ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ DIRECIONAL ENGENHARIA SA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

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1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/03/ DMPL - 01/01/2014 à 31/03/ Demonstração do Valor Adicionado 9 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 10 Balanço Patrimonial Passivo 11 Demonstração do Resultado 12 Demonstração do Resultado Abrangente 13 Demonstração do Fluxo de Caixa 14 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/03/ DMPL - 01/01/2014 à 31/03/ Demonstração do Valor Adicionado 17 Comentário do Desempenho Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 136 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 138 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 139

2 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 31/03/2015 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais 0 Total Em Tesouraria Ordinárias Preferenciais 0 Total PÁGINA: 1 de 139

3 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber Clientes Contas a receber por incorporação de imóveis Contas a receber por pretação de serviços Estoques Estoque de imóveis concluidos Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar Outros Ativos Circulantes Outros Partes relacionadas Créditos diversos Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Contas a Receber Clientes Estoques Estoque de terrenos a incorporar Créditos com Partes Relacionadas Créditos com Controladas Outros Ativos Não Circulantes Créditos diversos Investimentos Participações Societárias Participações em Controladas Imobilizado Imobilizado em Operação Intangível Intangíveis PÁGINA: 2 de 139

4 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Passivo Total Passivo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Trabalhistas Fornecedores Fornecedores Nacionais Obrigações Fiscais Obrigações Fiscais Federais Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Outras Partes Relacionadas Outros Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar Contas a pagar Adiantamento de Clientes Credores por imóvies compromissados Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Outras Partes Relacionadas Outros Credores por Imóveis Compromissados Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Provisões Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões Provisões para Garantias Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Opções Outorgadas Ações em Tesouraria Oferta pública de ações Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva de Retenção de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados PÁGINA: 3 de 139

5 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Outras Despesas Operacionais Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo do Período Lucro por Ação - (Reais / Ação) Lucro Básico por Ação ON 0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ ON 0, ,30000 PÁGINA: 4 de 139

6 DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Lucro Líquido do Período Resultado Abrangente do Período PÁGINA: 5 de 139

7 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Depreciações e Amortizações Resultado de equivalência patrimonial Provisão para garantia Juros sobre encargos e financiamentos Provisão para riscos tributários, Trabalhistas e cíveis Impostos Variações nos Ativos e Passivos Contas a receber Estoques Créditos diversos Partes relacionadas Tributos a recuperar Fornecedores Obrigações Trabalhistas Obrigações Tributárias Adiantamento de Clientes Contas a pagar Partes Relacionadas Outros Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa Líquido Atividades de Investimento Acréscimos de investimentos (SCPs e SPEs) Acréscimo (decréscimo) do imobilizado Acréscimo de intangível Dividendos recebidos Caixa Líquido Atividades de Financiamento Reserva de Capital Ingressos dos empréstimos Amortizações dos empréstimos Juros pagos Ações em Tesouraria Transação com Sócios Não Controladores Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 6 de 139

8 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Ações em Tesouraria Adquiridas Ações em Tesouraria Vendidas Transação com Sócios não Controladores Recompra de Ações Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 7 de 139

9 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Ações em Tesouraria Adquiridas Ações em Tesouraria Vendidas Transações com Sócios não Controladores Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 8 de 139

10 DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Receitas Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços Outras Receitas Insumos Adquiridos de Terceiros Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros Outros Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Impostos, Taxas e Contribuições Remuneração de Capitais de Terceiros Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos / Prejuízo do Período PÁGINA: 9 de 139

11 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo Aplicações Financeiras Contas a Receber Clientes Clientes por incorporação de imóveis Clientes por prestação de serviço Estoques Estoque de terrenos a incorporar Estoque de imóveis concluidos Estoque de imóveis em construção Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar Outros Ativos Circulantes Outros Créditos diversos Partes relacionadas Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Contas a Receber Clientes Estoques Estoque de terrenos a incorporar Créditos com Partes Relacionadas Créditos com Controladores Outros Ativos Não Circulantes Créditos diversos Investimentos Participações Societárias Participações em Coligadas Imobilizado Imobilizado em Operação Intangível Intangíveis PÁGINA: 10 de 139

12 DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Passivo Total Passivo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Trabalhistas Fornecedores Fornecedores Nacionais Obrigações Fiscais Obrigações Fiscais Federais Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Controladores Outros Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar Adiantamento de clientes Credores por imóvies compromissados Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Outras Obrigações Outros Credores por imóveis compromissados Adiantamento de clientes Contas a pagar Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Provisões Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis Outras Provisões Provisões para Garantias Patrimônio Líquido Consolidado Capital Social Realizado Reservas de Capital Opções Outorgadas Ações em Tesouraria Oferta pública de ações Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva de Retenção de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados Participação dos Acionistas Não Controladores PÁGINA: 11 de 139

