser fatais, ulceração e perfuração da parede intestinal podem ocorrer (GERARD J. TORTORA,2005). As febres entéricas são semelhantes à febre tifóide, mas os sintomas mais brandos. Geralmente ocorre septicemia, febre, vômito e diarreia. Enquanto a febre tifóide pode durar de uma a oito semanas, as febres entéricas duram, no máximo, três semanas. Estas doenças também podem ser causadas por consumo água e alimentos, especialmente leite cru, vegetais crus, mariscos e ovos (FRANCO e LANDGRAF,2004). Os alimentos contaminados são as fontes mais comuns de infecção para os seres humanos. Após a ingestão do alimento infectante, as salmonelas, na luz intestinal penetram no epitélio do intestino delgado provocando inflamação. O período de incubação médio é de 18 horas. Embora usualmente a doença ocorra entre 12 e 36 horas, os sintomas podem se manifestar a partir de 6 horas da ingestão do alimento contaminado ou até após 72 horas (FORSYTHE, 2002). A dose infectante de salmonela varia de 10 5 a 10 8 células, porém em pacientes imunocomprometidos têm sido observadas doses <10 3 para alguns sorovares envolvidos em surtos de doenças alimentares. Em pacientes imunodeprimidos a salmonelose pode ser assintomática ou ainda determinar diarreia auto-limitada em 95% dos casos. Com a dose infectante sendo baixa favorece a disseminação da bactéria. Epidemiologia A Salmonella pode ser transferida de animais para humanos através da ingestão de alimentos contaminados. É uma das zoonoses mais complexas se tratando de epidemiologia devido ao fato de estar amplamente distribuída na natureza, possuir um número elevado de 528

6 reservatórios, sorovares inespecíficos, doses infectantes baixas e cepas multirresistentes a antibióticos. O primeiro surto de salmonelose ocorreu na Alemanha após a ingestão de carne moída de uma mesma vaca, 50 pessoas ficaram doentes. Os principais surtos ocorridos estão listados na figura 2: Figura 2 Principais surtos causados por Salmonella. Pode-se considerar atualmente a Salmonella como sendo um dos microrganismos mais frequentes envolvidos em casos de doenças de origem alimentar pelo mundo (FRANCO e LANDGRAF, 2004). Como os hábitos alimentares diferem de uma região para a outra não há um padrão da zoonose, dificultando seu controle. São apontados como responsáveis pela ocorrência de surtos de salmoneloses alimentos com alto teor de umidade e alta porcentagem de proteína, como produtos lácteos (leite e queijos cremosos), ovos (pudins, gemadas, licores de ovos, maioneses), carnes (de bovinos, suínos e aves) e seus derivados (GERMANO, 2008). 529

7 O fator epidemiológico mais preocupante nos animais portadores da bactéria é a ausência de sintomas e as dificuldades técnicas para sua detecção antes ou depois do abate. Os surtos atribuídos a esse patógeno estão, geralmente, relacionados com o consumo de produtos cárneos, os quais são submetidos a um intenso manuseio, processados em equipamentos nem sempre bem higienizados e, muitas vezes, comercializados em condições inadequadas, sem a devida refrigeração. Todo ano a indústria, particularmente de bovinos, suínos e aves, perde milhões de dólares em países onde a inspeção representa um controle maior de qualidade. De acordo com a Secretaria de Vigilância Sanitária/ MS, durante o período de 1999 a 2008, foram notificados surtos ocasionados por DVAs, envolvendo pessoas doentes e 64 óbitos. Observou-se que os principais agentes etiológicos destes surtos foram às bactérias (84%), seguidas dos vírus (13,6%). A Salmonella spp. foi considerada o agente etiológico causador de surtos mais frequentes neste período, num total de surtos, ela foi responsável por 1.275, o que equivale a 42,9% destes. Todos estes, causados pela ingestão de alimentos de origem animal ou seus derivados contaminados, manipulados e/ou preparados na grande maioria das vezes no ambiente doméstico. Segundo Tortora (2005), a taxa de mortalidade é muito baixa, provavelmente menos de 1%. A salmonelose é pouco relatada, cerca de 40 a 50 mil casos são relatados a cada ano, mas se estima que ocorra de 2 a 4 milhões, com 500 a 2 mil óbitos. Controle e Prevenção A prevenção depende de boas medidas de saneamento para deter a contaminação e da refrigeração correta para impedir o aumento no número de bactérias. Recentemente tem sido possível oferecer ovos em que as salmonelas foram mortas utilizando-se um procedimento especial de pasteurização com água quente que não cozinha os ovos. Entretanto eles são mais caros. Os micróbios geralmente são destruídos pelo cozimento normal. A galinha por exemplo deve ser cozida sob temperaturas de 76 a 82 C, e a carne moída a 71. Contudo o alimento contaminado pode contaminar a superfície, como uma tábua de cortar carne. Embora o alimento inicialmente preparado na tábua possa posteriormente ser cozido e suas bactérias mortas, outro alimento preparado subsequentemente poderá não ser cozido (GERARD J. TORTORA,2005). Diversos procedimentos básicos devem ser utilizados para evitar a contaminação dos alimentos pela bactéria. Cuidados higiênicos do manipulador antes do manuseio do produto, 530

