Avaliação Económica. Bruno Costa Economista. DEMPS/AER, INFARMED, I.P. Lisboa, 19 de Junho de 2008

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1 Avaliação Económica Bruno Costa Economista DEMPS/AER, INFARMED, I.P. Lisboa, 19 de Junho de

2 Procedimento de avaliação Parecer negativo Mais valia vs comparador (VTA) Equivalência clínica Análise comparativa de preços PVP comp. PVP < comp. EAEM Vantagem económica Avaliação económica Decisão (indeferir) Decisão (deferir/indeferir) Decisão (deferir) 2

3 Avaliação Económica Análise comparativa de preços (vantagem económica) Comparação dos preços do medicamento em avaliação e do medicamento comparador por unidade de medida (DDD, PMD, ciclos de tratamento ) ou Estudo de avaliação económica de medicamentos (EAEM) Análise do EAEM* sempre que aplicável, para valorizar a vantagem terapêutica reconhecida * Orientações metodológicas aprovadas pelo Despacho n.º 19064/99, de 09/09 3

4 Avaliação Económica Medicamentos Comparticipáveis - Critérios Artigo 6º do D.L. 118/92, de 25/06 na sua redacção actual 2- (...) a comparticipação depende da verificação de uma das seguintes situações: a) b) c) d) e) f) 4- (...) 5- (...) 4

5 Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis 4- (...) Medicamentos com grupo homogéneo (GH)- conjunto de medicamentos, que inclua pelo menos um genérico, com = Composição qualitativa (DCI) = Forma farmacêutica = Dosagem = Via de administração Condição: PVP preço de referência* aprovado para o respectivo Grupo Homogéneo. * PVP do genérico mais caro que integra o GH e sobre o qual incide a comparticipação (Sistema de Preços de Referência D.L. n.º 270/2002) 5

6 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- n.º 4) GH0XXX: [1-19 unidades] 6

7 5- (...) Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis Medicamentos genéricos com grupo homogéneo Condição: PVP 3% inferior ao PVP do genérico de preço mais baixo, com pelo menos 10% de quota de mercado* de medicamentos genéricos no grupo homogéneo. * peso das vendas totais de cada medicamento genérico no total de vendas dos medicamentos genéricos nesse grupo. 7

8 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- n.º 5) Preço unitário admissível: 0,2179 x 0,97=0,2113 8

9 Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis 2- (...) b) = Composição qualitativa (DCI) = Forma farmacêutica = Dosagem = Tamanho embalagem ou clusters [14;20], [28;30] e [56;60] Condição: preço 5% inferior ao do comparador (medicamento comparticipado, não genérico, com menor preço, e comercializado) 9

10 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- Alínea b) Preço/mg admissível: 0,00157 x 0,95=0,

11 Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis 2- (...) c) = Composição qualitativa (DCI) Forma farmacêutica ou Dosagem ou Tamanho embalagem Condição: preço inferior ao do comparador (medicamento comparticipado, não genérico, com menor preço, e com pelo menos 10% quota de mercado). 11

12 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- Alínea c) Quota de mercado: peso das vendas totais de cada medicamento comparador no total de vendas dos medicamentos comparadores 12

13 2- (...) Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis d) Composição qualitativa (DCI) sem valor terapêutico acrescido (parecer clínico de equivalência terapêutica) Condição: vantagem económica relativamente ao comparador (medicamento comparticipado, não genérico, utilizado com a mesma finalidade terapêutica e com idêntico mecanismo de acção, com menor preço, e com pelo menos 10% quota de mercado). 13

14 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- Alínea d) Unidade de medida: DDD; PMD; ciclo de tratamento; Quota de mercado: peso das vendas totais de cada medicamento comparador no total de vendas dos medicamentos comparadores 14

15 2- (...) Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis e) Associações de substâncias activas já comparticipadas isoladamente com vantagem terapêutica Condição: preço não superior ao somatório dos preços dos medicamentos quando administrados isoladamente em idênticas posologias. 15

16 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- Alínea e) 16

17 2- (...) Análise Comparativa de Preços Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis f) Associações de substâncias activas que não existam no mercado isoladamente com vantagem terapêutica Condição: preço não superior ao das alternativas terapêuticas administradas nas posologias equivalentes. 17

18 Análise Comparativa de Preços Exemplo prático ACP- Alínea f) CMTD: Custo médio de tratamento diário 18

19 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) 2- (...) Artigo 6º Medicamentos Comparticipáveis a) Novas substâncias activas com mecanismos de acção inovadores e que preenchem lacunas terapêuticas d) Composição qualitativa (DCI) com valor terapêutico acrescido (parecer clínico) e preço > alternativa(s) terapêutica(s) Condições: resultado de EAEM favorável (custo-efectividade, custoutilidade, minimização de custos ) 19

20 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) O que são/para que servem os EAEM? Comparação de duas ou mais alternativas terapêuticas; Avaliação simultânea dos custos e consequências das alternativas em estudo; Determinação do real valor de um medicamento e do seu impacto orçamental, através de medidas de valor com significado para decisores; Realização de escolhas baseadas em técnicas explícitas e transparentes, que permitam a aplicação de recursos limitados de forma eficiente. 20

21 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) Técnicas de análise mais utilizadas Análise Custo-Efectividade (ACE) - Método em que as consequências surgem medidas em unidades físicas (anos de vida ganhos, casos de doença evitados, etc.); Análise Custo-Utilidade (ACU) - Método em que as consequências surgem medidas em unidades físicas ponderadas por um valor qualitativo (anos de vida ganhos ajustados pela qualidade). 21

22 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) Instrumentos: árvore de decisão (exemplo) 22

23 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) O papel das Orientações Metodológicas * Criação de princípios de referência que sirvam de guia a autores e avaliadores; Permitir aperfeiçoamento da capacidade técnica na elaboração; Transparência nos métodos de elaboração e análise; Permitir a utilização de uma matriz comum de apresentação. * Aprovadas pelo Despacho n.º 19064/99, de 09/09 23

24 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) Análise de EAEM 1. verificação dos requisitos mínimos para que o estudo possa ser considerado válido à luz das Orientações Metodológicas; 2. validação dos aspectos clínicos e epidemiológicos da patologia; 3. avaliação segundo as Orientações Metodológicas; 4. elaboração do parecer final (instrumento de apoio à tomada de decisão de comparticipação). 24

25 Estudo de Avaliação Económica (EAEM) Impacto na decisão Os EAEM permitem avaliar/quantificar o real valor dos benefícios de uma nova abordagem terapêutica; Os EAEM têm permitido que se subsidiem medicamentos cada vez com melhor prova de custoefectividade, com ganhos quer para o Serviço Nacional de Saúde, quer para as populações utilizadoras. 25

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