13 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Outras Despesas Operacionais Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores Lucro por Ação - (Reais / Ação) Lucro Básico por Ação ON 0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ ON 0, ,30000 PÁGINA: 12 de 139

14 DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Lucro Líquido Consolidado do Período Resultado Abrangente Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores PÁGINA: 13 de 139

15 DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Depreciação e amortizações Resultado de equivalência patrimonial Provisão para garantia Juros sobre encargos e financiamentos Provisão para riscos tributários, Trabalhistas e cíveis Resultado com permuta física Impostos Ajuste a valor presente sobre contas a receber Variações nos Ativos e Passivos Contas a receber Estoques Créditos diversos Partes relacionadas Tributos a recuperar Fornecedores Obrigações trabalhistas Obrigações Tributárias Credores por imóveis Compromissados Adiantamento de Clientes Contas a Pagar Partes Relacionadas Outros Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa Líquido Atividades de Investimento Acréscimo (decréscimo) do imobilizado Acréscimo de intangível Acréscimo de Investimentos (SCP s e SPE s) Aplicações Financeiras Dividendos Recebidos Caixa Líquido Atividades de Financiamento Ingressos dos empréstimos Amortização dos empréstimos Juros Pagos Integralização de capital por não contraladores Reserva de Capital Ações em Tesouraria Transação com Sócios Não Controladores Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 14 de 139

16 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Ações em Tesouraria Adquiridas Ações em Tesouraria Vendidas Transação com Sócios não Controladores Recompra de Ações Redução de Capital por não Controladores Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 15 de 139

17 DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Ações em Tesouraria Adquiridas Ações em Tesouraria Vendidas Transação com Sócios não Controladores Redução de Capital por não Controladores Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido Participação dos Não Controladores Patrimônio Líquido Consolidado Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 16 de 139

18 DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Receitas Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços Outras Receitas Insumos Adquiridos de Terceiros Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros Outros Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas Financeiras Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Impostos, Taxas e Contribuições Remuneração de Capitais de Terceiros Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos / Prejuízo do Período Part. Não Controladores nos Lucros Retidos PÁGINA: 17 de 139

19 P ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ DIRECIONAL ENGENHARIA SA Versão : 1 Comentário do Desempenho Divulgação de Resultados 1T15 Belo Horizonte, 15 de Maio de A, uma das maiores incorporadoras e construtoras do Brasil, com foco no desenvolvimento de empreendimentos populares de grande porte e atuação em todas as regiões do território Nacional, divulga seus resultados operacionais e financeiros referentes ao 1º trimestre de 2015 (1T15). Exceto quando indicado de outra forma, as informações deste documento estão expressas em moeda corrente nacional (em Reais) e o Valor Geral de Vendas ( VGV ) demonstra a participação da companhia (% Direcional). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM. CÓDIGO DA AÇÃO: DIRR3 Cotação 15/05/2015: R$ 6,00 Número de Ações: Valor de Mercado: R$ 920 milhões / US$ 307 milhões Free Float: 50% Volume médio diário 1T15: 861 mil ações R$ mil negócios TELECONFERÊNCIA (em português com tradução simultânea para o inglês) Data: 18/05/2015 Segunda-feira Português 10:00 am Horário de Brasília Inglês 09:00 am Horário de Nova Iorque (Tradução Simultânea) Telefones para conexão: Brasil: (11) Outros países: (+1) SENHA: Direcional CONTATOS Fernando Ramos CFO DRI Equipe de RI (31) (31) ri@direcional.com.br DIRECIONAL APRESENTA GERAÇÃO DE CAIXA ¹ DE R$ 63 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015, COM RECEITA LÍQUIDA DE 400 MILHÕES. 1T15 - DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Receita Bruta de Prestação de Serviços de 317 milhões, representando 76% da receita bruta total do 1T15, e crescimento de 27% em relação ao 1T14; Receita Líquida de R$ 400 milhões, crescimento de 1% em relação ao 1T14; Lucro Bruto ajustado² de R$ 97 milhões; Margem Bruta ajustada² de 24,4%; Lucro Líquido de R$ 36 milhões, resultando em margem líquida de 9,1%; Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido de 13,0%; Geração de Caixa¹ de R$ 63 milhões; Repasse de R$ 118 milhões; Lançamentos: no 1T15 foi lançado um empreendimento com VGV de R$ 20 milhões, destinado a famílias que se enquadram no segmento MCMV Faixa 2; Vendas: a venda líquida contratada totalizou VGV de R$ 36 milhões; Entrega de 4 empreendimentos/etapas, totalizando VGV de R$ 85 milhões e 846 unidades. 1 - Geração de Caixa (Cash Burn) ajustado por pagamento de dividendos e recompra de ações; 2 - Ajuste excluindo os juros de financiamento à produção. As informações econômicas e financeiras, apresentadas neste relatório anteriores ao ano de 2012 não refletem as alterações na norma de equivalência patrimonial (IFRS 10 e 11). PÁGINA: 18 de 139