8 garantir o cozimento por tempo necessário, evitar o consumo de alimentos crus, evitar que o alimento fique exposto por muito tempo em temperatura ambiente, refrigeração rápida. Esses são procedimentos simples mais imprescindíveis para se evitar contaminação. No Brasil, nas linhas de produção das indústrias além do programa de redução de patógenos, o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura e Abastecimento recomenda a a doção do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). Uma das ações do projeto é que as indústrias tenham como pré-requisitos as Boas Práticas de Fabricação e a Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 sobre Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO). Esses pré-requisitos identificam os perigos potenciais à segurança do alimento desde a obtenção das matérias-primas até o consumo, estabelecendo em determinadas etapas (Pontos Críticos de Controle), medidas de controle e monitorização que garantam, ao final do processo, a obtenção de um alimento seguro e com qualidade. O programa é recomendado por organizações internacionais e tem sido eficiente na garantia de qualidade dos alimentos e redução de custos da empresa, haja visto que a indústria alimentícia perde milhões de dólares por ano através da reprovação de lotes quando inspecionados quanto a sua qualidade. Para que o controle da Salmonella seja eficiente, todas as medidas acima citadas devem ser adotadas, seja na linha de produção industrial seja na manipulação residencial. Considerações finais A prevenção e intervenção eficiente no controle de Salmonella é indispensável para diminuição dos surtos alimentares. A adoção de hábitos higiênicos sanitários da população adicionados de informações quanto aos riscos epidemiológicos tendem a auxiliar na diminuição dos casos. O registro de notificações de casos são importantes para que os órgãos fiscalizadores possam tomar providências efetivas na eliminação desse patógeno, além de estimar ao certo o número de incidências. O registro de DTA s fornecem subsídios para implementação de pesquisas e políticas legislativas e de prevenção do agente etiológico. Referências 531

9 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle-APPCC. Brasília, DF,2011. Disponível em: < Acesso em 23 de Maio.2012 BRASIL. Portal da Saúde. 10 passos para investigação epidemiológica de surtos de DTA. Brasília, DF,2011. Disponível em: < para_investigação surtos.pdf>. Acesso em 23 de Maio CARNEIRO, M. R. P.; OLIVEIRA, S. S.; RODRIGUES, D. P.; ARAGÃO, A. C. C.; SILVEIRA, B. D. S.; CÃNDIDO, A. L., Isolamento e identificação de Salmonella enteritidis em surto de doença gastroentérica na cidade de Aracaju, SE, Brasil. Higiene Alimentar, CONGRESSO BARSILEIRO DE ECONOMIA DOMÉSTICA Fortaleza. Anais eletrônicos. Salmonella Agente epidemiológico causador de infecções alimentares: uma revisão. Disponível em: < Acesso em 23 de Maio FORSYTHE, S.J.; M.C.M.; LEONHARDT, C. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre: Artmed, FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos:qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamento de recursos humanos. Barueri, SP: Manole, POPOFF,M.Y Antigenic Formulas of the Salmonella sorovars. 8 th ed. WHO Colaborating Centre for Reference and Research on Salmonella. Pasteur Institute, Paris,France. TORTORA, G.J; BERDEL,R.F.; CRISTINE, L.C. Microbiologia. 8.ed.,Porto Alegre:Artmed,2005. Para citar este artigo: BRUGNARI, Tatiane. CORREA, Fabiane Fernanda de Barros. Salmonella: principais características epidemiológicas e morfológicas. In: XII CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Jacarezinho Anais...UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas e da Educação e Centro de Letras Comunicação e Artes. Jacarezinho, ISSN p

Salmonella spp. Prof. Bernadette D G M Franco 2018

Salmonella spp. Prof. Bernadette D G M Franco 2018 Salmonella spp Prof. Bernadette D G M Franco 2018 família Enterobacteriaceae gram-negativo Principais Características bastonete (0,7-1,5 x 2-5µm) anaeróbios facultativos maioria móvel (flagelos peritríquios)

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Doenças Transmitidas por Alimentos Surto: Dois ou mais envolvidos que ingeriram um alimento em comum

Leia mais

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora!

Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! As salmonelas são microrganismos que estão largamente disseminados na natureza, habitando o tubo digestivo de mamíferos, aves répteis. Encontram-se classificadas entre as enterobactérias na tribo Salmonelleae,

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Medicina Veterinária Preventiva Disciplina de Saúde Pública DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Francielle Liz Monteiro

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda Doenças Transmitidas por Alimentos Prof.: Alessandra Miranda Origem das Doenças Biológica Química Físicas Grupos Vulneráveis Crianças de 0 a 5 anos Mulheres grávidas Doentes e pessoas com baixa imunidade

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

Salmonella spp. epidemiologia e diagnóstico laboratorial

Salmonella spp. epidemiologia e diagnóstico laboratorial Salmonella spp. epidemiologia e diagnóstico laboratorial Dalia dos Prazeres Rodrigues, Ph.D Laboratório de Referência Nacional de Cólera e Enteroinfecções Bacterianas Lab. Enterobacterias IOC/FIOCRUZ dalia@ioc.fiocruz.br

Leia mais

A Salmonella em avicultura. Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010

A Salmonella em avicultura. Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010 A Salmonella em avicultura Ana Martins Funchal, 15 de Março 2010 Introdução A Salmonellose é uma das toxi-infecções alimentares mais comuns e amplamente disseminada por todo o mundo. Salmonellose : agravamento

Leia mais

Campylobacter jejuni

Campylobacter jejuni UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS Campylobacter jejuni Airton Agostinetto Pelotas, novembro de 2008. Introdução Gênero Campylobacter; Características; Patogenia;

Leia mais

SALMONELOSES AVIÁRIAS

SALMONELOSES AVIÁRIAS SALMONELOSES AVIÁRIAS Instituto Biológico Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola Greice Filomena Zanatta Stoppa Salmonella spp 1874 - Salmonella typhi foi a primeira espécie a ser

Leia mais

Dalia dos Prazeres Rodrigues

Dalia dos Prazeres Rodrigues Perspectivas atuais e falhas no diagnostico antigênico de Salmonella spp: importância no reconhecimento dos sorovares circulantes, emergentes e exóticos Dalia dos Prazeres Rodrigues dalia@ioc.fiocruz.br

Leia mais

LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA

LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA 1 LEVANTAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS RELATIVOS À OCORRÊNCIAS/ SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA s) NO BRASIL, NO PERIODO DE 2000 A 2011, COMPARAÇÃO ENTRE AS REGIÕES SUL E NORTE DO BRASIL

Leia mais

Estrutura antigênica da Salmonella. Liliane Miyuki Seki

Estrutura antigênica da Salmonella. Liliane Miyuki Seki Estrutura antigênica da Salmonella Liliane Miyuki Seki miyuki@ioc.fiocruz.br Salmonella Classificação atual (Popoff, 2001) Família Enterobacteriaceae Gênero Salmonella Espécies: S. enterica subspécie enterica