20 Comentário do Desempenho ÍNDICE DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO... 3 PRINCIPAIS INDICADORES... 6 LANÇAMENTOS... 7 VENDAS LÍQUIDAS CONTRATADAS... 8 Distratos... 9 VELOCIDADE DE VENDAS (VSO) EMPREENDIMENTOS ENTREGUES REPASSES BANCO DE TERRENOS ESTOQUE DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita Operacional Bruta Deduções de Receita Receita Operacional Líquida Custo das unidades vendidas e serviços prestados Lucro Bruto Despesas Gerais e Administrativas Despesas Comerciais Resultado com equivalência patrimonial Outras receitas e despesas operacionais Ebitda Lucro Líquido Resultado a Apropriar DESTAQUES DO BALANÇO PATRIMONIAL Contas a Receber Caixa, Equivalentes de Caixa e Aplicações Financeiras Endividamento Variação da Dívida Líquida ou Geração de Caixa (cash burn)¹ RECOMPRA DE AÇÕES EVENTO SUBSEQUENTE DIVIDENDOS DESEMPENHO DA AÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA RECOMPOSIÇÃO DO EBITDA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO GLOSSÁRIO PÁGINA: 19 de 139

21 Comentário do Desempenho MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 É com satisfação que apresentamos os resultados operacionais e econômico-financeiros da Direcional Engenharia referentes ao 1º trimestre de 2015 (1T15). Neste primeiro trimestre do ano, observamos continuidade na tendência de degradação de alguns indicadores econômicos relevantes, como as taxas de desemprego e as expectativas de mercado com relação à evolução do PIB. Neste cenário, a inflação medida pelo IPCA avançou e, na visão acumulada de 12 meses, ultrapassou o teto da meta estabelecida pelo Banco Central. Este, por sua vez, optou por novas elevações na taxa de juros (SELIC) que encerrou o 1T15 em 12,75% ao ano. O ambiente macroeconômico desfavorável acabou trazendo algumas notícias negativas para o setor de incorporação residencial, notadamente o aumento nas taxas de juros praticadas por algumas instituições financeiras em operações de financiamento imobiliário e os resgates em cadernetas de poupança, cujos recursos são utilizados como funding para operações de financiamento enquadradas no SFH e SFI. Mesmo neste cenário desafiador para as empresas do nosso setor, conseguimos novamente apresentar evolução na receita, em relação ao 1T14, e forte geração de caixa. Com relação ao segmento MCMV Faixa 1, não foram contratados novos empreendimentos neste 1º trimestre do ano. Tal fato já era esperado, dado que até o momento o Governo Federal não anunciou a 3ª etapa do programa Minha Casa Minha Vida. Nosso time de Engenharia permaneceu focado no controle de custo das obras e no avanço das construções. Ao longo do 1T15, entregamos mais 440 unidades do empreendimento Parque Carioca na cidade do Rio de Janeiro RJ, representando VGV de R$ 40 milhões. A receita bruta de prestação de serviços alcançou R$ 317 milhões, o que representa avanço de 27% em relação ao 1T14. Vale destacar que este segmento manteve a tendência de aumento na participação do reconhecimento de receitas da Direcional já observada em períodos anteriores, atingindo o patamar de 75% do total no 1T15, versus 61% no 1T14. Com relação ao segmento de Incorporação, no 1T15 lançamos mais algumas torres da 2ª etapa do projeto Conquista Residencial Ville, em Luziânia GO, totalizando 256 unidades e R$ 20 milhões em VGV. Como mencionamos no último trimestre, este empreendimento vem exibindo forte velocidade de vendas desde o lançamento da 1ª etapa em Maio de Nosso entendimento é que a deterioração no cenário macroeconômico mencionada acima vem gerando impactos diferentes em clientes de produtos Populares, Média Renda e Médio Alto. O nível de demanda mantem-se forte para empreendimentos Populares, com preço inferior a R$ 190 mil, sobretudo por conta das condições favoráveis de aquisição e financiamento trazidas pelo Programa Minha Casa Minha Vida Faixas 2 e 3. Desta forma, em 2014 voltamos a lançar empreendimentos de incorporação elegíveis à Faixa 2 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) em que (i) podemos adotar o mesmo modelo construtivo industrializado e de baixo custo utilizado no MCMV Faixa 1, (ii) os clientes podem contratar o financiamento na planta (Modelo Associativo), o que reduz significativamente a probabilidade de distratos e o volume de capital próprio empregado nestes empreendimentos e (iii) o funding vem do FGTS, que conforme orçamento aprovado por seu conselho curador³, dispõe de R$ 56,5 bilhões para financiar a habitação. 3 PÁGINA: 20 de 139