Leia mais

SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO

SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO SALMONELA EM CARCAÇA DE SUÍNO LOPES, Rômulo Menezes ALMEIDA, Fabiana de CAMARGO, Igor PADOVANI, Nilo Discentes do curso de Medicina veterinária da FAMED ZAPPA, Vanessa Docente do do curso de Medicina veterinária

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br

Leia mais

Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação

Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação Atualização sobre salmonelas fatores de risco e disseminação ANGELO BERCHIERI JUNIOR FCAV-Unesp, Jaboticabal-SP E-mail: berchier@fcav.unesp.br Brasília, 2014 Gênero Espécie Subespécie enterica 2.610 sorovares.

Leia mais

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 Síntese do Documento The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 A EFSA e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças apresentaram

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde. Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Rejane Maria de Souza Alves COVEH/DEVEP/SVS/MS 2006 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Vigilância Epidemiológica da Síndrome Hemolítica

Leia mais

SALMONELOSES EN AVICULTURA

SALMONELOSES EN AVICULTURA SALMONELOSES EN AVICULTURA Recente recolhimento de ovos comerciais nos EUA Mais de 500 mi de ovos Mais de 1000 casos humanos relacionados Salmonelas Enterobactéria Bactéria gram negativa Trato intestinal

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Clostridium perfringens Intestino Microbiota normal Solo Água Produto cárneo Clostridium perfringens

Leia mais

Doenças de origem alimentar. alimentar

Doenças de origem alimentar. alimentar Doenças de origem alimentar Definições Intoxicação alimentar Ingestão de alimento contendo toxina produzida pelo microrganismo. Exemplo: Botulismo, estafilococose. Definições Infecção alimentar Ingestão

Leia mais

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde

Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Prevenção da disseminação de norovírus em Serviços de Saúde Geraldine Madalosso Divisão de Infecção Hospitalar-DIH Centro de Vigilância Epidemiológica-CVE Coordenadoria de Controle de Doenças-CCD Secretaria

Leia mais

SALMONELLA SPP. E LISTERIA MONOCYTOGENES, MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM ALIMENTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

SALMONELLA SPP. E LISTERIA MONOCYTOGENES, MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM ALIMENTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. SALMONELLA SPP. E LISTERIA MONOCYTOGENES, MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM ALIMENTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Paula Paiva dos Anjos¹; Maria Gomes Pereira Gildo¹; Hudson Pimentel Costa¹; Amanda Cavalcante

Leia mais

Estabilidade do produto

Estabilidade do produto Estabilidade do produto A estabilidade e a segurança de embutidos cárneos são relacionadas com atividade de água, ph e temperatura de armazenagem Grupos de produtos Aw ph Temperatura de armazenagem Facilmente

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua... Interessante Naturlink

07/06/2015 Imprimir Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua... Interessante Naturlink Naturlink Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua aplicação? Rita Teixeira d'azevedo A higiene e segurança alimentar constituem uma componente prioritária do dia a dia de cada um e de

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Contaminação dos alimentos Professora: Roberta M. D. Cardozo Contaminação dos Alimentos Você já se sentiu ou

Leia mais

SALMONELLA SPP. UMA REVISÃO

SALMONELLA SPP. UMA REVISÃO SALMONELLA SPP. UMA REVISÃO DOMINGOS, Isabelle Discente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva BRUNELLI, Sandra Regina Docente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva BALDOTTO,

Leia mais

Salmonella spp. FBA 0435 Enfermidades Microbianas de Origem Alimentar. Magnitude das doenças de origem alimentar 23/03/2017

Salmonella spp. FBA 0435 Enfermidades Microbianas de Origem Alimentar. Magnitude das doenças de origem alimentar 23/03/2017 FBA 0435 Enfermidades Microbianas de Origem Alimentar Salmonella spp. Prof. Uelinton Pinto Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental uelintonpinto@usp.br Magnitude das doenças de origem alimentar

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Clostridiose Alimentar (C. perfringens)

Clostridiose Alimentar (C. perfringens) CLOSTRIDIOSE ALIMENTAR (C. botulinum) Clostridiose Alimentar (C. perfringens) Nomes populares Clostridium perfringens Agente causador Clostridium perfringens Espécies acometidas Aves e mamíferos. Sintomas

Leia mais

Pesquisa de Salmonella spp. em alimentos

Pesquisa de Salmonella spp. em alimentos Pesquisa de Salmonella spp. em Profa. Samira Mantilla Aluna: Rosemary Araújo 1 CARACTERÍSTICAS E TAXONOMIA DO MICRORGANISMO TAXONOMIA Enterobacteriaceae Mais de 2463 sorotipos Algumas mudanças ocorreram

Leia mais

SALMONELOSES AVIÁRIAS

SALMONELOSES AVIÁRIAS SALMONELOSES AVIÁRIAS TIFO AVIÁRIO: o Mais comum em aves adultas o Diarreia amarelo-esverdeada, queda de postura e podem morrer em poucos dias o Transmissão por diversas vias, podendo ser também vertical.

Leia mais

Febre Tifóide. Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005

Febre Tifóide. Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 Febre Tifóide Eric Mintz, MD GSS Nivel I Rio de Janeiro, Brasil 2005 Antecedentes Microbiologia Patogênese Doença clinica Diagnose Tratamento Epidemiologia Vacinas Prevenção Resumo Febre tifóide Folha

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Tecnologia de Alimentos

Leia mais

Microbiologia Prof. Márcia G. Perdoncini

Microbiologia Prof. Márcia G. Perdoncini MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA EM ALIMENTOS Microrganismos patogênicos de importância em alimentos: Espécies patogênicas de microrganismos Contaminam e se proliferam em alimentos As doenças

Leia mais

Aula 01 Introdução à Disciplina: Microbiologia de Alimentos. Prof. Dra. Luciana Mara Costa Moreira

Aula 01 Introdução à Disciplina: Microbiologia de Alimentos. Prof. Dra. Luciana Mara Costa Moreira Aula 01 Introdução à Disciplina: Microbiologia de Alimentos Prof. Dra. Luciana Mara Costa Moreira Ementa Importância dos Microrganismos nos alimentos; Fatores que controlam o desenvolvimento Microbiano;

Leia mais

Intoxicação Alimentar um Problema de Saúde Pública. Food Poisoning a Public Health Problem

Intoxicação Alimentar um Problema de Saúde Pública. Food Poisoning a Public Health Problem Artigo Intoxicação Alimentar um Problema de Saúde Pública Nicole Blanco Bernardes 1, Larissa de Souza Facioli 2, Maria Luzia Ferreira 3, Raissa de Moura Costa 4, Ana Cristina Fonseca de Sá 5. Resumo: Este

Leia mais

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas.

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. ESGOTO É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. Conforme o uso predominante: Comercial Industrial Doméstico No Brasil são produzidos

Leia mais

Surto de Infecção Alimentar por Salmonella enterica sorotipo Enteritidis em festa de casamento, Município de São Paulo Setembro de 2006

Surto de Infecção Alimentar por Salmonella enterica sorotipo Enteritidis em festa de casamento, Município de São Paulo Setembro de 2006 Surto de Infecção Alimentar por Salmonella enterica sorotipo Enteritidis em festa de casamento, Município de São Paulo Setembro de 2006 Geraldine Madalosso Centro de Controle e Prevenção de Doenças-CCD

Leia mais

Doenças veiculadas por água contaminada

Doenças veiculadas por água contaminada Doenças veiculadas por água contaminada FORMAS DE CONTAMINAÇÃO Contato da pele com água contaminada; Ingestão de água contaminada; Ausência de rede de esgoto, falta de água ou práticas precárias de higiene;

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR POR SALMONELLA SPP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

CLOSTRIDIOSES EM AVES

CLOSTRIDIOSES EM AVES CLOSTRIDIOSES EM AVES Instituto Biológico Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola Greice Filomena Zanatta Stoppa CLOSTRIDIOSE Infecções provocadas por toxinas ou bactérias do gênero

Leia mais

11/03/2018 INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

11/03/2018 INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. No Inicio, a alimentação era baseada nos abundantes recursos da natureza. O homem passou a plantar, criar animais e produzir seus alimentos.