22 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 Já nos empreendimentos de Média Renda e Médio Alto, entendemos que a demanda vem se enfraquecendo em Comentário do Desempenho grande parte por conta da queda no nível de confiança do consumidor e do aumento na taxa de juros de financiamento imobiliário por alguns bancos. Em função deste cenário, a Direcional vem há alguns trimestres adotando uma postura conservadora em relação aos lançamentos deste tipo de produto, seguindo em frente apenas com os projetos em que temos mais confiança sobre o nível de demanda. Este cenário mais desafiador em termos de demanda do segmento Média Renda fez com que nossas vendas apresentassem retração em relação a 2014: no 1T15, as vendas brutas do segmento de incorporação atingiram R$ 97 milhões, o que representou retração de 47% em comparação com o 1T14. Quando avaliamos o indicador de Vendas Líquidas, a retração mais acentuada foi motivada pelo volume de distratos. Este movimento está diretamente relacionado (i) ao forte ciclo de entregas no segmento de incorporação observado nos últimos períodos, (ii) a deterioração da capacidade creditícia de alguns clientes ao longo da construção do empreendimento, dificultando a contratação de um financiamento imobiliário junto a uma instituição financeira, (iii) ao aumento nas taxas de juros para o financiamento imobiliário por algumas instituições financeiras e (iv) a postura ativa da Direcional no que diz respeito ao tratamento de clientes com dificuldade em obter financiamento, com o objetivo de acelerar o processo de distrato destas unidades e, assim, antecipar os processos de revenda e repasse. Tal estratégia vem trazendo resultados positivos, evidenciados pelo fato de termos revendido até o momento 59% das unidades distratadas ao longo de 1T15, assim como pela manutenção de um elevado volume de repasses, que totalizou R$ 118 milhões no 1T15. A Receita Bruta de Incorporação atingiu R$ 102 milhões no 1T15, o que representa retração de 36% em relação ao 1T14. Este movimento pode ser explicado pelo fato do volume de entregas ter superado o de lançamentos nos últimos trimestres (R$ 607 milhões de projetos entregues nos últimos 12 meses, versus R$ 476 milhões de novos lançamentos). Outro fator é o volume de unidades distratadas nos últimos trimestres, dado que a devolução da unidade pelo cliente e retorno para o estoque causa a reversão da receita apropriada anteriormente. Avaliando agora o Resultado Financeiro Consolidado, o grande destaque do 1T15 foi a capacidade da Direcional em apresentar crescimento no volume de receitas e forte geração de caixa. A Receita Bruta chegou a R$ 419 milhões no 1T15 (+2% em relação ao 1T14), impulsionada pelo ritmo das obras do segmento MCMV Faixa 1. Já a Geração de Caixa², medida pela variação da dívida líquida ajustada pelo pagamento de dividendos e recompra de ações, atingiu R$ 63 milhões no 1T15. Geração de Caixa (Cash Burn)² (R$ milhões) T15 Evoluç (Base ac T12 LTM A margem bruta ajustada¹ foi de 24,4% no 1T15, patamar superior ao apresentado no trimestre anterior (4T14), não obstante ao aumento da participação dos projetos MCMV Faixa 1 no reconhecimento de receita bruta (75% em no 1T15, ante 70% no 4T14). Este resultado deve-se à melhora da margem no segmento de incorporação motivada, sobretudo, pelos bons resultados apresentados por obras lançadas a partir de No segmento de prestação de serviços, a margem bruta caiu um pouco em relação ao desempenho dos últimos trimestres sobretudo por conta de 4 PÁGINA: 21 de 139