Leia mais

Água. Vigilância, Desafios e Oportunidades. Eng.º Paulo Diegues (DGS) Eng.ª Lúcia Melo (DGS) Dr. Vitor Martins (DGS)

Água. Vigilância, Desafios e Oportunidades. Eng.º Paulo Diegues (DGS) Eng.ª Lúcia Melo (DGS) Dr. Vitor Martins (DGS) Água Vigilância, Desafios e Oportunidades Eng.º Paulo Diegues (DGS) Eng.ª Lúcia Melo (DGS) Dr. Vitor Martins (DGS) Situação actual Segundo o relatório da OMS e da UNICEF 1,1 mil milhões de pessoas no planeta

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: PERFIL MICROBIOLÓGICO DE AMOSTRAS DE SONHO DE PADARIA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

Giardia duodenalis Giardíase

Giardia duodenalis Giardíase Parasitologia Biotecnologia Giardia duodenalis Giardíase Prof. Paulo Henrique Matayoshi Calixto Características Primeiramente descrita em 1681 por Anthon van Leeuwenhoek em suas próprias fezes; Acomete

Leia mais

Staphylococcus aureus

Staphylococcus aureus Intoxicação Estafilocócica Agente causador: Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus Uma das causas mais prevalentes de gastrenterites ao redor do mundo Intoxicação clássica ingestão de 1 ou mais toxinas

Leia mais

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE INFORME-NET DTA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa - CIP Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS CRYPTOSPORIDIUM

Leia mais

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb.

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb. Hepatites A e E Hepatite E Fábio Gregori Taxonomia Características do vírus Não envelopado 27-35 nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb Diagnóstico Diagnóstico Infecção: a) sorodiagnóstico IgM e IgG*. b)

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) A nossa comida é segura? Segurança de Alimentos = Alimentos sem Perigos à Saúde do Consumidor

Leia mais

Incidência de Salmonella sp, em Queijos Tipo Minas Frescal Comercializados em Feiras Livres do DF

Incidência de Salmonella sp, em Queijos Tipo Minas Frescal Comercializados em Feiras Livres do DF FACULDADE ICESP DE BRASÍLIA Incidência de Salmonella sp, em Queijos Tipo Minas Frescal Comercializados em Feiras Livres do DF Aluno: José Wilker de Amaral Orientadora: Stefania Márcia de Oliveira Souza

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL EM PEQUENAS AGROINDÚSTRIAS DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL EM PEQUENAS AGROINDÚSTRIAS DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL EM PEQUENAS AGROINDÚSTRIAS DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Autor 1 Leania Maria Fabbi E-mail: leania@sc.senai.br Autor 2

Leia mais

Ilustrações das páginas 16, 33, 37, 39, 45, 64, 99, 125, 152, 154, 155, 173 e capa: Atilano Suarez

Ilustrações das páginas 16, 33, 37, 39, 45, 64, 99, 125, 152, 154, 155, 173 e capa: Atilano Suarez Título: A segurança dos alimentos em casa Coordenação: Álvaro Mendonça Edição: Instituto Politécnico de Bragança 2014 5300-253 Bragança Portugal Tel. (+351) 273 303 200 Fax (+351) 273 325 405 Design: Serviços

Leia mais

Advance technique for hamburger quality control

Advance technique for hamburger quality control Técnica avançada para controlar qualidade do hambúrguer Advance technique for hamburger quality control Sumário O maior risco para o consumidor, consequente da ingestão de hambúrguer mal conservado, é

Leia mais

TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO

TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Manipulador de Alimentos Perigos, Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Coordenação e Apresentação Luciana Riato Sanches Cumprimento as regras da resolução