23 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 um ajuste no critério de contabilização da depreciação das formas de alumínio, que ocasionou um impacto não Comentário do Desempenho recorrente na margem bruta. Encerramos o 1T15 com lucro líquido de R$ 36 milhões, o que representa retração de 22% em relação ao 1T14 (R$ 46 milhões). A margem líquida do 1T15 foi de 9,1%, patamar inferior ao apresentado nos trimestres anteriores. Tal redução foi motivada (i) pelo impacto negativo da linha Equivalência Patrimonial, influenciada pelo aumento no volume de distratos observado em uma obra específica em Belo Horizonte, e (ii) do aumento da participação das obras com sócios minoritários. Mantivemos uma estrutura de capital extremamente confortável, encerrando o trimestre com índice de alavancagem de apenas 13% (dívida líquida sobre patrimônio líquido). Terminamos o trimestre com R$ 685 milhões em caixa e aplicações financeiras e R$ 915 milhões de dívida bruta, portanto um endividamento líquido de R$ 230 milhões. Vale destacar que 66% da nossa dívida bruta é composta por contratos de financiamento à produção (61%) e FINAME (5%), pouco impactados pela variação na taxa SELIC observada recentemente. Continuamos otimistas com relação às perspectivas da Companhia para os próximos anos, mesmo no cenário macroeconômico adverso que vem sendo previsto por diversos analistas de mercado. No segmento MCMV Faixa 1, nosso foco será em manter o ritmo e o controle de custo das obras em andamento, em que construímos um backlog de Receita a Apropriar (REF) de R$ 2,5 bilhões, assim como nos preparar para a aprovação da Terceira Fase do Programa Minha Casa Minha Vida, de forma a tentar retomar a contratação de novos projetos a partir do lançamento do programa. Já no segmento de incorporação, nosso foco será em intensificar os esforços de venda e acelerar o lançamento de empreendimentos Populares, sobretudo aqueles enquadrados na Faixa 2 do programa MCMV, em que a demanda continua forte e em que podemos aproveitar nosso modelo industrializado de construção com baixo custo. Dentro deste cenário acima, a tendência é que a Direcional continue apresentando sólida geração de caixa, o que nos motivou a tomar ações importantes para iniciar os ajustes na nossa estrutura de capital. Além de termos executado até o momento cerca de 78% do novo programa de recompra de ações aprovado pelo Conselho de Administração no início de Março, pagamos nesta data (15 de Maio de 2015) dividendos complementares em linha com a política de proposta de dividendos vigente (40% da geração de caixa). Por fim, reafirmamos a confiança em nosso modelo de negócios e o compromisso em manter a Direcional posicionada entre as empresas mais eficientes e rentáveis do mercado, focada na geração de caixa e na criação de valor para nossos clientes e acionistas. Muito obrigado. Administração 1 Ajuste excluindo os juros capitalizados de financiamento à produção 2 - Geração de Caixa (Cash Burn) ajustado por pagamento de dividendos e recompra de ações. 3 - Notícia veiculada em 07/11/2014, disponível no website 5 PÁGINA: 22 de 139

24 Comentário do Desempenho PRINCIPAIS INDICADORES DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 1T15 4T14 1T14 (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Lançamentos VGV Lançado (R$ mil) ,1% -96,4% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% n/a VGV Lançado - % Direcional (R$ mil) ,4% -97,5% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% n/a Unidades Lançadas ,6% -97,5% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,6% n/a % Direcional Médio 70,0% 98,8% 100,0% -28,8 p.p. -30,0 p.p. Preço Médio (R$/unidade) ,6% 44,1% Vendas VGV Líquido Contratado (R$ mil) ,6% -95,2% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,5% -63,7% VGV Líquido Contratado - % Direcional (R$ mil) ,0% -95,9% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% -66,9% Unidades Líquidas Contratadas ,3% -98,2% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,6% -40,3% Preço Médio (R$/unidade) ,7% 167,9% VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV 4,3% 26,6% 55,3% -22,3 p.p. -51,0 p.p. VSO (Vendas Sobre Oferta) - em VGV Sem MCMV Faixa 1 4,3% 13,6% 14,0% -9,3 p.p. -9,7 p.p. Indicadores Financeiros Receita Líquida (R$ mil) ,5% 0,7% Lucro Bruto (R$ mil) ,5% -8,5% Margem Bruta 21,1% 21,8% 23,3% -0,6 p.p. -2,1 p.p. Lucro Bruto Ajustada por Juros Capitalizados (R$ mil) ,1% -6,0% Margem Bruta Ajustada por Juros Capitalizados 24,4% 23,9% 26,1% 0,4 p.p. -1,7 p.p. EBITDA Ajustado (R$ mil) ,9% 8,3% Margem EBITDA Ajustada 18,7% 14,6% 17,4% 4,1 p.p. 1,3 p.p. Lucro Líquido (R$ mil) ,3% -21,8% Margem Líquida 9,1% 11,0% 11,7% -2,0 p.p. -2,6 p.p. Outros Indicadores 1T15 4T14 3T14 2T14 1T14 ROE Anualizado 1 9% 15% 13% 12% 12% ROE LTM 2 12% 13% 13% 14% 15% Caixa, Equivalentes e Aplicações Financeiras Dívida Bruta (R$ mil) Dívida Líquida (R$ mil) Patrimônio (R$ mil) Líquido Total (R$ mil) Dívida Líquida / Patrimônio Líquido Total (%) 13,0% 16,3% 11,4% 18,5% 16,3% Dívida Líquida / EBITDA últimos 12 meses 0,7X 0,9X 0,7X 1,0X 0,8X Receitas a Apropriar (R$ mil) Resultado a Apropriar (R$ mil) Margem a Apropriar 25,9% 26,3% 26,4% 25,9% 25,7% Estoque Total (R$ mil) Estoque - % Direcional (R$ mil) Land Bank Total (R$ mil) Land Bank - % Direcional (R$ mil) Land Bank - Unidades ROE Anualizado: Lucro Líquido Anualizado do trimestre / Patrimônio Líquido médio do período (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs) 2. ROE LTM: Lucro Líquido dos últimos 12 meses / Patrimônio Líquido Médio últimos 12 meses (Excluindo participação de não controladores em SCPs e SPEs 6 PÁGINA: 23 de 139

25 Comentário do Desempenho LANÇAMENTOS DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 No 1T15, a Direcional lançou mais algumas torres da 2ª etapa do empreendimento Conquista Residencial Ville, localizado em Luziânia GO, totalizando 256 unidades e VGV de R$ 20 milhões. Tal empreendimento é destinado à famílias que se enquadram nas faixas 2 e 3 do MCMV e vem apresentando forte demanda desde o lançamento da 1ª etapa no 2T14. A queda no volume de lançamentos, quando comparado ao 1T14, é explicado principalmente pelo fato de não ter havido contratações de projetos no âmbito da Faixa 1 do MCMV. Adicionalmente, não lançamos novos empreendimento voltados ao segmento média renda. O cenário mais desafiador vem fazendo com que a Direcional adote uma postura mais conservadora em relação aos novos lançamentos deste segmento, seguindo em frente somente com os projetos em que possui confiança sobre o nível de demanda. Além disso, a redução de lançamentos permite o maior foco na venda de unidades em estoque e revenda de unidades que venham a ser distratadas. O gráfico abaixo demonstra a evolução dos lançamentos consolidados e aberto por segmento: Lançamentos (VGV - R$ milhões) Incorporação MCMV Faixa % 20 1T14 1T15 A tabela abaixo apresenta informações dos lançamentos do 1T15 comparados ao 4T14 e 1T14: Lançamentos 1T15 4T14 1T14 (a) (b) (c) (a/b) (a/c) VGV Lançado (R$ mil) ,1% -96,4% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% n/a VGV Lançado % Direcional (R$ mil) ,4% -97,5% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% n/a Unidades Lançadas ,6% -97,5% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,6% n/a % Direcional Médio 70,0% 98,8% 100,0% -28,8 p.p. -30,0 p.p. Empreendimentos Lançados ,0% -50,0% Unidades por Empreendimento (média) ,0% -95,0% Área Útil Lançada (m²) ,2% -97,3% Área Média (m²/unidade) ,9% 7,5% Preço Médio (R$/m²) ,3% 34,0% Preço Médio (R$/unidade) ,6% 44,1% 7 PÁGINA: 24 de 139