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene, Legislação e FASE: 7ª (HLSA) Segurança Alimentar CARGA HORÁRIA 60 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS:

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DAS POLPAS E SUCOS DE FRUTAS, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DAS POLPAS E SUCOS DE FRUTAS, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DAS POLPAS E SUCOS DE FRUTAS, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Alícia Freitas de Sousa¹ Larissa Pereira

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

O papel da vigilância sanitária na prevenção das doenças transmitidas por alimentos (DTA)

O papel da vigilância sanitária na prevenção das doenças transmitidas por alimentos (DTA) O papel da vigilância sanitária na prevenção das doenças transmitidas por alimentos (DTA) Daniela Bezerra Sirtoli, Enfermeira (Centro Universitário UnirG), aluna do curso de pós-graduação em Vigilância

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 7CTDTQAMT06-p AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE 10 AMOSTRAS DE SORVETE DE CHOCOLATE FABRICADO POR UMA INDÚSTRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB Dayana do Nascimento Ferreira (1) ; Natália Pires Ramos (1),

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações? Análise

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil

Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 TERMOS CORRESPONDENTES : Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs); Doenças Veiculadas por Água e Alimentos; Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos;

Leia mais

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia da água 30/09/ 2014 Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao

Leia mais

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: n s u m o. A b a t e d o u r. n s u m i d. Alterações da Microbiota. Alteração da Qualidade Microbiológica

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: n s u m o. A b a t e d o u r. n s u m i d. Alterações da Microbiota. Alteração da Qualidade Microbiológica 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Alteração da Qualidade Microbiológica Deterioração Microbiana Doenças Transmitidas

Leia mais

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos Neste verão, além da habitual preocupação com doenças como a dengue, a população do Rio de Janeiro foi surpreendida com um grande número de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite A. Um surto, com concentração

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA

SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA INTRODUÇÃO SEGURANÇA ALIMENTAR NA AVICULTURA Nos dias de hoje, é indiscutível a necessidade do controle da presença de microrganismos nas rações de aves, devido principalmente às mudanças recentes nas

Leia mais

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos

Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com As Enterobacteriaceae

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

Procariotos. Thiago Lins do Nascimento

Procariotos. Thiago Lins do Nascimento Procariotos 1 Thiago Lins do Nascimento tiagolinsnasc@gmail.com Monera (Procariontes) Desde 1970 a existência do táxon Monera vem sendo contestada. Os organismos antes classificados como monera passam

Leia mais

TÍTULO: PESQUISA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS, ESCHERICHIA COLI E SALMONELLA SPP EM KETCHUPS E MAIONESES EMBALADOS EM SACHÊS.

TÍTULO: PESQUISA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS, ESCHERICHIA COLI E SALMONELLA SPP EM KETCHUPS E MAIONESES EMBALADOS EM SACHÊS. TÍTULO: PESQUISA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS, ESCHERICHIA COLI E SALMONELLA SPP EM KETCHUPS E MAIONESES EMBALADOS EM SACHÊS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

SALMONELLA - AGENTE EPIDEMIOLÓGICO CAUSADOR DE INFECÇÕES ALIMENTARES: UMA REVISÃO

SALMONELLA - AGENTE EPIDEMIOLÓGICO CAUSADOR DE INFECÇÕES ALIMENTARES: UMA REVISÃO SALMONELLA - AGENTE EPIDEMIOLÓGICO CAUSADOR DE INFECÇÕES ALIMENTARES: UMA REVISÃO RESUMO Denise Baú 1 Márcia Ruth Siqueira 2 Edinéia Dotti Mooz 3 Este artigo teve por objetivo descrever a ação da Salmonella

Leia mais

Análise de microrganismos do grupo Staphylococcus aureus

Análise de microrganismos do grupo Staphylococcus aureus 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas Pesquisa de microrganismos causadores de toxinfecção alimentar em água de coco Nome dos autores: Carolina Rosa Carrilho de Castro1; Ana Flávia Santos Coelho2.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Caxumba = Parotidite Infecciosa aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares,