26 Comentário do Desempenho VENDAS LÍQUIDAS CONTRATADAS DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 As vendas líquidas contratadas do 1T15 totalizaram R$ 36 milhões, 96% inferior ao 1T14. Foram vendidas 188 unidades, ao preço médio de R$ 227 mil por unidade. Como mencionado acima, durante o 1T15 não houve contratação de novos projetos no segmento MCMV Faixa 1. O cenário econômico mais desafiador impactou o segmento de Incorporação nos primeiros meses do ano, sobretudo nos meses de janeiro e fevereiro que apresentaram desempenho de vendas muito abaixo da média histórica. Analisando separadamente este segmento, no 1T15, as vendas líquidas apresentaram redução da ordem de 73% em relação aos R$ 110 milhões comercializados no 1T14. O baixo volume de lançamentos também impactou negativamente no volume vendido do trimestre. Vendas Líquidas Contratadas (VGV - R$ milhões) Incorporação MCMV Faixa % T T15 O gráfico abaixo apresenta as vendas líquidas no segmento de incorporação por safra de lançamentos. É importante notar que 87% das vendas realizadas em 1T15 referem-se a vendas de estoque, sendo 33% de empreendimentos lançados anteriormente ao encerramento do ano de 2013, o que evidencia o contínuo esforço na venda de unidades antigas em estoque. As vendas de lançamento do 1T15 foram impactadas pelo fato do empreendimento lançado estar enquadrado no modelo de financiamento associativo, em que o repasse é realizado no momento da venda, tornando o processo de contabilização das vendas mais demorado. Vendas do 1T15 por Data de Lançamento (% VGV sem MCMV Faixa 1) 1T15 13% 25% <2013 8% % 8 PÁGINA: 25 de 139

27 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 A tabela abaixo consolida informações das vendas do 1T15: Comentário do Desempenho Vendas Líquidas Contratadas 1T15 4T14 1T14 (a) (b) (c) (a/b) (a/c) VGV Bruto Contratado - % Direcional (R$ mil) ,8% -89,8% Distratos ,9% -18,5% VGV Líquido Contratado - % Direcional (R$ mil) ,0% -95,9% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,3% -66,9% Unidades Líquidas Contratadas ,3% -98,2% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,6% -40,3% Preço Médio (R$/unidade) ,2% 131,2% VSO (Vendas Sobre Oferta) em VGV 4,3% 26,6% 55,3% -22,3 p.p. -51,0 p.p. VSO (Vendas Sobre Oferta) em VGV Incorporação 4,3% 13,6% 14,0% -9,3 p.p. -9,7 p.p. Distratos Os distratos a valor original de contrato ficaram em R$ 61 milhões no 1T15, apresentando redução de 32% e 19% em relação ao 4T14 e 1T14 respectivamente. O VGV distratado foi equivalente à 63% do VGV Bruto Vendido no período. Distrato¹ (% Direcional R$ mil) 1T15 4T14 1T14 (a) (b) (c) (a/b) (a/c) Distratos ,9% -18,5% VGV Bruto Contratado ,8% -89,8% MCMV Faixa ,0% -100,0% Incorporação ,9% -47,3% % Distrato / VGV Bruto Vendido 62,6% 21,4% 7,8% 41,3 p.p. 54,8 p.p. % Distrato / Incorporação 62,6% 39,6% 40,5% 23,0 p.p. 22,1 p.p. O gráfico abaixo apresenta a evolução das unidades distratadas nos últimos trimestres, assim como a eficiência na revenda de tais unidades. Vale ressaltar que 59% das unidades distratadas no 1T15 foram revendidas no próprio trimestre. Distratos e Revenda de Unidades Distratadas (Unidades) 87% 47% 96% 73% 95% 71% 87% 52% 82% 61% 85% 75% 77% 64% 76% 70% 59% T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Distrato Revenda (até 1T15) % Revenda (até 1T15) Revenda no Período 1- No VGV distratado, desconsideram-se as transferências de crédito de clientes da unidade originalmente adquirida para outra unidade de nosso estoque. 9 PÁGINA: 26 de 139

28 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 Os gráficos abaixo apresentam a abertura dos distratos por data e região de lançamento. É possível notar a concentração em projetos lançados anteriormente à 2012 (71% do total), bem como na região Norte (61% do total): Comentário do Desempenho Distratos do 1T15 por Data de Lançamento (% Unidades) < % Distratos do 1T15 por Região (% Unidades) Norte 61% 7% % % 2012 Centro-Oeste 18% 22% Sudeste VELOCIDADE DE VENDAS (VSO) Como resultado do desempenho de vendas comentado acima, no 1T15, a Direcional obteve uma velocidade de vendas, medida pelo indicador VSO, de 4% em VGV e 6% em unidades. Os gráficos abaixo apresentam a evolução do indicador VSO dos últimos trimestres: Velocidade de Vendas (VSO) Velocidade de Vendas (VSO) (% em VGV Total) 55% Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 (% de Unidades) 83% Sem MCMV Faixa 1 Com MCMV Faixa 1 31% 27% 64% 51% 14% 13% 7% 14% 4% 13% 16% 11% 12% 6% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 VSO = Vendas Líquidas do Período / (Estoque Inicial + Lançamentos do Período). 10 PÁGINA: 27 de 139