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. FEBRE TIFOIDE CID 10: A 01.0 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO É

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA

CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA CONCEPÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO À CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS ATRAVÉS DA ÁGUA SILVA, Camila Pacheco (1); MEDEIROS, Karla Samantha Cavalcanti de (1); QUEIROZ, Larissa Lanay Germano

Leia mais

Alterações microbianas em alimentos Wladimir Padilha da Silva

Alterações microbianas em alimentos Wladimir Padilha da Silva Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Disciplina de Princípios e Métodos de Conservação de Alimentos Alterações microbianas em alimentos Wladimir

Leia mais

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS Parasitoses emergentes: Doenças parasitárias comuns em animais e que têm sido assinaladas com maior frequência no homem ultimamente. Parasitoses emergentes Motivos:

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Inspeção Sanitária de Alimentos de Origem Animal Código da Disciplina:VET227 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta da disciplina: 9 p Faculdade responsável:medicina

Leia mais

Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA. Portaria Municipal 1109/2016

Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA. Portaria Municipal 1109/2016 Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA Portaria Municipal 1109/2016 SUSHI Porto Alegre 188 Estabelecimentos! Moda Tendência Mudança de hábitos Mais saudável E O SUSHI? QUE TIPO

Leia mais

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Shigella Espécies Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Bacilos G (-) Não móveis Anaeróbios facultativos Muito sensível a fatores do meio ambiente Shigella Muito sensível

Leia mais

O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas,

O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas, O que é? O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas, com sintomatologia e epidemiologia totalmente diferentes: as cisticercoses correspondem, no estádio adulto, aos cestódios

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO

Centro de Educação Superior do Oeste - CEO CURSO: Engenharia de Alimentos ANO/SEMESTRE: 2012/1 DISCIPLINA: Higiene e Legislação de FASE: 6ª (6HGLA) Alimentos CARGA HORÁRIA 36 h/a TURNO: Vespertino PROFESSOR(A): Marlene Gomes Pereira CRÉDITOS: 02

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GIZELA PEREIRA DIOMEDES. Amostras de ovos in natura, coletadas pelo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GIZELA PEREIRA DIOMEDES. Amostras de ovos in natura, coletadas pelo UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GIZELA PEREIRA DIOMEDES Amostras de ovos in natura, coletadas pelo Serviço de Inspeção do Paraná CURITIBA 2011 GIZELA PEREIRA DIOMEDES Amostras de ovos in natura, coletadas

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR SOUZA M. C; TOLEDO E. A Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar

Leia mais

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA Garantia da inocuidade dos alimentos Controle do Ponto de Origem Controle do

Leia mais

PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE

PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE PREVINA-SE CONTRA FEBRE TIFÓIDE DOENÇA A Febre Tifóide é uma doença bacteriana aguda, causada pela Salmonella typhi e está relacionada a baixos níveis sócioeconômicos, de saneamento básico, higiene pessoal

Leia mais

BIOSSEGURANÇA. Diogo Domingues Sousa Gerente de Segurança e Saúde Ocupacional

BIOSSEGURANÇA. Diogo Domingues Sousa Gerente de Segurança e Saúde Ocupacional BIOSSEGURANÇA Diogo Domingues Sousa Gerente de Segurança e Saúde Ocupacional CRONOGRAMA Introdução e definição Biossegurança Avaliação do Risco Biológico Risco Biológico Tríade Epidemiológica Níveis de

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ RESUMO 1 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA HIGIENIZAÇÃO DE MESAS DE MANIPULAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DO IFMG CAMPUS BAMBUÍ Amanda Fátima da Silva Eustáquio (1), Maria Luiza Bianchetti Furtado

Leia mais

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna

Microbiologia Básica. Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna Microbiologia Básica Aula 07 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 3 Microrganismos patogênicos ao homem o Seção 3.1 Doenças causadas por Bactérias e fungos o Seção 3.2 Doenças causadas

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, É AQUELA PREPARADA COM OS CUIDADOS DE HIGIENE E QUE

Leia mais