29 Comentário do Desempenho EMPREENDIMENTOS ENTREGUES DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 A Direcional entregou quatro empreendimentos/etapas no 1T15, totalizando 846 unidades e VGV de R$ 85 milhões. A tabela abaixo fornece informações consolidadas dos empreendimentos entregues no 1T15: Empreendimentos Entregues Mês Entrega Localização VGV de Lançamento Total (R$ mil) % Direcional (R$ mil) # Unidades Segmento 1 Resdiencial Verano - 2ª Etapa Fevereiro Belém - PA Médio 2 Del Mar Fevereiro Macaé - RJ Médio 3 Riacho Fundo - 1ª Etapa Fevereiro Riacho Fundo - DF Popular 4 Parque Carioca A Março Rio de Janeiro - RJ MCMV Faixa 1 Total 1T O gráfico ao lado apresenta o VGV entregue por trimestre com base no volume acumulado dos últimos doze meses. Vale ressaltar a redução no volume de entregas, sobretudo do segmento de incorporação, movimento que deve continuar durante o ano de 2015 em função da redução gradativa dos lançamentos de incorporação a partir de As aberturas das entregas por segmentação geográfica e econômica na visão do acumulado dos últimos 12 meses estão demonstradas nos gráficos abaixo. Vale notar que 56% do volume de entregas ocorridas no período foi na região norte. Outro destaque é o volume de entregas do segmento média renda que atingiram 36% do total. Evolução das Entregas (Acumulado dos 12 últimos meses: VGV - R$ milhões) Incorporação T13 LTM MCMV Faixa T13 LTM 839 4T13 LTM T14 LTM T14 LTM T14 LTM T14 LTM T15 LTM Entregas 1T15 LTM (Segmentação Geográfica % VGV) 24% Sudeste Entregas 1T15 LTM (Segmentação Econômica % VGV) 13% Popular Norte 56% 16% Centro-Oeste MCMV Faixa 1 51% 36% Médio 4% Nordeste 11 PÁGINA: 28 de 139

30 Comentário do Desempenho REPASSES DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 No 1T15, o volume de repasse totalizou R$ 118 milhões, redução de 26% em relação ao trimestre anterior e 20% em relação ao 1T14. A redução no volume de repasse no segmento SFH decorreu, principalmente do menor volume de entregas durante o trimestre. Já no segmento Associativo a redução está relacionada à conclusão de diversas obras enquadradas nesta modalidade, em que o repasse das unidades e recebimento do caixa ocorrem durante a construção do empreendimento. Entretanto, cabe ressaltar que no 2T14 a Direcional voltou a lançar empreendimentos enquadrados no modelo Associativo, o que deverá fazer com que o volume de repasses desta modalidade volte a apresentar crescimento nos próximos períodos, acompanhando a evolução de obra destes empreendimentos. Repasse (R$ milhões Critério do Recebimento do Caixa) Associativo SFH -26% T T T15-20% BANCO DE TERRENOS O banco de terrenos da Direcional encerrou o 1T15 com o potencial em VGV de R$ 9,3 bilhões. O custo médio de aquisição destes terrenos foi equivalente a 11% do VGV potencial e o pagamento via permuta física e/ou financeira destes terrenos atingiu, em média, 82% do custo. Cabe destacar que no banco de terrenos da Direcional não consta nenhum terreno destinado ao MCMV Faixa 1. Segmentação Econômica (% VGV) Distribuição Geográfica (% VGV) Comercial Médio-Alto 10% 9% 32% Popular AM 8% PA 6% 48% Médio 64% são projetos de grande porte (acima de mil unidades) 60% das unidades são elegíveis ao Programa MCMV RO 1% DF GO 22% 1% SP 5% MG 41% ES 2% RJ 16% 82% foram adquiridos por permuta física ou financeira Custo médio em relação ao VGV de 11% 12 PÁGINA: 29 de 139